Tópicos | Flórida

Um tubarão-mako encalhado foi salvo por um grupo de banhistas que visitava a praia de Pensacola, na Flórida, no Sudeste dos Estados Unidos. As imagens do resgate foram feitas por uma texana chamada Tina Fey - não a atriz -, que celebrava seu aniversário de um ano de casamento ao lado do marido, Josh, quando o animal surgiu se debatendo na faixa de areia, na última quinta-feira (14). Josh e outros três turistas vão ao resgate e não demoram para colocar o tubarão de volta na parte mais profunda da água, mas as imagens impressionam devido ao tamanho e agitação da espécie. 

O tubarão-mako ou anequim (Isurus oxyrinchus) é uma das maiores e mais rápidas espécies de tubarão do mundo, atualmente sob perigo e em declínio populacional. O animal visto no vídeo é um anequim de barbatanas curtas, em inglês, chamado de tipo "shortfin". Ele pode chegar a 4,3 metros de comprimento e pesar quase 600 quilos.

##RECOMENDA##

Essa espécie não ataca humanos de forma natural, mas é perigosa caso se sinta ameaçada ou caso confunda um humano com sua presa. Os mako podem ser encontrados em diversas partes profundas do oceano e ocasionalmente chegar às regiões costeiras. O caso que assustou Tina Fey e seu marido aconteceu em um trecho do Golfo do México, que é rota desses tubarões. 

[@#video#@] 

"Estávamos sentados na praia nos divertindo e meu amigo disse: 'Olha lá na água, cara.' Eu vi aquela barbatana e pensei, sim, estava a dois ou três bancos de areia de distância de nós”, disse Josh Fey ao The Herald. “Eventualmente, ele virou para a esquerda e começou a vir diretamente em direção à costa. Pensamos que ele estava perseguindo alguma isca ou algo assim, mas ele veio até a costa e encalhou sozinho". 

O casal contatou as autoridades e relatou que um tubarão havia encalhado, mas precisou resolver o problema por conta própria depois de terem dito que não havia nada que pudessem fazer. “Foram necessários quatro de nós para entrar na água. Espero que todos que vão às praias e vejam um animal angustiado como esse, como tartarugas marinhas ou algo assim, os ajudem”, completou Josh. 

Em termos de geolocalização, existem dois grupos de tubarões mako. Um grupo é visto no Atlântico e percorre as áreas atlânticas do Golfo do México até o norte da América, incluindo a Flórida. A parte texana do Mar do Caribe também tem vários tubarões mako cruzando e reproduzindo na região. O segundo grupo é visto nas águas do Pacífico, pelas águas do rio Columbia até o Chile. Estes são os habitantes

A demanda por gasolina em muitos postos na Flórida e em outros Estados do sudeste dos EUA afetados pelo furacão Idalia caiu drasticamente na quarta-feira, 31, enquanto que muitos motoristas enfrentaram a tempestade que causou inundações generalizadas e danos pelo vento em toda a região, segundo dados da OPIS. No final do dia, o furacão foi rebaixado para a categoria de tempestade tropical.

O número de postos de gasolina na Flórida abertos na quarta-feira ficou entre 25% a 35% abaixo do número de terça-feira, de acordo com a OPIS. Na área costeira de Big Bend, na Flórida, onde o Idalia atingiu a costa na quarta-feira como uma tempestade de categoria 3, e em regiões ao norte, muitos postos de gasolina que estavam abertos ao meio-dia de terça-feira estavam inativos na quarta-feira.

##RECOMENDA##

Os dados da OPIS também mostraram que, até as 8h de quinta-feira, 4.727 estações na Flórida foram consideradas ativas, uma queda de 30% em relação ao mesmo horário de terça-feira.

A Flórida começou nesta quinta-feira (31) a avaliar os danos provocados pelas inundações após a passagem do furacão Idalia, que foi rebaixado para a categoria de tempestade e agora avança pela costa do sudeste dos Estados Unidos.

Idalia tocou o solo na manhã de quarta-feira (30) na Flórida, depois de iniciar sua trajetória na segunda-feira (28) em Cuba, e agora ameaça o estado da Geórgia com chuvas torrenciais e inundações nas zonas costeiras, onde os moradores já enfrentam cortes de energia elétrica.

Na Flórida, Geórgia e Carolina do Sul, mais de 310.000 residências estavam sem energia elétrica na manhã de quinta-feira, informou o portal especializado PowerOutage.us.

As autoridades não relataram vítimas, mas o governador da Flórida, o republicano Ron DeSantis, advertiu que o cenário pode mudar diante da magnitude da tempestade.

Fontes do governo estadual afirmaram que as equipes de resgate estão nas ruas, mas admitiram que podem demorar a chegar em áreas bloqueadas pela queda de árvores ou por inundações.

Idalia atingiu a Flórida, perto de Keaton Beach, como furacão de categoria 3 (em uma escala que vai até 5), com ventos de até 215 km/h, às 7h45 de quarta-feira, informou o Centro Nacional de Furacões (NHC) dos Estados Unidos.

Em alguns pontos do litoral, as águas subiram até cinco metros, segundo o NHC.

Algumas horas depois, Idalia perdeu força, mas provocou ventos próximos de 100 km/h na Geórgia e na Carolina do Sul.

"Ainda há muitos pontos de inundação em Charleston", na Carolina do Sul, informou na quarta-feira à noite ao canal CNN o diretor de gestão de emergências da cidade, Ben Almquist.

- "Aterrorizante" -

As autoridades esperam que a situação melhore a partir da manhã de quinta-feira.

