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Há quem diga que a velhice chega quando começa a ficar difícil entender as gírias do momento. Juliana Paes parece estar passando exatamente por esse problema com um dos filhos, com o qual tenta se comunicar pelo whatsapp e acaba falhando miseravelmente. A atriz brincou com a situação, e divertiu os seguidores, ao mostrar um print de um diálogo entre ela e o rebento no aplicativo e se autodenominou uma “mãe cringe”.

Pela função stories do Instagram, Juliana compartilhou o print da conversa com um dos filhos, sem dizer qual, e brincou com a situação. Na tentativa de estabelecer um diálogo com o herdeiro, a atriz acabou se enrolando com as gírias e abreviações usadas por ele e desabafou: “Meu Deus… Isso não faz sentido”.

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Reprodução/Instagram

O menino ignora a dificuldade da mãe e garante que para ele faz “sentido” sim abreviar palavras e usar tais termos. Ela então não resiste e dispara: “Meu filho, vocês estão acabando com a língua portuguesa”. Na legenda da postagem, Juliana entrou na onda do momento e se autointitulou como “cringe”. “Uma mãe cringe e um filho monossilábico”. 

Neste sábado (18) é comemorado o Dia Nacional do Livro Infantil. A data também é uma homenagem ao autor brasileiro Monteiro Lobato (1882-1948). Por isso, o LeiaJá fez uma lista com obras infantis que atravessam gerações.

"Esses livros são utilizadas na educação e alfabetização há tempos. As histórias, das quais muitas se tornaram cultura folclórica brasileira, me foram introduzidas no meu processo de aprendizado e eu, em conjunto com os colegas de trabalho, utilizamos até hoje para ensinar as crianças", comenta a pedagoga Suely Batista Rios.

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Confira a lista:

"O Saci", de Monteiro Lobato (1921)

Traduzindo a cultura brasileira da forma mais singela possível, o livro conta a história de uma criatura da natureza que além de amigo da fauna e da flora, aplica inúmeras pegadinhas nos seres humanos. A obra já ganhou inúmeras adaptações literárias e segue reconhecido pelo território nacional.

"O Marques de Rabicó", de Monteiro Lobato (1922)

O personagem foi apresentado ao público em 1922 por meio do livro homônimo e, apenas em  1932, passou a fazer parte das histórias do "Sítio do Pica-Pau Amarelo". Na obra, o público descobre como o porco escapou de ser assado para se tornar o animal de estimação de Narizinho.

"Reinações de Narizinho", de Monteiro Lobato (1931)

É um livro de fantasia e infantil que serve de introdução às histórias de "Sítio do Picapau Amarelo". Reúne aventuras independentes e também apresenta alguns dos personagens que vivem no sítio.

"Os Três Porquinhos", de Joseph Jacobs (1933)

O conto pertencia ao folclore inglês e fora transmitido oralmente até ganhar a famosa versão escrita. Conta a história dos porquinhos e como eles tentaram se proteger do perigo. O livro ensina o valor do trabalho e da perseverança.

"O Patinho Feio", de Hans Christian Andersen (1843)

Mais antigo da lista, a obra se espalhou pelo mundo todo e ganhou inúmeras adaptações, por tratar de uma narrativa que faz com que o leitor descubra sua real beleza.

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Ao lado da filha, Carolina, de 12 anos, a assistente social Amanda Miranda, 41, não segurava a emoção enquanto aguardava a apresentação dos Paralamas do Sucesso, segunda atração do segundo dia do maior Réveillon do Brasil, que acontece na orla da Boca do Rio, em Salvador. 

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"Meu Deus, meu sonho é tirar uma foto com Herbert Vianna. Estamos aqui desde cedo esperando o show deles começar. Lá em casa Paralamas é passado de mãe para filha. Estamos ansiosas para ouvi-los tocar canções como 'Me Liga', 'O Beco', 'Selvagem', ‘Lanterna dos Afogados’ e 'Uns Dias", declara.

Elas esperaram e a banda não fez por menos. Com quase quatro décadas de estrada e especialistas em festivais, sendo um dos destaques brasileiros no primeiro Rock In Rio, os Paralamas conhecem como poucos uma festa de arena, com diversidade de público e artistas. 

