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Em evento no Recife, nesta quinta-feira (21), o pré-candidato à vice-presidência da República Geraldo Alckmin (PSB) fez um aceno à agricultura familiar e disse que o seu governo junto ao cabeça da chapa, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), terá espaço para discutir as demandas dos produtores de chuchu. A menção direta aconteceu em tom descontraído, após as rimas do poeta e músico Antonio Marinho, de São José do Egito, no Sertão, que contou ao público seu histórico de divergências com o ex-tucano e relembrou o apelido de “chuchu”. 

“Vim só agradecer a rima e dizer ao pessoal da agricultura familiar que nós não esqueceremos os produtos de chuchu. Quero dizer duas palavras: um programa de governo democrático se faz assim, ouvindo, conversando, dialogando. Não em cima de motociata e jet ski, mas junto à população”, declarou Alckmin. 

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Nas rimas, Antonio Marinho disse que já “ralhou” muito com Alckmin no passado. Hoje filiado ao PSB, o pré-candidato a vice tem um histórico de alianças com a centro-direita e era opositor ferrenho de Lula. “Mas Alckmin, a história ensina, e hoje a gente tá unido. E aqui confesso a mudança, que depois dessa aliança, tu e Lula, Lula e tu, mandei buscar o arado, preparei o meu roçado e plantei todinho de chuchu”, cantou o músico. 

O apelido “picolé de chuchu” foi atribuído a Alckmin durante as eleições de 2002, em um texto do colunista José Simão. De acordo com o próprio Simão, "Picolé de Chuchu" se refere ao estilo "insosso" do ex-tucano. Deste então, o apelido pegou e já foi utilizado de forma pejorativa pelo próprio Lula, em 2014, sob fortes críticas ao perfil “isentão” do atual vice. 

No início deste ano, Geraldo Alckmin reconheceu o apelido de "chuchu" em uma publicação no Twitter, quando aderiu a uma corrente viral sobre outros nomes pelos quais também é conhecido. Entre eles, chuchu. 

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Evento do Recife 

O ex-presidente Lula, Geraldo Alckmin e conselheiros do PT se encontraram com representantes da cultura de Pernambuco, nesta quinta-feira (21), no Recife. O evento ocorreu no Teatro do Parque, no bairro da Boa Vista, Centro da cidade. A solenidade foi realizada após a formalização das candidaturas da chapa, em São Paulo, também nesta quinta-feira (21). 

Durante o evento, o candidato do PT à Presidência da República dançou frevo junto a passistas e, durante discurso em seguida, ressaltou a importância do setor, prometendo recriar o Ministério da Cultura, caso seja eleito. 

"Além de recriar o Ministério da Cultura, quero criar comitês de cultura estaduais para que não haja monopólio da cultura do centro-sul sobre o restante da cultura do país. O ministério que vai cuidar da cultura vai ter que construir junto com os 27 estados grupos de cultura", declarou o candidato. 

Alckmin, em adição, prometeu que a área será prioridade do possível futuro governo: “Quero dizer que tenho acompanhado o presidente Lula, do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte, e em uma constante tem tido: em todos os lugares, a conversa é com a cultura. Ela será o ponto alto do programa e do novo governo, se Deus quiser”. 

 

Ainda questionado pela escolha de Geraldo Alckmin (PSB) para compor a chapa na disputa à Presidência, Lula (PT) disse que seu vice não apoiou o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Para o petista, o ex-tucano teria, inclusive, tentado ajudar a limpar a imagem de Dilma. 

Em entrevista à Rádio Bandeirantes, nessa terça-feira (31), Lula indicou que Alckmin teria tomado a posição de tentar defender a ex-presidente. “Ele não só era contra, como pediu um parecer de um advogado que deu um parecer contra o impeachment”, afirmou. 

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Porém, a fala de Lula se mostrou contraditória se comparada a declarações de apoio à cassação feitas por Alckmin. Em uma delas, o ex-governador de São Paulo reforçou que o impeachment se trata de uma previsão constitucional.   

“O impeachment é previsto na Constituição Federal, e a Constituição não é golpista”, pontuou após o então presidente da Câmara, Eduardo Cunha, aceitar o pedido contra a ex-presidente. 