"Tudo deve melhorar após a noite (de quarta-feira)", afirmou Ron Morales, meteorologista do Serviço Nacional em Charleston.

Segundo as projeções, a tempestade vai concluir seu percurso no Atlântico nesta quinta-feira.

As autoridades ordenaram a saída de milhares de moradores de vários pontos na Flórida, mas alguns residentes se recusaram a abandonar suas casas.

Em Perry, uma das cidades mais afetadas, dezenas de árvores foram arrancadas pelos ventos.

Um pinheiro caiu sobre a casa de John Kallschmidt, 76 anos, que destacou uma experiência "aterrorizante".

"Foi pior do que esperávamos", declarou à AFP. "Mas as coisas são assim, a vida é assim na Flórida".

- Mudança climática -

Em Steinhatchee, uma pequena cidade de mil habitantes que fica 30 km ao sul de Keaton Beach, a rua principal, quase deserta, ficou alagada e parecia a extensão de um rio próximo.

"Algumas árvores caíram na frente da minha casa, mas a casa resistiu. Está tudo bem", disse à AFP Patrick Boland, 73 anos, que permaneceu em sua residência.

Na área de Tampa Bay, que tem mais de três milhões de moradores, as ruas ficaram inundadas e alguns moradores foram obrigados a utilizar embarcações em seus deslocamentos.

Mais de 1.000 integrantes de equipes de emergência foram mobilizados pelas autoridades federais, depois que a Casa Branca pediu uma vigilância reforçada.

"Idalia é a tempestade mais potente a tocar o solo nesta área da Flórida em mais de 100 anos", declarou Deanne Criswell, diretor da Agência Federal para a Gestão de Emergências (FEMA).

Os cientistas alertam que as tempestades serão cada vez mais potentes devido ao aumento das temperaturas provocado pela mudança climática.

O presidente americano Joe Biden disse à imprensa que "ninguém pode negar o impacto da crise climática".

"Basta olhar ao nosso redor", afirmou, em referência às inundações históricas ou aos incêndios recentes devastadores no Havaí e no Canadá.

Idalia se transformou nesta quarta-feira (30) em um poderoso furacão de categoria 4, ao se aproximar da costa da Flórida, onde as autoridades determinaram evacuações diante do temor de inundações "potencialmente mortais".

Desde a noite de segunda-feira, o Idalia também afetou Cuba, onde foram registradas inundações, cortes de luz e evacuações.

"Idalia é um furacão de categoria 4 na escala Saffir-Simpson. Idalia pode se fortalecer antes de alcançar a costa de Big Bend da Flórida em algumas horas", afirma um alerta emitido às 05h locais (06h em Brasília) pelo Centro Nacional de Furacões (NHC) dos Estados Unidos.

As águas quentes do Golfo do México provavelmente fortaleceram ainda mais o Idalia, que deve atingir ventos de entre 209 e 251 km/h.

As tempestades ciclônicas, que provocam cheias de 3 a 5 metros em algumas áreas costeiras, podem provocar enchentes desastrosas, advertiu o NHC.

"Poucas pessoas podem sobreviver estando no caminho de uma grande tempestade ciclônica, e esta tormenta será mortal se não nos afastarmos do perigo e levá-lo a sério", disse a executiva da Agência Federal de Gestão de Emergências dos Estados Unidos (FEMA), Deanne Criswell.

Em Steinhatchee, uma pequena cidade de 1.000 habitantes no noroeste da Flórida, dezenas de pessoas se preparavam desde a noite de terça-feira para serem evacuadas.

Robert Bryant preparava os últimos detalhes com seus pais, seus dois gatos e seu cachorro. "Estamos na água, assim seremos os mais afetados", disse este estudante de 18 anos, cuja casa fica sobre a foz de um rio.

Ron DeSantis, governador da Flórida e candidato presidencial republicano, instou aqueles que se encontram nas zonas de evacuação ao longo da costa do Golfo do México a partirem "imediatamente".

DeSantis afirmou que Idalia será provavelmente o furacão mais forte a atingir a região em mais de um século.

John Paul Nohelj vive há mais de 20 anos em Steinhatchee, noroeste da Flórida. Localizada em uma região de pântanos e florestas, a comunidade é, para ele, o melhor lugar na Terra, e Nohelj não pretende deixá-la, apesar da chegada do furacão Idalia.

Nohelj não se preocupa muito com a ordem de evacuação emitida por autoridades para essa localidade e outras áreas do oeste da Flórida, nos Estados Unidos. Sentado na varanda de sua casa de madeira, que parece prestes a desabar, Nohelj não está com medo.

"Vivi na costa da Flórida a minha vida inteira, e aqui é onde eu adoro estar", diz o homem, de 71 anos, que respira com a ajuda de uma bomba de oxigênio. "Mas, se você vive perto da água, de vez em quando vai ficar molhado", acrescenta, minimizando a ameaça do furacão.

Steinhatchee é um povoado tranquilo, de cerca de 1.000 habitantes, muitas árvores, belas casas de madeira e bastante água: a do rio homônimo que atravessa a comunidade, e a do Golfo do México.

Na manhã desta quarta-feira, Idalia irá atingir a área como um furacão de categoria 3 na escala Saffir-Simpson, que possui cinco níveis, de acordo com as previsões do Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC). Se essa magnitude se confirmar, os danos podem ser catastróficos.

Dezenas de pessoas finalizam seus preparativos antes da chegada da tempestade. A maioria delas vai sair da cidade, mas tenta salvar parte de seus pertences antes de partir.

