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O vice-presidente Geraldo Alckmin foi às redes sociais neste domingo, 19, demonstrar solidariedade às vítimas das fortes chuvas que atingiram o litoral paulista neste carnaval.

De acordo com Alckmin, o governo federal acompanha a situação e determinou o deslocamento do Grupo de Apoio a Desastres (GADE) aos locais afetados.

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"Expresso minha solidariedade aos moradores do litoral norte de SP que sofrem transtornos e perdas em função das fortes chuvas. O @govbr, por meio da @DefesaGovBr e do @mdregional_br, acompanha a situação e determinou o deslocamento do GADE, grupo de apoio a desastres, ao Estado", publicou no Twitter o vice-presidente, que já governou São Paulo por quatro vezes.

O deputado federal Milton Coelho (PSB) foi anunciado pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), como o novo secretário nacional de Micro e Pequenas Empresas e Empreendedorismo. O anúncio aconteceu nesta sexta-feira (20), através de publicação no Twitter.

"Milton Coelho será o secretário de Micro e Pequenas Empresas e Empreendedorismo do @MDICoficial. Milton é formado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, assumiu o mandato de deputado federal em 2021 e é auditor de carreira do Tribunal de Contas do Estado de PE", escreveu Geraldo Alckmin. 

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"Tem larga experiência em gestão pública, como vice-prefeito de Recife (2009-12), secretário de Governo de PE (2012-14), durante a gestão de nosso saudoso Eduardo Campos, e secretário de Administração de PE (2015-21), no governo do companheiro @PauloCamara40. Bem-vindo ao time!", emendou o vice-presidente. 

Milton Coelho é deputado federal e tentou a reeleição em outubro, mas não foi reconduzido ao cargo.

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse segunda-feira (16) que a reforma tributária é uma questão central para o Brasil e deve ser realizada ainda no primeiro ano do novo governo.

"A reforma tributária é central. Ela pode fazer o PIB [Produto Interno Bruto] crescer, ela pode trazer eficiência econômica, simplificando a questão tributária e entendo o que é essencial, inclusive para a indústria”, disse ele, que esteve hoje (16) na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na capital paulista, onde participou de uma reunião com a diretoria da instituição.

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Alckmin também disse que o governo pretende acabar com o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), imposto federal que incide sobre produtos nacionais e importados que passaram por algum processo de industrialização (beneficiamento, transformação, montagem, acondicionamento ou restauração).

Desde julho do ano passado, um decreto garantiu a redução de 35% na alíquota do IPI sobre os itens fabricados no Brasil. O governo Lula decidiu manter essa redução por enquanto, mas a meta é acabar com o tributo.

“A próxima meta é acabar com o IPI, e para acabar com o IPI é a reforma tributária. Tudo o que é PEC [Proposta de Emenda à Constituição], que demanda mudança constitucional, três quintos [dos votos], duas votações, tem que ser rápido. Tem que fazer no primeiro ano, aproveitar o embalo, a legitimidade do processo eleitoral, e avançar o máximo”, disse Alckmin.

Durante a reunião, o vice-presidente também pediu apoio dos empresários para desburocratizar a economia. “Peço a vocês que nos mandem todas as propostas para desburocratizar”, falou ele.

Antes da fala de Alckmin, o presidente da Fiesp, Josué Gomes, reclamou da alta carga tributária do país e falou sobre a necessidade de se reindustrializar o Brasil.  “Se reindustrializarmos o Brasil, promoveremos o crescimento econômico a taxas elevadas que o Brasil precisa para resolver, inclusive e principalmente, os problemas sociais que são tão graves”, disse ele.

O presidente da Fiesp comentou a necessidade de se discutir e aperfeiçoar a reforma trabalhista, desde que “não tenhamos retrocessos”.

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, assumiu hoje (3) o cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, pasta que a nova gestão federal recriou e que responderá por parte das tarefas que, durante o governo de Jair Bolsonaro, estavam sob a responsabilidade do Ministério da Economia.

Durante a concorrida cerimônia realizada no Palácio do Planalto, prestigiada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e por quase todo o primeiro escalão do governo federal, Alckmin discursou por quase meia hora, elencando os desafios à industrialização do país e suas prioridades como ministro, cujas funções acumulará com as de vice-presidente.

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“O momento nos impõe trabalharmos incansavelmente pelo emprego e pela distribuição de renda, em apoio à indústria, ao comércio e ao setor de serviços”, disse Alckmin, acrescentando que o sucesso do setor produtivo brasileiro exige a simplificação das regras do sistema tributário de forma a favorecer a competitividade nacional.

“O fortalecimento da nossa indústria passa, invariavelmente, pela redução do custo Brasil e pela melhoria do ambiente de negócios no país. Nesse contexto, a reforma tributária é fundamental", disse Alckmin.

