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O América-MG estreou na Taça Libertadores da América na noite desta quarta-feira, no estádio Independência, diante do Club Guaraní, do Paraguai. Jogando a competição pela primeira vez na sua história, a torcida do Coelho não esqueceu os ídolos do passado.

Nas redes sociais, imagens de um boneco fizeram sucesso. Era uma homenagem ao ex-treinador Givanildo Oliveira, que, com o clube, foi campeão mineiro de 2016, campeão da Série B de 1997 e da Série C de 2009..

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Givanildo Oliveira, diretor técnico do Santa Cruz, deu entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (17) e falou sobre a experiência no novo cargo e a situação tricolor de rebaixamento para a Série D do Brasileirão. “Há um fio de esperança, bem fininho mesmo”, afirmou.

Perguntado sobre a situação atual do Santa Cruz, Givanildo disse já ter estado em outras situações, até mais difíceis e conseguiu reverter, mas admitiu a dificuldade pro clube. “Já estive em outras situações complicadas, que conseguimos reverter. É difícil, muito difícil. Nós temos primeiro que esperar essa rodada que vem antes da gente, um jogo principalmente, muito importante que aconteça o resultado. Para fazermos nossa parte e levarmos pra última rodada”, declarou.

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Sobre a esperança de permanecer na Série C, Givanildo foi enfático: “Como se diz no futebol, há um fio de esperança e ele é bem fininho mesmo. Enquanto existir esse fiozinho, nós vamos acreditar e pensar que vai dar, mas primeiro vamos fazer nossa obrigação, que é ganhar jogo”.

Conhecido como “Rei do Acesso”, Givanildo pode experimentar o gosto de um rebaixamento para a série D, mas além de difícil, disse ser diferente, já que está sendo por outro cargo e não como treinador. “É complicado, difícil, chato, mas estou em outra profissão, posso dizer assim. Procurando fazer o melhor, infelizmente até agora não aconteceu, mas vamos esperar pra ver o que acontece e daí pensar no futuro”, explicou antes de desabafar sobre o Santa Cruz disputar séries inferiores do Brasil.

“Santa Cruz disputará uma série que pelo amor de Deus, não era para estar nunca. Nem nessa que está agora, pela grandeza do clube, pelo nome, uma série de coisas, deveria disputar, mas infelizmente futebol é assim mesmo”, concluiu.

O treinador Bolívar foi diagnosticado com Covid-19 e não poderá comandar a equipe no jogo desta segunda (14) entre Santa Cruz e Ferroviário, no Ceará. Quem estará na área técnica é o auxiliar Roberto de Jesus. O ex-zagueiro do Santa está confiante em um bom resultado, diz que está em contato permanente com o técnico coral e falou ainda sobre a chegada de Givanildo Oliveira, com quem trabalhou em 2005, ainda como atleta.

“Nós estamos aqui no dia-a-dia, trabalhando incessantemente para que as coisas aconteçam da melhor forma possível. Procuramos fazer tudo que foi planejado por ele, em contato por telefone diariamente, para que nesta segunda, contra o Ferroviária possamos fazer uma boa partida”, disse Roberto de Jesus.

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Fator motivacional

O ex-zagueiro falou sobre algo que entendia bem quando era jogador: a importância do motivacional dentro de campo.

“A parte emocional é fundamental em qualquer segmento da vida. Quando você tem um estímulo, você consegue arrancar forças até do seu sobrenatural. Nós que estamos aqui, dentro do clube, precisamos usar mais a força dessa camisa, da nossa torcida, da instituição, transformando isso num fator motivacional dentro de campo, para que venha somar com o trabalho do dia a dia, para que naturalmente as coisas voltem a funcionar dentro da nossa casa”, filosofou Roberto de Jesus.

Givanildo Oliveira

Roberto de Jesus jogou no Santa Cruz de 2004 a 2008 e trabalhou com Givanildo Oliveira na temporada 2005, conquistando o Pernambucano e o vice-campeonato brasileiro da série B daquele ano.

“Trabalhar com ele é muito fácil, é um cara reto, honesto, leal. Ele tira o principal do atleta, que é ser homem. Acho que a chegada dele veio a agregar muito ao nosso elenco, já que a parte emocional e motivacional de Givanildo é muito forte. Tenho certeza que será de fundamental importância para colhermos bons frutos”, finalizou.

