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O Google e a Associação Interamericana de Imprensa (SIP) se uniram para criar uma ferramenta para impedir a censura na internet. A expansão do Projeto Shield irá monitorar os ataques sofridos por portais de imprensa em toda a América Latina para identificar e punir as pessoas que utilizam ataques DDoS para deixar sites de notícias indisponíveis. O serviço já está disponível gratuitamente para todos os produtores de conteúdo jornalístico de todos os tamanhos.

Os ataques DDoS (sigla para Distributed Denial-of-Service, ou Ataque de negação de serviço) são utilizados por hackers para deixar determinado conteúdo inacessível por determinados períodos de tempo. Isso acontece porque um vírus é disparado na rede fazendo com que várias máquinas conectadas enviem solicitações para o mesmo endereço: é como se várias pessoas tentassem acessar a mesma página ao mesmo tempo, fazendo com que o servidor entre em colapso e se negue a carregar o conteúdo.

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Mirai

Um hacker, identificado apenas como “Anna-senpai”, liberou essa semana o código-fonte do kit de ataque Mirai. Esse kit permite que qualquer pessoa com conhecimento básico dispare uma infecção para diversos computadores da rede e obtenha acesso a imagens de webcams, câmeras de vigilância, microfones e outros dispositivos de som e imagem conectados à rede. O Mirai se vale da fragilidade das configurações de dispositivos que mantém senhas de fábrica para ganhar acesso e controle sobre eles.

Um estudo divulgado esta semana pelo Instituto Ponemon, empresa que pesquisa dados sobre crimes cibernéticos de forma independente, em parceria com a IBM, empresa da área de TI, mostra que os prejuízos causados por vazamento de informações e ataques de crackers e hackers somaram U$ 4 milhões em 2015. A previsão para 2016 é de um aumento de 26% nessa quantia. A responsável pela pesquisa identificou que a maioria dos ataques se dá diretamente em ambiente de armazenagem de dados, e não da forma que a maioria das empresas acredita: por infecção ou brechas em máquinas de funcionários.

Em um ranking elaborado a partir da pesquisa, feita com 350 empresas, em 12 países, o Brasil foi apontado como o mais vulnerável no quesito de segurança da informação. As empresas brasileiras saltaram de 30,1% de incidências de grande vazamento de dados, em 2014, para 37%, em 2015, “tomando” o lugar da Índia no topo da tabela. O ranking levou em consideração os três grandes responsáveis pelo vazamento de informação nas organizações: invasões de hackers, que figura como 47% dos incidentes, problemas relacionados a fragilidade da tecnologia, com 29%, e fator humano, com 25%.

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Os pesquisadores apontam a “falta de cuidado” com o armazenamento de dados e funcionários mal intencionados como principal motivo de vazamento de dados no Brasil. A Ponemon prevê que, nos próximos dois anos, mais de 10 mil ativos eletrônicos serão roubados ou destruídos, somente dos EUA. 

A base de dados da Agência Mundial Antidoping (Wada) está sendo atacada por hackers há semanas, denunciou nesta quarta-feira o presidente do órgão, Craig Reedie, em entrevista à rádio britânica BBC.

Suas declarações foram feitas um dia após a Wada revelar que o grupo de hackers russo APT28, também conhecido como Fancy Bears, se infiltrou na base de dados da agência.

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O grupo de hackers divulgou informações relacionadas a vários atletas americanos, como a ginasta Simone Biles, as irmãs tenistas Serena e Venus Williams e a jogadora de basquete Elena Delle Donne.

As informações pretendiam sugerir o uso de substâncias proibidas, mas se referiram a medicamentos autorizados em caso de tratamento médico pontual, disse Reedie.

Reedie, que também é membro do Comitê Olímpico Internacional, disse ter poucas dúvidas de que o ataque tenha sido proveniente da Rússia, apesar da negativa do governo de Moscou.

"Temos informações muito confiáveis de que (os hackers) têm estreitas conexões na Rússia", afirmou Reedie.

"Estão atacando nosso sistema há semanas", afirmou.

