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Os rumores de que o candidato a governador Armando Monteiro (PTB) pretende apoiar a candidatura de Ciro Gomes (PDT) à Presidência da República foram negados, nesta sexta-feira (14), pelo petebista. Segundo o postulante, a questão sobre quem irá apoiar está sendo discutida no âmbito da coligação dele que tem como presidenciáveis Geraldo Alckmin (PSDB) e Álvaro Dias (Podemos), além do vice na chapa de Marina Silva (Rede).

Ao ser indagado se teria entrado em contato com Ciro para tratar de um eventual apoio, Armando negou. “Eu não liguei para Ciro em nenhum momento. Por que não liguei para Ciro? Porque estamos discutindo essa questão no âmbito da nossa coligação aqui. Não tive nenhuma indicação e nenhuma definição que me fizesse ligar para Ciro”, esclareceu o candidato. Informações da coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo, de hoje que dão conta de que o petebista teria ligado para dirigentes do PDT para tratar do assunto. 

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“É possível ainda que tenha havido algum engano, que o pessoal de Ciro tenha tentado falar comigo. É possível que tenha sido isso”, completou, pontuando que não decidiu ainda em quem declarar apoio na corrida pelo Palácio do Planalto.

Armando era eleitor declarado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O petista, entretanto, teve a candidatura indeferida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por ter sido enquadrado na Lei da Ficha Limpa, após ter sido condenado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro na Lava Jato.

Uma pesquisa divulgada pelo Instituto RealTime Big Data aponta um cenário no primeiro turno com a briga acirrada entre os candidatos presidenciais para a conquista do segundo lugar e, no segundo turno, a vitória de Marina Silva (Rede) em todas as possibilidades de disputa. 

De acordo com o levantamento, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) permanece liderando as intenções de votos com 25% da preferência, contudo há um empate no segundo lugar entre Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva, os dois aparecem com 11%. 

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Logo em seguida, vem  Geraldo Alckmin (PSDB), com 9%, e Fernando Haddad (PT), com 7%. Como a margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais e para menos, Alckmin e Haddad também empatam tecnicamente com Marina e Ciro, passando assim a serem incluídos na corrida pelo segundo lugar. 

Ainda na lista de presidenciáveis, 4% dos entrevistados disseram que votariam em Álvaro Dias (PODE), 3% em João Amoêdo (NOVO), 2% em Henrique Meirelles (MDB) e 1% em Guilherme Boulos (PSOL).

2º turno

Já na passagem da corrida pelo Palácio do Planalto indo ao segundo turno, Marina Silva vence todos os candidatos que enfrentar. Enquanto Haddad perderia para todos os possíveis adversários. 

Contra Bolsonaro, Marina teria 46% dos votos e ele 34%. Já se o embate fosse com Ciro Gomes, ela venceria com 43% e o pedetista obteria 33%. Na disputa contra Geraldo Alckmin, a ex-senadora também receberia 43% dos votos e o tucano 33%. A vitória mais ampla dela seria em um eventual segundo turno com Haddad, no qual a candidata da Rede aparece com 42%, enquanto o petista alcança apenas 23% (19 pontos percentuais de diferença).

A pesquisa RealTime Big Data foi encomendada pela RecordTV. O instituto realizou 3.200 entrevistas de 7 a 9 de setembro. A margem de erro é de 2%, e o nível de confiança é de 95%. 

Eleitor declarado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que está fora da disputa enquadrado na Lei da Ficha Limpa, o candidato a governador de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), disse, nesta terça-feira (11), que pretende se reunir com as lideranças que compõem a coligação da frente Pernambuco Vai Mudar para definir quem será seu novo candidato à Presidência da República. O petebista não definiu a data da reunião com os aliados, mas afirmou que isso poderá acontecer nos próximos dias. 

“Estarei definindo com o conjunto de companheiros que formam a nossa coligação, que têm candidatos de vários partidos. Álvaro Dias e Geraldos Alckmin, por exemplo, que são pessoas que eu respeito e também temos na coligação o PV, que é vice de Marina Silva”, salientou em conversa com a imprensa, após sabatina promovida pela Federação dos Dirigentes Lojistas de Pernambuco (FCDL-PE), no Recife. “Teremos sempre uma posição. Ao longo desses próximos dias vamos ter essa definição”, acrescentou. 

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Nos bastidores, a expectativa é de que Armando rume para anunciar voto ao ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), uma vez que a maioria dos seus aliados, inclusive o PTB nacional, está na base do tucano. O PSDB, inclusive, integra a chapa majoritária com a candidatura do deputado federal Bruno Araújo ao Senado.  

Indagado recentemente pelo LeiaJá se iria articular para convencer Armando a optar por Alckmin, Bruno disse que respeitaria o espaço do petebista para decidir. “Armando tem clareza de todos os compromissos da nossa aliança. Ele vai tomar a decisão dentro da liberdade que construímos e definimos respeitando cada um. Vamos aguardar nos próximos dias essa decisão”, amenizou o tucano, que também é presidente do PSDB em Pernambuco. Agora, com a abertura de Armando para o diálogo, Bruno deve investir no convencimento.

Uma nova pesquisa presidencial divulgada nesta segunda-feira (10) mostra o candidato Jair Bolsonaro (PSL) liderando a disputa com 30% das intenções de votos. O levantamento do BTG Pactual também aponta um eventual segundo turno entre Bolsonaro e Ciro Gomes (PDT). 

Os dados, além de Bolsonaro na liderança, trazem Ciro com 12% da preferência e empates entre Marina Silva (Rede), Geraldo Alckmin (PSDB) e Fernando Haddad (PT), com 8% cada um; e Álvaro Dias (Podemos), João Amoêdo (Novo) e Henrique Meirelles (MDB), com 3% também cada. O candidato Guilherme Boulos (PSOL) teria 1% das intenções.

