Tópicos | Hackaton

Até o dia 3 de março, estão abertas as inscrições para o concurso “Experimenta 2023” em Guarulhos. O tema deste ano é Habitação - em que os candidatos devem refletir sobre as políticas públicas de moradia; como regularização fundiária, projetos de urbanização e conjuntos habitacionais.

Para participar, basta se inscrever no site oficial. O Experimenta é composto por duas modalidades, o Hackaton (maratona tecnológica) e a Pitch4Gru (competição de startups).

##RECOMENDA##

Hackathon

A maratona tecnológica dura cerca de 24h, no formato presencial. O objetivo é que os candidatos encontrem soluções para os desafios apresentados. É necessário ter mais de 14 anos, menores de 18 precisam da autorização de um responsável legal.

Os vencedores ganharão prêmios em dinheiro. O primeiro lugar, R$ 5 mil, o segundo R$ 3 mil e o terceiro R$ 2 mil. Podem participar universitários, desenvolvedores, designers de UX; analistas de sistemas, banco de dados e negócios. Mas as possibilidades não se limitam apenas a estes perfis - o importante é ter a mente aberta e criativa, sem perder o foco na hora de executar, pois há um prazo para o desenvolvimento da solução.

Pitch4Gru

A competição de startups é voltada para empresas consolidadas que já possuem soluções, que estejam preferencialmente operando ou em pré-operação no mercado. O primeiro lugar será premiado com R$ 9 mil, o segundo com R$ 6 mil e o terceiro com R$ 3 mil.

Para participar desta modalidade, é necessário que a empresa ofereça soluções atreladas às competências da Secretaria de Habitação:elaborar e administrar estratégias de intervenção urbanística com vista ao desenvolvimento de programas habitacionais em conformidade com o Plano Diretor da cidade; promover ações de regularização fundiária tendo em vista a titulação definitiva dos moradores de loteamentos, favelas e conjuntos habitacionais; coordenar a elaboração e a implantação de projetos e obras de urbanização de favelas; construção de conjuntos habitacionais de interesse social e as atividades de produção de moradia em autogestão; apoiar e estimular o desenvolvimento de tecnologias alternativas para a habitação; promover o desenvolvimento de núcleos habitacionais, inclusive por meio de convênios com instituições públicas e privadas, coordenar, elaborar e estabelecer diretrizes e critérios para as atividades do Conselho Municipal de Habitação e gerenciar o Fundo Municipal de Habitação.

Mais do que um encontro de empresas e desenvolvedores de soluções tecnológicas, o Hackathon é uma oportunidade única de designer, programadores, profissionais ligados à tecnologia e ao desenvolvimento – ou não – de software se conhecerem e apontarem a resolução de soluções para desafios propostos. O evento é, na verdade, uma competição de inovação, às vezes sendo, até, de pessoas com o objetivo de abrir startups, assim como mostrar seus produtos ao mercado.

Segundo Alessandro Cerqueira, coordenador de Ciência da Computação da UNIVERITAS – Centro Universitário Universus Veritas Rio de Janeiro, em eventos do gênero os inscritos recebem um problema, no qual precisam pensar em uma solução para resolvê-lo. “O Hackaton, geralmente, é uma competição de 24 ou 48 horas, são maratonas longas e cansativas, onde os competidores ficam no local e não podem sair. Lá eles comem e até dormem. Tudo para que, ao final do período, sejam apresentadas as resoluções às empresas que sugeriram determinado tema”, explica Alessandro.

##RECOMENDA##

Maratonas do gênero têm sido muito realizadas por empresas que investem na criação de soluções tecnológicas. Na última ocorrida no Rio, houve até a presença de autoridades como o Ministro da Tecnologia, Marcos Pontes. Mais do que isso, as empresas ali presentes querem o produto final, não aceitando apenas o conceito da ideia. É por isso que, de acordo com Alessandro, é interessante os estudantes de áreas correlatas participarem de congressos e atividades do gênero, já que para confecção do produto final, sempre serão acionados profissionais da computação. É uma maneira de fazer networking e contatos com empresas e startups.

Por Juney Freire

Durante a Campus Party, um dos concursos mais disputados foi o “Vivo Hackathon” e tinha como desafio elaborar um aplicativo inovador para dispositivo móvel. E o grupo de pesquisa GRVM, formado por Aline Silveira (Mestranda em Design), Crystian Leão (Mestre), Daliton (Mestre), Guilherme Moura (Doutorando), João Marcelo Teixeira (Doutorando) e Lucas Tenório (Graduando), do CIn-UFPE, foram os vencedores na categoria acessibilidade com o software “Luz, Câmera, Libras” que busca a inclusão e melhoria da qualidade de vida para pessoas que sofrem de deficiência ou que necessitam de adaptações para tarefas diárias. 

De acordo com a professora e coordenadora do grupo de pesquisa, Judith Kelner, o “Luz, Câmera, Libras” é um game e permite que ouvintes e não-ouvintes aprendam mais facilmente a língua de forma lúdica. A dinâmica do game funciona semelhante ao jogo Imagem e Ação, só que no caso do app os gamers interagem gravando sinais de LIBRAS e os envie para os oponentes para que sejam adivinhados. 

##RECOMENDA##

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando