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A crise pós-eliminação no Campeonato Carioca e na Copa do Brasil começa a ser superada no Flamengo. Apesar de não ter atuado bem, o time rubro-negro carioca conseguiu importante triunfo sobre o Vitória por 1 a 0, nesta quinta-feira, no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ), em confronto válido pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro.

Além de ser o segundo triunfo consecutivo, o resultado colocou o Flamengo na quarta posição, com 10 pontos, atrás de Corinthians e Grêmio apenas no saldo de gols. Neste domingo, pela sexta rodada, o time vai mandar o jogo contra o Palmeiras no estádio Mané Garrincha, em Brasília. Na 13.ª posição, com cinco pontos, o Vitória recebe o Internacional, no estádio Barradão, em Salvador.

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Foi um primeiro tempo de poucas chances, com os dois times abusando dos passes errados. A forte marcação baiana criou problemas para o Flamengo, que ameaçou pela primeira vez aos 11 minutos. Rodinei foi à linha de fundo e cruzou na medida para o centroavante Felipe Vizeu cabecear para fora.

Em todo o primeiro tempo, o Vitória fez apenas uma finalização perigosa. Foi aos 25 minutos, quando Vander chutou forte e Kieza chegou atrasado. Mesmo com dificuldades, os cariocas voltaram a criar. Aos 26, Alan Patrick quase fez da entrada da área. Aos 31, Fernando Miguel saiu errado e o meia perdeu nova chance, desta vez interceptada por Diego Renan. No rebote, Marcelo Cirino mandou para fora.

No segundo tempo, o Vitória teve duas chances com Diego Renan, mas parou no goleiro Alex Muralha. O time jogava mal e não finalizava. Sem recursos, decidiu arriscar o jogo aéreo e teve sucesso. Aos 18 minutos, a zaga baiana se atrapalhou e entregou para Willian Arão. O volante cabeceou para Felipe Vizeu, que completou para o gol e fez 1 a 0.

Sem muito a perder, o técnico Vagner Mancini mudou a equipe baiana e inverteu o confronto. Passou a ser o Vitória o time com maior posse de bola e com as melhores chances. Aos 29 minutos, Leandro Domingues teve a chance de empatar, mas cabeceou fraco. Aos 39, o meia fez a mesma jogada, inclusive com o desfecho. Tomado o susto, o Flamengo se recuperou e segurou o importante triunfo por 1 a 0.

FICHA TÉCNICA

FLAMENGO 1 x 0 VITÓRIA

FLAMENGO - Alex Muralha; Rodinei, Léo Duarte, César Martins e Jorge; Márcio Araújo, Willian Arão, Mancuello (Éverton) e Alan Patrick (Cuéllar); Marcelo Cirino (Gabriel) e Felipe Vizeu. Técnico: Zé Ricardo (interino).

VITÓRIA - Fernando Miguel; Maicon Silva, Victor Ramos, Ramon e Diego Renan; Amaral (Leandro Domingues), Willian Farias, Flávio e Vander (David); Dagoberto (Alípio) e Kieza. Técnico: Vagner Mancini.

GOL - Felipe Vizeu, aos 18 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS - Rodinei e Léo Duarte (Flamengo); Kieza e Diego Renan (Vitória).

ÁRBITRO - Igor Júnio Benevenuto (MG).

RENDA - R$ 80.375,00.

PÚBLICO - 4.661 pagantes (6.164 no total).

LOCAL - Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ).

Com a estreia do técnico Zé Ricardo no time profissional, depois de conquistar a Copa São Paulo de Júnior de 2016, o Flamengo venceu a Ponte Preta por 2 a 1, de virada, neste domingo cedo, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. Mudado e mais tranquilo, o time carioca mereceu a vitória que o deixou com sete pontos, ainda fora das primeiras posições.

O time paulista continua com quatro pontos, perto da zona de descenso, após sua segunda derrota consecutiva - tinha caído diante do Corinthians, por 3 a 0, no Itaquerão, quinta-feira. E perdeu a chance de manter um tabu sobre o Flamengo, que não vencia em Campinas desde 1999 pelo Brasileirão.

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Os dois times começaram bem modificados. A Ponte com o experiente Fábio Ferreira na defesa no lugar de Douglas Grolli, que sentiu uma lesão muscular. No ataque, a esperada entrada de Roger, artilheiro do Campeonato Paulista, ao lado do criticado Wellington Paulista. Quem foi para o banco de reservas foi Clayson. Eduardo Baptista optou por dois centroavantes.

De outro lado, o Flamengo estreava o técnico Zé Ricardo, a opção caseira para substituir Muricy Ramalho, que pediu demissão após problemas de saúde. No time, mudanças em todos os setores. Começando pelo goleiro Alex Muralha no lugar de Paulo Victor. Na defesa, a entrada de César Martins, e no ataque, a presença de Fernandinho. O volante Willian Arão entrou com a tarja de capitão.

O JOGO - A Ponte Preta começou melhor, assustando aos dois minutos com um chute forte de Wellington Paulista que passou perto do travessão. Depois, com Roger acertando o travessão, aos 10. O gol parecia maduro e saiu aos 11 minutos. Após falta da intermediária levantada por Ravanelli, na pequena área, Wellington Paulista desviou de cabeça para as redes. O auxiliar Jorge Eduardo Bernardi marcou impedimento de Fábio Ferreira, que não participou do lance. Houve a dúvida, mas o próprio auxiliar reconheceu o erro e voltou atrás.

O Flamengo empatou aos 20 minutos em outro lance confuso da arbitragem. Alan Patrick, do lado esquerdo, cobrou falta em direção ao gol. Na tentativa de aliviar, Felipe Azevedo desviou de cabeça de leve, a bola tocou na trave esquerda de João Carlos e entrou. O auxiliar Helton Nunes levantou a bandeira indicando impedimento de Willian Arão. Outra vez, coube ao árbitro Anderson Daronco corrigir o erro de seu auxiliar. A partir daí, o jogo ficou mais equilibrado.

Aos 33 minutos, na frente da área, Alan Patrick soltou a bomba e João Carlos espalmou. Se o time da casa começou melhor, o visitante foi melhor na parte final deste primeiro tempo. Tanto que João Carlos salvou o time aos 41 minutos num chute à queima-roupa de Alan Patrick. Ma na cobrança de escanteio, o goleiro falhou ao rebater para frente. O lateral-esquerdo Jorge, na linha da grande, área soltou um chute forte. A bola bateu no travessão e entrou.

No segundo tempo, o time campineiro voltou com duas alterações. O experiente Cristian no lugar do meia Ravanelli e o atacante William Pottker na vaga de Wellington Paulista. Além disso, Baptista fez uma mudança tática, com Felipe Azevedo caindo pelo lado esquerdo e Pottker pela direita, com Roger centralizado. Desta forma, passou a atuar com três atacantes.

Apesar das trocas, a Ponte dava espaços para a saída de bola flamenguista. Mesmo assim, perdeu chance de empatar aos 13 minutos, com um chute torto de Felipe Azevedo. O cenário mudou três minutos depois, quando Fernandinho cometeu falta por trás em Azevedo e, como já tinha recebido o cartão amarelo, acabou expulso.