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A pesquisa foi a campo nos dias 8 e 9 de setembro, logo depois que Jair Bolsonaro foi esfaqueado durante um ato de campanha em Juiz de Fora.  A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Normalmente avesso a polêmicas, o presidente Michel Temer usou pela primeira vez sua conta pessoal no Twitter para reagir aos ataques ao seu governo veiculados na  propaganda eleitoral e mirou o candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin.

Em dois vídeos dirigidos diretamente ao tucano, a quem chama de Geraldo, Temer apela para que ele “seja realista” e “não atenda aos que dizem seus marqueteiros; atenda apenas à verdade”. Os posts, que somam três minutos, foram divulgados na noite de quarta (5) e nesta quinta-feira (6), e viralizaram na internet, ultrapassando 700 mil visualizações nesta manhã.

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No primeiro vídeo, o presidente destaca que o tucano classifica como “desastre” os resultados das áreas de educação, saúde, indústria e comércio e trabalho – ministérios entregues ao DEM, PP, PRB e PTB - partidos que  hoje apoiam a candidatura Alckmin e que também compõem a base do governo Temer. “A verdade significa que fizemos muito por essas áreas conduzidas por aqueles que hoje apoiam sua candidatura”, disparou. “Se você vier a ganhar a eleição, essa base será sua base governamental”, completou Temer.

“No segundo vídeo, o presidente lembra que o PSDB participou ativamente de seu governo indicando os titulares dos ministérios das relações exteriores – ainda hoje entregue a um tucano - , cidades e secretaria de Governo, essa última  “dentro do Palácio do Planalto”. Segundo Temer, todos os tucanos fizeram um “belíssimo trabalho”. Ele esqueceu de mencionar o Ministério de Direitos Humanos, que também esteve sob comando do PSDB. Temer disse ainda que sempre apoiou as candidaturas de Geraldo Alckmin, mas que ele “era diferente”.

Geraldo Alckmin

No final da manhã, o candidato do PSDB reagiu às declarações do presidente também no Twitter, em duas postagens, mas sem gravar vídeo. Ele admitiu que participou do governo, mas não votou em Temer.  “Eu não votei no Temer; ele era da chapa da Dilma. Eles se escolheram duas vezes (...). Votamos no que acreditamos, independentemente de fazer parte do governo.”

Em outra manifestação, Geraldo Alckmin atacou diretamente Michel Temer.  “O problema não são os ministros, mas o presidente que não tem liderança nem legitimidade”.

Na noite da última quarta-feira (5), o presidente Michel Temer divulgou vídeos em seu Twitter se dirigindo ao candidato a presidente Geraldo Alckmin, do PSDB, atacando as críticas que tem recebido dele. 

Aliados

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No primeiro, Temer destaca “falsidades” de Alckmin a áreas como saúde e educação do seu governo e escancarou a presença de aliados do candidato em ministérios de seu governo, como Mendonça Filho (DEM), Ricardo Barros (PP) e Marcos Pereira (PRB), que são de partidos da base de apoio da candidatura de Alckmin.  

“Eu me lembro, Geraldo, quando você candidato a governador, candidato a presidente, nas vezes em que eu te apoiei, precisamente por causa desses caras, eu acho que você era diferente. Não atenda o que dizem os seus marqueteiros, atenda apenas à verdade e a verdade significa que nós fizemos muito por essas áreas conduzidas por aqueles que hoje apoiam a sua candidatura”, afirmou Temer. 

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PSDB no governo

Em um segundo vídeo, o MDBista se dirigiu novamente a Geraldo Alckmin, dessa vez para destacar a presença do PSDB diretamente na base do governo, citando a nomeação de José Serra a ministro das Relações Exteriores e de  Bruno Araújo ao Ministério das Cidades e de Antonio Imbasshy a Secretário de Governo que, segundo Temer, “podem hoje vir a apoiar você invocando exata e precisamente aquilo que fizeram no meu governo”. 

“O PSDB, Geraldo, apoiou o meu governo, não faça como aqueles que falseiam, que mentem, para conseguir votos influenciado pelo marqueteiro. Seja realista, conte exatamente a verdade”, disse o presidente. 

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O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) ajuizou uma ação de improbidade administrativa contra o ex-governador do Estado e candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin (PSDB). Segundo informações do site do UOL, ele é acusado de receber R$ 9,9 milhões para a manutenção de um suposto 'caixa 2' na campanha de 2014, valor teria sido pago pela Odebrecht. 

Na ação, a promotoria pede que Alckmin seja condenado a ressarcir o valor supostamente recebido ilicitamente, a perda de eventual função pública e a suspensão dos direitos políticos. A acusação também pede o bloqueio dos bens do tucano. 

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Na denúncia, o MP-SP aponta que o tesoureiro da campanha de Alckmin na época, Marcos Monteiro, ainda na função de secretário de Planejamento do Estado, foi quem pediu a doação não declarada.  A propina teria sido paga parceladamente. 

Além de Alckmin, outros cinco executivos da Odebrecht e a própria empresa foram acionadas pelo MP. O valor total da ação, movida pelo promotor Ricardo Manuel Castro, segundo o TJ (Tribunal de Justiça), é de R$ 39,7 milhões.

Candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin (PSDB) disse, nesta terça-feira (4), que os problemas do Brasil não serão resolvidos no "grito, na bala, no berro". Fazendo referências indiretas aos seus adversários, o tucano defendeu a realização de reformas para estabilizar o desenvolvimento do país.

"O Brasil não vai mudar no grito, na bala, no berro. Só vai mudar com reformas. E, para isso, é preciso ter maioria no Congresso", salientou, ao justificar, durante sabatina ao G1 com trechos publicados na conta dele no Twitter, porque fez coligação com partidos do Centrão, considerados conservadores e de onde  são filiados diversos investigados na Lava Jato. 

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Ainda abordando o envolvimento de políticos dos partidos aliados e até mesmo do PSDB com corrupção, Alckmin foi incisivo, disse que não faria campanha com o senador Aécio Neves (PSDB) e alfinetou o PT. “Nós não passamos a mão na cabeça de ninguém, nem vamos para a frente de penitenciária para transformar condenado em vítima”, ironizou.

