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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), enfrentou protesto de funcionários públicos do Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp) e de professores da rede estadual na abertura da Feira de Agricultura Familiar, em Lençóis Paulista, a cerca de 300 quilômetros da capital. O governador ficou muito irritado com os gritos dos manifestantes durante seu discurso.

Alckmin pediu desculpas às 200 pessoas presentes e lembrou o ex-governador Mario Covas, que enfrentou "um protesto bravo de professores na Praça da República". "Eu quero pedir desculpas pelo constrangimento gerado", disse. "Primeiro vou dizer quem são eles: são aqueles que bateram no Mário Covas, doente e com câncer, no protesto há anos na Praça da República. São da Apeoesp (Associação dos Professores do Estado de São Paulo), querem receber sem trabalhar e querem receber o dinheiro suado dos trabalhadores de São Paulo", afirmou, aos gritos. Antes, Alckmin havia agradecido aos integrantes do Itesp por fazerem protestos "civilizados". Neste ano, os professores fizeram a greve mais longa da história e cobram o governo a proposta para o dissídio.

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Os professores continuaram seguindo o governador pela feira e protestando. Uma professora, Tatiana Nunes, de uma escola estadual de Bauru, carregava um boneco do Pinóquio com o nome de Geraldo Alckmin, com dizeres: "Geraldo Alckmin mente". Ela disse que "vai dar aulas diariamente, enfrentando os alunos, sem condições materiais e pedagógicas para isso".

Não havia no lugar nenhum representante da Apeoesp. Cerca de 30 funcionários do Itesp presente reivindicaram reajuste de 6,6 % nos salários, já negado pelo governo estadual. Segundo a nota do administração do Estado, o reajuste não é possível "por causa do cenário econômico atual e pelas restrições da Lei de Responsabilidade Fiscal". *Especial para a Agência Estado.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), potencial candidato à Presidência da República em 2018, considerou nesta terça-feira, 14, que é preciso ter "cautela" sobre um possível pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

De passagem por Brasília, Alckmin conversou com a reportagem antes de se reunir com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, onde deverá discutir projetos voltados para a área de infraestrutura. Ao ser questionado sobre as declarações do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) de que é preciso ter "cautela" na discussão de um possível impedimento de Dilma, Alckmin respondeu: "Acho que a análise está correta". O governador considerou, entretanto, que, se o País estivesse atualmente sob o regime parlamentarista, "o governo já tinha caído porque perdeu a confiança".

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Vice na chapa do senador Aécio Neves (PSDB-MG) na última eleição presidencial, o senador Aloysio Nunes considerou, em entrevista à Folha de S.Paulo, que o processo de impedimento pode ser gerar um "desdobramento dramático".

O governador de São Paulo não quis comentar os possíveis desdobramentos do julgamento do Tribunal de Contas da União (TCU), que deverá se reunir até o próximo mês de agosto para analisar as chamadas "pedalas fiscais", realizadas pelo governo Dilma no último ano. Após decisão do TCU, o processo vai para análise dos congressistas que poderão, ou não, iniciar um processo de impeachment.

"Acho que a prioridade deve ser investigar, investigar e investigar. Impeachment é uma consequência. Mas defendo que sejamos cumpridores da Constituição", ressaltou.

Repatriação

Ao falar sobre os temas na pauta do Congresso, Geraldo Alckmin defendeu a aprovação do projeto de autoria do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), que prevê a repatriação de recursos de brasileiros no exterior não declarados à Receita Federal.

A proposta é uma alternativa colocada por integrantes da equipe econômica do governo para que a União possa constituir o Fundo de Compensação para Estados que perderem recursos com a reforma do ICMS.

"Pode ser um mecanismo. Tem que repatriar esses recursos. Mas não sei se é o fundo ideal porque tem uma previsão finita", afirmou o governador. "Somos a favor também da reforma do ICMS. Precisamos reduzir as alíquotas interestaduais", emendou.

Em reunião realizada no início da tarde de hoje, o senador Aécio Neves (MG), outro potencial candidato tucano a presidente em 2018, afirmou que o partido vai tentar impedir a votação nesta semana do projeto do senador Randolfe.

"Recebi ontem à noite um telefonema do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e conversei sobre o tema. Acho que não há condições de que essa proposta seja votada nesta semana como gostaria o governo. É algo complexo, temos que examinar de forma clara o que ocorreu em outros países que tomaram essa decisão", afirmou Aécio, atual presidente do PSDB. "O que me parece mais relevante é termos mecanismos que possam permitir a diferenciação entre recursos lícitos e aqueles que são frutos de tráfico de drogas ou corrupção", emendou.

