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Um dos principais nomes da última geração do boxe mundial, Floyd Mayweather vai enfrentar Mikuru Asakura, estrela japonesa das artes marciais, no Japão, em setembro. A informação foi divulgada nesta terça-feira pelos organizadores do evento. A data, local e as regras do combate serão divulgadas ainda neste mês. Não é a primeira vez que o boxeador aposentado entra numa dessa.

Será a quarta exibição do campeão mundial americano depois de deixar de lutar profissionalmente. Em 2018, também no Japão, Mayweather derrotou o kickboxer Tenshin Nasukawa em apenas 2 minutos.

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No domingo, o pugilista entrou para o Hall da Fama Internacional do boxe, credenciado por uma carreira de invencibilidade. Ao longo de mais de 20 anos em cima do ringue, foram 50 vitórias - sendo 27 por nocaute - e nenhuma derrota. Na ocasião, o boxeador americano disse que vai "tratar bem" Asakura, peso-pena de 29 anos apenas. "Vamos deixá-lo ir três rodadas, vamos deixá-lo tentar alguns socos", brincou Mayweather.

O boxeador de 45 anos, que se aposentou em 2017 depois de derrotar o popular lutador irlandês de MMA, Conor McGregor, disse que "seu legado foi gravado em pedra" depois de ser introduzido no Hall da Fama. Por sua vez, Asakura comentou que quer "aproveitar a oportunidade para elevar seu nome e valor internacionalmente". As bolsas da luta ainda não foram divulgadas.

O pugilista mexicano Saul Canelo Alvarez e o ex-boxeador americano Oscar De La Hoya ratificaram mais uma vez o desejo de uma revanche com o também aposentado Floyd Mayweather. Canelo participou de um programa na internet no qual afirmou que prefere uma segunda luta com Mayweather a uma terceira com o casaque Gennady GGG Golovkin. Em 2013, o mexicano, atual campeão dos supermédios da Associação Mundial de Boxe (AMB) e do Conselho Mundial de Boxe (CMB), perdeu para o americano por pontos.

Sem defender o cinturão dos médios desde maio de 2019, quando derrotou o americano Daniel Jacobs, Canelo abdicou do título da AMB. A sua intenção, como já havia anunciado anteriormente seu treinador Eddie Reynoso, é unificar os títulos dos supermédios. O mexicano já é campeão pela AMB, quando bateu no último dia 19 o britânico Callum Smith.

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Seu próximo desafio já poderá ser em fevereiro em Guadalajara, no México, a sua cidade natal. Com isso, abre espaço para que o japonês Ryota Murata seja reconhecido como "supercampeão" da entidade nesta categoria e poderá ter um duelo contra o britânico Chris Eubank, campeão interino.

Já De La Hoya, durante o evento que teve como combate principal Ryan Garcia x Luke Campbell, em Dallas, nos Estados Unidos, voltou a dizer que vai voltar a lutar após mais de 12 anos de aposentadoria. A exemplo de Canelo, o "Golden Boy", aos 47 anos, também revelou o desejo de enfrentar mais uma vez Mayweather para quem perdeu em 2005, por pontos.

Mayweather, de 43 anos, não luta oficialmente desde 2017 e ostenta um cartel invicto de 50 lutas, com 27 nocautes. O americano já anunciou que fará uma luta de exibição no dia 20 de fevereiro. O adversário será o youtuber Logan Paul, pugilista amador de 25 anos e uma das maiores personalidades da internet nos Estados Unidos.

O ex-campeão de boxe Floyd Mayweather pagará as despesas do funeral de George Floyd, morto asfixiado por um policial branco em Minneapolis, informou o diretor-executivo da Mayweather Promotions, Leonard Ellerbe, à emissora ESPN nesta terça-feira (2).

De acordo com Ben Crump, advogado da família do homem afro-americano de 46 anos, que foi imobilizado pelo agente Derek Chauvin, a celebração fúnebre será realizada no dia 9 de junho, em Houston, cidade natal da vítima.

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"Ele provavelmente vai ficar bravo comigo por dizer isso, mas sim, (Mayweather) vai mesmo pagar o funeral", confirmou Ellerbe. Segundo o diretor-executivo, o ex-campeão mundial de boxe manteve contato com a família de Floyd, que aceitou a oferta.

Esta não é a primeira vez que isso acontece com Mayweather. Em 2011, conforme recorda a ESPN, ele se ofereceu para custear as despesas do funeral do ex-boxeador Genaro Hernandez, que morreu de câncer aos 45 anos. "Mayweather tem feito este tipo de coisa nos últimos 20 anos", acrescentou Ellerbe.

- Fifa -

A morte do homem negro foi gravada em vídeo e gerou a maior série de protestos nos Estados Unidos das últimas décadas. Inclusive, as manifestações de jogadores de futebol e clubes em todo o mundo levaram a Federação Internacional de Futebol (Fifa) a se manifestar em defesa dos atos de solidariedade.