"Somos um grupo acostumado a esse tipo de festa, ao ar livre, e em Salvador é sempre especial. É muito bacana se apresentar em um local com essa estrutura, onde artistas e público variados se misturam de forma pacífica", definiu o baterista João Barone, durante entrevista coletiva antes do show.

O show foi regado a sucessos como "Meu erro", "Aonde quer que eu vá", "Lourinha bombril" e "La Bella Luna", nas quais Herbert, Barone e o baixista Bi Ribeiro desfilaram o melhor do pop rock nacional, que atravessou décadas embalando gerações de apaixonados pela música brasileira.

Paixão - Paixão é o que define a peregrinação do casal Alexandre e Vanessa Cavalcante, que desde cedo acompanham cada detalhe das principais atrações da noite, na expectativa de dançar e cantar ao som do trio brasiliense. "Somos apaixonados por eles desde sempre. É a melhor banda do rock nacional, e é sempre especial tê-los no palco, ainda mais em Salvador, com esse mar ao fundo", suspirou Vanessa.

Retorno - Os Paralamas do Sucesso estão de volta ao Réveillon da capital baiana após seis anos, desde sua apresentação na antiga sede da festa, na Praça Cairu, em dezembro de 2013. "É preciso aplaudir o pessoal que monta e comanda uma estrutura deste tamanho. A gentes está muito feliz de estar aqui", disse Herbert Vianna, nos raros momentos em que deu uma folga ao público, durante o desfile de sucessos de seus mais de 30 anos de carreira.

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Da assessoria

Antigamente, as gerações eram classificadas a cada 25 anos. Hoje em dia, no entanto, as coisas mudam cada vez mais rápido. A Geração Z, também conhecida por Gen Z, iGeneration, Plurais ou Centennial, é aquela constituída por pessoas que nasceram durante o advento da internet e já não conseguem imaginar viver num mundo onde todas as coisas não estejam conectadas num ambiente online e com troca de informações em tempo real.

Estamos falando de uma geração hipercognitiva, capaz de viver múltiplas realidades, presenciais e digitais, ao mesmo tempo. É a geração que compreende o funcionamento das ferramentas melhor do que qualquer outra. Tudo isso, graças à tecnologia, que permite que os jovens vivam realidades diferentes e absorvam grande complexidade de informações. Ao contrário da Geração Y, o uso intenso de aplicativos e da tecnologia que contornam problemas cotidianos, os membros da Geração Z estão habilitados a eliminar fatores imprevisíveis do dia-a-dia.

Para essa geração prever, antecipar e simplificar são imperativos. Estes jovens são realistas ao extremo, práticos e em busca de satisfazer suas necessidades financeiras e enriquecimento pessoal, seja no campo emocional, sensorial ou ambos. São adeptos do pensamento lógico, autodidatas e responsáveis. Se pensarmos na carreira profissional, são desconfiados, pois não acreditam na ideia de exercer apenas uma função pelo resto da vida.

As principais características da geração Z são: responsabilidade social, ansiedade extrema, menos relações sociais, desapego das fronteiras geográficas e a necessidade de exposição de opinião. Vale lembrar que além de ligados em tecnologia, eles são contestadores vigorosos, não ligam para definições de gênero, idade ou classe. São ativistas, compassivos e levam consigo a ferramenta do diálogo. Como consequência, essa é uma geração que busca a verdade para o consumo.

Diante de tantas características, vem os problemas. O comportamento da geração Z traz um abismo entre ela e a geração anterior. A singularidade de seus membros irá exigir que cada consumidor seja reconhecido como único, justamente porque prevalece o “reino do eu”. Instantaneidade, ansiedade e superficialidade são marcantes.

Alguns indivíduos da Geração Z sofrem se estão desconectados e podem sentir, por exemplo, da síndrome FOMO (Fear Of Missing Out), uma espécie de medo de perder algo que pode estar acontecendo e que saberia através da internet.

