Tópicos | ginástica artística

Flávia Saraiva encerrou sua participação nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile, como a ginasta do Brasil com a maior quantidade de medalhas desta edição e também como a atleta brasileira com mais pódios na história do Pan, empatada com Daniele Hypólito e com a nadadora Larissa Oliveira. A última medalha conquistada pela carioca de 24 anos foi de prata, no solo, nesta quarta-feira, algumas horas depois de ter conseguido outra da mesma cor, quando fez uma dobradinha com a medalhista de ouro Rebeca Andrade no pódio da trave. Rebeca foi poupado do solo e não disputou o aparelho no Pan.

Flavinha se despede do Chile com pratas na prova por equipes, no individual geral, no solo e na trave, além de ter ficado com o bronze das barras assimétricas. Assim, igualou Daniele Hypólito e Larissa Oliveira com o total de dez medalhas em Jogos Pan-Americanos, pois já tinha dois bronzes conquistados em 2015, no Pan de Toronto, e outros três em 2019, no Pan de Lima. O desempenho ajudou o Brasil a terminar a disputa com 14 medalhas, três de ouro, nove de prata e duas de bronze. O País teve o maior número de pódios, mas ficou em segundo lugar do ranking final da ginástica artística porque os Estados Unidos, com 12 medalhas no total, teve sete ouros.

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A apresentação de Flávia Saraiva no solo foi avaliada com nota 13,733, exatamente a mesma pontuação de Kaylla Dicello, dos Estados Unidos. Conforme determina o regulamento do aparelho no Pan, o empate na segunda colocação resulta em duas medalhas de prata, enquanto o bronze é extinto, portanto a carioca e a americana dividiram o vice. A terceira melhor nota foi da brasileira Júlia Soares, com 13,633, mas, por causa da regra, ela foi considerada quarta colocada e não teve lugar no pódio.

NORY É OURO

O Brasil conseguiu mais medalhas de ginástica artística nesta quarta-feira. Arthur Nory conquistou o ouro da barra fixa, com nota 14,333 e fez uma dobradinha brasileira com Bernardo Miranda, medalhista de prata com 14,133. O terceiro colocado foi o canadense Rene Cournoyer, avaliado com nota 14,066.

Mais cedo, Nory já havia ficado com a prata no salto. Ele teve nota 14,466, mesma pontuação do campeão Audrys Reyes, da República Dominicana, que venceu nos critérios de desempate. A medalha de bronze ficou com o canadense Felix Dolci. Entre os homens brasileiros, Nory foi o principal medalhista, com três, pois já havia sido medalhista no solo.

Após ser campeã do salto e encerrar um jejum de 16 anos sem medalha de ouro para a ginástica feminina do Brasil em Jogos Pan-Americanos, Rebeca Andrade conquistou mais um primeiro lugar em sua última participação no Pan de Santiago, no Chile. A guarulhense de 24 anos conseguiu, nesta quarta-feira, a medalha de ouro na trave e ainda foi acompanhada no pódio por Flávia Saraiva, a Flavinha, dona da medalha de prata. O bronze ficou com a canadense Ava Stewart.

A disputa foi aberta com uma belíssima apresentação de Flavinha, que arrancou uma nota 14,033 dos jurados e se manteve na liderança até Rebeca Andrade subir na trave para se apresentar. Com uma apresentação ainda melhor que a da compatriota, a guarulhense assumiu a ponta ao anotar 14,166. Stewart, por sua vez, somou 13,900.

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Rebeca competiu em seu primeiro Pan, três semanas depois de subir em todos pódios possíveis do Mundial de Ginástica da Antuérpia. Devido ao desgaste, foi poupada do solo e, por isso, não esteve na final do individual geral. Participou, contudo, da conquista da prata por equipes e subiu ao primeiro lugar do pódio do salto após um "cheng" impressionante.

"Eu estou muito feliz e orgulhosa, Depois de um mundial tão longo, conseguir fazer boas séries e apresentações, confiante e preparada. Foi um ótimo primeiro Pan, não tenho o que reclamar, não tenho o que fala. Me senti bem, me diverti. Desde o Mundial até aqui, eu estava feliz competindo, me sentindo bem. É isso que eu quero tirar das competições", afirmou.

Já Flávia Saraiva, que já havia disputado o Pan de Lima, em 2019, no qual conquistou três bronzes, vem acumulando medalhas em Santiago. Além da prata por equipes, foi prata também no individual geral e bronze nas barras assimétricas.

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NORY É PRATA

A disputa da ginástica nesta quarta-feira começou com a final do salto masculino, aparelho em que o Brasil quase colocou dois nomes no pódio. No fim das contas, apenas Arthur Nory conseguiu medalha, ao terminar em segundo lugar, com 14,466, mesma pontuação do dominicano Audrys Nin Reys, que ficou com o ouro porque o critério de desempate do aparelho é a maior nota obtida nos dois saltos que formaram a média. O terceiro colocado foi Felix Dolci, do Canadá, com 14,383, e o brasileiro Yuri Guimarães ficou em quarto, ao anotar 14,133.

Após o primeiro ouro, Rebeca Andrade, Arthur Nory e mais ginastas brasileiros voltam a competir nas finais por aparelhos nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile. Já na natação, atletas como Guilherme Costa e Stephanie Balduccini são esperanças de medalhas nesta quarta-feira (25).

Além disso, o Brasil ainda vai enfrentar o México por uma vaga na decisão do vôlei feminino. Outras modalidades que valem a pena assistir são beisebol, basquete, boxe, tênis e surfe. A transmissão é pelo streaming da CazéTV, pelo Canal Olímpico do Brasil no YouTube e no PanAm Sports Channel.

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BADMINTON

9h - Duplas feminina - final

9h - Duplas masculina - final (Davi Silva/Fabrício Farias)

14h - Simples feminina - final

14h - Simples masculino - final

14h - Duplas mistas - final

BEISEBOL

9h30 - Disputa de sétimo lugar - Chile x Venezuela

15h - Super round - Brasil x Panamá

BASQUETE

10h30 - Chave feminina: Brasil x México

13h - Chave feminina: Colômbia x Venezuela

17h30 - Chave feminina: Cuba x Argentina

20h - Chave feminina: Chile x Porto Rico

VÔLEI DE PRAIA

10h30 - Chave feminina - disputa de 15º a 16º - Uruguai x El Salvador

11h - Chave feminina - quartas de final - México x Argentina

11h30 - Chave feminina - disputa de 13º a 14º - Costa Rica x Equipe de Atletas Independentes

12h - Chave feminina - quartas de final - Canadá x Porto Rico

12h30 - Chave masculina - - disputa de 9º a 12º - Uruguai x Paraguai

13h - Chave masculina - quartas de final - Cuba x Equador

13h30 - Chave masculina - disputa de 9º a 12º - Bolívia x Colômbia

14h - Chave masculina - quartas de final - Estados Unidos x México

16h30 - Chave feminina - disputa de 9º e 12º - República Dominicana x Equador

17h - Chave feminina - quartas de final - Brasil x Peru

17h30 - Chave feminina - disputa de 9º e 12 - Paraguai x Colômbia

18h - Chave masculina - quartas de final - Argentina x Brasil

18h30 - Chave masculina - disputa de 15º e 16º - Costa Rica x Equipe de Atletas Independentes

