Tópicos | GP de Mônaco

Mesmo longe dos gramados, o final de semana de Neymar foi agitado e repleto de polêmicas. Campeão francês pelo Paris Saint-Germain, o atacante brasileiro não compareceu à festa do título da equipe parisiense e, ao invés de celebrar a conquista com seus companheiros, foi ao GP de Mônaco de Fórmula 1, neste domingo (28).

Lesionado desde fevereiro deste ano, o jogador não está atuando pelo PSG. Ele foi convidado pela Red Bull para assistir a sexta etapa da temporada 2023 da F-1, onde também participou de uma série de ações comerciais com a empresa de energéticos. Na noite de sábado, jogou um torneio amador de pôquer ao lado de amigos, celebridades e influenciadores digitais.

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Acompanhado por celebridades como Orlando Bloom, Tom Holland, David Harbour e Kylie Minogue, Neymar assistiu a corrida nas ruas de Montecarlo nas instalações da Red Bull e viu o holandês Max Verstappen dominar a prova e vencer a etapa com facilidade.

O brasileiro, no entanto, cometeu uma gafe ao revelar em entrevista a Band que estava torcendo para Lewis Hamilton, seu amigo pessoal e piloto da Mercedes. "Vou acompanhar a equipe da Red Bull, vou estar torcendo por eles, obviamente, e pelo meu amigo Hamilton."

Ainda em conversa com a jornalista Mariana Becker, Neymar também comentou a conquista do título francês. "Muito feliz por ter ganhado o Campeonato Francês. Mais um título para a carreira. Infelizmente não foi como eu queria, pois queria estar jogando, mas muito contente e aproveitando um dia de folga hoje", afirmou em referência à lesão no tornozelo que o tirou de campo nesta temporada.

Em seu perfil no Instagram, o jogador postou uma série de stories comemorando o campeonato. "Número 1 da França. Mais um para a conta do pai", escreveu o atleta de 31 anos em seus stories. O fato de Neymar não participar da festa de celebração do PSG chamou atenção, afinal, outros jogadores lesionados da equipe como Marquinhos, Kimpembe, Nuno Mendes, Hakimi, Ruiz e Mukiele participaram do evento.

O clima da equipe parisiense não é o melhor para o atacante brasileiro. Alvo de protestos da torcida, o nome do brasileiro é ventilado em outros clubes como o Manchester United e uma transferência ou empréstimo é considerado provável nos bastidores do time francês.

Para piorar a situação, a imprensa catalã noticiou na semana passada que Neymar teria participado das comemorações do Barcelona após a conquista do título espanhol. De acordo com o diário jornal Sport, o brasileiro foi a uma discoteca na cidade espanhola onde se encontrou com ex-companheiros de equipe como o goleiro Ter Stegen, o lateral Jordi Alba, e os meio-campistas Busquets e Sergi Roberto.

Tudo estava sob controle até que, já na parte final da corrida, uma forte chuva deixou a pista escorregadia e complicou a situação dos pilotos no GP de Mônaco. Feliz por mais uma vitória neste domingo, Max Verstappen falou das dificuldades que precisou superar para cruzar a linha de chegada em primeiro lugar.

"Foi bastante difícil porque inicialmente estávamos com pneus médios e o Fernando (Alonso) com compostos duros. Não queríamos esticar tanto a parada nos boxes e, com a chuva chegando, não sabia o que realmente iria acontecer", afirmou o holandês que abriu uma boa vantagem para o piloto da Aston Martin e trabalhou firme para não permitir uma aproximação.

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"A pista estava incrivelmente escorregadia. Quando você está tão à frente, não quer forçar demais, mas também não quer perder muito tempo. Com esse panorama difícil, esbarrei nas paredes algumas vezes. Foi super complicado, mas isso é Mônaco", comentou ainda sob os efeitos do desgaste da prova.

Líder do Mundial de pilotos com 144 pontos, o holandês valorizou não só o seu resultado, mas também o empenho da equipe em deixar o carro em boas condições para competir pelas ruas de Montecarlo.

"É muito bom vencer. Também é muito bom ganhar da forma que fizemos, superando o tempo e tudo. Agora temos é de manter a calma e voltar para casa. O importante é que conseguimos mais uma vez muitos pontos para a Red Bull", completou.

Na classificação, o holandês aparece isolado na liderança com 144 pontos. Sergio Perez, seu companheiro de equipe, não pontuou na prova deste domingo e segue com 105. Alonso aparece na terceira posição e, com o pódio em Mônaco chegou aos 93 pontos. Já no Mundial de Construtores, a RBR soma 249 pontos contra 120 da Aston Martin, equipe que vem no segundo posto.

O GP de Mônaco, um dos Grandes Prêmios mais tradicionais da Fórmula 1, acontece no próximo domingo (28). O fim de semana de Mônaco começa com os treinos livres da sexta-feira (26) transmitidos pelo BandSports, às 08h20 e às 11h50. O streaming oficial da F1 também transmite. 

No sábado (27), o último treino livre acontece às 7h20, também no BandSports. Já às 10h30 os carros vão para a pista para o treino classificatório. Mas, diferente dos outros, a Band não vai transmitir na TV aberta, que vai passar a decisão do Campeonato Alemão. 

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O treino classificatório será transmitido no band.com e BandPlay. Já a corrida, domingo,  acontece normalmente na TV aberta pela Band, BandSports e no streaming oficial às 9h.

Campeão da Fórmula 1 em 2016, o ex-piloto Nico Rosberg está proibido de frequentar os paddocks da categoria porque não se vacinou contra a covid-19. Atualmente comentarista do canal esportivo britânico Sky Sports, o alemão de 36 anos tentou provar que não pode tomar a vacina por questões médicas, mas os argumentos não foram aceitos, tanto que ele acabou barrado pela organização do GP de Mônaco, há duas semanas.

A situação vivida pelo ex-parceiro de Lewis Hamilton na Mercedes foi revelada nesta semana pelo canal alemão Sport1, que obteve a confirmação em contato com o próprio Rosberg. "Eu superei bem o coronavírus, portanto tenho anticorpos monstruosos em mim. Eu também tenho meus anticorpos testados regularmente. Nessas circunstâncias, meu médico me avisou que a vacinação não faria absolutamente nenhum sentido", disse ele.

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Até a temporada passada, a liberação para circulação nos paddocks dependia de um resultado negativo em teste PCR. A partir deste ano, contudo, a Fórmula 1 passou a exigir comprovante de vacinação para permitir a entrada. Há exceções para casos nos quais há comprovação de que a pessoa não pode tomar a vacina em razão de problemas de saúde.

Na avaliação da organização, as alegações de Rosberg não foram suficientes para colocá-lo na lista de ressalvas, mesmo que ele tenha uma credencial vitalícia por ter sido campeão. Impedido de entrar, o alemão tem realizado seu trabalho como comentarista na Sky Sports direto de sua casa em Monte Carlo. Nas transmissões, aparece em vídeo separado dos outros profissionais. Algumas vezes, participou apenas por áudio. Neste final de semana, no GP do Azerbaijão, em Baku, novamente não estará presente.

Nico Rosberg está aposentado da Fórmula 1 desde 2016, justamente o ano em que, enfim, superou Hamilton e sagrou-se campeão, após dois vices seguidos para o companheiro britânico. Hoje, além de trabalhar como comentarista, administra alguns empreendimentos e tem uma equipe na Extreme E, série de corridas off-road.

Felipe Drugovich segurou a forte pressão de Theo Pourchaire durante toda a corrida e venceu a etapa de Mônaco na F-2, neste domingo, abrindo vantagem na tabela de classificação entre os pilotos. O brasileiro da equipe MP Motorsport agora soma 113 pontos, com o próprio rival francês em sua caça, registrando 83. Enzo Fittipaldi, neto do ídolo Emerson, ocupa a sexta colocação, com 42.

Drugovich foi o sexto brasileiro a vencer em Mônaco. Ayrton Senna é o maior do País no principado, com seis conquistas (1987, 1989, 1990, 1991, 1992 e 1993). Bruno Senna, sobrinho do tricampeão, faturou a GP2 em 2008. Bruno Junqueira subiu no mais alto do pódio na extinta Fórmula 3.000, no ano de 2000. Três temporadas mais tarde, foi a vez de Melo Júnior, na Fórmula Renault Eurocup receber a bandeirada. Mais recentemente, quem obteve sucesso por lá foi Cacá Bueno, no Jaguar I-Pace e-Trophy de 2019.

