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A construção das chapas majoritárias que irão disputar as eleições em Pernambuco tem sido alvo de cobiça no meio político, principalmente as duas vagas para o Senado. O PSC é uma das legendas que já deixou claro que a ocupação de um dos postos é o condicionamento para o apoio ao candidato a governador. A indicação da legenda social-cristã é o deputado André Ferreira, que preside a sigla no estado. Ele, inclusive, já é tratado como 'senador' entre os militantes e as lideranças do partido.

Ferreira não esconde de ninguém a pretensão e, durante o evento de filiação do presidente da Assembleia Legislativa (Alepe), Guilherme Uchoa, ao partido, nessa terça-feira (20), ele disse acreditar que, nesta eleição, a legenda deixará de ser coadjuvante. "Temos trabalhado dia e noite para que o PSC seja forte em Pernambuco e tenho certeza que o partido vai sair de coadjuvante e vai ser protagonista do momento eleitoral", declarou.

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O parlamentar garantiu que apresentar o pleito tanto para a chapa da Frente Popular, que concorrerá com a busca pela reeleição do governador Paulo Câmara (PSB), quanto para a oposição liderada pelos senadores Armando Monteiro (PTB) e Fernando Bezerra Coelho (MDB), que devem definir os candidatos até o dia 20 de abril.

“O PSC tem um jogo muito aberto que quer a vaga no Senado, o governador Paulo Câmara ainda não abriu essa discussão. Ele não tem falado de nomes ainda, tenho ouvido muito de jornais, mas na hora certa vai ser discutido isso e vamos colocar nossa intenção, mas antes disso estamos fortalecendo o partido. Depois do dia 7 [de abril] vamos discutir com a Frente Popular e a oposição”, esclareceu André Ferreira.

A candidatura dele ao Senado é considerada promissora pelo PSC. “Tenho a responsabilidade, disse numa reunião que ia te lançar senador e acredito no seu potencial”, disse o presidente nacional da legenda, pastor Everaldo, que também projetou a possibilidade de, em caso de falta de espaço, o PSC ter candidato próprio ao Governo. 

“Paulo Câmara é o meu governador e André o senador”, projetou Guilherme Uchoa. O presidente da Alepe é visto como uma possível ponte entre o partido e a Frente Popular, por ser amigo de Paulo e ter livre acesso ao Palácio do Campo das Princesas. 

Mesmo não sendo do PSC, o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PR) também defendeu a candidatura do irmão, chamando-o, diversas vezes, de senador por Pernambuco. “A política precisa dessa oxigenação, nosso estado também precisa”, cravou o gestor. 

Em 2014, André foi eleito deputado estadual com 74.448 votos. Já em 2012, ele foi o vereador mais votado no Recife, com 15.774.

O debate eleitoral em Pernambuco tem se acentuado a cada dia e, mesmo que pregue a protelação do debate apenas para meados de maio, o governador Paulo Câmara (PSB) vem sendo cobrado diante de posturas dos partidos que integram a Frente Popular. A última delas e que causou desconforto entre os aliados foi a decisão tomada pelas direções do Solidariedade, PP, PDT, PCdoB e PSL de formarem uma “chapinha” para a disputa pelos cargos de deputado estadual e federal, reduzindo assim as chances de caciques da frente conquistarem a reeleição. 

Questionado nesta sexta-feira (23) sobre que medida adotará diante do desconforto gerado, Câmara pregou o diálogo e a unidade. “Vamos conversar com todos os partidos da base de aliança, queremos cada vez mais ter a participação dos partidos e sentar à mesa”, salientou, pontuando que quer “uma base unida e que acredita no projeto de um Pernambuco melhor”. 

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O governador garantiu que buscará alternativas que satisfaçam a todos os partidos. “Estou realmente querendo contribuir com esse processo, para que seja de diálogo, participação e todos se sintam contemplados. A partir do momento que surge a insatisfação temos que ter capacidade de ouvir e buscar alternativas, temos que trabalhar com unidade que é fundamental”, declarou.

Entre os insatisfeitos está o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Guilherme Uchôa, que anunciou sua desfiliação do PDT após ter perdido espaço, com a formação da chapinha, para lançar o filho, Uchôa Júnior, como candidato a deputado federal pela legenda pedetista. Uchôa reclamou do assunto a Paulo durante uma reunião que aconteceu nessa quinta e, nos bastidores, chegou a ameaçar o desembarque da Frente Popular também. 

O governador, por sua vez, disse que “Uchoa sabe da nossa solidariedade com ele e da intenção de estar muito junto com ele”.  “Ele ajudou muito Eduardo [Campos] e está nos ajudando como presidente da Assembleia. Quero cada vez mais o presidente da Assembleia com ânimo e vontade de ajudar Pernambuco”, salientou.

O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) afirmou, neste sábado (27), que está pronto para disputar o comando da gestão estadual nas eleições em outubro liderando a chapa que será montada pela frente “Pernambuco quer mudar”, composta por sete partidos de oposição a Paulo Câmara (PSB) e dissidentes emedebistas. Apesar da disposição, o senador tem um agravante, ainda não conquistou a direção estadual do MDB e não pode bancar a oficialização de uma candidatura.

“Eu me preparei, estou pronto, se for escalado serei o mais animado de todos, mas se for escalado para ir ao lado daquele que vai liderar, irei com a mesma determinação”, afirmou durante um ato que aconteceu em Petrolina, no Sertão, com lideranças que integram o bloco oposicionista. “Sou bom de faro, disputei nove eleições de governadores e estive ao lado do vitorioso sete vezes, estou sentindo aqui cheiro de vitória e de mudança que vai se consolidar em todo Pernambuco”, acrescentou o senador.

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Fazendo um panorama da conjuntura política no estado, Bezerra Coelho disse que alguns “teimam em dividir em esquerda e direita”, o que, na avaliação dele, “é ultrapassado e vencido”. “Hoje o que importa não é esquerda e direita é o certo e o errado, as práticas certas e as equivocadas. O que o povo quer é resultado, somos um país muito desigual. Somos um estado dentro do Nordeste, que é a região mais pobre do Brasil, temos muitos desafios a superar”, explanou.

Além disso, o pré-candidato a governador alegou que a expectativa é de que o pleito pelo Governo do Estado terá três palanques principais, o deles, o do PT e da Frente Popular que é liderado pelo PSB. Os dois últimos, sob a ótica do parlamentar, terão que dar “muitas explicações” aos eleitores.

