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Nesta sexta-feira (10), o maior tenista masculino da história do Brasil completa 45 anos. Gustavo Kuerten nasceu em 10 de setembro de 1976 e se tornou referência no esporte brasileiro e mundial.

Gustavo Kuerten iniciou a trajetória no tênis aos seis anos, por incentivo do seu falecido pai (Aldo Kuerten) - que era tenista amador e juiz de cadeira. Aos 14 anos de idade, Guga conheceu Larri Passos, Larri se tornou o treinador de Gustavo e o acompanhou durante 15 anos da sua carreira.

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Em 1996, Gustavo Kuerten entrou de vez no cenário profissional do tênis e ajudou o time brasileiro a derrotar a Áustria na Copa Davis (Competição Mundial de Tênis). No ano seguinte, em 1997, Guga se tornou o melhor tênis brasileiro após vencer um torneio em simples do Grand Slam de Roland-Garros.

Apesar da despontada em sua carreira, o ano seguinte (1998) foi o pior de sua carreira como atleta. Ao vencer o torneio em 1997, Guga não estava nem nos 50 melhores jogadores do mundo, isso fez com que ele tivesse dificuldades para se adaptar ao novo patamar alcançado.

Em 1999, Guga chegou às fases finais das competições Masters de Indian Wells, Master de Hamburgo, Roland-Garros, Wimbledon, Máster de Cincinnati e US Open. Além disso, o brasileiro conquistou o título de Masters de Monte Carlo e de Masters de Roma. Nessa altura, Guga se tornava top 5 do mundo.

No início dos anos 2000 foram as principais jornadas da carreira de Guga. Em 2000, o brasileiro conquistou cinco títulos no total, mas o principal foi o bicampeonato do Grand Slam de Roland-Garros. Além disso, Guga alcançou, pela primeira vez, a liderança da Corrida dos Campeões (ranking de tenistas por meio de pontos).

No ano seguinte (2001), Guga se consolidou de vez na história do tênis. O brasileiro conquistou o tricampeonato do Grand Slam. Porém, no final do ano, o tenista teve problemas físicos e levou ele a fazer a primeira, de duas, cirurgias no quadril direito. A lesão o obrigou a se afastar do tênis por períodos longos.

Após a primeira lesão, Guga se viu limitado fisicamente e não conseguiu retornar ao auge de sua carreira como nos anos anteriores. Em 2004 pelo Roland-Garros, Guga venceu o então n° 1 do mundo Roger Federer, por 3 sets a 0. O brasileiro considera essa vitória como uma das mais marcantes de sua carreira, Roger Federer só voltaria a ser batido em 2013.

Em 2008, Guga anunciou a aposentadoria do tênis. O anúncio de sua aposentadoria teve repercussão mundial e o brasileiro decidiu parar após Roland-Garros daquele ano. O principal fator para a decisão do atleta foi as lesões que abreviaram sua carreira.

Após a aposentadoria, Guga recebeu diversas honrarias e homenagens. Entre elas estão o Troféu Philippe Chatrier, a maior honraria do tênis mundial; e o Hall da Fama do tênis. Além disso, o tenista foi tema da escola de samba Grande Rio, no carnaval de 2011.

No dia 10 de junho de 2001, na quadra Philippe Chatrier, em Paris, o tenista catarinense Gustavo Kuerten conquistava uma das maiores façanhas da carreira. Com o tricampeonato do Grand Slam de Roland Garros, ele deixava o mundo do tênis aos seus pés. Na final, o brasileiro bateu o espanhol Alex Corretja, 13º colocado do ranking na ocasião, por 6/7 (3-7), 7/5, 6/2 e 6/0 em 3h12 de partida. “Aquela temporada de 2001 transmitiu a segurança, a confirmação. Tínhamos muitas facilidades para encontrar soluções difíceis dentro da quadra e a atingi a consagração como tenista. Tenho a total convicção que foi o meu melhor ano. O primeiro título, em 1997, foi o mais surpreendente. Só que em 2001 estava no topo mesmo. O impacto não era só para os fãs. Era também para os adversários. A gente chegava na quadra e eles respeitavam muito. Eu estava jogando demais mesmo”, disse Guga.

Fabrízio Gallas, jornalista especializado em tênis, dá a dimensão que o brasileiro alcançou no circuito. "Ele se tornou uma referência para o tênis mundial. Não somente pelas conquistas. Mas pela irreverência. Lá em 1997 foi campeão com aquela roupa toda colorida, amarela e azul, os cabelos descabelados. E batendo caras gigantes do tênis mundial, entre eles o austríaco Thomas Muster, o russo Evgeni Kafelnikov, que tinha sido campeão em 1996. A cada vitória, ele ia chamando mais atenção e todo mundo queria saber quem era aquele desconhecido. A partir dali, na semifinal e na final, o Guga já estava em outro planeta. Jogando um tênis espetacular. Foram jogos mais fáceis", lembra o jornalista. Para ele, o torneio de 2001 foi realmente a confirmação do brasileiro.

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momento pelo qual Guga passava era tão bom que o ele considera que poderia ter se tornado pentacampeão se os problemas no quadril não o tivessem forçado a encerrar a carreira precocemente. "Meu tênis estava brotando. Era só o começo. Alcançar essa marca seria algo normal. Participaria mais cinco anos como favorito." A partir de 2001, o atleta passou a ter o desempenho afetado pelas dores no quadril. Até que, em 2002 e 2004, teve que passar por cirurgias para remoção da cartilagem no local. Na sequência, até 2008, quando se aposentou, jogar com dores era uma constante.