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Felipe superou o trauma do sábado, quando teve de abandonar a corrida, e faturou a sua quarta vitória da temporada, a terceira nas últimas quatro disputas. No fim de semana anterior, o piloto havia vencido as duas provas na etapa de Barcelona, tornando-se apenas o sexto a alcançar tal feito nesta categoria.

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Lewis Hamilton (Silverstone-2006), Nelsinho Piquet (Hungaroring-2006), Nico Hulkenberg (Nürburgring-2009), Davide Valsecchi (Sakhir-2012) e Antonio Giovinazzi (Baku-2016) foram os outros a buscar a dobradinha em um mesmo fim de semana. A façanha faz com que o piloto brasileiro entre na mira das escuderias da F-1, que atualmente trabalham com jovens em suas 'escolinhas'.

O paranaense de 22 anos largou na pole, aproveitou-se das paralisações com o safety car para trocar os pneus macios por super macios e suportou a constante ameaça do vice-líder Pourchaire. Sem dar muitos espaços, Felipe Drugovich carregou a vantagem, que não passou de meio segundo, até a bandeirada final.

A Fórmula 2, principal categoria de acesso à F-1, retorna entre os dias 9 e 11 de junho, com a etapa de Baku, no Azerbaijão.

O tradicional circuito de Montecarlo foi palco de uma corrida extraordinária neste domingo no GP de Mônaco, vencido pelo mexicano Sergio Perez. A Ferrari veio logo atrás, também com seu segundo piloto, Carlos Sainz. Líder do campeonato de pilotos, Max Verstappen subiu ao pódio em terceiro. O dia não foi bom para o dono da casa Charles Leclerc, que perdeu a liderança da prova por um engarrafamento no box da Ferrari e terminou em quarto.

Após Perez se irritar com a decisão da Red Bull de não deixá-lo ultrapassar Verstappen no GP da Espanha, a corrida deste domingo acabou tendo os segundos pilotos de Ferrari e Red Bull como protagonistas em Montecarlo. Atrapalhado por uma estratégia equivocada da equipe, Leclerc perdeu segundos valiosos quando coexistiu no boxe da Ferrari com Sainz e precisou aguardar o companheiro terminar sua troca de pneus, o que deixou o monegasco extremamente irritado.

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Uma forte chuva fez com que a largada começasse com atrasado. Ainda com a pista molhada, muitos incidentes aconteceram ao longo da prova, que terminou com Verstappen ampliando sua vantagem sobre Leclerc na liderança. Lando Norris conseguiu um ponto importante com a volta mais rápida do dia.

"É um sonho que se torna realidade, todo piloto deseja vencer uma corrida em Mônaco. Depois de vencer o circuito onde você nasceu, acho que aqui é o lugar mais desejado. Ainda mais especial vencer da forma que foi, uma corrida emocionante. O pneu estava esfarelando, mas consegui terminar. Foi muito difícil manter o Carlos Sainz atrás e não ser ultrapassado", disse o vencedor Sergio Perez, que se emocionou no pódio.

BATIDA GRAVE DE SCHUMACHER E LECLERC IRRITADO

A largada foi atrasada por conta da forte chuva. No momento em que os pilotos saíram para a volta de formação, a quantidade de água aumentou e foi preciso bandeira vermelha. Houve a formação de pequenos rios por toda a pista e os pilotos retornaram aos boxes.

A corrida começou com um safety car após pouco mais de uma hora de atraso. Antes mesmo da bandeira verde inicial, Nicholas Latifi derrapou e bateu no muro. Lance Stroll também teve problemas, com seu primeiro furado e precisou ir para o box durante o safety car. Esteban Ocon e Pierre Gasly tomaram sustos e por pouco não bateram.

A corrida começou com os pilotos fazendo um tempo bem abaixo dos alcançados no treino de classificação, cerca de 30 segundo a mais. Após quase bater, Gasly começou a prova se destacando e conseguiu uma bela ultrapassagem para cima de Zhou Guanyu, indo para cima de uma ultrapassagem em cima de Ricciardo. O francês pressionou e passou o australiano da McLaren por dentro.

Com o avançar da corrida, a pista foi ficando seca e os pilotos começaram a apostar nos pneus intermediários, alguns foram direto para o slick duro. Lewis Hamilton e Ocon, na disputa por posição, chegaram a bater os carros, mas o francês controlou bem o veículo e se manteve na pista. O piloto da Alpine acabou punido com cinco segundos pela ação e caiu para a 12ª colocação.

Nas primeiras posições, a liderança se inverteu entre os pilotos da Ferrari e da Red Bull. A briga esquentou após as trocas dos pneus e Perez manteve a ponta. A Ferrari se precipitou ao mandar os dois pilotos juntos para o box e acabou perdendo o controle da prova. Quando Leclerc chegou para troca de pneus, precisou esperar Sainz deixar o local, o que irritou muito o monegasco, que ficou indignado com o erro.

Na volta 27, Mick Schumacher bateu o carro com muita força e o veículo partiu ao meio. Apesar do susto, o piloto alemão não se feriu. O veículo da Haas perdeu a traseira na primeira curva, girou bastante e acertou em cheio do muro, em uma cena muito forte. Kevin Magnussen teve um problema no motor, também havia abandonado a corrida e a Haas se despediu antes da metade da prova. Para consertar a barreira, a organização da prova levantou bandeira vermelha.

Após um longo tempo de parada, os pilotos voltaram para a pista, alguns com novas trocas de pneus. Com a corrida se estendendo bastante, houve a alteração para decretar o fim por tempo e não mais pelo número de voltas.

Tal qual um rally, Zhou derrapou, saiu da pista e quase atingiu o carro de Tsunoda. Logo depois, Alexander Albon foi mais um a abandonar a prova. Na reta final, os quatro primeiros pilotos estiveram bem próximos, Sainz pressionou Perez por uma ultrapassagem. Com uma emoção, a ordem se manteve ao fim do cronômetro.

Confira o resultado da corrida deste domingo:

1º - Sergio Perez (MEX/Red Bull) - 1h56min30s265

2º- Carlos Sainz (ESP/Ferrari) - a1s154

3º - Max Verstappen (HOL/Red Bull) - a 1s491

4º - Charles Leclerc (MON/Ferrari) - a 2s922

5º - George Russell (ING/Mercedes) - a 11s968

6º - Lando Norris (CAN/McLaren) - a 12s231

7º - Fernando Alonso (ESP/Alpine) - a 46s358

8º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - a 50s388

9º - Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo) - a 52s525

10º - Sebastian Vettel (ALE/Aston Martin) - a 53s536

11º - Pierre Gasly (FRA/AlphaTauri) - a 54s289

12º - Esteban Ocon (FRA/Alpine) - a 55s644

13º - Daniel Ricciardo (AUS/McLaren) - a 57s635

14º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin) - a 60s802

15º - Nicholas Latifi (CAN/Williams) - a uma volta

16º - Zhou Guanyu (CHI/Alfa Romeo) - a uma volta

17º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri) - a uma volta

Não completaram a corrida - Mick Schumacher (ALE/Haas), Kevin Magnussen (DIN/Haas) e Alexander Albon (TAI/Williams).

Decepcionado num dia, feliz da vida no outro. Max Verstappen saiu bastante triste do treino de sábado ao não conseguir a pole position por causa de batida de Charles Leclerc quando fazia volta rápida. Neste domingo, viu o monegasco quebrar e ficar fora do grid, ganhou de ponta a ponta o GP de Mônaco, em Montecarlo, e assumiu a primeira colocação do Mundial de Pilotos da Fórmula 1, superando o inglês Lewis Hamilton, apenas o sétimo.

O novo líder recebeu a bandeirada da tenista Serena Williams e subiu para 105 pontos com a segunda vitória na temporada e 12ª na Fórmula 1. Hamilton aparece em segundo, com 101, e só teve a comemorar o ponto extra pela volta mais rápida. Num GP sem pilotos da Mercedes entre os melhores, completaram as primeiras posições Carlos Sainz, da Ferrari, pela primeira vez no pódio pela equipe, e Lando Norris, da McLaren.

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Antes de subir ao pódio de Mônaco pela primeira vez na carreira, Verstappen recebeu os parabéns da equipe pelo rádio e, assim que deixou o carro, correu para os braços dos mecânicos da Red Bull, extremamente feliz com a vitória e, sobretudo, a liderança.

A vitória da Red Bull, aliada ao quarto lugar de Sérgio Perez e o abandono de Valtteri Bottas, ainda levou a equipe ao topo do Mundial de Pilotos pela primeira vez desde 2014, superando a Mercedes, que viveu um domingo para se esquecer, por um ponto: 149 a 148.

Verstappen comemorou muito a conquista no tradicional GP de Mônaco. "Sempre quis ganhar esse GP, desde criança. Estar aqui hoje me deixa orgulhoso, aqui é muito especial", festejou o holandês. "Uma corrida maravilhosa, que sempre esteve sob controle. Foi muito bom."

Ao "ganhar" a pole position com a ausência de Charles Leclerc no grid por causa de problema mecânico no carro da Ferrari, o holandês largou com o carro inclinado para evitar o ataque de Bottas na largada. E a estratégia deu certo.

Largar bem e manter a primeira posição numa pista de difícil ultrapassagem nas ruas do Principado de Mônaco era vital para as pretensões da Red Bull na busca pela liderança do Mundial de Pilotos, já que Hamilton estava apenas em sétimo no grid, antes da confirmação da ausência do pole Leclerc. O inglês saiu em sexto e por lá permaneceu nas primeiras voltas, sem trocas de posição entre os primeiros.

O piloto monegasco viu seu carro parar de funcionar antes de a corrida começar e a Ferrari revelou que foi por causa de um problema no eixo de transmissão. A informação é que não havia tempo hábil para o conserto. Sem jamais conseguir completar uma prova no circuito caseiro, Leclerc desta vez nem largou.

Verstappen, tranquilo na frente, logo abriu boa vantagem sobre Bottas e disputava com seu companheiro de equipe, o mexicano Sérgio Perez, em oitavo, a melhor volta do GP de Mônaco que renderia um precioso ponto a mais. Revezavam a marca até Hamilton a cravá-la, no fim.

A Mercedes optou por troca de estratégia e usar pneus duros em seus pilotos com Hamilton fazendo a troca na volta 30. A estratégia não deu certo e o inglês perdeu a posição nos boxes para Pierre Gasly. Ficou muito irritado. Para completar o desastroso trabalho, a porca do pneu direito de Bottas travou e o finlandês teve de abandonar a corrida.

Com a queda de Hamilton para o sétimo lugar e o abandono de Bottas, a Red Bull assumia a liderança do Mundial de Construtores, algo inimaginável antes da largada. Mas queria mais e Perez partiu para o ataque sobre Lando Norris nas dez últimas voltas.

Em corrida na qual as ultrapassagens eram coisa rara, senão pelos retardatários abrindo passagem, as estratégias de boxe foram determinantes para as posições finais. Mesmo assim, Perez ainda garantiu uma emoção final com seu ataque à McLaren, sem ter êxito em ultrapassar e conformando-se com o quarto lugar.

Hamilton optou por nova troca para tentar o ponto extra de melhor volta. Com pneu macio, queria desbancar o tempo de Yuki Tsunoda, da AlphaTauri. E conseguiu logo na segunda tentativa. Mesmo assim, terminou com quatro a menos que Verstappen. Terceiro na corrida, Lando Norris também subiu para a posição no Mundial de Pilotos, agora com 56 e na frente de Bottas, com 47.

Veja a classificação do GP de Mônaco:

1º) Max Verstappen (HOL/Red Bull), em 1h38min56s620

2º) Carlos Sainz (ESP/Ferrari), a 8s968

3°) Lando Norris (GBR/McLaren), a 19s427

4º) Sergio Perez (MEX/Red Bull), a 20s490

5º) Sebastian Vettel (ALE/Aston Martin), a 52s591

6º) Pierre Gasly (FRA/AlphaTauri), a 53s596

7º) Lewis Hamilton (GBR/Mercedes), a 68s231

8º) Lance Stroll (CAN/Aston Martin), a uma volta

9º) Esteban Ocon (FRA/Alpine), a uma volta

10º) Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo), a uma volta

11º) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo), a uma volta

12º) Daniel Ricciardo (AUS/McLaren), a uma volta

13º) Fernando Alonso (ESP/Alpine), a uma volta

14º) George Russell (GBR/Williams), a uma volta

15°) Nicholas Latifi (CAN/Williams), a uma volta

16º) Yuki Tsunoda (JAP/AlphatTauri), a uma volta

17º) Nikita Mazepin (RUS/Haas), a três voltas

18º) Mick Schumacher (ALE/Haas), a três voltas

Não completaram a prova:

Charles Leclerc (MON/Ferrari).

Valtteri Bottas (FIN/Mercedes).

A Ferrari surpreendeu a todos e foi a grande equipe em ação nesta quinta-feira de treinos livres para o GP de Mônaco de Fórmula 1, a quinta etapa do Mundial de 2021. A escuderia italiana, que já havia sido destaque na primeira sessão com o espanhol Carlos Sainz Jr. em segundo, brilhou com dobradinha na segunda atividade nas ruas de Montecarlo. Charles Leclerc, que pouco andou pela manhã em razão de um problema no câmbio, foi o mais rápido e registrou 1min11s684 com pneus macios, predominante nas simulações de classificação. Desta forma, o dono da casa ficou com a volta mais rápida do dia.

Sainz completou a dobradinha da Ferrari ao terminar 0s112 atrás (1min11s796) do companheiro de equipe. Já na casa de 1min12s, o britânico Lewis Hamilton, que liderou boa parte dos trabalhos com a Mercedes, foi o terceiro com uma volta 0s390 mais lenta (1min12s074) na comparação com Leclerc. O heptacampeão mundial terminou apenas 0s007 mais rápido (1min12s081) que o holandês Max Verstappen, quarto colocado com a Red Bull, enquanto que o finlandês Valtteri Bottas foi o quinto (1min12s107) com a outra Mercedes.

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O britânico Lando Norris, com a McLaren, concluiu as atividades do dia em sexto lugar, à frente da AlphaTauri do francês Pierre Gasly. O mexicano Sergio Pérez, líder na primeira sessão de treinos livres, foi somente o oitavo colocado com o segundo carro da Red Bull, enquanto que o italiano Antonio Giovinazzi, da Alfa Romeo, e o alemão Sebastian Vettel, com a Aston Martin, concluíram o Top 10. O experiente espanhol Fernando Alonso, com sua Alpine, ficou em 12.º lugar.

Já no fim da sessão, o alemão Mick Schumacher chocou a parte traseira da sua Haas contra o guardrail e se arrastou pela pista até encostar de vez na área de escape localizada por dentro da chicane do Porto. Em razão dos detritos na pista, a direção de prova acionou a bandeira vermelha, que, na prática, encerrou de vez o treino da tarde desta quinta-feira.

Como manda a tradição, a Fórmula 1 folga nesta sexta-feira, retomando as atividades apenas no sábado, com o terceiro treino livre, às 7 horas (de Brasília), seguido do treino oficial de classificação, às 10 horas. A corrida do GP de Mônaco será no domingo, às 10 horas.

A direção da Fórmula 1 anunciou nesta quinta-feira mais alterações no planejamento pela pandemia do novo coronavírus, denominado Covid-19. Pela primeira vez desde 1954 o GP de Mônaco não será disputado na temporada. A etapa está cancelada. Outra mudança é que o adiamento da implantação do novo regulamento técnico. Em vez das novidades começarem em 2021, passam a ser previstas apenas para 2022.

Em comunicado oficial, a Fórmula 1, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e o 10 times participantes do Mundial anunciaram um acordo de forma unânime sobre adiar a adoção do novo pacote de propostas. A decisão foi tomada porque neste ano, com várias corridas adiadas e sob risco de cancelamento, haverá menos recursos para se desenvolver os carros dentro das novas regras técnicas.

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Para 2021, a Fórmula 1 previa carros com desenho diferente e a adoção de uma nova organização financeira para distribuição de recursos entre as equipes. A expectativa era de uma grande mudança, por se tratar da primeira transição de regulamento feita depois da chegada do grupo Liberty Media ao controle da categoria, no final de 2016. O atual pacote técnico de regras termina no fim de 2020, porém será aceito também no próximo ano.

"Pela atual situação financeira volátil que tem sido criada, foi acordado que as equipes vão usar o chassi de 2020 em 2021, com potencial congelamento do lançamento de novos componentes ainda para ser discutido. A introdução e implementação das novas regras financeiras vão continuar como planejado em 2021, com o objetivo de se poupar recursos importantes", disse a categoria em comunicado.

MÔNACO - Horas depois de nesta quinta-feira ter anunciado o GP de Mônaco como adiado, a categoria atualizou a informação e declarou a corrida como cancelada. A decisão foi tomada pelo Automóvel Clube de Mônaco. Antes da prova no Principado, o GP da Austrália também havia sido cancelado. Além disso, as corridas no Bahrein, China, Vietnã, Holanda e Espanha estão adiadas.

Lewis Hamilton está imbatível e segue provando que não é pentacampeão à toa. Neste domingo, o piloto inglês resistiu a uma pressão intensa de Max Verstappen, operou uma milagre para superar o desgaste dos pneus médios e venceu o GP de Mônaco em uma das corridas mais marcantes de sua carreira e mais movimentadas desta temporada da Fórmula 1.

Foi a 77ª vitória de Hamilton na carreira, a terceira dele no circuito de rua de Montecarlo e a quarta neste ano, o que o deixa mais folgado na liderança do Mundial de Pilotos. Ele dedicou o triunfo a Niki Lauda, que recebeu outras homenagens antes da corrida.

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Todos os pilotos usaram bonés vermelhos para homenagear o lendário ex-piloto, que morreu na última segunda-feira. Também houve um minuto de silêncio no grid de largada para Lauda e Hamilton utilizou uma espécie de casco com o mesmo layout do austríaco na temporada de 1984, em que conquistou o tricampeonato.

Foi a primeira vez em seis corridas nesta temporada em que não houve dobradinha da Mercedes pois Sebastian Vettel, da Ferrari, foi o segundo colocado. O alemão terminou a prova em terceiro, mas o holandês Max Verstappen, da Red Bull, dono do segundo posto, foi punido em cinco segundos em razão de uma saída insegura após troca de pneus e caiu para a quarta posição. O pódio foi completo pelo finlandês Valtteri Bottas, da Mercedes.

A quinta posição ficou com o francês Pierre Gasly, da Red Bull, que terminou pouco à frente do espanhol Carlos Sainz Jr, da Renault. O russo Daniil Kvyat e o tailandês Alexander Albon, ambos da Toro Rosso, foram sétimo e oitavo colocados, respectivamente. Vencedor em Mônaco no ano passado, o australiano Daniel Ricciardo, da Renault, foi o nono, e o francês Romain Grosjean, da Haas, completou o grupo dos dez primeiros.

Azarado, Leclerc, que largou em 15º em razão de um erro de estratégia da Ferrari no treino classificatório, fazia uma corrida notável de recuperação depois de ultrapassar Stroll, Norris e Grosjean - está ultima uma ultrapassagem impressionante na curva La Rascasse - e subir para o 12º lugar, mas teve o pneu furado na décima volta e foi obrigado a abandonar a prova.

A corrida no tradicional circuito de rua de Montecarlo teve abandono, ultrapassagens, punição e um milagre de Hamilton, componentes suficientes para ser a mais agitada e emocionante de 2019. Também houve estratégia e tensão com as trocas de pneus durante a entrada do safety car em virtude da presença de detritos na pista deixados pelo carro de Leclerc.

O pentacampeão, desde a 14ª volta, fez uso de pneus médios, que se desgastaram mais rápido em relação aos de Verstappen, o que ajudou o holandês, que tomou o segundo lugar de Bottas no começo da corrida na saída dos boxes, a pressionar muito. No final, o piloto da Red Bull tentou a última investida na chicane após o túnel. Os carros se tocaram, mas Hamilton segurou a pressão, manteve a ponta e cruzou em primeiro.

Os pilotos voltam a acelerar daqui a duas semanas, no GP do Canadá, o sétimo de 21 etapas desta temporada da Fórmula 1.

Confira a classificação do GP de Mônaco:

1) Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 1h43min28s437

2) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 2s602

3) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), 3s162

4) Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 5s537

5) Pierre Gasly (FRA/Red Bull), a 9s946

6) Carlos Sainz Jr (ESP/McLaren), a 53s454

7) Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a 54s574

8) Alexander Albon (TAI/Toro Rosso), a 55s200

9) Daniel Ricciardo (AUS/Renault), a 1min00s894

10) Romain Grosjean (FRA/Haas), a 1min01s034

11) Lando Norris (ING/McLaren), a 1min06s801

12) Kevin Magnussen (DIN/Haas), a uma volta

13) Sergio Pérez (MEX/Racing Point), a uma volta

14) Nico Hülkenberg (ALE/Renault), a uma volta

15) George Russell (ING/Williams), a uma volta

16) Lance Stroll (CAN/Racing Point), a uma volta

17) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo), a uma volta

18) Robert Kubica (POL/Williams), a uma volta

19) Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo), a duas voltas.

Abandonou a prova:

20) Charles Leclerc (MON/Ferrari).

Líder do Mundial de Construtores da Fórmula 1, Lewis Hamilton conquistou sua segunda pole na temporada. Ele cravou 1min10s166, o recorde do circuito de rua de Montecarlo, para superar seu companheiro de Mercedes Valtteri Bottas no treino de classificação neste sábado e largar em primeiro no GP de Mônaco, em que busca a sua quarta vitória no ano.

"Essa pole significa muito para mim. Eu tive que ir mais fundo do que nunca. A volta foi linda", festejou Hamilton. Após o resultado, o piloto inglês subiu na grade para comemorar com os torcedores a sua 85ª pole na Fórmula 1. O motivo da comemoração efusiva foi o espanto ao chegar na primeira posição, que, ao que tudo indicava, ficaria com seu companheiro Bottas.

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O piloto inglês superou o finlandês por 0s086 na última volta da sessão classificatória. Depois de errar em sua primeira tentativa e melhorar seu tempo na segunda, ao ponto de subir para o segundo posto, Hamilton voou baixo para bater o recorde em Mônaco e tomar o primeiro lugar de Bottas.

Soberana no campeonato, a Mercedes, com mais um bom resultado na sessão classificatória, vai em busca da sexta dobradinha na temporada. A escuderia alemã lidera o Mundial de Construtores com folga e pode ampliar ainda mais seu domínio em 2019 diante de uma Ferrari enfraquecida e equivocada em suas decisões.

A terceira posição ficou com o holandês Max Verstappen, que teve intensidade para ficar à frente de Sebastian Vettel. O piloto da Ferrari tocou o guard rail em duas oportunidades e largará em quarto.

O treino foi marcado por uma falha grave de estratégia da Ferrari, que errou ao não mandar de voltar à pista Charles Leclerc para as últimas voltas no Q1, o que causou a eliminação do piloto monegasco. Com o erro, Leclerc, que liderou a última sessão de treinos livres e correrá em casa no circuito de Montecarlo, largará apenas na 16ª colocação, a pior da Ferrari em uma largada desde o GP da Malásia, em 2017, quando Vettel saiu do 20º posto.

O francês Pierre Gasly abre a terceira fila com o carro da Red Bull, seguido do dinamarquês Kevin Magnussen, da Haas. O australiano Daniel Ricciardo, da Renault, largará no sétimo lugar. O russo Daniil Kvyat, da Toro Rosso, o espanhol Carlos Sainz, da McLaren, e o tailandês Alexander Albon, companheiro de Kvyat, fecham a lista dos dez primeiros.

A largada da corrida em Montecarlo, a sexta de 21 etapas desta temporada da Fórmula 1, está prevista para este domingo, às 10h10.

Confira o grid de largada do GP de Mônaco:

1.º - Lewis Hamilton (FIN/Mercedes) - 1min10s166

2.º - Valtteri Bottas (ING/Mercedes) - 1min10s252

3.º - Max Verstappen (HOL/Red Bull) - 1min10s641

4.º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) - 1min10s947

5.º - Pierre Gasly (FRA/Red Bull) - 1min11s041

6.º - Kevin Magnussen (DIN/Haas) - 1min11s109

7.º - Daniel Ricciardo (AUS/Renault) - 1min11s218

8.º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso) - 1min11s271

9.º - Carlos Sainz (ESP/McLaren) - 1min11s417

10.º - Alexander Albon (TAI/Toro Rosso) - 1min11s653

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11.º - Nico Hülkenberg (ALE/Renault) - 1min11s670

12.º - Lando Norris (ING/McLaren) - 1min11s724

13.º - Romain Grosjean (FRA/Haas) - 1min12s027

14.º - Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo) - 1min12s015

15.º - Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo) - 1min12s085

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16.º - Charles Leclerc (MON/Ferrari) - 1min12s149

17.º - Sergio Pérez (MEX/Racing Point) - 1min12s233

18.º - Lance Stroll (CAN/Racing Point) - 1min12s846

19.º - George Russell (ING/Williams) - 1min13s477

20.º - Robert Kubica (POL/Williams) - 1min13s751.