19h - Chave masculina - quartas de final - Chile x Canadá

19h30 - Chave masculina - disputa de 13º e 14º - Nicarágua x El Salvador

20h - Chave masculina - quartas de final - Estados Unidos x Chile

BOXE

11h - Boxe feminino até 60kg - quartas de final (Beatriz Ferreira)

12h - Boxe masculino até 71kg - quartas de final

17h - Boxe feminino até 57kg - quartas de final (Jucielen Romeu)

18h - Boxe masculino até 63,5kg - quartas de final (Yuri Falcão)

Ciclismo de pista

10h05 - Sprint masculino - classificatória (João Vitor da Silva)

10h24 - Keirin feminino - primeira rodada (Carolina Alves)

10h42 - Sprint masculino - oitavas de final

11h - Sprint masculino - repescagem

18h05 - Sprint masculino - quartas de final

18h19 - Perseguição feminina - finais

19h17 - Keirin feminino - finais

19h29 - Sprint masculino - final

Saltos ornamentais

11h - Plataforma de 10m masculina - classificatória (Diogo Silva e Isaac Souza)

19h - Trampolim 3m feminino - final (Anna Lúcia Santos e Luana Lira)

20h40 - Plataforma 10m masculina - final

ADESTRAMENTO

11h - Grand Prix Individual freestyle - final (João Victor Oliva, Manuel Tavares e Renderson Oliveira)

HÓQUEI SOBRE GRAMA

9h30 - Chave masculina - Grupo A - Canadá x Brasil

11h30 - Chave masculina - Grupo A - Estados Unidos x Trindade e Tobago

17h30 - Chave masculina - Grupo B - Argentina X México

19h30 - Chave masculina - Grupo B - Chile x Peru

GINÁSTICA ARTÍSTICA

17h00 - Final Salto masculino (Arthur Nory e Yuri Guimarães)

17h30 - Final Trave (Flávia Saraiva e Rebeca Andrade)

18h00 - Final Barras paralelas (Bernardo Miranda e Diogo Soares)

19h20 - Final Solo feminino (Flávia Saraiva e Júlia Soares)

19h50 - Final Barra fixa (Arthur Nory e Bernardo Miranda)

VÔLEI

10h30 - Chave feminina - disputa de 5º a 8º - Colômbia x Porto Rico

13h30 - Chave feminina - disputa de 5º a 8º - Cuba x Chile

17h30 - Chave feminina - semifinal - República Dominicana x Argentina

20h30 - Chave feminina - semifinal - Brasil x México

FUTEBOL

13h - Futebol feminino: Estados Unidos x Costa Rica

15h - Futebol feminino: Paraguai x Jamaica

18h - Futebol feminino: Venezuela x Argentina

20h - Futebol feminino: Chile x México

HANDEBOL

10h - Chave feminina: Uruguai x Brasil

12h30 - Chave feminina: Paraguai x Cuba

17h30 - Chave feminina: Chile x Argentina

20h - Chave feminina: Porto Rico x Canadá

PENTATLO MODERNO

11h - Equipe - Esgrima (Isabela Abreu e William Muinhos)

14h30 - Feminino - Hipismo - finais

15h15 - Equipe - Bônus round - esgrima - finais

16h - Equipe - Natação - finais

16h30 - Equipe - Laser Run - finais

RAQUETEBOL

10h - Equipe masculina - quartas de final

10h - Equipe feminina - quartas de final

10h45 - Equipe masculina - quartas de final

10h45 -Equipe feminina - quartas de final

11h30 - Equipe masculina - quartas de final

11h30 - Equipe feminina - quartas de final

12h15 - Equipe masculina - quartas de final

12h15 - Equipe feminina - quartas de final

13h - Equipe masculina - quartas de final

13h - Equipe feminina - quartas de final

13h45 - Equipe masculina - quartas de final

13h45 - Equipe feminina - quartas de final

16h - Equipe masculina - semifinal

16h - Equipe feminina - semifinal

16h45 - Equipe masculina - semifinal

16h45 - Equipe feminina - semifinal

17h30 - Equipe masculina - semifinal

17h30 - Equipe feminina - semifinal

18h15 - Equipe masculina - semifinal

18h15 - Equipe feminina - semifinal

REMO

9h - Double Skiff feminino - final (Chloé Delazeri/Thalita Rosa)

9h10 - Double Skiff masculino - final (Tomás Levy/Piedro Tuchtenhagen)

9h20 - Single Skiff feminino - final (Beatriz Tavares)

9h30 - Single Skiff masculino - final (Lucas Verthein)

11h10 - Equipe mista oito integrantes - final - Brasil

TIRO ESPORTIVO

9h - Rifle três posições feminino - classificação (Geovana Meyer e Simone Koch)

9h - Trap feminino - classificação (Camilla Cosmoski e Daiana Camaz)

12h20 - Rifle três posições feminino - final

SURFE

8h - Longboard masculino - segunda rodada (Carlos Bahia)

8h46 - Longboard feminino - segunda rodada (Chloé Calmon)

9h32 - Shortboard feminino - repescagem

11h04 - Shortboard masculino - repescagem (Marcos Correa)

12h36 - Longboard masculino - respescagem

12h59 - Longboard feminino - repescagem

13h22 - Stand up paddle feminino - repescagem

13h45 - Stand up paddle masculino - repescagem

14h08 - Stand up paddle feminino - segunda rodada (Aline Adisaka)

14h54 - Stand up paddle masculino - segunda rodada (Luiz Diniz)

15h40 - Longboard masculino - terceira rodada

16h26 - Longboard feminino - terceira rodada

17h12 - Shortboard masculino - repescagem 2

17h58 - Longboard feminino - repescagem 2

NATAÇÃO

9h - 1500m livre feminino - classificatória (Beatriz Dizotti e Viviane Jungblut)

9h22 - 200m medley feminino - classificatória (Bruna Leme e Gabrielle Roncatto)

9h44 - 200m medley masculino - classificatória (Leonardo de Deus e Vinicius Lanza)

10h05 -1500m livre masculino - classificatória (Guilherme Costa, Pedro Farias e Stephan Steverink)

10h45 - 4x100m medley feminino - classificatória (Ana Carolina Vieira/Celine Bispo/Giovanna Diamante/Jhennifer Conceição/Julia Karla Goes/Maria Luiza Pessanha/Nichelly Lysy/Stephanie Balduccini)

11h - 4x100m medley masculino - classificatória (Gabriel Fantoni/Guilherme Basseto/Guilherme Caribé/João Gomes Júnio/Marcelo Chierighini/Raphael Rached/Victor Baganha)

16h - 1500m livre feminino - final

16h29 - 200m medley feminino - final

16h52 - 200m medley masculino - final

17h09 - 1500m livre masculino - final

17h43 - 4x100m medley feminino - final

17h57 - 4x100m medley masculino - final

TÊNIS

11h - Simples feminino - oitavas de final (Carolina Meligeni)

11h - Simples masculino - oitavas de final (Thiago Monteiro)

11h - Duplas masculinas - oitavas de final

11h - Duplas mistas - oitavas de final

12h - Duplas femininas - oitavas de final

A ginástica artística do Brasil conquistou mais duas medalhas nesta terça-feira (24) no Pan de Santiago, no Chile. Foi nas barras assimétricas com Rebeca Andrade (prata) e Flávia Saraiva (bronze). A ginástica terminou o dia com quatro posições no pódio, pois Rebeca foi ouro no salto e Artur Nori prata no solo.