O ministro ressaltou a necessidade de união do governo. “O esforço de reindustrializar o Brasil, para aperfeiçoar ainda mais a nossa agroindústria e todo o parque industrial, agregando-lhe mais valor, e para incluir os trabalhadores e trabalhadoras brasileiras em nossa economia, não são tarefas episódicas, mas uma obra de todo o governo comprometido com um futuro melhor e mais justo para nosso povo”.

De acordo com o vice-presidente e ministro, após ter induzido o crescimento econômico do país durante boa parte do século 20, a indústria brasileira começou a perder espaço a partir dos anos 1980, quando respondia por cerca de 20% do Produto Interno Bruto (PIB), até chegar a atual situação. Em 2021, a produção industrial brasileira respondeu por 11,3% das riquezas geradas no país. Apesar disso, o setor responde por 69% de tudo que é investido em pesquisa e desenvolvimento no país e por cerca de um terço da arrecadação tributária.

“A indústria brasileira precisa urgentemente retomar seu protagonismo, expandindo a participação no PIB. As graves mudanças climáticas, o pós-covid e a guerra na Europa [entre Rússia e Ucrânia] indicam a premência de uma política de reindustrialização consensuada com o setor produtivo, a academia, a sociedade e a comunidade internacional”, disse Alckmin, destacando o potencial do Brasil tornar-se “o grande protagonista do processo de descarbonização global”, desde que investindo em inovação e pesquisa.

“A agenda da sustentabilidade é prioritária, inclusive para garantir a competitividade do produto nacional no comércio mundial”, disse Alckmin, prometendo implementar a “nova política industrial brasileira” em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, comandado pela ambientalista Marina Silva.

Na recepção aos chefes de Estado e embaixadores estrangeiros no dia da posse (1º), a primeira-dama Janja Silva se afastou para não cumprimentar a delegação do Irã. Ela e Lu Alckmin se esconderam atrás do vice Geraldo Alckmin quando perceberam a chegada da equipe do embaixador Hossein Gharibi. 

A postura foi interpretada como um protesto silencioso à repressão do governo iraniano às mulheres em seu país. No entanto, a embaixada do Irã no Brasil explicou que o afastamento se deu para cumprir o "protocolo iraniano", no qual homens não apertam as mãos das mulheres. Os representantes da embaixada apenas acenaram para as duas. 

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O perfil da embaixada iraniana no Twitter explicou sobre o caso. "Ser visto no vídeo, na saída da delegação anterior, o cerimonial da Presidência (amarelo) informa a Janja sobre o protocolo iraniano e que a delegação iraniana seria a próxima a cumprimentar o Presidente Lula. Portanto, ela se afastando do Presidente, seguindo orientação do cerimonial", publicou.

O relatório final do Gabinete de Transição foi apresentado nesta quinta-feira (22), em Brasília. O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que coordenou os trabalhos, resumiu os números e apontou que o país atravessa uma situação difícil depois do desmonte feito pelo atual governo, liderado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). 

O documento sintetizou o trabalho de 32 grupos técnicos e traçou um diagnóstico das contas do Estado para viabilidade da manutenção dos serviços públicos e a articulação de novas propostas. Alckmin citou as áreas da Educação e da Saúde como as áreas mais prejudicadas, com a falta de repasses aos institutos federais e retorno do surto de poliomielite.  

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"Retrocesso em muitas áreas. O Governo Federal andou para trás. Então, o estado que o presidente Lula recebe é muito mais difícil e muito mais triste do que anteriormente", resumiu. 
Confira o relatório final na íntegra

O vice eleito mencionou que 93% das rodovias federais estão sem contrato de manutenção e prevenção, e mais de 14 mil obras estão paradas no país, um sinal de incompetência ao invés de austeridade, enfatizou.

Ele seguiu com críticas ao crescimento de casos de feminicídio, ao corte de 90% de recursos destinados à Cultura e à disparada de 59% do desmatamento na Amazônia nos últimos quatro anos. Alckmin ainda apontou que o Brasil deve R$ 5,5 bilhões a organismos internacionais. 

Em sua fala, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pontuou que não fará escândalo pela condição de "penúria" deixada por Jair Bolsonaro (PL) e que pretende atuar junto com a Câmara dos Deputados pela retomada do equilíbrio econômico. "O presidente preferia contar mentiras no cercadinho do que governar esse país", afirmou. 

Conforme a análise do presidente eleito, o orçamento de 2023 conta com o PIB proporcional ao de 2019. “Nós paramos no tempo e no espaço durante 4 anos”, complementou. 

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seu vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), serão diplomados em uma cerimônia organizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) às 14h desta segunda-feira (12). Com a entrega dos diplomas assinados pelo ministro Alexandre de Moraes, que preside a instituição, a chapa eleita se torna apta para a cerimônia de posse, que acontece em 1º de janeiro. O procedimento é padrão na Justiça Eleitoral e acontece com todos os eleitos, incluindo governadores e senadores. 

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A cerimônia acontece frente à onda de atos antidemocráticos promovidos pelos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), que têm protestos marcados também para esta segunda-feira (12). Além das manifestações em frente a quartéis ao redor do país, há também um ato marcado em frente ao Palácio da Alvorada, em Brasília. No entanto, pelos retornos do TSE desde o fim do segundo turno, a diplomação deve acontecer sem interferências externas. 

Diplomação X Posse 

Apesar de diplomados, o presidente e vice-presidente só assumem em 1º de janeiro, na cerimônia de posse, que é outra parte da transição democrática. A diplomação é organizada pela Justiça Eleitoral justamente por ser a última etapa do processo eleitoral, e é obrigatória para a posse. Ela formaliza a escolha da maioria dos brasileiros nas urnas.  

Já a posse é uma solenidade conduzida no Congresso Nacional e no Palácio do Planalto. Nessa solenidade, presidente e vice prestam o compromisso de manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral e a independência do país. 

A diplomação de deputados, senadores e governadores acontece de forma independente à cerimônia nacional. As datas de cada estado já foram definidas pelo TSE e devem se iniciar nesta segunda-feira (12), em Roraima, e terminar com as diplomações no Pará, no próximo dia 21.

O coordenador da equipe de transição de governo e vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), e a futura primeira-dama do Brasil, Janja Lula, reuniram-se, nesta quinta-feira (1º), com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), para tratar sobre a festa de posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), marcada para acontecer em exatamente um mês, em Brasília. 

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Foto: Renato Alves/Agência Brasília

Janja, que é responsável pela organização dos eventos em torno das cerimônias protocolares, compartilhou sobre a reunião em publicação no Twitter.

"Estive, na manhã de hoje, com o vice-presidente, Geraldo Alckmin, e o governador do DF, Ibaneis Rocha, para agradecer a disponibilidade do governo distrital e das instituições responsáveis para o sucesso da realização da posse e do Festival do Futuro. A alegria vai tomar posse", escreveu a petista na rede social. 

O chamado Festival do Futuro contará com mais de 20 artistas fazendo shows em dois palcos em Brasília. Janja anunciou nessa quarta-feira (30) as atrações já confirmadas.

Iniciando uma agenda cheia nesta segunda-feira (28), o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), se reúne em Brasília com o seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), em Brasília, para assistir ao segundo jogo da seleção brasileira na Copa do Mundo, contra a Suíça. É a penúltima partida da primeira fase do campeonato, pelo Grupo G. 

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A semana deve ser focada na segunda fase dos trabalhos de transição. Na capital federal, o GT também deve decidir sobre a PEC da Transição, que deve reformular o Auxílio Brasil, do Governo Bolsonaro, e transformá-lo novamente em Bolsa Família, mantendo o pagamento de R$ 600, pelo menos em 2023. 

Na quarta-feira (30), o presidente eleito começa a receber os relatórios produzidos pelos grupos de trabalho de sua equipe de transição, que estão analisando os dados da administração federal em diferentes áreas, como saúde e segurança pública, por exemplo. 

 

De camisa verde e amarela, o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), acompanha o primeiro jogo do Brasil contra a Sérvia na Copa do Mundo, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, ao lado da deputada federal e presidente nacional do PT,  Gleisi Hoffmann, do deputado federal e líder da bancada do PT na Câmara, Reginaldo Lopes.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) celebrou a vitória do Brasil com a esposa e futura primeira-dama, Janja Silva. “Orgulhoso de vestir a camisa verde e amarela outra vez e de assistir aos jogos da nossa Seleção. Parabéns aos nossos jogadores. Depois de 20 anos, vamos conquistar o Hexa”.

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O deputado federal Carlos Veras (PT-PE) também acompanha o jogo ao lado de aliados. Na cidade do Paulista, Região Metropolitana do Recife, o petista está acompanhado da vereadora da cidade, Flávia Hellen e do secretário de Obras do Paulista, George Freitas. 

De “dedos cruzados, trevo de quatro folhas, pé de coelho, ferradura”, o ex-ministro Sergio Moro viu o jogo da seleção brasileira em casa, com a família. 

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Dois homens identificados como Rosemário Queiroz e Alcides Frederico Moraes Werner foram detidos pela Polícia Federal na noite de quarta-feira (23), após ofenderem o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) e agentes da PF, em Brasília. 

Segundo a Folha de São Paulo, os homens realizaram os ataques por volta das 23h30 de quarta, quando o pessebista chegava no saguão do hotel onde está hospedado no Distrito Federal. Rosemário foi para cima do vice-presidente eleito, dizendo que Alckmin era "uma vergonha". O homem chegou a ser informado para se afastar, mas ele teria reagido afirmando ter "liberdade de expressão".

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Segundo depoimento dos agentes, Rosemário também chamou os policiais federais de "vagabundos" por estarem "defendendo um ladrão". Quando tudo indicava que a situação estava sendo controlada, Werner, que se identificou como agente aposentado da Polícia Federal, apareceu para inflar mais a situação. Os oficiais apontaram que este homem estava "visivelmente armado". 

