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Piloto reserva e de testes da Aston Martin, o brasileiro Felipe Drugovich poderá fazer sua estreia na Fórmula 1 no próxima final de semana, quando ocorre a primeira corrida da temporada no Bahrein. A Aston Martin afirmou em comunicado divulgado na manhã deste domingo, 26, que caso Lance Stroll não tenha condições de pilotar o carro, Drugovich será seu substituto.

Na última terça-feira, 21, o canadense sofreu um acidente de bicicleta na Espanha e fraturou os dois pulsos. De acordo com a equipe, Stroll ainda é prioridade e eles acompanham com atenção a recuperação do piloto. Caso não haja condição de retorno às pistas, Drugovich será o companheiro de Fernando Alonso.

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"A equipe dará a Lance (Stroll) todas as chances para correr, enquanto se recupera de sua lesão. Caso ele não esteja apto para competir, Felipe (Drugovich) pilotará o AMR23 ao lado de Fernando (Alonso)", afirmou o time em suas redes sociais.

O anúncio ocorre após o surgimento de rumores de que Sebastian Vettel, que corria na equipe até ano passado, quando se aposentou, poderia ser o substituto de Stroll. Com isso, a Aston Martin bota um fim nos boatos e aposta na qualidade do brasileiro.

Campeão da Fórmula 2 em 2022, Drugovich assumiu o carro esmeralda na pré-temporada da F-1 após a lesão de Stroll. O brasileiro correu na quinta-feira e no sábado, chegando a anotar o terceiro tempo mais rápido em uma das sessões.

O piloto canadense Lance Stroll vai perder a pré-temporada da Fórmula 1. A escuderia Aston Martin anunciou que ele sofreu um acidente de bicicleta e, apesar de não ter ferimentos graves, vai acabar ficando de fora dos primeiros testes oficiais para a temporada de 2023. A participação dele na primeira corrida do ano ainda é incerta.

Stroll estava fazendo um treinamento na Espanha quando acabou caindo de bicicleta. A Aston Martin anunciou que ele sofreu ferimentos leves, mas que vai ficar de fora dos testes que acontecerão de 23 a 25 de fevereiro.

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“Durante o treinamento de pré temporada em uma bicicleta na Espanha, Lance Stroll se envolveu em um pequeno acidente e sofreu ferimentos que resultarão em sua ausência no teste de pré-temporada no Bahrein", diz a nota da escuderia. 

O primeiro GP do ano acontece no Bahrein dos dias 3 a 5 de março: "Sua condição física para retornar ao cockpit será avaliada diariamente e a equipe divulgará uma atualização antes do GP do Bahrein. A equipe deseja a Lance uma rápida recuperação e espera por sua energia e comprometimento habituais dentro da equipe”. 

As lesões do canadense poderiam até ser uma oportunidade para o brasileiro Felipe Drugovich que era piloto de testes da equipe, até ser anunciado nesta segunda-feira (20) como novo piloto reserva da McLaren.

Max Verstappen dominou a pré-temporada, foi soberano nos treinos livres e conquistou a pole position para o GP do Bahrein. Mas quem venceu a primeira corrida de 2021 da Fórmula 1 foi o piloto que está mais acostumado a ficar no topo: Lewis Hamilton. Os dois travaram um duelo sensacional no final da corrida no circuito de Sakhir, de modo que o holandês chegou a assumir a dianteira faltando três voltas para o fim, mas viu o heptacampeão mundial reassumir a dianteira e cruzar a linha de chegada em primeiro. Valtteri Bottas chegou em terceiro e completou o pódio.

Na volta 53, Verstappen fez uma ultrapassagem notável em cima de Hamilton, mas usou o limite de pista da curva 4 e, como levou vantagem, decidiu devolver a posição, retornando para o segundo lugar. Nos giros seguintes, o atual campeão conseguiu segurar as investidas do arrojado adversário e manteve a liderança até o fim para conquistar na abertura da temporada uma vitória marcante, a 96ª de sua carreira.

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De quebra, acostumado a pulverizar recordes, o britânico alcançou mais uma marca expressiva em sua carreira. Ele se tornou o piloto com mais voltas na liderança da Fórmula 1 ao alcançar 5.112 na volta 43 e superar as 5.111 do lendário Michael Schumacher.

"Max estava em cima de mim no final, foi uma das corridas mais difíceis que já fiz, então estou muito grato por isso", celebrou Hamilton, que classificou a prova como uma das mais espetaculares de que já fez parte. "Perdi alguns anos da minha vida hoje", brincou ele, em entrevista à Band.

O holandês da Red Bull não ficou com a vitória, mas reforçou que Hamilton, agora, tem um rival que pode derrubar seu reinado neste ano depois de seis títulos nos últimos sete anos. Nesta temporada, o britânico tenta ultrapassar Michael Schumacher no número de troféus e se tornar o maior vencedor da história da categoria.

Hamilton começou a vencer a corrida na volta 40 a partir da estratégia da Mercedes. Verstappen, que iniciou a prova com compostos médios, parou pela segunda vez para colocar pneus duros, e voltou em segundo, a 8s do rival, que, àquela altura, já fizera suas duas paradas. O holandês assumiu a ponta, mas teve que devolvê-la ao levar vantagem na área externa e, no duelo espetacular entre os dois, o heptacampeão levou a melhor.

Bottas fez uma corrida não mais do que segura e terminou em terceiro, faturando um ponto a mais pela volta mais rápida. Atrás do finlandês apareceu o jovem britânico Lando Norris, da McLaren. O mexicano Sérgio Perez, parceiro de Verstappen na Red Bull, completou o percurso em quinto, à frente do monegasco Charles Leclerc, que levou a Ferrari ao sexto lugar no primeiro GP do ano.

Estreante na McLaren, o australiano Daniel Ricciardo foi o sétimo, seguido por Carlos Sainz Jr., novo companheiro de Leclerc na Ferrari. O japonês Yuki Tsunoda, da AlphaTauri teve uma ótima performance no circuito barenita e fechou em nono, somando pontos logo em sua primeira corrida na principal categoria do automobilismo mundial. O canadense Lance Stroll, da Aston Martin, completou o top 10.

O tetracampeão Sebastian Vettel decepcionou em sua primeira prova na Aston Martin. O alemão largou em último no grid por conta de uma punição no treino classificatório e foi apenas o 15º colocado. Filho de Michael Schumacher, Mick, da Haas, cruzou a linha de chegada em 16º, na última posição.

Abandonaram a disputa o espanhol Fernando Alonso, de volta à categoria após dois anos, por conta de problemas em seu carro, os franceses Nicholas Latifi e Pierre Gasly e o russo Nikita Mazepin. O piloto perdeu controle de sua Haas e bateu na barreira de pneus logo no início.

Depois da abertura da temporada, a Fórmula 1 retorna daqui a três semanas, para o GP da Emília-Romanha, a segunda de 23 provas previstas no calendário de 2021, o mais extenso da história da categoria.

Veja a classificação do GP do Bahrein:

1º) Lewis Hamilton (GBR/Mercedes), em 1h32min03s897

2º) Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 0s745

3°) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 37s383

4º) Lando Norris (GBR/McLaren), a 46s466

5º) Sergio Perez (MEX/Red Bull), a 52s047

6º) Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 59s090

7º) Daniel Ricciardo (AUS/McLaren), a 66s004

8º) Carlos Sainz (ESP/Ferrari), a 67s100

9º) Yuki Tsunoda (JAP/Alphatauri), a 85s692

10º) Lance Stroll (CAN/Aston Martin), a 86s713

11º) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo), a 88s864

12°) Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo), a uma volta

13º) Esteban Ocon (FRA/Alpine), a uma volta

14º) George Russell (GBR/Williams), a uma volta

15º) Sebastian Vettel (ALE/Aston Martin), a uma volta

16º) Mick Schumacher (ALE/Haas), a uma volta

Abandonaram a prova:

Fernando Alonso (ESP/Alpine)

Nikita Mazepin (RUS/Haas)

Pierre Gasly (FRA/Alphatauri)

Nicholas Latifi (CAN/Williams)

Depois de abrir a temporada da Fórmula 1 como o piloto mais rápido na sexta-feira, dominando a primeira e segunda atividades, Max Verstappen manteve o ritmo, fez a trinca e liderou também neste sábado o terceiro e último treino livre para o GP do Bahrein. O piloto holandês da Red Bull anotou 1min30s577, a melhor marca do fim de semana até aqui.