A final das barras assimétricas foi marcada pelas quedas da americana Jordan Chiles (12,400) e da mexicana Paulina Campos (11,400), que terminaram respectivamente em sétimo e oitavo lugares.

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Rebeca (14,333) e Flávia (13,733) foram as duas primeiras a se apresentar na competição. Elas só foram superadas pela americana Zoe Miller (14,666).

O quarto lugar ficou para a mexicana Ahtziri Sandoval (13,466), seguida pelas canadenses Aurelie Tran e Ava Stewart (ambas com 13,100).

Responsável por encerrar um tabu de 16 anos sem medalha de ouro para a ginástica brasileira feminina em Jogos Pan-Americanos, ao ser a campeã do salto nesta terça-feira, em Santiago, Rebeca Andrade impressionou pela precisão de sua apresentação, mas acredita que pode fazer ainda melhor. Na avaliação dela, alguns detalhes separaram o salto da perfeição, o que não chega a ser um problema, até porque o objetivo é executá-lo de forma ainda mais precisa daqui a menos de um ano, nos Jogos Olímpicos de Paris-2024.

"Foi um salto muito bom. Eu vi no vídeo, mas quero ver de outros ângulos também para entender. Eu não sei se foi o melhor salto que eu fiz, é que eu cravei, né, gente, quase perdi meu pé ali, mas deu tudo certo... eu cravei. Eu senti que eu dei uma 'carpadinha'. Se eu fizer esse mesmo salto, sem 'carpar' e cravar, aí sim vai ser o meu melhor salto da vida e espero que ele aconteça no momento que eu mais precisar, que é Paris", disse a ginasta.

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A conquista veio pouco menos de três semanas depois do Mundial de Ginástica da Antuérpia, no qual Rebeca subiu nos cinco pódios possíveis. Até por isso, foi poupada do solo no Pan e não participou da disputa do individual geral na segunda-feira, quando Flávia Saraiva foi prata. "Eu estou muito feliz e honrada por ter conseguido fazer um salto muito bom, depois de uma competição tão longa que foi o mundial. Conseguir chegar aqui e fazer boas apresentações acho que era o nosso objetivo principal. O resultado é consequência".

Nesta terça, Rebeca também subiu ao pódio das barras assimétricas, na segunda colocação, com a medalha de prata no pescoço, e teve a campanha de Flávia Saraiva, dona do bronze. Após receber a medalha, Flavinha estava êxtase, pois vinha trabalhando há muito tempo para melhorar seu desempenho no aparelho.

"Medalha é medalha, é importante, mas na paralela para mim tem um gostinho diferente, porque não era o meu melhor aparelho e eu vim melhorando nesses últimos anos. Vem sendo importante não só ara mim na paralelas, mas no individual geral e para poder ajudar na equipe. São as coisas que eu mais almejo, ajudar a equipe, na Olimpíada e evoluir no individual geral. Não tem alegria maior que subir no pódio com a Rebeca e estar representando meu país. Nunca imaginei que eu fosse subir em um pódio Pan-americano de paralelas. Estou muito feliz", disse a ginasta carioca.

Com oito medalhas conquistadas até agora, a ginástica brasileira pode acumular mais pódios ao longo desta quarta-feira, a partir das 17 horas. Rebeca compete na final trave, assim como Flávia, que também participará do solo, ao lado de Júlia Soares.

Veja a programação da ginástica do Pan nesta quarta-feira:

17h00 - Final Salto masculino (Arthur Nory e Yuri Guimarães)

17h30 - Final Trave (Flávia Saraiva e Rebeca Andrade)

18h00 - Final Barras paralelas (Bernardo Miranda e Diogo Soares)

19h20 - Final Solo feminino (Flávia Saraiva e Júlia Soares)

19h50 - Final Barra fixa (Arthur Nory e Bernardo Miranda)

Com dois saltos sensacionais, Rebeca Andrade confirmou seu favoritismo na final do salto feminino, nesta terça-feira, e conquistou a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Santiago. A brasileira campeã mundial somou 14,983 pontos.

Foi a segunda medalha de Rebeca no Pan, pois ela ficou com a prata na competição por equipes. O Brasil não conquistava uma medalha de ouro na ginástica artística feminina desde 2007, com Jade Barbosa.

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O pódio do salto foi completado pela norte-americana Jordan Chiles (14,150) e a mexicana Natália Escalera (13,333).

No solo masculino, o brasileiro Artur Nori ficou com a medalha de prata (13,933), enquanto o ouro foi para o canadense Felix Dolci (14,233). O colombiano Juan Larrahondo (13,366) completou o pódio e conquistou a medalha de bronze.

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Nesta terça-feira (29), os ginastas do Brasil voltam a competir nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile. Flávia Saraiva e Rebeca Andrade disputarão as finais femininas por aparelhos. No masculino, os representantes brasileiros na disputa serão o Arthur Nory, medalhista olímpico, Diogo Soares e Yuri Guimarães.

Os brasileiros também atuarão em diversas modalidades, com destaque para natação, handebol, boxe, vôlei de praia e tênis. A transmissão será feita pelo streaming da CazéTV, pelo Canal Olímpico do Brasil no YouTube e no PanAm Sports Channel.

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BADMINTON

9h - Simples masculino - semifinal

9h - Duplas masculinas - semifinal (Davi Silva/Fabrício Farias)

9h - Duplas mistas - semifinal

9h - Duplas femininas - semifinal (Juliana Vieira/Sânia Lima)

9h - Simples feminino - semifinal

17h - Simples masculino - semifinal

17h - Duplas masculinas - semifinal

17h - Duplas mistas - semifinal (Davi Silva/Sania Lima)

17h - Duplas femininas - semifinal

17h - Simples feminino - semifinal

BEISEBOL

9h - Fase de classificação - Brasil x Cuba

15h - Fase de classificação - Colômbia x Venezuela

VÔLEI DE PRAIA

10h30 - Chave feminina - Disputa 13º a 16º - Uruguai x Costa Rica

11h - Chave feminina - oitavas de final - Argentina X República Dominicana

11h30 - Chave feminina - Disputa 13º a 16º - El Salvador x Equipe de Atletas Independente

12h - Chave feminina - oitavas de final - Porto Rico x Equador

12h30 - Chave masculina - Disputa 13º a 16º - Costa Rica x Nicarágua

13h - Chave masculina - oitavas de final - Uruguai x Canadá

13h30 - Chave masculina - oitavas de final - Equipe de Atletas Independente x El Salvador

14h - Chave masculina - oitavas de final - Brasil x Paraguai

17h - Chave feminina - oitavas de final - Paraguai x Peru

18h - Chave feminina - oitavas de final - Equador x Bolívia

19h - Chave masculina - oitavas de final - Colômbia x México

20h - Chave masculina - oitavas de final - Chile x Colômbia

BOXE

11h - Boxe masculino até 57kg - quartas de final

12h - Boxe feminino até 66kg - quartas de final

13h - Boxe masculino acima de 92kg - quartas de final (Abner Teixeira)

17h - Boxe feminino até 50kg - quartas de final (Caroline de Almeida)

19h - Boxe feminino até 75kg - quartas de final l (Tatiana Chagas)

18h - Boxe feminino até 66kg - quartas de final (Bárbara Santos)