Em 2013, já ex-atleta, Gustavo Kuerten passou por uma terceira cirurgia. "Aquilo que eu joguei em 2004 naquela vitória contra o Roger Federer, já com muitas dores, e depois, com grandes problemas causados pelas cirurgias, ter seguido vencendo são provas de que eu poderia ter ido muito mais longe".      

domínio do brasileiro no circuito mundial naquelas temporadas fez, inclusive, o esporte se tornar mais popular no país. "Quando eu me tornei o número um do mundo em 2000, depois daquela vitória contra o André Agassi, a confiança transbordou para todas as áreas. Eu comecei a ganhar em todos os tipos de piso. Foi o auge do tênis no Brasil. As pessoas conversavam sobre os jogos pelas ruas. As minhas vitórias traziam esperança para as pessoas. Esse tempo me traz clareza para continuar recordando tudo aquilo. São exemplos como esse que o Brasil precisa", lembrou Guga.

"Tive um contato mais próximo com ele a partir de 2005. Estive na última Copa Davis que ele participou na Áustria em 2007. Já no final de carreira, ele só jogou duplas com o André Sá. Mas, eu como fã, chorei demais com todas vitórias dele. O Guga trouxe o tênis para os holofotes. Mesmo que o Brasil não tenha aproveitado esse fenômeno a modalidade ainda tem um relativo destaque por aqui. E o Guga teve papel fundamental nisso", considera Fabrízio Gallas.

O lateral-direito Guga, do Atlético-MG, foi convocado pelo técnico André Jardine para a seleção brasileira olímpica nesta terça-feira. O jogador se apresentará no próximo domingo para a disputa de dois jogos preparatórios em Belgrado, na Sérvia, nos dias 5 e 8 de junho. Esta será a última etapa antes da lista final para os Jogos de Tóquio-2020.

Guga substitui Emerson, que foi convocado pelo técnico Tite para as duas partidas da seleção brasileira principal pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, que será no Catar. O lateral-direito do Betis, da Espanha, foi chamado para o lugar de Daniel Alves, do São Paulo, que sofreu uma lesão no joelho direito e está impossibilitado de se recuperar a tempo para o período de treinos e jogos contra Equador e Paraguai, em junho.

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O lateral-direito do Atlético-MG acumula convocações para a seleção brasileira olímpica desde o início da preparação para os Jogos de Tóquio-2020, em 2019, com o Torneio de Toulon, na França. Guga fez parte do grupo que conquistou a vaga na Olimpíada no Torneio Pré-Olímpico, na Colômbia, realizado em fevereiro de 2020.

Na competição, o jogador marcou o seu primeiro gol com a camisa da seleção e foi fundamental para o esquema de jogo adotado por André Jardine.

Antes de se apresentar na seleção olímpica, Guga estará em campo duas vezes pelo Atlético-MG. A primeira nesta terça-feira contra o La Guaira, da Venezuela, no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, pela sexta e última rodada da fase de grupos da Copa Libertadores. E depois no domingo contra o Fortaleza, às 11 horas, no mesmo local, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro.

O Atlético-MG comemorou muito a vitória por 2 a 0 sobre o Santos, nesta terça-feira, no Mineirão, em jogo atrasado da 28.ª rodada do Campeonato Brasileiro, mesmo tendo pela frente um time reserva, porque os paulistas vão decidir a Copa Libertadores no próximo sábado diante do Palmeiras, no Maracanã. A vitória deixou os mineiros na terceira posição, com 57 pontos, a cinco do líder Internacional, com 62. Para o lateral Guga, a disputa pelo título está aberta.

"Esta vitória nos deixa ainda mais vivo. Nesta reta final, acredito, que vai ser muito difícil porque acaba pegando um pouco mais, num ano totalmente diferente, onde a sequência de jogos acaba fadigando. Então a gente tem que ter a cabeça no lugar, descansar o máximo porque já temos outra decisão no final de semana (contra o Fortaleza, domingo, em casa). Cada jogo será uma final e temos que entrar muito atentos, muito focados para que a gente consiga os três pontos e fique cada vez mais na luta pelo título".

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No domingo, diante do Fortaleza, o Atlético-MG vai defender a melhor campanha como mandante no Brasileirão. Até agora foram 12 vitórias, quatro empates e apenas uma derrota. Dos 51 pontos disputados, o time dirigido por Jorge Sampaoli ganhou 40.

O venezuelano Savarino marcou os dois gols na parte inicial do jogo, em duas tabelas rápidas. Na primeira, contou com o passe de Nathan e depois recebeu belo passe de Keno, que encobriu a defesa e permitiu a finalização em diagonal e no alto. "Estou feliz pelos gols e, mais ainda, pela vitória", resumiu o artilheiro da noite.

Nos vestiários, os médicos atleticanos confirmaram que o atacante Keno sofreu uma luxação no cotovelo esquerdo após uma dividida. A redução - recolocação no lugar - foi feita após ele ser substituído e sair de campo de maca aos 24 minutos do segundo tempo. Depois, o jogador foi encaminhado a um hospital para exames mais detalhados.

O presidente do Avaí, Francisco Battistotti, cobrou o Atlético-MG pela negociação do lateral-direito Guga, efetuada no final de 2018. Na oportunidade, o jogador havia se destacado na Série B do Campeonato Brasileiro e assinou contrato até 2023 com o clube mineiro.

"Tem time que está me devendo e está contratando. Não me paga. É o Atlético-MG. Eu estou ameaçando fazer uma denúncia nele, pois está me devendo o valor que é de 30% da última parcela, que não pagou, e eu estou ameaçando denunciar na CBF e eu vou fazer isso", disse o mandatário do Avaí à Rádio CBN, de Florianópolis.