No fim, Verstappen, muito à vontade no quente circuito de Sakhir, superou Lewis Hamilton, que chegou a liderar a sessão, para terminar mais uma vez em primeiro e reforçar que será o homem a ser batido no Bahrein e que pode brigar pelo título. Ele vem empolgado também por uma pré-temporada muito bem feita, em que foi soberano com o melhor desempenho.

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Ainda longe de ser o Hamilton arrasador e pulverizador de recordes, o heptacampeão da Mercedes fechou em segundo, com o tempo de 1min31s316, à frente do francês Pierre Gasly, da AlphaTauri, que anotou 1min31s583. Os três melhores tempos foram registrados com os pneus macios.

O finlandês Valtteri Bottas, também com os pneus macios, foi o quarto mais rápido, mas ficou a 1s278 do tempo estabelecido pelo líder. O mexicano Sergio Pérez, novo companheiro de Red Bull de Verstappen, completou a atividade na quinta colocação, com a marca de 1min31s908.

O espanhol Carlos Sainz Jr., que faz sua estreia na Ferrari, registrou o sexto melhor tempo da atividade (1min32s108), à frente de uma das surpresas da sessão, o veterano finlandês Kimi Räikkönen, da Alfa Romeo, que chegou em sétimo (1min32s224).

O francês Esteban Ocon, com a Alpine, foi o oitavo colocado, seguido pelo canadense Lance Stroll, da Aston Martin, o nono. O australiano Daniel Ricciardo, da McLaren, fechou o grupo dos dez primeiros.

O alemão tetracampeão Sebastian Vettel, companheiro de Stroll na Aston Martin, foi apenas o 14º colocado, uma posição à frente de Fernando Alonso, da Alpine. Já Mick Schumacher, filho do lendário Michael Schumacher, levou a Haas ao 18º lugar.

O terceiro treino livre foi diferente das primeiras atividades na sexta-feira, com poucos incidentes e até monótono no início. Mais uma vez, o calor atrapalhou um pouco os pilotos, de modo que os termômetros marcaram 40ºC, sendo 46ºC no asfalto.

Os carros voltam à pista do circuito de Sakhir neste sábado, para o treino oficial de classificação às 12 horas (horário de Brasília). A corrida começa às 12 horas no domingo e terá exibição ao vivo da Band.

Na véspera de iniciar as atividades do primeiro GP da temporada 2021 da Fórmula 1, no circuito de Sakhir, no Bahrein, o piloto britânico Lewis Hamilton, da Mercedes, revelou que vai continuar com seus protestos contra o racismo e a favor dos direitos humanos iniciados no ano passado.

"Foi importante me ajoelhar e mostrar às comunidades pretas ao redor do mundo que estou com elas", disse Hamilton. "Vou continuar me ajoelhando. Pessoas mais novas vão perguntar aos pais ou aos professores o motivo disso. É um assunto que deixa as pessoas desconfortáveis, mas que os pais vão explicar", afirmou o sete vezes campeão mundial da principal categoria do automobilismo.

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Hamilton iniciou a série de protestos após a morte de George Floyd, um afro-americano assassinado em Minneapolis em 25 de maio de 2020, estrangulado por um policial branco que ajoelhou em seu pescoço durante uma abordagem por supostamente usar uma nota falsificada de vinte dólares em um supermercado.

O inglês também se manifestou contra o assassinato Breonna Taylor pela polícia norte-americana. "Não posso ignorar o fato de que o ano passado foi pesado para mim. Eu vou ficando mais velho, aprendendo mais, e todos nós passamos por fase de aprendizado. Eu me senti empoderado por não ficar em silêncio, que é o que alguns querem."

Hamilton descartou a possibilidade desta temporada ser a sua última na F-1. "Na minha situação atual, não sinto que esta seja o fim. Acho que pode ser a temporada mais emocionante, temos novos equipamentos, formatos, tudo mais próximo. Eu não sinto como se eu estivesse no final, mas apenas nos próximos oito meses saberei se estou pronto para parar ou não. Eu não acho que estou, mas ninguém sabe", disse o dono do recorde de 95 vitórias, em entrevista coletiva.

Os primeiros treinos livres estão previstos para esta sexta-feira, às 8h30 e 12 horas, enquanto grid de largada será definido no sábado às 12h. A corrida, que terá transmissão ao vivo da Bandeirantes, começa às 12h do domingo.

O francês Romain Grosjean deu nesta terça-feira a sua primeira entrevista depois do grave acidente que sofreu no último domingo, no GP do Bahrein de Fórmula 1, para dar sua versão sobre o que aconteceu. Em um relato à TV francesa TF1, o piloto da Haas revelou que disse a si próprio que precisava sair de dentro do carro pelo bem de seus filhos.

"Não sei se a palavra milagre existe ou pode ser usada, mas eu diria que não era meu momento (de morrer). Pareceu mais longo que 28 segundos. Eu vi meu visor ficando laranja. Vi as chamas do lado esquerdo. Pensei em muitas coisas, inclusive em Niki Lauda (que sofreu o mesmo tipo de acidente em 1976), e achei que não seria possível terminar como ele, não agora. Não podia terminar minha história na F1 assim", disse. "E pensei nas minhas crianças. Eu disse a mim mesmo que precisava sair. Coloquei minhas mãos no fogo e senti o calor no chassi. Quando eu saí, senti alguém me puxando pelo macacão, então sabia que estava fora".

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Grosjean bateu na primeira volta da corrida, acertando o guard-rail na saída da curva 3 a mais de 200 km/h, resultando em uma força de mais de 50G. O carro da Haas partiu-se ao meio e pegou fogo imediatamente, deixando o francês com a tarefa de escapar do cockpit que estava no meio da barreira. Com sorte, ele conseguiu escapar rapidamente, sofrendo apenas queimaduras nas mãos e evitando fraturas.

O francês revelou ainda que seu filho de cinco anos, Simon, acredita que ele tem "poderes mágicos" e que "um escudo mágico de amor" o protegeu. "São palavras fortes das crianças. Minha mais velha, Sacha, de sete, é mais racional e tentou entender. Meu mais novo fez um desenho para os machucados na minha mão", afirmou o piloto, que reconheceu a necessidade de discutir um trauma como esse de um acidente grave.

"Tinha medo pela minha família e amigos, obviamente meus filhos, que são meu maior orgulho e fonte de energia. Pensava mais neles do que em mim. Acho que é necessário algum trabalho psicológico porque eu vi a minha morte chegando. Mesmo Hollywood não conseguiria fazer imagens assim. É a maior batida que vi na minha vida. O carro explodindo, pegando fogo, a bateria em chamas, adicionou muita energia ao impacto", relatou.

Grosjean seguirá no hospital em Manama, capital do Bahrein até esta quarta-feira, pelo menos, perdendo o GP de Sakhir, a próxima etapa da Fórmula 1 neste final de semana, mas segue esperançoso de um retorno em Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, no domingo seguinte, no que seria a sua última corrida na Fórmula 1.