Depois de dominar todos os treinos, o australiano Daniel Ricciardo manteve a primeira colocação após a largada e deu a impressão que ganharia com folga o GP de Mônaco de Fórmula 1 neste domingo. No entanto, o carro teve problema de potência a partir da metade da prova e o piloto da Red Bull passou sufoco para conter as investidas do alemão Sebastian Vettel, da Ferrari.

No fim das contas, a tão esperada vitória veio, a primeira dele no tradicional circuito de Montecarlo. O triunfo também pode ser encarado como redenção do piloto, que ficou no quase na temporada de 2016. Há dois anos, Ricciardo havia feito a pole em Mônaco e vinha para uma vitória tranquila, quando a equipe errou na parada dos boxes e ele finalizou a prova em terceiro lugar.

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Vettel garantiu a segunda colocação neste domingo e o inglês Lewis Hamilton, da Mercedes, completou o pódio. As primeiras posições na classificação geral seguem inalteradas. No entanto, Hamilton viu diminuir sua vantagem na liderança de 17 para 14 pontos em relação ao alemão.

O destaque da corrida ficou por conta do companheiro de Ricciardo, o holandês Max Verstappen. Depois de ficar de fora do classificatório por conta de uma batida no terceiro treino livre, ele largou em último no grid e tratou de fazer uma corrida de recuperação finalizando em nono lugar, dentro da zona de pontuação.

Logo na largada, Verstappen deixou dois carros para trás. E durante toda a prova foi buscando as pequenas brechas no circuito com menos pontos de ultrapassagens da temporada. O holandês era também um ponto de apoio para o líder Ricciardo.

Na metade da corrida, o australiano viu Vettel se aproximar a avisou a equipe que estava perdendo potência. Os engenheiros não encontravam o problema no carro e avisaram ao australiano que as coisas não iriam melhorar, que seguisse acelerando.

O alemão chegou a ficar meio segundo atrás de Ricciardo, mas as dificuldades do traçado foram favoráveis ao australiano. Aos poucos, o piloto da Red Bull conseguiu abrir distância de pouco mais de um segundo.

Ricciardo, no entanto, seguia falando com a equipe que estava sem potência. Os engenheiros pediam que ele seguisse tranquilo, pois estava andando, praticamente, no mesmo ritmo de Verstappen. Quem não teve a mesma sorte foi o espanhol Fernando Alonso, que também teve problema de potência e precisou abandonar a prova.

Verstappen seguia tentando se aproximar das primeiras colocações. Destaque para sua ultrapassagem no espanhol Carlos Sainz Jr, no "esse". O holandês veio por dentro na segunda curva, chegou a colocar duas rodas na zebra e assumiu a nona colocação. A direção de prova analisou a manobra e considerou legal.

A seis voltas do término, o monegasco Charles Leclerc, que conduzia a Sauber na 12ª colocação, teve problemas no freio, jogou o carro no guard-rail, mas não conseguiu evitar a colisão com o neozelandês Brendon Hartley, da Toro Rosso, que estava na frente.

Após a bandeira amarela, Ricciardo deu sorte, pois Vettel encontrou dificuldade para ultrapassar um retardatário e facilitou a vitória do australiano. Verstappen tentou pressionar o alemão Nico Hülkenberg, companheiro de Sainz da Renault, mas não encontrou mais espaço e ficou mesmo em nono, com Carlos Sainz Jr em décimo. O francês Pierre Gasly, da Toro Rosso, se manteve à frente dos dois e terminou em sétimo.

A quarta colocação ficou com finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari, com o compatriota Valtteri Bottas, da Mercedes, em quinto, e o francês Esteban Ocon, da Force India, em sexto. A próxima etapa da Fórmula 1 será disputada no dia 10 de junho, no GP do Canadá.

Confira a classificação final do GP de Mônaco:

1º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), 1h42min54s807

2º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 7s336

3º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 17s013

4º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 18s127

5º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 18s822

6.º - Esteban Ocon (FRA/Force India), a 23s667

7.º - Pierre Gasly (FRA/Toro Rosso), a 24s839

8.º - Nico Hülkenberg (ALE/Renault), a 25s317

9.º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 1min09s013

10.º - Carlos Sainz Jr (ESP/Renault), a 1min09s864

11.º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), a 1min10a461

12.º - Sergio Pérez (MEX/Force India), a 1min14a823

13º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 1 volta

14.º - Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren), a 1 volta

15º - Romain Grosjean (FRA/Haas), a 1 volta

16.º - Sergey Sirotkin (RUS/Williams), a 1 volta

17.º - Lance Stroll (CAN/Williams), a 2 voltas

Não completaram a prova:

Fernando Alonso (ESP/McLaren)

Brendon Hartley (NZL/Toro Rosso)

Charles Leclerc (MON/Sauber)

Dia 23 de maio de 1993. Tarde ensolarada em Montecarlo. Ayrton Senna, acostumado a largar da pole, desta vez partiu da terceira posição do grid com a sua McLaren, atrás do francês Alain Prost, da Williams, e do então novato alemão Michael Schumacher, da Benetton. Isso não impediu, porém, que o lendário piloto brasileiro buscasse a sua sexta vitória do GP de Mônaco, onde o tricampeão do mundo de Fórmula 1, morto de forma trágica na pista de San Marino em 1994, ainda é o maior vencedor da história desta que é uma das mais importantes provas do calendário do automobilismo mundial.

Exatamente 25 anos depois daquela corrida, o tradicional circuito monegasco está sendo preparado para abrigar nesta quinta-feira os primeiros treinos livres da sexta etapa desta temporada da F-1, marcada para este domingo, quando a inevitável lembrança do último triunfo do ídolo na desafiadora e charmosa pista de rua será reavivada na memória dos seus inúmeros fãs que viram o piloto ganhar a célebre alcunha de "Mister Mônaco".

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Após a primeira vitória em Montecarlo, obtida em 1987 com um carro da Lotus, Senna colocaria a bandeira nacional no topo do pódio desta prova por cinco vezes consecutivas entre 1989 e 1993, pela McLaren. Na última destas ocasiões, ele quebrou um recorde histórico que dividia com o inglês Graham Hill, ganhador deste cobiçadíssimo Grande Prêmio em 1963, 1964, 1965, 1968 e 1969.

Schumacher também se tornaria, ao lado do britânico, o segundo maior ganhador em Mônaco, onde triunfou em 1994, 1995, 1997, 1999 e 2001, mas o heptacampeão mundial de F-1 não igualou esta expressiva marca do mito que foi para muitos, entre eles o próprio ex-corredor alemão, o maior piloto de todos os tempos.

Naquele 23 de maio de 1993, Senna ainda faturou o GP de Mônaco com incríveis 52 segundos de vantagem para o segundo colocado, o inglês Damon Hill, da Williams e filho de Graham Hill, e recebeu a bandeira quadriculada 1min03s antes do francês Jean Alesi, que completou o pódio pela Ferrari. Prost, o maior rival do brasileiro em sua trajetória na F-1, terminou em quarto.

E atrás deste quarteto de peso fechou a corrida em quinto lugar um surpreendente Christian Fittipaldi, da nanica equipe Minardi, enquanto o então também jovem Rubens Barrichello foi o nono colocado pela Jordan em sua primeira prova em Montecarlo como piloto de Fórmula 1.

Em entrevista concedida ao Estado por telefone na última terça-feira, direto de Detroit, nos Estados Unidos, onde aos 47 anos de idade segue em atividade como piloto de provas de endurance na categoria de protótipos Imsa, Christian Fittipaldi falou sobre como foi correr aquele GP realizado há 25 anos e destacou que Senna conseguia impor a sua superioridade em Mônaco com um desempenho que ele qualificou como "fantástico".

"Sem dúvida nenhuma, em algumas circunstâncias, ele era um piloto especial, diferenciado em relação aos outros", afirmou o sobrinho de Emerson Fittipaldi, bicampeão mundial de F-1, apontando também dois dos principais segredos para o enorme sucesso de Ayrton em Montecarlo.

"A grande vantagem era a de que ele tinha uma precisão muito grande na condução do carro. E essa precisão, aliada à velocidade indiscutível que ele tinha, fazia a diferença. Quando você junta essas duas coisas em Mônaco, acaba sendo uma receita imbatível", disse o veterano piloto, que em 1993 correu pela segunda vez esta prova na Fórmula 1.

