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O Aeroporto Internacional dos Guararapes, no Recife, que já é o maior da região do Nordeste, acaba de passar por uma etapa de expansão estrutural, aumentando em 60% sua capacidade de recepção de passageiros. Agora, a expectativa é que 15 milhões de pessoas passem anualmente pelos terminais aéreos da capital pernambucana. As obras foram inauguradas, após um ano e oito meses, em uma solenidade da administradora espanhola Aena, nesta terça-feira (12). 

O evento foi aberto pelo diretor da Aena no Brasil, Santiago Yus, e contou com a presença da governadora Raquel Lyra (PSDB), do prefeito João Campos (PSB), e do ministro de Portos e Aeroportos Silvio Costa Filho (Republicanos). Também estiveram presentes a embaixadora da Espanha no Brasil, Mar Fernández, o CEO global da Aena, Maurici Lucena Betriu, além de representantes da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Governo Estadual, empresariado e bancos. 

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"Em 2020, tomamos conta de seis aeroportos no Nordeste do Brasil, poucos dias antes da pandemia ser decretada, o que foi avassalador. Vimos o projeto que construímos com tanta ambição ser interrompido de uma forma nunca antes vista na história do transporte aéreo, e de forma abrupta", disse o presidente mundial da Aena, Maurici Lucena. O empresário destacou os esforços das autoridades brasileiras e espanholas para dar continuidade às obras e para recuperar o tráfego que havia sido afetado com a pandemia da Covid-19. 

Após quase dois anos de muita expectativa, o aeroporto do Recife pôde, finalmente, fazer a ampliação das suas áreas de maior demanda. A área de embarque ganhou mais cinco mil metros quadrados, ou seja, 40% a mais de área construída, ficando com mais de 70 mil metros quadrados. O espaço comporta os mais de 700 mil passageiros que visitam os terminais mensalmente, resultando em cerca de 8,4 milhões de passageiros por ano; agora, podendo receber quase o dobro desse quantitativo. 

Também há a presença de uma nova torre de controle, novos andares para aeronaves particulares, pistas requalificadas, automação no controle de passaportes, novo sistema de bagagens e capacidade para aterrissagem simultânea de até quatro aeronaves de grande porte. 

Confira as imagens da inauguração: 

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Reposicionamento do aeroporto do Recife

As conquistas do Aeroporto Internacional do Recife foram parte de todos os discursos da solenidade. Segundo a pesquisa da AirHelp, de dezembro deste ano, quatro dos dez melhores aeroportos do mundo estão no Brasil e o segundo melhor (primeiro do país e segundo colocado no exterior) é o do Recife, que obteve nota 8,49 em uma escala de 0 a 10 pontos. 

Tratando-se de capacidade, atualmente, o aeroporto da capital pernambucana também é o sétimo em quantidade de passageiros embarcados e o quarto do país em bagagens embarcadas. 

“O aeroporto do Recife tem fundamental importância para a economia do Estado, do Nordeste e do Brasil. Com a capacitação, vamos poder trazer mais turistas de lazer e de negócios. Esse ano estamos terminando o ano com nove milhões de passageiros que embarcaram e desembarcaram aqui. A expectativa é que ano que vem esse número supere os 10 milhões. Na hora que Pernambuco cresce, geramos mais emprego e renda. Portanto, as pesquisas apontam que o aeroporto tem um papel estratégico no ponto de vista da economia”, pontuou o ministro Sílvio Costa Filho. 

O prefeito da cidade, João Campos, destacou que a ampliação reposiciona o aeroporto local como um dos que mais movimenta passageiros por ano, perdendo apenas para os terminais de Brasília e da região Sudeste, mas desbancando todas as outras regiões. O gestor também pontuou que, nas pesquisas dos principais sites de buscas, Recife aparece como a principal atração do fim de ano e que oportunidades de crescimento turístico como essas devem estar alinhadas com boa infraestrutura.  

“É muito importante ter esse equipamento de infraestrutura para o Recife. Destacamos que o nosso aeroporto recebe anualmente nove milhões de passageiros. Isso posiciona o Recife como a primeira capital fora do eixo sudeste e de Brasília a movimentar mais passageiros, superando todas as demais capitais. Com isso, a gente tem a expectativa que a nossa economia passe cada vez mais girar. O exemplo material disso é o réveillon da cidade, com a parceria público privado, que nos posiciona como a capital mais procurada nos sites de compra de passagens no Brasil. Isso significa um incremento de renda, receita e oportunidade. Isso movimenta toda uma cadeia produtiva e é fundamental termos um equipamento moderno para uma estrutura adequada”, ressaltou o chefe do Executivo municipal.  

Já a governadora Raquel Lyra defendeu que o aeroporto da cidade se torne uma das principais rotas turísticas do estado, mas ressaltou, junto ao ministro dos Portos, que a boa infraestrutura deve estar descentralizada e alcançar também os aeroportos do Sertão e Agreste. 

“A ampliação do aeroporto permite a gente captar novos voos internacionais e muito mais conforto para os passageiros que desembarcam aqui. O aeroporto do Recife é do Nordeste, é do Brasil. Agora temos a possibilidade de um aeroporto de maior qualidade para receber gente de todos os lugares do País e do mundo. Agora em janeiro temos a expectativa de voos diários para Portugal. Além disso, queremos retomar os voos diretos para a Espanha. São temas que são tratados diariamente, para podermos conectar mais emprego e renda. Pernambuco tem toda a vocação para fazer negócios e turismo”, disse a governadora. 

Quanto à chegada de obras ao interior, Silvio Costa Filho acrescentou: “Estamos trabalhando para que no primeiro semestre a gente possa anunciar esse novo aeroporto, para melhorarmos a malha aérea em nosso Estado”, em um trabalho, segundo ele, feito junto à Prefeitura de Caruaru. 

 

O Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre é o 3º do Brasil no total de atrasos e cancelamentos de voos em 2021, mostrou uma pesquisa realizada pela AirHelp, líder mundial na defesa dos direitos dos passageiros de companhias aéreas. O Aeroporto do Recife, que afetou 317.270 passageiros com imprevistos, fica atrás do Aeroporto Internacional de Guarulhos e do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP).

Apenas o Aeroporto de Salvador, na Bahia, também aparece na lista representando o Nordeste. Com 145.686 atrasos e cancelamentos, ele ficou em 10º lugar no ranking. Segundo a AirHelp, cerca de 4,4 milhões de passageiros têm o direito de serem indenizados pelas companhias aéreas pelos danos causados ocorridos no ano passado. Além dos voos cancelados, atrasos de mais de quatro horas também é motivo de indenização. 

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Indenização

Para reivindicar a indenização, é necessário comprovar que o atraso ou cancelamento realmente causou sofrimento, estresse ou lesão ao usuário. Faltar a uma consulta médica importante, cancelamento de contrato, demissão, afastamento de um acontecimento de grande relevância emocional são exemplos de situações que podem dar lugar a um pedido de indenização perante a companhia aérea. Se o passageiro já sofreu “danos morais” e pode provar, há chances de conseguir uma indenização financeira de até R$ 5 mil por pessoa. 

Já se a companhia aérea for a responsável direta pela interrupção do voo por problemas técnicos ou falta de tripulação, por exemplo, o passageiro acaba tendo mais chance de ter uma compensação financeira. A interrupção do serviço devido a condições climáticas extremas pode ser usada como justificativa e aceita pelos tribunais, como estando fora do controle da companhia aérea. No entanto, os passageiros continuam a ter direito ao serviço e à informação. 

De acordo com o diretor-geral da AirHelp no Brasil, Luciano Barreto, os direitos dos passageiros no Brasil dão especificações. “O conjunto de direitos dos passageiros aéreos que temos no Brasil é orientado para o cliente e oferece aos passageiros aéreos uma grande consideração, especificando exatamente quais os cuidados que as companhias aéreas devem oferecer e também em caso de problemas de voo”. 

Os passageiros que voam no Brasil estão amparados pelo Código de Defesa do Consumidor e pela legislação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), instrumentos jurídicos mais relevantes para o passageiro. Essas leis definem claramente as responsabilidades das companhias aéreas para com seus passageiros sempre que houver problemas de voo. 

A legislação brasileira abrange voos domésticos dentro do Brasil, voos internacionais com partida ou chegada em aeroportos brasileiros, assim como voos com conexões em um aeroporto brasileiro.

Confira o ranking 

1º Guarulhos (SP) -  988.676

2º Viracopos (SP) - 321.269

3º Recife (PE) - 317.270

4º Santos Dummont (RJ) - 304.904

5º Brasília (DF) - 249.815

6º Congonhas (SP) - 246.413

7º Confins (MG) - 235.128

8º Porto Alegre (RS) - 151.077

9º Galeão (RJ) - 147.632

10º Salvador (BA) - 145.686

Desde a chegada da pandemia do novo coronavírus ao Brasil, uma das maiores características dos brasileiros foi cerceada: o talento em fazer grandes festas, como Carnaval e São João. A impossibilidade de aglomerar fez o país atravessar o ano de 2020 sem seu ciclo junino, bem como acontecerá novamente em 2021, ano em que também não houve folia de momo. O cenário foi analisado pelo Secretário de Cultura de Pernambuco, Gilberto Freyre, durante entrevista na qual fez previsões nada animadoras para o futuro. 

Ao programa InterD - música e conhecimento, veiculado na rádio Universitária do Recife, na última quarta (12), o secretário  falou sobre a ausência das grandes festas no estado de Pernambuco, onde os ciclos do Carnaval e do São João são responsáveis por fomentar a economia e as tradições locais. “É óbvio que o desejo de todos nós era a volta de uma certa normalidade, dentro do possível. Claro que, como agente público nesse sentido, um secretário de Estado tem que estar buscando boas referências, inclusive fora do Brasil, em algumas escalas que se assemelham ao nosso Carnaval. Não tenho visto absolutamente nada acontecendo nessa escala. Existem, claramente, tentativas de se analisar, em alguma escala, que não é nem próxima do nosso carnaval, a eficácia de estratégias para fazer com que essa certa normalidade volte para o showbiz, para os shows, para as atividades de arena, na sua maioria. (Há) poucos exemplos positivos”, disse Gilberto. 