“A política tem que ser feita com ações certas e evitar os erros, os debates preconceituosos. Acho que estamos caminhando para assistir a montagem de três frentes políticas, uma delas vai ter que explicar porque mergulhou o Brasil na maior recessão da sua história, desempregou 14 milhões de brasileiros e quebrou as finanças públicas do Brasil o outro vai ter que se justificar, porque não honrou com os compromissos assumidos”, destrinchou, citando que Paulo Câmara prometeu a construção de um Hospital da Mulher para Petrolina, mas em três anos de gestão “se quer tem projeto”.

Apesar de também já ter composto o governo do PSB, Fernando Bezerra também questionou o ajuste fiscal operado pela gestão e chamou de “balela”. “É mentira, o pior ajuste fiscal do Brasil é o de Pernambuco. Hoje temos mais de R$ 2 bilhões de dívidas em aberto”, observou.

Já sobre o palanque que está sendo montado pelos partidos aliados a ele, o senador disse que busca a “unidade em favor de Pernambuco”. “Estamos aqui assumindo o compromisso que vamos resgatar a auto estima dos pernambucanos. No início de abril esta frente vai escolher o seu candidato a governador, estaremos absolutamente unidos. Todos que estão aqui tem experiência e luta para liderar este momento importante que Pernambuco vive”, concluiu.

Além de Fernando Bezerra, o bloco de oposicionista é liderado pelo senador Armando Monteiro (PTB), que também é pré-candidato a governador; os ministros Fernando Filho (Minas e Energia) e Mendonça Filho (Educação); o deputado federal Bruno Araújo (PSDB); e os ex-governadores João Lyra Neto (PSDB) e Joaquim Francisco (PSDB). 

O encontro em Petrolina neste sábado foi o segundo de grande porte reunindo a frente, que é composta por PTB, DEM, Podemos, PV, PRTB, PRB e PSDB, além de dissidentes do MDB. O primeiro foi no Recife, para o lançamento do grupo que prega o desejo de desbancar a hegemonia do PSB à frente do Estado. O próximo ato político do grupo está previsto para acontecer no dia 3 de março, em Caruaru, no Agreste.

Presidente nacional do PDT, Carlos Lupi confirmou, nesta terça-feira (23), o desejo da legenda de disputar o Senado na chapa que será formada pela Frente Popular de Pernambuco para as eleições em outubro, tendo na liderança o governador Paulo Câmara (PSB). O nome apresentado pelo partido é o do ex-prefeito de Caruaru, no Agreste, José Queiroz que, inclusive, vem se articulando nos bastidores para angariar apoios das demais legendas aliadas.

“A reivindicação é que no Senado saia o ex-prefeito de Caruaru [José Queiroz], mas ainda está em fase de construção. A chapa ainda não sabe nem quais são os partidos que vão fazer parte da aliança, mas acho que essa chance é muito boa”, apontou Lupi, depois de se reunir com Paulo para tratar da conjuntura nacional e estadual. 

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Sobre o assunto, o governador disse que a construção da chapa será definida apenas entre julho ou agosto. “Isso vai ser tratado no momento certo. O PDT é um partido que me ajuda, sempre me ajudou. A população agora quer ver seus governantes trabalhando e lá para julho ou agosto a gente trata de chapa, que é quando a população também vai querer saber disso”, salientou Paulo Câmara.

Rearrumação do PDT 

Carlos Lupi também comentou sobre a substituição de nomes do PDT na gestão de Paulo Câmara. Na última sexta-feira, o pedetista Túlio Gadêlha foi exonerado do comando do  Instituto de Terras e Reforma Agrária do Estado de Pernambuco (Iterpe) depois de supostas reivindicações da base governista. Gadêlha criticou a postura e chamou de “ajuste eleitoreiro”, mas Lupi disse que foi um “ato de rotina do governador”.

Sobre a carta publicada pelo correligionário criticando as articulações políticas do partido, o que gerou imbróglio interno, o presidente nacional foi  incisivo: “acho erro se tratar questões internas publicamente”.

Não é de hoje que existe nos bastidores uma tese defendendo uma aliança de Armando Monteiro com Paulo Câmara, inclusive no sentido de reeditar a Frente Popular de 2010 tendo Armando e Humberto Costa disputando o Senado na chapa de reeleição de Paulo Câmara. Essa tese ganhou mais força nos últimos dias, porém é evidente que seria um péssimo negócio para Armando formalizar uma aliança com seu algoz de 2014, pois ficaria sem discurso e principalmente sem credibilidade.

Jarbas Vasconcelos e Eduardo Campos formalizaram uma aliança, mas ela veio após uma acachapante derrota de Jarbas para Eduardo numa campanha municipal. Para Eduardo foi um grande negócio, só não foi melhor porque ele morreu, enquanto pra Jarbas foi uma espécie de desmoralização política, que não se agravou por conta da morte de Eduardo. A prova é tanta que até a véspera da morte de Eduardo, Jarbas estava precisando de uma força-tarefa para atingir a casa dos 100 mil votos, e só estourou de votos depois do vácuo deixado por Eduardo.

No caso de Armando Monteiro, há uma diferença elementar. Armando não saiu destroçado das urnas, e caso não deseje disputar o governo, surge como um nome fortíssimo para disputar o Senado. Com uma campanha de tiro curto, duas vagas em disputa e com o elevado conhecimento de Armando perante o eleitorado pernambucano, essas variáveis aliadas a credibilidade dele na política, sobretudo no interior, Armando só perde a disputa se houver uma catástrofe.

Na oposição, Armando teria condições efetivas de se apresentar ao eleitorado na tentativa pelo Senado com grandes chances de êxito. Já apoiando Paulo Câmara, ele ficaria do início ao fim da disputa tendo que se explicar por tamanha mudança de posição, o que abalaria a sua credibilidade e colocaria num risco eminente a sua candidatura a reeleição ao Senado. Portanto, não existem justificativas plausíveis para uma aliança com o Palácio, uma vez que Armando tem uma partida considerável para o Senado e está fincado na mente do eleitor como opositor do governador, a prova é tanta que mesmo na oposição conseguiu manter o seu tamanho praticamente intacto nas eleições municipais de 2016 com vitórias expressivas de aliados.

Boa Viagem - Após 11 anos sem qualquer evento de carnaval em Boa Viagem, o último foi o Balança Rolha em 2007 que foi realizado na semana pré, o bairro ganhará em 2018 o Camarote Carnaval Boa Viagem que ficará no final da Av. Boa Viagem. O anúncio foi realizado pelos produtores do evento ontem e deverá movimentar a Zona Sul do Recife depois de mais de uma década sem grandes eventos na região.