Werner chegou a questionar a atuação dos seguranças de Alckmin e os ofender. "Polícia Federal é o c***. Eu que sou policial", esbravejou. Ele também endossou que Geraldo e Lula "não subiriam a rampa" do Palácio do Planalto, se referindo a cerimônia de posse do presidente e do vice que acontecerá no dia 1º de janeiro de 2023. 

Ainda segundo informado à Folha de São Paulo, a polícia fez o uso progressivo da força, mas nenhuma arma de fogo foi sacada. Depois de todos os ataques, os homens foram levados para a Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal e depois liberados.

 

O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, entregou ao Senado, no início da noite desta quarta-feira (16), a sugestão de texto da PEC da Transição. Pela proposta, os valores a serem pagos ao Auxílio Brasil, que voltará a se chamar Bolsa Família, ficarão fora do teto de gastos, sem referência a limite de prazo. A estimativa da equipe de transição é de um valor de R$ 175 bilhões.

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O relator-geral do Orçamento 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI), o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Davi Alcolumbre (União-AP), senadores e representantes do governo de transição participaram do encontro. 

Alckmin disse que, em resumo, a proposta da PEC retira o Auxílio Brasil do teto de gastos. Segundo o vice-presidente eleito, os estudos apontam que as famílias mais necessitadas são as que têm crianças pequenas. Daí a importância da PEC.

Conforme informou Alckmin, a questão do prazo, de quanto tempo que essa despesa ficará fora do teto, será objeto de discussão entre senadores e deputados. Ele ainda negou que a PEC seja algum tipo de “cheque em branco”.  "É o cuidado com o social, para combater a fome, atender as crianças e erradicar a pobreza", declarou. 

A chamada PEC da Transição é uma alternativa que vem sendo discutida por integrantes do governo eleito e por representantes do Congresso Nacional, para viabilizar o pagamento de despesas que não estão previstas no Orçamento de 2023 (PLN 32/2022). Entre essas despesas está o aumento no valor do Auxílio Brasil, que deve voltar a ter o nome de Bolsa Família, de R$ 400 para R$ 600. Com a PEC, o aumento do auxílio não seria contado dentro do teto de gastos. Assim, o governo teria a garantia dos recursos sem desrespeitar as regras constitucionais.   

Sugestão Davi Alcolumbre informou que Alckmin também teria uma reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, ainda na noite desta quarta, para entregar uma cópia da minuta da PEC.  Davi disse que a sugestão do texto da PEC pretende resolver pendências do orçamento para o ano que vem. Segundo Davi, há por parte do governo atual e do eleito a vontade comum de proteger as famílias pobres.

Ele negou qualquer tentativa de “golpe” dentro da Comissão e ressaltou que a proposta apresentada pelo governo eleito é apenas uma sugestão. O texto, acrescentou Davi, ainda será trabalhado pelos parlamentares. Segundo o senador, haverá uma construção política, com a participação das lideranças das duas Casas. 

"A intenção dos senadores é construir um texto em conjunto com a Câmara dos Deputados, um texto que seja plausível. Que o Congresso tenha o compromisso, não com o governo A ou B, mas com o povo brasileiro", afirmou Davi. 

Na mesma linha, o senador Marcelo Castro registrou que o texto entregue por Geraldo Alckmin é uma minuta e que o Senado ainda vai buscar um “entendimento e uma concertação sobre o texto ideal”. Ele informou que só depois de o texto conseguir o consenso possível é que serão recolhidas as assinaturas. O senador ainda disse que ele será o primeiro signatário da PEC. 

De acordo com Marcelo Castro, a minuta da PEC tem três pontos. O primeiro é o valor do Bolsa Família, estimado em R$ 175 bilhões, sem um prazo para figurar fora do teto de gastos. O segundo ponto trata da possibilidade de excesso de arrecadação (com valor estimado em cerca de R$ 23 bilhões de reais como teto). Esse valor extra seria destinado a investimentos. O terceiro ponto excepcionaliza as receitas próprias para universidades (que também não seriam contadas dentro do teto). 

O senador disse que não queria fazer “terrorismo”, mas reconheceu que “se não aprovarmos essa PEC, não será possível fechar o Orçamento”. Segundo ele, o Orçamento tem “muitos furos” e citou como exemplo o esvaziamento de programas como o Farmácia Popular, que beneficia principalmente a população mais pobre.

Segundo Marcelo Castro, com a retirada do valor da PEC da Transição do teto de gastos, haveria um espaço para direcionar recursos para outras áreas prioritárias. 

"Para abrir espaço para esses investimentos, há a necessidade da PEC. Um horizonte possível é que queremos aprovar essa PEC antes do fim do mês de novembro",  afirmou o senador. 

Votação

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, já havia dito que os senadores deverão votar a PEC da Transição na última semana de novembro. Segundo o presidente, a ideia é fazer uma reunião de líderes e acertar um cronograma de votação. Ele também disse que não há uma definição sobre a relatoria da matéria, mas apontou que será alguém capacitado e familiarizado com o tema. 