Com um a menos, o Flamengo recuou e passou a esperar o contra-ataque. A Ponte ainda tentou ganhar mais força com a entrada do meia Thiago Galhardo no lugar do volante Matheus Jesus. Em seguida, Zé Ricardo aproveitou o cansaço de Marcelo Cirino para reforçar o meio-campo com a entrada de Ederson. A partir daí, o Flamengo dominou as ações, diante de um adversário nervoso e precipitado. Aos 48 minutos, numa bela virada, Felipe Azevedo exigiu grande defesa de Muralha, que espalmou para escanteio. Os jogadores da Ponte deixaram o campo vaiados pela torcida.

Pela quinta rodada, os dois times vão voltar a campo na quinta-feira. A Ponte Preta vai enfrentar o América-MG, no Independência, às 19h30. O Flamengo vai receber o Vitória, às 21 horas, no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ).

FICHA TÉCNICA

PONTE PRETA 1 X 2 FLAMENGO

PONTE PRETA - João Carlos; Jeferson, Fábio Ferreira, Kadu e Reinaldo; João Vitor, Matheus Jesus (Thiago Galhardo), Ravanelli (Cristian) e Felipe Azevedo; Wellington Paulista (William Pottker) e Roger. Técnico: Eduardo Baptista.

FLAMENGO - Alex Muralha; Rodinei, Léo Duarte, César Martins e Jorge; Márcio Araújo, Willian Arão e Alan Patrick (Cuéllar); Marcelo Cirino (Ederson) e Felipe Vizeu (Gabriel) e Fernandinho. Técnico: Zé Ricardo.

GOLS - Wellington Paulista, aos 11 e Felipe Azevedo, contra, aos 20 e Jorge aos 42 minutos do primeiro tempo.

ÁRBITRO - Anderson Daronco (RS).

CARTOES AMARELOS - João Vitor e William Pottker (Ponte Preta); César Martins e Fernandinho (Flamengo).

CARTÃO VERMELHO - Fernandinho (Flamengo).

RENDA - R$ 196.580,00.

PÚBLICO - 7.106 pagantes.

LOCAL - Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP).

Nove dias depois de ser internado num hospital do Rio com quadro de arritmia cardíaca, Muricy Ramalho foi oficialmente desligado do comando do Flamengo nesta quinta-feira (26). O treinador, que já era bastante pressionado pelos resultados ruins do clube na temporada, pediu para ter seu contrato rescindido para se tratar dos problemas cardíacos.

Em entrevista coletiva no começo da tarde, a diretoria do Flamengo agradeceu a Muricy Ramalho pela dedicação durante o tempo que comandou o clube e informou que Zé Ricardo, técnico campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior em janeiro, assume como interino.

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"Deixamos o Muricy muito à vontade. Seguimos torcendo pela concreta recuperação dele. Temos certeza da recuperação, mas ele preferiu assim, num ato de grandeza que caracteriza esse profissional com quem trabalhamos por cinco meses. Ele nos deixou à vontade para procurar outro treinador e o Flamengo segue agora outro caminho. Vamos seguir ligados na recuperação do Muricy e os laços dele com o Fla seguem", explicou o presidente do Fla, Eduardo Bandeira de Mello.

Com Muricy no banco de reservas, o Flamengo caiu na semifinal da Copa Sul-Minas-Rio diante do Atlético-PR e também na semi do Campeonato Carioca, frente ao Vasco. Já com Muricy internado, o Fla foi eliminado pelo Fortaleza na Copa do Brasil (depois de derrota no Ceará com ele como comandante). No Campeonato Brasileiro, são quatro pontos em três rodadas.

O treinador já havia se afastado do futebol no início de abril de 2015, em situação semelhante, também por problema de saúde. À época, ele teve uma diverticulite (inflamação no intestino grosso) e deixou o São Paulo para se tratar, à pedido da família. Assim como acontece agora no Flamengo, seu cargo também estava na corda bamba no Morumbi quando a doença surgiu, permitindo a Muricy sair pela porta da frente.

"Deve ser muito sofrido para ele, que é um sujeito com muita energia. É muito sofrido, tem muita gente que depende dele. Acertamos (o contrato) no fio do bigode. Ele nos liberou pela incerteza dele", completou o vice-presidente Flávio Godinho.

Diante da Ponte Preta, no domingo, pelo Brasileirão, o técnico do Flamengo será Zé Ricardo. "Ele é um técnico prata da casa, e o Flamengo nessas horas difíceis sempre se socorreu com talentos de casa. O Jayme (de Oliveira) estava dirigindo o time como membro da comissão de Muricy. A partir do momento em que ele nos deixou, nada mais natural do que dar uma força ao Zé Ricardo", argumento o vice-presidente.

O primeiro nome da lista do Flamengo para substituir Muricy é o de Abel Braga, que está preso ao Al Jazira, dos Emirados Árabes Unidos. Ele não treina o clube desde dezembro, mas fez um acordo que não assumirá outra equipe enquanto durar o parcelamento da sua multa rescisória, até julho. O Flamengo, se quiser contar com o treinador, vai ter que negociar com os árabes.

"Abel Braga evidentemente é muito prestigiado, um homem de renome, mas podemos também partir para outra alternativa. A diretoria vai trabalhar em paralelo para que a busca por um treinador não atrapalhe na performance do time", garantiu Bandeira de Mello, que abriu mão de ser o chefe de delegação da seleção brasileira na Copa América Centenário para cuidar da crise no Fla.

Uma vitória para dar uma trégua na crise é o que o Flamengo espera nesta quarta-feira, contra a Chapecoense, às 21 horas, no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ). Ainda sem o técnico Muricy Ramalho, afastado após ter sofrido com uma arritmia cardíaca na semana passada, o rubro-negro passa por problemas que se agravaram após a eliminação precoce na Copa do Brasil. Apesar de ser ainda a terceira rodada do Campeonato Brasileiro, o clube já projeta mudanças para a temporada.

Com os três pontos da vitória sobre o Sport, o Flamengo é o 12º colocado, enquanto a Chapecoense, com um ponto a mais, está na vice-liderança. Apesar da diferença na tabela ser mínima, o rubro-negro já passa pelas primeiras reformulações. Sem Muricy, ainda sob cuidado médico, o treinador vai ser mais uma vez Jayme de Almeida.

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Na equipe, Mancuello segue fora. Embora tenha começado bem e agradado ao torcedor, o jogador perdeu a posição no time titular na derrota para o Grêmio. Willian Arão também deixou a equipe, mas, com a lesão de Cuéllar, que torceu o tornozelo, está de volta para formar dupla com Márcio Araújo.

No ataque, Guerrero já se apresentou à seleção peruana e desfalca a equipe até a participação da equipe na Copa América Centenário. O substituto pode ser Ederson, improvisado como atacante, assim como no jogo com o Fortaleza, quando o time caiu na Copa do Brasil, ou o prata da casa Felipe Vizeu.