Segundo ele, o PSDB também não pretende discutir de forma "afoita" projeto que trata da unificação do ICMS. "Mesmo que a maioria aprove a urgência para esse projeto, nós não permitiremos que seja votado nesta semana, para que ele seja discutido com profundidade", defendeu o senador.

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), fez questão de marcar presença no final da participação do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), na audiência pública sobre a crise hídrica na Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado na manhã desta quarta-feira (8). "O partido de vossa excelência tem um orgulho enorme de sua trajetória e certamente ainda alcançará voos muito maiores", disse Aécio.

O governador de São Paulo participou da audiência onde falou sobre como o Estado enfrentou a pior crise hídrica das últimas décadas. Ao final, Alckmin foi aplaudido por deputados e senadores.

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Alckmin e Aécio disputam o protagonismo no PSDB em uma possível candidatura à Presidência da República em 2018. Hoje, enquanto todos os holofotes estavam voltados para Alckmin no Senado, Aécio deixou a audiência pelo lado de trás, enquanto o governador dava entrevista coletiva e comentava o agravamento da crise política.

Alckmin rebateu a acusação da presidente Dilma Rousseff de que parte da oposição tem agido de forma golpista. Para o tucano, "a oposição é necessária" e é tão "patriótico" ser governo como oposição. Para ele, cabe à presidente se pronunciar e explicar as "pedaladas fiscais" e as contas do governo de 2014, que estão sob a ameaça de rejeição pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Se isso ocorrer, pode abrir caminho para um impeachment de Dilma no Congresso.

Questionado sobre as investigações contra Dilma no TCU e no Tribunal Superior Eleitoral, que pode cassar o mandato dela, Alckmin disse que "nós somos cumpridores da Constituição, cada um fazendo a sua parte". "Quem tem que investigar, investiga. Quem tem que prestar contas, presta. Quem tem que decidir, decide. Nosso compromisso tem que ser com a Constituição. Entendo que, no caso da CPI, a prioridade deve ser investigação, cada dia aparece um fato novo, parece uma história sem fim. É investigação e Justiça que deve ser feita", afirmou ele.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta segunda-feira, 6, que o volume de chuvas abaixo do esperado em junho não altera os planos do governo estadual para a crise de abastecimento na capital. Segundo Alckmin, o governo "não conta" com as chuvas do período seco, mesmo que elas estejam previstas.

"Não mudou porque não estamos contando com chuva, nem na média. Estamos contando com um período seco. Embora os institutos de pesquisa digam que teremos um inverno úmido", disse Alckmin, que citou ainda a esperança de que o El Niño torne o próximo verão mais chuvoso.

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O governador listou ainda obras que trarão, segundo ele, mais 6 m³/segundo ao sistema. "Em junho ganhamos 1 m³ no Rio Guaió, vamos ter mais 1 m³/s no Guarapiranga e 4 m³/s em setembro do Rio Grande. Seis m³/s equivale a quase dois milhões de pessoas atendidas", disse o Alckmin.

Atualmente, o Guarapiranga é responsável por abastecer o maior número de pessoas na Grande São Paulo e capital, com 5,8 milhões de consumidores. Os reservatórios que compõem o sistema operam com 77,3% da capacidade, 0,5 ponto porcentual a mais do que no dia anterior.

Responsável por atender 5,2 milhões de pessoas, o Cantareira opera com 19,7% da capacidade, mesmo valor dos três dias anteriores. De acordo com o cálculo negativo do sistema, que considera que o Cantareira ainda não chegou ao volume útil, o sistema permanece com -9,6%.

As articulações de bastidores que estão sendo feitas pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), para a disputa pela Presidência da República em 2018 foram corroboradas pelo seu vice, Márcio França (PSB). Em passagem pelo Recife, o pessebista afirmou que o tucano tem “um nome forte” e destacou a legitimidade dele concorrer ao cargo majoritário.

“É legitimo que isso (as articulações) aconteça na hora certa, é claro. Mas quem é governador de São Paulo pela quarta vez, vai ser naturalmente um nome forte a ser lembrado”, observou.  “Ele fez a maior vitória para deputados federais de São Paulo do PSDB, a maior vitória do Aécio do Brasil. Somado ao fato que o Aécio perdeu em Minas, é claro que automaticamente ele vem no jogo de novo”, argumentou.