Quanto montagem do seu governo, a partir da coligação formada, o candidato disse que vai seguir um rigor ético, caso seja eleito, para montar o primeiro escalão federal.  “Não basta ser ficha limpa, tem que ser vida limpa. Vamos montar ministério com esse padrão de rigor ético. Transparência total: homem público tem que prestar contas todo dia. Daremos todo apoio à Lava Jato, à Polícia Federal e ao Ministério Público”, declarou.

Após a campanha do presidenciável tucano Geraldo Alckmin usar a maior parte de suas inserções para atacar o deputado Jair Bolsonaro (PSL) na estreia do horário eleitoral de rádio e TV, sexta-feira passada, novos comerciais apontam a presidente cassada Dilma Rousseff (PT) e o presidente Michel Temer (MDB) como responsáveis pela crise que o Brasil atravessa em diversas áreas. A ideia é associar Dilma a Temer.

O candidato do PSL continua como alvo principal em metade das propagandas - são 12 ao longo do dia. Os ataques mais duros são no rádio. Mas um quarto dos comerciais de TV que começarão a ser veiculados a partir de hoje usam o mote "O Brasil de Dilma e Temer é assim" ao mostrar dados sobre violência, educação e segurança pública.

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Desde o início da campanha presidencial, Alckmin vem sendo criticado pelos adversários por ter firmado uma aliança com os partidos do Centrão que formam a base de sustentação de Temer no Congresso.

A diferença em relação às inserções que atacam Bolsonaro é que nesse caso Alckmin aparece no fim das locuções em off. Em uma delas, um locutor fala sobre os "13 milhões de desempregados" registrados nos últimos quatro anos enquanto um casal toma café. "O desemprego é cruel. Faz a família toda sofrer. Economia tem que gerar emprego. O presidente tem que ser o comandante da boa economia", diz o ex-governador.

A crítica resvala no ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB), que tem exaltado na campanha que foi presidente do Banco Central do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo um dos coordenadores políticos da campanha tucana, a ideia é abrir uma ofensiva para atrair eleitores antipetistas que devem começar a se descolar de Jair Bolsonaro.

Por isso a decisão foi preservar Alckmin nos ataques a Bolsonaro, mas expô-lo no caso do PT e de Temer. A ideia dos comerciais é fazer com que temas sensíveis aos olhos do eleitor deixem de ser associados exclusivamente a Temer, que foi vice de Dilma e assumiu após sua deposição, e passem a ser tratados como "problemas nascidos no governo do PT".

Novos programas devem lembrar que a escolha do emedebista para o cargo de vice-presidente na chapa de Dilma foi do próprio PT - ligando o presidente ao partido de Lula, condenado no âmbito da Operação Lava Jato e preso na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba (PR).

Pesquisas

Antes de elaborar os novos comerciais, a campanha de Alckmin fez uma rodada de pesquisas qualitativas após as primeiras aparições do tucano no programa eleitoral no rádio e na TV, no sábado, 1º.

Opiniões de eleitores de São Paulo, Goiânia e Recife foram colhidas por uma empresa contratada pela campanha do ex-governador paulista, com a finalidade de entender regiões distintas (Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste).

Ainda de acordo com interlocutores que tiveram acesso aos resultados da sondagem, o presidenciável do MDB, Henrique Meirelles, e a propaganda do PT, que não deixou claro para o público se o candidato do partido é o ex-presidente Lula ou o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, também agradaram aos eleitores que participaram das qualitativas contratadas pelo PSDB.

Efeito

Auxiliares e aliados de Alckmin acreditam que a próxima pesquisa Ibope/Estado de intenção de voto sobre a eleição presidencial, que será divulgada hoje, ainda não deve captar o resultado do horário eleitoral no rádio e TV.

Por isso seria precipitado mudar o cronograma original. A expectativa é de que os primeiros resultados comecem a aparecer após dez dias de exibição dos comerciais. O ex-governador tucano conta com o maior tempo de TV e rádio entre os 13 candidatos que disputam as eleições para o Palácio do Planalto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, negou que em sua campanha na TV e no rádio esteja atacando o deputado Jair Bolsonaro (PSL), seu adversário direto na disputa por uma vaga no segundo turno este ano. "Não há nenhum ataque, é ele que fala. Se o que ele fala é ataque, o problema é dele", disse o tucano ao deixar o comício com aliados do ABC paulista.

O ex-governador de São Paulo ainda foi questionado sobre a resposta que a campanha do PSL postou nas redes, ligando-o ao escândalo da merenda durante sua gestão à frente de São Paulo. "Ele é mal informado ainda, porque a questão da merenda foi o Estado que apurou junto com o Ministério Público. Não havia envolvimento de ninguém do governo, o que havia eram estelionatários nas cooperativas prejudicando os cooperados", se defendeu.

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Desde sexta-feira, a campanha do PSDB tem utilizado declarações pregressas do deputado nos spots de rádio e TV para desconstruí-lo. Uma delas, por exemplo, mostra o presidenciável gritando com a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) no salão verde da Câmara e a chamando de "vagabunda". "Você gostaria de ser tratada desse jeito?", pergunta a narradora da inserção.

Outro vídeo não traz declarações do candidato, mas também é endereçado ao capitão reformado do Exército. Copiado de uma campanha de desarmamento no Reino Unido, mostra um projétil acertando diversos objetos que representariam fome, analfabetismo e crise hídrica, entre outros. "Não é na bala que se resolve", termina o vídeo, antes que a bala acerte a cabeça de uma garota.

Apesar do tom na campanha televisiva, Bolsonaro não foi alvo de um único comentário direto no evento deste domingo. Ao invés disso, os aliados aproveitaram que estavam no berço político do ex-presidente Lula e do PT para atacar o tradicional adversário e até o presidente Michel Temer. "Estamos vivendo uma década perdida, pior que a Dilma só este governo do Temer", disse o prefeito da cidade e anfitrião do evento, Orlando Morando.