A primeira vítima na crise rubro-negra foi o ex-capitão Wallace, que se transferiu para o Grêmio. A saída do zagueiro pegou os jogadores de surpresa, que buscam um recomeço contra a Chapecoense.

"O vestiário está ruim porque ninguém gosta de perder. Estamos incomodados. Mas agora é de juntar e voltar a alegria, levantar o astral para melhorar a performance dentro de campo", apontou o meia Alan Patrick.

O Corinthians confirmou nesta segunda-feira (23) a contratação do volante Camacho, que já treina com o elenco desde a última quinta-feira (19). Só nesta tarde, entretanto, é que o jogador de 26 anos, um dos destaques do Audax no Paulistão, assinou um contrato válido até 31 de julho de 2019.

O volante começou a carreira no Flamengo e, antes de se destacar na equipe de Osasco, jogou por outros times tradicionais, como Bahia, Goiás, Paraná e Botafogo. No vice-campeonato paulista, chamou a atenção de vários clubes da Série A. O Corinthians vê nele como opção para o lugar de Elias, que pode ser negociado com o futebol chinês na próxima janela de transferências.

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A ideia da diretoria era, junto com Camacho, contratar o atacante Bruno Paulo. Mas o jogador, outro destaque do Audax, sofreu uma lesão no pé direito. Ele não passou nos exames médicos no Corinthians e iniciará um tratamento. A contratação dele, entretanto, não está descartada.

Além de Camacho e Bruno Paulo, outros destaques do Audax no Paulistão já chegaram a grandes equipes do Brasileirão. O atacante Ytalo foi apresentado na manhã desta segunda-feira pelo São Paulo, enquanto que o goleiro Sidão acertou com o Botafogo. O polivalente Tchê Tchê já estreou pelo Palmeiras.

O Flamengo venceu o Paschoalotto/Bauru por 83 a 77, neste sábado (21), no Ginásio Neusa Galetti, em Marília, e largou em vantagem na série melhor de cinco jogos que irá definir o campeão do NBB, a liga nacional de basquete masculino.

A partida se manteve equilibrada durante os três primeiros quartos, mas sempre com o Bauru na frente ao final de cada período. No entanto, o Flamengo abriu o último tempo com 11 pontos seguidos e segurou o ímpeto rival nos minutos finais para garantir a vitória diante de mais de 5.000 torcedores no ginásio do interior paulista.

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Na partida, o desempenho coletivo do time carioca se sobressaiu às boas atuações individuais bauruenses. Entre os principais pontuadores do Flamengo, Olivinha fez 16 pontos, seguido por Ronald Ramon, com 15 pontos, e dos reservas JP Batista e Marcelinho, com 13 e 11, respectivamente. No Bauru, o destaque ficou por conta do cestinha Jefferson, com 25 pontos, e Hettsheimeir, autor de 24.

A série decisiva do NBB prossegue na próxima quinta-feira, na Arena Carioca 2, no Rio, que será palco do Jogo 2. A partida seguinte, que já pode determinar o campeão, acontece dois dias depois.

O JOGO - No primeiro quarto, Bauru e Flamengo contaram com boas atuações dos estrangeiros Robert Day e Ronald Ramon, com oito e sete pontos, respectivamente. Ao final, os paulistas venciam por 19 a 14. O segundo período foi mais elétrico, com o time carioca assumindo a frente no início. Porém, a equipe paulista conseguiu buscar a vantagem, apertada, de 39 a 38.

Após o intervalo, as duas equipes voltaram com o mesmo ritmo acelerado para o terceiro quarto e com ótimo aproveitamento, fechando a parcial com o Bauru ainda na frente, por 62 a 60.

Depois de ficar atrás ao final de cada quarto, o Flamengo abriu o último período com 11 pontos consecutivos, abrindo nove pontos na frente do rival (71 a 62), e se manteve no ataque para fechar o Jogo 1 da série com a vitória fora de casa.

O Flamengo está eliminado pela terceira vez na temporada. Com quedas na Copa Sul-Minas-Rio e no Campeonato Carioca, ambas na semifinal, desta vez o time caiu na precoce segunda fase da Copa do Brasil com a derrota para o Fortaleza por 2 a 1, nesta quarta-feira (19), no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ). Como o clube cearense havia vencido o primeiro jogo por 2 a 1, o agregado ficou 4 a 2.

Na terceira fase e na expectativa ainda de estrear pela Série C, na próxima segunda-feira (23), o Fortaleza enfrenta o América-MG, que eliminou o Bahia, na Arena Fonte Nova, em Salvador. Neste domingo, o Flamengo pega o Grêmio, em Porto Alegre, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. Para o segundo semestre, resta ao clube carioca a participação na Copa Sul-Americana.

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Sem o técnico Muricy Ramalho, que passou mal durante o último treinamento e foi diagnosticado com um quadro de fibrilação atrial, uma espécie de arritmia cardíaca, o time foi comandado pelo auxiliar Jayme de Almeida, treinador do título da Copa do Brasil de 2013.

Para piorar, o Flamengo ainda não contou com o atacante peruano Guerrero, que sentiu dores musculares e foi vetado. O substituto foi o meia Ederson, improvisado no ataque e de atuação nula quando esteve em campo. Se a situação já estava difícil, complicou-se ainda mais aos três minutos com o gol de Pio, após boa jogada de Everton: 1 a 0.

Sem uma referência no ataque, o time rubro-negro era limitado a cruzamento na área. Em uma das investidas, quase marcou com Jorge, em rebote dado pela defesa. O lateral-esquerdo chutou forte de fora da área e viu o goleiro Ricardo Berna fazer grande defesa.

No segundo tempo, Jayme de Almeida apostou na mesma equipe. Novo fracasso. Quando decidiu substituir, novo gol. Felipe roubou a bola, puxou contra-ataque e passou para Pio marcar o segundo gol, aos 19 minutos. Poderia ter diminuído na sequência com Ederson. O meia recebeu passe na área, mas isolou.

A partir disso, a torcida começou a vaiar a equipe, que não conseguiu mais se encontrar em campo. Abusou do jogo aéreo, sem sucesso. Alan Patrick, aos 43 minutos, diminuiu o vexame em belo gol de falta, mas longe de impedir a precoce eliminação na Copa do Brasil.

FICHA TÉCNICA

FLAMENGO 1 x 2 FORTALEZA

FLAMENGO - Paulo Victor; Rodinei, Léo Duarte, Juan e Jorge; Cuéllar, Willian Arão, Mancuello (Alan Patrick) e Everton (Marcelo Cirino); Emerson (Fernandinho) e Ederson. Técnico: Jayme de Almeida.

FORTALEZA - Ricardo Berna; Felipe (Elivelton), Edimar, Lima e William Simões; Dudu Cearense, Juliano, Pio e Jean Mota; Everton (Juninho) e Anselmo (Corrêa). Técnico: Marquinhos Santos.

GOLS - Pio, aos 3 minutos do primeiro tempo; Pio, aos 19, e Alan Patrick, aos 43 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Everton e Ederson (Flamengo); Lima e Anselmo (Fortaleza).

ÁRBITRO - Diego Almeida Real (RS).