Pacheco, que está participando da 27ª Conferência do clima da Organização das Nações Unidas (COP 27), no Egito, voltou a defender a responsabilidade fiscal e ponderou que a retirada do Auxílio Brasil do teto de gastos vai significar pouco mais de R$ 100 bilhões para outras áreas, como saúde, educação e meio ambiente. 

"Isso significa uma abertura de espaço fiscal. E é muito importante que o governo de transição apresente qual a proposta de uso desse espaço. Feito isso, considero que seja possível apreciar a PEC na CCJ e no Plenário do Senado na última semana de novembro", afirmou Pacheco, em entrevista à Rádio Senado. 

Prazo

O presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), deputado Celso Sabino (União-PA), fez um alerta sobre o prazo de apreciação da PEC da Transição. Ele lembrou que são menos de 30 dias para concluir a tramitação da matéria nas duas Casas. 

"Não temos tempo a perder, pois o relatório final do Orçamento tem votação marcada para o dia 16 de dezembro no Plenário do Congresso Nacional, e após essa data nada poderá ser incluído na LOA 2023", alertou o deputado. 

*Da Agência Senado

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) detalhou, nesta quarta-feira (16), novos nomes que integram os grupos temáticos da equipe de transição do governo de Jair Bolsonaro (PL) para o do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva.

O anúncio aconteceu na sede do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, onde trabalha a equipe de transição. O vice de Lula estava acompanhado do ex-ministro Aloízio Mercadante e da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann. Governadores, senadores, deputados federais e estaduais, indígenas, ex-ministros e especialistas de diversas áreas foram nomeados.

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Entre os nomes, ele escalou o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), para a equipe de Transparência, Integridade e Controle; a deputada federal eleita, Marina Silva (Rede), para o grupo de Meio Ambiente; o senador eleito, Flávio Dino (PSB), para Justiça e Segurança; o deputado federal André Janones (Avante), para a Comunicação.

Veja a lista completa:

AGRICULTURA

Carlos Fávero;

Evandro Gussi;

Joe Vale;

Katia Abreu;

Luiz Carlos Guedes;

Neri Geller;

Silvio Crestana;

Tatiana de Abreu Sá.

 

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Alexandre Navarro;

André Leandro Magalhães;

Celso Pansera;

Ildeu de Castro Moreira;

Glaucius Oliva;

Ima Vieira;

Iraneide Soares da Silva;

Leoni Andrade;

Luis Manuel Rebello Fernandes;

Luiz Antônio Elias;

Ricardo Galvão;

Sergio Machado Resende.

 

COMUNICAÇÃO SOCIAL

André Janones;

Antonia Pelegrino;

Flavio Silva Gonçalves;

Florestan Fernandes Junior;

Helena Chagas;

Hélio Doyle;

João Brant;

Laurindo Leal Filho;

Manoela D'Ávila;

Otávio Costa;

Tereza Cruvinel;

Viviane Ferreira.

 

DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO

Célia Watanabe;

Elisangela Araújo;

Givanilson Porfírio da Silva;

João Grandão;

José Josivaldo Oliveira;

Luiz Henrique Gomes de Moura;

Maria Josana Lima Oliveira;

Miguel Rossetto;

Pedro Uczai;

Robervonia Nascimento;

Vanderlei Ziger.

 

DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Camilo Santana;

Esther Bemerguy;

Helder Barbalho;

Jonas Paulo Neves;

Otto Alencar;

Randolfe Rodrigues;

Raimunda Monteiro;

Tânia Bacellar.

 

JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA

Andrei Passos Rodrigues;

Camila Nunes;

Carol Proner;

Cristiano Zanin;

Flavio Dino;

Gabriel Sampaio;

Jacqueline Sinhoretto;

Marcio Elias Rosa;

Marco Aurélio Carvalho;

Marivaldo Pereira;

Marta Machado;

Omar Aziz;

Paulo Teixeira;

Pierpaolo Cruz Bottini;

Sheila Carvalho;

Tamires Gomes Sampaio;

Wadih Damous.

 

MEIO AMBIENTE

Carlos Minc;

Izabella Teixeira;

Jorge Viana;

José Carlos da Lima Costa;

Marilene Correia da Silva Freitas;

Marina Silva;

Pedro Ivo;

Silvana Vitorassi.

 

MINAS E ENERGIA

Anderson Adauto;

David Barcelar;

Fernando Ferro;

Giles Azevedo;

Guto Quintela;

Ícaro Chaves;

Jean Paul Prates;

Magda Chambriard;

Mauricio Tomasquin;

Nelson Hubner;

Robson Sebastião Formica;

William Nozaki.

 

PESCA

Altemir Gregolin;

Antonia do Socorro Pena da Gama;

Carlos Alberto da Silva Leão;

Carlos Alberto Pinto dos Santos;

Cristiano Ramalho;

Ederson Pinto da Silva;

Flavia Lucena Fredou;

João Felipe Nogueira Mathias.