- Solidariedade -

Stephanie Moon, 37 anos, embarcou todos os móveis que pôde em um caminhão de mudança, com a ajuda de amigos. Ela vive sozinha com sua cadela, Molly, em uma casa bem em frente ao rio, e está prestes a viajar para a Geórgia, estado ao norte da Flórida, onde passará as próximas horas com parentes e amigos.

"Espero, apenas, que a nossa pequena e linda cidade continue aqui depois do furacão, e que, com sorte, possamos retornar para algo que não seja apenas devastação", diz a moradora.

No centro do povoado, pessoas entram e saem do único supermercado que segue aberto, o Maddie's Market, junto a um posto de gasolina. Assim como em muitas casas, as janelas do estabelecimento foram cobertas com painéis de madeira, para protegê-las dos ventos do furacão, embora o que mais se tema sejam as inundações. As marés ciclônicas podem atingir até 4,5 metros de altura nessa região rural, conhecida como Big Bend.

Jody Griffis, co-proprietário de um porto esportivo, e vários funcionários trabalham contra o tempo para salvar o que podem. Nas últimas horas, içaram 25 barcos de aluguel para um armazém vertical, uma estrutura alta de metal, onde esperam que a água não os alcance.

"Espero que isto ainda esteja aqui quando eu voltar, na quinta-feira, e que ninguém sofra prejuízos", comenta o empresário, 56 anos, que deixará em breve a pequena cidade, mas que já pensa em participar dos esforços de limpeza após a passagem do Idalia.

A solidariedade, enfatizam vários habitantes de Steinhatchee, é uma das características dessa comunidade. Nos próximos dias, o furacão colocará isso à prova.

A tempestade tropical Idalia, agora transformada em furacão, se intensificou nas últimas horas e estava se aproximando da costa oeste de Cuba nesta segunda-feira, 28, enquanto se dirige para a Flórida, onde está previsto que atinja como um furacão de categoria 3, disseram as autoridades dos EUA.

Idalia está localizada 80 km a sudoeste da parte mais ocidental de Cuba e está avançando com ventos máximos sustentados de 110 km/h, de acordo com o último relatório do Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC).

##RECOMENDA##

O Idalia se tornou um furacão na segunda-feira, de acordo com as previsões do NHC, que colocou a província cubana de Pinar del Rio em alerta.

A tempestade tropical está se movendo para o norte a cerca de 13 km/h e deve acelerar nas próximas horas para atingir a costa oeste da Flórida, no sudeste dos Estados Unidos, na quarta-feira, 30.

Até lá, ela terá se tornado pelo menos um furacão "perigoso" de categoria 3, com ventos máximos sustentados entre 178 e 208 km/h, de acordo com o NHC.

Ron DeSantis, governador da Flórida e candidato à presidência dos EUA, declarou estado de emergência em 46 condados devido à ameaça de Idalia e anunciou evacuações em partes do oeste.

"Este será um furacão poderoso e certamente afetará o Estado da Flórida de muitas maneiras diferentes. Portanto, por favor, sigam as orientações de suas autoridades locais", disse DeSantis em uma coletiva de imprensa na segunda-feira.

"Isso pode custar a vida de alguém, pode custar seu sustento", acrescentou o governador. "Essa é uma batalha contra a Mãe Natureza, e não é algo que você queira enfrentar".

O presidente dos EUA, Joe Biden, conversou com DeSantis e aprovou uma declaração de emergência para a Flórida, que garante ajuda federal para lidar com o furacão.

Em setembro do ano passado, o furacão Ian, de categoria 5, matou cerca de 150 pessoas e causou graves danos à propriedade ao passar pelo sudoeste da Flórida.

O atirador que abriu fogo em uma loja em Jacksonville, na Flórida, matando três pessoas negras, primeiro tentou entrar no câmpus da Universidade Edward Waters, historicamente negra, mas foi rejeitado após recusar a se identificar, de acordo com um comunicado da instituição. O ataque, realizado no último sábado (26), foi classificado pelas autoridades como crime de ódio com motivação racial.

O atirador vestia um colete à prova de balas e uma máscara antes de ir para a loja Dollar General a menos de um quilômetro de distância e abrir fogo, disse o xerife de Jacksonville, T.K. Waters, em nova coletiva ontem.

##RECOMENDA##

O homem branco, identificado ontem pela polícia, tinha 21 anos e era de do condado de Clay, na Flórida.

Armado com um fuzil tipo AR-15 com a inscrição da insígnia nazista alemã e uma pistola, ele matou dois homens e uma mulher, todos negros, antes de se matar com um tiro.

Segundo o xerife, o atirador comprou legalmente suas armas alguns meses antes, mesmo tendo sido internado involuntariamente para um exame de saúde mental em 2017.

Waters acrescentou ontem que o homem atirou em uma de suas vítimas enquanto ela estava sentada em seu carro, perseguiu outra pela loja e atirou na terceira assim que entrou no local. (Com agências internacionais).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O homem branco que matou três pessoas negras a tiros em ataque racista numa loja da Flórida neste sábado, 26, atirou em uma de suas vítimas enquanto ela estava sentada em seu carro, perseguiu outra numa loja e atirou na terceira quando esta entrou no estabelecimento, disse o xerife de Jacksonville neste domingo, 27.

O atirador Ryan Palmer, 21, comprou legalmente as armas nos últimos meses, embora já tivesse sido internado involuntariamente para um exame de saúde mental em 2017, disse o xerife TK Waters. Ele se suicidou depois de matar as três vítimas.

##RECOMENDA##

Os baleados no ataque que ocorreu neste sábado numa loja Dollar General foram identificados como Angela Michelle Carr, 52, baleada em seu carro; o funcionário da loja AJ Laguerre, 19, atingido enquanto tentava fugir; e o cliente Gerrald Gallion, 29, que foi alvejado ao entrar na loja.