"É um ataque ao sistema antidoping, e é de pouca ajuda neste momento", acrescentou Reedie, referindo-se às tentativas de normalizar a situação da Rússia após o relatório independente, encomendado pela Wada, que informou sobre um sistema antidoping em grande escala organizado pelas autoridades russas.

Mais de 15 milhões de usuários do aplicativo de mensagens Telegram tiveram seus dados expostos por um grupo hacker iraniano. Segundo pesquisadores, os criminosos se aproveitaram de uma falha de autenticação do serviço. Atualmente, mais de 100 milhões de pessoas utilizam o Telegram em todo o mundo.

O Telegram se promove como um sistema seguro de mensagens instantâneas, porque todos seus dados são criptografados de ponta-a-ponta. Uma série de outros serviços, incluindo o WhatsApp, Facebook e Viber, faz uso da mesma tecnologia. 

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Toda vez que um usuário cria uma conta no Telegram, o aplicativo envia um código de autenticação por SMS para confirmar a autenticidade do número de telefone. É aí que reside a vulnerabilidade do serviço, afirmam os pesquisadores.

Os hackers iranianos interceptaram estas mensagens de SMS e puderam adicionar qualquer conta aos seus dispositivos, o que lhes permitiu ler o histórico de bate-papo, bem como novas mensagens recebidas de milhões de pessoas.

Segundo os pesquisadores, este processo de autentificação se torna vulnerável em qualquer país onde as empresas de telefonia são de propriedade ou fortemente influenciadas pelo governo. 

Um porta-voz do Telegram, no entanto, disse que os clientes podem se defender contra tais ataques utilizando e-mails de recuperação de senha, embora o serviço utilize preferencialmente o sistema de mensagens de texto.

Hackers do grupo Anonymous Brasil afirmaram nesta terça-feira (19) que retiraram do ar o site do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) em represália ao bloqueio do WhatsApp no Brasil. O coletivo assumiu a autoria do ataque em postagem no Facebook.

A ação dos hackers ocorre após o aplicativo ser bloqueado em todo Brasil. A decisão de suspender o serviço surgiu porque o Facebook, dono do WhatsApp, se recusar a passar informações para uma investigação policial. Esta é a terceira vez que a ferramenta é suspensa em todo o território nacional.

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O novo bloqueio do WhatsApp veio de uma ordem tomada pela juíza Daniela Barbosa, da 2ª Vara Criminal da Comarca de Duque de Caxias (RJ). Estima-se que aproximadamente 100 milhões pessoas utilizem o WhatsApp no Brasil, seja para se comunicar com amigos e familiares ou como ferramenta de trabalho. 

A juíza determinou que o Facebook pague multa diária de R$ 50 mil até o efetivo cumprimento da medida de interceptação do fluxo de dados do WhatsApp. A magistrada também ordenou que seja instaurado um procedimento contra o representante legal do Facebook pela suposta prática de obstrução de investigação criminal.

O WhatsApp diz que está trabalhando para que o serviço volte a funcionar no Brasil. "É chocante que, em menos de dois meses, a história se repita, mesmo após a população brasileira e os legisladores terem rejeitado o bloqueio de serviços como o WhatsApp", afirmou o criador e CEO do aplicativo, Jan Koum.

O grupo de hackers Anonymous Brasil divulgou nesta sexta-feira (27) uma nota em que afirma estar à procura dos envolvidos no estupro coletivo de uma adolescente de 16 anos, ocorrido no último fim de semana, no morro São José Operário, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro. De acordo com o relato da jovem à polícia, ela teria sido estuprada por 33 homens.

“Anonymous é uma ideia de liberdade, Anonymous é um coletivo que luta por liberdade. Qualquer pessoa que se coloque contra nosso ideal é considerada nosso inimigo”, diz a nota. “Estamos totalmente dedicados na identificação e localização dos envolvidos no recente caso de estupro coletivo que tem chamado a atenção da mídia.”