A entidade pediu "bom senso" na aplicação de possíveis punições a jogadores ou clubes que homenageiem o norte-americano durante partidas. 

Da Ansa

Não é à toa que o pugilista norte americano Floyd Mayweather é conhecido por "Money". Sempre esbanjando nas redes sociais, o atleta foi nomeado o mais bem pago da última década pela revista Forbes.

"Money" embolsou a bagatela de 915 milhões de dólares e lidera o ranking a frente de Cristiano Ronaldo, na segunda colocação com 800 milhões de dólares, Messi com 750 milhões e Lebron James, astro da NBA, com 680 milhões.

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"Primeiro gostaria de parabenizar todos os outros atletas presentes nesta lista, e segundo, estou honrado de ter conseguido alcançar números e recordes tão significativos. Sem querer desrespeitar ninguém, mas consegui esses números realmente em apenas cinco anos devido a alguns períodos afastados sem vínculo com ninguém. Vocês podem dizer o que quiserem sobre Floyd Mayweather, mas os números, elogios e feitos não mentem. Isso é trabalho duro e dedicação verdadeira, sei o meu valor", publicou Floyd nas redes sociais.

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Ostentação - O atleta que sempre ostentou nas redes sociais, publicou logo após o post de atleta mais bem pago, dois presentes que ele comprou para si mesmo. Um Bentley 2020 Bentley Continental GT Mulliner, avaliado em cerca de 700 mil reais. O outro presente, que segundo Floyd foi porque ele só tem modelos pretos, foi um Rolls Royce Cullinan branco, avaliado em 4 milhões de reais.

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Com informações da Ansa

Sem lutar desde que enfrentou em uma luta de boxe o irlandês Conor McGregor, astro do UFC, em agosto de 2017, o norte-americano Floyd Mayweather anunciou na noite de quinta-feira (21), por intermédio das redes sociais, que vai voltar a lutar. Informou inclusive que o evento será em parceria com Dana White, presidente do UFC.

"Eu e Dana White estamos trabalhando juntos para trazermos ao mundo um evento espetacular em 2020", limitou-se a dizer o post, sem revelar se será uma luta de boxe, de MMA ou um novo "evento" como aconteceu diante de McGregor.

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Floyd Mayweather, com uma invencibilidade de 50 lutas diante de boxeadores que estejam na ativa, também postou uma foto com calção e faixas nas mãos, mas sem luvas, dizendo que deixará a aposentadoria em 2020.

Além de Conor McGregor, hipotético preferencial adversário de Floyd Mayweather, nomes como o russo Khabib Nurmagomedov, campeão no UFC, e o filipino Manny Pacquiao pedem publicamente pela chance de medirem forças contra o boxeador norte-americano.

Floyd Mayweather venceu o japonês Tenshin Nasukawa, nesta segunda-feira, por nocaute no primeiro assalto, na Saitama Super Arena, em Tóquio, diante de 40 mil pessoas. Os organizadores afirmaram que o norte-americano recebeu US$ 9 milhões (cerca de R$ 35 milhões) pela apresentação.

Mayweather precisou de 2min19S para derrubar o adversário por três vezes. Após a última queda, o pai de Nasukawa invadiu o ringue, pedindo o fim do combate, no qual seu filho não apresentou qualidades para enfrentar um dos pugilistas mais importantes da história.

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Apesar de aparentemente mais pesado do que quando atuava no boxe profissional, Mayweather, de 41 anos, não teve dificuldades para se esquivar dos golpes do rival e conectar os seus.

Nasukawa, de 20 anos, é um lutador invicto de kickboxing, com 28 vitórias, e mais quatro triunfos no MMA. O lutador oriental chorou muito em seu córner após a derrota.

Mayweather chegou com três horas de atraso ao evento, que teve outros 11 duelos, e justificou ao dizer que estava em uma festa. O boxeador ficou rindo e dançando durante o canto dos hinos nacionais dos Estados Unidos e do Japão.

No início do combate, Mayweather debochou do adversário, atuou com a guarda baixa e "dançou" o tempo todo, até que uma esquerda de Nasukawa passou perto de sua cabeça. "Isso tudo foi apenas um entretenimento. Eu sigo com meu cartel invicto de 50 vitórias e Tenshin continua sem derrota. Eu disse a ele para levantar a cabeça", disse Mayweather.

Mayweather, que não luta profissionalmente desde agosto de 2017, quando venceu o escocês Conor McGregor, descartou, por enquanto, um possível retorno ao boxe, diante de Manny Pacquiao, que luta dia 19, em Las Vegas, contra Adrien Broner.

Mayweather e Pacquiao lutaram em maio de 2015 e a vitória foi do norte-americano. "Eu não estou ansioso para voltar ao boxe. Eu fiz isso apenas para entreter os fãs no Japão. Eu ainda estou aposentado", afirmou o ex-campeão dos superpenas, leves, meio-médios-ligeiros, meio-médios e médios-ligeiros.