Palmer usou um rifle semiautomático AR-15 e uma pistola Glock no atentado, disse Waters. Ele morava com seus pais no condado vizinho de Clay e mandou uma mensagem para seu pai durante o tiroteio, pedindo para que este arrombasse seu quarto. O pai encontrou uma nota de suicídio, um testamento e anotações que Waters descreveu como racistas.

Racismo e política

Uma das armas usadas pelo assassino continha uma suástica e o atirador deu declarações racistas antes do tiroteio. O crime ocorreu a um quilômetro da Universidade Edward Waters, uma pequena instituição historicamente negra. Ele se matou no local. "Ele odiava os negros", disse o xerife.

No culto da Igreja St. Paul AME, autoridades disseram que ataques racistas como o de sábado são encorajados pela retórica política contra o combate ao racismo e pelas políticas do governo estadual lideradas pelos republicanos e pelo governador Ron DeSantis. "Devemos ser claros, foi uma violência racista incentivada pela retórica e políticas destinadas a atacar os negros, ponto final", disse a deputada estadual Angie Nixon, uma democrata de Jacksonville e uma das várias autoridades que falou durante o culto na igreja.

"Não podemos ficar de braços cruzados enquanto a nossa história está sendo apagada, enquanto as nossas vidas estão sendo desvalorizadas, enquanto a consciência está sendo atacada", disse Nixon.

O atirador usava colete à prova de balas, agiu sozinho e não havia provas de que fizesse parte de um grupo, segundo o xerife. Fonte: Associated Press.

Duas pessoas foram mortas com tiros disparados em uma multidão neste domingo, 30, na cidade que abriga a Universidade da Flórida. Policiais estavam conduzindo o controle de multidões no centro de Gainesville em um corredor comercial a vários quarteirões do campus da universidade, quando ouviram tiros, segundo o departamento de polícia em uma publicação que não revelava quantas pessoas foram baleadas.

Dois ataques de tubarão assustaram a Flórida, nos Estados Unidos, no final da semana passada. Em um dos ataques, segundo testemunhas, o animal teria saído da água para abocanhar a vítima. Duas pessoas foram socorridas, mas autoridades não informaram o estado de saúde das mesmas. 

Na sexta-feira, dia 19, um homem de 35 anos pescava em uma doca, em Summerland Key, quando foi mordido no pé por um tubarão que pulou para mordê-lo. O incidente teria ocorrido por volta das 20h.

##RECOMENDA##

Já na última quinta-feira (18), um jovem de 20 anos foi atacado em Marathon, também na região de Flórida Keys. O animal, que segundo a vítima era da espécie tubarão-touro, mordeu sua perna enquanto ele pescava com outras duas pessoas, dentro da água.

A vítima, identificada pela CBS Miami como Kevin Blanco, disse que foi mordido duas vezes.

"Eu apenas vi uma grande figura cinza e vejo isso toda vez que fecho meus olhos. Provavelmente tinha cerca de nove a dez pés (3 metros) e cerca de 500 libras (mais de 225kg*)."

*Os tubarões-touro podem pesar, no máximo, 158,8kg, relativo ao maior animal já catalogado. (FONTE: Fishbase)

Benjamín Pérez ganha a vida limpando casas em Miami. Trabalha sem permissão legal, assim como outros milhares de estrangeiros que compõem uma mão de obra fundamental para o estado da Flórida. O futuro de todos eles está, agora, por um fio, devido a uma lei migratória recém-aprovada.

A iniciativa promovida pelo governador republicano Ron DeSantis busca, entre outras coisas, impedir a contratação de pessoas em situação ilegal.

A partir de 1º de julho, as empresas com mais de 25 funcionários terão de verificar em uma base de dados federal o status legal das pessoas que desejam contratar. Ignorar essa obrigação e empregar um estrangeiro em situação irregular acarretará pesadas multas.

Pérez, de 40 anos, vive e trabalha nos Estados Unidos há duas décadas, mas teme não poder mais fazer isso. Como muitos, deixou seu país natal, o México, em busca de uma situação econômica melhor. Era pedreiro, até que uma lesão obrigou-o a mudar de setor.

Mora em um apartamento no centro de Miami com sua esposa nicaraguense e um de seus sobrinhos, Joel Altamirano. Os três trabalham, mas todos sem autorização.

"Para os que chegam sem qualquer documento, mas com muita vontade de trabalhar, os caminhos para encontrar um emprego são mais estreitos", lamenta Pérez, que pede para usar um pseudônimo por medo dos serviços de imigração.

"O sonho americano é nada mais do que isso, um sonho", acrescenta.

"O governo nos encurrala a cada dia mais. Desta vez, o tratamento é sem misericórdia. Praticamente não valemos nada".

- "Efeitos devastadores" -

Na Flórida, um estado de cerca de 22,2 milhões de pessoas, existem 772.000 migrantes em condição clandestina, de acordo com uma estimativa do "think tank" Migration Policy Institute. Muitos deles trabalham em setores essenciais para a economia do estado, como agricultura, construção e hotelaria.

Impedi-los de continuar trabalhando terá graves consequências econômicas, adverte Samuel Vilchez, diretor para a Flórida da American Business Immigration Coalition, uma associação empresarial que defende uma melhor integração dos migrantes na economia.

“Ataca nossas empresas e as impede de criar novos empregos, gerar renda e prestar os serviços que pretendem oferecer”, adverte Vilchez. “Isso vai contra o que sabemos que é para a economia e terá efeitos devastadores na Flórida”.