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Ainda durante a entrevista, Battistotti, que também é presidente da Associação de Clubes de Santa Catarina, garantiu que o Campeonato Catarinense irá voltar em 8 de julho e será encerrado em 29 do mesmo mês.

"Estamos fazendo o possível e o impossível para que a coisa aconteça. O retorno que a gente tem recebido dos clubes do interior é que conversaram com os prefeitos e os prefeitos têm alinhavado, a não ser que a coisa mude muito. Mas lá no interior vai ter jogos", afirmou.

"Oito clubes já nos deram retorno que a probabilidade de ter os jogos é muito grande. Alguns já começaram a treinar e outros vão começar nos próximos dias", finalizou.

O Campeonato Catarinense está paralisado desde meados de março por conta da pandemia do novo coronavírus. Em abril, os clubes deram férias aos jogadores e depois voltaram a treinar de forma individual e online. Nas últimas semana, a maioria dos clubes realizou testes de covid-19 e voltou a treinar normalmente.

Dois dias após ser cortado da concentração do Atlético Mineiro para o confronto com o Athletico Paranaense por ter divulgado vídeo nas redes sociais em que comemorava a conquista do título da Copa Libertadores pelo Flamengo, o lateral-direito Guga voltou a se manifestar, mas agora em tom de desculpas. Ele afirmou ter errado em seu ato e retomou a rotina de treinos após reunião com membros da diretoria.

De acordo com Guga, a intenção era fazer uma brincadeira com familiares e amigos. Mas ele admitiu que seu ato repercutiu muito mal com os torcedores do Atlético-MG. O lateral afirmou ser grato ao clube, lembrando que foi convocado para a seleção brasileira olímpica pelo seu desempenho com a camisa do time, e prometeu trabalho e bom futebol dentro de campo para recuperar o apoio e carinho do torcedor do clube.

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"Fala, Massa! Estou vindo aqui para pedir perdão aos torcedores, à instituição Atlético e ao grupo. Vim aqui assumir meu erro. Estava em uma brincadeira entre amigos e familiares. Errei ao postar o vídeo. Sou muito grato ao Galo por tudo que vivi este ano. Cheguei à Seleção graças ao Galo. Fui muito bem recebido por todos vocês torcedores, sempre dei minha vida todos os dias aqui. Vou fazer de tudo para reverter essa situação e só posso fazer isso dentro de campo. Nada mais do que dar a minha vida, continuar dando a vida dentro de campo para voltar a dar alegria a vocês. Vim aqui para pedir perdão, desculpas. Sei que é difícil, mas farei de tudo para reverter isso", afirmou Guga em vídeo publicado no seu perfil no Instagram.

O Flamengo é um rival histórico do Atlético-MG, com os clubes tendo se enfrentado em vários confrontos de peso entre o fim da década de 1970 e a década de 1980, mas também em outros duelos marcantes nos anos mais recentes. Por isso, ver Guga comemorando a conquista da Libertadores pelo clube carioca no último sábado irritou os torcedores da equipe mineira.

Nesta segunda-feira, o diretor de futebol do Atlético-MG, Rui Costa, se pronunciou sobre o incidente e afirmou que o erro de Guga "foi grave" e acarretou ao jogador uma punição financeira. "A partir de hoje, ele retoma as atividades com o clube. É um ativo do clube. Ouvi especulações de que ele seria afastado, contrato rescindido. Isso não existe. Ele cumprir a punição imediata e será punido financeiramente", comentou o dirigente.

Rui Costa também apontou que Guga sabe agora estar sob pressão e vigilância dos torcedores do clube. Ele revelou que o jogador pediu desculpas pelo seu ato durante o encontro. "Tivemos reunião da quase duas horas e meia. Ele está absolutamente ciente da consequência do ato, do ponto de vista da relação com a torcida, clube, companheiros. Ele viveu toda a pressão e todo o aspecto pedagógico do ato", afirmou.

Contratado junto ao Avaí pelo Atlético-MG no início da temporada, Guga chegou ao clube para repor a saída de Emerson, negociado com o Barcelona, que o repassou ao Betis na Espanha. O lateral disputa a titularidade com Patric e já atuou pelo clube 35 vezes nesta temporada. Seu contrato vai até dezembro de 2023, sendo que ele foi convocado diversas vezes para a seleção olímpica, tendo sido campeão do Torneio Maurice Revello, o tradicional Torneio de Toulon.

Sem saber se poderá contar com Marcos Rocha para a próxima temporada, o Atlético Mineiro decidiu reforçar a lateral direita. Nesta sexta-feira, o clube contratou Claudio Rodrigues Gomes, mais conhecido pelo apelido "Guga", que estava no Avaí. O jogador de 20 anos assinou contrato até o fim de 2023.

Trata-se do segundo reforço atleticano para 2019. O primeiro foi o experiente zagueiro Réver, confirmado na quinta. Desta vez, o Atlético optou por uma aposta jovem para a defesa. Guga foi revelado pelo Avaí e subiu para o time profissional somente nesta temporada.

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Pelo time catarinense, foi eleito a revelação do Estadual e foi um dos destaques da boa campanha da equipe na Série B do Campeonato Brasileiro. Ele marcou três gols e deu três passes para gol na trajetória que garantiu o Avaí novamente na primeira divisão do futebol nacional.