Ouça a entrevista completa:

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O novo diretor técnico do Santa Cruz foi apresentado nesta quinta-feira (10). Givanildo de Oliveira vai exercer a função pela primeira vez na carreira e disse que recebeu o convite com alegria. Ele ainda contou que tinha planos para se aposentar no fim do ano, mas resolveu aceitar o desafio.

“Foi com muita alegria que recebi o convite, mas pensei bastante, foram três dias pensando para saber se era isso que eu queria, ou se queria esperar mais um tempo para voltar a treinar um time. Minha promessa era, até o fim do ano, se não aparecesse nenhum time eu parava ali”, contou. “Não estava pensando, para ser sincero, em ser diretor técnico”, completou.

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Mesmo sem a experiência no cargo, ele garante que seu conhecimento de décadas como treinador vai ser um componente importante no seu trabalho. “De todo coração aceitei e vim, e daqui para frente seja o que Deus quiser. Com conhecimento posso dizer que não tenho total (do cargo de diretor), mas que tenho, pela minha maneira de treinador, de como trabalhar. Eu sempre me preocupava com tudo. Isso vai ajudar bastante para que a gente tenha sucesso”, comentou.

O 'rei do acesso' está de volta ao futebol pernambucano, e o Arruda, depois de quatro anos. Em 2017, Givanildo Oliveira foi treinador do Santa Cruz e agora retorna ao clube em uma nova função: diretor de futebol do clube. 

Em contato com a reportagem do LeiaJá, nesta quarta-feira (9), Ele confirmou o acordo. Os trabalhos já começam a partir desta quinta (10).  "É a primeira vez que assumo como gerente de futebol, gostei do projeto apresentado pela diretoria, ouvi a proposta que eles tinham para mim e aceitei”, disse.

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A relação de Givanildo com o Santa Cruz é longa. Lançado como atleta pelo clube, em 1969, o jogador depois virou treinador e agora é dirigente. O 'rei do acesso' conta com seis subidas de divisão no currículo como treinador, uma delas, em 2005 pelo próprio Santa Cruz e chega com a missão de tirar o time da Série C.

Com 71 anos, o técnico de futebol Givanildo Oliveira faz parte do grupo de risco do coronavírus. Mesmo com as recomendações de quarentena, o treinador foi flagrado fazendo compras em um supermercado, em meio aos pedidos de isolamento. Por conta disso, o técnico acabou “levando esporro” de alguns usuários do Twitter que postaram as fotos com o pedido: “fica em casa”.

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Nenhum treinador em atividade hoje, em Pernambuco, comandou mais times do que Pedro Manta, 57 anos, 33 deles no futebol. Só aqui no estado, foram 14. Segue a lista: Salgueiro, Ypiranga, Serrano, Vitória, Araripina, Petrolina, Serra Talhada, Pesqueira, Porto, Afogados, Belo Jardim, Retrô, Cabense e América.

São seis acessos no currículo. Da Série A2 para A1 com Vitória, América, Araripina, Afogados, Petrolina e Retrô, esse ano. Com o Sport, como auxiliar, tem ainda o vice-campeonato brasileiro da Série B em 2006. Para 2020, de volta ao Afogados, onde terminou em 3º no Pernambucano 2019, Manta projeta um ano que vem melhor ainda.

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“Temos uma boa expectativa, pelo calendário que a gente conseguiu. Copa do Brasil é um momento que o clube tem que ser atrevido, pois não tem nada a perder. A Série D dá um espaço melhor para a equipe crescer. Estamos montando um time forte, isso foi uma coisa que me fez voltar, essa boa estrutura. Algumas contratações estão sendo feitas para que o grupo ganhe mais cancha, experiência e seja mais cascudo”, disse.

O calendário que Manta tanto comemora começou a se desenhar nas quartas de finais do estadual desse ano, quando o Afogados eliminou o Santa Cruz, em pleno Arruda, nos pênaltis, após um 1 x 1 no tempo normal .Para ele, esse feito inédito para o time sertanejo também foi o mais memorável da sua carreira de técnico.

“A conquista mais importante, pra mim, foi a gente ter tirado o Santa Cruz esse ano. Jogamos melhor e podíamos ter ganho nos 90 minutos. Tinha jogador que estava de mala pronta no ônibus para ficar no Recife, pois o clube já tinha até pago o elenco e dado férias. Não se achava que a gente passaria. Aí eu usei isso para motivar o time. Ganhamos e tivemos mais 17 dias de trabalho até a decisão do terceiro lugar”, relembra.

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Andarilho do futebol

Com tantos clubes na carreira, sobretudo no interior do Nordeste, Pedro Manta é o que pode ser chamado de “andarilho do futebol”. Para ele, não há como fugir dos “ossos do ofícios” e revela um lado ruim do cargo.

“É um sacrifício. Futebol, para muitos, aparece só o topo da montanha, mas embaixo é luta, é perseverança, longe da família, longe do lazer. Por exemplo, as formaturas dos meus filhos não pude estar presente, poucas festas participei, em virtude da profissão, de toda essa entrega. É uma vida solitária. Não vou dizer que me preparei, mas me acostumei e a gente entende que é dessa forma que funciona”, conta.

Amizade com Givanildo

Pedro Manta também já foi auxiliar técnico. E seu padrinho é ninguém menos que Givanildo Oliveira, um dos maiores treinadores do estado. “É uma cara que gosto muito. Trabalhei com ele no Athletico Paranaense, no Sport e no Santa Cruz. Tenho uma relação muito boa. Sempre nos falamos, trocamos ideias, ele é muito experiente. Tem um jeitão, mas tem um grande coração. É um cara vencedor, com títulos e acessos”, elogia.

Times do Recife

Apesar da longa estrada e de passagens pela comissão técnica de grande clubes, Manta nunca chegou a comandar um time do Recife. Para ele, existe um certo tipo de receio de não se dar chance a treinadores da terra.

“Existem bons profissionais no estado, como Dado Cavalcanti, Roberto Fernandes e Sérgio China, por exemplo. Não vou usar a palavra preconceito, mas acho que nossos dirigentes preferem trazer de fora, porque tira a responsabilidade deles. Nossa própria imprensa não ajuda o ‘de casa’, acha sempre que estamos fora do contexto”, desabafou.

“A gente tem uma mania de valorizar o que vem de fora. A gente se prepara, o livro que vende lá no Sul vende aqui também. Se o diretor colocar alguém daqui, ele não aguenta a pressão. Acho um absurdo. E isso a gente vai sendo desvalorizado. Tem hora que a gente fica chateado, é injusto, mas eu tiro como incentivo. Sigo trabalhando contra essa mentalidade arcaica, não me culpo”, garante.

Após o desligamento de Adilson Batista, na noite desse sábado (10), o América-MG já tem novo treinador. Givanildo Oliveira se acertou com a diretoria do Coelho e vai comandar a equipe nas últimas cinco partidas do Brasileirão.

O vínculo do treinador com o clube vai até o fim de 2018. Givanildo é aguardado em Belo Horizonte na manhã desta segunda-feira (12). À tarde, ele será apresentado no CT Lanna Drumond e também comandará o treinamento junto aos atletas profissionais.

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O primeiro compromisso do treinador à frente do Coelho será na quinta-feira, às 21h, diante do Internacional-RS, em Porto Alegre (RS). Essa será a quinta passagem de Givanildo Oliveira pelo América-MG. Ele é o segundo treinador que mais vezes comandou o Coelho e conquistou títulos importantes com a equipe americana, como a Série B de 1997, a Série C de 2009 e o Campeonato Mineiro de 2016.

O último trabalho de Givanildo foi no Remo-PA, clube pelo qual disputou a Série C até maio deste ano.

Do site oficial do América-MG

Givanildo Oliveira é o novo treinador do Clube do Remo. O anúncio foi feito pelo próprio clube na manhã desta terça-feira (27). O técnico, de 69 anos, chega já à sua 5ª passagem pelo Leão Azul. Givanildo foi o comandante da equipe azulina no título paraense de 1993. Em sua carreira, o profissional já conta com seis acessos em Campeonatos Brasileiros, sendo cinco para Série A e um para a Série B.

De acordo com o clube paraense, Givanildo Oliveira possui o perfil desejado pela Diretoria de Futebol do Leão porque conhece como poucos as características do futebol do estado, além de ter um histórico vitorioso por diversos clubes. "O Clube do Remo deseja toda sorte ao seu novo treinador, e espera que juntos conquistem o Campeonato Paraense de 2018 e o principal objetivo do Leão na temporada, que é o sonhado acesso para Série B", disse o clube por meio de uma nota oficial divulgada em seu site.