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Freyre tentou, também, fazer uma previsão para a retomada dos grandes eventos em um futuro próximo. Os prognósticos, no entanto, não foram muito animadores. “A gente sabe que não vai acontecer, no curtíssimo prazo, nenhum tipo de atividade que se relacione, por proximidade, ao que a gente faz no Carnaval, no São João, num Festival de Inverno de Garanhuns – que é talvez o maior festival de cultura pop, hoje, do Brasil, sem sombra de dúvida. (O FIG) coloca 500, 600 mil pessoas, durante dez dias para conviver. É um tipo de atividade que provavelmente não vai ter a condição, sem vacinação, de acontecer”.

Pouco mais de um ano após o início da maior crise sanitária enfrentada pelo mundo, Gilberto Freyre também falou sobre como a Secretaria de Cultura de Pernambuco tem lidado com os impactos da pandemia no setor, dentro do estado. “(...) tem sido extremamente destrutivo. Paralisadas as atividades de produção cultural, foram (também) paralisadas as atividades de fruição. Tanto uma conta quanto a outra são fundamentais para a cadeia produtiva da cultura. Pensando nisso, e de forma nacional, nasce a Lei Aldir Blanc – que é a única ferramenta que os estados possuem (os municípios também possuem a sua cota de participação), para manter ativa a produção cultural e dar um mínimo de visibilidade a esses produtos que podem circular por meio digital. a Secretaria de Cultura do Estado de Pernambuco, juntamente com os municípios pernambucanos (e isso é uma ação nacional) têm feito vários editais, num esforço conjugado para manter ativa essa produção cultural, em sua diversidade”. 


 

Pescadores encontraram, na manhã deste sábado (19), o corpo do adolescente de 16 anos que estava desaparecido desde a quinta-feira (17) após pular em rio no Recife. O corpo foi localizado a 300 metros da Ponte Gilberto Freyre, de onde ele havia pulado.

O Corpo de Bombeiros havia retomado as buscas mais uma vez nesta manhã. Por volta das 9h os pescadores informaram ter encontrado o cadáver.

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O adolescente estava acompanhado de outros jovens que pulavam da ponte para o Rio Tejipió no final da tarde da quinta-feira. Ele também pulou, mas não voltou à superfície.

Os bombeiros foram acionados por volta das 18h do dia do desaparecimento. Na sexta-feira (18) foram feitas buscas na região, mas sem sucesso.

A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) vai celebrar o centenário do poeta João Cabral de Melo Neto e os 120 anos do escritor Gilberto Freyre, patrono da fundação, no Seminário Internacional Casa-Grande Severina. O evento começa na próxima quarta (4) e segue até sábado (6), com a participação de estudiosos pernambucanos, além de sessões de filmes, lançamentos e atividades lúdico-educativas. 

O seminário contará com diversas conferências e mesas-redondas, com pesquisadores da vida e obra de Gilberto Freire e João Cabral de Melo Neto. Também acontecerá o lançamento da exposição que celebra o centenário de João Cabral, Educação pela pedra, que tem formato multimídia e conta com 19 peças de linguagem documental, fotográfica e audiovisual, entre outras. A instalação fica aberta à visitação, na Galeria Vicente do Rego Monteiro, no Derby. 

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O público também contará com uma mostra de filmes, que vai exibir seus curtas e média-metragens que enfocam a vida e a obra dos escritores. Dentre os destaques estão O Mestre de Apipucos, de 1959; e o curta O Caseiro. A programação completa pode ser conferida no site da Fundaj. 

Serviço

Seminário Internacional Casa-Grande Severina: 120 anos de Gilberto Freyre, 100 anos de João Cabral de Melo Neto

Quarta (4) a sábado (6)

Fundação Joaquim Nabuco - Campus Derby (Rua Henrique Dias, 609 - Derby)

 

 

Nesta quarta-feira (20), manifestantes que participam da marcha do Dia da Consciência Negra no Recife queimaram o livro Casa Grande e Senzala, do sociólogo Gilberto Freyre. Para os presentes, esse livro é o símbolo do racismo e da negação da importância da população negra.

A obra foi lançada em 1933 e, desde então, gera polêmica. Além dos negros, alguns críticos acusam Freyre de não ter retratado fielmente a relação entre dominadores e dominados na época da escravidão.

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Gi Vatroi, motivadora da ação, afirma que Gilberto Freyre foi um dos responsáveis pelos estereótipos do que é ser negro no Brasil e que também fomentou o racismo. "Casa Grande Senzala é uma negação dos nossos espaços", aponta Vatroi.

Confira os registros da manifestação

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A 415º edição do tradicional Seminário de Tropicologia, com o tema “O olhar afetivo de Gilberto Freyre sobre Recife e Olinda”, fazendo homenagem ao aniversário das duas cidades e ao livro “Olinda – Guia Prático Histórico e sentimental de Cidade Brasileira”, que completou 80 anos, está marcado para acontecer próxima terça (26), às 10h na Sala Gilberto Freyre, na Fundaj/ Casa Forte.

Quem coordena o Seminário é a antropóloga Fátima Quintas, que trabalhou durante 37 anos na Fundaj e dará a palestra.