Animação - Com a volta de Bruno Araújo para a planície da Câmara dos Deputados, o ministro da Educação Mendonça Filho voltou a sonhar acordado com a disputa pelo Senado. Realizando um extraordinário trabalho na pasta, Mendonça é o único ministro com condições de disputar o Senado pois Fernando Filho não tem idade e Raul Jungmann está preocupado em garantir um mandato de deputado federal.

Ações - Acompanhado do senador Fernando Bezerra Coelho, o presidente da Caixa Econômica Federal Gilberto Occhi, se reuniu com o prefeito Anderson Ferreira para tratar do programa Jaboatão Invest anunciado recentemente pelo prefeito que visa impulsionar os empreendimentos imobiliários na cidade. O presidente da CEF garantiu empenho para viabilizar a liberação de recursos para ampliar a oferta de moradias na cidade.

Mudança - Conforme antecipado nesta coluna, o PEN, que se chamará Patriotas, saiu das mãos do vereador do Recife Davi Muniz. O partido de Jair Bolsonaro será comandado a nível estadual pelo jornalista Silvio Nascimento, que estava filiado ao PSDB até recentemente. Com a troca de comando a situação de Davi Muniz para montar a chapinha para estadual fica comprometida pois ele ficou mais fragilizado.

RÁPIDAS

Habilidade - No exercício do seu segundo mandato de vereador, o primeiro-secretário da Câmara Municipal do Recife Marco Aurélio (PRTB) vem demonstrando grande habilidade e desenvoltura política. Pré-candidato a deputado estadual em 2018, são boas as chances dele lograr êxito na disputa e chegar a Casa Joaquim Nabuco.

Amanhã - O vereador do Recife, Rinaldo Junior (PRB), criticou o atraso na entrega do Geraldão na tribuna da Câmara Municipal. “O Geraldão vai sair enquanto tiver amanhã. Enquanto tiver amanhã o prefeito vai continuar prometendo a entrega dessa obra.”

Inocente quer saber - Paulo Câmara oferecerá a vaga de senador a André Ferreira como se especula nos bastidores?

A pouco mais de quatro meses das eleições, o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), segue angariando apoios para a sua candidatura à reeleição. Na noite dessa quarta-feira (25), o PPL anunciou que marchará com o socialista na disputa. Com a confirmação, Geraldo passa a ter 12 partidos compondo a Frente Popular. 

Os ex-vereadores recifenses Edna Costa e Alexandre Lacerda, presidentes estadual e municipal do PPL, respectivamente, oficializaram o apoio da sigla ao projeto do PSB na capital durante um ato que reuniu membros do partido. 

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Geraldo Julio lembrou que o PPL foi o primeiro partido a caminhar com o PSB no projeto presidencial de 2014 e agradeceu mais uma vez o apoio da legenda. O socialista ainda avaliou a fortalecimento da aliança que está em construção no Recife. 

“O número de partidos que agora fazem parte da Frente Popular para a próxima eleição mostra exatamente a escolha de muita gente que vive a política da cidade, que vive o dia a dia das pessoas da cidade e que veem os acontecimentos e sentem o que as pessoas estão percebendo do nosso governo. Elas estão fazendo a escolha de ficar conosco. Isso é um símbolo importante e a gente fica feliz de receber mais esse apoio”, afirmou o prefeito.

Diante da quebra de alianças do PSB em Pernambuco com alguns partidos, como o DEM e o PSDB, e das divergências diante da participação da legenda no governo do presidente em exercício Michel Temer (PSB), o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) defendeu a unidade da Frente Popular e afirmou que o PSB "estará junto para vencer os desafios administrativos e eleitorais deste ano".

Bezerra Coelho considerou normais as eventuais divergências nos processos de debate partidário. “Podemos ter visões distintas, mas meu empenho é pelo sucesso de Paulo Câmara. Tenho um compromisso inafastável com a Frente Popular e com a liderança de Paulo Câmara”, declarou. O governador e o senador divergiram diante das últimas questões apresentadas ao PSB, como a participação efetiva da legenda no governo Temer. O filho dele, Fernando Filho, assumiu o comando do ministério de Minas e Energia. 

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Para Fernando Bezerra, os socialistas vão permanecer firmes e dialogando. “Quebrará a cara quem apostar em intrigas e divisões, o PSB estará unido para vencer os desafios administrativos e eleitorais que se aproximam”, cravou.

O pessebista lembrou que a Frente Popular "é fruto do esforço de Eduardo Campos", que há dois anos "formou o arco político" que resultou na eleição do governador Paulo Câmara (PSB).“Infelizmente ele não está entre nós, para ver os resultados deste trabalho, mas o filho dele agora é testemunha”, disse, referindo-se a João Campos, chefe de gabinete estadual.

 

Nem bem foi deflagrado o processo para as eleições de 2016 que já tem quem vislumbre alguns cenários para as eleições de 2018, onde estarão em jogo, além da cadeira de governador, duas vagas no Senado, e neste processo, que aparenta estar distante, muita gente já se considera na fila para as duas vagas no Senado na chapa de reeleição de Paulo Câmara.

É impensável, por exemplo, que o governador Paulo Câmara, que diga-se de passagem, está tomando muito gosto pela política, abdique da reeleição. Portanto, com a cabeça de chapa mantida, surgem vários nomes para as duas vagas. Dentro da Frente Popular existem vários interessados, ainda que neguem de pés juntos que estejam de olho. São eles: os deputados Jarbas Vasconcelos, Mendonça Filho e Bruno Araújo, os secretários Felipe Carreras, André de Paula, Antonio Figueira e Danilo Cabral, os prefeitos Elias Gomes e Geraldo Julio, a ex-primeira-dama Renata Campos e correndo por fora os ministros do TCU Ana Arraes e José Múcio Monteiro.

Todos eles possuem uma importância significativa na engrenagem que sustenta o governador Paulo Câmara, e estariam igualmente aptos para representar Pernambuco no Senado Federal. Mas como existem apenas duas vagas, é prudente considerar alguns cenários para proferir qualquer prognóstico.

Num cenário de recuperação econômica do país, considerável aprovação do governador Paulo Câmara e mantida a aliança do PSB com o PSDB nacional visando 2018, ficaria mais plausível as candidaturas do secretário da Casa Civil Antonio Figueira pelo PSB, considerado hoje um dos principais auxiliares do governador sendo, inclusive, um dos seus maiores conselheiros e o PSDB indicando um segundo nome, que poderia ser o deputado federal Bruno Araújo, que possui grande interlocução com a cúpula do PSDB nacional, ou o prefeito de Jaboatão dos Guararapes Elias Gomes, que em 2016 assumirá a presidência estadual do PSDB, e caso eleja o sucessor, terá um forte capital político para reivindicar a vaga de senador.