Inspirado pela grande movimentação que a luta entre Floyd Mayweather e Conor McGregor está gerando em todo o mundo, o Bávaro, bar localizado na Região Central de Curitiba, irá dar aos seus clientes 50 copos de chope caso o irlandês, campeão do UFC, nocauteie o astro do boxe no confronto do próximo sábado (26).

"Não queríamos ficar de fora da luta que vai parar o mundo na madrugada de sábado para domingo. Além do horário especial de atendimento, resolvemos lançar uma ação para motivar e incentivar uma brincadeira sadia entre os nossos clientes. O prêmio sai caso o McGregor vença, mas vamos torcer para que seja, antes de tudo, um belo espetáculo", comenta Luiz Breda, proprietário do Bávaro.

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A luta está marcada para as 22h e o local promete, durante a noite, outras ofertas e pratos para quem for acompanhar o evento no bar. O Bávaro fica na rua Visconde de Nácar, popularmente conhecida por Rua 24 horas, número 55, Centro de Curitiba.

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---> Floyd Mayweather dá banho de dinheiro em McGregor 

---> Luta entre Mayweather e McGregor será no dia 26 de agosto

Uma rivalidade que completou um ano no começo de 2017 está perto de ser posta à prova no ringue. Com a luta marcada para o dia 26 de agosto, Floyd Mayweather (pugilista) e Conor McGregor (lutador de artes marciais) seguem se provocando à todo instante. Um dos episódios acabou chamando atenção pela cena protagonizada durante uma das encaradas para promover o duelo. O norte-americano jogou dinheiro em seu oponente.

Conhecido pelo estilo provocador, o atual detentor do cinturão dos pesos leves no UFC, McGregor, não perdeu a oportunidade de questionar o dinheiro que Mayweather costuma esbanjar pelas redes sociais. Vestido com uma roupa que satirizava o 'estilo' do adversário, o irlandês se divertiu, mas foi surpreendido pela cena.

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Enquanto xingava Conor, o 'Money Man' puxou vários dólares de uma bolsa e 'fez chover' dinheiro no oponente. Confira o vídeo:

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---> Dana já tem acerto para duelo entre Mayweather e McGregor

O presidente do UFC, Dana White, revelou em entrevista ao canal norte-americano TNT, na última quarta-feira, que já tem acordo com o principal nome do MMA da atualidade, Conor McGregor, para uma luta contra o astro do boxe, Floyd Mayweather.

"O lado de McGregor já está resolvido. Estou trabalhando no lado do Mayweather agora", disse o empresário, que depois prometeu: "Se conseguirmos um acordo com Mayweather, a luta vai acontecer".

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Horas depois, em nota no site TheMacLife, McGregor confirmou a informação de White. "É uma honra assinar esse contrato que vai quebrar recordes. A primeira e mais importante parte deste histórico contrato já está assinada. Parabéns às partes envolvidas e agora nós esperamos a assinatura de Al Haymom (empresário de Mayweather) e de seu boxeador nos próximos dias", disse o lutador.

Apesar de ainda não terem sido divulgados detalhes sobre o contrato, Dana White adiantou que a luta aconteceria sob as regras do boxe. Desde o início de 2016, McGregor vem provocando o atleta norte-americano, pedindo por um confronto.

Em março, Mayweather anunciou que havia desistido da aposentadoria no boxe para enfrentar o irlandês. Sua última luta foi em setembro de 2015, quando venceu Andre Berto e chegou ao cartel de 49 vitórias em 49 lutas.

O norte-americano Floyd Mayweather teve o seu cinturão de campeão da Organização Mundial de Boxe (OMB), conquistado com vitória sobre o filipino Manny Pacquiao na superluta disputada no último dia 2 de maio, retirado pela entidade. O pugilista não cumpriu exigências previstas, entre elas o pagamento de uma dívida de US$ 200 mil, originada por uma punição sofrida no combate. O confronto rendeu mais de US$ 200 milhões ao astro, atualmente o atleta mais bem pago do mundo.

Outra exigência não cumprida foi a de que Mayweather teria de devolver, até a última sexta-feira, um dos cinturões de campeão que conquistou em sua incrível carreira de 48 vitórias em 48 lutas. O boxeador havia recebido um comunicado da OMB informando sobre o prazo, que acabou não sendo cumprido, sendo que não é permitido que um lutador mantenha a posse de cinturões de categorias diferentes.

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Como Mayweather não atendeu às exigências, a OMB resolveu tirar o cinturão do norte-americano em uma reunião realizada na última segunda-feira, quando divulgou um comunicado no qual explicou que um boxeador precisa definir o cinturão de qual categoria de peso ele pretende reter consigo.

"O comitê da OMB não tem outra alternativa a não ser não reconhecer o senhor Floyd Mayweather Jr. como o campeão dos médios da OMB e tirar dele o cinturão por não cumprir com os nossos regulamentos de competições do campeonato mundial da OMB", informou a entidade.