A verdade é que essa geração chegou ao mundo em um momento de contexto tecnológico totalmente diferente daquele em que viveram os pais. Por isso, a adaptação natural tornou essas crianças predispostas a essa inovação. A Geração Z não diferencia a vida online da off-line, trabalha com o conceito de all-line e quer tudo para agora.

E nesse caminho, todos precisam se adaptar. O comportamento tanto dos jovens quanto das organizações está em constante mudança e evolução. As empresas precisam estar atentas e ter flexibilidade para alinhar suas práticas e programas para estarem sempre atualizadas, colaborando na retenção e desenvolvimento de futuros talentos. Este é também o desafio das instituições de ensino: formar o aluno com a visão de um profissional versátil e conectado.

Neste domingo (14), as famílias brasileiras estão reunidas para celebrar o Dia dos Pais. É o momento deles ganharem presentes, um carinho e atenção especiais, e escolherem o menu do almoço comemorativo. Mas, na casa da estudante Stefannia Cardoso, o que o papai Pedro escolherá será a música para embalar a comemoração. E a filha vai ouvir o setlist satisfeita pois os dois compartilham do mesmo gosto musical, sendo assim, na hora de botar a vitrola pra rodar não há desentendimento. 

Stefannia (22) e Pedro (69) são de gerações bem distintas, mas a música e, sobretudo a paixão pelo rock, os une numa relação que vai além da ligação 'pai e filha': "Ele é muito mais meu amigo do que meu pai. É uma delícia porque não tem aquela censura que geralmente pode existir entre pais e filhos", declara a estudante. Ela conta que aprendeu a ouvir bandas como Creedence, Bee Gees e os Beatles desde pequena e de forma bem natural. "Ele nunca parou pra me obrigar a ouvir música, mas sempre tinha aquela 'musiquinha' de fundo. Enquanto ele trabalhava, ficava ouvindo o 'rádinho' e eu acabei me acostumando com aquele som". 

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A menina cresceu e conheceu outros sons. "Chegou uma hora, na adolescência, que o amor pelo rock brotou", relembra. Foi aí que a casa da família Cardoso passou a receber o peso do grunge e do heavy metal com Scorpions, Pearl Jam, Red Hot Chilli Peppers e Iron Maiden. Então, quem antes influenciou passou a ser influenciado, e o pai Pedro se viu 'batendo cabeça' junto com a filha: "Ela veio com essa fortaleza que é o rock pesado e eu assimilei as músicas. Eu gosto que ela me apresente coisas novas", diz o pai.  

                                                      

Mas a paixão mesmo dos dois é o quarteto de Liverpool. Os Beatles foram os responsáveis pelo início desta troca de influências entre eles e costuma ser a trilha sonora dos momentos entre pai e filha. "Geralmente, no fim de semana, a gente pega aquela 'gelada' e a música de praxe", conta Stefannia. Entre a cerveja e o bate papo, eles acabam fazendo uma viagem pela linha do tempo da música passando por suas bandas preferidas. 

Para Stefannia e Pedro, a música serve como um fio condutor de uma relação de muita amizade e amor. "Esta sintonia que a gente tem é muito bacana e a gente pode compartilhar de tudo. Nem eu me sinto só, nem ele se sente só", diz a jovem. O pai, carinhosamente, concorda: "Fico muito agradecido a Deus porque nos entendemos. O gosto musical consegue unir mais forte ainda a amizade entre a gente. Se todos vivessem essa harmonia o mundo seria outro". Ao que tudo indica, o presente neste domingo, e em todos os demais dias, do papai Pedro é a parceria e sintonia com sua 'filha-amiga'. Como ele mesmo disse: "É espetacular". 

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--> Roteiro: onde levar o papai para celebrar o seu dia?

O judô, uma das grandes esperanças de medalha nos Jogos Olímpicos, prepara uma troca simbólica de gerações no Rio. Os medalhistas Tiago Camilo, Rafael Silva e Felipe Kitadai aproveitam a experiência das conquistas anteriores para ajudar na formação dos novatos Charles Chibana, Alex Pombo, Victor Penalber e Rafael Buzacarini, estreantes na Olimpíada.