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“Qualquer um que apoie, divulgue, seja conivente, assista, compartilhe, ou simplesmente que não aceite o fato de que o único culpado pelo estupro é o próprio estuprador, será visto por Anonymous também como inimigo. Nós estamos caçando cada um de vocês, iremos identificá-los, iremos expô-los, e iremos nos vingar”, disse o grupo, no comunicado.

O caso do estupro coletivo ganhou repercussão nas redes sociais e está sendo investigado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. A jovem denuncia que foi dopada e estuprada por mais de 30 homens armados com fuzis e pistolas.

Imagens do crime foram gravadas e compartilhadas na internet. A Polícia Civil já identificou quatro suspeitos do crime: dois são suspeitos de terem divulgado as imagens nas redes sociais; um seria namorado da jovem; e o quarto aparece no vídeo ao lado da garota.

Manifestações em apoio à adolescente e em repúdio à violência contra mulheres estão sendo marcadas para dar mais visibilidade ao tema. Um ato em frente à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro foi agendado para as 18h de hoje. Na próxima quarta-feira (1), às 16h, manifestantes devem ir às ruas no Rio, em Belo Horizonte e em São Paulo.

A rede social profissional LinkedIn informou a seus membros que os dados de 100 milhões de seus usuários hackeados em 2012 foram postos online e lhes pediu a mudança da senha. Na época, a rede anunciou que os dados de 6,5 milhões haviam sido, aparentemente, roubados. Esta semana, porém, soube-se que havia um número bem maior de dados comprometidos.

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"Soubemos que outros dados haviam sido postos online. Seriam mensagens eletrônicas e combinações de senhas de mais de 100 milhões de membros do LinkedIn roubados naquela mesma ocasião em 2012", disse Cory Scott, um dos responsáveis pelo LinkedIn, no blog institucional.

"Imediatamente tomamos medidas para invalidar as senhas das contas afetadas e entramos em contato com esses membros para que mudem sua senha. Nada indica que se trate de um novo ataque informático", acrescentou.

A maioria dos países da América Latina e do Caribe precisam de uma estratégia de segurança cibernética, quadro que deixa a região altamente vulnerável a ataques deste tipo, alertaram nesta segunda-feira (14) a Organização dos Estados Americanos (OEA) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

De acordo com o documento "Relatório de Segurança Cibernética de 2016", de 196 páginas, quatro em cada cinco países da região não têm estratégias de cibersegurança ou planos de proteção da infra-estrutura crítica.

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Além disso, o documento alerta que dois terços dos países da América Latina e do Caribe não têm um centro de comando e controle de cibersegurança, e suas procuradorias não possuem capacidade sequer de julgar crimes dessa natureza. Assim, a região está exposta a ciberataques potencialmente devastadores.

Segundo o estudo, esse cenário é crítico porque a região é o quarto maior mercado móvel do mundo e metade da população utiliza a internet. Há países da América Latina que processam 100% de suas compras governamentais por via eletrônica, destacou o documento.

Peritos da OEA e do BID disseram no estudo que Uruguai, Brasil, México, Argentina, Chile, Colômbia e Trinidad e Tobago são os países da região que estão em um nível médio de maturidade, mas ainda distantes de países como os Estados Unidos, Israel, Estônia e Coreia do Sul.

Para o secretário-geral da OEA, Luis Almagro, a ausência de estratégias clara expõe a região a perdas potencialmente catastróficas. 

"Nossa região chegou tarde à revolução industrial. Não podemos perder a oportunidade que a revolução digital nos abre. Por isso, a cibersegurança tem que ser uma prioridade", afirmou o presidente do BID, Para Luis Alberto Moreno.

A deep web é uma expressão que, nos últimos anos, se popularizou bastante, porém, é algo sobre a qual poucas conhecem de verdade. O assunto, inclusive, chegou a render a produção e lançamento de um documentário em 2015, de título homônimo, estrelado pelo ator Keanu Reeves e dirigido por Alex Winter.

Tida como um ponto cego, a deep web existe como outra camada da internet, um conjunto de conteúdos não acessível diretamente por sites de busca. Estima-se que a deep web possui um conteúdo armazenado de tamanho exorbitante, algo em torno dos 92 petabytes de publicações. Em 2001, por exemplo, foram catalogadas um bilhão de páginas na internet comum, enquanto a deep web possuía 550 bilhões. 