"Quando o meu empresário me falou sobre o interesse do Atlético, foi uma felicidade imensa na minha família, os meus pais vibraram muito. A gente sempre acompanhou o Atlético, desde aquela Libertadores que conseguiu o título, com Ronaldinho Gaúcho, a torcida, aquilo mexeu com todo mundo. Acho que o Brasil virou um pouco Atlético. Depois disso, tive um carinho muito grande por esse clube e, agora, poder vestir essa camisa, é um sonho se realizando", afirmou Guga, que tem o apelido em referência ao ex-tenista Gustavo Kuerten, pela semelhança do corte de cabelo.

Pelo Atlético, o maior desafio de Guga será disputar pela primeira vez a Copa Libertadores. O time mineiro vai iniciar sua participação na fase preliminar. "O sonho de todo jogador é disputar a Libertadores, então, estou ansioso para começar logo, jogar e, se Deus quiser, poder conquistar um título de Libertadores", comentou.

O lateral-direito será uma opção para o técnico Levir Culpi para a posição uma vez que o treinador ainda não sabe se poderá contar com Marcos Rocha. O jogador esteve emprestado ao Palmeiras neste ano e deve voltar ao clube mineiro, que pode negociá-lo em definitivo com o próprio Palmeiras. Seu futuro, contudo, ainda não foi definido.

Com o pensamento positivo em relação ao resultado das Eleições 2016, o candidato Guga (PV) fez questão de sair de casa bem cedo para depositar seu voto. O político foi ao Colégio Estadual de Olinda, na Rua do Bomfim, acompanhado da esposa, Vanessa Rosas, dos filhos Lucas (3) e Gustavo Filho (1), além do seu candidato a vice, Thiago Marinho.

Natural de Fortaleza, o cearense de 39 anos, Gustavo Carvalho Rosas, deixou um recado aos cidadãos olindenses: “Somos o único projeto para Olinda com propostas concretas e viáveis. Somos a voz de Olinda que dialoga com todos. Então, vamos à virada de hoje, GUGA43”, afirmou. 

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Apesar de já ter votado, o domingo de eleições do prefeiturável estava apensa começando. Ao longo do dia, ele pretende percorrer pelos bairros de Olinda, visitando parceiros políticos e amigos. Na hora da apuração, tudo indica que estará da sede municipal de seu partido, no bairro de Amaro Branco.

 

*com informações da Assessoria de Imprensa

Com o pensamento positivo em relação ao resultado das Eleições 2016, o candidato Guga (PV) fez questão de sair de casa bem cedo para depositar seu voto. O político foi ao Colégio Estadual de Olinda, na Rua do Bomfim, acompanhado da esposa, Vanessa Rosas, dos filhos Lucas (3) e Gustavo Filho (1), além do seu candidato a vice, Thiago Marinho.

Natural de Fortaleza, o cearense de 39 anos, Gustavo Carvalho Rosas, deixou um recado aos cidadãos olindenses: “Somos o único projeto para Olinda com propostas concretas e viáveis. Somos a voz de Olinda que dialoga com todos. Então, vamos à virada de hoje, GUGA43”, afirmou. 

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Apesar de já ter votado, o domingo de eleições do prefeiturável estava apensa começando. Ao longo do dia, ele pretende percorrer pelos bairros de Olinda, visitando parceiros políticos e amigos. Na hora da apuração, tudo indica que estará da sede municipal de seu partido, no bairro de Amaro Branco.

 

* com informações da assessoria de imprensa

O candidato a prefeito de Olinda Guga (PV), em entrevista ao Portal LeiaJá, declarou que o município possui muitos administradores, mas não um gestor eficiente. “Por que Olinda possui, atualmente, tantos candidatos neste pleito? Porque os que aqui estão não fizeram o seu dever de casa. Porque precisamos parar de pensar no passado terrível e no presente caótico representados por muitos dos que tentam voltar à administração municipal”, disparou.

Segundo Guga, o Partido Verde tem a proposta de discutir a verdadeira cidade. “Nosso partido representa o ineditismo do partido na disputa pela gestão do município e significa uma busca de mudança efetiva em relação ao que está posto atualmente, no qual falta transparência e vontade política”.

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Sobre suas propostas, caso eleito, ele disse que irá lutar para a construção de um hospital de traumas no bairro de Ouro Preto e aproveitar o potencial turístico da cidade fazendo circuitos alternativos e acessíveis. “Algo simples, barato e que funcione. Além disso, iremos instituir unidades de Atendimento Médico de Olinda (AMO), onde haverá atendimento emergencial e de especialidades”. 

Para poder realizar essas obras, o postulante disse que é preciso melhorar a arrecadação do município. “Já que Olinda ainda é, sim, uma cidade pobre nesse sentido”, acrescentou.

“Para os indecisos – na eleição passada, os votos nulos e brancos superaram a votação do candidato vencedor. Isso representa uma quantidade enorme de eleitores que entendem que a política não pode mais se assemelhar a um pastoril, na eterna disputa entre o “azul e o vermelho”. O Partido Verde, neste sentido, representa, então, essa alternativa”, finalizou Guga. 

 

 

 

O candidato à Prefeitura de Olinda Guga (PV) é médico concursado, ambientalista e ativista há 12 anos do Greeenpeace. O prefeiturável também é compositor, sendo a música do seu jingle de campanha de sua autoria. Guga tem como uma das propostas para o município o projeto Bandejão do Povo, em frente à Feira de Peixinhos, oferecendo refeições ao preço simbólico de R$ 1.

O prefeiturável, filiado ao Partido Verde há três anos, no seu plano de governo, consta reformar todas as policlínicas de Olinda. “Também pretendo instituir unidades de Atendimento Médico de Olinda (AMO), onde haverá atendimento emergencial e de especialidades. Temos, ainda, um sonho, para o qual precisaria do apoio do Governo Federal, para a construção de um hospital de traumas no bairro de Ouro Preto”, disse.