"Além dos treinos, a gente conversa bastante. É uma forma de passar nossa experiência", diz Rafael Silva, o Baby, que busca subir ao pódio novamente depois da primeira medalha dos pesos pesados para o judô brasileiro com o bronze em Londres-2012.

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Não se trata apenas de uma "passagem de bastão" dos mais velhos aos mais jovens - Tiago Camilo, dono de duas medalhas (prata em Sydney-2000 e bronze em Pequim-2008), vai encerrar a carreira no Mundial de Budapeste, no ano que vem. O que conta principalmente é compartilhar a experiência olímpica. Kitadai, por exemplo, tem apenas 26 anos, mas já ganhou bronze em Londres. Contar o que viveu nos Jogos é fundamental, dizem os judocas. "A Olimpíada é um torneio particular. Ainda mais no Brasil. Tentamos ajudar principalmente no lado psicológico", diz Camilo.

Aos 34 anos, o judoca pode se tornar o primeiro a conquistar três pódios olímpicos em categorias diferentes. Ele foi prata em Sydney-2000 na categoria leve; em seguida, levou o bronze em Pequim-2008 nos meio-médios. No Rio-2016, vai lutar na categoria médio.

"Isso é o ciclo do esporte e da vida. Se hoje estou fazendo papel de exemplo, os judocas da nova geração vão fazer a mesma coisa no futuro", diz Camilo, que vai disputar sua quarta Olimpíada.

Chibana, um dos judocas mais técnicos da nova geração e com boas chances de medalha, afirma que uma geração sempre ajuda na formação da próxima. "Isso vem desde o Aurélio (Miguel, ouro em Seul-1988 e bronze em Atlanta-1996) e estamos colhendo os frutos".

O judô é a segunda modalidade brasileira mais premiada na história dos Jogos com 19 medalhas - o vôlei é o campeão com 20. Rafael Silva afirma que a principal maneira de o judô continuar no topo é continuar transformando os campeões em treinadores.

Ele cita o exemplo de Rogério Sampaio, ouro em Barcelona-1992 e técnico do medalhista Leandro Guilheiro antes de assumir o comando da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem.

A quinta-feira (23) foi de muita festa e comemoração para Kylie Jenner, já que a caçula da família Kardashian-Jenner finalmente se formou na escola. Uma grande conquista, não é mesmo?

Para comemorar, a família e amigos se juntaram e organizaram uma festa surpresa para a bela. Em uma das fotos divulgadas por Kim Kardashian em seu Instagram, é possível ver que quatro gerações de mulheres da família estiveram presentes nesta data tão especial. Kris Jenner, Kim Kardashian, North West e Mary Jo Campbell, avó da socialite e bisavó de North.

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"Eu amo ter minha avó aqui para comemorar este momento! Minha filha é tão sortuda de ter a bisavó aqui! #Família", escreveu Kim na legenda de uma das fotos das quatro.

A imersão dos estudantes a metodologias e práticas que estimulam o empreendedorismo, alinhada às suas necessidades cotidianas, fez aflorar uma série de iniciativas com desdobramentos inovadores. Em uma era na qual se discute os limites e as más práticas no ambiente digital, estudantes voluntários resolveram participar da criação de um aplicativo para se aproximar dos pais e avós, procurando entender seus valores, anseios e sonhos.

A iniciativa foi promovida pela Mind Lab, empresa de pesquisa e criação de tecnologias educacionais para o desenvolvimento de habilidades, responsável pela parte técnica e pela mecânica que bonifica a interação entre usuários de diferentes gerações. A Mind Lab é atua na área de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias educacionais. A sede da empresa fica no Brasil.

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Como funciona o “Conectados”: o aplicativo é um game de perguntas e respostas, onde cada usuário responde a cinco perguntas de perfil e desafia outro amigo a adivinhar quais foram as suas respostas. Da mesma maneira, o amigo que respondeu pode devolver o desafio com mais cinco perguntas. Quanto maior a distância entre gerações, maiores são as pontuações. A ferramenta disponibiliza um ranking para mostrar aqueles que mais conhecem seus amigos. Disponibilizado gratuitamente nas lojas virtuais Google e Apple, o aplicativo “Conectados” é destinado a todas as faixas etárias. Saiba mais no site do aplicativo.