Alckmin também participou de protestos contra o Governo na Avenida Paulista. Em uma das vezes, foi vaiado ao lado do senador Aécio Neves. 

Após o presidente Jair Bolsonaro (PL) ironizar, através do Twitter, a chapa formada por Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) para a corrida presidencial, Ciro Gomes (PDT) também criticou a junção na mesma rede social. Compartilhando um meme, que compara Michel Temer a Alckmim, o presidenciável escreveu como legenda "sem comentários".

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A publicação do pedetista foi criticada por internautas, que lembraram da chapa de Gomes com Kátia Abreu, como também, a ida a Paris durante o segundo turno das eleições em 2018. "Reserva hotel em Paris. Vai precisar depois do primeiro turno. Ninguém precisa de você aqui esse ano, tá liberado. Sem mágoas, pode ir. Queremos distância!", respondeu um usuário do microblog. "Vice Boa é Kátia Motosserra", criticou outro internauta.

Na última sexta-feira (8), o presidente Jair Bolsonaro (PL) através do Twitter ironizou a chapa presidenciável formada pelo ex-presidente Lula (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB), possível vice.

Compartilhando uma publicação do petista, em que ele aparece ao lado de Alckmin com a legenda “Nossa vontade é de reconstruir o Brasil. A partir de agora é companheiro Alckmin e companheiro Lula”, o chefe do executivo comentou com risadas usando “Kkkkkkkkkkkkkk”.

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Com a indicação de Geraldo Alckmin (PSB) ao posto de vice na chapa do ex-presidente Lula (PT) confirmada nesta sexta-feira (8), a estratégia do petista pode ir além dos planos presidenciais. A pesquisa DataFolha atualizada mostra que Fernando Haddad (PT) é o mais cotado entre os eleitores para assumir o Governo de São Paulo, posto que o PT nunca conseguiu.

Apontada como uma manobra para atrair o empresariado e derrotar o presidente Jair Bolsonaro (PL) com uma chapa equilibrada por quadros políticos historicamente antagônicos, a aliança foi definida como uma "jogada ousada" pelo doutor em Ciência Política e coordenador da Universidade Católica do Recife (Unicap), Thales Castro.

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A joia da coroa

Além de unir a popularidade do líder petista com a capacidade de diálogo entre os interesses da indústria e do comércio do ex-tucano, a chapa unificada representa a missão do PT em 2022 de alcançar o Palácio dos Bandeirantes.

“O olhar de Lula é para que o PT possa ter a joia da coroa, o Palácio Bandeirantes, coisa que o PT nunca teve. Então tirando Alckmin dessa disputa, você abre caminho colocando Haddad de maneira competitiva para São Paulo”, resumiu Castro.

A proposta do PSDB de lançar o atual vice governador Rodrigo Garcia ainda não engrenou e os representantes do PT e do PSB assumem a ponta das pesquisas.

Enquanto Haddad (PT) lidera as intenções de voto com 29%, o ex-governador Márcio França (PSB) corre na segunda posição com 20%, mas pode facilitar ainda mais a vitória do PT se optar em largar a disputa em prol da reaproximação dos partidos e se candidatar ao Senado.

A chapa de Lula (PT) com Geraldo Alckmin (PSB) como vice deve ser fechada nesta sexta-feira (8). Uma reunião entre as lideranças dos partidos em um hotel de São Paulo deve debater sobre a candidatura à Presidência e definir qual das legendas sairá com candidato ao Governo de São Paulo, segundo o jornal Folha de S. Paulo.

Após construir carreira no PSDB, o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, passou a ser especulado como o possível vice do ex-presidente Lula para o pleito deste ano. No mês passado, os rumores aumentaram com sua filiação ao PSB, que contou com a presença da presidente nacional do PT Gleisi Hoffmann.  

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A chapa ainda não deve ser lançada oficialmente e a candidatura de Lula só deve ser confirmada nas convenções partidárias, entre 20 de julho e 5 de agosto.

Governo de São Paulo

Em São Paulo, os dois pré-candidatos mais bem cotados são Fernando Haddad (PT), com 29% das intenções de voto segundo a última pesquisa DataFolha, e Márcio França (PSB) com 20%.