Neste final de semana, o francês será substituído na Haas pelo brasileiro Pietro Fittipaldi. Nesta terça-feira, a equipe americana confirmou o novo titular de uma das vagas disponibilizadas por Grosjean e Kevin Magnussen, que não renovarão contrato: o russo Nikita Mazepin, atual piloto da Fórmula 2.

Em uma corrida marcada pelo grave acidente envolvendo Romain Grosjean, que se enroscou com Daniil Kvyat na largada e viu seu carro explodir, Lewis Hamilton dominou de ponta a ponta e venceu neste domingo o GP do Bahrein, a 15ª e antepenúltima etapa da temporada 2020 da Fórmula 1. Max Verstappen foi o segundo colocado e seu companheiro de Red Bull, Alexander Albon, fechou o pódio na prova que teve outros incidentes e terminou com bandeira amarela, quase duas horas depois do horário previsto.

Hamilton foi seguro e manteve a liderança nas três largadas no circuito de Sakhir. O heptacampeão mundial controlou a corrida à sua maneira e não foi ameaçado em nenhum momento, correndo em outro patamar em relação aos adversários. Foi um passeio para ele no Bahrein, onde já havia dito que não iria tirar o pé. Pelo contrário, afirmou que iria dirigir "mais leve" e com menos pressão depois de ter assegurado o sétimo titulo na categoria há duas semanas, na Turquia.

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Foi a 95ª vitória de Hamilton na Fórmula 1, ampliando o próprio recorde, e o 11º triunfo em 15 provas na temporada 2020, absolutamente dominada por ele. "Fisicamente foi uma corrida muito desgastante. Max tinha muita velocidade hoje. Eu definitivamente estava sentindo isso. Estou muito grato ao time. Que privilégio ter outro resultado como esse", avaliou.

Verstappen teve um bom desempenho e, com o segundo lugar, ganhou força na briga pelo vice-campeonato contra Valterri Bottas, que decepcionou e terminou apenas em oitavo. O finlandês da Mercedes ainda ocupa o segundo lugar no Mundial de Pilotos, mas viu sua vantagem em relação ao holandês da Red Bull diminuir para 12 pontos (201 a 189).

O tailandês Alexander Albon herdou a terceira colocação depois que o mexicano Sergio Pérez, da Racing Point, teve o motor de seu carro quebrado e provocou a entrada do safety car a três voltas do fim.

A McLaren colocou seus pilotos na quarta e quinta colocações, com o britânico Lando Norris à frente do espanhol Carlos Sainz Jr. O francês Pierre Gasly, da AlphaTauri, foi o sexto, seguido do australiano Daniel Ricciardo, Renault. Atrás de Bottas vieram o francês Esteban Ocon e o monegasco Charles Leclerc, da Ferrari, fechando o top 10.

O carro de segurança salvou no fim Ricciardo e Bottas, que tinham problemas nos seus carros - suspensão e pneu furado, respectivamente - e conseguiram completar o corrida.

ACIDENTE EXPLOSIVO - O acidente com Grosjean paralisou a corrida por 1h30 para que fosse arrumada a barreira de proteção que foi atingida em cheio pela Haas do piloto francês, que, apesar do forte impacto e de ter ficado 29 segundos no cockpit em chamas, sofreu queimaduras leves nas mãos e está bem. Existe, também, a suspeita de fratura nas costelas.

Grosjean foi tocado por Kvyat na saída da curva 3, bateu forte na barreira de proteção e viu seu carro explodir e ficar completamente destruído, partido em dois. Assustado, o piloto da Haas recebeu ajuda da equipe de resgate e conseguiu sair logo do veículo. Dois fiscais de pista apagaram o fogo rapidamente com extintores de incêndio. Ele foi atendido no centro médico do autódromo de Sakhir e depois foi encaminhado de helicóptero a um hospital no Bahrein próximo do circuito.

Houve outro incidente envolvendo Kvyat. Na segunda largada da corrida, o piloto russo tocou no carro de Lance Stroll, que capotou, mas conseguiu sair de sua Racing Point sozinho e sem ferimentos. Já o piloto da AlphaTauri parou nos boxes e teve de pagar a punição de 10 segundos antes de realizar sua troca de pneus.

A Fórmula 1 volta no próximo fim de semana, com o GP do Sakhir, novamente no Bahrein, a 16ª e penúltima etapa da temporada 2020. O campeonato será encerrado no dia 13 de dezembro, com o GP de Abu Dhabi.

Confira a classificação do GP do Bahrein:

1°) Lewis Hamilton (GBR/Mercedes), em 2h59min47s515

2º) Max Verstappen (HOL/Red Bull), 1s254

3º) Alexander Albon (TAI/Red Bull), 8s005

4º) Lando Norris (GBR/McLaren), a 11s337

5º) Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren), a 11s787s

6º) Pierre Gasly (FRA/AlphaTauri), a 11s942

7º) Daniel Ricciardo (AUS/Renault, a 19s368

8º) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 19s680

9º) Esteban Ocon (FRA/Renault), a 22s803

10º) Charles Leclerc (MON/Ferrari), a uma volta

11º) Daniil Kvyat (RUS/AlphaTauri), a uma volta

12º) George Russel (GBR/Williams), a uma volta

13º) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a uma volta

14º) Nicholas Latifi (CAN/Williams), a uma volta

15º) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo), a uma volta

16º) Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo)

17º) Kevin Magnussen (DIN/Haas), a uma volta

Abandonaram a prova:

Romain Grosjean (FRA/Haas)

Lance Stroll (CAN/Racing Point)

Sergio Perez (MEX/Racing Point)

Um grave acidente marcou o GP do Bahrein de Fórmula 1 neste domingo. Logo após a largada, Romain Grosjean se enroscou com Daniil Kvyat, da AlphaTauri, na saída da curva 3, bateu forte na barreira de proteção e viu seu carro explodir e ficar completamente destruído. O piloto da Haas recebeu ajuda da equipe de resgate e conseguiu sair do veículo após ficar 29 segundos no cockpit em chamas.

Na confusão, o francês saiu às pressas do carro sem uma das sapatilhas. Dois fiscais de pista apagaram o fogo rapidamente com extintores de incêndio. Ele foi atendido no centro médico do autódromo de Sakhir e depois foi encaminhado de helicóptero a um hospital no Bahrein próximo do circuito.

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As informações preliminares indicam que houve queimaduras leves nas mãos e tornozelos e existe suspeita de fratura de costela, mas o piloto da Haas está bem e permaneceu consciente após o acidente.

"Romain está bem. Não quero fazer comentários a respeito do estado de saúde, mas ele teve queimaduras leves nas mãos e tornozelos. Claro que ele está tremendo. Quero agradecer às equipes de resgate e da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) que agiram muito rápido. Foi assustador", disse Gunther Steiner, chefe da Haas.

Nas redes sociais, o heptacampeão Lewis Hamilton, que manteve a liderança após a largada, alertou para os riscos que os pilotos correm. "Muito grato por Romain estar bem. O risco que corremos não é piada, para quem esquece que colocamos nossa vida em jogo por esse esporte que amamos. Obrigado à FIA pelos enormes avanços em segurança para que Romain pudesse sair andando disso tudo de forma segura", escreveu o britânico da Mercedes.

A prova foi interrompida com a bandeira vermelha porque a barreira de proteção ficou muito danificada. Os responsáveis pela infraestrutura do circuito começaram imediatamente o trabalho de reconstrução. A previsão inicial era de que a corrida ficasse paralisada por 45 minutos, mas esse prazo não foi cumprido e a segunda largada aconteceu após quase 1h30.