CORRIDA EXTENUANTE - E Christian fez questão de lembrar o quão difícil era o simples fato de conseguir terminar uma corrida em Mônaco naquela época, na qual os carros possuíam câmbio manual, eram desprovidos da eletrônica avançada existente nos monopostos atuais e exigiam um esforço físico tremendo dos pilotos.

"Em 1993, larguei em 17º e terminei em quinto. Minha primeira visita em Mônaco foi em 1992, quando fechei a corrida em oitavo. Um dos grandes segredos lá é ter muita paciência, pois a corrida é muito longa. Você dava cinco ou oito voltas, mas a sensação que você tinha dentro do carro era a de que já tinha dado umas 30. E a corrida tem 78 voltas", enfatizou, para depois completar: "Mônaco tem um circuito que não permite erro. Lá não tem aquela situação de você colocar as duas rodas do carro na grama e depois voltar para a pista. Lá, se você fizer isso, você bate no muro".

Já ao ser questionado pelo Estado sobre quem, em sua opinião, chegou mais perto de alcançar os feitos obtidos por Senna no principado monegasco, Christian chegou até a "perder as contas" ao perguntar: "Ele não ganhou cinco vezes seguidas lá, ganhou?".

Porém, o piloto foi enfático ao reconhecer que o seu saudoso compatriota ainda é a referência maior da história desta mítica prova, onde o tricampeão com os títulos de 1988, 1990 e 1991 brilhou pela primeira vez de forma surpreendente já em 1984, com um carro da Toleman, ultrapassando o vencedor Prost, então da McLaren, e chegando a comemorar na pista uma improvável vitória em sua temporada de estreia.

O triunfo, porém, lhe foi "tirado" pela direção da corrida, que considerou que a mesma já havia sido encerrada quando o brasileiro, segundo colocado, passou o líder francês no GP finalizado com bandeira vermelha, na volta 31, por causa da grande chuva que tornou a disputa muito perigosa para os pilotos. "Se você for analisar os fatos e os números, não teve ninguém que esteve próximo de conseguir ficar perto do que o Senna fez em Mônaco", admitiu o piloto que no início deste ano ganhou pela terceira vez em sua carreira as 24 Horas de Daytona, tradicional prova do automobilismo disputada nos Estados Unidos, onde também triunfou em 2004 e 2014.

Sobrinho de Emerson e filho de Wilson Fittipaldi Júnior, outro ex-piloto de Fórmula 1, Christian também acumulou ao longo de sua longa trajetória nas pistas passagens pela Fórmula Indy, pela Nascar e pela Stock Car.

Em uma prova sem grandes emoções, o alemão Sebastian Vettel venceu neste domingo o GP de Mônaco e aumentou a vantagem na liderança do Mundial de Pilotos. Seu companheiro de Ferrari, Kimi Raikkonen, terminou na segunda colocação e o australiano Daniel Ricciardo fechou o pódio.

A etapa disputada nas estreitas ruas de Montecarlo aconteceu do jeito que a Ferrari esperava. Depois de garantir a dobradinha no classificatório, a escuderia não levou nenhum susto durante as 78 voltas da corrida e conseguiu encerrar um jejum de vitórias que vinha desde 2001, quando Michael Schumacher subiu no degrau mais alto do pódio.

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Muito dessa tranquilidade aconteceu devido à péssima posição no grid do inglês Lewis Hamilton, que largou em 13º. O piloto da Mercedes optou por uma prova comedida, sem se arriscar muito. Na largada, ganhou apenas uma posição e foi evoluindo aos poucos durante a prova. Terminou em sétimo e conseguiu pontuar.

A prova também não possibilitou nenhuma estratégia mais arrojada. Os carros largaram com pneus ultramacios e, como o desgaste era mínimo, a maioria fez apenas uma parada. Foi quando Vettel conseguiu pular para a primeira colocação.

A Ferrari optou por mandar primeiro Raikkonen para os boxes na volta 34. Vettel seguiu nas pistas e deu duas voltas rápidas sem a presença de retardatários. Depois parou para trocar pneus e voltou à frente do companheiro de equipe. Um alívio para a escuderia, que não precisou solicitar a ultrapassagem via rádio.

O brasileiro Felipe Massa seguiu durante toda a prova no pelotão de trás, mas conseguiu um resultado surpreendente. Depois de largar em 14º, ganhou algumas posições devido aos acidentes na reta final da corrida e terminou em nono lugar.

Com a terceira vitória na temporada, a 45ª na carreira, Vettel foi a 129 pontos na classificação, 25 à frente de Hamilton, o segundo colocado. Os pilotos da Fórmula 1 voltam à pista em 11 de junho, quando acontecerá o GP do Canadá.

A CORRIDA - Durante a volta de apresentação, curiosamente, o espanhol Fernando Alonso, direto de Indianápolis, conversou por rádio com Jensen Button, seu substituto em Montecarlo. O titular da McLaren desejou boa sorte, enquanto se preparava para a disputa das 500 milhas da Fórmula Indy.

Mas Button não tinha muito o que fazer. Apesar de ter feito o nono melhor tempo no classificatório, largou em último devido uma punição por conta de mudanças nas unidades de potência do carro. Bateu em Wehrlein na volta 60 e abandonou a prova.

A largada aconteceu sem incidentes e as posições iniciais foram mantidas. Os três primeiros colocados, Raikkonen, Vettel e Bottas, mantiveram suas posições até as paradas nos boxes, lá pela 34ª volta.

Na parte intermediária, o alemão Nico Hulkenberg teve problema de câmbio e precisou abandonar. O mexicano Sergio Pérez, que era 7º colocado, danificou o bico do carro ao raspar no muro e foi o único que precisou antecipar o pit stop.

Todos os carros mantinham uma prova bastante comedida. Ninguém ousava uma ultrapassagem mais arriscada. As Ferraris ditavam o ritmo e abriam uma distância segura em relação aos outros carros.

Após as paradas nos boxes, Vettel saltou para a primeira colocação e Ricciardo subiu para a terceira posição no lugar de Bottas. Enquanto isso, Hamilton voava baixo e ganhava posições. Os pneus estavam bem mais aderentes do que nos treinos.

As bandeiras amarelas ficaram para a parte final da corrida e não envolveram os líderes da prova. A primeira aconteceu na volta 60 devido ao acidente do alemão Pascal Wehrlein, que vinha na penúltima colocação, e foi tocado por Jenson Button. Na sequência, o sueco Marcus Ericsson bateu sozinho e também abandonou. Por fim, o belga Vandoorne errou na curva 1 e também deixou a corrida.

No pelotão da frente, nenhuma alteração. Vettel recebeu a bandeirada na frente, seguido por Raikkonen, com Ricciardo em terceiro lugar. Bottas ficou em quarto, à frente de Verstappen. Hamilton foi o sétimo, com Grosjean em oitavo. Massa terminou em nono e Magnussen fechou a lista dos dez primeiros colocados.

 

Confira a classificação final do GP de Mônaco:

1º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), 78 Voltas em 1h44min44s

2º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 3s145

3º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 3s745

4º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 5s517

5º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 6s199

6º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), a 12s038

7º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 15s801

8º - Romain Grosjean (FRA/Haas), a 18s150

9º - Felipe Massa (BRA/Williams), a 19s445

10º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 21s443

11º - Jolyon Palmer (ING/Renault), a 22s737

12º - Esteban Ocon (FRA/Force India), a 23s725

13º - Sergio Pérez (MEX/Force India), a 39s089

Não completaram a prova:

Lance Stroll (CAN/Williams)

Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso)

Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren)

Marcus Ericsson (SUE/Sauber)

Jenson Button (ING/Mclaren)

Pascal Wehrlein (ALE/Sauber)

Nico Hülkenberg (ALE/Renault)

Líder do Mundial de Pilotos, Sebastian Vettel terminou o primeiro dia da sexta etapa da temporada 2017 da Fórmula 1 na frente. Nesta quinta-feira, após ser superado pelo britânico Lewis Hamilton na sessão inicial do fim de semana do GP de Mônaco, o alemão da Ferrari liderou o segundo treino livre e foi o mais rápido da quinta-feira no circuito de rua de Montecarlo.