Segundo a ONG Florida Policy Institute, a nova lei pode gerar perdas anuais de 12,6 bilhões de dólares (em torno de 63 bilhões de reais na cotação atual) para a economia do estado ao reduzir a mão de obra, os gastos dos migrantes "sem documentos" e os impostos que eles pagam.

A incerteza criada pela mudança legal já tem consequências nos locais de trabalho, apesar de ainda não ter entrado em vigor e de não obrigar à denúncia da presença de estrangeiros em situação irregular.

"Na companhia onde eu trabalho, muita gente saiu, foi para outro estado. Há muito medo da lei", diz Altamirano (outro pseudônimo), um trabalhador da construção civil de 38 anos.

O governador DeSantis, que parece pronto para desafiar o ex-presidente Donald Trump nas primárias republicanas de 2024, tornou-se uma figura da direita americana por promover uma agenda bastante conservadora em assuntos como educação, aborto, ou a imigração ilegal.

Na semana passada, acusou o governo do democrata Joe Biden de negligenciar a fronteira sul dos Estados Unidos e defendeu a nova lei como uma medida necessária para reduzir a criminalidade e o narcotráfico ligados, segundo ele, à chegada ao país de migrantes em situação ilegal.

Pérez e Altamirano lamentam serem tratados como criminosos pelas autoridades e se veem como vítimas das ambições pessoais de DeSantis.

"Todos os políticos querem sua parte no bolo e nós pagamos a conta", critica o mexicano.

"Viemos para trabalhar, enviar dinheiro para nossas famílias, gastá-lo aqui e pagar impostos. Isso é injusto", desabafa.

“Para os Estados Unidos, nós não existimos”, diz, mas este país “foi construído por pessoas de todo o mundo, e eu sou um deles”.

A professora Jenna Barbee, disse que está sendo investigada pelo Departamento de Educação da Flórida, nos Estados Unidos, depois de exibir “Mundo Estranho” (2022) para seus alunos da quinta série. O filme de animação da Disney tem um personagem gay.

Em um vídeo postado no TikTok no último sábado (13), a educadora explicou que uma das mães das crianças, que atua no conselho escolar da região, a denunciou por exibir a animação em uma aula realizada no dia 3 de maio. Jenna afirma que exibiu a animação para a turma, mas que havia papéis de permissão assianados de todos os pais e responsáveis dos alunos, permitindo que a turma assistisse ao filme.

“Eu sou a professora que está sendo investigado pelo Departamento de Educação da Flórida por doutrinação por exibir um filme da Disney”, disse a professora. A mãe que realizou a denúncia acusou a docente de tirar a "inocência" de seu filho de 10 anos ao exibir a obra.

##RECOMENDA##

Jenna explicou que as pessoas a acusaram de doutrinar os alunos sobre identidades LGBTQIA+ e comprometer a segurança dos estudantes. “Este é o sistema de ensino público, em que alunos de todas as origens, culturas e religiões são bem-vindos e devem ser celebrados e representados. Não sou e nunca doutrinaria ninguém a seguir minhas crenças”, destacou a professora. “Eu, no entanto, sempre serei uma pessoa segura que espalha a mensagem de bondade, positividade e compaixão para todos", afirmou.

Jenna disse que os funcionários da escola e um investigador do Departamento de Educação entrevistarão todos os estudantes, sobre a aula do dia 3 de maio, com ou sem o consentimento dos pais.

Créditos: Divulgação/Disney

Na Flórida, os políticos estão buscando reduzir cada vez mais os debates sobre a comunidade LGBTQIA+ nas unidades de ensino. Em 2022, os legisladores do estado promulgaram uma lei educacional que proíbe a instrução de orientação sexual e identidade de gênero nas séries K-3 (pré-escola), e o Departamento de Educação aprovou recentemente uma regra para expandir a proibição até a 12ª série. Os educadores que violarem a política estadual podem ser suspensos ou ter suas licenças de ensino revogadas.

A obra que foi exibida para a turma, é dirigida pelo norte-americano Don Hall. O longa traz a história de uma família de exploradores e os conflitos centrais do enredo se concentram em: Searcher Clade, um fazendeiro de 40 anos, seu pai, Jaeger, um explorador de 60 anos, e seu filho Ethan, um bem-humorado adolescente de 16 anos, que é gay e gosta de um outro personagem masculino da animação. A paixão do jovem é mencionada apenas uma vez no filme e a sexualidade dele não é abordada com detalhes na animação.

Uma empresa com sede na Flórida, nos Estados Unidos, foi contratada pela Força Aérea Brasileira (FAB) para fornecer desde equipamentos de computação até livros e bolas de futebol aos militares. Entre 2018 e 2022, a Aeronáutica gastou R$ 134 milhões para comprar 56 tipos de itens da mesma companhia. Os desembolsos foram realizados a partir da representação da FAB em Washington. O escritório fez uma sequência de pagamentos quase diários à empresa ao longo de cinco anos, o chamou a atenção de órgãos de fiscalização.

As informações estão em relatório de auditoria preliminar do Tribunal de Contas da União (TCU) ao qual o Estadão teve acesso. O nome da empresa não é citado, mas o caso aparece como exemplo para demonstrar a necessidade de fiscalização sobre R$19,048 bilhões gastos por escritórios do Exército, da Marinha e da Aeronáutica no exterior entre 2018 e 2022.

##RECOMENDA##

A variedade de itens comprados pela Aeronáutica junto à mesma empresa ligou o alerta dos auditores porque a prática destoa do que seria possível negociar "em um mercado extremamente competitivo como o norte-americano". Para os técnicos, trata-se de "situação bastante peculiar".