Já num cenário mais complexo, com a política estadual em ebulição e um risco considerável para a reeleição de Paulo Câmara, o governador poderá ter que recorrer mais uma vez a força do eduardismo em Pernambuco, lançando para uma vaga de senador a ministra Ana Arraes, mãe de Eduardo Campos, ou a viúva de Eduardo, Renata Campos. Na outra vaga, Paulo precisaria da liderança inquestionável do ex-governador Jarbas Vasconcelos pra dar a retaguarda necessária para pavimentar sua reeleição.

Vale salientar que para a tropa se manter unida em 2018, a Frente Popular precisa da vitória de Geraldo Julio no Recife em 2016. Geraldo poderia também ser um dos nomes ao Senado, caso seja reeleito, mas até por uma questão de respaldo político que o cargo executivo permite e também para facilitar a negociação da chapa majoritária de reeleição do governador, é provável que o prefeito socialista cumpra os quatro anos de mandato. Daqui até 2018 pode acontecer tudo, inclusive nada, mas não custa nada especular.

OAB - Em pesquisa realizada pelo Ipespe e divulgada ontem, o candidato Ronnie Preuss Duarte, apoiado pela situação, aparece disparado na liderança com 46% das intenções de voto, seguido por Jefferson Calaça com 25% e Emerson Leônidas 7%.  A eleição acontecerá no dia 19 deste mês, os advogados de Recife e Olinda votarão no Classic Hall.

São Paulo - O Datafolha divulgou ontem uma sondagem sobre a disputa pela prefeitura de São Paulo no ano que vem. O deputado Celso Russomanno (PRB) figura na liderança com 34% das intenções de voto, seguido pela senadora Marta Suplicy (PMDB) e pelo apresentador José Luiz Datena (PP), ambos com 13%. O prefeito Fernando Haddad (PT), que buscará a reeleição, tem apenas 12%.

Anchieta Patriota - Suplente de deputado estadual com 31.253 votos, o secretário executivo de Articulação Política Anchieta Patriota (PSB) pode não disputar a prefeitura de Carnaíba no ano que vem. Anchieta precisa que oito deputados se elejam prefeitos no ano que vem para assumir efetivamente o mandato. Nas contas da Alepe, existem mais de dez candidatos a prefeito, com chances de seis a oito se elegerem.

Cozido - O deputado federal Jarbas Vasconcelos oferecerá no próximo sábado o seu famoso cozido na sua casa de praia do Janga para toda a bancada federal. Dos 25 deputados federais, apenas quatro não confirmaram presença no evento, que deverá mais uma vez demonstrar o prestígio político do ex-governador de Pernambuco.

RÁPIDAS

Fernando Monteiro - O deputado federal Fernando Monteiro será uma das estrelas das inserções do PP que serão veiculadas até o dia 14 de novembro. Na peça publicitária Fernando destaca as ações de combate à seca realizadas ao longo do seu mandato na Câmara dos Deputados.

Eduardo Cunha - Foi aberto ontem o processo no conselho de ética da Câmara por quebra de decoro parlamentar contra o presidente Eduardo Cunha. O relator deverá ser o deputado Fausto Pinato (PRB/SP). Fausto foi eleito com apenas 22 mil votos porque é do mesmo partido de Celso Russomanno, que obteve mais de 1,5 milhão de votos e acabou lhe puxando.

Inocente quer saber - Quando o deputado Jarbas Vasconcelos chamará o prefeito Geraldo Julio para selarem

As eleições municipais estão se aproximando e dentro da Frente Popular que sustenta o governador Paulo Câmara já existe um consenso que só há possibilidade de sucesso em 2018 se antes, em 2016, Geraldo Julio for reeleito prefeito do Recife. Isso porque o contexto histórico mostra que uma derrota na capital pernambucana pode colocar em xeque um projeto hegemônico.

Em 1996 Roberto Magalhães se elegeu prefeito do Recife, dois anos depois Jarbas Vasconcelos se elegeu governador contra Miguel Arraes que disputava a reeleição. Mas no ano de 2000 a derrota de Roberto Magalhães para João Paulo começou a trincar a União por Pernambuco, que almejava cerca de 20 anos de poder na capital e no estado.

Jarbas conseguiu se reeleger governador em 2002, levando consigo os dois senadores, mas já em 2003 houve rupturas que mexeram na conjuntura política do estado, como a saída de Armando Monteiro, Joaquim Francisco, José Chaves, Roberto Magalhães e José Múcio Monteiro da União por Pernambuco para formar o Grupo Independente se filiando ao PTB. Nas eleições de 2004 esse mesmo grupo apoiou Joaquim Francico contra Cadoca, o candidato do Palácio, e João Paulo, que buscava a reeleição e acabou vitorioso.

A segunda derrota na União por Pernambuco pela prefeitura do Recife fez com que Jarbas Vasconcelos, mesmo bem-avaliado, chegasse fragilizado para indicar um sucessor, que foi Mendonça Filho após ganhar uma queda de braço com o então senador Sérgio Guerra. Mendonça perdeu a eleição e Jarbas, apesar de se eleger senador, viu sua popularidade como governador de Pernambuco ruir, perdendo a hegemonia política para Eduardo Campos.

Nas eleições de 2012 o PT protagonizou uma das maiores lambanças da história política de Pernambuo, quando deixou de apoiar a reeleição de João da Costa pra colocar Humberto Costa como candidato. Eduardo Campos, que era mais sabido que todos os petistas juntos, indicou Geraldo Julio e acabou vencendo a eleição.

Ciente do contexto histórico das disputas políticas envolvendo o Palácio do Capibaribe, a Frente Popular precisa ficar unida em torno da reeleição de Geraldo Julio se quiser manter a hegemonia política no estado. O Palácio permitir qualquer candidatura avulsa de um dos partidos que compõem a Frente Popular apenas estará colocando em xeque não só a reeleição de Geraldo como principalmente o projeto maior, que é a reeleição de Paulo Câmara, e a indicação de um nome do PSB estadual para um voo nacional em 2018.

Lucas Ramos – Candidatíssimo a prefeito de Petrolina, o deputado estadual Lucas Ramos tem conversado com muita gente para definir a sua ida para o PMDB. Ele tem até abril do ano que vem para oficializar a travessia. No PMDB, além de receber o apoio formal do prefeito Julio Lóssio, Lucas será o candidato oficioso do Palácio do Campo das Princesas na principal cidade do sertão pernambucano.