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Fazendo uma avaliação da conjuntura nacional, França ressaltou que no atual momento de instabilidade que o país se encontra, Alckmin seria ideal. “Ele é um homem correto que, nesse momento de crise e instabilidade, as pessoas vão em busca de algo mais estável. Procurar estabilidade no Brasil é a cara de Geraldo Alckmim. Ele é muito reto nos comportamentos, governa quase sem surpresas. Por isso, o Estado (de São Paulo) consegue atravessar problemas sem muitas dificuldades”, analisou. Caso a eventual candidatura de Alckmin seja confirmada, quem assume a gestão estadual de São Paulo é Márcio França, o que facilitaria uma postulação ao governo. 

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta quinta-feira, 25, que considera "válida" a proposta de reduzir a maioridade penal de 18 para 16 anos em caso de crimes graves e hediondos. Defensor de uma proposta alternativa, para aumentar o prazo máximo de internação dos adolescentes infratores, o tucano recuou nas críticas ao modelo que é defendido por parte do PSDB.

"A redução da maioridade penal também é válida, acontece que implica mudança constitucional e mudança constitucional vai ter enorme discussão no Supremo Tribunal Federal. Pode ou não pode? Tem cláusula pétrea ou não tem? A nossa (proposta) não tem discussão, é rápida e imediata", afirmou.

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A proposta defendida por Alckmin altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para ampliar o prazo máximo de internação dos adolescentes infratores que cometem crimes hediondos de 3 para 8 anos. O senador José Serra apresentou um projeto semelhante a esse, mas estabelecendo o limite de dez anos. Segundo Alckmin, a presidente Dilma Rousseff já falou várias vezes que apoia a mudança no ECA.

Alckmin, no entanto, admite que, se a proposta de emenda à Constituição (PEC) que tramita na Câmara for aprovada, o projeto que altera o ECA torna-se, em parte, "desnecessário", porque os adolescentes a partir de 16 anos passariam a responder diretamente ao Código Penal.

Apesar do recuo de Alckmin, a proposta do tucano ainda continua sendo apontada pelo governo como uma alternativa à redução da maioridade. Na terça-feira, 23, ao apresentar o Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen), o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, voltou a defender a ideia como sendo o melhor caminho para combater a impunidade.

No evento desta quinta-feira, 25, o governador paulista disse que é preciso melhorar "muito" o sistema prisional, disse que houve "alguns avanços".

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta quarta, 24, que o cenário econômico brasileiro é "muito preocupante", com inflação alta e retração na demanda, e criticou os seguidos aumentos na taxa básica de juros feitos pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Segundo ele, as altas na Selic ocorrem em um cenário de estagflação e sem pressão de demanda que gere a alta de preços.

"O cenário é muito preocupante, porque é de estagflação, de retração da atividade economia e de inflação alta. Não tem sentido esse aumento tão grande da taxa de juros, porque não tem inflação de demanda", disse. "A demanda está reprimida e (a alta) é muito de preço administrado, com um custo fiscal muito grande ao governo", completou o governador ao ser indagado pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, sobre o relatório de inflação divulgado nesta quarta pelo governo que prevê alta de 9% no IPCA e queda de 1,1% no Produto Interno Bruto (PIB) em 2015.

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Segundo o governador, entre as áreas que poderiam ajudar a recuperar a economia estão exportação e infraestrutura, capazes, segundo ele, de gerar divisas, renda e empregos. "(É preciso) fazer um grande trabalho de apoio às empresas para reconquistar mercado e exportar mais", disse o governador. "Infraestrutura e logística geram muito emprego, com obras em ferrovias, aeroportos, portos, metrô e trens".

Alckmin participou nesta quarta, em São Carlos (SP), do anúncio de investimentos de R$ 460 milhões da Volkswagen na fábrica de motores na cidade paulista e citou o aporte como um exemplo de confiança da companhia no País e no Estado. "O grande investimento garante emprego no momento em que a economia e a indústria automotiva passa por dificuldades e dá um exemplo de confiança", concluiu.

Volkswagen

O presidente da Volkswagen do Brasil, David Powels, também segue nessa linha e classifica como "muito delicadas" as situações da economia brasileira e do mercado automotivo no País. "Mesmo com momento sensível da economia, é claro que o Brasil é um País em evolução. São ciclos", afirmou Powels durante o anúncio de investimentos de R$ 460 milhões da montadora na fábrica de motores em São Carlos (SP).

Powels lembrou que a empresa tem 62 anos no Brasil e que a fábrica de veículos em São Bernardo do Campo (SP) foi a primeira da Volkswagen fora da Alemanha. "Nunca deixamos de olhar para o futuro. Acreditamos na recuperação do setor e por isso estamos hoje aqui em São Carlos para anunciar esse investimento".