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O Seminário de Tropicologia faz parte da tradição da Fundação Joaquim Nabuco. Foi fundado em 1966 na Universidade Federal de Pernambuco por iniciativa do mestre Gilberto Freyre e depois chegou à instituição fundada por ele. O seminário inspirou o debate em torno das questões que ele chamou de tropicologia. No entanto, os estudos são abrangentes e dizem respeito aos problemas sociais, econômicos, culturais das regiões Norte e Nordeste do Brasil.

A tropicologia foi sempre tratada como uma prioridades nas gestões das Fundação Joaquim Nabuco, enquanto Gilberto esteve vivo para prestigiá-la. Nesse ano, a Fundaj retomará essa programação por duas direções. Segundo o presidente Alfredo Bertini, uma será em função das comemorações dos 70 anos da casa e será com foco nas discussões em torno dos nomes dos patronos da casa  que comemoram datas redondas, Joaquim Nabuco 170 anos e Gilberto Freyre 120.

A Fundaj vai direcionar a primeira etapa desse seminário para discutir as obras de Joaquim Nabuco e de Gilberto Freyre. Já a outra direção dos seminários está sendo proposta e consiste em um fórum permanente de desenvolvimento do Nordeste. Alfredo Bertini, presidente da fundação, explica que será direcionado às prioridades institucionais que passam pelo desenvolvimento regional na qual temáticas como água e recursos hídricos, educação e qualidade da gestão municipal serão abordadas.

Serviço

415º edição do tradicional Seminário de Tropicologia “O olhar afetivo de Gilberto Freyre sobre o Recife e Olinda”

26 de março | 10h

Sala Gilberto Freyre, Fundaj/Casa Forte (Av. Dezessete de Agosto, 2187 - Casa Forte, Recife - PE)

*Com informações da assessoria 

Incorporando a programação dos 70 da Fundaj, está marcado para o próximo domingo (17) mais uma edição do Domingo dos Pequenos. Nesta edição, o tema será em homenagem ao livro Assucar, de Gilberto Freyre, comemorando seus 80 anos de lançamento. O evento acontecerá no Museu Homem do Nordeste, às 9h, gratuito.

Na programação do evento também estão atividades que carregam a ideia do açúcar e do afeto, com a oficina de torrões de açúcar, com preparos em formatos de coração, flor e coelho, e confecção de bomboniere, que utiliza material reciclável para incentivar a consciência ambiental.

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“A ideia é que as crianças confeccionem seus próprios caderninhos de receitas e conheçam diferentes tipos de doce, como o alfenim, a cocada e o doce de jaca” explica a coordenadora do Educativo do Museu, Edna Silva.

Outra atração programada para o Domingo dos Pequenos é o Bingo Muhne, um momento que une todo o público para sortear três cestas contendo utensílios que são utilizados no preparo de alguns doces e que são citados no livro Assucar. Segundo Edna, é uma forma de gerar compreensão acerca da sociologia do doce junto com a sociologia das gerações, ambas citadas por Gilberto Freyre.

Serviço

Domingo dos Pequenos – Exposição Assucar

17 de março | 9h

Museu Homem do Nordeste (Av. Dezessete de Agosto, 2187 - Casa Forte, Recife – PE)

Gratuito (Inscrições no local)

Faixa etária: 3 a 12

*Com informações da assessoria 

A exposição Assucar, que acontece na sala Moura Mota, no dia 15 de março, na Fundaj/Casa Forte, às 10h, vai abrir as comemorações dos 70 anos da Fundação Joaquim Nabuco que irá durar 1 ano e vai reunir seminários, oficinas e outras atividades abertas ao público.

Além da comemoração pela Fundaj, também vão ser comemorados os 40 anos do Museu do homem do Nordeste, os 119 anos do criador Gilberto Freyre, os 80 anos de seu livro Assucar, e os 170 anos de Joaquim Nabuco.

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Assucar, primeira exposição do projeto, vai resgatar a ideia da obra de Gilberto Freyre e dará a chance do público de acompanhar como são feitas as guloseimas mencionadas no livro. Será possível também encontrar a primeira edição do livro, que estará exposto na sala Moura Mota.

A medida que divulgarmos as ações comemorativas, é de extrema importância que o público não apenas acompanhe, mas participe e prestigie,” afirma o presidente da Fundação Joaquim Nabuco, Alfredo Bertini.

No domingo, 17, o museu recebe o Domingo dos Pequenos, uma programação infantil que começa às 9h e vai apresentar receitas e variedades do “açúcar”. Esta edição vai trabalhar de perto com crianças que moram em lares temporários, para que elas consigam sentir a dinâmica do Museu e da Fundaj.

Ainda durante o mês de março, para comemorar também o aniversário de Olinda e Recife, acontecerá a volta do Seminário da Tropicologia, com a palestra “O olhar efetivo de Gilberto Freyre sobre Recife e Olinda”, realizada pela escritora Fátima Quintas, na sala do Conselho Diretor, às 10h.

Já no segundo semestre do ano, nos dias 3 a 14 de julho vai acontecer a Fenearte, com um estande do Museu do Homem do Nordeste, representando as atividades da Fundaj. Será feita uma instalação museológica com peças que representam os nove estados do Nordeste e os sete do Norte para seguir o tema da Feira.

