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Uma mulher de 61 anos foi presa em flagrante por extorsão em Itapiranga, em Santa Catarina. Ela é suspeita de exigir o pagamento de R$ 5 mil para não divulgar nudes de um idoso.

De acordo com a Polícia Civil, a prisão ocorreu em um estabelecimento comercial no centro da cidade. A vítima já havia pagado R$ 1 mil à suspeita, que continuava a exigir dinheiro.

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As fotos foram feitas durante um encontro íntimo entre os dois. O idoso é casado e a suspeita ameaçava enviar as imagens para a esposa e família dele.

O celular da idosa foi apreendido para perícia. No aparelho, a polícia encontrou fotos íntimas de outros homens, mas não sabe informar se estão relacionados com outros casos de extorsão. A prisão ocorreu na segunda-feira (8).

 

Uma pesquisa da Universidade de Calgary, no Canadá, constatou que um a cada quadro adolescentes já receberam um nude. O estudo também revelou que cerca de 12% dos adolescentes repassaram uma foto íntima sem o consentimento de quem a enviou. 

O levantamento foi feito com mais de 100 mil jovens em todo o mundo. Para os estudiosos, o resultado aponta para a importância de discutir o compartilhamento de imagens explícitas na educação sexual das crianças.

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"Nós não ficamos surpreso com as descobertas porque a exploração da sexualidade é uma parte normal da adolescência", disse ao jornal britânico Daily Mail a professora Sheri Madigan, do departamento de Psicologia da Universidade de Calgary. 

"O que foi mais surpreendente é que nós descobrimos que aproximadamente um em 10 adolescentes estão informando que eles repassaram 'sexts' sem o consentimento do remetente", ela complementou.

A idade dos entrevistados variava entre 12 e 17 anos. Cerca de 8% deles afirmaram que tiveram uma foto nua ou mensagens de cunho sexual espalhadas sem permissão.

Os pesquisadores acreditam que, como o relacionamento de jovens costuma ser mais curto, eles ficam mais vulneráveis a ter as mensagens divulgadas sem autorização.

O jornal Daily Mail destaca que estudos anteriores conectaram o 'sexting' entre jovens com o aumento da probabilidade de participação em comportamentos de risco. Um estudo de 2014, por exemplo, apontava que menores que admitiram ter enviado nudes deles mesmos tinham 32% mais chances de ter feito sexual um ano depois quando comparado com aqueles que não enviaram nudes. Outro levantamento de 2012 concluiu que havia duas vezes mais chances de jovens que enviam nudes fazerem sexo sem proteção.

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