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), aproveitou sua passagem por Brasília neste dois últimos dias, para se aproximar de correligionários e testar sua força dentro do PSDB. Usando temas de forte repercussão nacional, como a redução da maioridade penal, e de grande impacto político entre prefeitos e governadores, caso da revisão do pacto federativo, Alckmin participou de debates na Câmara e de uma reunião com a bancada tucana na Casa na terça-feira, 9.

Nesta quarta-feira, 10, ele tratou sobre questões de segurança pública no Seminário e apresentou propostas executadas em São Paulo na área. Para o grupo de Alckmin, mais do que o interesse nos temas, a discussão visa colocá-lo num embate nacional num momento-chave em que a sigla tem demonstrado "patinar" em alguns temas polêmicos pautados no Congresso Nacional. O gesto político da viagem do governador paulista despertou interesses. Um deles, de parte dos deputados e senadores do PSDB, é o de um posicionamento mais incisivo na direção da disputa presidencial em 2018. Inicialmente, o nome do atual presidente do partido, senador Aécio Neves (MG), é considerado natural.

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Questionado sobre a necessidade de fazer um "pacto de boa convivência" com Aécio, Alckmin esquivou: "Temos que trabalhar, trabalhar e trabalhar. Não está na pauta".

O governador deve se reunir ainda nesta quarta-feira com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), para discutir uma PEC com novas regras para o pagamento de precatórios. Em 2013, o Supremo declarou inconstitucional parte da Emenda 62, que previa a possibilidade de parcelamento dos precatórios em até 15 anos. Em março, a Corte deu o prazo de cinco anos para Estados e municípios quitarem a dívida. O Estado e a prefeitura de São Paulo estão entre os maiores devedores.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), aproveitou hoje sua passagem por Brasília para se aproximar de correligionários e testar sua força dentro do PSDB. Usando temas de forte repercussão nacional, como a redução da maioridade penal, e de grande impacto político entre prefeitos e governadores, caso da revisão do pacto federativo, o tucano participou de debates na Câmara e de uma reunião com a bancada tucana na Casa.

Com os deputados do partido, foram discutidas as propostas dos tucanos para a redução da maioridade. O partido atualmente tem quatro propostas distintas, mas que "podem ser convergentes" na leitura das principais lideranças. Para Alckmin, mais do que o interesse no tema, a discussão visa colocá-lo num embate nacional num momento chave em que o partido tem demonstrado "patinar" em alguns temas polêmicos pautados no Congresso Nacional. "Claro que há um gesto político nesta vinda dele neste momento. Desperta alguns interesses. Mas o clima é amistoso, não tem disputas", ressaltou um tucano, que participou do encontro entre o governador e as bancadas.

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Entre os interesses de parte dos deputados e senadores do PSDB está o de um possível posicionamento mais incisivo na direção da disputa presidencial em 2018. Inicialmente, o nome do atual presidente do partido, senador Aécio Neves (MG), é considerado natural uma vez que, apesar de ter perdido a última disputa para a presidente Dilma, foi o tucano mais bem votado num 2º turno nas últimas quatro eleições contra o PT.

A possibilidade de Alckmin disputar a presidência da República em 2018, no entanto, "nunca foi descartada", segundo pessoas próximas ao governador ouvidas pela reportagem. A discussão do tema neste momento, porém, é completamente rejeitada pelo governador. Há o receio de que ao se colocar como potencial candidato presidencial a três anos da disputa, tal iniciativa poderá desgastá-lo na condução do governo de São Paulo, maior colégio eleitoral do País.

Isso porque, se colocar seu nome, teme-se que o governo federal passe a tratá-lo como inimigo e os recursos federais e parcerias que o paulista deseja para tocar o Estado sejam diminuídos. Em razão disso, a ideia é fazer uma "política de boa vizinhança" com o Palácio do Planalto, continuar "surfando" em alguns temas como potencial discussão nacional e seguir focado na administração do governo estadual, que poderá servir de vitrine eleitoral em 2018.

Exemplo dessa postura é sua declaração elogiosa hoje no lançamento do programa de concessões anunciado por Dilma Dilma Rousseff. "Acho que é um esforço positivo no momento de crise grave que o Brasil está atravessando, de grande sofrimento para os brasileiros. É mais investimento. Tem participação do setor privado, dos Estados. Investimento que vai ajudar a sair da crise", afirmou Alckmin na saída do evento, realizado no Palácio do Planalto.

Dentro do entorno do governador, acredita-se que, dessa forma, elimina-se a chances do "ocaso" ocorrido com Aécio em 2014. Na avaliação de alguns tucanos, o mineiro perdeu a disputa apertada para a presidente Dilma não em razão do número de votos recebidos pela petista na Região Nordeste, mas pelo descuido com a "própria casa", Minas Gerais.

