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A UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau, em parceria com a fabricante de sorvetes FriSabor, criou a “Sorveteca”, projeto solidário com o objetivo de distribuir sorvetes e picolés. Os produtos são aliados no combate aos efeitos colaterais do tratamento contra o câncer; o Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer (GAC) também integra a parceria solidária.

No último dia 23, a Sorveteca foi entregue ao Centro de Oncohematologia Pediátrica do Hospital Oswaldo Cruz, situado no Recife. Picolés e sorvetes serão distribuídos aos pacientes, sob a indicação de profissionais de saúde, contra, por exemplo, mucosite, xerostomia e enjoos oriundos da quimio e radioterapia.

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Crianças e jovens até 19 anos são o público-alvo da iniciativa. “Atualmente são, em média, 24 pacientes atendidos na enfermaria, 70 pacientes por dia no ambulatório e 10 pacientes por dia em quimioterapia”, informou a UNINASSAU. O diretor adjunto de Governança Social e Ambiental do Grupo Ser Educacional, mantenedor do centro universitário, Sergio Murilo Jr., e representantes da FriSabor participaram da entrega do projeto.

Novembro é o mês do McDia Feliz, mas também é quando Samuel Davi completa oito anos de idade. Davi é um dos mais de 70 pacientes que são atendidos no Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer (GAC-PE), instituição beneficiada pelo McDia Feliz. Muito pequeno, com apenas seis anos de idade, ele foi diagnosticado com Linfoma não Hodgkin – um tipo de câncer que começa no sistema linfático. Porém só em setembro de 2019, quando procuraram ajuda médica, que foi identificado que a doença já havia infiltrado a medula e Samuel precisou iniciar um tratamento de Leucemia do tipo LLA classificação T, em estado mais avançado.

Desde então, há pouco mais de um ano, Samuel recebe acompanhamento do GAC-PE. Uma vez por semana, ele vai junto com a sua mãe até a instituição para receber o tratamento, que é realizado no SPA - Serviços de Pronto Atendimento da instituição.  “Aqui nós temos todo o apoio necessário para darmos encaminhamento ao tratamento do Samuel Davi. O dia a dia não é fácil, mas com a ajuda que temos e se Deus quiser, acreditamos que vamos conseguir”, conta Alexa Melo, mãe da criança.

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O SPA é um dos primeiros do Brasil e foi inaugurado em 2017. No local, são ofertados plantões 24h, todos os dias, com 21 profissionais, entre eles oncologistas pediátricos prontos para atender o público, crianças e adolescentes em situação de emergência e que são atendidas com regularidade. E é com a arrecadação do McDia Feliz 2019 que o GAC-PE tem mantido o espaço, que recebe qualquer paciente, desde que cadastrado, com um serviço que tem como foco principal proporcionar um atendimento humanizado.

O GAC-PE é ligado ao Centro de OncoHematologia Pediátrica (CEONHPE) do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HOUC) e luta há mais de 20 anos pela humanização do tratamento do câncer infantojuvenil.

A edição 2020 do McDia Feliz está confirmada para o próximo sábado (21). No dia do evento, toda a renda obtida com a venda de sanduíches Big Mac é revertida à campanha. Desde 1988, cerca de R$ 300 milhões já foram arrecadados.

Vouchers antecipados

Empresas e pessoas físicas já podem adquirir vouchers antecipados para serem resgatados no dia do evento. A pré-venda vai até a véspera da campanha.

Uma novidade desta edição são os tickets no formato digital, uma das iniciativas da marca para que todos possam contribuir com a campanha de maneira mais segura e conveniente. Este formato está disponível pelo site: https://giftcard.mcdonalds.com.br. No Recife, os tickets podem ser adquiridos no GAC (email: comunicacao@gac.org.br e/ou telefone (81)3423.7633 / 3423.7636. A instituição fica na Rua Arnóbio Marques, 310, Santo Amaro, Prédio do GAC - 7º andar) ou no NACC (email: nacc@nacc.org.br e/ou telefone (81) 3267.9200. A instituição fica na Rua do Futuro, 855, Aflitos).

O valor de cada voucher antecipado será o mesmo do último ano: R$ 17,00.

McProtegidos: Segurança para clientes e funcionários

Este ano, o McDia Feliz será realizado com uma série de medidas adicionais de segurança. Os clientes serão orientados a utilizar preferencialmente modelos com menor contato, como o McDelivery ou Drive-Thru, e os tradicionais eventos comemorativos nos restaurantes serão substituídos por ações de interação e engajamento online.

Além disso, os restaurantes da rede estão seguindo um protocolo especial de operação, que inclui o uso de máscaras, luvas e viseiras pelos funcionários, instalação de barreiras acrílicas nos pontos de atendimento, demarcação de distanciamento social e reforço nos procedimentos de higiene, entre outras ações que fazem parte da campanha McProtegidos.

*Com informações da assessoria de imprensa

Para celebrar a luta e a dedicação da categoria em um ano extremamente difícil, o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) promove, no próximo domingo (18), uma live solidária em homenagem ao Dia do Médico. O evento será transmitido por mei do canal no YouTube da entidade, a partir das 16h30, e terá como atração os sucessos da banda Limão Com Mel.

A comemoração vai arrecadar fundos para o Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer (GAC) e o Núcleo de Apoio à Criança com Câncer (NACC). As doações poderão ser realizadas durante a transmissão, via QR Code que será apresentado na tela. O evento tem o apoio dos empresas Bequest Capital, ACAFF, XP Investimentos, Icatu Seguros e Sicredi Recife. 