19h - Boxe feminino até 75kg - quartas de final (Viviane Pereira)

19h45 - Boxe masculino até 51kg - quartas de final (Michael Trindade)

CICLISMO DE PISTA

10h05 - Equipe feminina perseguição - Classificação

11h08 - Omnium masculino - classificação (Armando Reis)

11h30 - Equipe feminina sprint - classificação (Ana Paula Polegatch/Alice Melo/Wellyda Rodrigues)

11h41 - Equipe masculina sprint - classificação

11h54 - Omnium masculino - tomada de tempo

18h05 - Omnium masculino - eliminatória

18h20 - Equipe masculina sprint - final

18h28 - Equipe feminina perseguição - primeira rodada

19h07 - Equipe feminina sprint - finais

19h27 - Omnium masculino - disputa de medalha

SALTOS ORNAMENTAIS

11h - Trampolim feminino de 3m - classificatória (Luana Lira e Anna Santos)

19h - Trampolim masculino de 3m sincronizado - final (Diogo Silva/Rafael Fogaça)

19h - Trampolim masculino de 3m sincronizado - final

GINÁSTICA ARTÍSTICA

17h00 - Final Solo masculino (Arthur Nory e Yuri Guimarães)

17h30 - Final Salto feminino (Rebeca Andrade)

18h00 - Final Cavalo com alça (Diogo Soares)

19h20 - Final Barras assimétricas (Flávia Saraiva e Rebeca Andrade)

19h50 - Final Argolas (Diogo Soares)

HANDEBOL

10h - Chave feminina: Cuba x Uruguai

12h30 - Chave feminina: Brasil x Paraguai

17h30 - Chave feminina: Chile x Argentina

20h - Chave feminina: Porto Rico x Canadá

RAQUETEBOL

10h - Simples feminino - final

11h - Simples masculino - final

13h - Duplas feminina - final

14h - Duplas masculina - final

15h - Duplas mistas - final

REMO

8h - Double Skiff masculino - semifinal (Piedro Xavier/Tomás Levy)

8h20 - Single Skiff feminino - semifinal (Beatriz Tavares)

8h40 - Single Skiff masculino - semifinal (Lucas Verthein)

9h20 - Double Skiff peso leve feminino (LW2x) - final B (Antônia Motta e Isabelle Falck)

9h30 - Double Skiff peso leve masculino (LW2x) - final B

9h40 - Double Skiff peso leve feminino (LW2x) - final

9h50 - Double Skiff peso leve masculino (LW2x) - final (Uncas Batista e Marcelo Almeida)

10h - Quatro integrantes feminino - final - Brasil (Dayane Santos/Maria Clara Lewenkopf/Milena Viana/Shaiane Ucker)

10h10 - Quatro integrantes masculino - final

11h30 - Oito integrantes feminino - final - Equipe brasileira

TIRO ESPORTIVO

9h - Pistola 25m feminino - Classificação (Ana Ferrão e Cibele Breide)

11h - Pistola 25m feminino - Classificação

13h - Pistola 25m feminino - final

ESCALADA

18h05 - Boulder feminino - Final

20h12 - Lead feminino - Final

SURFE

8h - Longboard masculino - primeira fase (Carlos Bahia)

9h09 - Longboard feminino - primeira fase (Chloe Calmon)

10h41 - Shortboard feminino - primeira fase (Tatiana Weston-Webb e Silvana Lima)

9h27 - Shortboard masculino - primeira fase (Krystian Kymerson x Marcos Correa)

NATAÇÃO

9h - 50m livre feminino - classificatória (Lorrane Ferreira e Stephanie Balduccini)

9h - 50m livre masculino - classificatória (Guilherme Caribé, Marcelo Chierighini e Victor Alcará)

9h15 - 400m medley masculino - classificatória (Gabrielle Roncatto e Nathalia Almeida)

9h33 - 400m medley masculino - classificatória (Brandonn Almeida e Stephan Steverink)

9h50 - 4x200m livre feminino - classificatória (Gabrielle Roncatto/ Maria Fernanda Costa/ Maria Paula Heitmann/ Nathalia Almeida/ Stephanie Balduccini)

10h10 - 4x200m livre masculino - classificatória (Breno Correia/Fernando Scheffer/Guilherme Costa/Luiz Altamir/Murilo Sartori)

16h04 - 50m livre feminino - Final

16h12 - 50m livre masculino - Final

16h26 - 400m medley feminino - Final

16h54 - 400m medley masculino - Final

16h06 - 4x200m livre feminino - Final

17h17 - 4x200m livre masculino - Final

TAEKWONDO

13h - Equipe masculina - quartas de final

13h - Equipe feminina - quartas de final

15h15 - Equipe masculina - repescagem

15h15 - Equipe feminina - repescagem

15h30 - Equipe masculina - repescagem 2

15h30 - Equipe feminina - repescagem 2

17h - Equipe feminina - semifinal

18h - Equipe masculina - semifinal

19h - Equipe feminina - final

19h30 - Equipe masculina - final

TÊNIS

10h - Simples masculino - segunda rodada (Thiago Monteiro e Gustavo Heide)

10h - Simples feminino - segunda rodada (Laura Pigossi e Carolina Meligeni)

10h - Duplas masculino - oitavas de final

10h - Duplas feminina - oitavas de final

VÔLEI

10h30 - Chave feminina: Quartas de final - México x Porto Rico

13h30 - Chave feminina: Quartas de final - Argentina x Chile

ESQUI AQUÁTICO

10h - Geral masculino - final

10h45 - Geral feminino - final

12h - Salto masculino - final

12h - Salto masculino - final

14h10 - Manobras feminino - final

14h10 - Manobras masculino - final

15h50 - Wakeboard masculino - final (Henrique Daibert)

LEVANTAMENTO DE PESO

16h - Masculino acima de 102kg - final (Mateus Gregório)

19h - Feminino acima de 81kg - final

Rebeca Andrade conquistou cinco novas medalhas para sua coleção no Mundial de ginástica artística na Antuérpia, na Bélgica, nos últimos dias. Um dos principais suportes que a brasileira tem para alcançar saltos ainda mais espetaculares atende pelo nome de Luiz Cleiton Ramos Freitas. Fisiculturista de 28 anos, o namorado da ginasta dá grande apoio e comemora com a amada as idas ao pódio.

Nas redes sociais, Luiz costuma publicar fotos e vídeos sem camisa, mostrando o abdome trincado e suas performances como fisiculturista. Há registros também de momentos de descanso ao lado de Rebeca Andrade. O "bodybuilder" conta com pouco mais de 82 mil seguidores no Instagram.

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O relacionamento entre Rebeca e Luiz foi tornado público no dia dos namorados (12 de junho) de 2022. Até esse momento, o casal mantinha completa discrição, tendo começado a namorar em 7 de maio. Desde então, a ginasta acompanha o parceiro nas competições que ele participa e vice-versa. Ela até testemunhou um dos principais prêmios já recebidos pelo fisiculturista.

Em julho de 2022, Luiz ganhou o título de Mr. Rio, no Tijuca Tênis Clube. "Só tenho a agradecer a essa pessoa maravilhosa que entrou na minha vida. Obrigado por me aturar, apoiar e acreditar em mim, até mesmo quando nem eu acreditava. Obrigado por ser minha parceira para todos os momentos. Muito amor e parceria por aqui. Obrigado por tudo", escreveu ele à época, referindo-se a Rebeca.