"Fiz questão de vir aqui porque São Bernardo é terra daquele criminoso que está preso em Curitiba", afirmou o ex-prefeito e candidato ao governo do Estado, João Doria, que também aproveitou para se dirigir ao provável substituto do líder petista. "Fernando Haddad não gostava de trabalhar, quando era prefeito começava às nove horas e terminava às seis e meia, não trabalhava no fim de semana, não é como eu, Geraldo ou Orlando", afirmou.

A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de indeferir o pedido de candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República também atingiu o senador Armando Monteiro (PTB), que é candidato a governador de Pernambuco e já havia declarado voto ao líder-mor petista na disputa presidencial. Com a definição judicial, entretanto, o petebista fica terá que reavaliar e escolher um novo candidato a presidente.

“Estou pensando com muito carinho. Tem Geraldo Alckmin, Álvaro Dias e vários presidenciáveis que estão vinculados aos partidos do meu palanque. Por exemplo, temos no nosso palanque o PV e o PV tem o vice da candidata Marina Silva. Temos várias possibilidades de candidaturas. Vou estar avaliando para decidir”, afirmou, depois de cumprir agenda de campanha no Recife. 

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Questionado sobre em quanto tempo pretende anunciar  seu novo candidato a presidente, Armando ironizou: “a tempo de poder votar”. O candidato a governador de Pernambuco, contudo, já chegou a pontuar que não cogita uma eventual aliança com o ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (MDB), apesar de ter o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) no seu palanque. 

Nos bastidores, a expectativa é de que Armando rume para anunciar voto ao ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), uma vez que a maioria dos seus aliados, inclusive o PTB nacional, está na base do tucano. Um deles é o candidato ao Senado, Bruno Araújo, que também é presidente estadual do PSDB. 

Indagado se vai articular para convencer Armando a optar por Alckmin, Bruno disse que respeitará o espaço do petebista para decidir. “Armando tem clareza de todos os compromissos da nossa aliança. Ele vai tomar a decisão dentro da liberdade que construímos e definimos respeitando cada um. Vamos aguardar nos próximos dias essa decisão”, amenizou. 

Para Bruno, a postura do TSE que indeferiu o registro de candidatura de Lula já era esperada. “Era só uma questão de tempo e agora o PT, que naturalmente está fazendo um discurso político e é legítimo, seguramente vai se respeitar a decisão e vai mudar o candidato. Quanto mais rápido isso for feito mais respeito será com o eleitor”, observou o tucano. 

Já Armando, apesar de pontuar inicialmente que preferia não avaliar a definição, disse que respeitava o posicionamento da Corte. “É uma decisão que eu tenho que respeitar na medida que que corresponde o pronunciamento ao órgão máximo da Justiça Eleitoral. Eu posso até em algum momento entender que certas interpretações poderiam dar margem a uma outra conclusão, mas eu respeito a decisão da Justiça”, afirmou. 

Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) validou nesta sexta-feira (31) o pedido de registro de candidatura de Geraldo Alckmin, do PSDB, à Presidência da República nas eleições de outubro. A senadora Ana Amélia (PP-RS) completa a chapa como candidata a vice-presidente.

Durante a sessão, os ministros rejeitaram impugnação feita pela candidatura de Henrique Meirelles (MDB),que questionava supostas irregularidades na ata da convenção que definiu a coligação para lançar Alckmin à Presidência.

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Candidato da coligação PSDB, PTB, PP, PR, DEM, SD, PPS, PRB e PSD, quatro vezes governador de São Paulo, Alckmin é um dos fundadores do PSDB. Formado em medicina pela Universidade de Taubaté (SP), começou a carreira política em 1972, em Pindamonhangaba, sua cidade natal, onde foi eleito vereador, presidente da Câmara dos Vereadores e prefeito.

Em 1982, foi eleito deputado estadual. Participou da Assembleia Nacional Constituinte de 1986, antes de chegar ao governo de São Paulo em 2001, como vice do governador Mário Covas. Aos 65 anos, vai disputar pela segunda vez a eleição presidencial. Declarou patrimônio de R$ 1,4 milhão.

O primeiro turno das eleições será realizado no dia 7 de outubro. De acordo com o TSE, mais de 27,6 mil candidatos a presidente, governador, senador e deputado federal, estadual e distrital vão disputar os votos de 147,3 milhões de eleitores brasileiros. 

Duas semanas após o início oficial da campanha eleitoral, dez dos 13 candidatos à Presidência da República declararam ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que arrecadaram R$ 95,5 milhões. O maior volume – 45,4% – é do tucano Geraldo Alckmin, que informou ter recebido R$ 43,4 milhões da direção nacional do PSDB. A menor arrecadação declarada, até o fechamento desta reportagem, foi do candidato João Goulart Filho (PPL): R$ 1,8 mil de financiamento coletivo e gasto de R$ 157,10 de taxa de administração.

Segundo dados disponíveis no portal do TSE, até este momento, a campanha do PSDB não informou despesas eleitorais. O teto de gastos estabelecido pelo TSE, no primeiro turno de cada campanha presidencial, é de R$ 70 milhões.

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O candidato do MDB, Henrique Meirelles, informou uma doação própria de R$ 20 milhões e gastos de R$ 50 mil, com o impulsionamento de conteúdos na internet. Meirelles declarou um patrimônio total de R$ 377, 5 milhões.

Fundo de campanha

Conforme declaração ao TSE, o PT movimentou R$ 20 milhões do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC).  A campanha gastou R$ 550 mil na confecção de adesivos. O valor foi pago à gráfica Mack Color, segundo informações disponíveis no portal do tribunal.

A candidata Marina Silva (Rede) arrecadou R$ 5,8 milhões, sendo a maior parte (R$ 5,6 milhões) repassada pela direção nacional do partido. Pouco mais de R$ 171 mil são de financiamento coletivo e R$ 45 mil de doação individual.