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“A categoria médica já tem um histórico de luta em prol da saúde da população mesmo sofrendo em condições de trabalho muito adversas pelo sucateamento do SUS. Este ano, a pandemia veio para implantar um verdadeiro caos na rede, mas também mostrou verdadeiros heróis nesse enfrentamento. Independente de qualquer situação, os médicos estão lá, na linha de frente, no combate incessante pela vida. Então, nada mais justo do que termos um dia pra respirar e nos divertir, junto à sociedade também. A saúde mental desses profissionais precisa de cuidados e o Simepe sabe disso. Essa live é mais que uma festa, é um marco de respeito e gratidão à luta de toda a categoria”, afirma a presidente do Sindicato, Claudia Beatriz Andrade, de acordo com informações da assessoria.

As ex-pacientes do Grupo de Ajuda à Criança com Câncer - Pernambuco (GAC-PE), situado no bairro de Santo Amaro, no Recife, Brenda Rayana (20) e Karolayne Maria (19) estão vivenciando um novo desafio: nesta sexta (9), começam  a trabalhar no lugar em que foram assistidas. As jovens estão incluídas no programa Aprendiz Legal, resultado de uma parceria entre a instituição filantrópica e o Centro de Integração Empresa-Escola de Pernambuco (CIEE-PE).

Após longas sessões de quimioterapia para Brenda e quimioterapia e radioterapia para  Karolayne, as jovens venceram o câncer na perna e no sistema linfático, respectivamente. “Foi uma fase muito difícil, porque senti como se todos os meus sonhos tivessem sido apagados e agora sinto como se tivesse nascido de novo”, ressalta Karolayne. O GAC-PE, em parceria com o  Centro de OncoHematologia Pediátrica (CEONHPE), ofereceu às jovens atendimento médico e psicossocial.

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Para a oncologista pediatra e presidente do GAC-PE, Vera Morais, a inserção no mercado de trabalho é um passo importante para as ex-pacientes. “Esse recomeço serve de exemplo para outras crianças e adolescentes que estão em tratamento oncológico. Mostra que é possível vencer a doença, resgatar a autoestima e seguir a vida”, destaca a médica. 

Dentro da instituição, as jovens, que são amigas de tratamento, terão a oportunidade de cumprir a função de auxiliar administrativa durante quatro horas diárias. Brenda, não esconde a alegria em começar a trabalhar. “O lugar que sempre me acolheu como paciente, agora me dá oportunidade de trabalho. É o começo da realização dos meus sonhos. No futuro, pretendo estudar medicina e cuidar de outras crianças com câncer”, comenta.

O Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer (GAC-PE) foi criado há 22 anos e dá assistência a cerca de 70 pacientes ambulatoriais e 24 em internamento. Além das ações com foco na assistência social, o grupo desenvolve projetos específicos de prevenção e humanização do tratamento. 

A partir da próxima sexta-feira (22), o Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer (GAC-PE) voltará a prestar os serviços de atendimento para as crianças acometidas por essa doença. As atividades estavam suspensas desde quando aconteceu um princípio de incêndio no prédio onde ficam as instalações da instituição e as do Centro de Oncohematologia Pediátrica (CEONHPE) do Hospital Universitário Oswaldo Cruz, ocorrido no dia 22 de fevereiro.

“É muito grande a nossa expectativa em voltar às atividades depois de um mês de pausa forçada. Fizemos o que estava ao nosso alcance para retomar o serviço da instituição o mais rápido possível”, destaca a presidente do GAC-PE, Vera Morais.

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De acordo com a assessoria da entidade, um novo quadro de energia foi instalado na parte externa do prédio do Oswaldo Cruz. O equipamento custou R$ 32 mil e foi adquirido com recursos próprios do GAC-PE. Os pacientes que estavam no CEONHPE e, por conta do incidente foram transferidos para outros pavilhões do Hospital Universitário Oswaldo Cruz, voltarão aos leitos de origem.

Sobre o GAC-PE

Criado em 1997, o GAC-PE assiste, por dia, uma média de 70 pacientes ambulatoriais e 24 em situação de internamento. Todos realizam tratamento no Centro de OncoHematologia Pediátrica (CEONHPE) do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC). Além das ações com foco na assistência social, desenvolve projetos específicos de prevenção e humanização do tratamento.

Todas as ações do GAC-PE são realizadas a partir do trabalho de voluntários, parcerias e do investimento das doações permanentes feitas à instituição. As contribuições podem ser financeiras ou em forma de produtos e serviços. A instituição arrecada recursos através da promoção de eventos, da venda de seus produtos institucionais e da revenda de roupas e equipamentos doados que são comercializados em bazares. Doações para a entidade podem ser realizada pelo site.

Pacientes oncológicos e seus respectivos acompanhantes receberão cursos de capacitação profissional a partir do dia 1º fevereiro. A inciativa é do Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer (GAC-PE) em parceria com o Centro de Integração Empresa Escola (CIEE).

Entre os cursos oferecidos gratuitamente, estão: marketing pessoal, elaboração de currículos, atendimento ao público, informática básica e relacionamento interpessoal. Ao final do curso, os participantes receberão um certificado de conclusão e serão cadastrados no centro de vagas para concorrer a oportunidades de estágio

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Os cursos serão ministrados no auditório do 7° andar do Centro de Oncohematologia Pediátrica (CEONHPE), do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), por voluntários do Programa de Qualificação Gratuita do CIEE Pernambuco.