Campeão por pontos por decisão unânime dos juízes da luta realizada último dia 2 de maio, em Las Vegas, Mayweather deverá agora ceder o seu cinturão ao seu compatriota Timothy Bradley, campeão interino da OMB. O pugilista, porém, ainda mantém o seu cinturão de campeão da Associação Mundial de Boxe (AMB).

A OMB também informou que Mayweather tem duas semanas para apelar contra a decisão, sendo que o norte-americano também é detentor do cinturão do Conselho Mundial de Boxe (CMB). Considerado um dos maiores boxeadores de todos os tempos, o atleta de 38 anos de idade conquistou 11 títulos em cinco diferentes categorias de peso em 19 anos como pugilista profissional.

A última luta contra Pacquiao, uma das mais esperadas da história do boxe, gerou uma receita recorde de US$ 400 milhões apenas com venda de pacotes pay-per-view na TV. Entretanto, o combate foi menos empolgante do que o esperado, sendo que o filipino passou por uma cirurgia no ombro poucos dias depois da luta, fato que colocou em xeque a sua condição física. O atleta foi acusado de esconder a lesão, depois de ter se machucado em um treino.

A esperada "luta do século" entre Manny Pacquiao e Floyd Mayweather, na noite do último sábado, em Las Vegas, não terminou com nocaute ou com exibição arrasadora de um dos pugilistas. O que se viu mais uma vez foi Mayweather lutando ao seu estilo e frustrando Pacquiao. No fim, o norte-americano foi declarado vencedor por pontos mais uma vez, mantendo o cartel perfeito de 48 vitórias em 48 combates na carreira.

A decisão dos juízes causou polêmica e foi bastante criticada por Pacquiao, que avaliou ter sido o vencedor do duelo. Dos três árbitros, dois deram a vitória para Mayweather por 116 a 112, enquanto o terceiro marcou 118 a 110. Independente de justa ou não, a decisão deu ao norte-americano o cinturão do meio-médio da Organização Mundial de Boxe, que se juntam aos da Associação Mundial de Boxe e do Conselho Mundial de Boxe, que ele já detinha.

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A "luta do século" deixou a desejar. Teve longos períodos nos quais os pugilistas pareciam se estudar, cuidadosos, apenas procurando uma brecha. Não houve quedas e nenhum dos dois pareceu muito machucado em nenhum momento. Pacquiao sustentou aquela que talvez tenha sido a maior sequência de socos, no quarto assalto, mandando o adversário às cordas, mas não foi capaz de manter o ritmo na sequência.

No jogo de xadrez em que se transformou o combate, Mayweather foi mais preciso, soube manter Pacquiao afastado a maior parte do tempo com seus jabs, dançou bastante no ringue e mostrou o estilo que faz dele, agora, sem dúvida o maior nome do boxe na sua geração. O filipino tentava forçar a ação para se aproximar do adversário, mas o norte-americano mantinha-se longe de seu alcance.

Ao fim do combate, após a decisão dos juízes ser anunciada, Mayweather fez questão de enaltecer o adversário. "Eu tiro o meu chapéu para o Manny Pacquiao. Eu vejo agora por que ele é um dos grande nomes do boxe. Eu sabia que ele iria forçar, vencer alguns assaltos. Eu não estava acertando muitos socos até que fui encurralado e ele acertou muitos golpes", declarou.

Mesmo lutando nos Estados Unidos, Mayweather teve que ouvir algumas vaias quando a decisão foi anunciada. O próprio Pacquiao se mostrou bastante revoltado com a derrota e disparou contra os árbitros após deixar o ringue.

"Foi uma boa luta, mas acho que ganhei. Ele não fez nada, só saiu, fugiu do combate. Atirei golpes desde o início. Ele só se mexia para os lados. Me senti bem na luta, por isso não ataquei tanto nos dois últimos rounds. O tamanho dele não me atrapalhou. Ele não é tão maior do que eu. Mas sei que eu ganhei", comentou.

Finalmente chegou o grande dia. Ou, mais precisamente, a grande noite. O norte-americano Floyd Mayweather e o filipino Manny Pacquiao se enfrentam neste sábado (início da madrugada deste domingo no Brasil), no MGM Grand Garden Arena de Las Vegas, nos Estados Unidos, em um confronto que certamente já entrou para a história. A "luta do século" atingiu recordes relacionados a preços de ingressos, venda de pay-per-view - calcula-se 4 milhões apenas nos EUA -, procura por hospedagem na cidade norte-americana e será assistida por milhões de pessoas em todo o mundo.

Os dois pugilistas, considerados os dois principais astros do boxe neste século, entrarão no ringue a 1 hora de domingo (horário de Brasília) lutando por quatro cinturões: o dos meio-médios da Organização Mundial de Boxe (atualmente com Pacquiao), o dos meio-médios do Conselho Mundial de Boxe e o dos médio-ligeiros da Associação Mundial de Boxe (ambos em poder de Mayweather) e, de quebra, o cinturão feito de esmeraldas e diamantes para a própria luta, com valor estimado em US$ 1 milhão (R$ 3 milhões).