Grosjean não permanecerá na Haas em 2021. A tendência é de que se transfira para a Fórmula Indy na próxima temporada. Com a suspeita de fratura nas costelas, é muito provável que o francês não corra mais na Fórmula 1. Além da prova deste domingo, restam outras duas corridas para o fim da temporada 2020.

Se isso se confirmar, o brasileiro Pietro Fittipaldi e o suíço Louis Deletraz são os reservas da Haas, e um deles deve ser acionado para correr as duas etapas derradeiras do campeonato, nos próximos dois fins de semana, novamente no Bahrein, e em Abu Dhabi.

Max Verstappen superou a dupla da Mercedes e um problema na asa móvel de sua Red Bull para ser o piloto mais rápido do terceiro treino livre para o GP do Bahrein de Fórmula 1, a 15.ª e antepenúltima etapa da temporada de 2020. Neste sábado (28), o holandês dominou boa parte da atividade e anotou 1min28s355, à frente do heptacampeão Lewis Hamilton, com 1min28s618, e de Valtteri Bottas, com 1min28s721.

Verstappen sobrou em praticamente todo o treino livre. Logo depois de entrar na pista, o piloto holandês cravou o melhor tempo da sessão, com boa vantagem sobre os adversários, inclusive sobre a dupla da Mercedes. Ele, aliás, briga com Bottas pelo vice-campeonato da temporada.

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Na segunda metade da sessão, o piloto da Red Bull teve um problema com a asa móvel, que ficou balançando quando estava aberta, mas ainda assim continuou andando rápido e melhorou seu tempo. Depois, a equipe consertou o problema nos boxes.

Hamilton também passou por problema no carro, e a Mercedes começou a trabalhar para resolvê-lo. No fim da atividade, os mecânicos começaram um trabalho frenético. O piloto britânico ainda tentou sair dos boxes no minuto final, mas ficou parado no fim do pit Lane.

Depois do desempenho ruim nos primeiros treinos livres, Alexander Albon reagiu neste sábado. Pressionado e sob risco de perder a vaga na Red Bull em 2021, o tailandês deu uma resposta e, com novo chassis após o acidente de sexta-feira, fechou em quarto, a seis décimos de Verstappen.

A McLaren conseguiu colocar seus pilotos na quinta e sétima colocações, com o espanhol Carlos Sainz Jr à frente do britânico Lando Norris. O francês Pierre Gasly, da AlphaTauri, ficou entre eles, no sexto lugar.

O russo Daniil Kvyat, parceiro de Gasly na AlphaTauri, terminou em oitavo, seguido da dupla da Racing Point, com o canadense Lance Stroll em nono e o mexicano Sergio Pérez completando os dez primeiros.

A cachorrinha que invadiu o traçado em Sakhir e provocou a paralisação do segundo treino livre na sexta-feira por alguns minutos foi resgatada pela sociedade protetora dos animais do Bahrein, que pediu sugestões de nomes para o animal nas redes sociais. Ela está bem.

Mais uma vez a Ferrari não foi bem. Vettel obteve a 13ª colocação e o monegasco Charles Leclerc teve um piora em seu rendimento com relação aos primeiro treinos livres e fechou na 15.ª posição.

Os pilotos voltarão a acelerar em Sakhir neste sábado na sessão de classificação para a definição do grid de largada, que começará às 11 horas (de Brasília). A largada para o GP do Bahrein será às 11h10 do domingo.

Um dos esportistas mais bem pagos do mundo, Lewis Hamilton disse não se opor ao teto salarial que será imposto para os pilotos de Fórmula 1 a partir de 2023. O heptacampeão mundial, no entanto, considera que a proposta tem de ser cuidadosa para não prejudicar os maiores talentos do esporte.

A Fórmula 1 tem discutido um limite para os salários dos pilotos como parte de um esforço mais amplo para nivelar a disputa entre as equipes mais ricas e as que possuem menos recursos.

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"Não me oponho pessoalmente a isso", opinou o britânico em entrevista coletiva nesta quinta-feira, às vésperas do GP do Bahrein, marcado para o próximo domingo. Será a antepenúltima etapa da temporada de 2020. O piloto da Mercedes se igualou a Michael Schumacher no número de títulos ao conquistar a Fórmula 1 pela sétima vez. Ele assegurou a conquista no GP da Turquia.

"Eu penso sobre as próximas estrelas jovens que estão surgindo e não vejo por que eles deveriam ser prejudicados se estão trazendo algo enorme para o esporte", ponderou Hamilton.

A categoria já estipulou um limite de 145 milhões de dólares (cerca de R$ 772 milhões) para as equipes dentro do orçamentos geral para o próximo ano. O valor será reduzido anualmente até chegar no teto orçamentário de US$ 135 milhões (cerca de R$ 718 milhões) entre 2023 e 2025.

O teto salarial, no entanto, não faz parte dessas medidas orçamentárias e ainda está um pouco distante. A proposta foi apresentada à Comissão da Fórmula 1 em outubro deste ano e pede que o valor máximo de US$ 30 milhões (cerca de R$ 159 milhões) seja implementado em 2023.

"Se você olhar para outros esportes, existem tetos salariais em alguns desses esportes. Acho que a única diferença é que as pessoas podem explorar suas imagens em muitas áreas, eles podem tentar maximizar sua imagem em outro lugar", disse Hamilton. "Já o automobilismo controla praticamente a imagem do piloto", acrescentou o piloto de 35 anos.

O piloto da Mercedes ganha cerca de US$ 50 milhões por ano (R$ 266 milhões) e está em negociações com a equipe alemã para estender o seu contrato, que expira no final deste ano.

"Os pilotos foram as estrelas do esporte e a Fórmula 1 precisava reconhecer isso", observou Hamilton que superou Schumacher no número de vitórias, pódios e pole position e se estabeleceu como um dos maiores pilotos da história. "É um esporte de bilhões de dólares e eles deveriam ser recompensados pelo que eles trazem para ele", concluiu.

O surto de coronavírus segue impactando os eventos esportivos pelo mundo afora: neste domingo (8), a Fórmula 1 confirmou que o GP do Bahrein, segunda etapa da temporada 2020, será realizado de portões fechados no dia 22 de março.

A decisão significa que a maior categoria do automobilismo mundial terá uma corrida sem público pela primeira vez em toda a sua história. A abertura do campeonato deste ano acontece no próximo dia 15 de março, no GP da Austrália. A prova de Melbourne terá portões abertos.

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No caso barenita, porém, a situação será diferente. "Em consulta com nossos parceiros internacionais e a força-tarefa de saúde do reino (do Bahrein), decidimos realizar o GP com a presença apenas de participantes do evento", diz a nota emitida pelo governo do país.

"Como uma nação que recebe a Fórmula 1, equilibrar o bem-estar dos fãs e o público nas corridas é uma tremenda responsabilidade. Em virtude do surto global de Covid-19, levando em conta um evento esportivo de grandes proporções, aberto ao público e que permite milhares de turistas estrangeiros e fãs interagirem próximos, não seria correto realizar (o GP) desta vez. Mas, para evitar prejuízos ao esporte e seus patrocinadores, a corrida será apenas um evento televisivo", segue o comunicado.

"As ações prematuras do Bahrein para prevenir, identificar e isolar casos de Covid-19 foram extremamente bem-sucedidas até agora. Essas ações envolveram medidas rápidas e proativas para identificar aqueles afetados pelo vírus, a grande maioria deles pessoas que viajavam para o país por via aérea", afirma o documento.

"Medidas de isolamento aumentaram a eficiência no combate e ajudaram a prevenir que o vírus se espalhe, algo que seria quase impossível se a prova (de Fórmula 1) fosse realizada como foi originalmente planejada (com público presente)", conclui a nota.