Vettel foi o único piloto a fazer uma volta em menos de 1min13 no dia, registrando o novo recorde da pista com a marca de 1min12s720. Assim, começou bem o fim de semana do GP de Mônaco, em que tentará sustentar a sua liderança no Mundial de Pilotos, ocupada com 104 pontos, seis a mais do que Hamilton, o segundo colocado.

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Mas ao contrário do que havia ocorrido no primeiro treino livre, Vettel não teve muita concorrência dos pilotos da Mercedes na segunda sessão, pois eles se focaram mais em trabalhar no ritmo de corrida, sem grande preocupação com os tempos de volta.

Com isso, Hamilton foi apenas o oitavo colocado no segundo treino livre, com a marca de 1min13s873, um tempo pior inclusive do que o registrado na primeira sessão, quando foi o mais rápido, com 1min13s425. Seu companheiro de equipe, o finlandês Valtteri Bottas, também passou pela mesma situação. Após ser o quarto com 1min13s791, foi somente o décimo colocado, com 1min13s902, na segunda atividade.

Com isso, Vettel sobrou no segundo treino livre para o GP de Mônaco, com uma vantagem de quase 0s5 para o australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, o piloto que mais se aproximou dele ao marcar 1min13s207. Já o finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari, foi o terceiro mais rápido, com 1min12s283.

Após colocar os seus dois pilotos entre os dez melhores na primeira atividade, a Toro Rosso confirmou o seu bom desempenho em Montecarlo ao terminar o segundo treino livre com o russo Daniil Kvyat em quarto lugar e o espanhol Carlos Sainz Jr. na quinta colocação.

O holandês Max Verstappen, da Red Bull, foi o sexto mais rápido, enquanto o mexicano Sergio Pérez, da Force India, ficou em sétimo lugar. Já o dinamarquês Kevin Magnussen, da Haas, terminou entre os dois carros da Mercedes, na nona colocação no segundo treino livre do GP de Mônaco.

Assim como na primeira atividade, quando foi o 11º colocado, o brasileiro Felipe Massa voltou a ficar fora da relação dos dez mais rápidos, em 13º lugar, com 1min14s003. Com isso, terminou logo atrás dos dois carros da McLaren, com o belga Stoffel Vandoorne em 11º e o britânico Jenson Button, o substituto de Fernando Alonso, que vai participar no fim de semana das 500 Milhas de Indianápolis, na 12ª posição.

Companheiro de Massa na Williams, o canadense Lance Stroll sofreu um forte acidente e destruiu seu carro ao bater na entrada da curva do cassino, o que inclusive provocou o acionamento da bandeira vermelha. Já o britânico Jolyon Palmer, da Renault, abandonou a atividade logo no começo por problemas no motor.

Os pilotos voltam a acelerar no circuito de rua de Montecarlo no sábado, quando será realizado o treino de classificação a partir das 9 horas (de Brasília). O horário é o mesmo da largada do GP de Mônaco no domingo.

Um dos mais experientes pilotos do grid da Fórmula 1, Felipe Massa acredita que o GP de Mônaco, marcado para o próximo fim de semana, trará um desafio extra aos pilotos. Afinal, as mudanças no regulamento técnico para a temporada 2017 deixaram os carros mais largos, o que deverá dificultar ainda mais as ações do corredores no estreito circuito de rua de Montecarlo.

"Será a primeira vez que vamos a Mônaco com carros mais largos, por isso teremos de nos adaptar ao novo tamanho para uma pista extremamente apertada. Será um desafio, com certeza, mas é sempre Mônaco. Uma corrida em que tudo pode acontecer", afirmou o brasileiro de 36 anos.

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Assim, a expectativa é de que seja ainda mais difícil realizar ultrapassagens na corrida do próximo domingo. Por isso, o desempenho na sessão de classificação, no sábado, poderá ser, mais uma vez, fator determinante para o resultado do GP de Mônaco.

"O treino de classificação pode ser mais importante do que a corrida, com a posição onde você começa muitas vezes decidindo onde você vai terminar, por isso é importante ter um bom sábado. Monaco é também como o meu segundo GP em casa, então eu estou realmente ansioso", afirmou o brasileiro, que possui residência no principado monegasco.

Com 14 participações no GP de Mônaco, Massa conquistou a pole position em 2008, ano em que foi ao pódio com um terceiro lugar, mesmo resultado obtido por ele em 2007. Na última temporada, ele foi o décimo colocado na prova.

Após cinco corridas realizadas em 2017, Massa ocupa a nona posição no Mundial de Pilotos com 18 pontos. E o brasileiro tentará melhorar esse desempenho a partir desta quinta-feira, quando serão realizados os dois primeiros treinos livres do GP de Mônaco, às 5 horas e às 9h (de Brasília).

Felipe Massa teve muitas dificuldades em manter um bom ritmo nas ruas de Montecarlo durante todo o final de semana. Neste domingo, o brasileiro da Williams terminou o GP de Mônaco na 10.ª posição e conquistou um ponto no Mundial de Pilotos. Para ele, foi muito duro levar o carro até a linha de chegada.

"Foi um dia muito duro, tendo de largar na chuva com voltas de 1min40s para cima. Parecia uma corrida muito difícil de ir até o final, então o ponto positivo foi que eu consegui. Foi definitivamente o final de semana de corrida mais difícil da temporada até agora, mas um ponto é melhor que zero", comentou Massa.

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Felipe Massa conquistou pontos em todas as corridas da temporada. Com o resultado deste domingo, o brasileiro foi a 37 pontos, no sétimo lugar, à frente do seu companheiro de equipe, o finlandês Valtteri Bottas, com 29.

NASR CRITICA EQUIPE - Durante a prova, Felipe Nasr recebeu ordens da Sauber para ceder posição ao companheiro de equipe Marcus Ericsson. No entanto, o sueco forçou a ultrapassagem em um ponto difícil e colidiu com o brasileiro. Os dois acabaram fora da corrida algumas voltas após o acidente.

"Eu estava fazendo minha corrida e achei que não era hora de trocar posição", disse Nasr em entrevista à TV Globo. O brasileiro ainda não pontuou na temporada e tem sofrido com o desempenho do carro.

O inglês Lewis Hamilton venceu o GP de Mônaco de Fórmula 1 neste domingo e entrou de vez na briga pelo seu quarto título da categoria, que seria o terceiro consecutivo. No Circuito de Montecarlo, o piloto da Mercedes teve um dia praticamente perfeito depois de largar na terceira posição, conquistou sua primeira vitória na temporada e ainda viu seus concorrentes diretos terem dia para esquecer.

Companheiro de Hamilton, Nico Rosberg largou na segunda colocação, mas sofreu com problemas no carro, ficou longe da briga pela vitória e terminou na sétima colocação. Já Kimi Raikkonen teve desempenho ainda pior, chocou-se com o muro logo no início da prova e precisou abandonar.

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Atrás de Hamilton neste domingo, chegou o australiano Daniel Ricciardo, que largou na pole e ficou à frente durante boa parte da prova, mas foi prejudicado por um erro da Red Bull no pit stop. A terceira posição foi do surpreendente Sergio Pérez, seguido por Sebastian Vettel e por Fernando Alonso, que conquistou seu melhor resultado em 2016.

O brasileiro Felipe Massa foi o décimo e segue tendo pontuado em todas as corridas da temporada. Já Felipe Nasr teve mais uma prova para ser esquecida, bateu em seu companheiro Marcus Ericsson e precisou abandonar.

Com a vitória deste domingo, Hamilton chegou a 82 pontos e assumiu a segunda colocação do Mundial de Pilotos. A liderança continua nas mãos de seu companheiro, Rosberg, que chegou a 106. O terceiro colocado é Ricciardo, com 66 pontos. Hamilton, aliás, foi o primeiro piloto desde 2008 a vencer em dia de chuva em Mônaco depois de largar atrás da primeira fila. Naquele ano, ele mesmo conseguiu o feito.

A PROVA - A forte chuva que caiu em Montecarlo seria um fator determinante para a prova, e já no início interferiu no desenrolar da corrida. Por conta dela, a largada aconteceu com o Safety Car na pista. E ele se manteve nas primeiras voltas, o que tirou a emoção do início.

Mas mal o carro de segurança deixou o circuito, começaram os acidentes. Primeiro, foi Joleon Palmer que bateu no muro. Pouco depois, Raikkonen seguiu o mesmo caminho viu o bico de seu carro quebrar e também precisou abandonar. Novamente, o Safety Car, desta vez virtual, voltou a aparecer, como aconteceria em diversas oportunidades no decorrer da prova.