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Uma ninharia para um combate cuja bolsa total é de US$ 300 milhões (R$ 900 milhões), dos quais US$ 180 milhões (R$ 540 milhões) vão engordar ainda mais a conta do norte-americano, conhecido tanto pelo poder de seus golpes como por sua incorrigível mania de ostentação. Mayweather faz questão de mostrar seus ganhos, tirando fotos ao lado de pilhas de dólares, exibindo carrões e joias. Vira e mexe também se envolve em confusões, agredindo namoradas - já foi parar na prisão por causa disso - e desacatando policiais.

Pacquiao, por sua vez, não esquece a infância pobre. Vive com a máxima discrição possível - nas Filipinas é tido como herói nacional, pelos feitos nos ringues e pela preocupação social que o levou inclusive a enveredar pelo mundo da política - e diz que vive "apenas com o necessário". Ele deverá receber US$ 120 milhões (R$ 360 milhões).

Um exemplo da distância que separa o estilo de vida de ambos é que os US$ 6 milhões (R$ 18 milhões) que o filipino doou para ações sociais em 2014 são o mesmo valor da frota de carros de Mayweather.

O norte-americano diz respeitar o rival, mas não deixa de cantar vitória antecipada. "Não temos a velocidade dele. Não se trata de velocidade ou de lançar muitos socos. A estratégia de todo mundo é socar muito e manter a pressão, 47 lutadores fizeram isso contra mim. Não funcionou".

A estrela pop canadense Justin Bieber acompanhará o igualmente estelar boxeador americano Floyd Mayweather quando este subir ao ring para enfrentar o filipino Manny Pacquiao, no dia 2 de maio, em Las Vegas, nos Estados Unidos.

Bieber, grande amigo de Mayweather, confirmou a informação ao site especializado TMZ.

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A subida ao ring é um dos momentos mais emocionantes de uma luta. Cada boxeador exibe os títulos conquistados sob uma música de sua escolha e aplausos dos fãs do esporte.

Bieber, cantor pop adorado por adolescentes do mundo todo, já subiu no ring em outras lutas de Mayweather, atleta mais bem pago do mundo.

A luta entre Mayweather e Pacquiao, dois dos maiores boxeadores do mundo, é um dos combates mais aguardados da história do esporte.

Floyd Mayweather colocou em seu Instagram o contrato assinado para a luta com Manny Pacquiao, no dia 2 de maio, em Las Vegas. O acordo mais demorado da história do boxe vai propiciar aos fãs do boxe o duelo mais esperado dos últimos anos. Estima-se que Mayweather deva receber US$ 150 milhões, enquanto Pacquiao ficaria com uma bolsa de US$ 100 milhões.

A assinatura no sistema pay-per-view vai custar US$ 100 nos Estados Unidos. O duelo vai ser transmitido conjuntamente pelo canal Showtime e pelo canal HBO. Isso só ocorreu uma vez, em 2002, quando Mike Tyson enfrentou Lennox Lewis. Mayweather é patrocinado pelo Showtime e Pacquiao pelo HBO. Cada canal terá sua equipe de narrador, comentaristas e repórteres.

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"Estou muito feliz que eu e Floyd Mayweather poderemos dar aos fãs a luta que eles querem em 2 de maio", disse Pacquiao, que treina há uma semana para o combate.

"Eu sou o melhor de todos e estou feliz em ter mais uma oportunidade de mostrar isso", afirmou Mayweather.

"Floyd deve desfrutar de sua posição de destaque até 2 de maio", afirmou Freddie Roach, técnico de Pacquiao.

O contrato não prevê uma revanche imediata. O duelo vai ser na categoria dos meiomédios: 66,678 quilos ou 147 libras. "Estamos negociando há três anos. Estou emocionado com o contrato assinado", afirmou Stephen Espinoza, diretor de esportes do canal Showtime.

"Manny Pacquiao vai tentar fazer o que outros 47 não conseguiram, mas não terá sucesso. E ele será o número 48", escreveu Mayweather. "Esta será uma grande luta. Eu confio que o nosso lutador (Pacquiao) sairá vitorioso", disse Bob Arum, dono da Top Rank.

Os ingressos deverão começar a ser vendidos em 17 de março. Os preços não foram divulgados, mas o mais caro poderá custar até US$ 5 mil. Mayweather começa como favorito na bolsa de apostas.

Floyd Mayweather voltou a negar um acordo para a luta com Manny Pacquiao, nesta segunda-feira, mas admitiu que o contrato está próximo de ser assinado. O pugilista norte-americano rebateu as informações divulgadas pelo jornal The Sunday Telegraph, de que o acerto estava concretizado e o confronto estaria marcado para 2 de maio.

O duelo mais esperado dos últimos anos poderá ficar para 19 de setembro, em Las Vegas, pois a data de 2 maio é inviável para o enorme número de compromissos que deverá ser assumidos até o dia da luta. Um deles seria uma viagem de Mayweather para a Ásia, onde Pacquiao é grande ídolo.