Crise – A crise que assola todo o Brasil chegou ao shopping RioMar, no bairro do Pina. Existem fortes rumores que o supermercado Perini está para fechar as portas. Ele é o primeiro empreendimento da rede baiana em Pernambuco e tinha como objetivo apresentar um novo conceito de supermercado aos pernambucanos. Pelo visto não deu muito certo.

Salgueiro – A ex-prefeita Creuza Pereira (PSB) aparece liderando as pesquisas recentes na disputa pela prefeitura no ano que vem. Primeira-suplente de deputada federal, Dona Creuza não quer ser candidata, porém o conjunto de forças que lhe deram sustentação solicitará que ela aceite ser candidata novamente.

Gravatá – O governador Paulo Câmara nomeará um interventor para substituir o prefeito Bruno Martiniano, que teve solicitado o seu pedido de afastamento pela Procuradoria Gera de Justiça. Bruno descumpriu a Lei de Responsabilidade Fiscal, gastando 66,65% da Receita Corrente Líquida do município com pessoal, quando são permitidos apenas 54%.

RÁPIDAS

Ribeirão – O prefeito de Ribeirão Romeu Jacobina (PR) está com mais de três meses do salário do funcionalismo público atrasado. Os servidores não sabem mais o que fazer e acionaram o Ministério Público para tentar resolver o problema.

Desastre – A desastrosa gestão do prefeito Vado da Farmácia (PTB), ex-aliado do deputado Lula Cabral (PSB), faz com que o município do Cabo de Santo Agostinho não saia das páginas policiais. Agora a babá do neto do prefeito estaria ganhando um salário de R$ 5 mil mas só ficava com R$ 1 mil.

Inocente quer saber – Daniel Coelho teria condições de formar uma equipe para governar o Recife caso se elegesse prefeito?

Nas eleições de 2006, depois de muita especulação sobre quem seria o vice do então governador Mendonça Filho, o nome do ex-presidente da então EMTU Evandro Avelar foi escolhido com a missão de representar o então senador Sérgio Guerra na chapa majoritária da União por Pernambuco. O resultado foi que Eduardo Campos se elegeu no segundo turno contra a chapa Mendonça/Evandro.

Passado o processo eleitoral, Evandro Avelar foi alçado ao posto de presidente estadual do PSDB, até que em janeiro de 2009 com a vitória de Elias Gomes em Jaboatão dos Guararapes foi nomeado secretário de Serviços Urbanos. Considerado um técnico qualificado e respeitado no meio político por sua seriedade, Evandro foi crescendo mais ainda dentro da gestão tucana em Jaboatão, que acabou sendo nomeado secretário das Cidades pelo então governador João Lyra Neto entre abril e dezembro de 2014.

Após ser cogitado para voltar para a equipe de Elias, Evandro foi um dos poucos remanescentes do time de João Lyra Neto para o governo Paulo Câmara. Assumiu a secretaria da Micro e Pequena Empresa, Trabalho e Qualificação Profissional. Tem feito um bom trabalho na pasta, recebendo elogios corriqueiros do governador Paulo Câmara por sua capacidade de gestão. 

Agora o nome de Evandro Avelar chega com força total para ser o candidato de Elias Gomes em vez de Conceição Nascimento, para ter a unidade de toda a Frente Popular em turno do seu projeto. Sua candidatura, na ótica do Palácio do Campo das Princesas, é a única capaz de aglutinar as forças políticas que sustentam o governo Paulo Câmara. 

Por ser uma figura de fino trato, Evandro Avelar também conta com a simpatia de parte significativa dos vereadores de Jaboatão dos Guararapes. Há quem aposte que o nome do PSDB será mesmo ele e não Conceição Nascimento, que continuaria na gestão de Elias e poderia ser aproveitada na equipe de um eventual governo de Evandro em Jaboatão.

Mandato - A Câmara dos Deputados recuou da proposta de aumentar os mandatos de quatro pra cinco anos, porém, o fim da reeleição para os cargos executivos, como prefeito, governador e presidente da república, está mantido. Os parlamentares alegam que a mudança não foi bem recebida pela sociedade. 

Municípios - O Senado Federal aprovou ontem um projeto que possibilita a criação de mais 200 municípios pelo país. O projeto também incentiva a fusão ou incorporação de municípios, garantindo o recebimento do FPM dos dois municípios que virariam um por doze anos. Agora segue para a Câmara dos Deputados para ser apreciado. 

Mudança - Praticamente fora da disputa pela prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, o deputado João Fernando Coutinho desconsidera a hipótese de trocar o PSB pelo DEM para disputar em faixa própria o executivo jaboatonense. Na ótica dos mais próximos do deputado, ele não arriscaria perder o 4040 do PSB na sua reeleição pra tentar uma aventura em Jaboatão. 

Encontro - Há cerca de quinze dias os deputados Jarbas Vasconcelos e Daniel Coelho teriam se encontrado em Portugal casualmente e discutiram a sucessão do prefeito Geraldo Julio. Jarbas e Daniel podem ser candidatos no ano que vem, mas há quem entenda que eles podem compor uma chapa tendo Jarbas na cabeça e Daniel na vice.

RÁPIDAS 

Augusto Coutinho - O deputado federal Augusto Coutinho (Solidariedade) apresentou um projeto de Lei que transforma os clubes de futebol brasileiros em Sociedades Anônimas Desportivas. Para Augusto as SADs irão trazer mais transparência ao futebol brasileiro.

PMDB - A cúpula do PMDB, formada por Renan Calheiros, Michel Temer e Eduardo Cunha, afirmou ontem que o partido terá candidato próprio em 2018 e a aliança com o PT é meramente circunstancial. 

Inocente quer saber - Depois de Aldo Guedes, mais um aliado de Eduardo Campos aparecerá envolvido em escândalo nos próximos dias?

O ex-ministro e fundador do PSB Roberto Amaral está capitaneando a formação de uma Frente Popular pelo Brasil para se contrapor ao que classifica como avanço das forças conservadoras. A ideia é voltar a pensar e formular propostas em defesa do País com setores da sociedade, como políticos, sindicalistas, intelectuais, empresários e representantes dos movimentos sociais. Um ato público na segunda semana de junho, em São Paulo, marcará o pontapé inicial da iniciativa e as linhas gerais de sua atuação, que estão sendo discutidas.

Indagado a respeito do que essa frente poderá se transformar num futuro próximo, principalmente com a crise que atinge o Partido dos Trabalhadores (PT), Roberto Amaral, em entrevista exclusiva ao Broadcast Político, evoca o poeta catalão Antônio Machado, que em uma de suas construções poéticas diz 'caminhante, não há caminho, o caminho se faz ao andar', para destacar que a ideia é engessar o mínimo possível a frente. "O processo (que está em discussão e deve continuar) é que vai dizer o que vai resultar dela, seja partido ou não".

