Tópicos | Geraldo Alckmin

O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, defende que o PSDB assuma papel de oposição à gestão de Jair Bolsonaro (PSL), que classifica como exitosa nas medidas de controle da situação fiscal do País, mas problemática na radicalização de pautas ideológicas.

"Infelizmente, o partido não referendou quem entrou no governo, pediu que pedissem licença, mas também não se colocou de maneira clara na oposição", diz.

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Segundo Alckmin, a oposição tucana ao governo deveria agir como fiscalizadora, não como adversária do Executivo. Ele defende que o partido apoie as propostas do Executivo que considera importantes, a exemplo das medidas de ajuste fiscal. "Isso é sinal de maturidade política", afirmou na saída do Fórum de Temas Nacionais, da Associação de Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADBV), onde fez palestra sobre a reforma tributária.

Durante o evento, Alckmin foi elogiado diversas vezes pelos dirigentes da entidade presentes. O presidente do conselho administrativo da ADBV, Latif Abrão Junior, ao convidar Alckmin para tomar a palavra disse "chamo agora o presidente - desculpe, presidente foi um ato falho meu, que ainda espero que aconteça", em meio a aplausos.

Em relação à eleição de 2020, o ex-governador não quis comentar a estratégia do PSDB para a sucessão do prefeito de São Paulo, Bruno Covas, diagnosticado com câncer metastático. "Ele é o candidato. Estive com ele na sexta-feira e ele está bem, a eficiência dos fármacos é boa, tem tudo para se recuperar", afirmou Alckmin, que disse que não será candidato no ano que vem. Sobre 2022, porém, o tucano disse que "o futuro a Deus pertence."

Aclamado recentemente em um evento com prefeitos e vereadores tucanos como futuro candidato do PSDB ao governo paulista em 2022, o ex-governador Geraldo Alckmin não descarta possibilidade de pleitear a vaga, o que contraria os interesses do governador João Doria.

Após participar na noite desta segunda-feira (21), ao lado de Doria, de uma solenidade em homenagem ao ex-governador André Franco Montoro na Assembleia Legislativa, o ex-governador foi questionado sobre seu projeto político. Alckmin descartou disputar com Bruno Covas a candidatura à Prefeitura, mas não fez o mesmo em relação ao Palácio dos Bandeirantes. "Não tenho decisão a esse respeito. Não é hora disso", afirmou.

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A estratégia de Doria para 2022 prevê que o PSDB abra mão de disputar o governo paulista e apoie o vice governador, Rodrigo Garcia (DEM), que assumirá o cargo por pelo menos oito meses quando o tucano for disputar à Presidência. Em troca, o DEM apoiaria o projeto presidencial de Doria.

Esse movimento, porém, encontra resistência em uma ala significativa do PSDB, especialmente nas bases. Os tucanos "históricos" também não estão alinhados com o projeto de Doria e preferem manter o PSDB à frente do Palácio dos Bandeirantes.

Aliada de Doria, a deputada estadual Carla Morando, líder do PSDB na Assembleia, deixou as portas abertas para o ex-governador. "Ele tem todas as prerrogativas para ser candidato a governador", afirmou. Além de Alckmin e do governador, estiveram na solenidade o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, o presidente da Assembleia, Cauê Macris, e o ex-senador José Aníbal.

Doria foi embora sem falar com a imprensa, mas Alckmin aproveitou a ocasião para criticar o presidente Jair Bolsonaro. "Bolsonaro tem uma agenda totalmente equivocada. Qual a proposta do governo para a área tributária? Qual a proposta na área internacional? Tem que ter uma agenda de competitividade", disse.

A deputada federal e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores utilizou seu perfil oficial no Twitter nesta segunda-feira (6) para alfinetar o tucano Geraldo Alckmin (PSDB).

Hoffmann afirmou que Alckimin finge ser oposição a ao presidente Jair Bolsonaro (PSL). "Para atacar Bolsonaro, Alckmin ataca o PT. Depois de dar o ponta pé para o golpe contra Dilma e dar passagem para o retrocesso, o tucano finge oposição a Bolsonaro", disparou Gleisi.

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Na sequência, a petista aproveitou para alfinetar o andamento do partido tucano. "Mas PSDB é peça chave para aprovar reforma da Previdência. É por essas atitudes que o partido derreteu", finalizou.

Nesse domingo (5), em discurso na convenção estadual do PSDB, em São Paulo, Geraldo Alckmin que será feita uma “boa reforma” da Previdência e que ela está em boas mãos com o deputado tucano Samuel Moreira, escolhido para ser o relator da matéria na Câmara.

O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin foi ouvido hoje (16) pela Polícia Federal (PF) como testemunha em um inquérito que, segundo ele, investiga formação de cartel. A PF, entretanto, não confirmou a que inquérito se refere o depoimento de Alckmin.

“Fui colocado como testemunha do processo que envolve cartel no Brasil inteiro na área de energia, transporte, hidrelétricas. No que eu pude colaborar, colaborei”, disse o ex-governador a jornalistas, após o depoimento na PF. “Vim aqui como testemunha para ajudar nesse inquérito”, acrescentou.

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Alckmin chegou à sede da Superintendência da Polícia Federal em São Paulo por volta das 15h30 e deixou o local pouco antes das 18h, após falar rapidamente com a imprensa.

“Na área do cartel, temos um processo que movemos no caso da Siemens e de outras empresas, no qual o estado [de São Paulo] é vítima”, afirmou o ex-governador. Ele informou que entrou com processo judicial pedindo que o estado seja indenizado. “O processo está andando para o estado ser ressarcido”, acrescentou.

O ex-governador disse que as perguntas a que respondeu hoje foram “mais genéricas” e que o processo corre em segredo de Justiça.

O advogado Marcelo Martins de Oliveira informou que o depoimento prestado por Alckmin nesta terça-feira se refere a um inquérito policial da Delegacia Fazendária que está apurando questões relativas à formação de cartel. De acordo com o advogado, esse inquérito foi instaurado em 2011.

Outro processo

Ontem (15),em outro processo, a Justiça de São Paulo bloqueou bens, contas bancárias e veículos em nome de Alckmin e de quatro executivos ligados à empreiteira Odebrecht. Na decisão, o juiz da 13ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça de São Paulo Alberto Alonso Munoz requer o bloqueio de bens até o limite de R$ 39,7 milhões. O bloqueio foi pedido pelo Ministério Público de São Paulo

Nesta ação, Alckmin é acusado de ter recebido R$ 7,8 milhões da Construtora Odebrecht em doações não declaradas à Justiça Eleitoral para a campanha ao governo estadual em 2014. O valor não está corrigido.

Hoje, em entrevista a jornalistas, o ex-governador disse que a “medida foi injusta” e que vai entrar com recurso. “Estou confiando na Justiça”, disse ele. “Não houve caixa 1, caixa 2, nem caixa 3. Uma coisa totalmente injusta”, afirmou.

“A defesa do governador vai recorrer ao Tribunal da Justiça por entender que  a decisão de bloquear os bens não tem qualquer fundamento”, disse Oliveira. “Ele não cometeu qualquer desvio de conduta que justificasse uma medida dessa natureza”, acrescentou o advogado.

A Justiça de São Paulo bloqueou nessa segunda-feira (15) bens, contas bancárias e veículos em nome do ex-governador Geraldo Alckmin, e de quatro executivos ligados a empreiteira Odebrecht. Na decisão, do juiz da 13ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça de São Paulo, Alberto Alonso Munoz, é requerido o bloqueio até o limite de R$ 39,7 milhões. 

“[Determino] o bloqueio de todos os veículos licenciados em nome dos demandados, por intermédio do Sistema Renajud; o bloqueio de todas as contas-correntes e aplicações financeiras dos demandados, por intermédio do sistema Bacenjud, até o total de R$ 39.749.874,00”, diz trecho da decisão. 

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Na ação do Ministério Público de São Paulo que pediu o bloqueio dos bens, Alckmin é acusado do recebimento de R$ 7,8 milhões da Construtora Odebrecht em doações não declaradas à Justiça Eleitoral para a campanha ao governo estadual em 2014. O valor não está corrigido.

A própria Odebrecht também é acusada na ação de praticar atos de corrupção. De acordo com a ação, foram feitos nove pagamentos em dinheiro vivo de abril a outubro de 2014. Os recursos eram repassados em um hotel a um emissário do responsável pelas finanças da campanha de Alckmin.

A ação, segundo o MP, foi baseada nas provas colhidas pela Operação Lava Jato na Justiça Federal. “Da análise dessa prova compartilhada pelo juízo da 9ª Vara Criminal da Justiça Federal em São Paulo também se percebe, com absoluta facilidade, que este esquema ilícito perdurou por quase uma década, tendo como destinatários das vantagens indevidas agentes públicos e candidatos a cargos nas administrações municipais, estaduais e federal”, disse o promotor e autor da ação, Ricardo Manuel Castro, em setembro do ano passado, quando a ação foi proposta.

A Odebrecht foi procurada, mas ainda não respondeu. A reportagem não conseguiu contato com a assessoria do ex-governador. Quando a ação foi proposta pelo Ministério Público, em setembro de 2018, a defesa de Alckmin contestou o embasamento da ação. “Não há fato novo, apenas uma conclusão equivocada e um comportamento inusual. O promotor, inexplicavelmente, sugere algo que não existe e que jamais alguém tenha sequer cogitado”.

O governo Bolsonaro foi alvo de críticas de ex-presidenciáveis que participaram de debate organizado pelos alunos brasileiros das universidades de Harvard e do MIT. Ciro Gomes (PDT) afirmou que Bolsonaro está na iminência de uma "grande confusão" e que o Brasil "optou por um idiota" e Geraldo Alckmin (PSDB) avaliou que o governo tem sofrido um rápido "desgaste de material". O tucano chamou ainda o governo de "improvisado, heterogêneo, com uma pauta equivocada, uma agenda antiquíssima".

O tucano criticou debates atuais do governo e a definição de "nova política", usada por bolsonaristas para definir a atual gestão. "Nós estamos discutindo se o nazismo é de esquerda ou de direita, se o golpe foi golpe ou não foi golpe. Uma agenda velhíssima. Não temos nova e velha política, temos boa e má política. A boa política não envelhece", afirmou o tucano. Alckmin reiterou que o PSDB não fará parte da base do governo e disse que o partido irá "votar os projetos que forem importantes ao País". "É o PT, só que de ponta cabeça", disse Alckmin sobre o que chamou de maniqueísmo do governo.

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"Hoje, o governo Bolsonaro está na antecedência de uma grande confusão. É o que vem por aí. Não é impeachment, não há organização para isso. Estamos na iminência de uma brutal confusão", afirmou Ciro Gomes, que foi aplaudido pela plateia quando afirmou que o Brasil "optou por um idiota". "Não é idiota como palavrão, é como está nos dicionários: uma pessoa com incapacidade de raciocinar", disse. Para Ciro, polêmicas do novo governo são um "jogo de distração".

A política de aproximação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também foi objeto de críticas dos ex-presidenciáveis. Alckmin afirmou que o Brasil é "caudatário do Trump, sem a menor necessidade". "Compra uma briga com o mundo árabe de graça", disse o tucano. Ciro chamou de "uma vassalagem vergonhosa ao Trump, coisa nojenta". Em referência à atuação do filho de Bolsonaro, deputado Eduardo Bolsonaro, na política externa, disse que ele estaria "mexendo em coisa séria".

Alckmin afirmou ainda que a reforma da previdência apresentada pelo governo que, segundo ele, é "cheia de jabutis", concordando com críticas de Ciro Gomes. O tucano também afirmou que "há uma crise política" no País, ao defender uma reforma política e eleitoral. "Precisamos valorizar instituições. Os partidos políticos se enfraqueceram, estão artificiais", disse o tucano.

Já o secretário da Fazenda de São Paulo e candidato derrotado pelo MDB, Henrique Meirelles, afirmou que o País "está fazendo para reverter essa queda de produtividade e aumentar, porque isso que irá definir cada vez mais o padrão de renda da população brasileira". "Temos que sair da discussão apaixonante, das questões de política", acrescentou Meirelles.