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Com isso, os dois lutadores poderão fazer combates em maio e junho. Mayweather poderá dar uma revanche para o porto-riquenho Miguel Cotto, enquanto Pacquiao poderá ter pela frente o britânico Amir Khan.

Pacquiao também se manifestou sobre a notícia do The Sunday Telegraph e ratificou a informação de Mayweather. "Não há contrato assinado ainda", disse o filipino. "Mas o acordo está próximo."

Segundo Pacman, uma multa foi colocada no contrato. "Pedi para colocar uma multa de US$ 5 milhões para o lutador que for pego no exame antidoping." A suspeita de doping foi um dos vários motivos apontados por Mayweather para a não realização da luta nos últimos cincos anos.

Pacquiao disse que aguarda o "sim" do time de Mayweather. "Vamos dar a eles a honra de anunciar a luta", afirmou o boxeador filipino.

O mexicano Saul Canelo Alvarez não foi páreo para o norte-americano Floyd Mayweather, neste início de madrugada de domingo, no ringue do Hotel MGM, em Las Vegas. Com uma habilidade incomum, "Money" venceu por pontos e conquistou o título dos médios-ligeiros do Conselho Mundial de Boxe (CMB). De quebra, o pugilista ainda recebeu de prêmio um cinturão de ouro do CMB. "Não sei se foi minha melhor luta na carreira, mas pude mostrar minhas habilidade", disse o invicto campeão, de 36 anos, que agora soma 45 vitórias.

Mayweather teve o reconhecimento do adversário após a luta. "Ele é um grande lutador. Sabíamos de sua esperteza em cima do ringue, mas não soube como pegá-lo", disse Canelo, de 23 anos, que perdeu pela primeira vez em 43 lutas.

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Só uma coisa não teve explicação. O jurado CJ Ross deu empate, em 114 pontos. Pontuação que causou estranheza até mesmo entre os mexicanos. Já Dave Moretti apontou 116 a 112 e Craig Metcalfe anotou 117 a 111.

Com o apoio dos torcedores mexicanos, que eram maioria no ginásio, Canelo enfrentou desde o início dificuldades com a mudança de estilo de Mayweather a cada round. Começou no ataque, passou a rodar o adversário, foi para o ataque, lutou à curta distância, buscou os golpes longos, enfim deu uma aula de como se joga o boxe.

Com o desempenho dos lutadores no ringue, a partir já do quarto round os mexicanos pareciam conformados com a derrota e já se ouvia os primeiros gritos de "USA, USA".

Depois de mais uma vitória, que lhe valeu US$ 41,5 milhões de bolsa, Mayweather não quis falar de futuro. "Quero férias com a minha família." O que se espera é que "Money" possa enfrentar no início de 2014 o compatriota Timothy Bradley, caso ele vença o mexicano Juan Manuel Marquez, dia 12 de outubro, também no Hotel MGM, em Las Vegas.

Em uma luta sensacional, o norte-americano Danny Garcia manteve os cinturões dos meio-médios, versão Conselho Mundial de Boxe e Associação Mundial de Boxe, ao derrotar o argentino Lucas Mathysse, por pontos, após 12 rounds. Os jurados foram unânimes: 115-111 e 114-112 (duas vezes).

O americano, de 25 anos, também contrariou a bolsa de apostas, que era favorável ao lutador sul-americano. Garcia se mantém invicto, após 27 lutas, enquanto Matthysse perdeu pela terceira vez em 37 lutas.

Floyd Mayweather e Saul Canelo Alvarez sobem no ringue do MGM Hotel, em Las Vegas, às 19h55 deste sábado (23h55 pelo horário de Brasília), sob total pressão. Estará em jogo o cinturão dos médios-ligeiros do Conselho Mundial de Boxe (CMB), que pertence ao mexicano. O norte-americano, que é dono do título dos meio-médios do CMB, tem garantido sob contrato uma revanche, caso seja derrotado.

Mayweather entrará no ringue com um peso nos ombros bem superior aos 414 quilos que pesam os US$ 41,5 milhões (em notas de US$ 100, segundo o Tesouro dos Estados Unidos), valor da sua bolsa na luta deste sábado. Tudo porque seu contrato de US$ 250 milhões com o canal de tevê Showtime, assinado em fevereiro e com validade de 30 meses, poderá ser bastante alterado em caso de derrota para Canelo.

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Além de enfrentar o melhor pugilista da atualidade, Canelo terá sobre seus ombros a responsabilidade de carregar a tradição mexicana de grandes campeões do boxe. Uma vitória o colocará ao lado de mitos como Julio Cesar Chavez, Salvador Sanchez, Carlos Zarate, Juan Manuel Marquez e tantos outros.