 

POVOS ORIGINÁRIOS

Ashaninka;

Celia Nunes Correia;

Celia Xakriaba;

Davi Yanomani;

João Pedro Gonçalves da Costa;

Joenia Wapichana;

Juliana Cardoso;

Marcio Meira;

Marivelton Baré;

Sonia Guajajara;

Tapir Iwalapiti.

 

RELAÇÕES EXTERIORES

Aloysio Nunes Ferreira;

Aldo Faleiro;

Celso Amorim;

Cristovan Buarque;

Monica Valente;

Pedro Abramovay;

Romênio Pereira.

 

SAÚDE

Alexandre Padilha;

Arthur Chioro;

Humberto Costa;

José Gomes Temporão;

Fernando Pigatto;

Lucia Souto;

Ludhmila Hajjar;

Maria do Socorro de Souza;

Miguel Srougi;

Nísia Trindade Lima;

Regina Fátima Feio Barroso;

Roberto Kalil Filho.

 

TRABALHO

Adilson Araújo;

André Calistre;

Clemente Lúcio;

Fausto Augusto Junior;

Laís Abramo;

Miguel Torres;

Patrícia Vieira Trópia;

Ricardo Patah;

Sandra Brandão;

Sergio Nobre.

 

TRANSPARÊNCIA, INTEGRIDADE E CONTROLE

Ailton Cardoso;

Claudia Aparecida Trindade;

Cleucio Santos Nunes;

Eugênio Aragão;

Jorge Messias;

Juliano José Breda;

Luiz Navarro;

Luiz Carlos Rocha;

Manoel Caetano Ferreira Filho;

Mauro Menezes;

Paulo Câmara;

Vania Vieira.

 

TURISMO

Arialdo Pinho;

Carina Câmara;

Luiz Barreto, Marcelo Freixo;

Veneziano Vital do Rego;

Marta Suplicy;

Orsine Oliveira Junior;

Chieko Aoki.

 

 

Os novos nomes para compor a equipe de transição do governo federal foram anunciados nesta quinta-feira (10), pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB). Nomes como Anielle Franco, Silvio Almeida e a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) farão parte da equipe, além dos ex-ministros Paulo Bernardo e Guido Mantega. 

O vice-presidente eleito e ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, é o coordenador da transição, e fez o anúncio no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), complexo que recebe o gabinete de transição do presidente eleito Lula (PT). 

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A equipe foi dividida em 31 áreas temáticas, e Lula tem o direito de nomear 50 cargos remunerados para a transição, além de contar com trabalho de voluntários. 

Veja a lista com os nomes das equipes

Comunicação:

Ex-ministro Paulo Bernardo;

Ex-deputado federal Jorge Bittar;

César Alvares;

Alessandra Ourofino.

 

Direitos Humanos:

deputada federal Maria do Rosário (RS);

Silvio Almeida, advogado;

doutor em economia Luiz Alberto Melkete;

Janaina Barbosa de Oliveira, do movimento LGBTQIA+;

Rubens Linhares Mendonça Lopes, setor do PT para pessoas com deficiência;

deputado estadual Emídio de Souza (SP);

Maria Victória Benevides.

Igualdade Racial:

ex-ministra Nilma Lino Gomes;

Gilvania Maria Silva, quilombola e doutora em sociologia;

Douglas Belchior;

advogado Tiago Tobias, do Coalização Negra;

Ieda Leal;

Secretário de Planejamento Juiz de Fora (MG), Martins das Chagas;

Preta Ferreira, do Movimento Negro e de Moradia de São Paulo.

 

Planejamento, Orçamento e Gestão:

Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda;

Enio Verri, deputado federal (PT-PR);

Esther Duek, economista e professora da UFRJ;

Antonio Corrêa de Lacerda, presidente do Conselho Federal de Economia;

Indústria, Comércio, Serviços e Pequenas Empresas:

Germano Rigotto, ex-governador do Rio Grande do Sul;

Jackson Schneider, executivo da Embraer e ex-presidente da Anfavea;

Rafael Lucchesi, diretor-geral do Senai Nacional;

Marcelo Ramos, deputado federal (AM);

Tatiana Conceição Valente, especialista em economia solidária;

Paulo Okamotto, ex-presidente do Sebrae e do Instituto Lula;

Paulo Feldmann, professor da USP;

André Ceciliano, presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

Mulheres:

Anielle Franco, diretora do Instituto Marielle Franco;

Roseli Faria, economista;

Roberta Eugênio, mestre em direito, pesquisadora do Instituto Alziras e ex-assessora de Marielle Franco;

Maria Helena Guarezi, ex-diretora de Itaipu e amiga pessoal de Janja;

Eleonora Menicucci, ex-ministra da Secretaria de Política para Mulheres

Aparecida Gonçalves, ex-secretária Nacional da Violência contra a Mulher.