 

 

 

 

 

 

 

 

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O que não faltam são histórias que tentam explicar o surgimento do Dia dos Pais. Uma dessas histórias conta que a data decorreu de uma homenagem, feita por uma jovem americana chamada Sonora Smart a seu pai, ex-combatente do Exército que criou os seis filhos sozinho. Depois desse ato de reverência, a ideia se espalhou pelo estado de Washington, nos Estados Unidos e depois pelo país inteiro. Existem outras teorias, no Brasil, que a comemoração começou por influência da mídia, que almejava um aumento nas vendas de produtos e assim um lucro maior com anúncio. A versão mais antiga que se tem registro é do antigo Egito, há mais de 4 mil anos, outro jovem modelou e esculpiu uma placa de argila desejando saúde, sorte e longevidade a seu pai.

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Mas o importante não é a origem da data, e sim o que ela passou a significar. O Dia dos Pais não é apenas uma ocasião para se presentear o coroa com aquele cartão de felicidades que custou dois reais numa loja de presentes da esquina. Não é só pra encher a barriga naquela feijoada em família, que, quando acaba, todo mundo vai dormir porque não aguenta nem andar. Talvez, tenha até começado por motivos comerciais, mas se tornou mais que isso.

O dia serve para celebrarmos a importância do pai na formação e nas decisões que o filho toma ao longo da vida. A pedagoga Letícia Bechard fala um pouco sobre isso no livro “Para crianças com idade entre 8-9 anos, o pai é visto como um herói, capaz de tudo”. Letícia explica o papel do pai, assim como o da mãe, na escolha do filho(a) em relação a sua carreira. “Quando pensamos nos caminhos da escolha profissional, a primeira ideia é o impacto e a força da família na influência da orientação profissional. Nesse sentido, escolher a profissão então, primeiramente, passa pela experiência profissional dos pais”.

Um exemplo disso é Marcus Duque. Aos 20 anos de idade, ele está cursando o quinto período do curso de Odontologia na Universidade de Pernambuco (UPE). Seu pai, Roberval Duque, trabalha na área a mais de 30 anos. A influência é óbvia. “Meus pais são protéticos, cresci vendo dente, eles me motivaram e eu optei por odonto” relata o garoto.

Como revela o seu filho, Roberval, com seus 60 anos, ainda é um apaixonado pela profissão. Mas já está cansado, pretende se aposentar do laboratório de próteses que possui no bairro de Jardim São Paulo, na zona Oeste do Recife. Porém, antes disso, lembra Marcus, ele pretende montar um consultório para o filho e deixá-lo encaminhado.

O caso dos Duque, pai e filho na mesma profissão, ainda está no começo. Marcus vai só vai se formar daqui a dois anos, e aí então, começar a exercer o ofício.  Bem diferente de Carlos Magno, 41 anos, há vinte um deles trabalhando na empresa que construiu junto com o pai, Carlos Santos, e o irmão Márcio Weber.

Quando começou, a CCS Gráfica funcionava numa casa de 100 m², adaptada para que os equipamentos coubessem dentro dela. Na época, a empresa tinha apenas cinco funcionários. Hoje, pouco mais de duas décadas depois, emprega mais de 50 funcionários, com uma área de aproximadamente 3 mil metros quadrados, ocupa quase os dois lados inteiros da rua onde estão suas instalações em Camaragibe.

As duas histórias são apenas uma fração do que acontece por aí. É pelo exemplo dado pelos pais, que muitos médicos, dentistas, empresários, engenheiros, jornalistas construíram suas carreiras, hoje exercem suas profissões e amanhã quem sabe serão modelos para seus filhos.

Aqueles aparelhinhos celulares mais robustos que se caracterizam por permitir conectividade 3G (e muitas vezes Wi-Fi), que dão acessibilidade às redes sociais, permitem o uso de jogos mais modernos e com diferentes perfis, além de servirem como modem para computadores e que costumam quebrar o galho quando não sabemos a direção dos lugares - a opção do GPS - são os smarthphones. Além dessas características, eles possuem qualidades e possibilidades muitas vezes inimagináveis por que já tem um no bolso. De fato: eles vieram pra ficar e costumam ser um ótimo instrumento para tornar sua vida mais fácil.