O ex-candidato pelo PT, Fernando Haddad, cancelou a participação no evento e o ex-candidato pelo PSOL, Guilherme Boulos, está presente na conferência em Harvard mas não é um dos debatedores do painel com presidenciáveis de 2018.

Depois de 15 anos no ar na TV Gazeta, o programa de Ronnie Von, Todo Seu, apresenta novidades. Além de trocar de horário, a atração ganha novos integrantes, como o jornalista Celso Zucatelli e um outro nome que causou surpresa e muitas brincadeiras nas redes sociais: o ex-governador de São Paulo e ex-presidenciável Geraldo Alckmin.

O Todo Seu, um programa de variedades e atrações musicais, estava na grade da TV Gazeta no horário das 22h. Agora, a produção se transforma em um vespertino e será apresentado às 13h30, seguido pelo programa Mulheres, de Regina Volpato. Já as novas contratações, o jornalista Zucatelli e Geraldo Alckmin serão responsáveis por da um novo tempero ao conteúdo. O ex-governador vai atuar como comentarista sobre a área de saúde e qualidade de vida uma vez que, além de político, também é médico e professor.

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O novo trabalho de Alckmin, no entanto, causou surpresa no público. Nas redes sociais, a contratação do político pela TV Gazeta foi largamente comentada. "Se tá ruim para nós imagina para o Alckmin, que foi de presidenciável a Louro José do Ronnie Von em menos de um ano"; "Assim como Geraldo Alckmin virou comentarista no Ronnie Von, Bolsonaro podia voltar pro Superpop, de onde ele nunca devia ter saído"; "Ronnie Von já foi um programa de bem"; "Que morte horrível".  

O governador de São Paulo, João Doria, almoça, nesta quarta-feira (9), com o presidente nacional do PSDB e seu padrinho político, Geraldo Alckmin, no Palácio dos Bandeirantes. O encontro ocorre após Doria ter feito críticas indiretas a administrações tucanas anteriores e cobrar renovação do partido em alinhamento com o presidente Jair Bolsonaro.

Os dois devem conversar sobre a eleição da nova direção nacional do PSDB, que ocorre em maio. Doria defende o deputado Bruno Araújo (PE) para a presidência do partido. Outros tucanos históricos, como o ex-governador paulista Alberto Goldman, têm feito campanha interna contra Doria e ameaçam deixar a legenda.

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O ex-governador e candidato derrotado à Presidência Geraldo Alckmin, presidente nacional do PSBD, chegou às 8h em ponto no Colégio Santo Américo, seu local de votação no Morumbi, zona sul de São Paulo, e saiu sem responder em quem havia votado. Alckmin preferiu destacar a democracia em sua fala aos jornalistas.

"Todo poder emana do povo e em nome dele deve ser exercido. Hoje quem fala é o eleitor e nós devemos ouvir", disse o candidato, que destacou que a democracia foi exercida "com o protagonismo de todos, através das redes sociais" e voltou a agradecer os votos obtidos no primeiro turno.

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A fala foi em resposta à pergunta sobre quem ele havia votado. Após insistência dos jornalistas no tema, ele desconversou, dizendo que estava de motorista novo, apontando para sua mulher, dona Lu Alckmin.

Dentro do colégio, brincando com os jornalistas, Alckmin comentou que não avisou qual horário votaria, para evitar a imprensa, mas que não havia adiantado.

O tucano vê seu afilhado político, João Doria (PSDB), que ajudou a ser eleito prefeito, mas que agora insinua ser um "traidor", disputar o segundo turno para governador contra seu ex-vice governador, Márcio França.

O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, afirmou em entrevista à Super Rádio Tupi, no Rio de Janeiro, que o Brasil não vai melhorar se quem for eleito não fizer reformas como a política, a tributária, a do Estado e a da Previdência.

"Quem for eleito, se tiver convicção das coisas, faz as reformas. O Brasil não vai melhorar sem as reformas. Reforma política; reduzir o tamanho do Estado; reforma tributária e reforma da Previdência, para acabar com privilégio", afirmou.

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Para Alckmin, o início do mandato é o período ideal para o presidente aprovar reformas no Congresso. "Quem ganhar, se tiver sentimento de urgência, no começo aprova. Porque tem a força da eleição, do voto na urna", acrescentou.

O tucano também afirmou que, se for eleito, terá entre suas prioridades a geração de emprego, o combate à violência e o investimento na área da saúde. "Nosso compromisso será: emprego, retomar a economia brasileira. Segurança, o governo reagir firme no combate ao crime. E saúde. O grande desafio é as pessoas serem atendidas de forma humanizada", concluiu.

A projeção inicial de perda de fôlego do candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), na campanha eleitoral não se consolidou e o postulante tem cada vez mais solidificado a liderança nas pesquisas de intenções de votos. E, segundo especialistas ouvidos pelo LeiaJá, tem “chances reais” de ser eleito para governar o país, apesar da sua postura conservadora e do movimento antibolsonarista que se formou, principalmente, entre as mulheres. 

Dados do levantamento Datafolha dessa terça-feira (2) apontam Bolsonaro com 32% da preferência dos entrevistados, enquanto o candidato do PT, Fernando Haddad, parou de crescer e ficou na casa dos 21%. Em terceiro lugar vem Ciro Gomes (PDT) registrando 11% das intenções, seguido por Geraldo Alckmin com 9% e Marina Silva (Rede) com 4%. 

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Com este cenário, estudiosos da ciência política têm apostado em um segundo turno entre Bolsonaro e Haddad, mas há quem não descarte uma vitória do deputado federal em primeiro turno. 

Para o cientista político Elton Gomes, a hipótese a partir do curso da disputa eleitoral, é de que com o “colapso do centro democrático” a “alternativa mais a esquerda populista e mais a direita populista” decidam, no segundo turno, a eleição e, apesar de Haddad ter Lula como puxador de votos, Bolsonaro é mais competitivo. 