Do total arrecadado, a campanha aplicou R$ 1,5 milhão na produção dos programas para o horário eleitoral gratuito nas emissoras de rádio e televisão. Também pagou quase R$ 13 mil da taxa de administração do financiamento coletivo e R$ 1,1 mil do aluguel de equipamentos de informática.

Horário eleitoral

A totalidade da verba usada pela campanha de Guilherme Boulos (PSOL) é do fundo especial: R$ 4 milhões. O partido declarou ter gasto R$ 1,1 milhão na produção dos programas para o horário eleitoral, no pagamento de serviços de assessoria, advogados, pesquisa e no aluguel de imóvel.

O Pode transferiu R$ 3,2 milhões para a campanha do candidato Alvaro Dias, que arrecadou mais R$ 510 mil de doações individuais. A maior parte foi doada pelo professor Oriovisto Guimarães, empresário do setor de educação que disputa uma cadeira no Senado Federal pelo Paraná. À Justiça Eleitoral, Guimarães declarou patrimônio de R$ 240 milhões.

A campanha de Dias destinou a totalidade da verba repassada pelo Pode à produção do programa de televisão do candidato. O presidenciável tem direito a 40 segundos em cada bloco da propaganda eleitoral gratuita e 53 inserções. O horário eleitoral dos candidatos à Presidência vai ao ar às terças-feiras, às quintas-feiras e aos sábados.

Doação individual

O candidato João Amoêdo (Novo) arrecadou R$ 505 mil, sendo R$ 308 mil de financiamento coletivo, R$ 153 de doações individuais e R$ 43,9 mil repassados pelo partido. Amoêdo gastou cerca de R$ 200 mil com impressão de material de campanha, transporte, aluguel de bens móveis (exceto carros), taxa de administração do financiamento coletivo e locação de imóvel.

O presidenciável Ciro Gomes (PDT) declarou R$ 53,6 mil de financiamento coletivo e o pagamento de R$ 2,3 mil de taxa de administração. A candidata Vera Lúcia (PSTU) informou que o partido repassou R$ 50 mil para a campanha, sendo R$ 27,4 mil usados para a produção de material impresso.

Neste ano, a principal fonte de financiamento das campanhas eleitorais é o fundo de R$ 1,7 bilhão criado para essa finalidade. Até agora, 34 partidos políticos já tiveram os recursos liberados pelo TSE. O partido Novo decidiu não utilizar os recursos do fundo.

 

Duas semanas após o início oficial da campanha eleitoral, oito dos 13 candidatos à Presidência da República declararam ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que arrecadaram R$ 71,5 milhões. O maior volume - 60,9% - é do tucano Geraldo Alckmin, que informou ter recebido R$ 43,4 milhões da direção nacional do PSDB. A menor arrecadação declarada, até o fechamento desta reportagem, foi a do candidato João Goulart Filho (PPL): R$ 1.800 de financiamento coletivo e gasto de R$ 157,10 com taxa de administração.

Segundo dados disponíveis no portal do TSE, até este momento a campanha do PSDB não informou despesas eleitorais. O teto de gastos estabelecido pelo TSE, no primeiro turno de cada campanha presidencial, é de R$ 70 milhões.

O candidato do MDB, Henrique Meirelles, informou uma doação própria de R$ 20 milhões e gastos de R$ 50 mil, com o impulsionamento de conteúdos na internet. Meirelles declarou um patrimônio total de R$ 377, 5 milhões.

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Horário eleitoral

A candidata Marina Silva arrecadou R$ 5,6 milhões, sendo a maior parte (R$ 5,8 milhões) repassada pela direção nacional do partido. Pouco mais de R$ 171 mil são de financiamento coletivo e R$ 15 mil de doação individual.

Do total arrecadado, a campanha aplicou R$ 1,5 milhão na produção dos programas para o horário eleitoral gratuito nas emissoras de rádio e televisão. Também pagou quase R$ 13 mil da taxa de administração do financiamento coletivo e R$ 1.100 do aluguel de equipamentos de informática.

Doação individual

O Pode transferiu R$ 3,2 milhões para a campanha do candidato Alvaro Dias, que arrecadou mais R$ 510 mil de doações individuais. A maior parte foi doada pelo professor Oriovisto Guimarães, empresário do setor de educação que disputa uma cadeira no Senado pelo Paraná. À Justiça Eleitoral, Guimarães declarou um patrimônio de R$ 240 milhões.

A campanha de Dias destinou a totalidade da verba repassada pelo Pode para a produção do programa de televisão do candidato. O candidato tem direito a 40 segundos em cada bloco da propaganda eleitoral gratuita e 53 inserções. O horário eleitoral dos presidenciáveis vai ao ar às terças-feiras, às quintas-feiras e aos sábados.

Fundo de campanha

O candidato João Amoêdo (Novo) arrecadou R$ 495 mil, sendo R$ 308 mil de financiamento coletivo, R$ 143 de doações individuais e R$ 43,9 mil repassados pelo partido. Amoêdo gastou cerca de R$ 200 mil com impressão de material de campanha, transporte, aluguel de bens móveis (exceto carros), taxa de administração do financiamento coletivo e locação de imóvel.

O presidenciável Ciro Gomes (PDT) declarou R$ 53,6 mil de financiamento coletivo e o pagamento de R$ 2,3 mil de taxa de administração. A candidata Vera Lúcia (PSTU) informou que o partido repassou R$ 50 mil para a campanha, sendo R$ 27,4 mil usados para a produção de material impresso.

Neste ano, a principal fonte de financiamento das campanhas eleitorais é o fundo de R$ 1,7 bilhão criado para essa finalidade. Até agora, 34 partidos políticos já tiveram os recursos liberados pelo TSE. O partido Novo decidiu não utilizar os recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC).

O candidato à presidência da República, Geraldo Alckmin, defendeu hoje (29), em Brasília, um plano plurianual de safra e a criação do seguro de renda para a iniciativa privada e de um fundo anticatástrofe para atenuar grandes prejuízos.

Essas e outras propostas foram apresentadas durante  um encontro promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Conselho do Agro, que reúne entidades do setor agropecuário.