RENDA - R$ 77.550,00.

PÚBLICO - 4.390 pagantes (5.193 no total).

LOCAL - Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ).

Liderado por Olivinha, o Flamengo contou com uma grande virada na noite desta terça-feira para superar o Mogi das Cruzes, encerrar a série melhor-de-cinco e assegurar seu lugar na final do Novo Basquete Brasil (NBB). O time carioca venceu por 79 a 75, fechando a série em 3 a 2, no Rio de Janeiro.

Os atuais tricampeões vão disputar a quarta final consecutiva após um duro confronto com o time paulista. O Mogi liderou a série por duas vezes, ao vencer o primeiro e o terceiro jogos. Depois de buscar o empate, para fazer 1 a 1 e 2 a 2, a equipe carioca decretou a virada por duas vezes nesta terça, na série total e também na partida decisiva.

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O quinto jogo desta semifinal começou com equilíbrio. O primeiro quarto terminou com 23 a 23 no placar. Mas o Mogi cresceu no segundo quarto e abriu oito pontos de vantagem. O marcador começou a ser revertido no terceiro quarto, quando os cariocas levaram a melhor por oito pontos e assumiram a dianteira do placar.

Foi quando Olivinha começou a brilhar em quadra. Cestinha da partida, ele marcou 14 dos seus 22 pontos no terceiro quarto. Passado o susto, o Mogi tentou seguir no jogo com Larry Taylor. Até que o Flamengo aumentou ainda mais a intensidade da partida no quarto final.

Olivinha contribuiu ainda com oito rebotes e teve a ajuda de Marquinhos, com 14 pontos, e Meyinsse, com 12. Assim, ampliou a vantagem nos segundos finais e garantiu a suada classificação. Pelo Mogi das Cruzes, Shamell foi o maior destaque, com 21 pontos, e Lucas Mariano contribuiu com 14.

O rival do Flamengo na grande final será o Bauru, que bateu o Brasília por 3 a 0 na semana passada e garantiu a vaga na decisão com certa facilidade. A final do NBB começará a ser disputada no sábado, às 14h10, em São Paulo. O segundo duelo da série está marcado para o dia 26, no Rio. E o terceiro acontecerá novamente na capital fluminense, no dia 28.

O técnico Muricy Ramalho não poderá comandar o Flamengo contra o Fortaleza, nesta quarta-feira, no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ), pelo jogo de volta da segunda fase da Copa do Brasil. O treinador passou mal durante o último treinamento da equipe e foi diagnosticado com um quadro de fibrilação atrial, uma espécie de arritmia cardíaca. Apesar do susto, os médicos do clube esperam que o treinador possa ganhar alta nos próximos dias.

Muricy já havia passado pelo mesmo problema em 2014, quando treinava o São Paulo e ficou internado por quatro dias e ausente do clube por 11. Sem Muricy no banco de reservas nesta noite de quarta, o time será comandado pela dupla de auxiliares formada por Tata e Jayme de Almeida.

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Sem o treinador, o rubro-negro terá um complicado desafio para avançar na competição nacional. Na capital cearense, na semana passada, a equipe perdeu por 2 a 1 e precisa reverter o quadro. Vitória por 1 a 0 garante a classificação, enquanto novo 2 a 1 leva o jogo para os pênaltis, já que o gol marcado fora de casa é critério de desempate.

No último fim de semana, na estreia neste Brasileirão, os cariocas jogaram mal, mas venceram o Sport por 1 a 0, em partida que Guerrero foi substituído e saiu nervoso de campo. O peruano segue prestigiado entre os titulares, mas, cada vez mais, passa a ser contestado pelas atuações ruins na temporada.

A formação com Everton no meio de campo e Emerson Sheik no ataque deve ser repetida. A dupla retornou de lesão no fim de semana e não apresentou nenhum problema físico durante o período ausente dos gramados. Com o imbróglio do zagueiro Wallace, que ainda não definiu a sua saída, o jovem Léo Duarte segue como titular.

Como a Série C só tem início no fim de semana - embora a estreia seja apenas na segunda-feira, contra o River-PI -, o Fortaleza teve semana livre para treinar. Natan, Railan e Ronaldo, recém-contratados, viajaram com o time e ficam no banco de reservas. Dudu Cearense foi poupado da última atividade, mas não deve ser problema.

Quatro vezes campeão como treinador, Muricy Ramalho sabe como poucos a fórmula para vencer o Campeonato Brasileiro. Seu estilo de jogo nunca foi conhecido pela plasticidade e inclusive deu origem à expressão 'Muricybol'. No Flamengo, o treinador tentou implantar um novo sistema de jogo, mas não deu muito certo. Apesar da vitória por 1 a 0 sobre o Sport na abertura do Brasileirão, Muricy já avisou que as coisas vão mudar.

"Nós fomos ousados em muitos jogos e perdemos todos. Todo mundo acha bonito como o Flamengo joga, e jogam nos nossos erros. Agora não. Agora vamos jogar para ganhar", avisou o treinador, em entrevista coletiva.

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Diante do Sport, o Flamengo não deu exatamente um show, mas conseguiu a vitória por 1 a 0. E poderia ter sido mais. "Fizemos bom primeiro tempo, quando estava 11 contra 11. Depois, com um a menos, eles ficaram atrás da bola, mas tivemos oportunidade para fazer mais. Teve também a ansiedade de ganhar o jogo, mas Brasileiro é assim, tem que iniciar bem. Nós tivemos o controle do jogo no segundo tempo e poderíamos ter vitória mais fácil."

Mesmo com a derrota para o Flamengo e críticas a arbitragem por parte dos jogadores do Sport, o técnico Oswaldo de Oliveira se mostrou sereno na coletiva pós-jogo e, apesar, de apontar os erros do árbitro na partida como determinantes para derrota, preferiu não criticá-lo com tanta exaltação. O comandante rubro-negro reconhece a decepção com o resultado na estreia, mas mostra confiança em uma evolução do time no Campeonato Brasileiro.

Para o técnico, os lances que culminaram na derrota rubro-negra vieram por conta da arbitragem com um gol anulado e uma expulsão no time leonino. “Tive essa visão de que o jogo teve dois momentos decisivos, o gol do Vinícius, que já soube que não houve impedimento e depois a expulsão do Rithely no inicio do segundo tempo. Isso desmontou o que tínhamos preparado e tirou muito nosso poder de reação”, analisa o treinador, que, no entanto, não faz maiores criticas quanto ao árbitro do jogo. “Esse árbitro eu conheço. Ele é de São Paulo e é bom árbitro, mas infelizmente errou contra o Sport hoje”, complementou.

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Apesar da derrota, Oswaldo afirma ter visto o Sport com superioridade em campo enquanto esteve com 11 jogadores, e mesmo quando teve Rithely expulso aponta uma boa postura defensiva. “A partir do gol nos impomos em campo. O Sport jogou no campo de ataque, com posse de bola, e em uma delas fez gol anulado. Minha expectativa para o segundo tempo era otimista, mas veio a expulsão e custamos a nos remontar. Mesmo assim, no segundo tempo o Flamengo só ofereceu perigo quando nos arriscamos nos últimos minutos”, pontua.