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Guga ainda pretende intensificar a identificação e divulgação de locais históricos da cidade pouco explorados como a residência onde Dom Pedro II se instalou, além de moradias onde nasceram artistas locais.  “Também pretendo, para a baixa temporada, oferecer um programa de suporte para auxílio aos guias”.

Polo digital

O candidato também diz que, caso eleito, irá criar o “Olinda Digital”, um polo industrial digital paralelo ao do Recife. “Há um valor agregado que a alta tecnologia traz e do seu potencial de aumento de arrecadação para o município e geração de empregos no mesmo. É preciso trazer tecnologia dos grandes centros mundiais para enriquecer nossos valores humanos. Imagine, por exemplo, quantos olindenses especializados na área estão trabalhando no Porto Digital do Recife. Vamos buscar criar este centro de tecnologia aqui em Olinda e possibilitar que trabalhem na sua própria cidade”, disse.

Para Guga, também é preciso cuidar da dignidade humana. “O ser diferente, na visão do Partido Verde, é cuidar das pessoas. Não queremos discutir o passado errado e o presente terrível. A gente aprende com os erros e constrói o futuro. Pensando na água, nos mananciais, na praia”, afirmou.

O maior tenista brasileiro da era moderna, Gustavo Kuerten soltou comunicado na tarde desta segunda-feira (18) para comentar o escândalo que abalou as estruturas do tênis mais cedo, quando uma investigação publicada pela BBC e pelo site BuzzFeed News apontou que 16 jogadores entre os Top 50 do mundo foram flagrados mais de uma vez por investigadores diante das suspeitas de que tenham entregue jogos nos últimos dez anos.

"O episódio é muito triste. Durante toda a minha carreira eu nunca fui assediado, mas o assunto já assombra o tênis há bastante tempo. Para mim, a manipulação de resultados, assim como o doping, representam a corrupção dentro do ambiente esportivo que precisa ser banida", disse Guga.

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"Nos anos em que eu estive no circuito, a ATP sempre combateu o caso com muita seriedade. O assunto é extremamente preocupante, porque compromete a essência do esporte, a competição limpa, plena, o respeito às regras. Pela decência e justiça cultivadas pelo universo do tênis, acredito que sejam casos isolados, em que a punição deve ser severa", continuou.

Mais cedo, o também brasileiro Fernando Meligeni concedeu entrevista à Rádio CBN e relatou que ao vencer o britânico Tim Henman, na época sétimo do ranking mundial, em 1999, foi bastante bajulado por "um duplista", o que ele suspeita que tenha ocorrido porque ele aparecia como favorito nas casas de aposta. Meligeni também disse que nunca foi procurado para vender partidas.

A imprensa inglesa evita revelar os nomes dos envolvidos. Mas aponta que, entre os 16 suspeitos, estão inclusive vencedores do Grand Slam. Apesar disso, eles foram autorizados a continuar competindo. O diretor de integridade do TIU, Nigel Willerton, se recusou a comentar se algum dos jogadores atuando em Melbourne está envolvido.

Os documentos, segundo a BBC, teriam sido obtidos a partir de investigações internas da ATP. Mas a entidade que governa o esporte recusa qualquer sugestão de que tenha abafado casos. "Rejeitamos qualquer sugestão de que evidências de manipulação de resultados tenham sido abafadas por qualquer razão", disse o presidente da ATP, Chris Kermode, que apontou que US$ 14 milhões foram investidos pela entidade para combater a corrupção.

No centro da investigação estariam grupos de apostadores na Rússia, no norte da Itália e na Sicília. Ele teriam feito importantes apostas em jogos que estão sob suspeita de terem sido manipulados. Pelo menos três jogos ocorreram em Wimbledon.

Já em 2008, uma investigação interna sugeriu que 28 jogadores envolvidos nessas apostas deveriam ter sido alvo de um inquérito. Mas nada foi feito. Dois jogadores chegaram a ser investigados - Nikolay Davydenko e Martin Vassallo Arguello - mas foram inocentados.

Agora, os documentos apontam para mais de 80 mensagens trocadas entre o argentino Arguello e grupos de apostadores na Sicília, recolocando os dois jogadores no centro da polêmica.

Em 2015, mais de 50 jogos foram colocados em uma lista de suspeitas de manipulação. Segundo a investigação, ameaças e pagamentos de mais de US$ 50 mil são oferecidos aos jogadores nos quartos de seus hotéis.

Rafael Nadal não suará somente no saibro do Rio Open nos próximos dias. Antes da estreia, o espanhol vai participar da abertura do desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro, na noite de domingo. Ele vai desfilar na Sapucaí pela Viradouro na companhia do compatriota David Ferrer e do brasileiro Gustavo Kuerten.

O trio sairá em destaque por desfilar na ala da diretoria da escola, uma das primeiras a entrar na pista. Espécie de setor VIP do desfile, a ala não exige fantasia. Assim, o dono de nove títulos de Roland Garros, David Ferrer e Guga, detentor de outros três títulos em Paris, devem vestir apenas camisa e calças brancas, sem qualquer adereço.

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Eles vão desfilar pela Viradouro por ser a primeira a entrar na Sapucaí, a partir das 21h30. Como o trajeto pela pista dura cerca de 80 minutos, eles poderão estar liberados por volta das 23 horas. A participação no carnaval do Rio, assim, não prejudicaria a preparação de Nadal e Ferrer para a estreia no Rio Open - o Rei do Saibro fará sua primeira partida na noite de terça.