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“Se conseguirmos equacionar bem o recurso de renda, vamos resolver as questões do endividamento e do crédito agrícola”, disse, se comprometendo a oferecer um crédito mais barato para estimular a atividade econômica.

No comércio exterior, ele defendeu o combate ao protecionismo, com a abertura de mercados e novos acordos comercias, inclusive com países do Pacífico.

Para garantir a oferta de produtos nos mercados internacionais, o candidato acredita que é preciso dar mais segurança jurídica aos empresários, defendendo a propriedade privada, reduzindo a margem de discricionariedade, tornando as leis autoaplicáveis e dialogando com os poderes.

A proposta do candidato do PSDB, ex-governador de São Paulo, é zerar o déficit primário em até dois anos, caso seja eleito.

“Isso vai aumentar a confiança e atrair investimentos para o país”, disse, destacando que a estimativa é que a dívida pública bruta (que inclui tanto a dívida federal como dos estados e as compromissadas) chegue a R$ 5,3 trilhões, ou seja, 77% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto o déficit primário (resultado das contas do governo excluindo os juros da dívida pública) previsto é de R$ 159 bilhões.

Segundo ele, isso pode ser feito com redução de despesas e reformas estruturantes, como a da Previdência.

“Nossa Constituição é detalhista e enciclopédica, temos que mudar isso”, disse, destacando que os primeiros meses de governo serão centrais para os arranjos e definição das reformas que serão feitas.

Alckmin defendeu ainda a simplificação do sistema tributário, com o estabelecimento do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), uma boa política monetária e um câmbio competitivo para incentivar a atividade empreendedora.

Política fiscal

“Com uma boa política fiscal e zero de déficit primário, dá pra investir”, afirmou. A reforma política também é defendida pelo tucano, com o enxugamento no número de partidos, que hoje são 35.

Para a recuperação do emprego, ele quer investimentos em infraestrutura, com participação da iniciativa privada em concessões e parcerias públicos privadas, na recuperação de rodovias e integração de modais.

“Vamos ter uma agenda de competitividade, simplificação tributária, recuperação da capacidade de investimentos, tornando o dinheiro mais barato com a competitividade dos bancos, desburocratização, investimento na educação básica e abertura da economia”, ressaltou.

O candidato se disse ainda contrário ao tabelamento do frete, estabelecido após a greve dos caminhoneiros, em maio deste ano.

Ele também sugere uma política de reajuste mensal do preço dos combustíveis pela Petrobras - hoje ele é diário - assim como um imposto regulatório para o insumo.

Tecnologia e inteligência

Na segurança área de pública, Alckmin defende o uso da tecnologia e inteligência no combate ao tráfico de drogas, armas e contrabando na fronteira.

Ele é favorável à posse e porte de armas na área rural, mas disse que é papel do governo combater as organizações criminosas e o roubo de equipamentos e defensivos agrícolas.

O candidato também recebeu o documento “O Futuro é Agro 2018-2030”, elaborado pelas entidades que integram o Conselho do Agro, com sugestões para a agenda do setor nos próximos anos.

A apresentação de Alckmin, na sede da CNA em Brasília, foi acompanhada por lideranças do agronegócio e autoridades, entre elas, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi.

Os candidatos Henrique Meirelles (MDB), Álvaro Dias (Podemos) e Marina Silva (Rede) também confirmaram presença no evento.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vem sendo consolidado como líder nas pesquisas de intenções de votos, mesmo estando preso e com o registro de candidatura sob a possibilidade de ser barrado pela Justiça Eleitoral. Um novo levantamento encomendado pelo BTG Pactual e divulgado nesta segunda-feira (27), aponta com Lula tem 35% da preferência dos brasileiros entrevistados.  

O deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) vem em segundo lugar com 22% e Marina Silva em terceiro com 9%. O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), registra 6% das intenções, Ciro Gomes (PDT) 5% e João Amoêdo (Novo) 4%. Os dados apontam ainda o senador Álvaro Dias (Pode) com 2% da preferência e Guilherme Boulos (PSOL) e Henrique Meirelles (MDB), com 1% cada. 

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A amostra também aferiu um cenário com Lula sendo substituído por Fernando Haddad (PT), atual vice na chapa do ex-presidente. Neste caso, Bolsonaro lidera com 24% das intenções, Marina cresce para 15% e Alckmin aparece com 9%. Já Ciro registra 8% e Haddad vem em quinto lugar com 5% da preferência. 

Segundo a pesquisa, com este quadro eleitoral, João Amoêdo mantém os 4%, Álvaro Dias vem com 3% e Cabo Daciolo (Patriota) pontua 1%. Boulos e Meirelles permanecem com 1% das intenções. 

Transferência de votos

Quando no cruzamento dos dados, o levantamento encomendado pelo BTG vê quem é mais beneficiado com a ausência de Lula na corrida presidencial, Marina receberia 17% dos votos destinados a Lula enquanto Haddad 12%. 

Quando a pergunta foi 'E se o ex-presidente Lula não puder ser candidato e apoiar Fernando Haddad como candidato a presidente do Brasil?', 18% votariam com certeza no ex-prefeito de São Paulo, 13% poderiam votar nele por indicação de Lula e 64% não votariam de jeito nenhum em Haddad.

O levantamento, registrado do Tribunal Superior Eleitoral, entrevistou 2.000 eleitores por telefone nos dias 25 e 26 de agosto. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%. 

Candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin (PSDB) desembarca em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, na tarde desta quinta-feira (23). O tucano vai participar de um ato político, às 19h, organizado pelo grupo do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), que tem base eleitoral na cidade. 

Antes do encontro com as lideranças da região, Alckmin vai visitar, às 14h30, uma fruticultura. O ato às 19h deve marcar também o lançamento da candidatura dos filhos de Bezerra Coelho, Antônio Coelho (DEM) e Fernando Filho, a deputado estadual e federal, respectivamente.