Um dos lugares preferidos do casal é a praia. A paisagem à beira-mar surge com frequência nos registros feitos por Rebeca e Luiz. Do mesmo modo, o fisiculturista também aparece sempre na academia, mostrando os músculos e sua preparação profissional. As primeiras publicações em que Luiz aparece malhando datam de 2016.

Em março daquele ano, Luiz foi vice-campeão da categoria bodybuilding acima de 75kg no torneio de estreantes. Carioca, Luiz estudou engenharia na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mas seu gosto mesmo é pelo fisiculturismo. Para transformar seu corpo, perdeu 33kg em um intervalo de oito meses.

Há algumas semanas, Luiz revelou ter recebido uma proposta curiosa de um seguidor, que gostaria de tocar em seus músculos pagando R$ 5 mil. "Agora sei o meu valor", brincou o fisiculturista à época. Em sua página nas redes sociais, o namorado de Rebeca também mostrou que trabalhou como animador de festas infantis, trajando-se de personagens infantis e super-heróis, como Capitão América e a Fera, de A Bela e a Fera.

O Brasil continua empilhando medalhas no Mundial de Ginástica Artística da Antuérpia, na Bélgica. Rebeca Andrade e Flávia Saraiva conquistaram uma dobradinha do solo, dividindo o pódio novamente com Simone Biles, que ficou com o ouro. Rebeca foi medalha de prata e chegou à sua quinta medalha nesta edição do Mundial. Flavinha também fez uma grande apresentação e ficou com o bronze.

O Brasil conquistou medalhas em todas as provas em que esteve neste Mundial, totalizando seis para o time brasileiro, recorde do país na competição. Neste domingo, Rebeca Andrade já havia se superado e garantido o seu primeiro pódio na trave, com uma medalha de bronze. Já Flávia Saraiva volta ao pódio após conquistar a prata junto com Rebeca na disputa por equipes na quarta-feira.

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Flávia Saraiva mostrou repertório com todas as acrobacias no solo e acertou as passadas, com direito a um duplo mortal com pirueta. Os jurados deram nota de 13,866 para a ginasta carioca, que assumiu a primeira posição momentaneamente. Após a apresentação da holandesa Naomi Visser, Flávia Saraiva teve uma correção de nota e subiu para 13,966.

Apesar de ter elevado a nota pelo nível de dificuldade, Simone Biles cometeu alguns erros de execução. A americana excedeu os limites do tablado em uma das passadas, o que custou alguns pontos. Ainda assim, ela conquistou nota de 14,636 e pulou para a ponta da classificação.

Rebeca Andrade apareceu como ameaça mais uma vez para a americana e passou muito perto de superá-la, assim como havia feito no salto sábado. Com execução quase perfeita do seu novo solo com as músicas "End of Time, da Beyoncé, e "Movimento da Sanfoninha", da Anitta. A paulista mostrou que está no páreo de Biles e cravou nota de 14,500, assumindo a segunda posição, muito próxima da americana.

Ameaçando a nota de Flávia Saraiva, a chinesa Zhou Yaqin se apresentou após Rebeca Andrade. A asiática teve nota de 13,300, na sexta colocação. Restava apenas a romena Sabrina Maneca-Voienea para ameaçar uma dobradinha brasileira no pódio. A romena passou perto, com 13,766, mas não conseguiu superar a nota de Flavinha.

OUTROS RESULTADOS

Nas barras paralelas masculinas, o alemão Lukas Dauser teve nota de 15,400 e ficou com o ouro. Já o chinês Shi Cong garantiu a prata com 15,066 e o bronze ficou com o japonês Kaito Sugimoto, que cravou 15,000.

A mala de Rebeca Andrade vai voltar pesada para o Brasil. A ginasta paulistana conquistou mais uma medalha no Mundial de Ginástica neste domingo. Agora, o bronze veio na trave, que até então tinha sido a única prova que Rebeca nunca tinha subido ao pódio, seja em Mundiais ou Olimpíadas. Simone Biles ficou com o ouro, com a nota de 14,800. A brasileira, que precisava de 14,100 para ficar entre o top 3, tirou 14,300. Ela foi premiada em todas as provas que competiu. É a 12ª ginasta na história a alcançar o feito.

Este é o quarto pódio do Brasil na atual edição do Mundial da Antuérpia, na Bélgica, recorde do país na competição. Rebeca Andrade, aos 24 anos, aumenta sua contagem para oito medalhas em Mundiais, o que ainda pode ser ampliado neste domingo, já que ela também se apresenta no solo, junto com Flavia Saraiva. A chinesa Zhou Yaqin alcançou nota de 14,700 e ficou com a prata.

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Simone Biles fez uma apresentação perfeita para encaminhar o tetracampeonato mundial na trave. Com muita precisão em todos os movimentos, a americana garantiu nota 14,800 e pulou para a primeira colocação.

Uma nova postulante a medalha veio logo após a apresentação de Biles. A jovem chinesa Zhou Yaqin ameaçou a liderança da americana com uma grande apresentação e tirou nota de 14,700.

Rebeca Andrade foi a última atleta a vir para a trave e cravou na saída, fechando uma grande apresentação. Com alguns desequilíbrios médios, a brasileira conseguiu um lugar no pódio, com nota de 14,300 e a medalha de bronze. Ela superou a holandesa Sanne Wevers, que teve nota de 14,100.

SALTO MASCULINO

O dia de competições começou com a disputa do salto masculino. O britânico Jack Jarman ficou com a medalha de ouro, com nota de 15,050. Khoi Young, dos Estados Unidos, garantiu a prata, com nota de 14,849. Já o ucraniano Nazar Chepurnyi teve média de 14,766 e terminou com o bronze.

Rebeca Andrade travou mais uma disputa emocionante com Simone Biles neste sábado e, desta vez, conquistou medalha de ouro no Mundial de Ginástica Artística da Antuérpia, na Bélgica. A americana foi a primeira a saltar e estabeleceu média de 14,549 e só foi superada após dois saltos impecáveis da brasileira, que atingiu média de 14,750 para confirmar o seu bicampeonato do salto.

As duas atletas voltaram a protagonizar a briga pelo ouro, assim como havia acontecido na sexta-feira, quando tiveram posições invertidas no individual geral, com Biles vencendo o ouro e Rebeca, a prata. Esta é a sétima medalha da ginasta paulista, que também foi campeã nesta modalidade em 2022, quando Biles não participou. Considerada por muitos a maior da história do esporte, Biles alcança sua 22ª medalha em Mundiais na carreira.

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A medalha de bronze ficou com Yeo Seojeong, da Coreia do Sul, que teve nota de 14,416. Esta é a terceira medalha de Rebeca Andrade nesta edição do Mundial, o que estabelece um novo recorde para o Brasil em uma edição do torneio. Ela havia aberto as disputas com medalha de prata por equipes.

"Esta vitória significa que nosso trabalho continua dando certo, tanto na parte mental quanto na parte física. O trabalho de todo mundo ali para eu conseguir controlar minha cabeça e meu corpo na hora do salto. Eu não me importo muito de ser a última, não. Foi bastante tranquilo e tentei ficar bem concentrada para fazer minha parte. Hoje vou descansar porque amanhã tem trave e solo, que acaba com a gente", disse Rebeca em entrevista ao Sportv após mais um ouro para seu currículo.