Segundo ele, o único ponto que precisa ser melhor ajustado diz respeito a parte ofensiva da equipe, que pouco finalizou. “Nós não tivemos muitas ações ofensivas, tivemos um número pequeno de finalizações. Vamos trabalhar para melhorar isso, mas destaco a entrega deles no final do jogo. Depois  que o Flamengo ficou com vantagem numérica, eles se multiplicaram e souberam neutralizar de forma segura o Flamengo. Desse ponto de vista é um ponto de partida interessante para nós”, finalizou.

Foi com o pé esquerdo que o Sport estreou na Série A de 2016. Jogando no Rio de Janeiro, o Leão foi derrotado por 1 a 0 pelos cariocas em um jogo marcado por polêmicas da arbitragem que anulou um gol dos pernambucanos e expulsou Rithely mostrando vermelho direto. Apesar dos erros, o time de Oswaldo de Oliveira mostrou pouca criatividade no meio de campo e não deu muito trabalho ao goleiro Paulo Victor. O time volta a campo contra o Botafogo no domingo (22), na Ilha do Retiro.

Desencontrado em campo, o Sport iniciou a partida no Raulino de Oliveira errando muitos passes e cedendo espaços para contra ataques do Flamengo, principalmente pelas laterais. E foi assim que o time carioca soube aproveita para abrir o placar logo aos cinco minutos de jogo com Everton. Willian Arão avançou pela direita e mandou a bola rasteira para o atacante aparecer antecipando a marcação e empurrando para o gol. 

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O time pernambucano pareceu sentir o gol. Logo em seguida ao primeiro, o Flamengo teve duas boas chances de ampliar o marcador, a primeira com Willian Arão, que recebeu livre na área, mas chutou em cima da defesa, e a segunda com Guerrero, em bom contra-ataque, o peruano, porém, demorou para finalizar e a defesa do Leão afastou.

Somente após os 20 minutos, o Leão conseguiu se arrumar em campo e produzir jogadas ofensivas. Os pernambucanos tiveram, inclusive, um gol anulado pelo árbitro. Vinícius Araújo aproveitou passe de Diego Souza para balançar as redes, mas o juiz indicou uma posição irregular do atacante. Com o crescimento do Sport, o jogo passou a ser bastante disputado no meio impedindo a criação de um grande número de ações ofensiva de ambos os lados. O primeiro tempo terminou sem maior trabalho para os goleiros.

Na volta do intervalo, o Sport sofreu logo aos 30 segundos um novo revés, o volante Rithely entrou de sola numa disputa de bola no meio de campo e o árbitro mostrou o vermelho direto para o atleta. Menos um em campo para o time de Oswaldo de Oliveira.  

A vantagem numérica em campo fez com que o Flamengo ficasse maior tempo com a bola. Os cariocas, porém, não foram incisivos no ataque e passaram a administrar o resultado, enquanto o Sport apenas se defendia sem assustar muito a defesa adversária. A tônica do jogo foi essa durante toda a segunda etapa, com algumas chances ainda sendo criadas no final da partida pelo Flamengo, contudo o placar permaneceu em 1 a 0 para o Urubu.

Destaques

Craque:

Juan – Experiente zagueiro passou segurança na defesa do time carioca. Nas poucas oportunidades que teve que trabalhar desarmou muito bem as peças ofensivas do Sport contribuindo para que o Flamengo não levasse nenhum gol.

Bola Murcha:

Gabriel Xavier – Jogando em nova função, de volante, o atleta mais uma vez decepcionou a torcida do Leão. Sem conseguir marcar ninguém e errando muitos passes, foi um dos responsáveis pelos espaços para contra-ataque do Flamengo e pouca criatividade no meio de campo dos pernambucanos.

Ficha técnica:

Flamengo:

Paulo Victor, Rodinei, Juan, Léo Duarte e Jorge; Cuéllar, Willian Arão e Mancuello (Allan Patrick); Éverton, Emerson Sheik (Marcelo Cirino) e Paolo Guerrero (Ederson)

Sport:

Magrão, Samuel Xavier, Henríquez, Durval e Renê; Rithely, Gabriel Xavier, Reinaldo Lenis (Túlio de Melo, Diego Souza e Mark González (Serginho); Vinícius Araújo (Neto Moura)

Local: Raulino de Oliveira

Árbitro: Marcelo Aparecido R de Souza (SP)

Assistentes: Rogerio Pablos Zanardo e Miguel Cataneo Ribeiro da Costa (Ambos de SP)

Gols: Éverton (5min do 1ºT)

Cartões Amarelos: Guerrero, Emerson Sheik (Flamengo) Serginho (Sport)

Cartão Vermelho: Rithely (Sport)

Capitão do Flamengo até o mês passado, Wallace não veste mais a camisa do clube. O defensor avisou a diretoria de que pretende ser negociado e inclusive deixou a concentração do clube rubro-negro na noite de sexta-feira, na véspera da estreia no Brasileirão diante do Sport. O jogo será neste sábado à tarde, em Volta Redonda.

Em breve nota, o Flamengo explicou que Wallace "comunicou, após o jantar, que não atuará mais pelo clube". "O jogador deixou a concentração na noite desta sexta-feira rumo ao Rio de Janeiro", completa o breve comunicado postado pelo Flamengo nas redes sociais. A delegação já estava em Volta Redonda.

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Wallace vinha sendo bastante criticado pela torcida por suas atuações já desde o segundo semestre do ano passado. Com a confiança do técnico Muricy Ramalho, porém, seguiu como capitão do time.

Na semifinal do Campeonato Carioca diante do Vasco, em Manaus, causou polêmica ao passar reto pelas crianças que aguardavam o time no túnel que dá acesso ao campo para entrar correndo no gramado com uma bandeira rubro-negra, puxando o time. O vídeo viralizou na internet e complicou ainda mais a situação do jogador.

As críticas passaram a ser tantas que Wallace avisou ao técnico Muricy Ramalho que estava abdicando da braçadeira de capitão, alegando perseguição da torcida. Diante do Fortaleza, pela Copa do Brasil, já não foi mais o líder do time em campo.

Especula-se que Wallace seja emprestado para o Grêmio, que tenta reforçar o elenco. Na ausência do antigo titular, Muricy Ramalho deve promover o garoto Léo Duarte ao posto de companheiro de zaga de Juan.

Para esquecer a perda do título estadual e iniciar de vez a era de Oswaldo de Oliveira, o Sport entra em campo neste sábado (14), às 16h, no estádio Raulino de Oliveira, diante do Flamengo. Depois de ter comandado o time nas finais do estadual, o técnico irá de fato iniciar uma competição a frente do clube e diante da última equipe que comandou antes de assumir o Leão. A missão é de repetir a boa campanha que quase levou o Leão à Libertadores do ano passado, terminando a competição na 6ª posição.