Estão abertas as inscrições para a 6ª edição da Corrida Contra o Câncer Infantojuvenil, que acontecerá no dia 1º de dezembro, às 15h, no campo da Escola Superior de Educação Física, da Universidade de Pernambuco, no bairro de Santo Amaro. 

A iniciativa, promovida pelo Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer – Pernambuco (GAC-PE), é realizada em comemoração ao Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil (23 de novembro). O propósito da corrida é sensibilizar a população para a importância do diagnóstico precoce do câncer infantil, principal arma de combate à doença. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer infantil é a primeira causa de morte (8% do total), no Brasil, por doença entre crianças e adolescentes, de 1 a 19 anos. 

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Poderão participar da corrida, pessoas com apreço pela prática esportiva e todas aquelas envolvidas com à causa do câncer, de uma forma geral, que apoiam e incentivam iniciativas de combate, prevenção e em benefício do movimento. Além de ex-pacientes portadores de câncer, que superaram a doença e o estigma oriundos da mesma. O percurso da corrida para as crianças (6 a 12 anos) é 300 metros. 

As inscrições para a 6ª edição da Corrida Contra o Câncer Infantojuvenil podem ser feitas até o dia 30, na sede do GAC-PE, na rua Arnóbio Marquês, 310, em Santo Amaro, e através dos sites do Corre10 e Ingressos Prime. O valor de inscrição custa R$ 25,00 e inclui um kit atleta, composto por camisa, mochila, número de peito e produtos promocionais.

A cantora Joelma fez a alegria de pequenos fãs na manhã desta sexta (9). Ela aproveitou sua passagem pelo Recife para visitar o Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer (GAC-PE). Além de conhecer a estrutura do local, a artista levou diversão aos pacientes.

Recebida pela presidente do GAC, Vera Morais, Joelma visitou a enfermaria do Centro de OncoHematologia Pediátrico (CEONHPE), onde a organização social acolhe e presta o serviço de humanização no atendimento. Devidamente paramentada, a cantora conversou com os pequenos pacientes e seus acompanhantes, cantou e também fez fotos com todos.

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Quem viu as crianças atendidas pelo Grupo de Apoio à Criança Carente com Câncer (GAC), com sede em um espaço reservado dentro do Hospital Oswaldo Cruz, no bairro de Santo Amaro, brincando animadas na última semana nem imagina as muitas histórias de superação que estão por trás desses rostinhos tão sorridentes. O motivo de tamanha felicidade é fácil de explicar: a festa de Natal especialmente feita para elas com direito a Papai Noel, presentes distribuídos entre todos, até mesmo pula pula, pipoca e tudo o que se tem direito.

Para os pacientes do GAC, que também atende adolescentes, e para todos os familiares ali presentes na discreta área, a data festiva tem um significado maior: a luta contra o câncer em busca da cura. O sorriso da simpática Raissa Gabriela, 10 anos, revela uma vitória: ela está se recuperando bem melhor do tumor descoberto recentemente, há cerca de seis meses, após sentir dores na área de um dos seus joelhos. O tipo de tumor descoberto em Raissa foi o Osteossarcoma, que afeta, entre as áreas do corpo mais frequente, o fêmur distal, na área do joelho. Faltam duas sessões de quimioterapia para terminar essa etapa. A mãe de Raissa, Daniele, comemora: “Graças a Deus, ela está bem melhor. Quando chegou aqui estava bem abatida e sentindo dor. Eu dou graças a Deus”, agradeceu.

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                                                Festa de Natal do GAC também representa a luta pela vida

Raissa sorria enquanto escutava a mãe e contou que tem um sonho: “Quero ser médica”. Ela falou que o desejo é para ajudar, no futuro, “as criancinhas”. No colégio, as boas notas revelam que ela pode estar no caminho certo. Sobre o Natal que será diferente de todos os demais, Danielle fala que tudo mudou rapidamente, mas que fortaleceu a família. “A família fica mais unida”, disse brevemente ao se despedir.

Crianças que precisam de ajuda

Para manter o trabalho, o GAC tem tentado sensibilizar a sociedade pernambucana sobre a importância de adotar uma criança carente para ajudar no tratamento. Crianças como Ewellyn de Lima Feitosa, 4 anos, de Garanhuns, precisa da ajuda da população.

Ewellyn teve que retirar um tumor ocular. Mas quem disse que isso a desanimou? A tia de Ewellyn, Janaína Barros, que a acompanhou para a festa, diz que ela está sempre sorrindo, brincando e dançando. Também contou detalhes da descoberta do câncer. “Ela tinha uma bola branca no olho. Aí a levamos para o médico em Garanhuns, que transferiu para a UPA, mas foi apenas no Recife que tivemos o diagnóstico final. Ela fez a cirurgia para tirar o glóbulo. A Ewellyn perguntou, no começo, o que aconteceu com um dos seus olhos, mas agora brinca, sorri, vê tudo perfeito, vê mais do que todos nós”, contou.

                                             Ewellyn teve que passar por uma cirurgia para a retirada de um olho, mas a menina não se abala

Com as taxas baixas, Ewellyn parece não se importar e mostra quer aproveitar o momento. “Tudo isso une a família, cada um ajuda um pouco. O Natal bom mesmo era o que a gente está em casa, mas é assim mesmo. Ela sentia muita dor, mas não sente mais nenhuma dor. Passou e isso que importa”, falou.