No aniversário de 70 anos da Fundaj, no dia 21 de julho, será lançado os selos nacionais comemorativos. O evento será realizado no Engenho Massangana, no Cabo de santo Agostinho, local onde Nabuco passou parte da infância. No mesmo dia, no Cinema do Museu, serão entregues as medalhas Joaquim Nabuco - serão 70 - e a Gilberto Freyre - serão 40 - aos homenageados que são servidores da casa, pessoas e instituições que contribuíram com a Fundaj e o Museu.

Continuando a comemoração, no dia 22 de julho, será realizado o lançamento do livro “Muhne, 40 anos, 40 peças” onde 40 peças foram escolhidas para representar o museu e contar sua cronologia.

Em agosto, do dia 19, na comemoração do aniversário de 170 anos de Joaquim Nabuco, vai acontecer um seminário com os temas “Patronos, desenvolvimento regional e a reinserção da ciência econômica no contexto institucional”.

Até 15 de março de 2020, dia em que Gilberto Freyre comemoraria 120 anos, a programação conta com lançamento de livros, mostras, aulas, palestras, oficinas.

“Esperamos um engajamento de todo mundo que esteja interessado em acompanhar de perto os 70 anos da Fundação Joaquim Nabuco”, conclui o presidente.

Por Márcio Santos

 

Nesta sexta-feira (23), a cidade a cidade de Olinda lança um projeto diferente: a Caminhada Assombrada. Com a proposta de fomentar o turismo local, o projeto visa apresentar o Estado de Pernambuco através de contos que estão no imaginário popular da cidade, bem como das histórias do escritor Gilberto Freyre.

O lançamento da caminhada será na casa do Turista em Olinda, situada nos 4 Cantos da cidade. A ação será aberta para a imprensa e para o público e após a explanação do passeio, os presentes vão poder fazer um dos quatro roteiros, que terá duração de uma hora e trinta minutos.   

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De acordo com o idealizador da caminhada, César William, a iniciativa tem como proposta contar a história de Pernambuco para os pernambucanos. “Com a caminhada, proporcionaremos aos visitantes a oportunidade de poder conhecer o Estado de forma diferente, exaltando a diversidade e a alma cultural do local, com surpresas e sustos”, contou César William.

Serão oferecidos pontos distintos do Sítio Histórico, cada um com um conto, que vão poder passear pelo Mercado da Ribeira, Alto da Sé e Amparo. Oficialmente, as caminhadas serão realizadas aos sábados, das 19h30 às 22h, pelas ladeiras da cidade. 

Além de sociólogo, antropólogo e escritor, o recifense Giberto Freyre também foi desenhista e pintor. Este lado pouco conhecido de Freyre poderá ser visto na exposição Gilberto Freyre: vida, forma e cor, que abre suas portas nesta terça (22), na Caixa Cultural. 

A mostra conta com 174 obras, entre telas, painéis, correspondências, esboços e diversos documentos que contam os bastidores da produção artística de Freyre. Ele se dedicou, quase que secretamente, ao universo das artes visuais durante toda sua vida, até mesmo estabelecendo parcerias com nomes significativos desta área como Cícero Dias, Lula Cardoso Ayres e Luis Jardim. 

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Dividido em quatro módulos - Imagens e imaginação; Escrever imagens, imaginar escritas; Parcerias e Ecos - o acervo aborda a intensa relação entre aarte e a produção intelectual freyreiana. A exposição abre para a visitação do público na quarta (23) e fica em cartaz até o dia 8 de maio.

Serviço

Gylberto Freyre: vida, forma e cor

De 22 de março a 8 de maio

Terça e sábado | 10h às 20h

Domingo | 10h às 17h

Caixa Cultural Recife (Av. Alfredo Lisboa, 505 - Bairro do Recife)

Gratuito

O terminal de logística de carga (Teca) do Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre (PE) registrou em 2015 um crescimento histórico na movimentação de cargas de importação. No acumulado do ano, o complexo processou 8.435 toneladas no setor de importação, um crescimento de 103,79% em relação às 4.139 toneladas movimentadas em 2014. O resultado representa cerca de 27% da movimentação total do Teca em 2015, que foi de 31.042 t.

O terminal também apresentou resultados positivos no processamento de cargas de exportação: 4.782, movimentação 25,8% superior às 3.801 t processadas em 2014.

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Os principais produtos movimentados pelo complexo logístico pernambucano no setor de cargas de importação são peças do setor automobilístico, medicamentos e insumos, reagentes químicos, instrumentos e equipamentos médico-hospitalares, instrumentos e equipamentos de informática, sendo os setores automotivo e fármaco-químico os carros-chefes do crescimento registrado no ano passado.

Já no setor de exportação, os principais volumes transportados são de frutas (especialmente mamão e manga), pescados resfriados como atum e meca, sandálias, produtos ortopédicos e painéis eletrônicos para ônibus.

Outro fator que contribuiu para os resultados obtidos foi a fidelização de duas empresas importantes: a Fiat Chrysler Automobiles, no setor automotivo, e a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia, no setor médico-hospitalar. A fidelização da Fiat, em particular, acompanha a efetivação do polo automotivo da empresa no estado de Pernambuco. “A sequência de recordes de movimentação comprova a qualidade do serviço prestado pela área de cargas do terminal do Guararapes”, pontuou o gerente de Negócios em Logística de Carga do aeroporto, Geovanni Costa. “Isso motiva as equipes da Gerência de Negócios em Logística de Carga a superar-se ainda mais nos desafios futuros, garantindo a consolidação do Teca como elo de destaque da cadeia logística pernambucana”, concluiu.