A decisão do Bahrein vem apenas horas depois de a Itália anunciar que estava colocando várias regiões do norte do país sob quarentena - incluindo Modena, sede da Ferrari. O país da escuderia é um dos mais impactados pelo surto e terá a disputa de uma corrida da Fórmula 1 em Monza em 6 de setembro.

O piloto britânico Lewis Hamilton venceu o GP do Bahrein, neste domingo, segunda etapa do Mundial de Fórmula 1. A equipe Mercedes fez dobradinha com o segundo lugar do finlandês Valtteri Bottas, no circuito de Sakhir, após um erro cometido pelo alemão Sebastian Vettel e uma falha no motor do monegasco Charles Leclerc, também da Ferrari.

Mas o grande destaque da prova foi o próprio Leclerc, que, após largar na pole position, foi perder a liderança a nove voltas do final por causa de um problema no motor. Ele acabou em terceiro e ainda ficou com o ponto extra pela volta mais rápida na corrida. Vettel, seu companheiro de equipe, terminou em quinto.

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Vencedor da primeira prova do ano, na Austrália, Bottas continua em primeiro lugar na classificação geral, com 44 pontos, um a mais que Hamilton. Verstappen soma 27, enquanto Leclerc tem 26. A próxima corrida vai ser na China, no dia 14 de abril, quando será festejado o milésimo GP da categoria.

A CORRIDA - A prova no Bahrein teve início eletrizante. As três primeiras voltas apresentaram grande disputa entre os melhores pilotos da atualidade. Vettel, que largou em segundo, usou sua experiência para ganhar o primeiro lugar de Leclerc antes da primeira curva.

Bottas, agressivo como foi na Austrália, também passou por Leclerc, mas o monegasco recuperou a segunda colocação. Vettel tinha vantagem de 1s5 sobre Leclerc, enquanto Hamilton tomou o terceiro lugar de Bottas. Na sexta volta, Leclerc assumiu o primeiro lugar com uma ultrapassagem sensacional sobre Vettel por fora na curva 1.

Com as primeiras paradas nos boxes a partir da 12ª volta, Daniel Ricciardo, da Renault, chegou a ficar algum tempo na liderança, mas logo os carros mais rápidos reassumiram os primeiro lugares.

Leclerc, em primeiro lugar, chegou a abrir seis segundos, enquanto Hamilton e Vettel brigavam pelo segundo lugar. Bottas demorou para trocar pneus e se afastou um pouco da briga.

Na 37ª volta, Hamilton forçou ultrapassagem em Vettel. A disputa foi intensa e o alemão levou vantagem em um primeiro momento. Na volta seguinte, o britânico conseguiu superar o alemão, que rodou sozinho e na sequência perdeu a asa dianteira da sua Ferrari. O tetracampeão foi para o box e voltou em oitavo lugar.

Na 42ª volta, Leclerc tinha dez segundos de vantagem sobre Hamilton e 36 segundos de Bottas. Vettel já havia passado por Ricciardo e Hülkenberg e estava na quinta posição. Na 46ª volta, o piloto de Mônaco informou para a equipe via rádio que o carro tinha um problema no motor. Ele passou a rodar três segundos mais lento por conta de uma falha no sistema de recuperação de energia de sua Ferrari. "O que está acontecendo?" perguntou Leclerc. Hamilton tirou cinco segundos em duas voltas.

Com sem o reforço da recuperação de energia, Leclerc não tinha como segurar a ultrapassagem de Hamilton na volta 48. Muita tristeza no boxe da Ferrari. Ele passou a lutar para manter o segundo lugar, mas Bottas conseguiu tirar cinco segundos por volta.

"Meu Deus, eu vou tentar manter o segundo lugar", disse o monegasco para a equipe. A Mercedes informou Bottas de que ele não precisava aumentar o ritmo, pois conseguiria ultrapassar jovem piloto da Ferrari. O mesmo foi dito pela equipe da Red Bull para Verstappen, então na quarta colocação.

Na 54ª volta, Bottas, enfim, passou Leclerc. Na volta seguinte, o safety car entrou na pista, pois os dois carros da Renault, de Ricciardo e Hülkenberg pararam em locais perigosos, e as ultrapassagem foram proibidas. A prova terminou e Leclerc pelo menos subiu ao pódio.

"Foi muita infelicidade para Charles. Ele fez uma ótima corrida. Temos que trabalhar muito para superá-los", disse Hamilton, dentro do carro, logo após a bandeirada. "Eu não sei o que dizer. Que pena, fizemos uma grande corrida", afirmou Leclerc.

 

Confira a classificação final do GP da Austrália:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1h34min21s836

2º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 2s980

3º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 6s131

4º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 6s408

5º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 36s068

6º - Lando Norris (ING/McLaren), a 45s754

7º - Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo), a 47s470

8º - Pierre Gasly (FRA/Red Bull), a 58s094

9º - Alexander Albon (TAI/Toro Rosso), a 1min02s697

10º - Sergio Pérez (MEX/Racing Point), a 1min03s696

11º - Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo), a 1min04s599

12º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso) a 1 volta

13º - Kevin Magnussen (DIN/Haas) a 1 volta

14º - Lance Stroll (CAN/Racing Point) a 1 volta

15º - George Russell (ING/Williams) a 1 volta

16º - Robert Kubica (POL/Williams) a 2 voltas

17º - Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren) a 4 voltas

18º - Daniel Ricciardo (AUS/Renault) a 4 voltas

19º - Nico Hülkenberg (ALE/Renault) a 4 voltas

Não completou a prova:

Romain Grosjean (FRA/Haas)

Como já havia feito na sexta-feira (29), a Ferrari dominou o terceiro treino livre para o GP do Bahrein, segunda etapa do Mundial de Fórmula 1, neste sábado (30), no circuito de Sakhir. O monegasco Charles Leclerc fez a volta mais rápida, após 15 tentativas na pista de 5.412 metros, com o tempo de 1min29s569, 0s169 à frente do companheiro Sebastian Vettel.

As poderosas Mercedes vieram na sequência. O britânico Lewis Hamilton, pentacampeão mundial, ficou com o terceiro melhor tempo, 0s765 menos rápido que Leclerc. O finlandês Valtteri Bottas, vencedor da primeira prova do ano na Austrália e detentor da melhor volta da corrida, fez o quarto tempo, 0s820 atrás do líder.

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A surpresa foi o britânico Lando Norris, que levou a McLaren para a sétima colocação, atrás de Roman Grosjean (Haas) e Nico Hulkenberg (Renault). Já o holandês Max Verstappen, da Red Bull, terminou o treino apenas na oitava colocação, seguido pelo espanhol Carlos Saiz (McLaren) e pelo russo Daniil Kvyat (Toro Rosso).

O veterano Kimi Raikkonen ficou em 11º com a Alfa Romeo, enquanto Daniel Ricciardo, da Renault, terminou em 16º. O polonês Robert Kubica, da Williams, foi o último, 3s956 atrás de Leclerc.

Os carros voltam à pista neste sábado para a disputa do treino classificatório, que tem início previsto para as 12h (de Brasília). No ano passado, Vettel conquistou a pole e a vitória do GP do Bahrein, cuja corrida deste domingo tem a sua largada marcada para ocorrer às 12h10.

Ao menos no primeiro treino livre para o GP do Bahrein, a segunda etapa da temporada 2018, o australiano Daniel Ricciardo deixou para trás os rivais da Mercedes e da Ferrari. Nesta sexta-feira, o piloto australiano da Red Bull surpreendeu os carros mais competitivos do grid e começou sendo o mais rápido do fim de semana.

No Circuito Internacional do Bahrein, em Sakhir, Ricciardo ficou na liderança ao registrar a marca de 1min31s060 na melhor volta do primeiro treino livre desta sexta-feira, que teve grande alternância na disputa pela dianteira e exibiu bastante equilíbrio entre os principais carros.