A reaproximação entre os partidos e a preferência do eleitorado pelo petista aponta que França deve abandonar a disputa para concorrer ao Senado. Nesse cenário, ele permanece em segundo lugar, atrás de José Luís Datena (PSC).

A deputada estadual Janaína Paschoal (PRTB-SP) confessou que está ressentida com a aproximação do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) com o ex-presidente Lula (PT). Nesta quarta-feira (6), ela disse que o movimento de Alckmin lhe despertou o sentimento de traição, como se houvesse levado uma facada.  

Em entrevista ao Uol, Janaína apontou que o ex-tucano não tem "energia" e "não estimula ninguém a votar nele", e que seu desempenho na política se deu pelo antipetismo.

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"Aquele eleitor que se sente de direita está revoltado com o Alckmin. Eu sinto como uma facada, porque votei no Alckmin várias vezes e acho que ele traiu confiança de todas pessoas que acreditaram que ele era uma alternativa ao PT. Ele não estimula ninguém a votar nele, não tem energia ali. Mas as pessoas votavam nele contra o PT", afirmou.

Contudo, sugeriu que alguns de seu eleitores podem embarcar em seu novo posicionamento. "Eleitor tipicamente PSDB, que não é de direita, mas tem vergonha de ser de esquerda", acrescentou a jurista.

Pré-candidata ao Senado por São Paulo, a deputada chegou a dar o braço a torcer quando avaliou a estratégia da oposição em se unir em uma frente democrática para evitar a reeleição do atual presidente.

"Enquanto Lula busca moderação para a imagem, o Bolsonaro vai buscar um general mais duro do que o atual vice presidente. No lugar de flexibilizar, Bolsonaro endurece", criticou.

O ex-presidente Lula (PT) afirmou, na manhã desta terça-feira (5), que foi adversário do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), mas os dois não foram inimigos. Ele destaca que na época que disputaram o comando da Presidência, havia um debate civilizado. 

"Eu mudei, o Alckmin mudou e o Brasil mudou. Eu fui adversário do Alckmin, não inimigo. Feliz era o Brasil que tinha disputa entre dois partidos democráticos, porque existia debate civilizado, sobre programa de governo", disse em entrevista para a Rede T, do Paraná. 

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O pessebista foi escolhido para ser vice de Lula, o que desagradou não apenas integrantes do PT, como aliados do PCdoB e PSOL, assim como apoiadores do ex-presidente; no entanto, o PT segue adiante com a decisão. Quando adversários, Geraldo não media palavras para atacar os petistas, chegando a chamar Lula de ladrão.

Terceira via

Na manhã de hoje, o petista falou sobre a "terceira via" para as eleições de 2022. "Estão procurando alguém da terceira via. Mas o que essas pessoas fizeram? Eu tenho um legado: promover a inclusão social, aumento salarial, ajudar a agricultura a se transformar em potência. Se a pessoa quer, apareça e se submeta ao povo. Ser líder é diferente de ser candidato", disse.

Vale salientar que até o momento as pesquisas mostram que a disputa pelo Palácio do Planalto deve ser polarizada entre o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) e Lula. 

A terceira via ainda está sendo costurada, mas sem um candidato forte capaz de conseguir dois dígitos nas intenções de voto. A última pesquisa Ipespe divulgada no dia 25 de fevereiro, por exemplo, mostrou que o ex-ministro Sergio Moro (União Brasil) e o ex-governador Ciro Gomes (PDT) tinham 8% e 7% das intenções de voto, respectivamente. 

Atualmente, existe uma incerteza se Moro irá disputar a Presidência da República. Com a saída do ex-ministro, o pedetista se fortalece na terceira colocação - mas longe de Lula e Bolsonaro.

Sem Plena democracia

O petista aproveitou para alfinetar o presidente Jair Bolsonaro afirmando que ele vai terminar o seu mandato sem conversar com parte da população, além de "atacar a democracia".

"Não temos uma plena democracia hoje no Brasil. Temos um governo que vai terminar seu mandato sem conversar com sindicalistas, com movimentos sociais, sem ter visitado uma família que perdeu um parente para a Covid. E o presidente ataca a democracia e a imprensa todo dia", pontuou.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) compartilhou suas expectativas para as Eleições 2022 e disse esperar que a campanha “dê um show de civilidade”. Em nova entrevista à rádio mineira Super, na manhã desta quinta-feira (24), o presidenciável aproveitou para justificar a escolha de Geraldo Alckmin (PSB) como seu candidato a vice-presidente. 