Características do Teca do Recife

O terminal de logística de carga do Aeroporto do Recife é o segundo mais movimentado da Rede Teca da Infraero, respondendo por 10,8% da movimentação de cargas na malha logística da estatal em 2015. Com uma área total de 6.951,95 m², o terminal conta com 1.562 m² de área total para cargas de importação e 625 m² para volumes de exportação.

O complexo conta com uma infraestrutura moderna e variada para o processamento das cargas, contabilizando empilhadeiras com capacidades de 3 e 7 toneladas, aparelho de raios x para carga, câmaras frigorificadas, porta-paletes para armazenamento verticalizado, balanças de capacidades variadas (30, 500 e 7.000 Kg), racks fixos e móveis para movimentação de cargas, paleteiras manuais, plataformas hidráulicas, entre outros.

O Governo do Estado, através da Secretaria de Cultura e Fundarpe, realiza a inauguração da Estação Central Capiba, antigo Museu do Trem, nesta segunda (22), às 17h, no bairro de São José (Recife). Na estreia do equipamento cultural, haverá a exposição Chegada e Partida – A Memória do Trem em Pernambuco, que reúne mais de 500 peças sobre a memória ferroviária pernambucana. Na reforma, foram gastos mais de R$ 2,5 milhões em requalificações e compra de equipamentos.

O Museu do Trem, que tem Gilberto Freyre como patrono, foi inaugurado em 25 de outubro 1972 e desativado em outubro de 1983. O espaço é considerado o primeiro Museu do Brasil e o segundo do gênero da América Latina. Além de reformas na estrutura física, o equipamento cultural recebeu elevador, gerador de energia elétrica, projetos de climatização, iluminação, expográfico, sistema de combate a incêndio, sinalização bilíngue, cenografia, equipamentos multimídia e câmeras de segurança.

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Exposição

A exposição Chegada e Partida – A Memória do Trem em Pernambuco, que tem curadoria do museólogo Aluízio Câmara, busca reconstruir parte da memória ferroviária de Pernambuco, incuindo inovações tecnológicas, com ênfase na Revolução Industrial.

A mostra também aborda todo o imaginário estético que envolve as ferrovias, como a relação tempo/espaço, passado/presente, os sons que envolvem essas mudanças no cotidiano das cidades, como o apito do trem, os sinos da estação, e toda uma visão poética que remete aos trens.

A exposição reúne mais de 500 peças como cadeiras, bilheterias, carimbadores, sinalizadores, apitos, relógios, além de fotografias, cartazes, textos e diversos outros aparelhos relacionados no contexto do trem.

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Área Externa

O público poderá conhecer carroças e locomotiva a vapor do início do século XX. De acordo com a assessoria de imprensa da Fundarpe, uma das melhores máquinas a vapor já construídas, com capacidade de puxar 70 vagões, estará em exibição.

Com requalificações, o espaço contará com recursos multimídia, que também estão incluídos na mostra. Na entrada do museu, o público poderá assistir a um vídeo sobre o museu e a história da indústria do ferro e do trem. Em outra sala, intitulada 'O Túnel', quem estiver visitando o espaço cultura, poderá se deparar com uma imagem, em 3D, de um trem que sai de um túnel e vem em sua direção.Haverá ainda aulas sobre variados assuntos, tais como a Revolução Industrial, a Arquitetura do Ferro no Brasil e em Pernambuco, o Patrimônio Ferroviário do Estado, entre outros.

O museu atende a diversos públicos, desde estudantes do ensino fundamental até alunos de graduação, por exemplo. Escolas ou universidades em levar alunos devem realizaro o agendamento da visita, que poderá ser feito previamente, por telefone ou no local, e a mediação terá aproximadamente 40 minutos, podendo variar conforme a necessidade da visita. 

Serviço

Inauguração da Estação Central Capiba/ Museu do Trem

Segunda (22) |17hs

Estação Central Capiba (Rua Floriano Peixoto, s/n, São José)

Visitação: Terça a sexta | 9h às 17h. Sábados e domingos | 10h às 17h

Telefone para agendamento: (81) 3184 3097

A nova edição do VIII Curso de Extensão Para Ler, promovido pelo Instituto Ricardo Brennand, está com inscrições abertas. Durante o curso, que será realizado entre os dias 12 e 15 de agosto, os alunos irão estudar o autor pernambucano Gilberto Freyre. Os interessados podem se inscrever através do e-mail pesquisa@institutoricardobrennand.org.br ou do telefone 2121 0638 e precisam pagar uma taxa de R$ 200.

As aulas do Para Ler serão ministradas por Maria Lúcia Garcia Pallares Burke, mestre e doutora pela USP e Pesquisado e Professora do Centro Latino de Estudos Americanos na Universidade de Cambridge, na Inglaterra. Maria Lucia é considerada uma das maiores especialistas em Gilberto Freyre e chegou a ganhar um prêmio da Academia Brasileira de Letras por um de seus trabalhos sobre o pernambucano.