No Estado, segundo maior colégio eleitoral do País, Aécio Neves perdeu para Dilma por 47,6% a 52,4%. A diferença entre ambos foi de 550 mil votos. Esse número, entretanto, não seria suficiente para o tucano ter invertido o resultado uma vez que Dilma foi reeleita com uma diferença de apenas 3,4 milhões de votos.

Paralelo às movimentações, Alckmin também deve ver ampliada o número de aliados dentro da Executiva Nacional do PSDB que será eleita no próximo mês de julho. O atual secretário de Logística e Transporte estadual e presidente do partido no Estado, Duarte Nogueira, deve ocupar uma vice-presidência. Além dele, o deputado Silvio Torres foi indicado para ocupar a secretaria-geral, segundo posto na hierarquia do partido.

A rotina do Palácio dos Bandeirantes mudou depois que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) tomou posse em janeiro deste ano para mais quatro anos no cargo. Auxiliares do tucano contam que os pedidos de audiência de senadores, deputados federais, governadores e lideranças setoriais nacionais se multiplicaram no segundo mandato. Um assessor direto do governador resume o assédio: "Ele entrou no radar nacional".

Se entre 2011 e 2014 a agenda era totalmente voltada para dentro, agora ninguém no governo nega que chegou a hora de olhar para fora das fronteiras paulistas. Tratado com absoluta discrição no entorno do governador, o projeto presidencial já é defendido abertamente, e com entusiasmo, por ocupantes de instâncias mais baixas do tucanato paulista.

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"Hoje é muito mais natural Geraldo Alckmin ser o candidato do PSDB à Presidência do que o Aécio (Neves, senador e atual presidente do partido), que perdeu (o governo de) Minas Gerais (em 2014)", diz o vereador Mario Covas Neto, filho do ex-governador Mário Covas e recém-eleito presidente do PSDB paulistano. Discreto, Alckmin evita o tema, mas já opera olhando para o horizonte em direção a Brasília.

Alckmin chancelou a recondução de Aécio à presidência do partido, em julho, seu virtual adversário na disputa pela vaga de candidato ao Planalto em 2018. Mas não sem antes impor nomes de sua confiança para cargos-chave.

"A nova composição da Executiva terá uma presença mais articulada do governador. São Paulo tem que ter peso na direção condizente com a votação que teve na última eleição", diz o secretário da Casa Civil de Alckmin, Edson Aparecido, que foi a Brasília ter uma conversa "rápida e tranquila" com Aécio sobre o tema.

O senador mineiro aceitou indicações do governador paulista para postos importantes, como a do deputado Silvio Torres (SP), para a secretaria-geral da legenda, e a do suplente de senador José Aníbal (SP), que presidirá o Instituto Teotônio Viela.

Moderação. A "nacionalização" da agenda de Alckmin segue uma programação descolada do Congresso Nacional e de eventuais polêmicas envolvendo o PSDB.

Enquanto Aécio tenta capitalizar a crise do governo radicalizando o discurso e a bancada tucana vota contra medidas tomadas na gestão Fernando Henrique Cardoso, o governador prefere fazer oposição moderada à presidente Dilma Rousseff.

Quando a tese do impeachment da petista ganhou corpo na legenda e passou a ser ventilada por Aécio, uma das primeiras vozes contrárias à iniciativa foi a de Alckmin. "O PSDB não é o partido do quanto pior, melhor", afirmou, em abril.

O governador também se colocou contra o fim do fator previdenciário, mecanismo instituído no governo FHC. Orientados por Aécio, os parlamentares tucanos apoiaram a extinção do cálculo para desgastar Dilma. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Apontado como virtual pré-candidato ao Palácio do Planalto em 2018, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, terá mais influência na nova direção executiva nacional do PSDB que será renovada no dia 4 de julho. Atualmente, ela é controlada pelo senador Aécio Neves, que também disputa a próxima candidatura presidencial.

Os dois tucanos chegaram a um acordo que prevê a recondução de Aécio para mais um mandato como presidente da sigla, que vai até 2017. Mas, em contrapartida, os aliados do governador pedem que nomes da estrita confiança de Alckmin ocupem cargos estratégicos na hierarquia do partido, como a secretária-geral, vice-presidência e tesouraria. Os "alckmistas" avaliam que seria um desgaste desnecessário e precipitado enfrentar Aécio agora e pleitear a presidência do partido.

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Em 2017, porém, aliados dos dois caciques tucanos avaliam que esse embate será inevitável. Pensando nisso, o grupo paulista do PSDB quer equilibrar melhor o poder interno. "São Paulo precisa ter uma participação no diretório condizente com a votação que PSDB, e o próprio Aécio, receberam no Estado", diz Felipe Sigollo, integrante da executiva paulista do partido e do diretório nacional. Os nomes apresentados para integrar a cúpula executiva são o deputado Silvio Torres e o secretário de Logística e Transporte, Duarte Nogueira, presidente do partido em São Paulo.