O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou, nesta quinta-feira (10), que o clima em Brasília está “mais leve” desde o resultado das eleições. A disputa presidencial elegeu Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para comandar o país a partir de 2023 e derrotou o atual presidente Jair Bolsonaro (PL).

“A transição, eu acho que são três pilares: democrática, participativa e contributiva. Democrática — aliás, Lula, muitas pessoas comentaram ontem a noite aqui em Brasília: 'a gente sente um ar diferente. Tá mais leve, né, tá mais leve, estamos voltando à normalidade”, declarou Alckmin  durante um encontro com parlamentares eleitos no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília, onde funciona a transição de governo.

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Alckmin é o coordenador da equipe de transição que está dividida em 31 grupos de trabalhos com temáticas diferentes. 

O relator do Orçamento Geral da União, senador Marcelo Castro (MDB-PI), deverá receber nesta terça-feira o texto da PEC Emergencial. Segundo ele, a proposta vai listar as prioridades e o custo a ser excluído do Teto de Gastos. Entre as promessas de campanha estão o Auxílio Brasil de R$ 600, um complemento de R$ 150 por criança menor de 6 anos e o reajuste maior do salário-mínimo. 

Transcrição 

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O vice-presidente da República eleito, Geraldo Alckmin, deverá entregar nesta terça-feira ao relator do Orçamento Geral da União de 2023, senador Marcelo Castro, do MDB do Piauí, a lista com as prioridades do novo governo e o seu custo. Entre elas está o Auxílio Brasil de R$ 600, que ainda precisa de R$ 52 bilhões para continuar a ser pago a partir de janeiro do ano que vem.

Marcelo Castro reforçou que caberá à equipe de transição decidir o que será incluído na PEC Emergencial, que vai excluir do teto de gastos essas despesas futuras. Entre as promessas de campanha estão um complemento de R$ 150 por criança menor de 6 anos cuja família receba o Auxílio Brasil e o reajuste maior do salário-mínimo. 

Marcelo Castro lembrou ainda que falta dinheiro para a merenda escolar, o Farmácia Popular, a saúde indígena e investimentos em obras de infraestrutura. Exatamente por isso, a palavra final sobre as prioridades será da equipe de transição, que estima um gasto extra de R$ 200 bilhões.   

 Ficou decidida só a forma, que será através de uma PEC chamada de PEC da Transição para excepcionalizar esses gastos do teto porque não cabem. Não tem como colocar essas demandas debaixo do teto. E de quanto será isso? Não sabemos. As assessorias e o novo governo vão se debruçar exatamente o que eles querem e o quanto isso vai implicar.   

O senador eleito, Wellington Dias, do PT do Piauí, que integra a equipe de transição, confirmou a necessidade da PEC Emergencial para retirar as prioridades do governo do teto de gastos. 

  Vai seguir tramitando a Lei Orçamentária, nela a equipe técnica vai se debruçar até terça-feira, aí sim, para tecnicamente quantificar o valor necessário em cada ponto crítico, em cada ponto que tem origem insuficiência para garantir as condições de execução em 2023. Ao mesmo tempo a proposta de uma emenda à Constituição, que cria uma excepcionalidade para garantir os recursos necessários.   

Geraldo Alckmin já avisou que a PEC Emergencial terá um valor definido para evitar resistências do Congresso Nacional a um eventual cheque em branco e para atrair a confiança dos investidores que saberão quanto o governo eleito pretende gastar. Da Rádio Senado, Hérica Christian.

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  *Da Agência Senado

O médico, professor e vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), faz 70 anos nesta segunda-feira (7). O ex-tucano nasceu em 1952, em Pindamonhangaba, no interior de São Paulo, estado no qual já exerceu o cargo de governador, pelo PSDB. Alckmin também disputou a última eleição presidencial, em 2018, perdendo nas urnas e ocupando o quarto lugar, pior desempenho da história do partido até então. 

 O vice-presidente, que assume em janeiro de 2023, iniciou a vida política há 52 anos, em 1970. Já foi vereador, prefeito, deputado federal e governador por dois mandatos. 

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Em publicação no Twitter, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), parabenizou o vice. "Bom dia. Quero desejar um feliz aniversário ao companheiro Geraldo Alckmin, com quem estive ontem e hoje já trabalharemos juntos. Desejo muita saúde e felicidade nesses 4 anos que teremos pela frente para dedicarmos ao futuro do Brasil. Um forte abraço." 

Confira a repercussão no meio político 

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O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, se encontrou no início da tarde desta quinta-feira (3) com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, no Palácio do Planalto, na primeira reunião para tratar da transição de governo. 

"Nós deveremos começar a partir de segunda-feira da próxima semana [a transição do governo]. Então, todo o fluxo de informações também foi conversado. Nós vamos encaminhá-las todas para o ministro Ciro Nogueira, para Casa Civil, e a transição instalada, com o objetivo da transparência, do planejamento, de continuidade dos serviços prestados à população e que a gente possa, nesse período, ter todas as informações e poder dar continuidade aos serviços, não interrompê-los e de outra forma, nos prepararmos para a posse no dia 1º [de janeiro]", disse Alckmin. 