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Serviço

VIII Curso de Extensão Para Ler, com Drª. Maria Lúcia Garcia Pallares Burke

12 a 15 de agosto | 14h às 17h

Instituto Ricardo Brennand (Alameda Antônio Brennad - Várzea)

R$ 200

2121 0638

As letras e os aficionados pelo conhecimento perderam um grande representante, neste domingo (22). Morreu, aos 92 anos, o pesquisador e professor pernambucano Edson Nery da Fonseca, fundador da Biblioteca Nacional Central da Universidade de Brasília (UnB) e uma das principais autoridades em relação à obra de Gilberto Freyre.

Há muito tempo recebendo atendimento hospitalar em casa, Nery da Fonseca faleceu em decorrência de infecções urinária e pulmonar. Segundo amigos do escritor, a morte foi constatada por volta das 7h30 e o velório será realizado na tarde deste domingo, na casa do escritor, em Olinda. Nesta segunda-feira (23), uma missa no Mosteiro de São Bento será realizada em memória. 

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O pesquisador é reconhecido, mundialmente, pelos seus trabalhos analíticos sobre a obra freyriana e por sua contribuição como desbravador da biblioteconomia no Brasil. Em 1995, Nery foi condecorado com o título de professor emérito da Universidade de Brasília. “Gilberto Freyre de A a Z”, “A Biblioteca Escolar e a Crise da Educação” e “Vão-se os Dias e Eu Fico” fazem parte da extensa lista de obras escritas pelo autor. 

Em 1976, o professor pernambucano foi contratado pela Unesco como consultor para elaborar um projeto de criação de um sistema nacional de bibliotecas em Guiné-Bissau, além de ter sido consultor da biblioteca do Congresso dos Estados Unidos. Aposentado desde 1991, Edson Nery foi condecorado, 20 anos depois, em 2011, com o título Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal de Pernambuco. 

Tido como o maior especialista em Gilberto Freyre, Nery da Fonseca cultivou uma amizade de mais de 40 anos com o autor de “Casa Grande e Senzala”. Entre os mais próximos, Nery era denominado de Gilbertófilo, por seu enorme arsenal de informações sobre o grande escritor pernambucano. 

O livro Casa Grande e Senzala, a obra mais famosa de Gilberto Freyre, completa 80 anos em 2013. Lançado em 1933, o livro representou uma espécie de fundação do Brasil no plano cultural. O autor valoriza o papel do negro na história brasileira, a miscigenação, além de abordar os preconceitos entre classes e etnias.

Gilberto Freyre colheu o material da obra para mostrar a face autêntica do país através do passado colonial brasileiro. A escritor analisou as mudanças de mentalidade, o modo de vestir, de comer, de falar dos brasileiros. Até hoje a leitura do livro é essencial para entender a estrutura social do país. 

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Casa Grande e Senzala ganhou traduções em diversas línguas: inglês, espanhol, alemão, francês. Foi lançado na Hungria, na Romênia, no Japão e a próxima edição será em coreano. 

Nesta quinta-feira (5) a atual presidente da Academia Pernambucana de Letras (APL), Fátima Quintas, vai lançar o livro Joaquim Nabuco e Gilberto Freyre - face a face, às 19h, sede da APL, nas Graças. O evento de lançamento vai contar também com um debate comemorativo aos 80 anos da obra Casa-grande & Senzala, de Gilberto Freyre. A entrada é gratuita.

No livro, a autora criou um inimaginável encontro entre Nabuco e Freyre, num momento o qual a autora apresenta os contextos da vida e obra dos dois ícones da história brasileira. Apesar de terem vivenciado diferentes épocas, ambos viveram à frente do seu tempo. 

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O entrosamento das ideias desses pensadores é um dos destaques da obra, que pontua tópicos em comum desde a personalidade a exemplo dos traços narcísicos, a devoção ao humanismo, a importância do negro como símbolo de identidade nacional, o gene político e o interesse pela literatura.

Serviço

Lançamento do Joaquim Nabuco e Gilberto Freyre - face a face

Quinta (5) | 19h

Academia Pernambucana de Letras (Av. Rui Barbosa, 159 – Graças)

Gratuito

(81) 3268 2211

Homenageando o escritor pernambucano Gilberto Freyre, a 4º edição do Festival de Literatura de Garanhuns (Flig) começa nesta quinta (19) repleta de mesas, palestras e eventos culturais. O evento, que segue até o domingo (22), será realizado no Centro Cultural Alfredo Cavalcanti, Praça Guadalajara e o Clube AGA, ambos em Garanhuns.

A abertura ficará por conta do escritor Fernando Mota, que fará uma homenagem simbólica a Gilberto Freyre, além do jornalista Homero Fonseca, que vai abordar a relação de Freyre com o movimento feminista e a apresentação do grupo Gaiamálgama.

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Além das mesas e palestras, o público poderá conferir durante a festa literária o concerto intitulado Sarau Vinícius de Moraes que será comandado pela cantora, poetisa e artista plástica Airô Barros. O espetáculo, que tem declamação de poesias e canções de Vinícius de Moraes, visa difundir a literatura brasileira em seus diferentes olhares, e promete movimentar o evento.