No primeiro salto, Biles foi ousada na acrobacia com seu salto característico Biles II, mas perdeu a base na aterrissagem e caiu sentada. Ela ficou com nota de 14,433. Em sua segunda tentativa, a americana chegou próxima à perfeição ao tentar um Cheng e conseguiu nota de 14,666. Primeira atleta a se apresentar, Biles cravou média de 14,549 e não foi superada por nenhuma das outras sete competidoras até o último site, de Rebeca Andrade.

Rebeca Andrade explodiu a torcida com dois saltos impecáveis. Primeiro, a brasileira cravou o Cheng e garantiu nota de 15,000. Na sequência, fez um Yurchenko com dupla pirueta e já saiu comemorando. A nota de 14,500 garantiu média de 14,750 e o ouro para a brasileira.

A outra medalhista do dia puxou um salto reversão com pirueta e meia cravada e teve nota de 14,600. No segundo salto, Seojeong fez um Yurchenko com dupla pirueta e atingiu nota de 14,233, média de 14,416.

As competições do dia foram abertas com a disputa da final do solo masculino, vencida pelo israelense Artem Dolgopyat, que teve média de 14,866 após dois saltos. Kazuki Minami, do Japão, ficou com a prata, e Milad Karimi, do Casaquistão, com o bronze.

Depois da medalha de prata inédita na disputa por equipes, Rebeca Andrade e Flávia Saraiva voltaram ao ginásio na Bélgica para disputar a final do individual geral no Mundial de ginástica artística, na tarde desta sexta-feira. Rebeca teve um disputa a cada aparelho com a americana Simone Biles pelo primeiro lugar. Dona da medalha de ouro em 2022, quando Biles não competiu, a brasileira acabou atrás da americana por menos de 1.8 ponto e foi prata, sua sexta medalha na carreira em mundiais. O terceiro lugar ficou com Shilese Jones, dos Estados Unidos, e fez com que a competição tivesse pela primeira vez um pódio 100% negro na história. Flávia Saraiva sentiu uma lesão no fim e terminou com o 15º lugar.

Na primeira final da história do Mundial de ginástica em que duas campeãs negras se enfrentavam, Rebeca Andrade e Simone Biles literalmente duelaram pelo pódio desde o primeiro aparelho. Com a americana sempre competindo primeiro, a brasileira entrava para as apresentações sabendo o que precisava fazer para continuar na disputa. Como ocorreu na classificatória, Biles foi superior em três dos quatro aparelhos e conquistou seu 21º ouro em mundiais na carreira.

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Rebeca Andrade e Flávia Saraiva ficaram no mesmo grupo na decisão e começaram a disputa da final do individual geral pelo salto. Primeira atleta do País a competir no aparelho, Flavinha foi a primeira atleta brasileira e com um salto quase cravado fez 13.833. Três atletas mais tarde, Rebeca começou sua participação na final do Mundial.

Em seu salto, a atual campeã do mundo na prova teve um salto quase perfeito. Com velocidade, altura, execução completa, Rebeca só errou na aterrisagem. Com um desequilíbrio ao terminar o movimento, a brasileira acabou pisando fora da área delimitada, foi penalizada em 0,1 e fechou sua participação no aparelho com a nota de 14.700, a segunda maior do dia no salto.

A rotação colocou as brasileiras nas barras assimétricas para a segunda apresentação. Assim como aconteceu no salto, Flávia Saraiva abriu a participação brasileira e, assim como na classificação, teve dificuldades. Com uma queda do aparelho logo nos primeiros movimentos, a ginasta terminou 12.633.

Em sua passagem, Rebeca Andrade deu show. Diferente da maioria das ginastas, a brasileira teve uma apresentação limpa. Conseguindo manter o ritmo e completar os movimentos como se espera, Rebeca tirou 14.500, a quarta melhor nota do aparelho no dia, e saltou para o segundo lugar geral na decisão após dois aparelhos.

Flávia Saraiva conseguiu se recuperar da queda nas barras assimétricas no aparelho seguinte. Finalista olímpica em 2016 na trave, a brasileira teve uma apresentação apenas com pequenos desequilíbrios e conseguiu um 14.033, a segunda melhor nota de toda a competição, e saltou para a briga por um lugar no pódio.

Assim como aconteceu na classificatória, a passagem pela trave foi a mais difícil para Rebeca Andrade. Com uma série de pequenos desequilíbrios, a brasileira perdeu alguns pontos, terminou com 13.500, piorando sua nota em relação a classificação e ficando mais de um ponto atrás de Simone Biles na busca pela medalha de ouro no individual geral.

Em seu último aparelho na final do individual geral, Flávia Saraiva teve problemas. Durante sua apresentação, a brasileira sofreu uma queda, ainda no começo, e sentiu um problema médico no tornozelo direito. Desta forma, a atleta terminou com 12.200 e fechou a competição com a 15ª colocação, com um total de 52.699.

Ao som de Beyoncé e Anitta, Rebeca Andrade mais uma vez levantou todo o ginásio na Bélgica. Diferente do que aconteceu na classificatória e na final por equipes, a brasileira acabou cometendo um erro na última série de saltos e pisou fora da área demarcada. Desta forma, Rebeca teve 14.066 e ficou com a medalha de prata, com um total de 56.766

A ginástica feminina brasileira fez bonito na fase classificatória do Campeonato Mundial disputado em Antuérpia, na Bélgica. Nesta segunda-feira, além de garantir presença na final por equipes e a vaga aos Jogos Olímpicos de Paris-2024, a seleção nacional ainda viu Rebeca Andrade se classificar para quatro disputas de medalhas no individual e Flavia Saraiva em outras duas.

Principal ginasta brasileira, Rebeca Andrade se garantiu ao lado de Flavinha nas finais do individual geral e no solo. A campeã olímpica ainda tentará ir ao pódio no salto e na trave. Apenas nas barras assimétricas que o desempenho foi abaixo do esperado, com três quedas das brasileiras.

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Com Simone Biles se destacando com as maiores notas do dia e avançando em primeiro, com 58.865 pontos, seguida da compatriota Shilese Jones, com 56.932, as brasileiras demonstraram que vão buscar um pódio no geral. Rebeca avançou em quarto, com 56.599, enquanto Flavinha foi a sexta, com 54.699.

Dos quatro aparelhos, elas não se deram bem apenas nas barras. A melhor performance de Rebeca veio no salto, no qual cravou 14.633, no segundo lugar, atrás apenas da estrela americana. No solo, ao som de Beyoncé, Anitta e toques de Baile de Favela, outro resultado expressivo. A nova coreografia rendeu para Rebeca a nota 14.033, no terceiro lugar, seguida por Flávia Saraiva, que fez 13.833.

Apesar de também ter ido à final da trave, na qual cometeu alguns erros, Rebeca tem menos chances no aparelho. Ela avançou com a nona marca somente, com 13.800. Por causa de uma queda, ela não ficou entre as melhores nas barras. Lorrane Oliveira e Jade Barbosa também caíram e ficaram fora da final.

As finais do individual geral ocorrem na sexta-feira com a dupla brasileira. No sábado é a vez de disputar medalha no salto, somente com Rebeca Andrade, enquanto solo e trave definem seus campeões somente no domingo.