Nadal desembarcou no Rio na noite desta quarta. E no início da tarde desta quinta-feira o atual campeão do torneio de nível ATP 500 já estava nas quadras iniciando sua preparação, ao lado do tio e treinador Toni Nadal. Nas redes sociais, o tenista se mostrou empolgado por treinar no Jockey Club, com vista para o Cristo Redentor. "Treinando debaixo dos olhos do Cristo", registrou o atual número três do mundo.

Ao chegar ao Brasil, Nadal revelou o desejo de conhecer o carnaval do Rio, famoso mundialmente. Para o espanhol, a festa popular é considerada um "espetáculo" e uma "religião" no País.

No domingo, ele terá o oportunidade de conhecer melhor o carnaval local, a partir do samba-enredo "Nas veias do Brasil, é a Viradouro em um dia de graça!", que aborda a importância dos negros para o País. "E se não fossem os negros? Por certo, o Brasil seria outro...", diz a escola na sinopse do enredo.

Maior tenista da história do Brasil, Gustavo Kuerten lançou nesta quarta-feira sua autobiografia, intitulada "Guga, Um Brasileiro", publicada pela editora Sextante. O ex-tenista comemorou o lançamento e também o aniversário de 38 anos, cercado por fãs e familiares, como o filho Luiz Felipe, de apenas um ano, em evento realizado em São Paulo.

Ao longo de 383 páginas, a biografia revê a brilhante trajetória de Guga no tênis profissional, no qual se destacou mundialmente com o tricampeonato de Roland Garros, as 43 semanas em que liderou o ranking da ATP e as incríveis performances tanto no circuito quanto na Copa Davis. O catarinense se aposentou em 2008, de forma precoce, com apenas 31 anos, por conta de uma lesão no quadril.

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Além de reviver os grandes momentos no esporte, Guga registra em sua biografia as dificuldades do início de sua vida que ajudaram a lapidar as características que o transformariam em um campeão em 1997, quando surpreendeu o mundo ao vencer Roland Garros mesmo ocupando a modesta posição de 66º melhor tenista do ranking.

"Acho que 60, 70% do livro é sobre a minha vida até 1997", revelou o ex-atleta no lançamento da obra, ao antecipar os primeiros capítulos da biografia. Apesar de destacar os obstáculos que acabariam impulsionando sua carreira, Guga fez questão de destacar que não se trata de um livro de autoajuda.

"O livro em si não traz uma lição, uma mensagem para que você alcance os seus objetivos, que busque a superação. O meu maior empenho foi transmitir o que eu vivi durante todo este processo porque tive uma história completamente descontextualizada para um tenista", afirmou. "É quase absurdo entender como um menino lá de Floripa foi se transformando até chegar a ser o número 1 do mundo."

"A ideia é trazer para o cotidiano das pessoas a minha trajetória e não deixar o livro vinculado à quadra de tênis. Porque o tênis teve grande impacto na minha vida, mas minha vida sempre foi maior que o esporte. Os meus interesses são mais amplos do que as partidas, os títulos", ressaltou.

Guga admitiu, contudo, ter enfrentado dificuldades para reviver momentos do passado, como a morte do seu pai quando tinha apenas oito anos. "O que intimidava um pouco era pensar: 'Pô, vou falar da minha vida?'. Tem um lado meu que não gosta muito de falar de mim", revelou o ex-tenista. "No final, o que tanto tinha receio acabou se tornando algo saboroso", completou, ao se mostrar satisfeito com o resultado final da obra.

Ele revelou que iniciou o projeto da biografia há cinco anos. Mas só engrenou nos trabalhos há um ano e meio, quando começou a trabalhar com o jornalista Luís Colombini, responsável por apurar, fazer entrevistas, checar as informações sobre os resultados de Guga e colocar no papel a trajetória do tricampeão de Roland Garros.

Guga contou que "interferiu" na obra para dar o seu "dedo". "Eu até pedi licença para o Luís, que era o especialista, para poder retocar. Fui obrigado a colocar um pouco do meu dedo e isso foi criando um sabor interessante", declarou, entre risos.

Na avaliação do ex-tenista, o processo de elaboração da biografia serviu quase como uma terapia. "Consigo entender um pouco melhor toda essa história e também valorizo mais as pessoas que estavam do meu lado. Não tinha como eu sonhar tão alto dentro daquela realidade sem não me apoiar nos sonhos de outros. Com eles, consegui vislumbrar algo mais distante", afirmou Guga, que estava acompanhando da esposa, da mãe e do irmão no lançamento da obra.

Tudo pronto para a chegada da Escolinha Guga ao Recife, que ficará instalada no Squash Tennis Center (STC), em Boa Viagem. As aulas experimentais para crianças de 5 a 10 anos (público-alvo do projeto) começam nesta terça-feira (11) e seguem durante dezembro e janeiro.

A inauguração oficial será em 1º de fevereiro de 2013. Para participar de uma aula-teste, gratuita, basta ligar para o STC (3461-1651) e fazer o agendamento. Nesta fase, as raquetes são cedidas pela escola.

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Em novembro, a equipe técnica da Escolinha Guga esteve no Recife capacitando gestores, professores e estagiários do Squash Tennis Center. “A parceria vai aperfeiçoar ainda mais a nossa metodologia de ensino, pois vamos contar com a ajuda de uma equipe de profissionais altamente capacitada e atualizada. No ano em que o STC completa 25 anos, não poderíamos firmar uma parceria melhor”, comemora Davi Barros, diretor-técnico do STC.