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De acordo com Geraldo Alckmin, a partir de segunda-feira (7) começarão uma série de reuniões de trabalho. De acordo com a legislação, 50 pessoas podem ser nomeadas para atuar no período de transição, grupo que pode ter ainda servidores federais e voluntários. Os nomes, segundo o vice-presidente eleito, também devem começar a ser anunciados na segunda-feira. 

"A partir de segunda-feira (7), depois que a gente fizer reunião com presidente Lula, a gente começa a divulgar os nomes da transição", informou.  Partidos que apoiaram a candidatura de Lula indicarão nomes para compor a equipe de transição. Segundo Alckmin, também haverá conversas com políticos e partidos que aderiram apenas no segundo turno, como Simone Tebet (MDB) e o PDT.

No primeiro turno, dez siglas compuseram a coligação nacional em apoio à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva: Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB), Federação PSOL/Rede (PSOL e Rede), PSB, Solidariedade, Pros, Avante e Agir. No segundo turno, partidos como PDT e Cidadania também aderiram à campanha. 

Orçamento 2023 Na manhã desta quinta-feira, o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, integrantes da equipe de transição e parlamentares petistas estiveram reunidos com o relator geral da Comissão Mista de Orçamento, senador Marcelo Castro (MDB-PI). 

Uma proposta de emenda à Constituição, que está sendo chamada de PEC Emergencial de Transição, é a aposta do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, para viabilizar o pagamento de promessas da campanha, como o Auxílio Brasil de R$ 600, a partir de janeiro de 2023. O texto, que será construído até a próxima terça-feira (8), flexibiliza o teto de gastos com despesas inadiáveis, como o programa de transferência de renda. 

O senador Marcelo Castro disse que as promessas de campanha de Lula não cabem na proposta orçamentária para 2023, montada pelo governo de Jair Bolsonaro. "Todos sabem que não tem recurso para Farmácia Popular e que foram cortados recursos da saúde indígena, dos imunobiológicos e das vacinas. O Orçamento já é deficitário por si próprio. Pelo nono ano consecutivo, estamos fazendo Orçamento com déficit de aproximadamente R$ 65 bilhões", disse.

A ex-candidata à Presidência da República, Simone Tebet (MDB), encontrou, nesta quarta-feira (5), com o postulante a vice na chapa de Lula, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB). Simone entregou a Alckmin as sugestões que pretende acrescentar ao programa de governo do PT com o anúncio oficial do apoio, que deve acontecer durante uma coletiva de imprensa marcada para às 16h de hoje, em São Paulo. 

Alckimin encontrou Simone na casa da ex-prefeita da capital paulista, Marta Suplicy. Segundo informações do jornal O Globo, Lula também se juntou aos três após gravar vídeos para a campanha.

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Desde o início da campanha, Simone deixou claro que o principal adversário na disputa era o presidente Jair Bolsonaro (PL). Após o resultado da votação, no último domingo (2), ela deu um ultimato ao MDB e disse que já tinha definido seu lado, mas aguardaria uma postura da legenda. O partido liberou os filiados para escolherem seus candidatos no segundo turno.

Durante convenção nacional do PSB, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que as Forças Armadas não podem ser tratadas como "objeto", nesta sexta-feira (29). Segundo o petista, o presidente Jair Bolsonaro (PL) busca atrair militares para apoiar às suspeitas infundadas que levanta contra o sistema eleitoral, e classificou "idiotice". 

Na convenção, foi aprovada a coligação do PSB com federação PT-PV-PCdoB, ambos irão apoiar a candidatura de Lula. Além disso, o ex-presidente confirmou como vice na chapa presidencial o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, filiado ao PSB. 

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"Nunca tive nenhum problema com as Forças Armadas porque as Forças Armadas elas têm suas funções estabelecidas na Constituição. As Forças Armadas nunca perguntam para que nem o porquê da decisão de um presidente. Eles cumprem. O que nós precisamos é estabelecer uma relação de respeito. É uma relação em que cada um cumpra com a sua função e não ter um presidente que trata as Forças Armadas como se fossem um objeto na mão dele", afirmou Lula. 

Além disso, durante a convenção o petista defendeu em seu discurso a educação como solução na vida dos jovens que têm com expectativa de vida roubar.  “Esse país não pode dar conta de suprir a expectativa e a esperança de milhões e milhões de jovens, que têm uma expectativa de estudar. Que tem expectativa de trabalhar, de ter a oportunidade e nós não poderemos permitir que esses jovens continuem tendo como razão de vida roubar celular para vender e sobreviver. Essa gente tem que estudar, tem trabalhar e essa gente precisa ser tratada com respeito. É a educação que vai dar qualidade no salário deles, é a educação que vai dar perspectiva de vida e de futuro pra essa gente”, afirmou.

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