Entre os garanhuenses que participarão da quarta edição do Festival de Literatura, estará o escritor Nivaldo Tenório, no sábado (21), participando do debate sobre contos A Arte do Conto Ontem e Hoje

Confira a programação completa:

Quinta (19) l 21h20 

Grupo Gaiamálgama (Centro Cultural)

Sexta (20) l Praça Guadalajara

10h - Espaço livre - Recital Augusto dos Anjos e outros poetas João Fernandes e - Karina Calado

11h05 - Literatura Popular e Literatura Erudita: o Mito – com Josivaldo Custódio, Paulo Gevais e Mário Rodrigues

15h25 - Literatura Engajada: Isso Ainda Existe? - Bruno Piffardini, Wellington de Melo e Thiago Corrêa

16h30 - O Papel do Escritor na Sociedade Contemporânea - Jodeval Duarte, Manoel Neto Teixeira e Aristóteles Bastos

20h - Dimensões da Facticidade e da Fantasia na Literatura com Raimundo Carrero, Alexandre Santos e Fellipe Torres

Centro Cultural

21h05 - Sarau Vinicius de Morais- 100 anos

Sábado (21) l Praça Guadalajara

10h - Gênero e Dimensão do Conto e do Romance com Cristiano Ramos e Fernando Monteiro

11h05 - O Cordel como Crônica e Crítica Social - Josivaldo Custódio, Valdir Marino e Gonzaga de Garanhuns

15h25 - A Arte do Conto Ontem e Hoje - Nivaldo Tenório, Cristiano Aguiar e Helder Herik

16h30 - A realidade Ficcionalizada dos Valentes e dos Coronéis com Cláudio Gonçalves e Luiz Afonso de Oliveira Jardim

20h - Da Interação entre a Literatura e a Sociologia de Gilberto Freyre com Anco Márcio e Homero Fonseca

Centro Cultural

21h05 - Julião Marques

Domingo (22) l Chalé I (Clube AGA)

10h45 - As Novas Tecnologias e o Futuro do Livro com Wagner Marques, Diogo Guedes e André Sena

12h10 - Almoço de encerramento

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Desembarcaram nesta sexta-feira (23) por volta das 21h no Aeroporto Internacional de Recife, três médicos espanhóis, de um total de 19, que farão parte do Programa Mais Médicos. O objetivo do programa é preencher vagas disponíveis de profissionais de saúde para atuar em todo o Brasil. Médicos de outras nacionalidades também podem atuar no programa. 

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Dentre os 19 médicos com previsão de chegada até domingo à noite no Recife, 12 atuarão em Pernambuco, nas cidades de Recife, Cabo de Santo Agostinho e Goiânia. Os profissionais farão treinamento a partir da segunda-feira (26) para se adequar as condições de trabalho e doenças específicas de Clima Tropical, o treinamento acontecerá no município de Vitoria de Santo Antão e terá supervisão da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Os médicos ficarão nos alojamentos do Ministério da Defesa (exercito) enquanto realizam os 120 dias de curso de treinamento.

“Os profissionais escolhem a cidade a partir da lista no edital. Eles estão empolgados com a possibilidade de ajudar a sociedade brasileira”, declarou o secretário de gestão de Trabalho na Educação e Saúde, Mozart Sales.

No Dia Nacional do Escritor, o médico e pesquisador Candido Pinheiro Koren de Lima lança o primeiro volume da coleção Borges da Fonseca, às 17 horas, sede da Fundação Gilberto Freyre. A obra desvenda as origens das famílias provenientes do Nordeste brasileiro, do período colonial aos dias de hoje.

Intitulado Albuquerque: A herança de Jerônimo, o Torto, o livro que estreia a coleção, resgata como os Albuquerques chegaram a Pernambuco com o donatário Duarte Coelho e como Jerônimo de Albuquerque, o 'Adão pernambucano', com 36 filhos documentados, semeou seu sangue por todo o território nordestino.

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Dividida em dez volumes, a coleção Borges da Fonseca resgata os diversos troncos familiares da região, mostrando a verdadeira origem do homem do Nordeste. As influências do sangue do índio nativo, do negro africano, do mulçumano negro ou semita e do judeu foram traçadas em um processo de identificação desses troncos.

Para a composição dos dez volumes da coleção, os quais serão todos lançados até 2014, Candido Pinheiro, cearense e estudioso da genealogia nordestina há mais de 20 anos, procurou não apenas descrever a trajetória das famílias, mas também delinear a biografia dos seus personagens fundamentais, a partir dos trabalhos documentados no século XVIII por Borges das Fonseca, chegando aos dias atuais.

Na ocasião do lançamento, será celebrada a entrega da medalha da Ordem do Mérito Literário Jorge de Albuquerque Coelho, uma homenagem póstuma ao escritor, antropólogo e sociólogo Gilberto Freyre.

Serviço

Lançamento da Coleção Borges da Fonseca - primeiro volume Albuquerque: A herança de Jerônimo, o Torto, de Candido Pinheiro Koren de Lima

Quinta (25) | 17h

Fundação Gilberto Freyre (Rua Dois Irmãos, 320 - Apipucos)

(81) 3441 2883

 

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