Para se manterem invictos, Mayweather e Canelo se submeteram a um treinamento espartano nas últimas semanas. Cada um no seu estilo. O mexicano, por exemplo, precisou de sete sparrings para completar 130 rounds de ação no luxuoso e tranquilo rancho Big Bear, nas montanhas da Califórnia (EUA). Dois dos ajudantes foram parar no hospital, com fraturas nas costelas e ombro deslocado.

Nos momentos de folga, Canelo não desgrudou os olhos da televisão para ver lutas do poderoso adversário. "Aprendemos a todo instante", disse o pugilista de 23 anos. "Nós já sabemos como derrotar Mayweather. Vamos ver se ele sabe como derrotar Canelo", afirmou o técnico do mexicano, Chepo Reynoso. "No México, quando se escreve sobre um campeão mundial, se escreve com letras maiúsculas. A partir deste sábado, vocês (jornalistas) poderão escrever CANELO", completou o treinador.

Mayweather também castigou seus sparrings durante a preparação. Will Clemmons foi um dos mais exigidos, chegando a fazer 21 minutos (sete rounds) seguidos com o astro cujo apelido é "Money" (dinheiro). "Não sei o que Canelo poderá fazer diante de Floyd. Ele se apresenta diferente a cada minuto, a cada round, a cada dia. Não há estratégia para derrotá-lo", contou Will Clemmons.

"Todos querem ficar famosos e ricos como Floyd Mayweather, mas ninguém se submete ao sacrifício e esforço de Floyd Mayweather", afirmou o superastro de 36 anos, que foi medalhista de bronze nos Jogos de Atlanta/1996 e venceu as 44 lutas que fez como profissional - Canelo tem 42 vitórias e 1 empate.

"Eu sou o melhor. Não apenas da atualidade. Floyd Mayweather é um dos melhores de todos os tempos. Outros 44 tentaram e não tiveram sucesso. Vencerei Canelo também", avisou o norte-americano. "Está na hora de um novo reinado no boxe. Chegou a minha vez. E eu treinei como sempre. Treino há muito tempo para este momento e não vou decepcionar o povo mexicano", rebateu o pugilista do México.

Mas os dois campeões correm riscos, caso a luta de estenda até os 12 assaltos programados. Mayweather, por exemplo, sofre com dores nas costas e na mão direita. As lesões tiveram acompanhamento diário de fisioterapeutas no período de treino - o campeão chegou a dormir com mão dentro de um balde de gelo. "Ele teve um problema na mão em maio (na luta contra o norte-americano Robert Guerrero). Precisa de cuidados, mas não afetará seu desempenho", avisou Jodi Lindner, uma das médicas do staff dele.

O Brasil será um dos 160 países que receberão as imagens da luta Mayweather x Canelo - o SporTV transmite ao vivo a partir das 23h55 deste sábado. Só no México, a previsão é de 30 milhões de residências acompanhando o combate mais aguardado dos últimos tempos no boxe mundial, que deve movimentar cerca de US$ 1 bilhão neste fim de semana em Las Vegas.

A ausência de Oscar De La Hoya - que se internou na última terça-feira numa clínica de reabilitação para tratamento por "abuso de substâncias" - vai servir como estímulo para Saul Canelo Alvarez na luta deste sábado, contra o norte-americano Floyd Mayweather, em Las Vegas (EUA). É o que garante o próprio pugilista mexicano. "Nós dois venceremos nossas batalhas", disse Canelo, que é apadrinhado por De La Hoya desde o início da carreira no boxe.

Hoje promotor de boxe, o ex-pugilista De La Hoya foi figura permanente ao lado de Canelo nas dez cidades onde foi feita a promoção da luta contra Mayweather. O ex-campeão mundial considera esse combate como o mais importante para a sua empresa, a Golden Boy Promotions. "Eu não estarei sábado à noite em Las Vegas para ver a vitória de Canelo. Mas expliquei a ele que minha saúde vem em primeiro lugar", disse o norte-americano, em um comunicado oficial divulgado ainda na terça-feira.

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Richard Schaefer, principal executivo da Golden Boy Promotions, reconheceu que o momento não é o mais adequado para uma ausência, mas o problema pelo qual passa De La Hoya "não pode esperar por uma ou duas semanas" - o ex-pugilista norte-americano já admitiu, há dois anos, lutar contra dependência de álcool e drogas. "A luta vai acontecer e Canelo vencerá", afirmou o empresário, que está acompanhando o mexicano nesta semana em Las Vegas.

Durante o treinamento, De La Hoya chegou a dar algumas dicas a Canelo sobre as características de Mayweather, para quem perdeu em 2007, na luta mais vista em todos os tempos no sistema pay-per-view de transmissão pela tevê (foram 2,4 milhões de assinaturas).

"Ganho uma motivação extra para vencer não tendo Oscar ao meu lado. Essa vitória será dedicada a ele, que tanto fez por mim", disse o jovem pugilista mexicano de 23 anos. Até Mayweather se sensibilizou com o estado de saúde do antigo rival De La Hoya. "Eu desejo tudo de melhor para ele. Eu espero que ele saia dessa como um grande campeão", afirmou o norte-americano.