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Os postulantes a senador pela chapa Pernambuco Vai Mudar, Mendonça Filho (DEM) e Bruno Araújo (PSDB), também devem recepcionar o presidenciável. 

A agenda, contudo, não contará com a presença do candidato a governador Armando Monteiro (PTB). Apesar de nacionalmente o PTB ser da base eleitoral de Alckmin e da aliança local com os tucanos, o petebista é eleitor declarado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e, de acordo com a programação das atividades de Armando para esta quinta, a viagem a Petrolina não está prevista. 

O candidato do PT à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, lidera mais uma pesquisa de intenção de votos divulgada nesta segunda-feira (20). Com números parecidos com a pesquisa CNT/MDA divulgada na manhã de segunda o petista aparece com 37% na pesquisa Ibope/Estado de S. Paulo/TV Globo. No cenário com o ex-presidente, Jair Bolsonro (PSL) continua na vice-liderança estagnado com 18%, seguido por Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB). Quando Lula não é citado como candidato, Bolsonaro assume a liderança, mas o número de brancos, nulos e indecisos sobe de 22% para 38%.

Cenário com Lula

Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 37%
Jai Bolsonaro (PSL): 18%
Marina Silva (Rede): 6%
Ciro Gomes (PDT): 5%
Geraldo Alckmin (PSDB): 5%
Alvaro Dias (Podemos): 3%
Eymael (DC): 1%
Guilherme Boulos (PSOL): 1%
Henrique Meirelles (MDB): 1%
João Amoêdo (Novo): 1%
Cabo Daciolo (Avante): 0
Vera (PSTU): 0
João Goulart Filho (PPL): 0
Branco/nulos: 16%
Não sabe/não respondeu: 6%

Cenário sem Lula

Jair Bolsonaro (PSL): 20%
Marina Silva (Rede): 12%
Ciro Gomes (PDT): 9%
Geraldo Alckmin (PSDB): 7%
Fernando Haddad (PT): 4%
Alvaro Dias (Podemos): 3%
Eymael (DC): 1%
Guilherme Boulos (PSOL): 1%
Henrique Meirelles (MDB): 1%
João Amoêdo (Novo): 1%
Cabo Daciolo (Avante): 1%
Vera (PSTU): 1%
João Goulart Filho (PPL): 1%
Branco/nulos: 29%
Não sabe/não respondeu: 9%

Ibope aqui

Pesquisa Ibope divulgada, na noite desta segunda feira aponta os seguintes percentuais de intenção de voto para o governo de Pernambuco. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo "Jornal do Commercio". É o primeiro levantamento do Ibope realizado depois da oficialização das candidaturas na Justiça Eleitoral.

Paulo Câmara (PSB): 27%

Armando Monteiro (PTB): 21%

Ana Patrícia Alves (PCO): 3%

Julio Lóssio (Rede): 3%

Maurício Rands (PROS): 2%

Simone Fontana (PSTU): 2%

Dani Portela (PSOL): 1%

Branco/nulo: 32%

Não sabe/não respondeu: 8%

Detalhes da pesquisa

Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou para menos

Quem foi ouvido: 1.204 eleitores de todas as regiões do estado, com16 anos ou mais

Quando a pesquisa foi feita: 17 a 19 de agosto

Registro no TRE: PE-00006/2018

Registro no TSE: BR-09085/2018

O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro

0% significa que o candidato não atingiu 1%. Traço significa que o candidato não foi citado por nenhum entrevistado

Espontânea

Na modalidade espontânea da pesquisa Ibope (em que o pesquisador somente pergunta ao eleitor em quem ele pretende votar, sem apresentar a relação de candidatos), o resultado foi o seguinte:

Paulo Câmara (PSB): 9%

Armando Monteiro (PTB): 5%

Ana Patrícia Alves (PCO): 0%

Julio Lóssio (Rede): 0%

Maurício Rands (PROS): 0%

Dani Portela (PSOL): –

Simone Fontana (PSTU): –

Outros: 3%

Branco/nulo: 29%

Não sabe/não respondeu: 53%

Rejeição

O Ibope também mediu a taxa de rejeição (o eleitor deve dizer em qual dos candidatos não votaria de jeito nenhum). Nesse item, os entrevistados puderam escolher mais de um nome. Veja os índices:

Paulo Câmara (PSB): 43%

Armando Monteiro (PTB): 27%

Dani Portela (PSOL): 18%

Julio Lóssio (Rede): 18%

Ana Patrícia Alves (PCO): 17%

Maurício Rands (PROS): 17%

Simone Fontana (PSTU): 17%

Poderia votar em todos: 3%

Não sabe/não respondeu: 20%

Roda Viva Pernambuco inicia sabatinas com candidatos ao governo de Pernambuco

O Roda Viva Pernambuco começa hoje a sequência de entrevistas com candidatos ao governo de Pernambuco. Danielle Portela é a primeira a ser sabatinada pelos jornalistas. Natural de Olinda, Danielle Gondim Portela é advogada e historiadora formada pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e tem mestrado em História pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Atualmente, a candidata do PSOL trabalha como advogada popular em casos de violência contra a mulher e também atua em questões sindicais. Participam da bancada, o jornalista da Folha De Pernambuco, Ulysses Gadelha; Edmar Lyra, do Blog do Edmar; Aline Moura, do Diário de Pernambuco; Pedro Gustavo, cientista político; Sérgio Montenegro, colunista da Rádio CBN e o cientista político, Elder Bringel.

Mais entrevistas

As datas das sabatinas foram acertadas, através de sorteio com os assessores de cada postulante ao cargo.

Confira as datas:

Danielle Portela (PSOL) - 21 de agosto;
Simone Fontana (PSTU) - 28 de agosto;
Júlio Lóssio (REDE) - 04 de setembro;
Paulo Câmara (PSB) - 11 de setembro;
Maurício Rands (PROS) - 18 de setembro;
Armando Monteiro (PTB) - 25 de setembro.