Na reta final do governo de Jair Bolsonaro (PL), Exército,Marinha e Aeronáutica impuseram barreiras ao envio de dados solicitados pelo TCU.O relatório aponta que as Forças Armadas têm criado dificuldades para a auditoria.

Um vaivém de pedidos, negativas e justificativas se arrasta desde o início de 2022. Para negar acesso aos dados, as Forças alegam, entre outras coisas, que as informações solicitadas pelo tribunal esbarram em projetos sensíveis para a segurança nacional.

No entanto, além de o TCU ter competência para acessar tais informações e já as ter obtido em anos anteriores, a fiscalização visa as compras ordinárias, ou seja, as despesas do dia a dia.

O presidente do TCU, ministro Bruno Dantas, autorizou a viagem de auditores a Washington para uma fiscalização presencial nas compras feitas pelas Forças Armadas. A informação foi publicada no fim de semana pela Folha de S.Paulo, e confirmada pelo Estadão.

Com a resistência dos militares, a Corte não consegue avançar com as "análises sobre situações incomuns de alto risco já identificadas" entre as despesas realizadas no estrangeiro. Os militares não abriram os sistemas e informações que dariam aos auditores acesso a bancos de dados que detalham, por exemplo, dinâmicas das licitações e fornecedores participantes das disputas.

"É importante registrar que se pretende acessar dados que nas contratações realizadas no Brasil são públicos", diz a área técnica do TCU em relatório obtido pelo Estadão. "Pretende-se acessar dados que, nos termos da Lei de Acesso à Informação (LAI), são considerados públicos e objeto de transparência ativa, ou seja, deveriam estar disponíveis a qualquer interessado, e não apenas aos órgãos de controle."

Em um dos episódios da resistência dos militares, a Aeronáutica insistiu para que fossem indicados os "tipos de dados" buscados pelos auditores no sistema interno, mas sem que os técnicos tivessem conhecimento dos dados produzidos.

"Observa-se uma tentativa de inversão de papéis entre órgão fiscalizador e órgão auditado. Em vez de a equipe de auditoria selecionar e obter os dados de interesse para a fiscalização com base no conhecimento do objeto auditado, é o órgão auditado quem está se colocando para fazê-lo", frisa o relatório.

As dificuldades criadas pelas Forças Armadas chegaram ao plenário do TCU.No início do mês, pedidos da área técnica do tribunal para imposição de prazos começaram a ser analisados.

O ministro Jorge Oliveira, da Corte, pediu adiamento pelo prazo de 60 dias alegando estar em contato com a Defesa para "ajustes possíveis" que atendam aos interesses da fiscalização e "das particularidades que envolvem as questões militares". Oliveira foi indicado ao tribunal pelo então presidente Jair Bolsonaro.

O relator do caso, ministro Weder Oliveira, apelou para que o colega de plenário devolva o processo em menos de dois meses.

"Se fosse possível trazer o processo antes, seria importante. Essa discussão que foi feita intensamente, com toda diligência, reuniões e até alguns procedimentos inéditos para garantir que tudo o que o tribunal fez estava dentro da adequação, da razoabilidade, sem nenhum excesso, foi feito dentro desse processo ao longo de um ano", afirmou."E a auditoria está de certo modo se ressentindo desses dados para ter a evolução necessária."

O Brasil tem cinco representações militares no exterior. Exército, Marinha e Aeronáutica têm postos em Washington. Marinha e Aeronáutica ainda contam com escritórios em Londres. Esses órgãos podem fazer aquisições de produtos e serviços tanto para as bases em outros países quanto para instalações dentro do Brasil.

São estruturas que demandam serviços de limpeza e manutenção e também firmam contratos para serviços de advocacia, materiais de escritório,internet, tradução de documentos, alimentação e aluguel de carros.A comissão do Exército nos Estados Unidos, por exemplo, tem instalações em três endereços diferentes.

Outro lado

Em nota, o Exército informou que tem "envidado todos os esforços para atender plenamente" às demandas do TCU, mobilizando "pessoal e tempo de diferentes setores". Disse ainda que já forneceu "centenas de processos no exterior" sem violar a "responsabilidade na proteção de dados sensíveis afetos à Segurança e à Defesa Nacional".

"Ressalta-se,ainda, no contexto da auditoria, que a Instituição abriu as portas para a equipe do TCU visitar in loco o sistema de controle de compras no exterior, gerenciado a partir das instalações do Quartel-General em Brasília, bem como conhecer e visitar os trabalhos da Comissão do Exército Brasileiro em Washington, em 2022", diz o comunicado. O Ministério da Defesa, a Marinha e a Aeronáutica não se manifestaram.

O ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL) foi confirmado em um seminário organizado pela empresa Geofloretas, para falar sobre meio ambiente e sustentabilidade. O evento ocorrerá no dia 30 deste mês, no estado da Flórida, nos Estados Unidos.

"Venha participar do seminário sobre Meio Ambiente e Sustentabilidade com a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro", diz convite para o evento.

##RECOMENDA##

Durante o seu mandato, Bolsonaro foi questionado sobre suas ações relacionadas ao meio ambiente, principalmente por ter ignorado os registros dos avanços de destruição e por dificultar ações contra desmatadores.

Segundo o Prodes/Inpe, em 2021, a Amazônia teve o pior nível de desmatamento desde o ano de 2006. Foram 13.235 km² desmatados no bioma, o equivalente a quase nove vezes o município de São Paulo ou onze vezes a cidade do Rio de Janeiro.

Se comparar a média do desmatamento da Amazônia dos três primeiros anos da gestão Bolsonaro (média de 11.405 km² entre 2019 e 2021) em relação à média dos três anos anteriores (média de 7.458 km² entre 2016 e 2018), a área desmatada na Amazônia teve um aumento de 52,9%.