“Já tive o José Alencar de vice, que eu não conhecia antes, mas tive o prazer de conviver com uma das pessoas mais extraordinárias que conheci. O Alckmin já foi meu adversário em 2006, e isso não é problema, porque estamos tentando construir uma proposta de reconstrução do país”, esclareceu. A escolha de Alckmin como parte da chapa desagradou não apenas integrantes do PT, como aliados do PCdoB e PSOL, assim como apoiadores do ex-presidente; no entanto, o PT foi adiante com a decisão. 

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Desculpas

Lula também voltou a mencionar diretamente a Rede Globo de televisão, a quem atribui parcela de culpa pela repercussão e impacto das acusações contra si na operação Lava Jato. O petista sugeriu que a rede dos Marinho peça desculpas a ele “pelas mentiras contadas” e por terem sido “enganados pela operação de Curitiba”. 

“Um dia a Rede Globo poderia fazer um editorial com o Bonner pedindo desculpas pelas mentiras que contaram contra mim, dizendo que foram enganados pela força-tarefa de Curitiba. Eu espero que isso um dia aconteça. Eu sigo adiante, mas não esqueço o que aconteceu com a minha família, que minha esposa morreu por causa dessas mentiras, o que meus filhos sofreram, mas estou com cabeça erguida e tranquilo, porque Deus provou que a mentira tem perna curta”, declarou o ex-presidente. 

O patrono petista continuou e disse que só não dá mais atenção ao assunto pois está focado no plano que tem chamado de “recuperação do Brasil”. “Eu não tenho tempo para pensar nisso, porque o que eu quero é cuidar do povo brasileiro, que precisa de alimentação, de educação, de saúde. A Operação que fique para os livros”, finalizou no assunto. 

Suspeita de propina no MEC

Adversário principal de Jair Bolsonaro (PL), Lula não deixou de citar as denúncias recentes sobre um suposto gabinete paralelo no Ministério da Educação, envolvendo o chefe da pasta Milton Ribeiro e o próprio chefe do Executivo. O chamado lobby de pastores do MEC envolve a concessão de verbas e privilégios a pastores bolsonaristas sem cargo no Governo Federal. 

“Os governos que mais criaram instrumentos de fiscalização foram os governos do PT. Por que não aparece denúncia de alguns governos? Porque se nada é investigado, não aparece corrupção. Agora mesmo estão denunciando uma quadrilha na educação, mas onde está a investigação?”, questionou o ex-presidente. 

Confira a entrevista completa na íntegra: 

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A frente ampla proposta pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para enfrentar Jair Bolsonaro (PL) nas presidenciais deste ano acaba de ter um avanço importante. O ex-governador Geraldo Alckmin confirmou que vai se filiar ao PSB, proposta que está pendente desde que as discussões sobre a chapa iniciaram, após Alckmin deixar o PSDB, onde esteve por 33 anos. 

O anúncio foi feito em publicação nas redes sociais nesta sexta-feira (18), sob a campanha “Geraldo tá On”. “O tempo da mudança chegou! Depois de conversar muito e ouvir muito eu decidi caminhar com o Partido Socialista Brasileiro - PSB. O momento exige grandeza política, espírito público e união”, escreveu o ex-tucano. 

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Ao compartilhar a notícia da filiação, Alckmin citou o pernambucano Eduardo Campos, candidato ao Planalto pelo PSB em 2014, morto em um acidente de avião em Santos, São Paulo. “Não vamos desistir do Brasil”, diz a frase exposta na publicação, utilizada como tema de campanha. 

"A política precisa enxergar as pessoas. Não vamos deixar ninguém para trás. Nosso trabalho para ajudar a construir um país mais justo e pronto para o enfrentamento dos desafios que estão postos está só começando", completou. Agora, a expectativa no PT é que Lula oficialize sua pré-candidatura à Presidência. 

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A filiação deve ser oficializada através da assinatura de ficha, no próximo dia 23 de março. O ex-tucano levará ex-secretários e aliados para o ato. Entre as lideranças que vão dividir o palanque com Alckmin e também assinarão a filiação ao PSB estão o presidente da Aliança Nacional LGBTQIA+, Toni Reis; o vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão, que deixou o PSDB; o advogado e influencer Augusto de Arruda Botelho; e o senador Dario Berger (SC), que deixou o MDB; além do núcleo de aliados mais próximos do ex-governador paulista. A lista foi antecipada pelo Estadão. 

Tucanos aliados de Alckmin também devem migrar para o PSB. São o ex-deputado estadual e ex-presidente do PSDB Pedro Tobias, os ex-deputados federais Silvio Torres e Floriano Pesaro e o ex-prefeito de Sorocaba Antonio Carlos Pannunzio. Outro ex-tucano que está no núcleo duro do ex-governador é o sociólogo Fernando Guimarães, que liderou a corrente Esquerda para Valer no PSDB. 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador Geraldo Alckmin, antes do PSDB, preparam o anúncio da chapa presidencial para meados de abril. O anúncio deverá ser feito em São Paulo, de acordo com a comentarista de política e economia da GloboNews, Natuza Nery. A aliança está sob diálogo desde o ano passado e causou reações adversas em ambos os espectros da esquerda e da direita. 

Diversos aliados do PT, como integrantes do PCdoB e do PSOL, não veem a chapa com “bons olhos”. Ainda de acordo com Nery, o ex-tucano deve assinar sua ficha de filiação ao PSB no fim deste mês. Dentro do PSB, os líderes deverão prosseguir na busca pela frente ampla nacional. No entanto, além de uma antipatia por Alckmin, petistas também acreditam que o político não faz o perfil de vice para Lula, por causa do seu histórico político mais voltado à direita liberal. 

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A coluna diz, também, que Lula tem reagido “de forma mais dura” e que essa oposição é “uma das razões pelas quais deseja liquidar esse assunto anunciando sua dobradinha com Alckmin”. 

 

O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), definiu sua filiação ao PSB. O martelo foi batido durante um encontro entre Alckmin e o presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira, nesta segunda-feira (7). A informação foi divulgada pelo G1. 

"Ficou acertado que ele entra no PSB, só falta agora a data da filiação. A conversa foi excelente", disse Siqueira, segundo o blog da jornalista Andréia Sadi. 

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Com o ingresso de Alckmin, agora o PSB deve reforçar a tese de ocupar a vaga de vice na chapa do ex-presidente Lula na disputa pelo Palácio do Planalto. O convite vem movimentando os bastidores das articulações entre os partidos desde novembro do ano passado. 

"Ele vai ser o vice se Lula confirmar o convite. No PSB, está acertada a sua filiação", afirmou Siqueira.

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) ironizou o interesse de Luciano Huck em votar no ex-presidente Lula (PT) em um eventual segundo turno. O filho de Jair Bolsonaro (PL) é o coordenador da campanha de reeleição do presidente.

Nesta segunda-feira (28), Carlos publicou uma matéria sobre um encontro do apresentador com Geraldo Alckmin, apontado como um dos possíveis candidatos a compor a chapa do petista.

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O ex-governador de São Paulo não teria pedido votos, mas conforme a publicação ouviu de Huck que preferia votar em Lula ao invés de apoiar Bolsonaro no segundo turno.

O filho do presidente, suspeito de mentorar as atividades do Gabinete do Ódio, ressaltou que Huck é um dos líderes da Terceira Via e tentou relacionar seu grupo político à oposição do PT.

"Um dos líderes da tal 'terceira via' alegando que pode votar no ex-presidiário? Não me diga!? Quase me assustei", publicou.

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O presidente do Psol, Juliano Medeiros, afirmou nesta quarta-feira (2) à GloboNews que "ninguém" do partido aprova a possível chegada do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (sem partido) à chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela Presidência da República. O ex-tucano é o principal cotado para o cargo de vice-presidente e as articulações sinalizam para um negócio já fechado. Alckmin, que passou décadas no PSDB, já protagonizou alianças com a direita no passado. 

“O Psol defende a formação de uma coalizão de partidos e lideranças de esquerda. Até onde eu sei, o Geraldo Alckmin não defende as mesmas agendas do Psol ou mesmo do PT”, argumentou. Segundo Medeiros, a participação de Alckmin na campanha influenciará a decisão de outros partidos sobre apoiar a chapa do pré-candidato petista. 

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"Ninguém no Psol vê com simpatia a presença de um governador que foi responsável por políticas de privatização, repressão a greves de professores em São Paulo, repressão a movimentos sem-teto, numa chapa das esquerdas. Posso garantir que não é nem um pouco confortável para os partidos que estão debatendo a hipótese de apoiar o ex-presidente Lula ter o Geraldo Alckmin como vice", continuou Juliano. 

Questionado se o partido estará com o PT nas eleições deste ano mesmo se houver uma aliança entre Lula e Alckmin, Medeiros afirmou: “Posso garantir que não é nem um pouco confortável para os partidos que estão debatendo a hipótese de apoiar o ex-presidente Lula ter o Geraldo Alckmin como vice”. 

Segundo o dirigente nacional, o partido deve abrir um processo de diálogo com a candidatura de Lula nas próximas semanas. Lula já se reuniu na terça-feira (1) com o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e pré-candidato ao governo de São Paulo pelo Psol, Guilherme Boulos. Ambos sinalizaram uma continuidade na parceria para este ano. 

Apesar do protagonismo, o ex-presidente Lula alega que ainda não tem a candidatura como uma certeza. O patrono segue buscando dialogar com diferentes frentes, argumentando que precisa pensar e governabilidade em seu possível retorno. Sobre Geraldo Alckmin, mantém a confirmação distante e adota o mesmo discurso neutro. 

“Eu ainda não decidi a minha candidatura, mas acho que as coisas estão caminhando bem. Nós estamos discutindo aliança com algum partido político. Se discute muito o nome do ex-governador Alckmin, mas ele ainda não tem um partido político. Quando eu decidir, e ele decidir o partido, quem sabe a gente não consiga concretizar uma aliança política”, ressaltou o petista em entrevista à Super Rádio Tupi. 

 

Em novo aceno ao ex-governador Geraldo Alckmin (sem partido), a cúpula do PT vai divulgar uma carta intitulada "Resistência, Travessia e Esperança", na qual destaca que o partido quer construir pontes com "aqueles que já estiveram do outro lado". A sinalização a antigos adversários aparece na esteira de articulações para que Alckmin, ex-tucano, ocupe a vaga de vice na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O documento diz que "o momento exige pactos sobre valores necessários para de novo unir o Brasil" e descreve uma "contagem regressiva" até as eleições de outubro.

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Apesar de divergências no PT sobre a aliança com Alckmin e com legendas de centro, é de Lula a palavra final. "E, consciente do seu papel, ele já cumpre a missão, edificando pontes com aqueles que já estiveram do outro lado", destaca um trecho da carta, obtida pelo Estadão/Broadcast.

Na prática, o texto foi preparado para um seminário da liderança do PT na Câmara, que ocorrerá em Brasília, na segunda e terça-feiras, e contará com a participação virtual de Lula e da ex-presidente Dilma Rousseff. O documento leva a assinatura da presidente do PT, Gleisi Hoffmann; dos líderes na Câmara, Reginaldo Lopes (MG), e no Senado, Paulo Rocha (PA); do presidente da Fundação Perseu Abramo, Aloizio Mercadante, e do presidente do Instituto Lula, Márcio Pochmann.

Nos últimos dias, Lula tem mantido encontros com integrantes de vários partidos que fizeram oposição a seu governo e votaram a favor do impeachment de Dilma. O ex-presidente também se aproximou da velha guarda do PSDB. Esteve, por exemplo, com o ex-chanceler Aloysio Nunes Ferreira e com o senador Tasso Jereissati (CE). O comando do PT ainda tenta atrair o PSD, comandado por Gilberto Kassab, para a campanha de Lula ao Palácio do Planalto.

Recados

O ex-presidente tem mandado recados para a ala mais à esquerda do partido, que critica a possível aliança com Alckmin. "Espero que o PT compreenda a necessidade de fazer aliança", disse ele nesta quarta-feira, 26, em entrevista à rádio CBN Vale, de São José dos Campos.

Líder do partido na Câmara, o deputado Reginaldo Lopes defendeu a dobradinha com Alckmin e disse que o possível apoio à candidatura do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), ao governo de Minas pode pavimentar o caminho para que a legenda de Kassab também apoie Lula já no primeiro turno. Até agora, porém, Kassab defende publicamente a candidatura do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ao Planalto.

Lopes se diz a favor de "uma aliança ampla". "Temos de ter capacidade de buscar aliados, construir uma boa base de governabilidade. E aí eu acho que o Alckmin e o PSD, partido do Kassab, poderiam participar dessa união nacional já no primeiro turno", completou.

Alckmin negocia possível filiação no PSB, que articula uma federação partidária com o PT na eleição deste ano.

Dilma

A participação de Dilma no seminário da cúpula petista ocorre no momento em que Lula tenta se descolar da imagem de que ela integrará eventual novo governo petista. Nesta sexta-feira (28), por exemplo, o ex-presidente disse que Dilma não tinha "jogo de cintura" nem a "paciência que a política exige". Antes, ele já havia afirmado que, se eleito, não pretende remontar governos passados. "O tempo passou e tem muita gente nova no pedaço", disse.

Ainda sem um programa de governo definido, o PT vai promover seminários para discutir as ideias do partido em temas como economia e meio ambiente, formação de federações partidárias e agenda legislativa ao longo deste ano eleitoral.

Presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros comentou, nesta quarta-feira (29), em uma entrevista para o portal Poder 360, os efeitos da aliança política entre Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin.

Embora tenha declarado que, eventualmente, possa apoiar a chapa, Juliano Medeiros classificou a possível dobradinha política para 2022 como um erro, em função do histórico do ex-tucano nas últimas eleições.

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"O elemento Alckmin é um 'dificultador', mas não necessariamente vai inviabilizar essa construção. O fundamental é saber o que essa frente vai defender. Se essa frente tiver um programa, uma identidade de esquerda, bom, aí a contradição de estar nessa frente é do Geraldo Alckmin, não é nossa", disse Juliano.

Para o presidente do PSOL, Alckmin se contradiz ao figurar em uma frente da esquerda, já que, segundo ele, o político não compartilha "dos mesmos valores" que o PT.

Juliano Medeiros também relembrou o papel do ex-governador de São Paulo ao longo das eleições de 2018, quando Alckmin não se posicionou contra a candidatura de Jair Bolsonaro.

Ao comentar os desafios de manter em 2022 a maior bancada já conquistada pelo partido na Câmara, Juliano disse que o PSOL pretende dar prioridade máxima às candidaturas a deputado federal em 2022.

A agremiação deve ter perto de R$ 130 milhões para o financiamento de suas campanhas, e a ideia é que esse montante seja usado prioritariamente nas candidaturas a deputado. Além disso, o partido discute a formação de uma federação partidária com a Rede e o PCdoB.

Da Sputnik Brasil

O ex-governador de São Paulo Márcio França (PSB) revelou que, na sua leitura, a chance da chapa entre o petista Luiz Inácio ‘Lula’ da Silva e Geraldo Alckmin se concretizar é de 99%. Sem partido, o antigo tucano recém se desfiliou do PSDB e busca agora espaço em uma nova legenda. Apesar de existirem especulações sobre o PSD e o Solidariedade estarem no radar, é com o PSB que o ex-candidato à presidência tem mantido interlocução mais produtiva. Alckmin é considerado como vice de Lula em 2022. 

“Conheço o Geraldo, para fazer esse movimento de saída do PSDB é porque ele está decidido. Eu diria que a chance da chapa Lula-Alckmin sair é 99%, uma questão de tempo, a não ser que haja algo diferente”, disse França ao G1, nesta quinta-feira (16). Geraldo Alckmin deixou o PSDB nessa quarta-feira (15) e busca um novo projeto eleitoral. Ele já foi adversário de Lula, que o derrotou nas presidenciais de 2006. 