“Em um segundo turno, Jair Bolsonaro tende a receber massivo apoio dos partidos do centrão, apoio dos setores evangélicos dentro e fora dos partidos, considerável parte do MDB deve seguir com ele, alguns tucanos, que já flertam com Bolsonaro, e ele tende a carrear o voto útil do antipetismo. A maior parcela não vai votar nele pelas suas ideias, até porque ninguém sabe as ideias que ele tem realmente. A eleição de 2018 assume um caráter de petismo e antipetismo versus bolsonarismo e antibolsonarismo”, ponderou Gomes.

Segundo ele, Haddad deve receber apenas os apoios formais dos candidatos Guilherme Boulos (PSOL) e Vera Lúcia (PSTU), enquanto Ciro Gomes deve se colocar como independente na disputa. E, ainda que o PT tenha fama de bom articulador eleitoral, os “principais negociadores estão fora do jogo”, como Lula, que está preso desde abril, José Genoino e José Dirceu, condenados por corrupção e cumprindo penas, e Jaques Wagner que está dedicado a sua campanha para o Senado na Bahia. 

O peso do antipetismo e do antibolsonarismo apontado por Gomes na disputa também foi corroborado pelo cientista político e professor da Universidade Federal de Pernambuco, Adriano Oliveira. “O bolsonarismo é um fenômeno que representa o antilulismo e eu vejo que a candidatura de Bolsonaro representa um cisne negro, contrariou todas as variáveis [previstas]. Ele não tem tempo de TV, não tem candidatos fortes aos governos estaduais, apoio de lideranças políticas, mas mesmo assim deve superar Geraldo Alckmin e estar no segundo turno”, observou. 

Na ótica de Oliveira, contudo, não há favoritismos entre os dois concorrentes. “Haddad e Bolsonaro nessa disputa, não tem favoritos no segundo turno. Haddad tem a vantagem de ter as regiões Norte e Nordeste e as classes D e E, parte da classe C. As vantagens de Bolsonaro estão no fato de que ele tem as classes A e B, mas ela é diminuta, e mais fortemente a região sudeste e os evangélicos. Nessa disputa não vejo favoritismo”, argumentou. 

Um ponto crucial, segundo Adriano Oliveira, para a corrida presidencial no segundo turno será a disputa lulismo e antilulismo. “O maior desafio de Bolsonaro é reforçar e ampliar o antilulismo e o de Haddad é amenizar ou reforçar o lulismo. Quem ganhar essa guerra será eleito presidente da República”, salientou, pouco depois de dizer que “o antipetismo pode levar Bolsonaro a ganhar a eleição, assim como o lulismo pode levar Haddad a vencer a eleição”.  

A hipótese de eleição de Bolsonaro também foi comungada por Elton Gomes. “Há chances reais e elevadas dele ser eleito presidente da República. Alguns analistas fizeram projeções matemáticas mostrando que ele pudesse ser eleito no primeiro turno. Não se pode descartar nada, mas acredito ser pouco provável”, ressaltou, dizendo que a ascensão do candidato não é por méritos da campanha, mas por ter lançado a candidatura desde 2013, consolidando o título de “mito”, e por manter um “discurso de medo e ódio”, que “ganhou espaço no mercado eleitoral”.

Candidato à Presidência da República, Ciro Gomes (PDT) afirmou, nesta quinta-feira (27), que o adversário e líder nas pesquisas de intenções de voto Jair Bolsonaro (PSL) é um “poço sem fundo” do qual é preciso “proteger o Brasil”. Na ótica do pedetista, há um “grande risco” do movimento antipetista, reproduzido principalmente no Sul do país, beneficiar Bolsonaro nas eleições. Apesar disso, Ciro Gomes acredita que nos próximos dez dias a candidatura do deputado federal pode “desmilinguir”. 

“Acho o Bolsonaro muito inconsistente porque ele é um projeto de fascismo e violência. Ele representa uma economia que vai entregar as riquezas do Brasil para o estrangeiro hostilidade às mulheres, negros e pobres, apologia da violência e da tortura. Acho que temos que ter muita consistência, todos nós. Aí vem o movimento das mulheres no dia 29, como muito forte e ele pode desmilinguir. Temos que lutar contra essa violência”, argumentou, em entrevista à Rádio Jornal.

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Em terceiro lugar nas pesquisas, Ciro Gomes também chegou a projetar sua ida ao segundo turno, lembrando do fato de em 2014 o terceiro colocado nas pesquisas desbancar o segundo e chegar a segunda etapa do pleito, e disse que prefere ir para o embate com o candidato do PT, Fernando Haddad, a quem chamou de democrata.  

“Deveria dizer venha quem vier [para um segundo turno], mas precisamos proteger o Brasil desse poço sem fundo do Bolsonaro. Uma disputa entre eu e Haddad seria uma disputa entre dois democratas. Independentemente de ser mais fácil para mim derrotar Bolsonaro, para proteger o Brasil prefiro ir com Haddad”, declarou, pontuando que os próximos dias serão decisivos e esta eleição “vai ser o terror dos institutos de pesquisa”. 

“O brasileiro não deveria deixar seu voto ser usurpado pelas pesquisas. A população ainda não amadureceu o seu voto, está querendo saber quem é o Haddad. O carinho do Lula abriu o coração do povo. Não é o Lula o candidato. O Haddad sabe o que significa a Adutora do Agreste? A importância de Suape. E o Haddad é o Lula? E a resposta é seguramente não. O grande risco é que o antipetismo, principalmente no Sul, vai entregar o Brasil ao poço sem fundo do Bolsonaro”, reiterou a crítica o candidato pedetista.

Ciro Gomes, que não cumpre atos de campanha hoje por estar se recuperando de um procedimento cirúrgico na próstata, ainda voltou a culpar PT e PSDB pela força de Bolsonaro na disputa. “O PT criou um clima de ódio e confrontação que está virando muito perigosa no Brasil. [...] Geraldo Alckmin é o bagaço que gerou o Bolsonaro. A confrontação do PT com o PSDB que produziu Bolsonaro. É só olharmos o resultado da eleição de 2014”, argumentou. 