Quem parecia não se incomodar com a chuva era Lewis Hamilton. Na 16.ª volta, o inglês não teve qualquer dificuldade para ultrapassar seu companheiro de Mercedes, Nico Rosberg, para assumir a segunda colocação. O alemão, aliás, dava demonstração de estar com algum problema no carro e perderia espaço entre os primeiros colocados.

Só que bem atrás deste primeiro pelotão, os acidentes seguiam acontecendo. Mais seis voltas, e outros dois pilotos precisaram deixar a pista após se chocarem: Daniil Kvyat e Kevin Magnussen.

Na ponta, Daniel Ricciardo seguia tranquilo, mas isso até a parada no pit stop. Quando a corrida estava praticamente na metade, Hamilton se aproveitou de um bom trabalho da Mercedes quando parou, viu a Red Bull errar e demorar demais com Ricciardo e ficou à frente do australiano.

Com pneus ultramacios, Hamilton era mais lento do que Ricciardo, que tinha compostos supermacios. Havia, até, o risco de o inglês ter que parar uma vez a mais, o que comprometeria toda sua estratégia.

Mas em Mônaco, as ultrapassagens são extremamente difíceis, e Ricciardo sofreu com isso. Na 37.ª volta, tentou uma manobra para cima do inglês, que fechou o caminho e impediu. O australiano reclamou bastante e a direção da prova chegou a investigar o ocorrido, mas optou por não punir o inglês.

O piloto da Mercedes também contou com a sorte, porque os acidentes seguiam acontecendo e resultando em Safety Cars virtuais. Vencedor da última etapa, na Espanha, Max Verstappen exagerou na velocidade, bateu pela terceira vez no fim de semana e abandonou.

Quem também precisou deixar a pista foi o brasileiro Felipe Nasr. Na 50.ª volta, a Sauber mandou o piloto ceder espaço para seu companheiro, Marcus Ericsson, mas o sueco tentou a ultrapassagem em um momento inadequado, os dois se tocaram e tiveram que ir para os boxes.

O dia, aliás, não foi dos melhores para os brasileiros. Também bem longe das primeiras posições, Felipe Massa teve que se contentar com a décima colocação, obtida após ultrapassagem sobre Esteban Gutiérrez, que ao menos o deixou na zona de pontuação.

Com a prova se aproximando do fim, Ricciardo foi perdendo força, enquanto Hamilton parecia cada vez mais rápido. A última saída do Safety Car virtual ainda permitiu ao australiano uma última tentativa de buscar a vitória, mas o inglês controlou bem e cruzou a linha de chegada em primeiro.

Confira o resultado final do GP da Espanha:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1h59min29s133

2º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 7s252

3º - Sergio Pérez (MEX/Force India), a 13s825

4º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 15s846

5º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), a 85s076

6º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India), 92s999

7º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 93s290

8º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), a uma volta

9º - Jenson Button (ING/McLaren), a uma volta

10º - Felipe Massa (BRA/Williams), a uma volta

11º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), a uma volta

12º - Esteban Gutierrez (MEX/Haas), a uma volta

13º - Romain Grosjean (FRA/Haas), a duas voltas

14º - Pascal Wehrlein (ALE/Manor), a duas voltas

15º - Rio Haryanto (IND/Manor), a quatro voltas

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NÃO COMPLETARAM:

Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari)

Jolyon Palmer (ING/Renault)

Kevin Magnussen (DIN/Renault)

Max Verstappen (HOL/Red Bull)

Marcus Ericsson (SUE/Sauber)

Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso)

Felipe Nasr (BRA/Sauber)

O piloto alemão da Mercedes, Nico Rosberg, mostrava toda a sua felicidade após a vitória no GP de Mônaco deste domingo, que caiu em seu colo após um erro da equipe no pit stop de seu companheiro, o líder do campeonato, o britânico Lewis Hamilton. O alemão conquistou sua terceira vitória consecutiva no principado, igualando Ayrton Senna, Alain Prost e Graham Hill. A felicidade de Rosberg não poderia ser maior na coletiva após a prova.

"Estou muito feliz, mas sei que tive muita sorte e vou aproveitar ao máximo. Lewis também merecia, mas as corridas são assim", disse o alemão, que era o segundo colocado e tinha poucas chances de vencer a prova, até que uma batida forte de Max Verstappen obrigou a entrada do safety car e a Mercedes chamou o companheiro Lewis Hamilton aos boxes de forma equivocada.

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"Realmente não tenho ideia de porque ele (Hamilton) foi chamado e eu não. Dentro do carro não sei como as decisões foram tomadas. Mas depois da relargada foi muito difícil porque os pneus estavam desgastados", revelou o vice-líder do Mundial na coletiva. Com a vitória, Rosberg diminuiu para apenas dez pontos a vantagem do rival Hamilton(126 a 116) no Mundial de Pilotos.

Sobre a sequência do campeonato, Rosberg sabe que a vitória em Mônaco foi um lance de sorte e que ele precisa trabalhar mais forte para brigar pelo título deste ano na Fórmula 1

"Sabemos que tive sorte hoje (domingo). Vou curtir o momento agora, mas tenho de trabalhar forte porque Lewis (Hamilton)foi mais forte neste fim de semana. Portanto, preciso trabalhar ainda mais forte para o próximo fim de semana de corrida, com certeza", completou Rosberg.

Após o ocorrido com Hamilton, a Mercedes não demorou para se retratar pelo erro de estratégia com o atual campeão mundial. "A todos os nossos fãs decepcionados: sentimos a dor de vocês. Nós erramos hoje. Vamos ficar mais fortes com isso", publicou a equipe no Twitter.

VETTEL TAMBÉM COMEMORA MUITO SEGUNDO LUGAR - O tetracampeão mundial Sebastian Vettel também festejou bastante o segundo lugar em Mônaco neste domingo. O piloto alemão também ressaltou o trabalho competente da equipe Ferrari nos boxes e em Maranello, na sede da escuderia. "Quero agradecer o pessoal em Maranello, o motor estava forte e muito bom nas retas, tanto que ficamos seguros na frente. Em várias áreas, temos de trabalhar porque queremos mais. Precisamos manter os pés no chão, sabendo aonde queremos chegar", analisou o alemão. "Estou muito feliz, foi uma grande corrida e a equipe deu 100%. No Canadá, o layout da pista é totalmente diferente, mas tentaremos ser competitivos lá também", completou o piloto da Ferrari.

De uma vitória para um decepcionante terceiro lugar em poucos minutos. Assim foi o GP de Mônaco para o inglês Lewis Hamilton, atual campeão da Fórmula 1, neste domingo. Líder do início até a 64.ª volta - a 14 do fim -, o piloto da Mercedes foi aos boxes para trocar os pneus em uma bandeira amarela provocada pelo acidente do holandês Max Verstappen, mas seus rivais Nico Rosberg e Sebastian Vettel não o seguiram. Assim, Hamilton voltou atrás dos dois nas últimas 10 voltas e não conseguiu ultrapassá-los.

A opção pela parada nos boxes naquele momento foi da sua equipe, achando que voltaria para a pista ainda na frente do companheiro de Mercedes e do rival alemão da Ferrari. Não foi isso que aconteceu e, muito decepcionado, ainda viu a vantagem na liderança do Mundial de Pilotos sobre Rosberg cair de 20 para 10 pontos (126 a 116).

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"Vou voltar a Mônaco e vencer a próxima. Não vou nem tentar explicar como estou me sentindo nesse momento. Eu confio na equipe. Eles me dão as opções. Estava no pneu mais duro e sabia que, quando eles perdessem temperatura devido ao safety car, seria difícil ter aderência. Mas entrei com toda a confiança de que Nico faria o mesmo", tentou explicar Hamilton.

Decepcionado com o que aconteceu, o inglês evitou criticar abertamente a Mercedes. "Não foi uma das corridas mais fáceis que já fiz, mas ganhamos e perdemos juntos dentro da equipe. Estou feliz por nosso trabalho e só quero parabenizar a equipe e Nico", disse. "Claro que vamos sentar juntos e tentar entender por que as decisões foram tomadas. Honestamente, aconteceu tão rápido que eu nem lembro. Vamos tentar entender o que aconteceu e trabalhar isso como equipe".

Em sua conta no Twitter, a Mercedes se retratou pelo erro de estratégia com Hamilton. "A todos os nossos fãs decepcionados: sentimos a dor de vocês. Nós erramos hoje (domingo). Vamos ficar mais fortes com isso", publicou a equipe.

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