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Assim, Ricciardo aumentou as esperanças de superar o seu retrospecto até agora modesto no Bahrein, onde nunca foi ao pódio, e deu um impulso para a Red Bull na disputa com Mercedes e Ferrari neste início de campeonato. Antes disso, correndo em casa, ele começou a temporada 2018 com a quarta posição no GP da Austrália, disputado há duas semanas em Melbourne.

Ricciardo foi seguido pelos pilotos de Mercedes e Ferrari, mas não pelos mais renomados, mas pelos finlandeses. Valtteri Bottas, da Mercedes, ficou na segunda posição, com a marca de 1min31s364. E Kimi Raikkonen, da Ferrari, veio logo atrás, com 1min31s458.

Raikkonen, aliás, teve uma vantagem mínima, de apenas 0s012, para o seu companheiro de equipe, o alemão Sebastian Vettel, que iniciou a temporada com vitória, no GP da Austrália, se aproveitando de um erro da Mercedes que atrapalhou o britânico Lewis Hamilton. E ele já ganhou três vezes o GP do Bahrein, estando ao lado do espanhol Fernando Alonso como o maior vencedor da prova, sendo que o último triunfo foi no ano passado.

Já Hamilton, que cometeu um erro quando tentava dar voltas rápidas, ficou apenas na quinta posição com a sua Mercedes no primeiro treino livre do GP do Bahrein, a mais de um segundo de Ricciardo. O dono de quatro títulos mundiais foi seguido por dois pilotos franceses, Romain Grosjean, da Haas, em sexto lugar, e Pierre Gasly, da Toro Rosso, em sétimo.

O espanhol Carlos Sainz Jr., da Renault, terminou na oitava posição. E a relação dos dez primeiros colocados do treino livre inicial em Sakhir acabou sendo completada pelo dinamarquês Kevin Magnussen, da Haas, e pelo alemão Nico Hulkenberg, da Renault.

E se Ricciardo se destacou, o holandês Max Verstappen, seu companheiro de equipe na Red Bull, teve problemas eletrônicos com seu carro e nem conseguiu registrar voltas rápidas na primeira atividade do dia.

O segundo treino livre para o GP do Bahrein vai ser disputado às 12 horas (de Brasília), desta sexta-feira, em temperaturas mais similares com as que os pilotos vão encarar na corrida. A sessão de classificação foi agendada também para meio-dia de sábado, enquanto a largada da prova será 10 minutos depois no domingo.

O brasileiro Felipe Massa terminou o GP do Bahrein na sexta colocação e comemorou o resultado na terceira etapa da temporada de 2017 da Fórmula 1 como se fosse uma vitória. O piloto da Williams lembrou que o chefe da equipe, Frank Williams, completou 75 anos neste domingo (16) e deve ter ficado feliz com o que aconteceu no circuito de Sakhir.

"Para ser honesto, a posição que terminei hoje (domingo) foi como uma vitória. Foi importante para toda a equipe. Hoje é aniversário do Frank. Ele merece uma vitória, essa posição foi como uma vitória. Tenho certeza que ele está feliz e muito orgulhoso da equipe", comentou o brasileiro.

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Felipe Massa, que largou em oitavo, chegou a ocupar o quarto lugar na prova. No entanto, não conseguiu segurar a pressão do australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, e do finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari, e terminou em sexto.

"Posso dizer que foi um grande dia, a começar por uma largada perfeita. Passei o (Nico) Hulkenberg e consegui deixar o Kimi para trás na curva 4. Mantive os pneus funcionando da maneira perfeita e passei o Daniel após o safety car. Pouco depois, ele encontraram um melhor ritmo e nos ultrapassaram", analisou Felipe Massa.

Seu companheiro de equipe, o canadense Lance Stroll, levou uma batida do espanhol Carlos Sainz Jr., da Toro Rosso, e abandonou a prova na 14.ª volta - Sainz Jr. foi considerado culpado pelo acidente e perdeu três posições no grid do GP da Rússia, que acontece no próximo dia 30, no circuito de Sochi.

O inglês Lewis Hamilton considerou justa a punição que recebeu da direção de prova e que acabou custando a vitória no GP do Bahrein, a terceira etapa da temporada de 2017 da Fórmula 1, neste domingo (16). O piloto da Mercedes terminou em segundo lugar, viu o alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, vencer e assumir a liderança do Mundial.

"Primeiro, tenho que dar os parabéns ao Sebastian, que fez um trabalho fantástico. Também preciso agradecer ao Valtteri, que foi um gentleman. A punição foi culpa minha, por isso peço desculpas à equipe por perder esse tempo", comentou o inglês.

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Em segundo lugar no grid, Lewis Hamilton não fez uma boa largada no circuito de Sakhir e foi ultrapassado por Sebastian Vettel. Depois, passou a ser pressionado pelo holandês Max Verstappen. Na tentativa de se recuperar na prova, acabou se atrapalhando ainda mais, retardou a entrada do australiano Daniel Ricciardo no pit-lane e recebeu 5 segundos de punição.

"Fiz o que pude para tentar recuperar o tempo perdido, mas havia um longo caminho a ser percorrido, eram 19 segundos em relação ao Vettel. Dei tudo que podia, mas a Ferrari fez um grande trabalho hoje. Então vamos nos reorganizar e voltar a brigar na próxima corrida", comentou Lewis Hamilton.

O finlandês Valtteri Bottas, que havia feito a primeira pole da carreira, não gostou do terceiro lugar na corrida. Ele reclamou ter tido um problema com a pressão dos pneus logo na largada e também não gostou de receber ordens da equipe para deixar Lewis Hamilton ultrapassá-lo.

"Honestamente, como um piloto, essa talvez seja a pior coisa para se ouvir, mas é assim que é. Precisei aceitar porque havia uma chance de Lewis brigar com Sebastian", disse. "No final acabou não acontecendo, mas a equipe tentou, o que eu entendo completamente. Pessoalmente é bastante difícil, mas é a vida. Não tinha ritmo suficiente hoje, e temos que encontrar as razões disso", finalizou o finlandês.

O alemão Sebastian Vettel comemorou o dia perfeito neste domingo ao vencer o GP do Bahrein, a terceira etapa da temporada de 2017 da Fórmula 1. O piloto da Ferrari agradeceu à equipe por deixar o carro competitivo e também por terem acertado na estratégia ao longo da prova.

Depois de largar em terceiro lugar, Sebastian Vettel saiu mais rápido do que o inglês Lewis Hamilton, da Mercedes, que partiu do segundo posto do grid, e fez a ultrapassagem. Na sequência passou a pressionar o finlandês Valtteri Bottas, outro da Mercedes, o então líder.

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"Logo depois da largada senti que 'sim, estamos rápidos'. Então tentei colocar o Valtteri sob pressão. Não cometemos nenhum erro. Estava difícil encostar nele nas retas. Mas aí encontramos um atalho, um pit stop que funcionou muito bem, graças a um grande trabalho", comemorou.

Sebastian Vettel ainda contou com uma punição de Lewis Hamilton, que atrasou a entrada do australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, no pit-lane e precisou parar nos boxes por 5 segundos. "O Hamilton foi uma ameaça no final da corrida, mas o carro estava um sonho hoje (domingo)", comentou.

Com a vitória, Sebastian Vettel assumiu a liderança do Mundial com 68 pontos, contra 61 de Lewis Hamilton. Apesar da vantagem, o tetracampeão da Fórmula 1 evitou falar em favoritismo no início da temporada. "É um longo ano. Ontem (sábado) fiquei um pouco chateado pela distância que ficamos da Mercedes. Mas algo dizia que se o carro estivesse bem, conseguiríamos algo bom. E foi o que aconteceu", finalizou.