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O movimento já chegou a consenso sobre alguns pontos: a luta pela democracia no seu significado mais amplo, a defesa da soberania nacional como pilar de qualquer programa político, o fim de todas as desigualdades e discriminações, a defesa e aprofundamento dos direitos dos trabalhadores e a luta pela retomada do desenvolvimento com distribuição de renda.

Amaral disse que não há monopólio e três tendências estão sendo discutidas de forma mais abrangente. Uma delas defende a discussão a partir das siglas partidárias, outra não discute a questão partidária, mas afirma que a frente tem de ser de esquerda e não pode ignorar o processo eleitoral, e a terceira diz que ela deve ser ampla, nacional e popular e não se restringir apenas a uma frente de esquerda. O ex-ministro do governo Lula destaca que a iniciativa é suprapartidária e ressalta os convites para o ex-governador e jurista Cláudio Lembo e o ex-ministro de FHC Luiz Carlos Bresser-Pereira.

Alguns integrantes do PT, como o ex-governador e ministro Tarso Genro e o deputado federal Alessandro Molon (PT) já participam dos debates em torno da construção dessa frente. Para Amaral, o avanço da direita e das ideias retrógradas só pode ser detido com a união de forças.

Para Roberto Amaral, ao dizer que a frente é popular, fica estabelecida que a sua base deve ser a sociedade. "Não exclui os partidos, mas é fundamental a participação de setores da sociedade, precisamos voltar a falar com o povo, os trabalhadores e os estudantes." Sobre a crise que atinge a esquerda brasileira, Amaral diz que ela não nasceu com a crise do PT, mas se tornou mais aguda com ela. Segundo ele, o estopim é uma crise de valores.

Os primeiros encontros para a formação dessa frente começaram em novembro do ano passado, no Rio, em Brasília e São Paulo. Em março, num encontro no Sindicato dos Professores do Rio, Amaral reuniu os ex-ministros do governo Lula José Gomes Temporão e Luiz Dulci, que hoje é diretor do Instituto Lula, além de empresários, economistas e acadêmicos. No mês passado, houve outro encontro no Rio, no Clube de Engenharia, reunindo mais adeptos. E na segunda semana de junho, no ato público em São Paulo, a frente deverá ser formalizada.

Por Richard Wagner 

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Depois da visita de Lula e Dilma em Pernambuco na última terça-feira (21), a militância do PSDB e da Frente Popular não perdeu tempo e realizou um grande em favor da campanha de Aécio Neves a Presidência da República da Praça do Marco Zero, no centro da capital. Líderes partidos aliados a candidatura tucana estiveram presentes, entre eles: o governador eleito do estado, Paulo Câmara (PSB), o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PSDB), a deputada estadual eleita, Priscila Krause (DEM), e os deputados federais eleitos Daniel Coelho (PSDB) e Betinho Gomes (PSDB).

Ao contrário do que se viu no primeiro turno, as cores azul (representando o PSDB) e o amarelo (do PSB) se misturaram e tomaram conta de todos os espaços da praça. A todo momento os militantes gritavam “Fora Dilma” e “Fora PT”. Os políticos que discursaram lembraram a figura do ex-governador pernambucano Eduardo Campos. Paulo Câmara foi ovacionado quando subiu ao palco improvisado. Ele agradeceu os votos que recebeu no primeiro turno e afirmou que Pernambuco mostrou que quer mudança. “Vamos fazer o que Eduardo pediu: Não Vamos desistir do Brasil. Para isso, vamos votar em Aécio Neves, vamos em frente e vamos votar domingo no 45”, pediu o governador eleito.

“Muda Brasil”, com essas palavras o prefeito do Recife começou o seu discurso para pedir votos para o candidato tucano. Ele afirmou que Aécio representa o sentimento da Frente Popular. Geraldo Julio aproveitou o espaço para criticar o governo petista: “acabou o tempo do governo que acabou com a Petrobras, do governo que não entregou nada que prometeu. Se já tinha que sair antes, depois da campanha suja que fizeram é que tem que sair”. O socialista ainda puxou um grito entre a militância “Tira Dilma de lá”. O prefeito encerrou a fala dizendo “não vamos desistir do Brasil, Aécio 45 presidente”.

O prefeito de Jaboatão destacou os escândalos envolvendo o governo de Dilma Rousseff e disse que “um governante não pode perder a credibilidade”. Ele relembrou programas sociais implantados nos governos tucanos como o PET (programa de erradicação do Trabalho infantil), o Bolsa escola e o vale gás.

O presidente do CREMEPE, Silvio Rodrigues, estava no meio da militância com uma faixa declarando apoio dos médicos pernambucanos a candidatura tucana. “Os médicos de Pernambuco e do Brasil estão fechados com o PSB e a Rede juntos na candidatura de Aécio. Nos quatro anos de governo Dilma houve um fechamento de leitos e falta de investimentos em saúde, principalmente básica”, criticou Silvio.

Entre os militantes, encontramos a aposentado Valdereide Ramos, 76 anos, do Rio de Janeiro. Ela estava visitando o Recife e ficou sabendo o ato pelo Whats app e decidiu participar. “Mesmo não sendo obrigatório, todos os anos eu voto. No dia da eleição eu já vou estar no Rio e vou votar em Aécio Neves. Acho ele mais preparado do que Dilma”, comentou Valdereide.

A servidora pública Tatiane Bernardes, 50 anos, saiu do bairro da Tamarineira para participar do movimento. “Acho o Aécio mais preparado do que a Dilma e eu quero mudar o Brasil. Queremos um país mais honesto, mais correto. Nos doze anos de governo do PT eles fizeram algumas coisas boas, mas no geral, fio muito ruim. Dou nota zero pro governo deles”, criticou.

Cerca de 50 deputados estaduais e federais, eleitos e atuais, participaram de um encontro na noite desta segunda-feira (20), com o governador eleito de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), e o Prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB). Durante a reunião, os socialistas pediram um engajamento maior dos parlamentares para que Aécio Neves (PSDB) seja eleito. 

 “Nossos eleitores precisam saber que o voto agora é no 45. Logo, cada uma de nós, deve percorrer os municípios possíveis levando a mensagem de apoio a Aécio. Precisamos transferir nossos votos para a candidatura que representa a mudança e que está comprometida com o povo de Pernambuco e do Nordeste”, comentou Paulo. 

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O presidente do PSB no estado, Sileno Guedes, o senador eleito, Fernando Bezerra Coelho (PSB), e o vice-governador eleito de Pernambuco, Raul Henry (PMDB), também participaram do encontro. O prefeito da capital, Geraldo Julio, falou da importância de mostrar que a Frente Popular está ao lado de Aécio.  