Para isso, o rubro-negro contará novamente com a experiência de Diego Souza no meio-campo. O camisa 87 volta ao time depois de ter ficado de fora das finais do Pernambucano e atuará pela primeira vez sob o comando do novo treinador. E antes mesmo de entrar em campo já ganhou elogios do técnico. “É um cara que admirei desde o início da carreira dele. Ele fez um dos gols mais bonitos que vi no futebol pelo Palmeiras. O curioso é que toda vez que nos enfrentávamos sempre trocamos palavras amáveis. Eu dizia: quero trabalhar com você. E ele respondia: pô, professor, eu também”, citou Oswaldo

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Diego, porém, não é o único a retomar a titularidade, quem também está de volta é o goleiro Magrão. Ídolo da torcida, ele assume o gol depois da saída de Danilo Fernandes. A única dúvida no time para encara os cariocas fica na cabeça de área. O volante Rithely, com dores na coxa treinou apenas uma vez nesta semana, e há a expectativa que ele não esteja em campo. Caso esteja 100% fisicamente para o jogo, Oswaldo já deixou clara a intenção de utilizar Gabriel Xavier na posição.

Do lado adversário, a única dúvida de Muricy Ramalho para o jogo é no ataque. Marcelo Cirino não vem treinando entre os titulares e pode ser substituído por Éverton na posição, atuando ao lado de Emerson Sheik e Paolo Guerrero.

Ficha técnica

Flamengo: Paulo Victor, Rodinei, Wallace, Juan e Jorge, Cuéllar, Willian Arão e Mancuello; Emerson Sheik, Everton (Marcelo Cirino) e Paolo Guerrero

Sport: Magrão, Samuel Xavier, Henríquez, Durval e Renê; Luiz Antônio, Rithely (Gabriel Xavier), Diego Souza, Mark González e Reinaldo Lenis; Túlio de Melo

Local: Raulino de Oliveira

Horário: 16h

Árbitro: Marcelo Aparecido de Souza (SP)

Assitentes: Rogerio Pablos Zanardo e Miguel Cataneo Ribeiro da Costa (ambos de SP)

O Campeonato Brasileiro é um dos mais disputados do mundo. O torneio onde as projeções se confudem, os cordeiros se tornam predadores e as zebras se multiplicam. Algumas equipes, porém, têm seus futuros bem definidos algumas rodadas antes do fim. É o meio de tabela, na zona de classificação para a Copa Sul-Americana. Fora da luta pela Libertadores e sem - ou quase - risco de acabar a competição na zona de rebaixamento.

Esse é o pelotão que encara a reta final do Brasileirão na faixa do meio. Entra em campo nas últimas rodadas jogando por honra e autoprovação. Não coincidentemente, o grupo reúne equipes que erraram no planejamento de alguma maneira. Não montou o elenco da maneira correta, apostou errado no treinador e precisou reformular o projeto, ou simplesmente não deu liga suficente para começar bem o torneio. A única exceção é o América-MG, que mostrou um padrão de jogo surpreendente e subiu um degrau em relação aos times recém-chegados da Série B.

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Um fgrupo ormado praticamente apenas por apostas, vindo da Série B, com um treinador tido como retrogrado. Qual seria a aposta? Deve dar certo. Não para título ou Libertadores, mas para permanecer na divisão e dar continuidade a estrutração. Givanildo Oliveira fez do América-MG, desde 2015, uma equipe simples, compacta, que se defende bem e tem uma recomposição ofensiva feroz para pegar mesmo as melhores defesas desprevenidas. Provavelmente dará trabalho dentro do Independência e deve até roubar pontos importantes de clubes que brigam no topo da tabela.

Dentre os jogadores mais rodados da Série A, os únicos no América-MG são o volante Leandro Guerreiro e o atacante Borges. Esse segundo deve ser peça crucial no torneio e teve um papel importante na conquista do Campeonato Mineiro, quando desbancou o forte Atlético-MG - um dos candidatos ao título do Brasileirão. Não apenas pela conquista do Estadual, mas pelos níveis de atuação, o Coelho deve se firmar no meio da tabela. Para isso precisa segurar as peças principais. Já perdeu o lateral esquerdo Bryan - um dos destaques da temporada - para o Cruzeiro.

Meio-campo equilibrado, ataque técnico e defesa segura. Além das boas peças individuais, o Furacão tem um retrospecto recente que o credencia bem para a disputa do Brasileirão. O bom trabalho de Milton Mendes em 2015 deu seguimento com Cristóvão Borges e Paulo Autuori atualmente. As mudanças fizeram com que o time ainda não se reencontrasse em um padrão tático. O vice-campeonato da Primeira Liga e o título paranaense mostraram maturidade.

O sucesso do Atlético-PR, entretanto, deve passar pelos pés do meia Otávio e de Walter e pelas mãos do bom goleiro Weverton. Porém, é o finalizador quem deve dar mais trabalho ao técnico Paulo Autuori. O atacante não balançava as redes há cinco meses e acabou com o jejum no final do Estadual, com direito a título. É um jogador imprevisível dentro e fora de campo, mas com uma capacidade absurda, capaz de desequilibrar partidas por si só.

Bicampeão brasileiro em dois dos três últimos anos, é impossível não apontar algum favoritismo ao Cruzeiro. Até pelo peso a maturidade de parte do elenco. Porém, a aposta da diretoria no ainda inexperiente técnico Deivid foi uma escolha equivocada e a equipe celeste deve perder algumas rodadas para recuperar o tempo e alcançar um padrão de organização no nível de competitividade dos rivais. A missão ficou para Paulo Bento.

O português chamado para treinar o time mineiro comandou a seleção Lusa de 2010 à Copa do Mundo de 2014. Sem grandes campanhas, quase não levou Portugal ao Mundial, foi salvo por Cristiano Ronaldo na repescagem. Pesa contra o técnico também o nível de desconhecimento do futebol brasileiro e em maior aprofundamento do próprio Cruzeiro. 

Se há boas expectativas ao time é em relação à capacidade individual de alguns jogadores, principalmente o meia uruguaio De Arrascaeta. A equipe tem uma zaga invejável com opções como Manoel, Dedé e Bruno Rodrigo. Além de um meio-campo que pode trabalhar bem com a bola. Principalmente após a chegada de Robinho, que estava no Palmeiras e provou sua grande capacidade várias vezes liderando a armação de jogadas do Alviverde.

A expectativa sobre o Flamengo na pré-temporada é, sem dúvida, muito diferente da atual. Ao comando do multicampeão treinador Muricy Ramalho, o time não engrenou nos primeiros jogos do ano. Se reforçou, mas continuou com atuações pífias. Ficou sem estádio por conta da prevenção do Maracanã para as Olimpíadas e adotou o Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, como casa.

Atualmente, o Rubro-Negro está sem identidade de jogo e sem perspectiva para vôos altos. Para piorar, o técnico Muricy Ramalho parece andar em uma corda bamba, sustentado apenas pelo bom retrospecto e pela falta de opções de possíveis bons substitutos no mercado. Por outro lado, o potencial do time é bom. Basta apontar jogadores como o centroavante Paolo Guerrero e as opções de ataque (Emerson Sheik, Fernandinho, Marcelo Cirino, Ederson e Everton). Além dos meio-campistas Wililan Arão e Mancuello. O setor frágil, porém, é a defesa. Principalmente por não passar confiança à torcida e ser bastante contestado.