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França, junto com Fernando Haddad (PT), foi o intermediador da aliança Lula-Alckmin e organizador das primeiras conversas entre os dois. A possível chapa irá aguardar até o início do ano que vem para avançar nas definições e pendências; além de necessária uma avaliação sobre a disputa pelo governo de São Paulo, Lula ainda não se confirmou no próximo pleito, apesar da movimentação. 

Alckmin e Lula já se reuniram pelo menos duas vezes, a última delas há duas semanas, na casa do ex-secretário de Educação Gabriel Chalita, em São Paulo. De acordo com a presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, as chances de o ex-tucano ser vice são as mesmas de qualquer indicado por outros partidos. 

 

O rumor sobre a composição da chapa entre Lula e Geraldo Alckmin para 2022 ainda não passa de conversas de bastidor. A intenção teria partido do ex-governador de São Paulo, Márcio França (PSB), durante um encontro informal com Fernando Haddad. As informações são da Folha de S. Paulo.

A sugestão foi apresentada ao petista há cerca de dois meses e guardada em segredo até Haddad comentar sobre a possível aliança com o presidente do PT de São Paulo, Luiz Marinho, o ex-secretário Chico Macena e o ex-prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB).

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Os boatos sobre a chapa Lula-Alckmin teriam se espalhado após um encontro dos dois em julho, na casa do ex-secretário Gabriel Chalita, no qual Haddad também estava.

No cálculo feito por França, juntar Lula e Alckmin fortaleceria o bloco na disputa à Presidência sem precisar passar pelo segundo turno e garantiria seu retorno ao Governo de São Paulo com o apoio do PT.

Segundo a publicação, a ideia é tratada como improvável pelo PSB. Já pessoas ligadas a Alckmin afirmam que a proposta jamais foi apresentada e que ele não teria interesse em ser vice de ninguém.

Filiado ao PSDB desde a fundação do partido, em 1988, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin deve deixar a legenda em breve. A informação é da colunista Mônica Bérgamo, que ouviu pessoas próximas ao tucano. O pivô da desfiliação seria o vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, que acaba de se filiar à sigla, com o apoio de João Doria, e deve ser o candidato apoiado para substituir Doria no estado, bloqueando o caminho de Alckmin de volta ao cargo. A informação foi divulgada nessa sexta-feira (14).

Por causa do redirecionamento de apoio, a relação entre o governador paulista João Doria e o possível ex-tucano tem se tornado mais “seca”, diz a coluna. “Segundo interlocutores de Alckmin, a conversa entre ele e Doria tem sido cada vez mais ríspida, e o governador não garante apoio a ele nem mesmo para disputar o Senado, já que a vaga, em tese, está garantida para a reeleição de José Serra ao cargo”, escreveu Bérgamo.

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Geraldo Alckmin já é sondado por partidos como o Podemos, o PSD de Gilberto Kassab, o PSB de Márcio França e o DEM de ACM Neto. No entanto, a situação é vista, ainda, como reversível e os intermediadores acreditam que o ex-governador ainda possa permanecer filiado à legenda. Alckmin é um dos mais antigos militantes do PSDB, estando lá há 33 anos.

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) apresentou uma denúncia, nesta quinta-feira (23), contra o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), por falsidade ideológica eleitoral, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Os crimes, segundo o MP, teriam ocorrido a partir do recebimento de mais de R$ 10 milhões em doações da Odebrecht em 2010 e 2014. 

O valor não foi contabilizado, de acordo com a denúncia, na prestação de contas de Alckmin e, além de financiar ilicitamente as campanhas, também serviu para reforçar a influência da empresa na gestão. 

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Segundo informações de G1, o documento também observa que os pagamentos foram feitos pelo setor de operações estruturadas da Odebrecht por meios ilegais. Alckmin aparecia com o codinome “Belém” nas mensagens trocadas entre os que participaram o esquema. 

Além do ex-governador tucano, foram denunciados Marcos Antônio Monteiro, tesoureiro da campanha dele de 2014; Sebastião Eduardo Alves, funcionário de Marcos Antônio Monteiro; Alvaro José Gallies Novis, doleiro; e os funcionários da Odebrecht: Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Luiz Antônio Bueno Júnior, Arnaldo Cumplido de Souza e Silva, Maria Lúcia Guimarães Tavares, Fernando Migliaccio da Silva e Luiz Eduardo da Rocha Soares.

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