O método da Escolinha Guga foca a iniciação ao tênis de crianças entre 5 e 10 anos. As aulas contam com a utilização de equipamentos apropriados para a faixa etária. Os educadores usam conceitos pedagógicos para o desenvolvimento do conhecimento, atitude e habilidades motoras dos alunos.

Principal estrela do Gillette Federer Tour, série de exibições que acontece nesta semana em São Paulo, o tenista suíço Roger Federer dividiu o papel de protagonista do evento e os flashes das câmeras com Gustavo Kuerten e Maria Esther Bueno, em um encontro grandioso de 27 títulos de Grand Slam em simples. Na tarde desta sexta-feira, o trio de campeões posou para fotos, trocou elogios e até bateu bola por cerca de 10 minutos na quadra montada no Ginásio do Ibirapuera.

"Ele é meio fraquinho, mas estava bom. Tenho que arranjar um parceiro melhor", disse Maria Esther, em tom de brincadeira. "Jogar com o Federer, uma pessoa incrível, e o Guga é para entrar para a história", exaltou a brasileira, dona de sete títulos de simples em torneios do Grand Slam.

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Aos 73 anos, e com uma rotina de três treinos semanais, Maria Esther resistiu ao forte calor no Ibirapuera e acompanhou o ritmo de Federer e Guga na rápida troca de bolas. Até mesmo quando os dois chegaram a formar dupla contra a brasileira na rede. "São dois exemplos para o mundo inteiro, o que eles fizeram foi fantástico", elogiou.

Antes de entrarem em quadra, Maria Esther e Federer trocarem presentes diante dos jornalistas. A brasileira ganhou uma raquete autografada do suíço e retribuiu com uma foto sua, também assinada, em ação no torneio de Wimbledon em 1962.

Dono de três títulos de Roland Garros, Guga não escondeu a empolgação por poder contar com Federer jogando no Brasil. "Eu vejo a importância de tê-lo aqui no Brasil, ele não é só o melhor no tênis, mas o melhor na história do esporte, exemplo de conduta e caráter. São 15 anos de carreira irretocável", afirmou o brasileiro. "Isso acaba contagiando as pessoas. Claro que a vinda dele não vai salvar o tênis brasileiro, mas é um estímulo enorme. É memorável tê-lo aqui", admitiu o brasileiro de 36 anos, aposentado desde 2008.

Federer retribuiu os elogios e exaltou a postura do brasileiro no circuito profissional. "Guga foi um dos jogadores mais populares do circuito. Eram adorado por fãs e pela mídia porque era um dos mais honestos e simpáticos. Estava sempre sorrindo. E ainda tinha um jogo interessante, vestia roupas coloridas, jogava limpo e tinha sucesso. Nunca vou esquecer o respeito que tinha pelos adversários", disse o suíço.

Tão empolgado por jogar no Brasil, o suíço de 31 anos afirmou que pretende voltar ao País para poder enfrentar Guga novamente. "Estava esperando jogar contra Guga agora, mas não deu. Vamos deixar para depois. Vou voltar para jogar com ele novamente", prometeu o recordista de títulos de Grand Slam em torneios de simples, com 17 troféus conquistados.

Federer e Guga chegaram a se enfrentar por três vezes no circuito, com duas vitórias para o brasileiro, no Masters de Indian Wells de 2003 e na edição 2004 de Roland Garros. Com estes resultados, o ex-tenista brasileiro é um dos raros a ter retrospecto positivo contra aquele que é considerado o melhor da história.

Ciente deste feito, Guga quer evitar um reencontro contra o suíço. "Estou com um placar de duas vitórias e uma derrota diante do Federer, acho que está bom", brincou o brasileiro, que tem feitos jogos de exibição nos últimos anos. "São poucos os que têm um retrospecto favorável contra ele, então é melhor não enfrentá-lo mais", completou, entre risadas.

Atletas de outros esportes também compareceram ao paddock do GP do Brasil neste domingo. E, há poucas horas do início da corrida no Autódromo de Interlagos, fizeram suas apostas quanto ao futuro campeão da Fórmula 1.

O ex-tenista Gustavo Kuerten, tricampeão de Roland Garros, torce por Fernando Alonso, mas admite que o espanhol terá dificuldade para levantar o troféu. "Vou torcer pelo Alonso, mas acredito que o título ficará com o Vettel", declarou o catarinense, que superou o atual número 1 do mundo Novak Djokovic, em jogo-exibição disputado no Rio de Janeiro, no sábado passado.

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Guga aposta em um pódio dominado por brasileiros, com Felipe Massa, da Ferrari, em primeiro lugar, e Bruno Senna, da Williams, em segundo. Alonso, companheiro de Massa, chegaria em terceiro, sonhando com o tricampeonato.

Vice-campeão olímpico pela seleção brasileira de vôlei, em Londres, o ponta Murilo também simpatiza com o piloto da Ferrari. "Vettel tem uma grande vantagem e deve ser o campeão. Joguei por três anos em Modena (Itália) e é difícil não torcer por Fernando Alonso, mas acho que não vai ter jeito", reconheceu.

O ex-tenista número 1 do mundo, Gustavo Kuerten está em São José do Rio Preto para torcer pelo Brasil diante da Rússia pela repescagem do Grupo Mundial da Copa Davis. Mas a presença do ídolo não poderia passar em branco. Neste sábado (15), o veterano recebeu uma placa de metal em homenagem aos feitos que trouxe para o tênis brasileiro, antes do início do duelo de duplas de Marcelo Melo e Bruno Soares.