A equipe rubro-negra começa a Série A sob as mesmas expectativa, cobrança e pressão de 2015. Acumulou eliminações na Copa do Nordeste e no Pernambucano e sob críticas da torcida e da imprensa em relação à construção do elenco. Neste ano, entretanto, existem duas diferenças impactantes para o desempenho no início do Campeonato Brasileiro: a reformulação pela mudança de treinador e a maturidade do elenco em relação ao torneio.

O técnico Paulo Roberto Falcão chegou ao Sport após a saída de Eduardo Baptista na reta final da Série A 2015 e conseguiu engrenar vitórias no torneio. Já neste ano fez a equipe involuir no que diz respeito ao nível técnico de atuação. Oswaldo de Oliveira chegou à Ilha do Retiro apenas em 27 de abril, na final do Estadual, perdeu a decisão, empatou outra e viu o Santa Cruz ficar com o título. Mas a tendência, pelo tempo que já teve, é melhorar o desempenho rubro-negro. O problema é que vai precisar fazer isso no decorrer do torneio.

Outro problema para o Sport é que ainda está montando o elenco para o restante do ano. Oswaldo de Oliveira chegou a dizer que a equipe perdeu o bom ataque de 2015 e é como se estivesse ‘amputado’. Destaque do time é o meia e ídolo Diego Souza. Porém, o armador deverá sentir falta dos parceiros que teve na última edição do torneio: André, Marlone e Élber. Até então, os escolhidos para substituir as peças - respectivamente, Vinicius Araújo, Mark González e Reinaldo Lenis - não responderam à altura. O time pretende se reforçar, o que demonstra que precisará de algumas rodadas para embalar e pode perder pontos no início.

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Polêmica do Brasileirão à parte, Sport e Flamengo irão duelar desta vez dentro de campo na estreia da Série A 2016. Com um inicio de ano nada favorável para ambos os lados, as equipes vão para o jogo em busca de afirmação. Se entre os Pernambucanos há Oswaldo de Oliveira ainda em início de trabalho após a queda de Falcão, pelo lado dos cariocas Muricy Ramalho é mantido no cargo há cinco meses, porém, com ‘a corda no pescoço’. O clube da Gávea, hoje, com o elenco mais caro entre os times do Rio de Janeiro, anda deixando a torcida na bronca com o futebol apresentado. Assim, o Leão da Ilha do Retiro pode aproveitar a má fase adversária para estrear com o pé direito e o LeiaJá faz uma análise dos principais pontos do Urubu.

Balançando

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Acumulando insucessos no Carioca e Primeira Liga, onde foi eliminado nas seminais de ambas, e em desvantagem na Copa do Brasil após ter perdido o primeiro jogo para o Fortaleza por 2 a 1, no Castelão, o técnico Muricy Ramalho, contratado no inicio deste ano, já não é mais nome de consenso entre os cariocas. O fato de não ter chegado às finais da competições que disputou e ter ganho apenas um clássico estadual neste ano, pesa contra o treinador. A única vitória foi contra o Fluminense, em fevereiro, por 2 a 1. O esquema 4-3-3 bastante utilizado pelo técnico também é alvo de muitas criticas por não ter o rendimento esperado do trio ofensivo.

Poucos destaques

Em virtude das campanhas irregulares, o Flamengo não tem tido muitos destaques individuais. Guerrero e Emerson Sheik, nomes mais badalados do elenco, não fazem uma boa temporada. O peruano tem desperdiçado diversas chances de gol e é um dos nomes mais cobrados do elenco, já Emerson chegou a ficar na reserva do time em algumas partidas por opção técnica. O goleiro Alex Muralha contratado no início do ano com status de titular não agradou Muricy e é reserva de Paulo Victor. As peças que têm se sobressaído mais são o lateral direito Rodinei e o volante Willian Arão. O ex-Ponte Preta, apesar de dever no quesito marcação, é muito forte no apoio, já o atleta ex-Botafogo, apesar da posição, é o principal homem de criação do meio campo e também chega ao ataque para marcar gols, já são quatro nesta temporada.

Zaga criticada

Formada pelos experientes Wallace e Juan, a defesa carioca é o setor mais criticado do time. Boa parte dos gols sofridos saiu de falhas individuais dos atletas e o próprio Muricy Ramalho já declarou publicamente que espera pela chegada de jogadores para a posição. Durante os últimos dias, a procura por reforços para zaga foi incessante na Gávea, porém as contratação não devem chegar antes da partida contra o Sport. Além dos titulares, o setor possui também Leo Duarte e César Martins.   

Mando de campo

Com o Maracanã reservado para os jogos Olímpicos, o Flamengo vem alternando o mando de campo dos seus jogos. A maioria tem acontecido no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, onde jogará a primeira rodada do Brasileiro. O rubro-negro também já atuou no Moarcyzão, em Madureira; no Estádio Municipal de Juiz de Fora, em Minas Gerais; e nas arenas Mané Garrincha, em Brasília, e Amazônia, no Amazonas. Em 2016, as únicas partidas realizadas no Maracanã foram as finais do carioca entre Vasco e Botafogo.

Números

Em 2016, o Flamengo já fez 23 partidas oficiais. Ao todo, o time possui 12 vitórias, cinco empates e seis derrotas. O time marcou 37 gols e sofreu apenas 15. O artilheiro da equipe é o atacante Marcelo Cirino - que é dúvida para o jogo contra o Sport - com 10 gols marcados. 

Time base

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No último dia de trabalhos no Recife antes da viagem para a estreia no Campeonato Brasileiro 2016, o técnico Oswaldo de Oliveira teve duas ausências para montar o time titular do Sport. Rithely e Túlio de Melo não participaram das atividades realizadas no CT, o primeiro reclama de dores desde o inicio da semana e por conta disso não participou de nenhum treinamento na preparação para encarar o Flamengo, já o atacante, com o cansaço muscular, apesar de ter sido poupado não é dúvida para o confronto.

Acreditando na recuperação do volante, Oswaldo optou por relacioná-lo para a viagem ao Rio de Janeiro que acontecerá na tarde desta quinta-feira (12) e esperará até momentos antes do jogo para confirmar sua escalação. Caso Rithely não tenha condições de jogo o treinador deve colocar em campo uma formação mais ofensiva em relação aos últimos jogos.

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Foram ao todo quatro mudanças no time do Sport comparando com o que atuou contra o Santa Cruz. Magrão retoma o posto de titular após a saída de Danilo Fernandes para o Internacional, Gabriel Xavier pode ser o substituto de Rithely no meio campo, Lenis também retoma a titularidade, depois de uma virose que o deixou no banco na decisão do estadual, além de Diego Souza, que não estava inscrito no inscrito no Pernambucano e por isso não podia atuar. Dessa forma a escalação foi a seguinte: Magrão, Samuel Xavier, Henríquez, Durval e Renê; Luiz Antônio, Gabriel Xavier, Reinaldo Lenis, Diego Souza e Mark González; Vinícius Araújo.