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Carente na lateral direita, o Santa Cruz chegou a um acordo com Walber, que foi indicação do ex-treinador, Givanildo Oliveira, e estava fazendo testes no Arruda. O contrato vai até o final da Série B e o atleta ex-América-MG e Náutico, chega para disputar posição com Nininho. Desde a saída de Gabriel Vallés, o clube contava apenas com o prata da casa para a função.

Experiente, Walber acumula passagens por América-RN, Treze, Remo, Grêmio Barueri, América-MG, onde trabalhou com Givanildo Oliveira, Náutico e, mais recentemente, Cuiabá. Sem disputar uma partida oficial há 5 meses, o defensor teve uma passagem no Timbu em 2016 marcado pelas constantes lesões. Somando o ano passado com a temporada atual, ele soma apenas 10 partidas completas.

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De ponto positivo, fica a campanha do acesso à Série A com o ex-técnico do Santa, no Coelho, em 2015. Agora, o clube corre para regularizar o atleta e torná-lo opção ao comandante Marcelo Martelotte o quanto antes.

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É preciso mudar algo no Santa Cruz. Sem vencer há sete rodadas, sendo as últimas seis partidas derrotas seguidas, não dá para se pensar em algo diferente de uma vitória para amenizar o momento vivido no Arruda. Já na zona de rebaixamento, a novidade do tricolor para a pausa no Brasileiro é a chegada do técnico Marcelo Martelotte. Além do próprio treinador, os tricolores têm um aliado para mudar a realidade dentro dos vestiários, é o ídolo Grafite. De volta, o centroavante conta como está sendo a mudança no ambiente coral.

"Nós podemos reverter essa situação. Já deu para ver um treino melhor, com mais motivação. O time precisava de uma mudança drástica. É um estilo diferente, o Marcelo está mais atualizado, e vem sendo importante para nós essa compactação de ordem tática. Ele conversa mais no vestiário. A disputa por posições aumentou e isso deve ser benéfico para nós. O resultado do jogo será reflexo dos trabalhos no cotidiano", disse.

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Mais que um jogador, o camisa 23 tem um papel quase de um dirigente, com direito a opinião em decisões tomadas pela direção de futebol. Grafite vem sendo consultado e pensa em um futuro seguir a carreira, mesmo deixando para outro momento. "Já é um trabalho. Às vezes tem o lado negativo porque ainda sou jogador e o que precisa ser destacado é o trabalho dentro de campo. A gente sabe do peso da minha presença no clube e procuro ajudar da melhor forma possível, dentro de um limite também porque sou atleta. Na minha outra passagem foi assim também, já vou me adaptando para quem sabe seguir no pós-futebol", ponderou o atacante.

Bem relacionado, graças ao longo período jogando no futebol europeu, se espera de Grafite parcerias com empresários e até já se cogitou uma amizade de um sheik com quem ele teria uma boa relação ainda do período atuando nos Emirados Árabes. Em bom humor, o centroavante comentou um trabalho realizado na França e que tem abertura para o futebol nacional. Aparentemente, o 'dirigente Grafite' tem mais a oferecer ao Santa Cruz do que apenas jogadores conhecidos.

"Falaram de sheik, de investidor alemão. Eu tenho um empresário francês que trabalha comigo e tem um projeto legal na França, ele tem entrada e os clubes pensam em investir no Brasil. Já tivemos essa conversa, mas aqui é mais difícil porque é um clube grande, o lado político não é fácil, mas quem sabe no futuro a gente traz um investidor para o CT. São coisas benéficas e que a gente pode trazer melhoras significativas para o clube", revelou.

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Precisando reagir na Série B, o Santa Cruz precisou interromper a passagem de Givanildo Oliveira no comando após a sétima partida seguida sem vitória. Com apenas 23 pontos somados, o tricolor tem agora no comando Marcelo Martelotte, que já enfrentou situações parecidas no passado e, recentemente, levou o clube do Z4 ao G4, em 2015. Para o elenco, a mudança está sendo vista com bons olhos e o momento agora é de pregar união em prol do clube.

"O tempo que o Martelotte está tendo é positivo para analisar o grupo. Ele vem para agregar e o objetivo é ter uma evolução. Estamos procurando assimilar a filosofia do treinador o mais rápido possível. O momento é de unir forças e estamos procurando fazer tudo da melhor forma", avaliou o zagueiro Sandro.