Os eleitores de todo o país vão às urnas no próximo dia 7 para escolher quem será o novo presidente da República. O eleito conduzirá o Brasil até 2022 e terá a oportunidade de colocar em prática as promessas feitas durante a campanha.

Nesta terça-feira (25), o LeiaJá traz os compromissos firmados pelos cinco candidatos mais bem pontuados nas pesquisas de intenções de votos - Jair Bolsonaro (PSL), Fernando Haddad (PT), Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede) e Geraldo Alckmin (PSDB) - nas áreas consideradas cruciais para a retomada do desenvolvimento do país. 

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--> Propostas dos presidenciáveis para o NE ainda são mínimas

Confira o que propõem os candidatos:

EDUCAÇÃO

Jair Bolsonaro: 

-  Defende o fim da ideologia de gênero nas escolas. 

- Propõe a redução do percentual de vagas para cotas nas universidades.

- Pretende ampliar o número de escolas militares no país, fazendo com que em dois anos cada capital brasileira tenho no mínimo um colégio militar. 

- Defende a adoção da educação a distância nos ensinos fundamental, médio e universitário para baratear os custos com a área e “ajudar a combater o marxismo".

Fernando Haddad:

- Pretende revogar a reforma do ensino médio feita pelo governo do presidente Michel Temer (MDB) e criar uma espécie de convênio com os Estados e o Distrito Federal para que o Governo Federal se responsabilize por escolas situadas em regiões de alta vulnerabilidade e com baixo desempenho escolar.

- Defende a expansão das matrículas no ensino superior e nos ensinos técnico e profissional.

- Propõe realizar anualmente uma Prova Nacional para Ingresso na Carreira Docente na rede pública de educação básica.

- E em contraponto à Escola Sem Partido, defende a criação da “Escola com Ciência e Cultura” para valorizar a diversidade.

--> Propostas dos presidenciáveis para a educação são poucas

Ciro Gomes:

- Pretende investir nas escolas em tempo integral para ensino médio e técnico, além de  implantar creches de tempo integral para crianças de 0 a 3 anos, em parceria com as Prefeituras.

- Deseja elevar a média de anos de estudo da população, criando um programa de redução da evasão no ensino médio, premiando as escolas em que a evasão for reduzida e o desempenho dos alunos melhorado.

- Nas universidades públicas, ampliar a oferta de vagas, prosseguir com as políticas de cotas, estreitar laços com políticas e ações no campo da ciência, tecnologia e inovação.

- Criar uma espécie de Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para o ensino infantil e outro para o ensino médio. 

Marina Silva:

- Busca instituir a Política Nacional Integrada para a Primeira Infância, ampliando a oferta de creches para crianças de 0 a 3 anos, dos atuais 30% para 50%, e universalizar a educação infantil na faixa etária de 4 a 5 anos.

- Defende a valorização dos professores, com ações voltadas ao aprimoramento da formação pedagógica e dos planos de carreira.

- Pretende manter a política de cotas nas universidades.

- Defende que a escola pública seja laica, criando políticas de prevenção e combate a todas as formas de bullying, violência e discriminação dentro do Plano Nacional de Educação.

Geraldo Alckmin:

- Pretende zerar fila das crianças de 4 e 5 anos na pré-escola e ampliar as vagas em creches.

- Investir na formação e qualificação dos professores.

- Propõe crescer 50 pontos em 8 anos no Pisa, exame internacional de avaliação do Ensino Médio, além de fortalecer o ensino técnico e tecnológico.

- Busca estimular parcerias entre universidades, empresas e empreendedores.

SAÚDE

Jair Bolsonaro:

- Criar o Prontuário Eletrônico Nacional Interligado para que os postos, ambulatórios e hospitais tenham acesso a todos os dados de atendimento do paciente.

- Adotar medidas preventivas de saúde para reduzir o número de prematuros — entre elas, estabelecer nos programas neonatais a visita ao dentista pelas gestantes.

- Implementar a carreira de Médico de Estado, para atender áreas remotas e carentes do Brasil.

- Incluir profissionais de educação física no programa de Saúde da Família, para combater sedentarismo, obesidade e suas consequências.

Fernando Haddad:

- Pretende criar a Rede de Especialidades Multiprofissional (REM) em parceria com Estados e municípios.

- Implantar o prontuário eletrônico que reúne o histórico de atendimento de saúde dos pacientes no SUS.

-  Estabelecer ações de controle e combate ao aedes aegypti, mosquito que transmite doenças como dengue e zika.

- Ampliar a atuação do programa Mais Médicos.

Ciro Gomes:

- Propõe a redução da fila de espera para os atendimentos ambulatoriais, consultas especializadas, realização de exames, cirurgias eletivas.

- Investir em campanhas de prevenção e de vacinação e na formação de médicos generalistas.

- Aumentar o número de profissionais brasileiros no Mais Médicos.

- Ampliar o acesso a serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto.

--> O que pensam os presidenciáveis sobre a saúde pública?

Marina Silva: 

- Pretende ampliar o uso de medicamentos genéricos e garantir ao acesso a medicamentos essenciais.

-  Estimular a adoção de uma alimentação saudável, redução do uso de agrotóxicos e apoio à agroecologia.

- Utilizar novas tecnologias para modernizar os serviços do SUS, como o agendamento de consultas por meio eletrônico e a criação de uma base única de dados do paciente.

- Promover uma melhor integração da saúde mental com a atenção básica.

Geraldo Alckmin:

- Ampliar o Programa Saúde da Família, incorporando mais especialidades.

- Implantar um cadastro único de todos os usuários do SUS e criar um prontuário eletrônico com o histórico médico de cada paciente.

- Cobrar da seguradora de saúde o atendimento feito no SUS aos segurados

- Fomentar ações voltadas à prevenção da gravidez precoce e apoio integral no caso de gestação.

SEGURANÇA

Jair Bolsonaro:

- Pretende reformular o Estatuto do Desarmamento, dando o direito à posse e ao porte de arma de fogo aos brasileiros.

- Propõe oferecer retaguarda jurídica a agentes de segurança que matarem durante o trabalho, para impedir a punição deles. 

- Reduzir a maioridade penal para 16 anos.