 

Com o início da campanha eleitoral, apesar de preso, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manteve a preferência nas intenções de votos. Segundo levantamento divulgado pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), nesta segunda-feira (20), feito pelo Instituto MDA, o petista lidera a disputa com 37,3%. Em segundo lugar, de acordo com os dados, aparece o deputado Jair Bolsonaro (PSL) com 18,8%; já em terceiro vem a ex-senadora Marina Silva (Rede) com 5,6%. 

Logo em seguida, a pesquisa aponta o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), com 4,9% e o ex-gestor do Ceará, Ciro Gomes (PDT), com 4,1%. O senador Álvaro Dias, que é candidato pelo Podemos, registra 2,7% e os postulantes Guilherme Boulos (PSOL), João Amoêdo (Novo), Henrique Meirelles (MDB), Cabo Daciolo (Patriota), Vera Lúcia (PSTU), João Goulart Filho (PPL), José Maria Eymael (DC) aparecem com menos de um ponto percentual cada. 

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A pesquisa, registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ouviu 2.002 pessoas de 137 municípios de 25 estados do país. A margem de erro, segundo a CNT, é de 2,2 pontos percentuais e a confiabilidade é de 95%. 

Transferência de voto

Com a possibilidade da candidatura do ex-presidente Lula ser impugnada, já que ele foi condenado a cumprir 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, infrações incluídas na Lei da Ficha Limpa para a inelegibilidade, a pesquisa também aferiu para quem seria transferido os votos do petista. 

Dos 37,3% que declararam voto a Lula, 17,3% pontuaram que votariam no vice da chapa dele, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT). Haddad é apontado como o substituto do ex-presidente, caso seja confirmada a impugnação pelo TSE. Quem também seria beneficiada com a ausência de Lula, segundo o levantamento, seria Marina Silva. Ela receberia 11,9% das intenções de votos para Lula. 

Ciro Gomes, que sempre pregou deslanchar entre os eleitores com Lula fora da disputa, receberia 9,6% dos votos. 

Se você é minimamente ligado na conjuntura política nacional já deve ter ouvido falar do centrão que, para quem não conhece, é um bloco formado atualmente por cinco partidos [DEM, PR, PRB, SD, PP] donos de um alinhamento fisiológico no Congresso Nacional que inicialmente deu fôlego ao governo do presidente Michel Temer (MDB) e, nestas eleições, decidiu endossar o palanque do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), na disputa presidencial. 

Somados a eles, Alckmin ainda tem o apoio do PTB e PSD - que integravam a primeira formação do centrão, em 2016, e foram se afastando da titularidade do grupo, mas ainda se encaixam no mesmo perfil - e do PPS. Eles somam 253 cadeiras na Câmara dos Deputados e garantiram ao tucano uma vantagem na disputa tanto no tempo de televisão, com 6 minutos, quanto na fatia do fundo eleitoral de financiamento público. 

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Considerando também PTB e PSD, o bloco tem um peso grande no Legislativo e a expectativa é de que isso se reflita nas urnas de maneira positiva para Alckmin, podendo levá-lo para o segundo turno. 

“Essa campanha será rápida e brutal, acredito que o centrão deu ao Alckmin vantagem tática que é potencializadora, mas não determinante [para cravar a vitória na eleição] porque o legado do lulopetismo é grande no Nordeste e outros estados mais pobres. Ele vai ter que romper o desconhecimento e essa tarja de um candidato que não se viabiliza eleitoralmente”, argumentou o cientista político Elton Gomes.

Apesar das ressalvas, o estudioso também ponderou que o centrão ainda possibilitou Geraldo Alckmin “acumular palanques em todo o país”, uma vez que cerca de 2,5 mil prefeituras do país estão sob o comando de partidos do bloco. “Por exemplo, cada deputado do centrão tem influência sobre prefeitos ou grupo de prefeitos, é apadrinhado político ou é o próprio cacique político de uma região. Isso dá muita capilaridade ao candidato quando busca um cargo Executivo”, salientou Gomes.  

Levando em consideração o chamado “peso da nova política” instaurado no país após a operação Lava Jato, com a o maior escândalo de corrupção envolvendo nomes de boa parcela dos partidos, inclusive do próprio centrão, o cientista político também observou que “o poder de barganha” do bloco poderia ser maior, mas tem “muita relevância”. “No que eu chamo de Brasil real, onde as pessoas votam acompanhando os caciques, eles têm uma grande relevância ainda”, disse Elton Gomes. 

Ligação do bloco com o governo de Michel Temer

Segundo o Banco de Dados Legislativos do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), em média, 88% dos congressistas do PSDB votaram com o governo Temer desde o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e o mesmo aconteceu com o centrão. De acordo com os dados, divulgados pelo jornal Folha de São Paulo nesta semana, a disciplina partidária na atuação parlamentar dos partidos que compõem o bloco variou entre 83% e 89%.

Temer contou com o apoio dos partidos do centrão para aprovar, por exemplo, o teto de gastos, a reforma trabalhista e a Lei da Terceirização, mas acabou desistindo de realizar a reforma da Previdência ao ver a base desintegrar no Congresso. Apesar de hoje já estar, em sua maioria, votando contra o governo, a atuação do centrão também pode reforçar a tese de que a candidatura de Geraldo Alckmin também está interligada a continuidade do governo emedebista. 

“Essa acusação acontecerá e ele procura se desvencilhar do governo rejeitado de Temer. Mas em defesa do Alckmin, temos que dizer que ele foi contra ao PSDB embarcar no governo Temer, como os tucanos já estavam muitos anos na oposição e expectativa era boa, eles resolveram se alinhar”, considerou Elton Gomes. 

O resultado da real influência do centrão na eleição deste ano deve ser conhecido no dia 7 de outubro, quando os eleitores vão às urnas escolher o próximo presidente do país. Com a campanha iniciando no próximo dia 16, os caciques dos partidos do bloco terão 45 dias para capitalizar ainda mais a campanha de Alckmin que, segundo dados da última pesquisa Datalfolha, tem apenas 6% das intenções de votos.

 

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