Em 2022, último ano de sua gestão, mais de 10 mil km² de florestas foram derrubados na Amazônia, a pior marca desde 2016.

Bolsonaro ainda recebeu críticas de ambientalistas por desarticular órgãos como o ICMBio e o IBAMA, e pela ampliação da liberação de mineração dentro dos territórios indígenas.

O ex-ministro da pasta, Ricardo Salles, foi exonerado do cargo em 2021, em meio à polêmicas, quando se tornou alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) pela suspeita de ter exportado madeira ilegal aos Estados Unidos e à Europa.

Vale lembrar que o ex-mandatário confirmou na última segunda-feira (16) que retornaria ao Brasil no dia 29 de março, porém curiosamente, o evento com sua presença está marcado para o dia seguinte.

Bolsonaro também foi convidado pela South Florida Bible College & Theological Seminary, uma faculdade particular cristã na cidade de Deerfield Beach, para um simpósio de negócios e liderança, marcado para o dia 22 de março.

O discurso do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em um evento para brasileiros na Flórida, nos Estados Unidos, repercutiu após ter trechos revelados. O encontro privado com empreendedores ocorreu na cidade de Orlando, onde Bolsonaro está desde o ano passado. Lá, ele falou ao seu eleitorado e apoiadores que reconhece a possibilidade de ficar inelegível para 2026 e alegou existir um movimento para reprimir a direita no Brasil.

Para ele, em alguns casos no Brasil, "não precisa ter culpa para ser condenado". Ao comentar sobre uma eventual prisão, Bolsonaro disse que "só se for arbitrariedade", pois defende não ter cometido crimes durante sua gestão. A declaração foi feita nessa terça-feira (14).

##RECOMENDA##

“Não tenho uma denúncia de corrupção, zero. O processo que vai ser julgado no TSE é pela reunião que fiz com embaixadores no ano passado. Foi o crime que cometi, mas infelizmente no Brasil, em alguns casos, você não precisa ter culpa para ser condenado”, disse o ex-mandatário.

Bolsonaro está nos Estados Unidos desde 30 de dezembro de 2022, um dia antes de deixar a Presidência. No evento de Orlando, ele se encontrou com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro pela primeira vez após o escândalo das joias sauditas. De acordo com o senador Flávio Bolsonaro (PL), o chefe da família deve retornar ao Brasil ainda em março.

Na sequência, Bolsonaro comentou os atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro que levaram à depredação dos Três Poderes e disse que não tem nenhum envolvimento com os atos golpistas.

"Atos antidemocráticos, não participei de quebra-quebra. Respeitei o pessoal na frente dos quartéis porque é direito deles se manifestarem publicamente. Lamentavelmente aconteceu o 8 de janeiro", disse. Para Bolsonaro, 8 de janeiro teve o objetivo de "sepultar a direita que mal nasceu no Brasil".

O ex-ministro da Justiça de Bolsonaro e ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, afastado após os atos golpistas de janeiro, presta depoimento, nesta quinta-feira (16), sobre sua eventual participação na reunião com embaixadores no Palácio do Planalto. Ele também será ouvido sobre a minuta do golpe encontrado em sua casa.

 

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chamou nesta segunda-feira de "vergonhosa" e "cruel" a política de restrições para crianças trans que prevalece na Flórida, estado governado pelo republicano Ron DeSantis.

"Minha mãe diria que o que está acontecendo na Flórida é, no mínimo, vergonhoso. O que estão fazendo é simplesmente terrível", disse Biden, segundo trecho de entrevista concedida ao "The Daily Show".

"Não é como se uma criança acordasse um dia e dissesse: 'Quer saber? Decidi me tornar um homem ou uma mulher'. São seres humanos. Têm sentimentos, emoções, parece-me uma crueldade", criticou o democrata, 80.

DeSantis, que desponta como possível candidato presidencial republicano, defende posições ultraconservadoras em questões morais. O governador foi o promotor de uma lei fortemente criticada apelidada de "Don't say gay", que restringe fortemente nas escolas matérias relacionadas a orientação sexual e gênero. Além disso, a autoridade médica estadual proibiu a terapia hormonal e outros tratamentos de afirmação de gênero para menores transgêneros.

Aos 22 anos, a doméstica "Sammi" oferece serviços de limpeza nas redes sociais e fatura mais de R$ 11 mil por dia em Tampa, na Flórida, nos Estados Unidos. O diferencial do atendimento é que a jovem fica com os seios à mostra na casa dos clientes e usa roupas sensuais. 

A doméstica de topless - como ficou conhecida - trabalha de lingerie ou com roupas minúsculas na maior parte do tempo. Depois de ter a conta do TikTok suspensa e migrar para o Onlyfans, Sammi passou a oferecer o serviço e viu a agenda ficar lotada. 

##RECOMENDA##

Com cinco casas para limpar por dia, uma hora em cada, a doméstica costuma voltar para casa com cerca de US$ 2,2 mil, equivalente a R$ 11,3 mil. "Doméstica de topless é um serviço para se dar bem na vida", recomendou segundo o Daily Star.  

Também é comum que o pagamento aumente com as boas gorjetas que a maioria dos clientes dão. Sammi contou que a maior já recebida foi de US$ 200, cerca de R$ 1.030. “Só quero dizer que não é obrigatório que eles deem gorjeta, mas a maioria das casas que eu limpo, eles dão”, comentou no Instagram.  

Para evitar qualquer tipo de transtorno, a relação de trabalho é selada por um contrato que determina que o cliente não pode tocá-la, nem trancar a porta principal. Para sua segurança, Sammi marca o tempo de cada cliente com um relógio que também conta com a função de alerta. 