A luta de Rebeca contra a leucemia

A luta de Rebeca, de apenas 2 anos e 10 meses, pela vida também é intensa. Há pouco mais de um ano, exatamente no dia 15 de dezembro do ano passado, ela foi diagnosticada com Leucemia. A pequena fez seis internamentos no GAC para fazer o tratamento e a etapa foi finalizada. Agora, a medicação está um pouco mais fraca. “Hoje ela está limpa e espero que não volte. Eu só sonho em ver a minha filha bem”, comemorou a mãe Juliete Bezerra, 28 anos, se referindo à doença.

Juliete contou que tudo começou quando ela começou a mancar e, depois, parou de andar durante 10 dias. “Foi pesado, mas hoje penso que tem que ser um dia após o outro”. A família, que é de Sertânia, enfrenta ainda a dificuldade de locomoção: no ônibus que é disponibilizado pela prefeitura, são cinco horas até chegar à capital pernambucana

 

                                                  Rebeca não tem nem três anos e já luta contra a leucemia

“Aprendi muita coisa sobre o amor ao próximo. Temos que evitar ficar sofrendo porque há sempre uma pessoa sofrendo muito mais. Não devemos ser egoístas, muitos não sabem realmente o que é um problema”, declarou.

O pai Geovanne Ferreira disse que a vida passa a ter outro sentido e que as reclamações diminuem e falou sobre o seu sonho. “Reclamamos menos e nos unimos mais. Só quero que ela tenha sua vida e que ela saia desse sofrimento. Todo mundo em casa reunido”.

Gesse é um super-homem

Gesse Daniel da Silva, 6 anos, também participou da festa de Natal do GAC, mas parecia visivelmente cansado. Mesmo assim, esperou até a hora do papai Noel chegar com os presentes. Ele o aguardou ansiosamente. Questionado sobre qual presente de Natal que gostaria de ganhar, Gesse parece esquecer um pouco o cansaço. “Eu quero um boneco do super-homem porque é o muito legal”. Mal sabe ele que já é um próprio herói da vida real.

O garoto, há cerca de 6 meses, começou a sentir uma forte dor de cabeça. Após a tomografia, o resultado: um tumor maligno. A avó Rosangela Monteiro, 55 anos, contou que ele já passou pela cirurgia e, agora, está nas sessões de quimioterapia. Apesar de ver o cabelo cair, ela garante que Gesse está reagindo bem. “É tudo muito difícil, mas é preciso confiar em Deus. Não podemos reclamar porque a gente não sabe o que pode estar por vir”.

Ela também falou que a experiência no GAC tem sido muito importante e agradece o apoio recebido. “Todos do GAC são importantes neste momento. Só tenho a agradecer porque somos bem atendidos aqui. Não tem o que reclamar”, elogiou.

“Ei, eu quero e preciso te contar a minha história”, disse surgindo repentinamente a adolescente Pamela Rebeka, 16 anos, à equipe de reportagem do LeiaJá, durante a festa de Natal do Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer (GAC-PE), que funciona em um espaço dentro do Hospital Oswaldo Cruz, área central do Recife. A instituição é referência em Pernambuco com o principal objetivo de atender não apenas crianças, como também adolescentes com a doença.

A história de Pamela surpreende, está intrinsecamente ligada ao Natal, e vai emocionar a muitos, neste domingo (24), véspera da data festiva tão esperada por muitos. A mãe de Pamela, Maria Paula, conta que tudo começou em 2010. A menina começaria a sentir fortes dores de cabeça e, por vezes, começou a se sentir muito mal em casa.

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A descoberta viria logo em seguida: um câncer no cérebro. Um choque ainda maior para a família aconteceu posteriormente: Pamela não poderia passar por uma cirurgia para a retirada do tumor, devido a estar em uma região delicada. Quem vê a garota sorridente, empolgada e bastante comunicativa não imagina pelo que já passou: entre 2010 e 2013, aproximadamente, de acordo com a mãe, ela já foi submetida a mais de 30 sessões de quimioterapia e outras 30 de radioterapia em busca de vencer a doença.

Durante todo esse tempo, altos e baixos. O câncer atingiu o olho esquerdo da jovem afetando, em parte, a visão. Também ficou um ano sem conseguir andar devido a uma infecção que atingiu o seu corpo. Maria Paula recorda, durante a conversa, que foram muitas noites de Natal dentro do hospital longe da família e se emociona por saber que este será diferente. “Pamela, quantos natais passamos no hospital, hein?”, indagou à filha, que sorriu pensativa preferindo o silêncio. “Hoje, graças a Deus, o diagnóstico é de que ela está curada. O tumor diminuiu”, complementou a mãe.

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Pamela Rebeka diz que o Natal tem um significado bem diferente. “Em 2011, a médica me deu alta para eu passar a festa com minha família porque ela acreditava ser o meu último natal. Eu nunca vou esquecer isso e aqui eu estou”, recordou com empolgação.

Ela, neste Natal, pediu menos violência e que as pessoas não chorem sem motivos. “Em geral, não chorem por qualquer coisa porque você pode passar por situações muito maiores. Eu desejo menos violência também”.