A luta entre o norte-americano Floyd Mayweather e o mexicano Saul Canelo Alvarez vai movimentar cerca de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 2,4 bilhões), neste sábado (14), em Las Vegas (EUA). O Hotel MGM, que vai receber o combate, é o que mais festeja, cobrando três vezes mais caro uma diária nos seus 5.034 quartos, tomados por mexicanos e argentinos - ídolo na Argentina, o pugilista Lucas Mathysse fez a preliminar com o norte-americano Danny Garcia.

O Hotel MGM calcula um superávit em seu cassino, restaurantes e lojas de US$ 450 milhões somente na sexta-feira e no sábado. Já o sistema pay-per-view de transmissão pela tevê vai cobrar US$ 74,95 por uma assinatura da luta - como se espera que cerca de 2 milhões de assinaturas sejam negociadas, outros US$ 150 milhões serão arrecadados. Outro lucro garantido é o sistema de circuito fechado, que assegura uma venda de 25 mil ingressos, no valor de US$ 100 cada. Um carga de 20 mil bilhetes já está sendo negociada, devido à grande procura dos torcedores.

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E o circuito de sistema fechado é a única alternativa para quem deixou para comprar as entradas na última hora. Nem mesmo cambistas são vistos na proximidade do Hotel MGM. Isso porque os quase 18 mil bilhetes para a programação de sábado na arena montada no local foram vendidos em poucas horas, proporcionando a marca recorde de US$ 19 milhões.

O canal Showtime, que detém os direitos de transmissão de TV para o mundo - inclusive para o Brasil, onde o SporTV promete a transmissão -, ainda não tem números finais, mas é certo que mais de 100 países receberão as imagens, com uma arrecadação de mais de mais US$ 150 milhões.

Os produtos licenciados dos pugilistas são outra fonte grande de renda para os organizadores e boxeadores. Espera-se que a venda de camisetas, bonés, pôsteres e luvas atinja os US$ 50 milhões, pois além dos pontos espalhados por Las Vegas, o fã pode adquirir sua recordação em vários sites pela internet.

Mas o Hotel MGM não é o único a ter um ganho extra com Mayweather x Canelo. Os cerca de 250 mil quartos disponíveis em Las Vegas estão tomados. Para se ter uma ideia, uma diária de US$ 75 passou para US$ 225 por causa da luta.

Floyd Mayweather é o campeão dos meio-médios do Conselho Mundial de Boxe (CMB), enquanto que Canelo é o dono do cinturão dos médios-ligeiros. O duelo foi marcado em um peso combinado (catchweight) - 152 libras (68,95 quilos) - para não favorecer nenhum dos lutadores. A categoria dos meio-médios tem como limite 147 libras (66,67 quilos) e os médios-ligeiros, 154 libras (69,8 quilos).

PRELIMINAR - Além de Mayweather x Canelo, a programação de sábado terá um duelo sensacional entre meio-médios: Danny Garcia (Estados Unidos) x Lucas Mathysse (Argentina). O sul-americano é apontado como o dono da maior pegada do boxe mundial na atualidade, enquanto que o pugilista dos Estados Unidos se destaca pelo espetacular gancho de esquerda, o que só aumenta a expectativa para a noitada bilionária em Las Vegas.

Se Floyd Mayweather e Saul Canelo Alvarez repetirem a tensão apresentada nesta quarta-feira durante a entrevista coletiva no combate de sábado, os fãs do boxe podem se preparar para ter uma das melhores lutas de todos os tempos. A penúltima aparição dos pugilistas - nesta sexta-feira será a pesagem - teve catimba, ameaças e uma autoconfiança impressionantes.

Para começar, Floyd Mayweather atrasou mais de uma hora para a entrevista. Quando chegou, mal cumprimentou as pessoas e passou a maior parte do tempo mexendo em seu relógio de diamantes. Seu manager, Leonard Ellerbe, discutiu asperamente com Richard Shaefer, CEO da Golden Boy Promotions, por causa da falta de responsabilidade do lutador com o horário preestabelecido.

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Chepo Reynoso, técnico de Canelo, não se intimidou na hora de falar. "Sábado à noite o mundo conhecerá o melhor lutador da atualidade. E ele é Saul Canelo Alvarez". O boxeador mexicano, de 23 anos, também mostrou confiança. "Eu estou preparado como sempre. Da melhor forma possível. Estou certo de que serei o vencedor."

Mayweather só levantou a cabeça para encarar Canelo, enquanto o mexicano falava com a imprensa. "Outros 44 falaram a mesma coisa e a vitória sempre foi minha", afirmou o americano, referindo-se ao seu cartel invicto.

Na hora da "encarada" para os fotógrafos, mais tensão. Mayweather fez questão de se aproximar de Canelo. O gesto fez os flashes explodirem. O único momento de descontração foi quando o cinturão de ouro, oferecido pelo Conselho Mundial de Boxe, foi dado aos pugilistas para mais fotos.

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