Quem recebe esse sinal é Joe, seu segurança particular de 35 anos, que fica dentro do carro ao lado de fora da casa. Ex-fuzileiro naval, ele recebe 35% de cada atendimento. Apesar da alta porcentagem, a doméstica explicou que não pode economizar na sua segurança.  

“Joe me trata bem e ele é bom em seu trabalho. Eu confio nele com minha vida e certamente não vou rebaixar ninguém quando minha vida está em suas mãos”, destacou.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que recém voltou a fazer aparições públicas, se queixou de algumas notícias veiculadas a seu respeito desde que deixou o Palácio do Planalto. Durante um evento promovido por um grupo conservador, em uma igreja da Flórida, nos Estados Unidos, o ex-mandatário falou sobre a morte das emas da Presidência da República e também sobre o “sumiço” das moedas do espelho d’água. 

“Agora, estou sendo acusado de assassinar emas por obesidade. Não morreram em quatro anos, mas parece que duas morreram agora. Aí, vêm para cima da gente”, ironizou Bolsonaro, durante discurso nesse sábado (11). 

##RECOMENDA##

[@#video#@]  

A morte das três emas do Planalto, que residiam na Granja do Torto, ocorreu na semana passada. A residência é uma das moradias oficiais da presidência e foi ocupada pelo ex-ministro da Economia Paulo Guedes até o meio de dezembro de 2022. De acordo com o Governo Federal, a causa da morte dos animais foi por excesso de gordura. Foi identificado que as emas eram alimentadas com comida humana. 

“Quais as acusações da mídia contra mim, contra minha esposa nesse momento? Roubaram as moedinhas do lago! R$ 2.200 em moedinhas. Foram entregues para uma instituição de caridade”, continuou Bolsonaro. 

No começo do mês, foi noticiado que a limpeza do espelho d'água do Palácio da Alvorada para a retirada das moedas causou a morte das carpas que ficavam no local. Segundo o governo Lula, o procedimento foi autorizado pela antiga gestão. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) disse que doou as moedas. 

LeiaJá também 

--> Bolsonaro fala em retornar ao Brasil para seguir 'missão'

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou na noite de sábado (11), de um evento na igreja evangélica Church of All Nations (Igreja de Todas as Nações) em Boca Raton, na Flórida, Estados Unidos. Em seu discurso, o ex-mandatário afirmou que a sua “missão não acabou” e que pretende voltar ao Brasil “nas próximas semanas”. A probabilidade é de que ele retorne ao país em março. Vídeos de sua aparição no templo religioso estão circulando nas redes sociais. 

Em um deles, publicado pelo filho do ex-presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), é possível ver uma plateia lotada, filmando e aplaudindo o conservador. Na legenda da publicação, Eduardo chegou a alfinetar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que foi aos Estados Unidos essa semana, o chamando de “descondenado”. De acordo com o filho “zero três”, o evento foi organizado pelo movimento conservador Yes Brazil USA. 

##RECOMENDA##

“É uma satisfação muito grande a forma como vocês tem me tratado, em qualquer lugar desse mundo. Isso não tem preço. Ainda mais para quem, pelo menos diante do TSE, não conseguiu ser reeleito”, disse Bolsonaro, ao ouvir vaias da plateia contra o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Todos nós temos uma missão aqui na Terra. E a minha missão ainda não acabou”, prosseguiu. 

Bolsonaro também falou que quer colaborar com a direita brasileira. “No momento não temos uma liderança da direita nacional. Temos regional. Esse pessoal vai crescendo. Nós vamos nos fortalecer. Nós voltaremos. A nossa vocação é ser mais que extensão, na verdade, uma grande nação. Olha o que Israel não tem, e veja o que eles são. Olha o que nós temos, e o que nós não somos”, disse. 

O ex-presidente também ressaltou “riquezas imensuráveis” que, segundo ele, existem debaixo da Terra Indígena Yanomami. A crise humanitária na região se agravou durante o governo Bolsonaro, criticado por conivência com o garimpo e com o desmatamento em Roraima. Apesar de reconhecer o problema, ele não se solidarizou com a etnia indígena. 

[@#video#@] 

[@#podcast#@] 

 

A viagem do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aos Estados Unidos dois dias antes do fim do seu mandato custou ao menos R$ 110 mil aos cofres públicos. Sem compromisso oficial ou qualquer agenda prevista, Bolsonaro saiu do Brasil no dia 30 de dezembro para não passar a faixa presidencial ao sucessor e agora presidente Lula (PT). 

No entanto, a despesa total é maior que os R$ 110 mil, pois o governo federal não divulga os gastos com deslocamentos de aviões a serviço da Presidência. Um dos motivos de o ex-presidente ter deixado o Brasil antes do fim do mandato foi porque, desta forma, poderia aproveitar as aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB).

##RECOMENDA##

Apenas na viagem, foram gastos R$ 94,1 mil com “apoio de solo e comissaria aérea”, e R$ 12,3 mil com diárias e seguro-viagem de servidores. Também houve um gasto com passagem aérea de US$ 655, cerca de R$ 3,4 mil à época. As informações foram repassadas pela Secretaria-Geral da Presidência através da Lei de Acesso à Informação (LAI). 

Por sua vez, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) informou que os custos de deslocamento em aeronaves da Aeronáutica não podem ser revelados, pois estão sob sigilo em grau reservado (que dura cinco anos). A explicação é que se trata de um “tema de acesso restrito para os planos e operações estratégicos das Forças Armadas”. 

 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando