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O Google anunciou a atualização da ferramenta de geolocalização Google Earth, nesta terça-feira (4), no evento Sustentabilidade com o Google, realizado em Belém (PA). O upgrade permite a visualização do avanço do desmatamento da Amazônia ocorrido até 2022. O recurso permite a comparação de áreas ocupadas pelo garimpo, por exemplo, que foram destruídas por queimadas ou pelo desmatamento. 

O levantamento permite o acompanhamento com imagens de satélite se estenda até o ano de 1984. Entre os demais anúncios feitos, estão uma parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) para detectar, de forma precoce, incêndios florestais. A plataforma também disponibiliza ao público alerta de inundações, disponíveis na plataforma desde o ano passado no Brasil, em parceria com o Serviço Geológico do Brasil (CPRM).

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A diretora responsável pelos projetos geoespaciais do Google Rebeca Morre afirmou que a aplicação do Google Earth pode ser utilizada para auxiliar populações tradicionais. 

O PSDB encaminhou neste domingo, 19, ao Supremo Tribunal Federal, uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra a medida provisória (MP) 954/20, editada na sexta-feira pelo presidente Jair Bolsonaro, que obriga empresas de telefonia fixa e móvel a fornecerem ao IBGE o nome, endereço, e número telefônico de todos os cidadãos brasileiros que sejam clientes cadastrados. A coleta dos dados visa, de acordo com o texto da medida, a "produção estatística oficial durante a situação de emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus".

Segundo o pedido do partido, "a inconstitucionalidade do ato é inequívoca" e "amplamente desassistida da necessária razoabilidade e proporcionalidade". "O perigo latente da medida legislativa é de tamanha envergadura que, podemos dizer, aproxima o ato de uma medida de exceção, típica dos Estados ditatoriais", informa a ação.

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O pedido menciona a ação, em curso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sobre o uso de disparos de mensagens de WhatsApp em favor do atual presidente durante a campanha eleitoral de 2018 e aponta o risco de uso dos dados coletados pela MP para outros fins além dos desejados pela medida. "Se houver o nome e endereço de cada pessoa, além do disparo, é possível fazer o que de mais relevante há no marketing digital, ou seja, o microsegmentação de destinatários", informa a ação do partido.

A ação ainda cita medida semelhante que foi anunciada pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), para a coleta, conforme informou em entrevista coletiva no último dia 9, de "dados anonimizados" para ações de inteligência contra o novo coronavírus. De acordo com a ação "a conduta abusiva da medida provisória muito difere daquela adotada pelo Governo do Estado de São Paulo. Ali, em que pese a crítica das hordas de apoio de outras administrações, os dados repassados pelas empresas de telefonia para monitorar o alcance do isolamento protetivo à epidemia do Covid-19 no Estado são concentrados, sem individualização das pessoas monitorados".

Além do PSDB, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ingressou, também no domingo, com pedido semelhante contra a medida provisória.

O Facebook admitiu que monitora cada um de seus usuários, mesmo com a função de geolocalização desativada, por razões de segurança mas também com objetivos publicitários.

"Inclusive sem a ativação dos serviços de localização, o Facebook ainda pode saber onde o usuário está com base em informações que ele e outros fornecem através de suas atividades e conexões com nossos serviços", revela a rede social em carta de 12 de dezembro enviada ao senador democrata Chris Coons e ao republicano Josh Hawley, do Congresso dos EUA.

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O documento foi divulgado nesta terça-feira (17) no Twitter de uma jornalista do jornal americano The Hill. Hawley retuitou a publicação da jornalista e escreveu: "Facebook admite. Você apaga os serviços de localização mas eles sabem onde você está para ganhar dinheiro".

"Não há como escapar. Não há controle sobre sua informação pessoal. Isto é a Grande Tecnologia. É por este motivo que o Congresso precisa agir".

O Facebook obtém dados pessoais de todos os tipos sobre seus mais de 2 bilhões de usuários frequentes em ao menos uma das plataformas do grupo: Instagram, Messenger, WhatsApp ou Facebook.

Estes dados são a base do seu modelo econômico, que se sustenta com o faturamento em publicidade ultra-segmentada em grande escala.

A gigante de internet Yandex, muito popular na Rússia, anunciou nesta quarta-feira o lançamento de um aplicativo para smartphones que alia os serviços de geolocalização e comentários, a fim de ajudar os internautas a encontrar estabelecimentos comerciais próximos.

O Yandex.City, que lembra em parte os aplicativos Foursquare, Yelp e TripAdvisor, "pode orientar os internautas a encontrar farmácias, restaurantes de cozinha europeia com wifi e música ao vivo mais próximos", explicou o grupo em um comunicado.

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Disponível nas cidades russas nas plataformas iOS, da Apple, e Android, do Google, o serviço oferece fotos de lojas e comentários de visitantes, coletados a partir de 70 sites parceiros, que formam a maior base de dados de comentários da Rússia, segundo a Yandex.

Fundada em 1997 e atualmente cotada na bolsa de New York, a Yandex é dona do motor de buscas mais usado na Rússia, com 60% do mercado, muito distante de seus concorrentes americanos, e lançou em 2012 um navegador próprio. Seu aplicativo de cartografia, Yandex.Maps, é muito popular nas grandes cidades russas.

As cidades brasileiras que serão sedes da Copa do Mundo de 2014 agora contam com um aplicativo que foi criado para ajudar as pessoas a viver melhor, gastando menos, em algumas das maiores cidades brasileiras. O Radar Catraca Livre, um app gratuito apenas para iOS, mostra o que de melhor se pode fazer nas cidades-sede.

O aplicativo utiliza a geolocalização para mostrar quais as atividades que estão acontecendo mais próximas do usuário. Eventos de esportes, cultura, lazer ou educação. O app também inclui dicas de saúde.

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Além disso, o app pode ser conectado às redes sociais, como por exemplo, o Facebook, e ver os principais eventos que seus amigos podem participar. O Radar Catraca Livre ainda pretende ser melhorado até a Copa do Mundo, por isso os usuários podem dar dicas ou sugestões para o aplicativo, através deste link.

De acordo com o Bloomberg, o Facebook estaria trabalhando em uma nova ferramenta que pode ser lançada no mês de março. O aplicativo consiste no encontro dos amigos através da geolocalização.

Semelhante a sistemas como o Foursquare, o app do FB deverá enviar uma notificação caso algum dos seus contatos esteja próximo geograficamente do usuário. Além disso, segundo o veículo, quem deve estar coordenando pelo engenheiro Peter Deng, ex funcionário da Google desde 2007.

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Especulações dão conta de que essa é mais uma estratégia da companhia de Mark Zuckerberg para elevar o uso das ferramentas da empresa em dispositivos móveis, visto que esse é um nicho que tem contribuído para a receita do Facebook.

Criada em 2009 na cidade de Austin, Texas, a startup Gowalla, que oferecia um serviço de check-in para compartilhar localização geográfica pelas redes sociais, encerrou definitivamente sua atividade independente hoje, dia 11 de março. A Gowalla era concorrente do Foursquare e em dezembro de 2011 tinha sido comprada pelo Facebook.

Na época da compra pelo Facebook, seus fundadores informavam que passariam a fazer parte do time do Facebook e a tecnologia do Gowalla integraria o mecanismo de check-in Places. Josh Williams, um dos fundadores, explicava que o serviço de check-in e passaportes ficaria ativo até 2012 e que o Facebook não tinha comprado o banco de dados de informações de seus usuários.

Quem entra no site da empresa hoje encontra uma informação curta: "Obrigado por usar o Gowalla. Foi um prazer passear com vocês pelo mundo afora. Em breve você poderá fazer o download dos seus check-ins, fotos e listas aqui". Como startup, a Gowalla tinha conseguido levantar 10 milhões de dólares da empresa Greylock Partners e de vários investidores-anjo, entre eles Chris Sacca, Kevin Rose e Jason Calacanis.

É irônico que o adeus do Gowalla aconteça no meio do maior evento de tecnologia, filmes e música dos EUA, a South by Southwest (SXSW), realizada em Austin esta semana (de 9 a 18 de março). Considerada por muitos usuários como um serviço de check-in geográfico muito melhor que o Foursquare, a Gowalla deixa o caminho livre para a sua maior concorrente, que provavelmente vai disputar a receita a ser feita (se é que ela existe) nesse segmento com o Facebook.

O maior serviço de geolocalização da atualidade, o Foursquare afirmou, através de seu blog oficial, ter atingido a marca de 1 bilhão de check-ins, esta semana. Para marcar a data, a empresa publicou um vídeo mostrando o uso do serviço durante uma semana ao redor do mundo. A rede social, criada há dois anos, tem em média 10 milhões de usuários ativos na rede social e cerca de 3 milhões de check-ins por dia.

Concorrente do Google Latitude, o Foursquare permite o compartilhamento de informações sobre o local em que a pessoa está no momento em que faz o check-in, com fotos, comentários e dicas do que fazer ali.

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Recentemente, o serviço foi traduzido para diversos idiomas. Agora, os usuários de países que falam bahasa indonésio, coreano, russo, tailandês, além do português, passaram a ter acesso ao serviço em sua língua materna.

Esses usuários se unem a outros milhões de pessoas que desde fevereiro deste ano já se beneficiavam do acesso ao Foursquare em francês, alemão, italiano, japonês e espanhol.

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