A próxima prova do calendário da Fórmula 1 será no próximo dia 30 em Sochi, palco do GP da Rússia e da quarta etapa do campeonato.

O espanhol Carlos Sainz, da Toro Rosso, foi considerado culpado pela batida em Lance Stroll, da Williams, no GP do Bahrein de Fórmula 1 neste domingo (16). Por isso, a direção de prova optou por puni-lo com a perda de três posições no grid na próxima corrida da temporada, no dia 30, na Rússia, e ainda multá-lo com três pontos em sua licença.

Sainz agora tem um total de sete pontos em sua licença. Pelas regras da Fórmula 1, o piloto que acumular 12 pontos de punição em um período de 12 meses leva uma corrida de suspensão.

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O acidente aconteceu na 14ª volta. Sainz havia acabado de deixar os boxes após troca de pneus e se chocou com Stroll, que tentava contornar a curva e levou forte pancada na lateral de sua Williams. Por causa das avarias nos dois monopostos, ambos foram obrigados a abandonar a corrida.

"O vídeo mostrou claramente que o carro 18 (de Stroll) contornava a curva normalmente", informou a FIA em comunicado. "O carro 55 (de Sainz) deixou o pit lane e fez uma manobra arriscada na tentativa de ultrapassar o carro 18 na curva. Os comissários decidiram que o piloto do carro 55 foi considerado culpado pela colisão", informou.

A etapa do Bahrein foi vencida pelo alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, que assumiu a liderança isolada do Mundial, com 68 pontos. O inglês Lewis Hamilton terminou em segundo lugar e está na vice-liderança do campeonato, com 61 pontos.

Até agora, os dois estão se alternando nas posições do grid em três provas disputadas, pois Hamilton terminou em segundo lugar na primeira corrida do ano, em Melbourne, antes de deixar o ferrarista em segundo em Xangai.

A próxima prova do calendário da F-1 será no dia 30 de abril, em Sochi, palco do GP da Rússia e da quarta etapa do campeonato.

Assim como já acontecido na prova de abertura da Fórmula 1, na Austrália, Sebastian Vettel voltou a levar a melhor em uma batalha com Lewis Hamilton ao vencer o GP do Bahrein, neste domingo (16), no circuito de Sakhir, onde assumiu a liderança isolada do Mundial, com 68 pontos.

O piloto da Ferrari cruzou a linha de chegada justamente à frente do inglês da Mercedes, que vinha de uma vitória na China e agora teve de se contentar com o segundo lugar. O posto fez o tricampeão mundial ficar com 61 pontos na vice-liderança do campeonato, que segue sendo dominado pelos dois rivais até aqui.

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Até agora, os dois estão se alternando nas posições do grid em três provas disputadas, pois Hamilton terminou em segundo lugar na primeira corrida do ano, em Melbourne, antes de deixar o ferrarista em segundo em Xangai.

Já o finlandês Valtteri Bottas, que largou da pole pela primeira vez em sua carreira na F-1, terminou em terceiro lugar, mesma colocação que ocupa no Mundial, agora com 38 pontos. O mesmo vale para o seu compatriota Kimi Raikkonen, da Ferrari, que fechou o GP do Bahrein em quarto lugar e também figura neste posto da tabela, com 34 pontos.

Felipe Massa, que havia ficado sem pontuar no GP da China após abrir a temporada com um sexto lugar na Austrália, voltou a repetir a sexta posição no Bahrein e saltou do oitavo para o sétimo lugar na classificação, com 16 pontos. Logo à frente do brasileiro da Williams está o australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, que fechou a prova deste domingo em quinto e chegou aos 22 pontos na sexta colocação.

Já o jovem talentoso holandês Max Verstappen estacionou nos 25 pontos e figura na quinta posição depois de ter abandonado a prova deste domingo após sofrer uma batida provocada por um problema nos freios de sua Red Bull.

A CORRIDA - Depois de largar em terceiro lugar, Vettel saiu mais rápido do que Hamilton, que partiu do segundo posto do grid e levou a ultrapassagem do alemão na primeira curva após a reta dos boxes. Já Bottas sustentou a primeira posição.

Massa, por sua vez, partiu do oitavo posto do grid e também largou bem ao ganhar duas colocações e assumir o sexto lugar. O mesmo valeu para o Verstappen, que largou em sexto e, com a habitual ousadia, rapidamente saltou para o quarto lugar.

Ricciardo, que partiu em quarto, caiu para quinto, enquanto Raikkonen desceu do quinto lugar do grid para o sétimo, ficando logo atrás de Massa. O brasileiro, porém, já na oitava volta foi ultrapassado pelo finlandês.

E, em meio ao calor da prova noturna do Bahrein, as equipes começaram a mostrar aos poucos que adotariam uma estratégia de pelo menos duas paradas nos boxes ao irem trocar os pneus antes das primeiras 15 voltas. E o primeiro a ir para o pit stop foi o canadense Lance Stroll, da Williams, já na nona.

Vettel foi para os boxes em seguida, na 11ª, quando trocou os compostos supermacios por outros do mesmo tipo. Assim, Hamilton herdou a segunda posição de Vettel e Ricciardo subiu para terceiro.

ACIDENTE E FIM DE PROVA - Já Verstappen foi para os boxes na 12ª volta e também voltou para a pista com pneus supermacios, repetindo a estratégia da Ferrari. O holandês, porém, não imaginava que a sua corrida esteve prestes a acabar de forma precoce. Já no primeiro giro na pista após sair dos boxes, o piloto foi prejudicado por um problema nos freios de sua Red Bull, passou reto em uma das curvas e só foi parar no muro de proteção.

E um novo acidente ocorrido em seguida acabou motivando a entrada do carro de segurança na pista. Na 14ª volta, Carlos Sainz, da Toro Rosso, havia acabado de deixar os boxes após troca de pneus e se chocou com Lance Stroll, que tentava contornar a curva e levou forte pancada na lateral de sua Williams. Por causa das avarias nos dois monopostos, os dois foram obrigados a abandonar a corrida.

HAMILTON É PUNIDO - Por causa da paralisação da prova com a entrada do safety car, quase todos os carros voltaram aos boxes para trocar pneus. E Hamilton acabou sendo protagonista de forma negativa desta parte da corrida ao desacelerar demais a sua Mercedes para retardar a entrada e Ricciardo nos boxes e também permitir que Bottas também tivesse tempo de fazer o seu pit stop antes da relargada.

E, após breve investigação dos comissários da prova, o inglês foi punido com a perda de cinco segundos a serem acrescidos ao seu tempo final de prova ou a serem cumpridos em uma parada nos boxes. Pouco antes disso, na relargada, o tricampeão mundial voltou forte para a pista e ultrapassou Ricciardo para assumir a terceira posição. E o australiano vinha perdendo rendimento e logo cairia para o sexto lugar.

Realizando uma boa corrida, Massa pulou da quinta para a quarta posição ao ultrapassar Raikkonen na 18ª volta, mas a maior potência do motor Ferrari falou mais alto na 24ª, quando o finlandês devolveu a ultrapassagem no final da reta dos boxes e reassumiu o quarto lugar.

E Hamilton, que optou por não ir para os boxes tão cedo para cumprir a sua punição, seguia tentando descontar esta diferença de cinco segundos na pista. Na 27ª volta, o inglês partiu para cima de Bottas e fez a ultrapassagem para assumir a segunda posição.

Já Ricciardo, em prova de recuperação, ultrapassou Massa na 29ª volta para ficar com a quinta colocação, enquanto lá na frente Hamilton seguia tirando diferença para o líder Vettel, que vinha perdendo rendimento por causa da degradação mais rápida dos pneus de sua Ferrari.