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Isso vale também para o setor em que o defensor atua. A ideia é criar um vínculo também entre os zagueiros. Algo que deve ser trabalhado todos os dias, já que quando a derrota chega o descontentamento afeta todos nos vestiários, sem exceções. "Todos os setores devem ter uma conexão. Estou procurando acertar ao lado do Salles. Meu objetivo é melhorar, mas o coletivo deve prevalecer. A derrota chateia a todos, porque trabalhamos para conseguir as vitórias", disse.

E o primeiro passo tem que ser dado o mais rápido possível. Chance que Sandro enxerga já na próxima rodada, quando o Santa visita o ABC. Uma vitória fora de casa pode ser justamente o que falta para levantar a moral do elenco tricolor. "Sempre entramos em campo buscando o resultado positivo. Esses pontos não vieram ainda, mas nosso pensamento é de conseguir a primeira vitória contra o ABC e, em diante, adquirir uma sequência", afirmou o zagueiro.

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Oitos dias, apenas. Esse foi o tempo da passagem, se é possível denominar dessa forma, do zagueiro Alison, no Santa Cruz. Contratado no dia 21 desse mês, o defensor tinha o aval do treinador Givanildo Oliveira, com quem trabalhou no América-MG, em 2015. Já de treinador novo, o tricolor anunciou na tarde desta terça-feira (29) que o atleta pediu para ter o seu contrato rescindido e deixou o clube.

Alison foi indicação de Givanildo Oliveira, demitido após a derrota para o CRB. Curiosamente, não houve sequer a chance de atuar com a camisa tricolor, visto que o único jogo em que esteve presente foi a derrota para o CRB, mas permaneceu no banco de reservas. Resta saber se esse também será o destino do lateral Walber, que também é ex-atleta de Giva no América-MG, e esteve fazendo testes no elenco coral durante a última semana. O jogador ainda não foi inscrito junto à CBF, nem foi anunciado oficialmente como reforço do clube.

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Como se fosse replay, Marcelo Martelotte sentou à mesa na sala de entrevistas para ser anunciado como treinador do Santa Cruz na tarde desta terça-feira (29). Acostumado com as dependências do Arruda, afinal já havia comandado o clube em 2013 e 2015, o novo técnico chegou para ocupar a vaga de Givanildo Oliveira, demitido após a sexta derrota consecutiva na Série B. O Santa na zona de rebaixamento e com os salários atrasados não é bem um cenário novo para o comandante, mas de certa forma traz uma boa lembrança.

"No futebol as coisas não se repetem, é difícil trazer algo. A gente adquire experiência, mas não dá para trazer semelhanças de um trabalho para outro. Foram situações bem diferentes, com mais tempo para recuperação e reformulação de equipe, tivemos contratações importantes até a conquista do acesso. É um momento mais difícil, em um período onde a recuperação de pontos tem que ser imediata", disse.

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Tendo somado 23 pontos até o momento, 15 pontos separam o tricolor do primeiro time no G4, o Ceará. As circunstâncias colocam Martelotte em uma posição mais humilde, de quem não chega com o objetivo de colocar o Santa na Série A, e sim, permanecer na Segundona, mesmo sem deixar de acreditar que é possível. "Eu acredito sempre, ele só está longe, ainda não é o primeiro objetivo. Se dissesse que vim por isso, estaria mentindo. E se falasse que não penso, também era mentira. De vez em quando passa pela minha cabeça. Hoje temos objetivos mais diretos, imediatos e por eles ainda não passa o acesso", revelou o técnico.

Mais uma vez a dificuldade do clube em manter a folha de pagamento é um problema para o treinador. Entretanto, ele espera, assim como foi em 2013 e 2015, conseguir driblar essa situação, ainda crendo que a diretoria irá conseguir cumprir a promessa de regularizar os salários do elenco. "Eu nunca vim para o Santa Cruz com uma situação financeira favorável. É lógico que existe a promessa da diretoria de que vai se correr atrás para resolver a situação. A atuação do técnico é dentro de campo, a parte tática, técnica. Pelo fato de conhecer muito o clube, vou procurar ajudar no que for possível para a gente resolver esse problema que incomoda", destacou.

Tendo conseguido bons resultados nas duas passagem como treinador, além de ter ido bem na função de goleiro no passado, fez com que a torcida tricolor criasse uma expectativa positiva com esse novo momento de Marcelo no Arruda. Entretanto, ele sabe que o retrospecto não será o suficiente para trazer o público de volta aos jogos. Portanto, foca em recuperar a confiança do grupo para conquistar bons resultados e, naturalmente, reconquistar os tricolores.