- Tipificar como terrorismo as ações de movimentos como MST e MTST em propriedades rurais e urbanas no território brasileiro.

Fernando Haddad:

- Pretende transferir para a Polícia Federal o combate ao tráfico de drogas e ao crime organizado no país.

- Aprimorar a política de controle de armas e munições, reforçando seu rastreamento.

- Propõe revisar a legislação penal no intuito de reservar a privação de liberdade para condutas violentas e promover a eficácia das alternativas penais, criando um Plano Nacional de Política Criminal e Penitenciária, que estabeleça uma Política Nacional de Alternativas Penais.

-  Valorizar  o profissional da segurança e fortalecer a polícia científica.

--> Quais as propostas dos presidenciáveis para a segurança?

Ciro Gomes:

- Criar uma Polícia de Fronteiras.

- Pretende implementar um sistema nacional de inteligência em segurança pública.

- Federalizar a investigação dos crimes de narcotráfico, facção criminosa, contra a administração pública e lavagem de dinheiro. 

- Criar programa de acompanhamento dos jovens egressos do sistema prisional.

Marina Silva: 

- Pretende elaborar um Plano Nacional de Segurança Pública, que contemple a atuação integrada do governo federal, estados e municípios. Além de implementar o Sistema Único de Segurança Pública.

- Propõe promover a integração, treinamento e valorização dos policiais.

- Incentivar medidas que visem à redução do número de presos provisórios, a exemplo dos mutirões carcerários no Poder Judiciário.

- Defende fortalecer a política de controle de armas e é contra alterações que flexibilizem o acesso ao uso de armas.

Geraldo Alckmin:

- Defende o porte de armas para quem mora no campo.

- Propõe a revisão da Lei de Execução Penal para tornar mais difícil a progressão de penas para os infratores que cometeram crimes violentos e que tenham envolvimento com o crime organizado.

- Combater o crime organizado e o tráfico de armas e drogas com a integração da inteligência de todas as polícias.

- Implantar o Programa Recomeço — Uma Vida Sem Drogas, adotado em São Paulo.

ECONOMIA

Jair Bolsonaro:

- Pretende criar uma nova carteira de trabalho verde e amarela, em que o contrato individual prevaleça sobre a CLT. Os novos trabalhadores poderão optar, de forma voluntária, por um vínculo empregatício baseado na nova carteira de trabalho ou na tradicional. 

- Criar o superministério da Economia que fará uma fusão entre as pastas da Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio, bem como a Secretaria Executiva do Programa de Parcerias de Investimentos.

- Propõe introduzir paulatinamente o modelo de capitalização para a Previdência.

- Reduzir o tamanho do Estado.

Fernando Haddad:

- Revogar medidas do governo Michel Temer, como a emenda do teto de gastos e a reforma trabalhista. 

-  Implantar um programa emergencial de empregos.

- Isentar do Imposto de Renda de Pessoa Física para quem ganha até 5 salários mínimos e criar faixas de contribuição maiores para os mais ricos.

- Municipalizar a Cide, tributo que incide sobre os combustíveis, para que os prefeitos invistam em mobilidade.

--> Propostas para economia são o foco dos presidenciáveis

Ciro Gomes: 

- Pretende criar 2 milhões de emprego  no primeiro ano de gestão, usando recursos do FGTS para estimular setores intensivos em mão-de-obra.

- Propõe criar o programa Nome Limpo, para ajudar a limpar o nome de 63 milhões de pessoas no SPC e Serasa (cadastros de pessoas inadimplentes). 

- Propor uma nova reforma trabalhista e da previdência, que não siga os moldes do apresentado pelo presidente Michel Temer (MDB).

- Criar um Imposto Sobre Valor Agregado (IVA), unificando vários tributos atualmente existentes.

Marina Silva: 

- Pretende implantar o Imposto sobre Bens e Serviços  (IBS), reunindo cinco tributos PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS.

- Reduzir impostos sobre medicamentos.

- Controlar os gastos públicos, não permitindo que aumentem acima do limite de 50% do crescimento do PIB. 

- Revisar a reforma trabalhista aprovada durante o governo de Michel Temer, removendo a possibilidade de trabalho de gestantes e lactantes em locais insalubres e o pagamento de honorários advocatícios por quem perder ação judicial.

Geraldo Alckmin:

- Privatizar empresas estatais, exceto a Petrobras e o Banco do Brasil, para liberar recursos e aumentar a eficiência.

- Eliminar o déficit público em dois anos e manter o teto dos gastos, aprovado pelo governo de Michel Temer.

- Priorizar políticas que permitam às regiões Norte e Nordeste desenvolver plenamente as suas potencialidades em áreas como energias renováveis, turismo, indústria, agricultura e economia criativa.

- Fazer a reforma da Previdência, criando um sistema único de aposentadoria para os setores público e privado.

A 13 dias das eleições, uma pesquisa divulgada pelo BTG Pactual/FSB aponta a consolidação do candidato do PT, Fernando Haddad, em segundo lugar e a manutenção da liderança de Jair Bolsonaro (PSL) para a disputa presidencial. De acordo com os dados apresentados nesta segunda-feira (24), Bolsonaro se manteve estável, com os mesmos 33% do levantamento anterior, já Haddad cresceu sete pontos percentuais, chegando a 23% da preferência. 

A amostra também aponta que o candidato Ciro Gomes (PDT) caiu 4 pontos, foi para 10% das intenções e ficou empatado tecnicamente com Geraldo Alckmin (PSDB), que oscilou de 6% para 8%. Já Marina Silva (Rede) manteve os 5%. João Amoêdo (Novo) e Henrique Meirelles (MDB) aparecem com 3% cada um, enquanto Álvaro Dias (Podemos) registrou 2%.

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O Instituto FSB Pesquisa entrevistou, por telefone, 2.000 eleitores entre os dias 22 e 23 de setembro. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais, com confiança de 95%.

Candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin (PSDB) esteve no início da tarde desta sexta-feira (21) em um encontro para tratar de políticas públicas para pessoas com deficiência no Recife. O ato aconteceu no auditório Capiba do bloco C da UNINASSAU. Com um auditório cheio de representantes de instituições voltadas para o segmento, Alckmin ouviu críticas pela falta de propostas para a pessoa com deficiência no plano de governo já apresentado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e prometeu investimento na criação de uma vacina para previnir o zika vírus, causador da microcefalia. 

O encontro foi iniciado com a fala da representante União de Mães de Anjos (UMA), Germana Soares, que explicou sobre a luta de ser mãe de crianças com microcefalia. No discurso ela disse ter lido os programas de governo de todos os presidenciaveis e não encontrou nada do do tucano direcionado para área de crianças com microcefalia. 

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"Vivemos um dia de cada vez. Lutamos por qualidade de vida para crianças e para as famílias. O Brasil não foi feito para pessoas com deficiência. Aqui não temos voz, ou melhor, não tínhamos até essa UMA", salientou.

Segundo Germana, em Pernambuco, apenas em 2017, 134 crianças com microcefalia vieram a óbito. A reivindicação da UMA também incluiu a articulação para a aprovação no Congresso Nacional de uma pensão indenizatória para as famílias que tiveram crianças com essa mau formação congênita após a epidemia do zika vírus em todo o país.

Amenizando a crítica, logo em seguida, a deputada federal Mara Gabrili (PSDB) listou ações de Geraldo para o setor em São Paulo e pontuou que ajudou na construção do projeto tucano para o país. Ela disse que quando quebrou o pescoço precisou ir para fora do país para se reabilitar, mas hoje não necessitaria mais porque em São Paulo tem uma rede de reabilitação para pessoas com deficiência. "Quem investe em saúde cuida do povo. O que aconteceu aqui foi falta de saneamento básico e São Paulo evoluiu muito nessa área", argumentou Gabrili, que e tetraplégica. "Sei o quanto você pode cuidar e você não precisa ficar falando no seu programa de governo não", completou. 

Em resposta à postura de Germana, Alckmin prometeu investir prevenção para doenças causadas pelo aedes aegypti. "Não temos ainda no Brasil a vacina contra o zika vírus. A da dengue estamos terminando no Instituto Butantam. Vai ser a primeira vacina do mundo tetravalente com apenas uma dose contra a dengue. Isto sendo aprovado já está em estudo para que ela torne-se pentavalente. Acoplando o zika vírus", argumentou.

Já sobre o plano de governo ter a ausência de propostas para pessoa com deficiência, ele justificou que o documento tem apenas diretrizes e as propostas para caso seja eleito foram preparadas com a coordenação de Mara Gabrili.

"O que encaminhamos ao TSE foi um conjunto de diretrizes bem resumidas, vamos encaminhar o nosso programa para vocês, foi a Mara Gabrili que coordenou e queremos levar para o Brasil o que fizemos em São Paulo. Lá fizemos uma rede que vai desde diagnóstico precoce, atendimento e cirurgia especializados para pessoa com deficiência. O outro ponto é empregabilidade. Também lá temos no programa habitacional casas que já são adaptadas para pessoas com deficiência", explicou o presidenciável.

Alckmin ainda disse no discurso que pretendia apoiar as famílias porque sabe da dor que e perder um filho.

O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, afirmou que a eleição se decide na última semana e que está “firmíssimo” na disputa pelo Palácio do Planalto. O tucano fez as declarações em entrevista à revista Veja nesta quarta-feira (19).

Segundo Alckmin, as pessoas se “impressionam muito” com os resultados das pesquisas eleitorais. "A eleição é por ondas. Quantos porcento tinha o Haddad há 15 dias? É tudo por ondas. O que vale é a última onda”, declarou o candidato.

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Para o peessedebista, a polarização entre Bolsonaro e Haddad não é boa para o país. "Eu sou contra os dois. Não é o caminho. Quem vai perder é o Brasil. É meu dever como candidato pregar isso e acredito que vamos virar isso", acrescentou.

O tucano disse ainda que uma parcela das intenções de voto em Bolsonaro é de eleitores que o consideram o mais apto para derrotar o PT. Na opinião de Alckmin, no segundo turno, ganha quem tiver a menor rejeição. Bolsonaro tem a maior rejeição entre todos os candidatos.

"Tem muitas pessoas bem intencionadas com intenção de voto no Bolsonaro, porque entendem que ele é quem vai poder derrotar o PT. Eu também quero derrotar o PT. As pessoas acham que o Bolsonaro é o caminho pra derrotar. É o contrário. É o passaporte para a volta do PT. Eleição é em dois turnos. No segundo turno ganha quem tiver a menor rejeição. O Bolsonaro perde para todos", completou

Alckmin tem 7% das intenções de voto, de acordo com a pesquisa Ibope divulgada na noite de ontem (18). À frente dele, estão Jair Bolsonaro (PSL), com 28%, Fernando Haddad (PT), com 19%, e Ciro Gomes (PDT), com 11%.

O candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin (PSDB), prometeu que se for eleito vai garantir vagas na pré-escola para todas as crianças de quatro e cinco anos, além de acesso à creche para crianças de até três anos.  A promessa foi feita nesta segunda-feira (17) durante agenda de campanha em Brasília, Distrito Federal, onde o presidenciável se encontrou com a representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil, Florence Bauer.

“A melhor maneira de garantir igualdade de oportunidade em um país tão desigual quanto o Brasil é investindo na educação infantil. Então, crianças de quatro e cinco anos de idade, que são pré-escolas, todas na escola. Não ter nenhuma criança fora e garantir todas as vagas necessárias”, afirmou.

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Alckmin também disse que vai trabalhar para garantir acesso a qualificação profissional para os jovens, além de reduzir o número de homicídios. O tucano citou que o Brasil tem uma taxa de homicídio de 65,5 para cada 100 mil habitantes de 15 a 29 anos, enquanto no estado de São Paulo essa taxa é de 19 por 100 mil habitantes.

"Então é possível sim, reduzir, e vamos trabalhar firmemente para salvar a vida dos nossos jovens e investir na primeira infância", acrescentou.

Na ocasião, Alckmin também assinou um compromisso com a agenda do fundo para crianças e adolescentes, que entre seus seis pontos sugere melhorar a nutrição, reduzir o número de homicídios de jovens e garantir o acesso à educação. Os candidatos Alvaro Dias (Podemos) e Marina Silva (Rede) também assinaram o compromisso com o Unicef.

Uma nova pesquisa feita pelo Instituto MDA, encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), aponta que o candidato Jair Bolsonaro (PSL) lidera a disputa pela Presidência da República e sugere um crescimento do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), na preferência do voto do eleitorado entrevistado. Segundo os dados do levantamento, Bolsonaro tem 28,2% das intenções e Haddad 17,6%. Esta é a primeira pesquisa CNT/MDA após Haddad substituir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na corrida presidencial.

Na sequência, a amostra apresenta Ciro Gomes (PDT) com 10,8%; Geraldo Alckmin (PSDB) 6,1% e Marina Silva (Rede) 4,1%. O candidato João Amoêdo (Novo) vem com 2,8% da preferência; Alvaro Dias (Podemos) 1,9%; Henrique Meirelles (MDB) 1,7%. Já os postulantes Cabo Daciolo (Patri), Guilherme Boulos (PSOL), Vera (PSTU) e Eymael (DC) não atingiram 1% cada. Os brancos e nulos somam 13,4% e os indecisos, 12,3%.

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Dentre os eleitores de Jair Bolsonaro, 78,2% consideram a decisão de voto como definitiva. Dentre os de Fernando Haddad, 75,4%, Ciro Gomes, 49,1%, Geraldo Alckmin, 48,4%, Marina Silva, 44,4% e João Amoêdo, 48,2%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 12 e 15 de setembro. Foram ouvidas 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 unidades federativas. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob o número BR-04362/2018.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou hoje (15) nova parcial da prestação de contas dos candidatos à Presidência da República. Entre os candidatos, o com maior arrecadação, até o momento, foi Geraldo Alckmin (PSDB). O tucano levantou R$ 46,4 milhões. Do montante, R$ 46,26 milhões (97,8%) foram oriundos do Fundo Eleitoral. O financiamento coletivo do candidato representou 0,08% das verbas arrecadadas.

A segunda maior arrecadação foi a do candidato Henrique Meirelles (MDB), que declarou R$ 45 milhões em receitas até o momento. Todo o recurso veio de fontes próprias, ou seja, do próprio candidato.

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A terceira maior declaração foi a do PT, cuja candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva foi substituída por Fernando Haddad. Foram movimentados R$ 20,6 milhões em receitas. A quase totalidade, R$ 20 milhões (97,1%), veio do Fundo Eleitoral. Por meio de financiamento coletivo foram arrecadados R$ 598 mil.

Ciro Gomes (PDT) vem na quarta posição, com R$ 16,1 milhões recebidos, todo do Fundo Eleitoral.

Marina Silva arrecadou R$ 7,2 milhões. Da soma de verbas, R$ 6,1 milhões vieram de doações do Fundo Eleitoral; R$ 260 mil foram de financiamento coletivo e o restante de 21 doadores.

Álvaro Dias (Podemos) declarou ter recebido R$ 5,2 milhões. Deste total, R$ 3,2 milhões (62,5%) foram oriundos do Fundo Eleitoral e 37,9% de doações diversas. A iniciativa de financiamento coletivo do candidato representou apenas 0,63% do total.

Guilherme Boulos (PSOL) recebeu até agora R$ 5,99 milhões, sendo R$ 5,97 milhões provenientes do Fundo Eleitoral. O restante foi arrecadado por meio de financiamento coletivo.

João Amoêdo (Novo) recebeu até o momento R$, 2,6 milhões. Deste total, R$ 1,2 milhão foi recebido do Fundo Eleitoral; R$ 308 mil de financiamento coletivo e o restante de doadores.

José Maria Eymael (PSDC) levantou R$ 849 mil do Fundo Eleitoral.

Jair Bolsonaro (PSL) arrecadou R$ 688,7 mil. Desse total, quase a metade foi proveniente do Fundo Eleitoral (R$ 334,75 mil). Outra parcela de R$ 332,8 mil foi obtida por meio de financiamento coletivo.

Vera Lúcia (PSTU) declarou receitas no valor de R$ 401 mil, praticamente toda oriunda do Fundo Eleitoral. A candidatura levantou apenas R$ 1,8 mil por meio de financiamento coletivo. João Goulart Filho (PPL) levantou R$ 231,8 mil, sendo R$ 230 mil do Fundo Eleitoral e o restante R$ 1,8 mil de financiamento coletivo.

As informações podem ser obtidas por meio do sistema do Tribunal “Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais”.

Candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou, após a nova rodada de pesquisa do Datafolha com a intenção de votos para os presidenciáveis, que é o “único” que barrará o PT e “seus adoradores”, referindo-se aos adversários na disputa, de voltar ao comando do país. 

“Conclusão Datafolha: eu sou o único que impede o PT e seus adoradores de voltarem ao poder. Venço Haddad por 8 pontos no cenário de segundo turno. E também o Bolsonaro, por 4 pontos. Esse é o caminho certo para evitar o retrocesso”, disparou Alckmin, em publicação no Twitter.

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De acordo com o levantamento, no primeiro turno o tucano aparece com 9% da preferência dos entrevistados, já em um eventual segundo turno ele perderia apenas para Ciro Gomes (PDT), quando o ex-governador do Ceará teria 40% das intenções e ele 34%. Contra Jair Bolsonaro (PSL),  Alckmin 41% e o deputado federal 37%; já no embate com Marina Silva (Rede), o tucano pontuaria  39% e ela aparece com 36%; quando o enfrentamento é contra Fernando Haddad (PT), o ex-governador de São paulo vem com 40% e o petista 32%. 

Nos últimos discursos, Geraldo Alckmin tem utilizado a tese “50 tons de PT” para se referir a Marina, que foi ministra do governo Lula; Ciro que foi aliado da legenda petista; o ex-prefeito de São Paulo, indicado por Lula para a disputa e o ex-presidente do Banco Central no governo petista, Henrique Meirelles, candidato do MDB.

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