ALONSO SE ENFURECE - Bem atrás do pelotão da frente, Fernando Alonso também roubou a cena pela indignação com o fraco motor Honda de sua McLaren. Indignado com a facilidade que outros carros tinham para ultrapassá-lo, o espanhol chegou a protestar pelo rádio de seu monoposto em conversa com os mecânicos da equipe inglesa: "Eles (adversários) entraram 300 metros atrás de mim na reta e me ultrapassaram. Nunca tive tão pouca potência em um carro".

Enquanto isso, lá na frente, Bottas acabou indo para os boxes na 31ª volta e caiu da terceira para sétima posição após voltar para a pista com pneus macios. Pouco depois, na 33ª volta, Vettel foi para os boxes para também colocar compostos do mesmo tipo e retornou para a pista depois em terceiro lugar.

Vettel, entretanto, reiniciou a sua trajetória rumo à ponta rapidamente. Primeiro ele ultrapassou Raikkonen para assumir a segunda posição na 36ª volta. Em seguida, Ricciardo foi para os boxes na 40ª e voltou para a pista com pneus supermacios, caindo para o quinto lugar.

E Hamilton, que ainda não havia cumprido a punição recebeu, acabou indo para os boxes na 42ª volta e finalmente pagou os 5 segundos que devia antes de retornar à pista com pneus macios.

Com a parada do inglês, Vettel herdou a ponta e Bottas assumiu a segunda posição. E o alemão passou a ostentar uma vantagem de mais de nove segundos sobre o finlandês, que depois passaria a ser pressionado por Hamilton. E o tricampeão mundial acabou ultrapassando o seu companheiro de equipe na 47ª volta.

Naquele momento, porém, a disputa entre os pilotos da Mercedes favoreceu Vettel, que passou a aumentar a sua diferença na liderança e a dez voltas do fim tinha 12 segundos de vantagem sobre Hamilton. O britânico chegou a conseguir reduzir essa vantagem pela metade no fim, mas o alemão administrou a mesma com tranquilidade para vencer e assumir a liderança isolada do Mundial.

Atrás deste grupo, Bottas completou o pódio em terceiro lugar, que para ele acabou sendo um pouco frustrante depois de largar da pole. Raikkonen, Ricciardo e Massa completaram, nesta ordem, o grupo dos seis primeiros. Depois deles, o Top 10 que entrou na zona de pontuação foi fechado por Sergio Pérez (Force India), Romain Grosjean (Haas), Nico Hülkenberg (Renault) e Esteban Ocon (Force India).

Já a McLaren teve Alonso em 14º e último entre os pilotos que terminaram a prova. E o martírio da equipe inglesa foi ainda maior pelo fato de que Stoffel Vandoorne sequer pôde largar por causa de um problema no motor Honda de seu monoposto.

A próxima prova do calendário da F-1 será no dia 30 de abril, em Sochi, palco do GP da Rússia e da quarta etapa do campeonato.

Confira a classificação final do GP do Bahrein:

1) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), em 1h33min53s373

2) Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 6s600

3) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 20s397

4) Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 22s475

5) Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 39s346

6) Felipe Massa (BRA/Williams), a 54s326

7) Sergio Pérez (MEX/Force India), a 1min02s606

8) Romain Grosjean (FRA/Haas), a 1min14s865

9) Nico Hülkenberg (ALE/Renault), a 1min20s188

10) Esteban Ocon (FRA/Force India), a 1min35s711

11) Pascal Wehrlein (ALE/Sauber), a uma volta

12) Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a uma volta

13) Jolyon Palmer (ING/Renault), a uma volta

14) Fernando Alonso (ESP/McLaren), a três voltas

Não completaram a prova

Marcus Ericsson (SUE/Sauber), 50 voltas

Carlos Sainz (ESP/Toro Rosso), 12 voltas

Lance Stroll (CAN/Williams), 12 voltas

Max Verstappen (HOL/Red Bull), 11 voltas

Kevin Magnussen (DIN/Haas), 11 voltas

Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren), não largou

Os fãs de Fórmula 1 já sabem que vão acompanhar nesta temporada o esperado tira-teima de dois grandes concorrentes nas pistas. O GP do Bahrein, cuja largada está marcada para as 12 horas deste domingo (de Brasília), será apenas a terceira etapa do pega pessoal entre o inglês Lewis Hamilton, da Mercedes, e o alemão Sebastian Vettel, da Ferrari. Os dois maiores campeões em atividade na categoria (são sete títulos juntos) vão ter, pela primeira vez, uma disputa de confronto direto. Ambos vão se buscar pelo retrovisor a cada curva nas 20 corridas do ano.

O inglês é tricampeão e pode, ao fim do Mundial, igualar o tetra do rival alemão. Nas duas provas anteriores, eles se revezaram no pódio. Sebastian Vettel festejou uma vitória e um segundo lugar. Lewis Hamilton, um segundo lugar e uma vitória. Os GPs da Austrália e da China deram a letra da disputa. Ambos estão empatados com 43 pontos e vão para a primeira prova noturna para desempatar esta conta.

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A briga entre os dois servirá como um acerto de contas tardio. Entre os concorrentes do grid, nenhum supera Lewis Hamilton e Sebastian Vettel em números de títulos, pole positions, vitórias, pontos e voltas na liderança. Os dois pilotos estrearam na categoria no mesmo ano, em 2007, e uma década depois se dividem nos papéis de protagonistas.

A carreira do inglês e do alemão consistiu, muitas vezes, em derrubar feitos um do outro. Em 2008, ano do primeiro título, Lewis Hamilton se tornou o campeão do mundo mais jovem da Fórmula 1 aos 23 anos e nove meses, posto que perderia em 2010, quando Sebastian Vettel ganhou a temporada com 23 anos e quatro meses de idade. Por outro lado, a hegemonia de quatro títulos seguidos de Vettel, entre 2010 e 2013, acabou em 2014 com a conquista do rival inglês.

A própria temporada de 2017 já representa uma quebra de paradigmas para os dois. Após três anos de disputa interna na Mercedes, com Lewis Hamilton e o alemão Nico Rosberg, a categoria volta a ter como adversários dois pilotos de escuderias diferentes. "As duas equipes estão muito próximas em termos de ritmo e eu espero uma espécie de ‘pingue-pongue’ de vitórias ao longo da temporada, de acordo com as pistas. Será empolgante para todo mundo", comentou o diretor da Mercedes, Toto Wolff, referindo-se à força da Ferrari.

Tamanha igualdade entre os dois se repete no retrospecto no Bahrein. Cada um teve duas vitórias e duas pole positions nas edições anteriores do GP. Pelo menos em pódios, a vantagem é do piloto inglês, com cinco contra três do alemão.

ESCUDEIROS - Nesta disputa direta, quem pode ajudar a decidir o título são os respectivos companheiros de time. Curiosamente, os dois "escudeiros" tem muito em comum. O finlandês Valtteri Bottas, da Mercedes, se apresenta em seu país como o sucessor natural do compatriota Kimi Raikkonen, da Ferrari, embora estejam longe de ter um bom relacionamento. O principal desentendimento deles ocorreu na Rússia, em 2015, quando Raikkonen bateu em Bottas já no fim da prova.

Os finlandeses vivem um ano decisivo, já que para o novato correr na Mercedes representa a primeira grande chance de ter um carro competitivo e com chance de vitórias. Valtteri Bottas é considerado talentoso e fez bons campeonatos pela Williams, mas ainda precisa chegar ao lugar mais alto do pódio para se firmar. Para o veterano de quase 39 anos, o ano pode ser o último na Fórmula 1. Kimi Raikkonen foi campeão pela Ferrari em 2007.

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