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O Flamengo vem tendo uma temporada para ser esquecida até o momento. As quedas na Copa Sul-Minas-Rio e no Campeonato Carioca, além de resultados ruins na Copa do Brasil, geraram críticas da torcida e intensificaram a pressão sobre o técnico Muricy Ramalho. Por isso, a ordem no clube agora é focar no Campeonato Brasileiro, que começa neste sábado com o duelo diante do Sport, no Raulino de Oliveira.

"Ficamos tristes, pois eram dois campeonatos que pretendíamos chegar mais longe, mas temos consciência da qualidade do nosso grupo. Mas é como eu disse anteriormente, precisamos virar a chave e focar no Brasileirão, pois é uma competição mais longa e mais difícil", declarou Marcelo Cirino nesta terça-feira.

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Apesar dos resultados pouco convincentes desta primeira parte da temporada, o atacante mantém a confiança no Flamengo e sonha até com o título nacional. "Olhando nosso elenco, podemos ser campeões. Alguns clubes saem na frente por terem mantido o grupo e a comissão técnica, mas a maioria dos times, assim como o nosso, passaram por muitas mudanças. No entanto, consigo ver o Flamengo brigando pelo título."

Mas a última impressão do Flamengo antes da estreia do Brasileirão também não foi nada boa. Na última quarta-feira, a equipe foi ao Ceará e caiu diante do Fortaleza por 2 a 1, na partida de ida da segunda fase da Copa do Brasil. E até para embalar no torneio, Cirino espera uma boa estreia diante do Sport.

"Sabemos que precisamos começar bem nesta competição, então temos que virar a chave da Copa do Brasil e pensar na estreia. Começando o Campeonato Brasileiro de uma maneira boa, poderemos focar na Copa do Brasil", afirmou o atacante.

O período de dez dias sem partida oficial não provocou melhorias no Flamengo. Sem apresentar evolução, o time rubro-negro decepcionou no retorno aos gramados e perdeu para o Fortaleza por 2 a 1, nesta quarta-feira, no estádio Castelão, em Fortaleza (CE). Com o resultado, os dois times voltam a se enfrentar no dia 18, no jogo de volta da segunda fase da Copa do Brasil.

A última vez que o Flamengo havia entrado em campo foi na derrota para o Vasco, no dia 24, por 2 a 0. Com a folga para treinos, a torcida aguardava um novo time e saiu frustrada, apesar do bom início, quando criou duas boas chances de gol. Aos 8, Mancuello recebeu cruzamento de Jorge e chutou forte. O goleiro Ricardo Berna defendeu. Aos 10, o argentino arriscou novamente e o goleiro pegou mais uma.

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O Fortaleza apenas aguardava o contra-ataque. Quando teve a oportunidade, não desperdiçou. Com a defesa adversária desmontava, Everton encontrou Anselmo livre na área. O atacante apenas deu um toque para tirar Paulo Victor e fez 1 a 0.

Com o gol, os cearenses se fecharam ainda mais. O Flamengo explorou Fernandinho pela esquerda, porém sem sucesso. Com 67% de posse de bola, o rubro-negro voltou para o segundo tempo com a mesma falta de criatividade. A única chance foi no jogo aéreo, com Guerrero, em cabeceio para fora.

O peruano era a esperança do time. Após novo cruzamento, aos 20, Guerrero dominou no peito e chutou de canhota para empatar: 1 a 1. Quando o time demonstrava crescimento, novo revés. Aos 26, Felipe recebeu na direita, driblou a defesa e chutou forte de esquerda no ângulo de Paulo Victor: 2 a 1.

O novo golpe desestabilizou o Flamengo. Muricy Ramalho usou o banco de reservas, modificou o esquema e abandonou a formação com três atacantes. Tudo em vão. Aos 46, a última lamentação. Após cruzamento, a zaga cearense falhou e Ederson perdeu a chance de empatar o jogo no Castelão.

 

FICHA TÉCNICA:

FORTALEZA 2 x 1 FLAMENGO

FORTALEZA - Ricardo Berna; Felipe (Elivelton), Lima, Edimar e William Simões; Dudu Cearense, Juliano, Pio (Correa), Jean Mota (Juninho) e Everton; Anselmo. Técnico: Marquinhos Santos.

FLAMENGO - Paulo Victor, Rodinei, Wallace, Juan e Jorge; Cuéllar, Willian Arão e Mancuello; Fernandinho (Gabriel), Marcelo Cirino (Ederson) e Guerrero. Técnico: Muricy Ramalho.

GOLS - Anselmo, aos 19 minutos do primeiro tempo. Guerrero, aos 20, e Felipe, aos 26 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Cuéllar, Guerrero, Juan e Jorge (Flamengo).

ÁRBITRO - Marielson Alves Silva (BA).

RENDA - R$ 900.597,00

PÚBLICO - 36.213 pagantes (37.213 no total).

LOCAL - Estádio Castelão, em Fortaleza (CE).

De nada adiantaram os apelos do técnico Muricy Ramalho, insatisfeito com a rotina de viagens da equipe. O Flamengo será mesmo uma equipe nômade durante o Campeonato Brasileiro. Nesta quarta-feira (4), por meio de nota oficial, a diretoria anunciou que tanto Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ), quanto o Mané Garrincha, em Brasília, serão sedes da equipe durante o torneio. Ainda assim, o Fla "não descarta disputar partidas em outras localidades do Brasil e do Rio".

Pelo que explicou o Flamengo, a escolha, feita pela diretoria e pelo departamento de futebol, "levou em conta critérios técnicos, de infraestrutura e financeiros, contemplando as necessidades esportivas para a competição e a projeção de faturamento do clube". Ofertas para que o time carioca venda o mando de campo e atue como mandante em outros estádios serão avaliadas de forma "criteriosa" pelo departamento de futebol, também levando em consideração "questões logísticas e de marketing".

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O Raulino de Freitas abrigará a maioria dos compromissos rubro-negros no Brasileirão, ainda de acordo com o Flamengo. "Vestiários, iluminação e gramado, incluindo o sistema de drenagem, foram alguns dos critérios determinantes para a escolha", explicou a diretoria.

Já o Mané Garrincha, em Brasília, receberá os jogos com "maior apelo", ainda segundo a diretoria, que justificou a decisão às "necessidades financeiras do clube". O Flamengo, entretanto, espera contar com o Maracanã, "sua verdadeira casa", após o fim do período de utilização por parte dos Comitês Olímpico e Paralímpico. A tendência é isso acontecer entre outubro e novembro.

Antes do Flamengo, também Fluminense e Botafogo haviam anunciado suas casas para o Brasileirão. O time tricolor irá reformar o Estádio de Edson Passos, em Mesquita (RJ), casa do América-RJ. Já o alvinegro atuará na Ilha do Governador, no Estádio Luso-Brasileiro, da Portuguesa-RJ. Ambos os palcos receberão arquibancadas provisórias para se adequarem à capacidade mínima de público exigida pela CBF: 15 mil torcedores.

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