A garota está cheio de planos para o futuro. “Quero ser cantora, fotógrafa e aparecer na TV. A gente pode tudo”, afirmou quando inesperadamente cantou uma música que, sem se dar conta, tem tudo a ver com a sua própria história: “Remove a minha pedra, me chama pelo nome, muda a minha história, ressuscita os meus sonhos, transforma a minha vida, me faz um milagre”, diz uma parte do trecho cantado por ela.

O dia 23 de novembro é marcado pelo Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil, levando a data em consideração, o GAC-PE promoverá no dia 26 de novembro, a 5ª edição da Corrida Conta o Câncer Infantojuvenil. Este ano, o evento terá exclusivamente a Corrida Infantil, e tem o objetivo de incentivar a prática de atividade física na infância e conscientizar sobre a importância de estar sempre alerta aos sinais e sintomas do câncer nesta faixa estária. 

As crianças e adolescentes poderão competir nas categorias de 4 a 5 anos, 6 a 8 anos, de 9 a 10 anos, de 11 a 12 anos e de 13 a 14 anos. O percuso terá 300m, com saída às 7h do campo de futebol da Escola Superior de Educação Física da Universidade de Pernambuco (ESEF/UPE). Após isso, atividades recreativas serão ofertadas a todos os participantes da competição no local.

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Para participar as incrições poderão ser feitas na sede do GAC-PE, em Santo Amaro, ou no site do Corre 10, e custarão R$25. Cada criança participante poderá ter a companhia de dois adultos durante todo o percurso, além de receber um kit atleta, com camiseta, bolsa, número de peito e produtos promocionais. 

O show beneficente "Forrozinho Bom", com data marcada para o dia 25 de abril, no Classic Hall, foi adiado. Entre as atrações estavam Ivete Sangalo, Elba Ramalho e uma participação especial de Solange Almeida, ex-Aviões. A produção informou que os ingressos já comprados servirão também para a nova data, que será divulgada em breve. Para o público que não poderá estar presente na nova data escolhida, serão disponibilizadas informações sobre o reembolso do valor gasto.

A produção não indicou o motivo do adiamento da apresentação, que terá renda revertida para a Casa do Amor, no Recife, instituição que acholhe mulheres da terceira idade. A Casa é gerenciada pelo ex-BBB Daniel Rolim, juntamente à Mario Cavalcanti e Martina Franck. Parte da renda irá também para o Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer (GAC-PE).

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A agenda de shows do MC Troia, o Troinha, teve uma pausa em nome da solidariedade. O cantor pernambucano foi à sede do Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer de Pernambuco (GAC), no Recife, para formalizar a entrega de doações oriundas da renda de uma das suas apresentações. Nesta sexta-feira (17), as crianças conheceram o artista e ainda caíram no embalo do arrocha.

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A renda revertida em doações é do projeto Domingueira nas Ladeiras, realizado no último domingo (12). A quantia não foi revelada, mas serviu para a aquisição de produtos essenciais para o dia a dia do GAC. De acordo com a presidente do Grupo, doutora Vera Lúcia Lins de Morais, atitudes como essas fortalecem o trabalho do GAC.

“A gente dá suporte no tratamento dos pacientes, por meio de um trabalho humanizado. Sobrevivemos de doações e por isso é tão importante que as pessoas nos ajudem. Pedimos que visitem e conheçam o nosso trabalho. Quando um artista visita nossos pacientes e acompanhantes é muito legal”, declarou a presidente do GAC.

Um dos empresários responsáveis pelo projeto Domingueira nas Ladeiras, Rodrigo Baracui, afirmou que a doação desperta emoção. “Tem uma importância muito grande, principalmente para o coração. É preciso que outros empresários possam ajudar também. É de fato uma emoção muito grande”, disse Baracui. 

Troinha passeou entre os leitos das enfermarias e conheceu algumas crianças atendidas pelo GAC. Conversou, posou para fotos e ainda cantou junto com os pequenos. Um dos pacientes que conheceu o artista foi Wagner Alexandre Oliveira, 16 anos, natural de Serra Talhada. Além dele, o pequeno Everton da Silva, e seu pai, Jailson Santos, cantaram junto com Troia. Assista ao vídeo a seguir:

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De acordo com a presidência do GAC, cerca de 800 pacientes – tanto de Pernambuco, quanto de outros estados - recebem atendimento humanizado no tratamento do câncer. Todo serviço é oferecido de forma gratuita. Interessados em fazer doações podem acessar o site do GAC ou ligar para (81) 3423.7633.

Agenda de Troinha – O cantor é uma das atrações da prévia Olinda Beer, a ser realizada neste domingo (19). Segundo a assessoria de imprensa de Troia, sua apresentação está marcada para 12h30. Já às 16h30, ele deverá fazer uma participação especial no show do cantor Xand, da Banda Aviões do Forró.       

O Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer de Pernambuco (GAC-PE) lançou uma campanha de adoção de crianças assistidas pela instituição. O objetivo da iniciativa é que as pessoas contribuam com um valor equivalente ao custo mensal de uma assistência social humanizada recebida pelo paciente durante o tratamento. 

De acordo com o GAC, o tratamento de cada criança custa, em média, R$ 236,54 por mês e a proposta da instituição é mostrar que com a colaboração de todo o custo acaba sendo mais viável. “A adoção pode ser feita individualmente e também por grupos. Se dez pessoas adotarem uma criança, por exemplo, cada uma só precisará contribuir com R$ 23,65. É uma forma de contribuir sem pesar no orçamento”, explica a presidente do GAC-PE, Dra. Vera Morais. 

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O valor cobre os gastos com foco na assistência social humanizada, como o fornecimento de fraldas descartáveis aos pacientes internados e a entrega de cesta de alimentos para pacientes durante o período de tratamento. Além disso, o valor também contempla a compra de suplementos nutricionais para os pacientes que passaram por tratamento quimioterápico e necessitam de uma alimentação diferenciada.

Os interessados em participar da campanha e adotar uma criança devem entrar em contato com o departamento de doações da instituição pelos telefones 3423.7633, 3423.7636 ou 3423.7833. A contribuição também pode ser feita por depósito direto na conta do GAC-PE (Banco do Brasil – Ag.: 0697-1 C/C: 7641-3). O objetivo da campanha é mobilizar 800 patronos, média mensal de atendimentos do GAC. 

Atualmente, a instituição assiste diariamente uma média de 70 pacientes ambulatoriais e 24 em situação de internamento. Além das ações com foco na assistência social, desenvolve projetos específicos de prevenção e humanização do tratamento. Junto com o pagamento de salários da equipe de 28 funcionários e a manutenção, o custo mensal chega a R$ 200 mil. 

Aqueles que já estão com saudade dos festejos juninos terão uma ótima chance de curtir um arraiá fora de época e, de quebra, ajudar a uma criançada especial. O Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer - Pernambuco (GAC-PE) realiza, nesta sexta-feira (15), o Arraiá Solidário do GAC que, neste ano, além de arrecadar recursos para a manutenção de suas atividades, também homenageia o cantor Petrúcio Amorim. A festra será na Usina Dois Irmãos, às 19h.

Abrindo o Arraiá Solidário do GAC-PE, estará a vencedora da etapa pernambucana do Festival de Quadrilhas Juninas da Rede Globo Nordeste, a Quadrilha Junina Tradição. Em seguida, sobem ao palco os cantores Geraldinh Lins, Alcymar Monteiro, Nádia Maia, Irah Caldeira, Rodrigo Raposo e Dudu do Acordeon, além da banda Forró Balaio de Cheiro e o grane homenageado desta edição, Petrúcio Amorim. 

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A meta do GAC é arecadar R$ 20 mil, montante que representa 10% das despesas da instituição na humanização do tratamento das crianças, adolescentes e jovens por ela assistida. Os ingressos custam R$ 40 e, dentro do evento, a Cabine do Bem estará recebendo doações daqueles que desejarem contribuir com outros valores. 

GAC-PE

O Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer - Pernambuco assiste, por dia, cerca de 70 pacientes ambulatoriais e 24 em situação de internamento. A instituição realiza também, além dos projetos específicos de prevenção e humanização, ações com foco na assistência social como fornecimento de fraldas descartáveis aos internados, entrega de cestas de alimentos para os pacientes durante o tratamento e provimento de complementos e suplementos nutricionais aos que passaram por quimioterapia. Todas as ações do GAC-PE são realizadas a partir do trabalho de voluntários, de parcerias e do investimento das doações permanentes, sejam financeiras, de produtos ou serviços. 

Confira este e muito mais eventos na Agenda LeiaJá

Serviço

Arraiá Solidário do GAC-PE

Sexta (15) | 19h

Usina Dois Irmãos (Praça Farias Neves, s/n - Apipucos)

R$ 40

O Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer – Pernambuco (GAC-PE) promoverá, neste sábado (28), às 16h, a 3ª Corrida Contra o Câncer InfantoJuvenil. O objetivo é alertar e conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer nessa faixa etária. As inscrições vão até esta quinta-feira (26) e podem ser realizadas através do site do Corre 10, no quiosque da corrida no Paço Alfândega, na Hi Academia (Conselheiro Aguiar e Graças) e na sede GAC-PE, em Santo Amaro.

O valor da inscrição para a prova varia de acordo com a idade e a distância que será percorrida. Para a participação nas provas de 5 e 10 km para corrida, e 2,5 km para caminhada, o valor será de R$ 50, já para os 500m para crianças, a inscrição pode ser feita a R$ 25. No entanto, também há uma promoção: para cada dois adultos que se inscreverem simultaneamente, uma inscrição é gratuita. A expectativa para essa edição é que a corrida atraia mais corredores do que o ano passado, quando o número de participantes chegou a quase mil.

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A retirada dos kits dos atletas será feita nesta quinta (26) e sexta (27), exclusivamente no Paço Alfândega. Os participantes da prova poderão pegar os combos entre 10h e 18h. Para os que optarem por se inscrever no local na quinta-feira, irão retirar o kit no momento do cadastramento. A corrida terá partida e chegada na Avenida Rio Branco, nas proximidades do Marco Zero, no Bairro do Recife. A concentração será às 16h, com largada prevista para as 16h30.

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A luta pela vida e em prol da educação é o que você confere na segunda matéria da série de reportagens “Nossa Escola”, do LeiaJá. Uma parceria entre instituições e a rede de ensino do Recife está possibilitando que crianças com câncer continuem estudando dentro do hospital. São lições para a gente aprender com pequenas pessoas que passam por cima da dor da doença e se debruçam sobre o aprendizado.

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A doença, várias crianças, uma classe e muitos sonhos

Nem sempre o dia começa bem para as crianças diagnosticadas com câncer. Os efeitos do forte tratamento de quimioterapia e a baixa no sistema imunológico dos pequenos os deixam indispostos para algumas atividades. Em alguns momentos, a dura rotina do internamento também provoca tristeza. Arrancar sorriso dos pacientes, então, pode até parecer uma tarefa difícil. Não para uma professora que, de segunda a sexta-feira, dedica toda sua sabedoria para ensinar crianças dentro do hospital.


É no Centro de Onco-Hematologia Pediátrica (CEONHPE) do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), no Recife, que funciona a Semear, a primeira classe hospitalar de Pernambuco que tem o objetivo de manter crianças com câncer estudando. A classe funciona de forma experimental desde setembro do ano passado. Oficialmente, após um decreto municipal, as atividades começaram em março deste ano. Mas independente de quando começou de maneira oficial, a certeza que há, segundo depoimentos dos envolvidos, é que a dor da doença é amenizada graças ao dom do aprendizado. Seja no leito do internamento ou na própria sala de aula, a educação tenta ganhar o espaço da tristeza e alimenta a esperança das crianças por uma vida melhor e mais saudável.

“Às vezes eu acordo triste, sem vontade de fazer nada, com o corpo doendo. Só que a tia vai lá no quarto, brinca, me faz sorrir e diz que me quer perto dela e dos outros amiguinhos. Quando a gente chega na sala e começa a estudar, toda aquela tristeza vai embora. E pra falar a verdade, eu gosto mais daqui do que minha antiga escola”, conta o paciente João Gabriel Quirino, de 11 anos, aluno da 5ª série. João é natural de Maceió, em Alagoas, e faz tratamento no Recife desde novembro do ano passado.

A classe hospitalar é fruto de uma parceria entre o Grupo de Ajudada à Criança Carente com Câncer (GAC-PE), Prefeitura do Recife e o Instituto Ronald McDonald. A Secretaria de Educação Municipal é responsável por todo aparato pedagógico material e pessoal. As aulas são aplicadas com base nas informações prestadas pelas escolas de origem dos pacientes, podendo, inclusive, as provas serem aplicadas no próprio hospital. São beneficiadas crianças de 6 a 14 anos, alunas do 1º ao 5º ano do ensino fundamental.

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Professora da Rede Municipal de Ensino há 15 anos, Cristiane Pedrosa nunca viveu a experiência de ensinar para crianças enfermas. Agora, diante dessa nova realidade, a docente afirma que é feito um trabalho que prima pelas obrigações escolares, mas que respeita o estado de saúde dos meninos. “Falando pelo meu lado profissional, é uma experiência maravilhosa. Aqui eu convivo com crianças de várias séries e de conhecimentos diversos. E claro que vou aprendendo também como professora. Agora, pelo lado pessoal, é um pouco difícil porque são crianças com doenças crônicas. Nem sempre elas estão bem para estudar e eu tenho que respeitar isso. É um trabalho muito rico e que precisa ser espalhado para crianças de outros cantos do Brasil”, conta Cristiane.

As aulas na classe são realizadas no turno da tarde. O horário da manhã fica reservado para que a professora visite nos leitos as crianças que não reúnem no dia condições para assistir à aula. Mesmo impedidas de se locomoverem, a docente leva livros e materiais pedagógicos em bandejas até elas e aplica o assunto, respeitando limite de cada aluno. No encontro da sala, os pacientes são acomodados conforme suas séries. Adrienne Isabelly Alves, de 6 anos, é uma dos alunos que fazem questão de frequentar as aulas. Sorridente e brincalhona, a pequena é clara ao responder sobre o que mais gosta de fazer. “O que eu mais gosto de fazer aqui é a tarefa. Português é a minha matéria preferida, mas, também amo muito fazer pintura”, relata a aluna do 1º ano.

Entre as cerca de 20 crianças atendidas pela Semear, existem casos que o contato escolar foi retomado dentro do hospital ou incrivelmente apenas teve início após o internamento hospitalar. A jovem Larissa Gomes, 13, não estava estudando onde mora, no município de São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife. “Deu vontade de voltar a estudar aqui com a professora e os colegas. Escrevi até uma história bem bonita da sereia”, conta, aos risos.

Reflexos da educação no tratamento

Segundo uma das médicas responsáveis pelo tratamento dos pacientes, Laurice Siqueira, aplicar educação dentro do hospital, possibilitando que os pacientes continuem o que faziam antes do internamento, ajuda no processo médico. “A sala de aula hospitalar contribui fortemente para essa adesão ao tratamento, principalmente porque implica numa continuidade das atividades habituais da criança dentro do hospital. A criança vem para o hospital sabendo que vai ser submetida ao seu tratamento para a doença, atrelado a vários motivos de sofrimento, mas também com a certeza de que vai continuar com sua atividade escolar”, explica a médica.

A profissional também destaca que o psicológico dos pacientes é beneficiado pelas aulas. “É como se não houvesse uma interrupção da sua atividade, que é a única obrigação da criança: ir para a escola. Ele vem, faz o tratamento e continua com sua atividade cotidiana”, salienta a médica.

Mãe do paciente João Gabriel, a técnica em enfermagem Maria Nilza Machado acredita que a sala de aula ajuda João a se manter feliz e esperançoso pela melhora. “Em alguns momentos difíceis, quando ele está pra baixo e triste, a professora chega, fala das brincadeiras, das leituras, e ele se levanta e vai para a sala. Quando reencontro ele, João já está bem melhor e às vezes nem sente mais dor. Ele também sabe que aqui é um lugar que tem uma grande probabilidade da sua cura. Sempre digo pra ele que é melhor passar uns dias aqui e se curar”, relata dona Maria.