A seleção brasileira de ginástica artística garantiu nesta segunda-feira, durante as classificatórias do Mundial da Antuérpia, na Bélgica, a classificação para a disputa por equipes dos Jogos de Paris-2024, feito não alcançado no ciclo da Olimpíada de Tóquio. Ao lado das companheiras Julia Soares, Jade Barbosa, Flávia Saraiva e Lorrane Oliveira, a medalhista olímpica e atual campeã mundial Rebeca Andrade liderou o Brasil, que somou 164,297 pontos para assegurar a vaga.

A disputa das classificatórias ainda está em curso na Antuérpia, mas as brasileiras, provisoriamente na terceira colocação, não podem deixar a zona de classificação, reservada às nove melhores seleções do campeonato. Elas estão atrás apenas dos Estados Unidos (171.395) e da Grã-Bretanha (166.130), ambas com vagas garantidas por meio do Mundial do ano passado. A final por equipes será disputada quarta-feira, a partir das 14h15 de Brasília.

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Principal nome da ginástica brasileira, Rebeca Andrade teve média de 56,865 pontos e encaminhou a vaga na decisão do individual geral, prova na qual defende o título. A ginasta paulista estreou oficialmente sua nova apresentação de solo, que começa ao som de "End of Time", de Beyoncé, passa por "Movimento da Sanfoninha", de Anitta, e termina com a melodia de "Baile de Favela", de MC João, música com a qual se consagrou nos últimos anos. Somou nota 14,633 e encaminhou vaga na final.

Rebeca também deixou engatilhadas as classificações para as finais da trave, com 13,800, e do salto, com 14,633, mas deve ficar de fora da briga nas barras assimétricas, prova na qual somou 13.966. Em duas decisões, Rebeca pode ter a companhia da compatriota Flávia Saraiva, dona de notas 54,699 no individual geral e 13,833 no solo. Julia Soares, Jade Barbosa e Lorrane Oliveira não alcançaram nenhuma final.

Simone Biles voltou com estilo às grandes competições de ginástica. Após dois anos sem competir, cuidando de sua saúde mental, a ginasta norte-americana deu um show em Antuérpia, na Bélgica, no Campeonato Mundial de Ginástica Artística. A campeã olímpica fez novamente o salto sobre a mesa mais difícil da modalidade, liderou o quadro geral individual, garantiu a primeira posição dos Estados Unidos no classificatório e ainda somou a nota mais alta em três dos quatro aparelhos.

Neste domingo, todos os olhos estavam em Biles. E a atleta de 26 anos provou, mais uma vez, o porquê é considerada uma das maiores ginastas de todos os tempos. No salto sobre a mesa, Simone executou novamente o Yurchenko Double Pike, movimento tão complexo que tem a maior pontuação no código da Federação Internacional de Ginástica (FIG). Seu prestígio é tamanho, que o salto foi homologado e passará a se chamar "Simone Biles".

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Com dois saltos sobre a mesa, a norte-americana somou 14,949 pontos, seguida de perto pelas companheiras de time. No solo, onde sempre brilhou, Biles conquistou a pontuação de 14,633, além da boa performance na trave de equilíbrio, com 14,566 pontos. O único aparelho que Simone não liderou foi nas barras assimétricas, ficando na segunda posição com 14,400, atrás da companheira de time Shilese Jones, que fez 14,833.

Os resultados de Biles e companheiras elevaram os Estados Unidos para a primeira posição na classificação geral deste domingo, com pontuação de 171,395. As finais começam a partir de segunda-feira, 2, e podem marcar o reencontro de Simone com a brasileira Rebeca Andrade, atual campeã mundial, após um longo período sem competirem em conjunto.

Campeã olímpica e mundial, Rebeca Andrade enfim revelou nesta sexta-feira sua nova apresentação no solo, que exibirá durante o Mundial de ginástica artística, em Antuérpia, a partir deste fim de semana. A atleta brasileira conta com músicas de Anitta e Beyoncé para continuar brilhando no solo, em busca da vaga na Olimpíada de Paris-2024.

A nova apresentação substitui o famoso e consagrado "Baile de Favela", que a ginasta exibiu na Olimpíada de Tóquio, em 2021, quando conquistou o título olímpico. Ela vinha apresentando este solo nos últimos quatro anos. Agora precisou fazer a mudança seguindo as regras da Federação Internacional de Ginástica.

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O novo solo de Rebeca começa com a música "End of Time", da cantora americana Beyoncé, e termina com "Movimento da Sanfoninha", de Anitta. O funk acaba dominando a maior parte da apresentação, em referência e homenagem ao "Baile de Favela". Na prática, é como se a brasileira tivesse misturado suas duas últimas apresentações, feitas nos Jogos do Rio-2016 e em Tóquio.

Rebeca fez a nova apresentação nesta sexta já no local do Mundial, no chamado "treino de pódio", algo equivalente a um ensaio geral da competição. O solo era um dos grandes segredos do esporte brasileiro nos últimos meses. Rebeca chegou a treinar sozinha diversas vezes para não vazar a informação. Muitas vezes treinou sem música.

A estreia da brasileira no Mundial vai acontecer na manhã de segunda-feira, às 8h, pelo horário de Brasília, na fase classificatória do solo. A competição é a grande chance para os ginastas buscarem a classificação olímpica. No total, 130 vagas estarão em disputa entre este sábado e o dia 8 de outubro.

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Caio Souza vai chegar ao Mundial da Antuérpia, na Bélgica, em outubro, sob enorme confiança para brigar por medalha no individual geral. Um dos grandes nomes da ginástica brasileira na atualidade, ele fez bonito na Copa do Mundo de Ginástica Artística de Osijek, na Croácia, subindo ao pódio nas quatro finais que disputou: barras paralelas, solo, argolas e barra fixa. Depois de levar bronze no sábado, ele brilhou neste domingo com ouro na barra fixa - superando o compatriota Arthur Nory na final -, prata no solo, e ficando em terceiro nas argolas, na qual Arthur Zanetti, em seu retorno após quase um ano, ficou em segundo.

O ginasta fez bela apresentação na final das barras paralelas no sábado e foi ao pódio com 14,533 pontos e o bronze. Neste domingo, logo em sua primeira final, mais uma apresentação de gala e nova medalha no peito. Com precisão em todos os movimentos e vibração enorme após cravada no fim da apresentação, garantiu a prata no solo com 14,683 pontos.

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O brasileiro ficou atrás somente de Artur Davtyan, da Armênia, que garantiu o ouro com 15,033. O bronze ficou com Emil Akhmejanov, do Casaquistão. O também brasileiro Yuri Guimarães passou perto do pódio ao fechar em quarto, com 14,233.

Sem descanso, Caio Souza voltou para a disputa da barra fixa. O Brasil também tinha Arthur Nory como representante na final e o resultado não poderia ser melhor: dobradinha verde amarela. Caio fez 14,300 para celebrar sua terceira medalha, desta vez a dourada, enquanto Nory ficou logo atrás, com 14,166. O bronze foi conquistado pelo croata Tin Srbic.

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Ainda havia a tão aguardada volta de Zanetti, em prova também com a participação de Caio. E ambos tiveram motivos para sorrir. Sem competir desde a vitória no Campeonato Pan-Americano, o campeão olímpico das argolas nos Jogos de Londres, em 2012, e prata no Rio, em 2016, mostrou que ainda pode se dar bem em seu último ciclo olímpico.