Quando começou a montar sua estratégia para disputar o Palácio do Planalto em 2014, Aécio Neves se aproximou dos tucanos paulistas e alcançou a hegemonia no partido. Em nome da unidade partidária em torno da eleição presidencial, Alckmin não se opôs ao movimento de Aécio. Sua prioridade foi reeleger-se em São Paulo, o que aconteceu.

Como presidente reeleito do PSDB, Aécio será o responsável por fazer a montagem dos palanques municipais das capitais no ano que vem.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, comentou brevemente o anúncio da provável fusão entre PSB e PPS, anunciada pelas legendas na semana passada. Nos bastidores, fala-se que a fusão pode beneficiar uma candidatura presidencial de Alckmin em 2018 - o movimento envolve duas legendas de apoio ao governador em São Paulo e a fusão foi em grande parte articulada pelo vice de Alckmin, Márcio França. França é o presidente do PSB no Estado e teria planos de suceder o tucano quando esse alçasse voo presidencial.

O governador evitou qualquer comentário sobre 2018, mas elogiou a fusão de PPS e PSB como uma medida "louvável" para a redução do número de partidos no País. "Não é razoável ter 32 partidos, mais três para ter o registro agora, mais 26 na fila, isso é ingovernabilidade, isso não existe no mundo. Então esta fusão do PSB com o PPS é louvável duplamente, porque são menos partidos, partidos mais estruturados e mais programáticos. São dois partidos que não são iguais, mas que têm um programa muito próximo, então acho que é bom pra democracia."

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Dia do trabalho

Alckmin disse apoiar a decisão da presidente Dilma Rousseff de não ter feito um pronunciamento de rádio e TV no dia do trabalhador, celebrado em primeiro de maio. Alckmin não quis comentar se foi ou não um sinal de acuamento do governo federal, mas disse que deveria se aproveitar para abolir a prática dos pronunciamentos para "proselitismo político".

"A presidente Dilma acertou em não fazer pronunciamento. Infelizmente a situação é muito ruim do ponto de vista social e econômico neste momento e, em segundo lugar, sou contra essa 'fala do trono', essa questão de você invadir a casa das pessoas pra falar platitudes ou fazer proselitismo político. Isso não é necessário, devia ser abolido", disse o governador.

O senador Aécio Neves (PSDB) afirmou há pouco, ao deixar o velório de Thomaz Alckmin, filho do governador Geraldo Alckmin, que o correligionário está "devastado, como qualquer pai estaria". Aécio disse que veio trazer a "mais profunda solidariedade". "Geraldo e sua família têm muita fé e a fé vai ser a sua mais importante aliada para que ele possa enfrentar com a coragem de sempre esse momento tão difícil", afirmou.

Aécio disse que teve uma breve conversa com o governador. "Ele disse apenas quando me abraçou que Thomaz estava com uma filhinha de 50 dias", lamentou. O senador tucano disse que conhecia Thomaz. "Era um rapaz muito simples, discreto e distante dessa movimentação política toda", disse.

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O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, lamentou, na manhã desta sexta-feira (3), a morte de Thomaz Alckmin, filho mais novo do governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin. Thomaz foi uma das vítimas do acidente de helicóptero ocorrido na tarde desta quinta-feira (2), em Carapicuíba (SP).

Em nota de pêsames, Câmara presta solidariedade a Geraldo Alckmin e sua esposa, Maria Lúcia Alckmin.

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Confira a nota na íntegra:

Eu e Ana Luíza queremos prestar a nossa solidariedade cristã ao governador Alckmin e a Dona Lu nesse momento tão difícil, da perda de um filho. Há muito pouco o que dizer numa hora dessas, mas a fé é uma fortaleza inabalável. Falo em nome também dos pernambucanos, consternados diante de tamanha tragédia. Que Deus os abençoe e lhes dê forças nos dias que virão”.

O PSDB-PE lamentou no fim da noite desta quinta-feira (2) o falecimento de Thomaz Alckmin, filho do Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e das outras quatro vítimas do acidente aéreo que aconteceu na Região Metropolitana da capital paulista. Em nota assinada pelo presidente do partido no Estado, Bruno Araújo, a sigla prestou seus sentimentos a todas as famílias e desejou conforto e força diante do ocorrido.