Com a evolução tecnológica, se percebe que já está no fim a "era das pessoas desconectadas" (já que não é possível ser uma ilha e se isolar, a tendência é entrar na onda). Como é o caso de seu Osvaldo Ferreira (foto), que tem 57 anos e possui um smartphone LG 500 para, além de fazer ligações, utilizar os artifícios dos aplicativos em prol do seu trabalho. “Sou desenhista em artes gráficas e baixei para o meu telefone uma calculadora financeira e uma científica para facilitar o meu trabalho. Também costumo acessar a biblioteca virtual da universidade (Federal de Pernambuco - UFPE) para pesquisar alguns livros”, disse ele.

Além de ser bastante útil para o trabalho, no momento de lazer e estresse, ele pode servir como uma carta coringa. “Eu baixo muitos jogos, pois meus filhos gostam, mas também uso muito o GPS para me localizar quando não sei o caminho para chegar em algum endereço e também para saber como está o trânsito e buscar outros caminhos”, acrescenta. Para Osvaldo, as pessoas precisam acompanhar cada vez mais a tecnologia - ele mesmo, utiliza o aparelho multifuncional há seis meses.

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Há mais de um ano, o designer Manassés Alves, 37, adquiriu um Nokia N8 e está bastante satisfeito. Ele explicou que baixa diversos aplicativos e utiliza bastante cada um, para sua comodidade, como é o exemplo do controle remoto que instalou. Segundo ele, a ótima qualidade da câmera do aparelho fez com que ele deixasse de adquirir uma câmera fotográfica e concentrasse tudo em um só aparelho. Além de registrar os momentos de uma viagem que realizou ao Rio de Janeiro, o GPS lhe foi bem útil também. “Utilizei muito o GPS no Rio, porque não conhecia nada por lá”, explica. Ele também conta que para a sua profissão é uma ótima ajuda. “Várias vezes estava na rua e precisava mandar um portfólio para algum cliente, então enviava pelo celular”, conta o designer. “Já fiz 'greve' dele e consegui aguentar bem. Não sou dependente, ele é apenas um facilitador”, acrescenta o designer, mostrando que, apesar de muitas vantagens, não pode se pode deixar criar dependência.

A conectividade, praticidade e boa usabilidade dos smartphones são elementos que contagiam pessoas de diversas idades, incluindo até crianças que, ao verem os pais fazendo uso desses aparelhos, se espelham e passam a aprender e utilizar sozinhas. “Eu pego o celular da minha mãe para jogar, baixo os jogos que tem dizendo que é free, os pagos não, e olho coisas na internet, até vejo o facebook dela”, confidencia Yasmin Maia, de apenas 8 anos e que já sabe os limites do que pode ser feito com esses aparelhos. Segundo ela, muita gente em sua escola tem aparelhos desse tipo. Ao ser questionada sobre qual celular gostaria de ganhar da sua mãe, imediatamente ela aponta para um iPhone. “Pra quê eu vou querer um celular que não faz nada?”, responde Yasmin, mostrando que apesar da pouca idade, já sabe o que quer.

Outro lado - Ao mesmo tempo em que vemos pessoas de diferentes idades buscando cair de cabeça na tecnologia, ainda há aquelas que não utilizam os artifícios que esses aparelhos podem proporcionar, só o básico que oferecem. É o caso do técnico em segurança do trabalho, Carlos Daniel, 33, que possui um smartphone e só o utiliza para realizar chamadas e enviar SMS. “Não utilizo pela lentidão da internet, o tamanho da tela do celular e porque não sei e nem tive curiosidade de utilizar as funções e aplicativos”, conta Carlos. Apesar de tanta resistência, ele já percebe que é necessário se atualizar. “Irei comprar um Samsung Galaxy S para utilizar melhor as funções disponíveis nos smartphones”, acrescenta.

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