“Devemos nos empenhar ao máximo, unir forças e intensificar o trabalho de disseminar o nome de Aécio. Vamos mostrar que a Frente Popular está unida em torno deste projeto de governo que vai mudar o Brasil e que vai ajudar o governo de Paulo a transformar a vida dos pernambucanos”, disse o socialista.

O candidato do PSDB à Presidência do Brasil, Aécio Neves, aportou na capital pernambucana neste sábado (11) para cumprir o primeiro compromisso de campanha no Estado. Ao lado da majoritária da Frente Popular, do candidato a vice-presidente pelo PSB no primeiro turno, Beto Albuquerque, e do governador João Lyra Neto, o tucano participou de um breve encontro com representantes de diversos segmentos, como LGBTS, médicos e portadores de deficiência.

O prefeito do Recife, Geraldo Julio, comentou a importância da reunião com diferentes esferas da sociedade e considerou que a colaboração de todos irá contribuir para a mudança que o povo almeja. “Aqui estão pessoas que representam milhares de brasileiros, que dedicam suas vidas aos segmentos que representam. Elas irão levar sua campanha (Aécio) para todos os lugares do país. Levar a mensagem que o povo quer ouvir. Um Brasil decente, sem corrupção”, disse o prefeito, comentando que os adversários irão utilizar artifícios como a mentira, para denegrir a imagem do presidenciável. “Vão surgir muitas mentiras em relação a Aécio, mas nossa campanha irá combater as injustiças, com discurso forte e coerente. Vamos fazer uma bela campanha que não se limita a Pernambuco, nem ao Nordeste, mas ao Brasil, pois Aécio é capaz de proporcionar as mudanças que o povo deseja”, cravou Geraldo.

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O governador eleito por Pernambuco, Paulo Câmara, ressaltou o desafio que a campanha de Aécio Neves vai enfrentar, mas pontuou que ele estará credenciado para assumir as propostas defendidas por Eduardo Campos e Marina Silva. “Pernambuco mostrou que quer a continuidade de um projeto que foi instituído por Eduardo e por João Lyra. A resposta do povo foi fazendo de Marina a candidata à presidência mais votada em Pernambuco. Pernambuco não desistiu do Brasil e deposita na candidatura de Aécio a certeza que ele pode fazer mais e mais”, pontuou Câmara.

O tucano respaldou o compromisso de atuar em favor de Pernambuco e honrar o legado deixado por Eduardo Campos. “Me responsabilizo em todos os aspectos em levar a cada canto desse país o legado de Eduardo Campos, que foi símbolo da boa política. Nossa candidatura representa todos aqueles que não aceitam as denúncias no campo ético e escândalos de corrupção”, declarou Aécio.

Diante do público presente, o candidato apresentou um resumo das suas propostas. Dentre elas a criação de políticas públicas regionais, que darão autonomia aos Estados e municípios. “Não há como pensar em novo ciclo de desenvolvimento nacional sem considerar como base fundamental o desenvolvimento regional. Nunca teremos pleno desenvolvimento com o país cada vez mais concentrado em ilhas de propriedades e extensos vazios de produção e riqueza”,  afirmou Aécio, informando que pretende transformar o Bolsa Família em política de estado.

De acordo com o candidato, as propostas estão divididas em três eixos, denominados: Juntos pela Democracia, Juntos pela Inclusão Social e Juntos pelo Desenvolvimento Sustentável. A proposta de reforma política, que era uma das defesas de Marina Silva, passou a ser compromisso de campanha do tucano, mas sem informar a partir de quando a 'nova política' irá vigorar. 

Como de costume, os filhos de Eduardo Campos compareceram ao evento. Com a chegada de Maria Eduarda, João e Pedro, a população manifestou a admiração pelo ex-governador de Pernambuco. O grito de guerra permaneceu o mesmo, mas substitui o nome de Marina pelo o do presidenciável tucano: “Eduardo presente, Aécio presidente”. 

Aécio Neves cumpre mais duas agendas em Pernambuco. Neste momento ele reúne militantes no Clube Internacional do Recife e no fim da tarde segue para Sirinhaém, no Litoral Sul de Pernambuco. 

Eleito com mais de 3 milhões de votos, Paulo Câmara (PSB) irá assumir o executivo estadual em janeiro de 2015, mas a organização da sua gestão deve acontecer ainda em outubro. O anúncio foi feito durante entrevista concedida a uma rádio local, esta segunda-feira (6). O socialista que sempre defendeu a continuidade durante a sua campanha, ressaltou que a transição antecipada irá possibilitar a atuação eficiente da nova administração. “Vamos iniciar a transição já em outubro. Um governo de continuidade e que não pode parar em nenhum momento. Nós queremos estar prontos para governar com pessoas que queiram nos ajudar, com pessoas que tenham a concepção do que entendemos que é melhor para Pernambuco e que a população aprovou”, pontuou.  

No início de 2015, Paulo Câmara pretende identificar as prioridades do seu mandato, com a ajuda do povo. Ele planeja retomar o programa Todos por Pernambuco, que irá percorrer todas as regiões do estado. “Vamos fazer o Todos por Pernambuco, como fizemos em 2007 e em 2011. É um processo de escuta da população que ocorre em todas as regiões do Estado. E vamos pactuar em cada região as suas prioridades em nosso programa de governo. O que vai acontecer de maneira imediata em 2015, o que pode ficar para 2016, 2017 e 2018. Tenho certeza de que vamos pactuar de maneira correta, transparente e responsável as ações do nosso futuro governo para os próximos quatro anos”, ressaltou o socialista. 

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Fernando Bezerra Coelho (PSB) começou com uma campanha modesta rumo ao Senado, mas que ganhou força após a morte do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos. O socialista pontuava 13%, na primeira pesquisa do IPMN, em seguida conquistou 19 pontos, subiu para 25 depois 32 e na última amostra, divulgada em 03 de outubro, conquistava 35% das intenções de votos. Com cerca de 60% dos votos válidos, o candidato conquistou mais de 2 milhões de votos.

Valorização do profissional da saúde e educação, repasse de pelo menos 10% dos recursos da União para a saúde, estimula a educação integral, foram algumas das propostas apresentadas pelo socialista. “Vou trazer recursos, empréstimos, financiamentos para melhorar estradas, educação, infraestrutura”, comentou o candidato em entrevista.

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Fernando Bezerra era cotado para substituir Eduardo Campos na disputa pelo governo de Pernambuco, mas Paulo Câmara venceu o páreo e os dois integraram a mesma chapa. O resultado da parceria foi à vitória da majoritária local, que conseguiu eleger o governador e senador. 