"O que traz a confiança da torcida é o que conquistamos até hoje. Porém, isso vale pouco daqui para frente. Em um momento como esse, seria difícil conquistar a confiança deles para qualquer treinador. Talvez a gente consiga mais para frente, porém isso depende dos resultados. Traz uma responsabilidade maior, contudo compartilhada com todos que fazem o futebol do clube", afirmou.

A estreia de Marcelo Martelotte será apenas no dia 9 de setembro, quando o Santa visita o ABC, em Natal-RN. O intervalo ocorre devido ao período reservado para jogos entre seleções e servirá para um primeiro momento de um trabalho que deve durar apenas até dezembro.

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Neste domingo (27), um dia após a demissão de Givanildo Oliveira, o Santa Cruz já anunciou seu novo treinador. E ele é um velho conhecido da torcida tricolor. Marcelo Martelotte chega para sua terceira passagem no clube, onde conquistou o Campeonato Pernambucano de 2013 e o acesso para a Série A em 2015. Seu último trabalho no time coral durou até março do ano passado, quando os maus resultados o tiraram no comando. Na época, Milton Mendes assumiu e conquistou a Copa do Nordeste e o estadual de 2016.

Terminou da pior forma possível a sexta passagem do técnico Givanildo Oliveira pelo Santa Cruz. Após declarar que não entregaria o cargo, o treinador acabou sendo demitido pela diretoria coral na noite deste sábado (27), horas depois da derrota por 2 x 1 para o CRB, a sexta seguida no Campeonato Brasileiro da Série B, e que manteve o time na zona de rebaixamento. Givanildo deixa o clube pernambucano com o péssimo aproveitamentto de 27,2%. Sob o seu comando, o Santa Cruz disputou 11 partidas, com duas vitórias, três empates e seis derrotas. Em seu perfil no Twitter, o Santa Cruz declarou que "reconhece o empenho do treinador e agradece ao mesmo pelos serviços prestados no comando do elenco."

Na manhã desta sexta-feira (25), o Santa Cruz fez sua última movimentação visando o confronto dese sábado (26) contra o CRB. O jogo será às 16h30, no Estádio do Arruda. Depois do treino, Givanildo Oliveira chamou atenção para a importância da partida e a urgência de uma vitória tricolor, mas ressaltou a necessidade da tranquilidade em um momento como este. 

"Já foi passado para eles, independente de quem vai jogar, a necessidade de urgência de ganhar o jogo, mas sem desespero. Se entrar no desespero vai ser pior, e o erro é maior. Agora é entrar sabendo que é um jogo de vida ou morte que temos que ganhar. E a gente com essa vitória sai lá dos 4 (zona de rebaixamento), é de uma importância grande", afirmou.

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Givanildo não entregou a escalação, mas garantiu que os escolhidos para jogar deverão dar o seu melhor. "Todos os jogadores são importantes. Queria ter um mesmo time, mudando uma ou duas peças. Mas é uma série de coisas. Pode ser quem for, mas tem que jogar e tem que fazer o melhor. Nós não temos onze no plantel, temos mais de 30, então aquele que foi escolhido em cada posição tem que fazer o melhor para sair dessa situação."

O treinador tricolor ainda alertou sobre a necessidade de ser mais rápido na criação das jogadas e melhorar na marcação. "Você que está com a bola tem que criar mais rápido, para poder ter a situação de gol. E nós estamos precisando melhorar. A cada jogo que passa a necessidade aumenta porque nós estamos perdendo". "Nós temos que marcar melhor. No jogo passado nós tomamos dois gols de bola parada, um atrás do outro. Isso quer dizer falta de marcação. A gente tem que ter um cuidado maior nisso e ser um time mais agressivo", completou. 

Quando um time está em uma situação difícil na tabela e há alguns jogos sem vencer, a crítica dos torcedores é cada vez maior. Mas de acordo com Givanildo, isso não tem acontecido no clube tricolor. "Não me sinto pressionado. A torcida esteve aqui e eu estava aguardando eles gritarem meu nome, ou 'fora', mas nada. Então até agradeço a eles. Estou achando até estranho a torcida não está querendo minha cabeça porque é uma coisa do futebol. Mas o meu trabalho, pelo menos até esse jogo, vai continuar", concluiu.