Confira a seguir o texto da nota na íntegra:

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O PSDB de Pernambuco, através de seu presidente Bruno Araújo e demais integrantes, externa seus sentimentos ao governador Geraldo Alckmin e sua esposa, Lu Alckmin, pelo falecimento do filho Thomaz, vítima de um trágico acidente de helicóptero na tarde desta quinta-feira (2).

Que Deus conforte a família, assim como as das demais vítimas, e os fortaleça em momento de tamanha tristeza.

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Helicóptero que caiu em SP chegou a atingir duas casas

Thomaz Alckmin estava como copiloto no momento do acidente

O vereador e secretário nacional de comunicação do PT, José Américo, assume em março o cargo de deputado estadual em São Paulo. Após conversas, inclusive com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Américo decidiu disputar a vaga para capitanear um movimento de fortalecimento da oposição petista no Estado. Em entrevista ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, ele afirmou nesta quarta-feira, 21, que o "adversário real do PT" hoje é o governador Geraldo Alckmin e não Aécio Neves, que foi o candidato tucano à Presidência em 2014. "O Aécio é bananeira que já deu cacho", afirmou.

Essa avaliação explica, segundo ele, a importância, para o partido, de ter uma oposição mais consistente no São Paulo. Para o vereador, Alckmin promoveu um "estelionato eleitoral" com relação à crise hídrica e outros problemas no Estado e chegou a um limite de popularidade. Américo avalia que agora é o momento de a oposição agir. O petista reconhece que Alckmin teve uma vitória expressiva na eleição, mas acredita que, com questões como água, mobilidade urbana e segurança pública se agravando, o governo do tucano pode "terminar mal".

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Américo defendeu que o PT paulista retome uma postura de "oposição mais de rua" e "fora dos limites institucionais", pois a atuação parlamentar se esgotou na medida em que o governo Alckmin "sufocou" a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

"Ele (Alckmin) tinha maioria e investiu para que a assembleia não funcionasse como espaço de debate, de fiscalização e investigação. A minoria não conseguiu se impor, até por causa do regimento da Assembleia. O espaço da investigação foi fechado pela sabotagem das CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito). Ele contou também com o apoio muito grande da mídia, principalmente da mídia interiorana."

Uma das suas propostas como deputado será um projeto para que os municípios da Grande São Paulo participem da gestão do metrô. Projeto que, segundo ele, já conta com apoio do prefeito Fernando Haddad (PT).

O deputado federal Júlio Delgado (PSB-MG), candidato à presidência da Câmara, afirmou nesta segunda-feira, 19, que o apoio do PSDB ao seu nome é chancelado pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e que espera contar com os votos da ala paulista dos tucanos para chegar ao segundo turno na disputa.

Em entrevista coletiva em Porto Alegre, onde veio fazer campanha, Delgado disse que esteve recentemente com Alckmin e recebeu o respaldo do governador, que estaria "empenhado" com sua candidatura.

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"Ele declarou que votaria no meu nome caso fosse deputado, e não só pelo apoio do partido dele, mas porque reconhece em mim o melhor nome para presidir a Câmara neste próximo biênio, num contexto que tem candidaturas vinculadas ao governo federal", afirmou, lembrando que seus dois concorrentes, Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Eduardo Cunha (PMDB-RJ), integram a base do governo de Dilma Rousseff.

Delgado também reconheceu que veio ao Rio Grande do Sul pedir apoio ao governador José Ivo Sartori (PMDB) e aos deputados gaúchos, mas que entende que, como o PMDB tem uma candidatura lançada, dificilmente ouviria de Sartori o que ouviu de Alckmin.

"Se ele pudesse dizer o mesmo para mim seria uma honra, mas o que me satisfaz é ter (com ele) a relação de amizade que eu tenho", revelou.

Segundo Delgado, a única candidatura que realmente pode se apresentar como independente é a sua. "A decisão do PSB, da Executiva (do partido), é de não participar e não aceitar nenhum tipo de cargo no governo", disse.

"Não adianta falar de independência indicando cargos no governo, ou de uma pseudoindependência quando você tem pessoas que dependem dessas indicações. Da nossa parte, não (é assim)."

Delgado defendeu que seria importante "elevar a estatura do Legislativo" e propor pautas que independam da posição do governo. Ele afirmou que, se for eleito presidente da Câmara, buscará avançar na reforma tributária e na renegociação das dívidas de Estados e municípios com a União. Também disse que se valeria de todos os meios para evitar a regulamentação econômica da mídia, caso o governo propusesse algo nesse sentido.