Aos 35 anos, Zanetti mostrou que ainda compete em alto nível. Ele fez 14,533 pontos em série quase perfeita para ficar com a prata, bem perto dos 14,666 de Artur Avetisyan, da Armênia, o grande campeão. Caio Souza fechou sua participação perfeita na Croácia em terceiro, com 13,933.

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O Brasil conseguiu uma medalha de bronze, dois quartos e um sétimo lugares nas finais da Copa do Mundo de Ginástica Artística neste sábado, em Osijek, na Croácia. Caio Souza subiu ao pódio nas barras paralelas, enquanto Arthur Nory quase subiu ao pódio no solo, Yuri Guimarães cometeu erros e fechou em sétimo. Lorrane Oliveira beirou o terceiro lugar nas barras assimétricas.

Caio Souza fez bela apresentação na final e celebrou muito a nota 14.533. Ele chegou a figurar no segundo lugar, mas depois acabou superado, ficando atrás apenas do ucraniano Illia Kovtun, o campeão, com 15.133, e do turco Ferhat Arican, que levou a medalha de prata com 14.533.

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O brasileiro faz bonito na Croácia e tem mais três chances de subir ao pódio neste domingo, quando disputa as finais do salto, argolas e barra fixa. Vivendo sua Melchor fase da carreira, o ginasta é uma das apostas do País para brigar por medalha no individual geral do Mundial da Antuérpia, na Bélgica, que ocorre em outubro.

Arthur Nory queria o bronze no solo e chegou perto, com apresentação de 13.666 para um quarto lugar. Já Yuri Guimarães registrou uma queda e recebeu somente 12.500, acabando na penúltima colocação. Eddie Penev foi o campeão, com 14.100, batendo o turco Ahmet Onder (13.800) e o húngaro Kristzofer Meszaros (13.733).

Uma queda no meio da apresentação nas barras assimétricas custou a presença de Lorrane Oliveira no pódio. Com nota 12.866, ela manteve o sonho do pódio até a última apresentação, quando acabou superada e também despencou para o quarto lugar. A holandesa Naomi Visser levou o ouro com 14.333, seguida por Georgia Godwin, da Austrália, com 13.700 e a prata, e Barbora Mokosova, da Sérvia, cravando 13.300 para buscar o bronze.

A brasileira Júlia Soares venceu a prova de solo no DTB Pokal, tradicional torneio de ginástica artística, em Stuttgart na Alemanha, na manhã deste domingo. A ginasta fez 13.300 e ficou com a medalha de ouro. A prata ficou com a americana Joscelyn Roberson e o bronze foi para Aurélie Tran, do Canadá. Yuri Guimarães também subiu ao pódio na competição, levando a prata no salto.

A brasileira se classificou para a final de solo em quinto lugar com nota 12.750, mesmo com uma falha ao pousar de uma acrobacia, quando acabou pisando fora do tablado. Na decisão, com as oito melhores classificadas, Júlia acertou a série inteira. Ao som da música de Aladdin, a brasileira melhorou a sua nota, terminando com 13.300.

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A pontuação de Júlia Soares foi a mesma de Joscelyn Roberson, dos Estados Unidos, mas no desempate, a brasileira levou o ouro, uma vez que teve melhor execução que a adversária, 8.00 de Júlia contra 7.70 da americana. A canadense Aurélie Tran completou o pódio com 12.833.

Em postagem, a Confederação Brasileira de Ginástica parabenizou a atleta brasileira pelo desempenho na competição e também pela conquista da medalha de ouro.

"Bom dia com MEDALHA DE OURO! Nossa Júlia Spares acaba de vncer a final de solo na DTB em Stuttgart com a nota 13.300! E que BAITA série", diz trecho do texto que foi postado nas redes sociais. O post cita ainda a escolha da trilha musical para exaltar a apresentação de Júlia. "Ao som de Aladdin, a Julinha encatou a todos e cravou as quatro acrobacias. Parabéns Ju! Parabéns Brasil!", encerra a mensagem.

Quem também ganhou medalha foi Yuri Guiamarães. O brasileiro obteve 14,533 e 14,300 pontos para ter a média 14,416 em sua apresentação e conquistou a medalha de prata. O ouro ficou com o britânico Harry Hepworth (14,866). Adem Asil, da Turquia, completou o pódio, com 13,866.

 

YURI GUIMARÃES É PRATA NO SALTO

Outro brasileiro a ir ao pódio foi Yuri Guimarães, que levou a medalha de prata no salto masculino. O brasileiro se classificou para a final em quarto lugar, com média de 14.500. Na decisão, o ginasta tirou 14.533 no primeiro salto e 14.300 no segundo. Assim, sua média final foi de 14.416 pontos. O ouro ficou com Harry Hepworth, da Grã Bretanha, com 14.866, e o turco Adem Asil fechou o pódio, com 13.866.

Uma das maiores ginastas brasileiras de todos os tempos, Rebeca Andrade disse nesta terça-feira que sua aposentadoria "está mais para perto do que para longe". Aos 23 anos, a atleta que na semana passada foi campeã mundial no individual geral afirmou que irá competir até que seu corpo aguente - mas não quis prever um prazo para isso. Por ora, a ginasta do Flamengo garantiu estar focada em dois objetivos: os Jogos Olímpicos de Paris e uma medalha em mundial por equipe.

"Eu não sei quanto tempo (falta para encerrar a carreira), porque o futuro a Deus pertence. Enquanto meu corpo estiver aguentando, eu vou continuar, obviamente. Mas eu me conheço muito, e eu sei que está mais para perto do que pra longe", declarou Rebeca em entrevista coletiva realizada na Gávea, na zona sul do Rio. Indagada se isso poderia acontecer logo após os Jogos de Paris 2024, a ginasta sorriu e despistou: "vou deixar o suspense".

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Com o título do individual geral, Rebeca Andrade passou a ser considerada a mais completa ginasta da atualidade. O reconhecimento alcançado no Mundial de Liverpool se soma às duas medalhas conquistadas nos Jogos Olímpicos de Tóquio, no ano passado. Ainda assim, ela afirmou que ainda não está plenamente realizada. "Falta ganhar com a minha equipe", afirmou. "O que eu mais quero mesmo é um resultado por equipe."

INVESTIMENTO NA BASE

Rebeca Andrade planeja seguir treinando nas próximas semanas, mas sem competições no curto prazo ela disse que "será com menos intensidade". Depois, a ginasta começará a se preparar de forma mais efetiva para os Jogos de Paris, com uma nova música e coreografia.

A famosa "Baile de Favela", que alçou Rebeca ao topo do mundo, ficou no passado. E, segundo ela, o que virá pela frente ainda é um mistério. "Por incrível que pareça, a gente não tem ideia da escolha da música", sustentou. A escolha da música será definida em conjunto com seu coreógrafo.

Campeã olímpica e do mundo, Rebeca Andrade também declarou na coletiva que não quer ser um caso isolado. O seu desejo é que outros atletas, e de outras modalidades, também tenham sucesso mundo afora. Para isso, ela considera que o Brasil precisa olhar com mais carinho para a base.

"Eu comecei num projeto social, e eu tive muita sorte, porque muitas pessoas me ajudaram. Muitas pessoas abriram as portas pra mim, eu morei com a coordenadora, aqui no Flamengo eles me deram suporte com apartamento", lembrou. "Eu não quero ser uma só, eu quero que todo mundo tenha uma oportunidade."

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