Após três partidas e 21 dias sem jogar pelo Santa Cruz, o meia Léo Lima voltou a atuar na derrota, fora de casa contra o Guarani. O meia ficou 10 dias afastado dos treinos por conta do falecimento de sua esposa e só na partida do último fim de semana, voltou a ser escalado pelo técnico Givanildo Oliveira. Em entrevista coletiva nesta terça-feira (22), o atleta contou que optou por voltar para não se deixar abater.

"Foi uma dor muito grande. Não adianta eu ficar dentro de casa remoendo, a vida tem que seguir. Eu tenho dois filhos para criar e um caráter grande. Não deixaria meus companheiros sozinhos nessa situação que estamos", declarou.

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Léo fala que, em alguns momentos, a dor da perda ainda volta muito forte, entretanto estar treinando e entrando em campo tem o ajudado a lidar com o luto. Pelo que diz o meio-campista, ver o time na zona do rebaixamento é uma boa motivação para seguir.

"Foi o que me mais motivou a voltar, serve também para me afastar um pouco disso, espairecer. É claro que é algo que fica voltando, ontem mesmo foi um dia horrível. Mas agora o que importa para mim é seguir trabalhando e tirar o Santa dessa situação", afirmou.

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Após confirmar a chegada do zagueiro Alison, o Santa Cruz pode confirmar mais um reforço para a disputa da Série B. Trata-se do lateral direito Walber, que atuou pelo Náutico em 2015 e não disputa uma partida oficial há cinco meses. Nesta terça-feira (22), o atleta participou do treinamento com os demais atletas, entretanto a direção coral ainda não confirmou o acerto. Com 30 anos, Walber passou pelo seu melhor momento junto com o treinador Givanildo Oliveira no América-MG, em 2015, quando conquistou o acesso à primeira divisão.

Segundo o próprio Santa, o contrato com Walber ainda não tem nada assinado e a diretoria segue em contato com o empresário dele. Vale destacar que o lateral teve uma passagem ruim em 2016 pelo Náutico que acabou ficando marcada pelas constantes lesões. Na atual temporada esteve vestindo a camisa do Cuiabá, onde realizou sua última partida em março. Somando as últimas duas temporadas, o atleta tem apenas 10 partidas como titular, já que no ano passado foi reserva de Joazi. O setor de lateral do Tricolor, atualmente, conta com apenas três opções para Givanildo, sendo Nininho, Gabriel Vallés e Vítor, entretanto os dois últimos estão lesionados.

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Já passou a hora para o Santa Cruz voltar a vencer na Série B. Vindo de cinco derrotas, o Tricolor entrou na zona de rebaixamento e a necessidade por uma vitória no sábado (26), diante do CRB, em pleno Arruda, é cada vez maior. Para quem anda perdendo o sono é preciso mais do que um bom discurso se o time realmente deseja reagir no campeonato.

"Chegou o momento de separar os homens dos meninos. Temos atletas experientes e capacitados para fazer melhor. Um contagia o outro. Se vejo o Grafite lutando, correndo, porque eu não vou correr também? A partir de agora é esse o pensamento, um defendendo o outro. Já passamos por rebaixamento e sabemos como é sofrido, porém falar não adianta, é preciso querer mais, ter mais inteligência, evitar gols bobos. Chegou a hora de todo mundo se contagiar e sair dessa situação", afirmou Derley.

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Entretanto, nada de entrar de qualquer jeito. O volante conta que, mesmo com a situação incômoda não dá para perder a tranquilidade. Dá para ser focado e não se atirar ao ataque sem responsabilidade. "Não podemos nos desesperar, é só um ponto para sair da zona, ou a gente acaba sem encontrar a solução. É isso que o Givanildo pede, consciência, mas sem desespero. É hora de mudar de comportamento, e nada melhor que essa partida contra o CRB para fazer valer o mando de campo. É um jogo de vida ou morte, uma decisão, precisamos somar os pontos ou vamos pagar caro na frente", alertou.

Mesmo entendendo que o elenco coral é qualificado o suficiente para não fazer parte da luta contra o rebaixamento, Derley acredita que é preciso mais do que um plantel forte no papel. É preciso ser um time forte e aguerrido, também dentro de campo. "Todos precisam ser conscientes para todo mundo se ajudar. Ter um elenco bom não ganha jogo. Precisamos ter atitude, fazer por merecer os resultados. E é isso que espero a partir de agora", disse.

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