O resultado do pleito foi previsto pelo cientista político Adriano Oliveiral. Durante entrevista para portal LeiaJá, o cientista relatou a probabilidade de eleição de FBC  “No Senado, observamos uma ascendência de Fernando Bezerra Coelho e uma estabilidade de João Paulo. Diante dessa ascendência continua é possível sim que Fernando Bezerra Coelho seja eleito senador. Além disso, existem duas vantagens para Fernando Bezerra: o primeiro é o bom percentual de intenções de voto que ele conquistou na cidade do Recife, sendo assim Geraldo Julio e a força do PSB na capital devem dar condições a ele de vencer na capital, além dele ter uma boa votação em todas as regiões do estado. Também temos que levar em consideração que, geralmente, o governador eleito escolhe o senador, e como Paulo Câmara já tem uma boa vantagem sobre Armando Monteiro, certamente, Fernando Bezerra Coelho também será eleito o próximo senador”, ressaltou.

Fernando Bezerra Coelho assistiu a apuração em Petrolina, mas já se encontra na capital pernambucana para comemorar a vitória da Frente Popular ao lado de Paulo Câmara. 

 

 

A viúva do ex-governador Eduardo Campos, Renata Campos votou, no início da tarde deste domingo (5), na Faculdade Marista, em Apipucos, na Zona Norte. Juntamente com ela, os filhos do casal Maria Eduarda e João Henrique, também exerceram o direito de escolher seus candidatos. Dos quatro, apenas Pedro optou por votar no fim da tarde, acompanhado da avó materna, Rejane de Andrade. 

Enquanto estavam no local, Renata e os filhos foram bastante aclamados por populares, inclusive, com pedidos para que João Campos enveredasse pela carreira política. "Vou votar em você quando estiver na política. Precisamos de pessoas integras", frisou a engenheira Ana Marcela. 

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Ao ser abordado, João desconversou. "Vou terminar logo a universidade, depois vemos isso", respondeu. Acompanhado por Maria Eduarda, ele foi o terceiro a votar da família, antes de sair da cabine, no sinal de finalização do voto, João empunhou o braço e emocionado gritou uma das últimas frases ditas pelo pai, "não vamos desistir do Brasil", emocionando a mãe e os irmãos.  

O estudante de engenharia, participou dos últimos dias de campanha ao lado do candidato a vice de Paulo Câmara (PSB), Raul Henry (PMDB). E apesar de optar por não conceder entrevistas à imprensa, entre uma conversa e outra ele pontuou ter gostado de se integrar ao processo. "É muito bom", soltou.   

Após o voto da família Campos, os candidatos da majoritária seguiram para a casa de Renata onde almoçam e passam a tarde. No fim do dia, Paulo Câmara faz uma visita a Praça de Casa Forte e segue para o Recife Monte Hotel, em Boa Viagem, na Zona Sul. O local é emblemático para a Frente Popular, foi o hotel em que Campos lançou a candidatura de Câmara em fevereiro.

Na manhã deste domingo (5), o candidato ao cargo de Governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), mostrou-se confiante durante votação. O político, que votou na Fundação Cecosne, na Madalena - Zona Oeste do Recife-, estava acompanhado da esposa e das filhas, além da viúva do ex-governador Eduardo Campos, Renata Campos, e dos quatro filhos do casal: João, Pedro, Maria Eduarda e José.

Marcaram presença na votação também militantes da Coligação da Frente Popular de Pernambuco, como prefeito do Recife, Geraldo Julio. Os outros integrantes da chapa majoritária, Fernando Bezerra Coelho, que disputa a vaga ao senado federal, e Raul Henry, vice de Paulo, também acompanharam o ato eleitoral.

Durante entrevista ao Portal LeiaJá, os políticos que estavam com Câmara exaltaram confiança na vitória. Assista ao vídeo abaixo:

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O senador e postulante ao governo de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), saiu em carreata esta sexta-feira (3). O local escolhido foi, mais uma vez, o Ibura, na Zona Sul do Recife. O bairro populoso recebeu ato semelhante da coligação Pernambuco Vai Mais Longe, no último domingo (28). A carreata no meio da tarde não teve muita adesão, poucos carros acompanharam a comitiva que seguiu até a UR2. 

Antes de iniciar o trajeto,  ao lado do senador Humberto Costa e do deputado José Chaves, o pessebista conversou com a imprensa e não se mostrou intimidado pelas pesquisas que apontam o seu opositor à frente na disputa. No entanto, ele ressaltou que os resultados das amostras podem interferir na escolha do eleitor. “É claro que quando a pessoa se depara com uma diferença que se amplia, acaba sendo influenciando. Essa divergência nos abre uma grande perspectiva, pois se há uma diferença desse nível, pode ter alguma coisa errada. Mas estamos com uma expectativa muito boa para domingo”, pontuou.

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O candidato também não acredita que a disputa seguirá para o segundo turno. De acordo com Armando, os demais concorrentes pontuam pouco, o que acaba não influenciando relativamente no resultado do pleito. Em contrapartida, ele ressalta que, caso a eleição seja muito apertada, os poucos votos dos demais concorrentes podem interferir no resultado e despontar a eleição para o segundo turno. 

Armando também comentou a afirmação do candidato da oposição, Paulo Câmara (PSB), ao declarar que seria difícil governar sem a contribuição de Eduardo Campos. Ele ressaltou que a declaração do socialista apenas confirmou sua avaliação desde o início da campanha. “Ele mesmo ratificou o que eu dizia desde o começo e fui acusado de arrogante. Acho que o povo de Pernambuco não vai querer correr esse risco, por isso acredito na minha eleição”, concluiu o candidato. 

A disputa entre os pernambucanos por uma vaga no Senado Federal está acirrada. A última pesquisa divulgada pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), na última quinta-feira (2), apresentou uma ultrapassagem do candidato da Frente Popular, Fernando Bezerra Coelho (PSB). 

Apesar de alguns levantamentos apresentarem resultados distintos, o socialista permanece confiante, pois avalia que as amostras do  Ibope e Datafolha revelam víeis de aproximação. “ Nos  fazemos algumas pesquisas internas e tem a pesquisa publicada pelo IPMN , todas elas apontam a nossa vantagem. As outras pesquisas do Datafolha e do Ibope nós respeitamos, mas elas, se vocês analisarem com cuidado, mostram víeis  de aproximação. E nós estamos muito confiante que domingo todas as pesquisas irão revelar a nossa vitória”, defendeu Fernando Bezerra Coelho. 

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