O investimento para construção da Semear, oriundo do Instituto Ronald McDonald, foi de pouco mais de R$ 44 mil. Além de contar com profissionais da Rede Municipal de Ensino do Recife, os alunos são beneficiados com diversos materiais pedagógicos, como tablets, livros e robôs das aulas de robótica. E justamente a pedagogia atrelada aos robôs é o tema da próxima matéria da série de reportagens “Nossa Escola”. Você poderá conferir, na próxima quinta-feira (20), como a robótica vem mudando a vida de alunos das escolas municipais do Recife.

>> Leia também as outras quatro reportagens da série: Em busca do letramentoOs reflexos da robótica na educação municipal do RecifeO silêncio que não cala a educação e O jogo em que a educação sai vencedora.         

 

O São João chegou ao fim, mas quem não quer se despedir do arrasta pé vai fazer a festa no Arraiá  Solidário, promovido pelo Grupo de Ajuda à Crianças Carentes com Câncer  (GAC). O evento será realizado na próxima sexta-feira (10), na Usina Dois Irmãos, a partir das 19h. 

Quem comanda a festa são os forrozeiros Nádia Maia, Dudu do Acordeon, Irah Caldeira, Forró Balaio de Cheiro, Rodrigo Raposo e Fabiana Pimentinha. Como o arraial é beneficente, parte dos recursos arrecadados serão destinados à compra de medicamentos e quimioterápico em falta, utilizados no tratamento das crianças e adolescentes assistidos pela instituição. 

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Os ingressos para o Arraiá Solidário podem ser adquiridos ao preço único de R$40. Os tickets estão à venda no prédio do GAC, localizado no Hospital Oswaldo Cruz, ou no estande montado no piso térreo do Shopping Paço Alfândega. 

 

Serviço 

Arraia Solidário 

Sexta (10) l 19h

Usina Dois Irmãos  (Apipucos)

R$40

Neste sábado (29) e domingo (30), a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) vai intensificar o monitoramento de tráfego e realizar bloqueios em várias vias do Centro do Recife para três corridas. Serão 67 agentes de trânsito nas ruas para orientar os motoristas e pedestres.

A Corrida do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) será realizada às 7h do sábado (29), com saída na Avenida Agamenon Magalhães. A do Cooperativismo, será às 16h do mesmo dia, no Bairro do Recife. Já no domingo (30), os atletas vão participar do Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer (GAC), das 7h30 às 10h nas principais vias do Recife Antigo. Confira abaixo os bloqueios itinerantes abaixo nos locais:

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Corrida do MPPE

Saída:  Círculo Militar (Avenida Agamenon Magalhães)

Roteiro: Avenida Agamenon Magalhães; Avenida João de Barros; Rua Álvares de Azevedo; Rua dos Palmares; Rua Afonso Pena;  Avenida Visconde de Suassuna; Rua Monte Castelo, Avenida Agamenon Magalhães e finaliza no Círculo Militar.

Haverá bloqueio itinerante, com liberação imediata dos corredores após a passagem dos atletas.

Corrida Cooperativismo

Saída: Rua da Aurora

Roteiro: Rua da Aurora; Avenida Cais do Apolo; Cais da Alfândega; Ponte Giratória, Avenida Martins de Barros; Palácio Campo das Princesas e Rua da Aurora.

Pontos de bloqueio: Pontes do Limoeiro,  Buarque de Macedo e Giratória.

Corrida do GAC

Saída: Avenida Alfredo Lisboa

Roteiro: Avenida Alfredo Lisboa;  Avenida Militar; Cais do Apolo; Rua da Aurora; Ponte Princesa Isabel; Palácio do Campo das Princesas; Avenida Martins de Barros; Cais de Santa Rita;  Avenida Eng. José Estelita, e retorna para a Avenida Alfredo Lisboa.

Pontos de bloqueio: Ponte do Limoeiro, Subida do Viaduto das Cinco Pontas, Cabanga Iate Clube,Ponte Giratória e Ponte Buarque de Macedo.

O Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer (GAC) realiza o seu Arraiá Solidário nesta sexta-feira (25), às 19h, na Usina Dois Irmãos, em Apipucos. Além de reunir os forrozeiros Cezzinha, Dudu do Acordeon, Irah Caldeira, Nádia Maia e Rodrigo Raposo, a festa homenageia Cristina Amaral, que está completando 30 anos de carreira.

Os ingressos estão sendo vendidos na unidade da Madalena da Faculdade Integrada de Pernambuco (FACIPE), na própria instituição e em um estande do GAC-PE no térreo do Paço Alfândega. A renda arrecadada com a venda das entradas vai ajudar a instituição na manutenção e reforma do prédio que as crianças e adolescentes assistidos pelo GAC-PE, além de contribuir para a compra de medicamentos, quimioterápicos, fraldas, suplementos nutricionais e pagamento de exames dos pacientes.

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GAC-PE 

O Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer – Pernambuco (GAC-PE) é uma associação sem fins lucrativos ou econômicos que há 17 anos assiste crianças, adolescentes e jovens, com faixa etária entre 0 a 19 anos, no tratamento do câncer, em parceria com o Centro de Oncohematologia Pediátrica (CEONHPE) do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC).

Serviço

Arraiá Solidário do GAC-PE

Sexta (25) l 19h 

Usina Dois Irmãos (Praça Faria Neves, s/n – Apipucos)

R$ 30

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