Segundo turno

A candidatura de Delgado tem o apoio de PSB, PSDB, PPS e PV, que, juntos, somam 106 deputados na nova legislatura. Para se eleger presidente, o candidato precisa obter 257 votos. Delgado negou que haja um acordo mútuo com o candidato do PT, Arlindo Chinaglia, para um apoio mútuo no segundo turno - já que Eduardo Cunha seria o favorito. Ele disse que não fica "fazendo contas", como os adversários, mas que espera ter os votos necessários para avançar na disputa.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou que ficou muito feliz com o artigo escrito pelo vice-governador Marcio França (PSB), ex-prefeito de São Vicente no litoral paulista. No texto, publicado no jornal A Tribuna, de Santos, França definiu o tucano como um "picolé de virtudes" em alusão ao apelido jocoso "picolé de chuchu".

Questionado se ele havia se surpreendido com o apelido que ganhou de seu vice e secretário Estadual de Desenvolvimento Econômico, Alckmin sorriu e respondeu: "Ele é generoso".

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O governador afirmou que foi apresentado ao político do PSB pelo ex-governador Mário Covas. Ressaltou que França é um dos melhores quadros da vida pública. "Um partido social democrata, como é o PSDB, tem de ficar muito próximo do partido socialista (PSB). São partidos muito próximos. São meio primos, não é?!", disse o governador.

No artigo, França elogia o governador, sua capacidade de gestão e reforça o nome de Alckmin como possível candidato à Presidência da República em 2018. Segundo reportagem do Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, de sexta-feira, França foi o principal articulador para a aliança do PSB com o PSDB em São Paulo. Esse projeto enfrentou a resistência da então vice de Eduardo Campos na disputa presidencial, Marina Silva, e da deputada Luiza Erundina, figura histórica do partido no Estado.

França conseguiu o posto de vice de Alckmin após intensas negociações. A vaga era cobiçada por Gilberto Kassab, do PSD, que esteve entre os principais cotados para compor a chapa. O partido do ex-prefeito de São Paulo acabou deixando a coligação encabeçada pelo PSDB e apoiando a candidatura de Paulo Skaf (PMDB).

Na manhã deste sábado, Alckmin participou da inauguração da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) para adultos do Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros, localizado na zona leste da capital paulista. O projeto custou R$ 5,4 milhões. A ala terá oito leitos e, segundo o secretário estadual de Saúde, David Uip, vai suprir a demanda da região por leitos dessa especialidade. A maternidade realiza aproximadamente 500 partos por mês, e as áreas de pronto-atendimento e de ambulatório do hospital atendem cerca de 2,8 mil e 3 mil pessoas por mês, respectivamente.

O PSDB definiu ontem que a convenção nacional da legenda que elegerá a nova direção partidária acontecerá no dia 23 de maio, em Brasília. Há consenso entre os tucanos que o atual presidente da sigla, o senador mineiro Aécio Neves, candidato derrotado à Presidência, deve ser reconduzido para um mais um mandato, que terminará em 2017. Isso significa que ele será o principal operador na montagem dos palanques municipais do partido nas eleições de 2016.

Apesar de não existir oposição ao seu nome, Aécio terá de remodelar a direção executiva do partido para acomodar aliados indicados pelo governador paulista Geraldo Alckmin, que saiu fortalecido em 2014 ao se reeleger no primeiro turno. Ambos, Aécio e Alckmin, são apontados por aliados como candidatos naturais ao Palácio do Planalto em 2018.

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As convenções estaduais devem ocorrer em 26 de abril, e as municipais são esperadas para 19 de abril, nas cidades com mais de 500 mil eleitores, e em 15 de março para as restantes.

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) revisou, em sessão realizada nesta quinta-feira, 18, a decisão adotada na semana passada, quando rejeitou as contas da campanha à reeleição do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Na sessão de hoje, os juízes aprovaram com ressalvas as contas de campanha de Alckmin, após a defesa apresentar recurso ao tribunal demonstrando que não houve ocultação de despesas e receitas nas prestações de contas parciais realizadas no período eleitoral.

Para o presidente do PSDB de São Paulo, deputado federal Duarte Nogueira, a decisão demonstra que não houve irregularidade na prestação de contas, apenas entendimentos divergentes. "Tínhamos certeza de que as explicações oferecidas ao TRE seriam suficientes para desfazer a decisão anterior, uma vez que todos os gastos e receitas foram declarados de forma transparente, como é a conduta do governador Geraldo Alckmin."

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O governador Geraldo Alckmin será diplomado amanhã, sexta-feira, dia 19, pelo Tribunal Regional Eleitoral para seu quarto mandato à frente do governo do Estado. Ele assumiu a gestão estadual em 2001, após a morte do governador Mario Covas, de quem era vice. Após esse período, Alckmin foi eleito por outras três vezes para administrar o Estado.

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