O catarinense aproveitou para exaltar a influência da Davis em sua carreira. "Aquele foi meu primeiro deslumbre no tênis, uma sensação de magia. Foi um canal de aprendizado. Talvez o que aconteceu em Roland Garros seja muito por causa da Davis", disse.

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Agora o ex-tenista tenta ajudar a equipe fora das quadras como uma alternativa para ainda sugar a energia do ambiente esportivo e minimizar um pouco a saudade que sente de jogar profissionalmente. Neste sábado, ele pode relembrar um pouco o seu passado.

Guga trocou umas bolas na quadra de saibro com o reserva Bruno Sant'Anna. "Estar ali dentro da quadra é muito impactante, ao mesmo tempo em que a gente não pensa em nada, passa na cabeça tudo por que passamos na carreira".

E até teve a atenção chamada por seu ex-técnico Larri Passos. "Isso não me dá saudade, não", brincou. No entanto, não deixou de exaltar o antigo companheiro, que tem ficado ao seu lado na beira da quadra durante os jogos em um espaço reservado para os integrantes da equipe brasileira.

"Larri é um cara que tem um valor tão grande. Toda a situação que ele está próximo se torna mais interessante, mais impactante e tem uma energia diferente. Ele me leva a um outro patamar, me faz sentir sempre uma pessoa melhor", exaltou.

Maior tenista brasileiro de todos os tempos, Gustavo Kuerten viveu um dia especial neste sábado. Guga viu seu nome ser eternizado ao lado das maiores personalidades da modalidade em todos os tempos, ao ser oficializado como novo membro do Hall da Fama Internacional do Tênis, em cerimônia que aconteceu em Newport, nos Estados Unidos.

Guga foi o último a ser condecorado na cerimônia deste sábado, que, entre outros, também homenageou a ex-tenista norte-americana Jennifer Capriati. Muito aplaudido e extremamente emocionado, o brasileiro foi apresentado por sua mãe. "Ele chorava quando estava triste, mas também sorria muito, de forma contagiante, quando se sentia feliz", disse Alice Kuerten, já notando a emoção do filho.

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Foi então a vez de Guga discursar, e ele logo lembrou de seu pai, Aldo Kuerten, que morreu os 41 anos, vítima de um ataque cardíaco enquanto arbitrava uma partida juvenil em Curitiba. "O tênis levou meu pai, mas da mesma forma fez com que eu ganhasse outros dois: Rafael, meu irmão, e o Larri (Passos, treinador)", declarou.

Gustavo Kuerten foi responsável por uma verdadeira revolução no tênis brasileiro. De esporte "elitizado", a modalidade passou a ser praticada e acompanhada por boa parte da população, que se encantava com o carisma e o sucesso do tenista catarinense. Ele mesmo reconheceu esta contribuição e garantiu que ainda quer fazer mais pelo esporte no País.

"Eu tinha que achar uma maneira de relacionar o tênis e as pessoas certas ao meu redor. Dessa forma, o tênis me apresentou a muitas pessoas, me garantiu muitas experiências. Mesmo as mais difíceis têm um valor imenso", apontou. "Esse dia será sempre intenso nas minhas memórias, assim como, eu espero, minha contribuição para o tênis não para por aqui. Eu espero poder fazer muito mais", completou.

Guga se consagrou como especialista no saibro, onde venceu seus três títulos de Grand Slam, em Roland Garros (1997, 2000 e 2001). No total, foram 20 conquistas em torneios de simples, entre elas a Masters Cup (hoje ATP Finals) de 2000, que o levou ao topo do ranking mundial, onde permaneceu por 43 semanas.

Com a honraria, o ex-tenista se junta a Maria Esther Bueno como os dois únicos representantes brasileiros no Hall da Fama. No total, 225 personalidades, de 19 nacionalidades, já foram condecoradas com a imortalização de seus nomes entre os maiores da história do tênis.

Maior tenista brasileiro de todos os tempos, Gustavo Kuerten é um dos indicados para fazer parte do Hall da Fama do tênis mundial. Ao lado da norte-americana Jennifer Capriati e do russo Yevgeny Kafelnikov, um dos seus principais rivais, Guga poderá ser confirmado na classe de 2012 se for aprovado por 75% da imprensa internacional, em votação que acontecerá em janeiro do próximo ano.

Caso seja confirmado, Guga vai figurar ao lado de nomes como John McEnroe, Bjorn Borg, Pete Sampras, entre outros. Em 2011, o norte-americano Andre Agassi foi um dos que adentraram neste seleto grupo. A única representante brasileira no Hall da Fama até o momento é Maria Esther Bueno, dona de 18 títulos de Grand Slam.

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Para ser indicado, o tenista precisa "alcançar um patamar distinto de competitividade em nível internacional", além de "apresentar integridade, esportividade e caráter", e não conquistar nenhum resultado significante nos últimos cinco anos. O brasileiro se aposentou há apenas três anos, mas já não vinha competindo em alto nível em suas últimas temporadas por conta de uma lesão crônica no quadril.

Guga conquistou um total de 20 títulos em simples, além de oito de duplas, ao longo de sua carreira profissional, iniciada em 1995. Ao todo foram 358 vitórias contra 191 derrotas em jogos de simples. No final do ano 2000, ele alcançou o primeiro lugar do ranking da ATP, permanecendo no topo por 43 semanas.

O brasileiro, contudo, ficou mais conhecido por suas conquistas em Roland Garros. A primeira, em 1997, surpreendeu o mundo. Viria a repeti-la em 2000 e 2001. Outro título que ficou marcado em sua trajetória foi o da Masters Cup de 2000, em Lisboa, quando superou os favoritos Sampras e Agassi para chegar ao posto de número 1 do mundo.

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