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Para os curiosos de plantão, vale conferir alguns fatos interessantes sobre o submundo anônimo que está por trás das telas de nossos computadores, celulares e tablets. Assista no vídeo abaixo.

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As campanhas de segurança não deixam dúvidas. É preciso tomar cuidado com redes Wi-Fi desconhecidas. Estas podem ser verdadeiros canteiros de hackers que criam armadilhas virtuais para roubar senhas e outros dados dos usuários.

Atualmente, é praticamente impossível não ceder à necessidade de estar conectado integralmente e ter o acesso a redes desconhecidas. Mas é fundamental saber quais procedimentos necessários para se blindar contra os ataques dos hackers. Confira no vídeo abaixo algumas dicas que podem evitar que uma simplesmente atualização de feed no Facebook se transforme em uma tremenda dor de cabeça.

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A Organização das Nações Unidas (ONU) confirmou nesta quinta-feira (3) que o grupo Anonymous hackeou informações de 1,4 mil pessoas registradas em sua página na internet sobre o clima, quando os delegados de 195 países tentam fechar em Paris, na França, um acordo mundial para limitar o aquecimento global.

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Hackers do Anonymous declaram guerra ao Estado Islâmico

"Posso confirmar que no início da semana houve um incidente de pirataria e que os especialistas de segurança informática da conferência conseguiram controlar", disse o porta-voz da COP21, Nick Nuttall, que não deu mais detalhes sobre o assunto.

Uma pessoa membro da delegação francesa informou à AFP ter sido ela mesma vítima da ação dos hackers, atribuída ao grupo Anonymous pelo jornal britânico The Guardian. "Recebi uma mensagem me dizendo que deveria mudar minha senha, já que minha conta havia sido pirateada", confessou. "Mudei minha senha e, desde então, tudo está normal", acrescentou.

Segundo uma lista consultada pela AFP, as contas de centenas de delegados teriam sido hackeadas no primeiro dia da conferência sobre o clima. Entre as pessoas afetadas aparece Elena Fernández, uma consultora da empresa de energia e meio ambiente Abengoa, que disse à AFP encontrar-se em Sevilha, na Espanha, e não participa da conferência.

O grupo hacker Anonymous - que reúne voluntários e ativistas pelo mundo - divulgou um vídeo neste sábado (14) declarando guerra ao Estado Islâmico (EI), após os atentados em Paris, na última sexta-feira (13), que deixaram mais de 120 mortos e 350 feridos. “Esses ataques não vão ficar impunes. Esperem ataques cibernéticos massivos”, diz a gravação em francês.

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Por trás de uma máscara de Guy Fawkes, um militante do grupo avisa que o EI será alvo da maior operação já vista. "Esperem por nós. Saibam que vamos achá-los e não vamos deixá-los. Lançaremos nossa maior operação até hoje contra vocês", diz o mascarado no vídeo.

O grupo Anonymous já havia reagido à sequência de atentados em janeiro 2015 contra a revista Charlie Hebdo. Na ocasião, os hackers divulgaram uma lista com aproximadamente 9,2 mil contas do Twitter relacionadas ao EI. Além disso, derrubaram 149 sites ligados ao grupo extremista.

"Anonymous está em guerra com o Daech", publicou no Twitter uma conta chamada @GroupAnon. Daech trata-se do nome do EI em árabe. A mensagem foi retuítada mais de 3.400 vezes. O termo Anonymous, inclusive, está entre os assuntos mais comentados do Twitter mundialmente nesta segunda-feira (16). 

Hackers ligados ao governo chinês seguem tentando invadir sistemas nos Estados Unidos, apesar do acordo de cooperação firmado entre Pequim e Washington para combater este tipo de crime, revelou nessa segunda-feira (19) a empresa especializada CrowdStrike.

De acordo com a CrowdStrike, foram detectados ataques um dia após o anúncio do acordo firmado durante a visita de Estado do presidente chinês, Xi Jinping, aos Estados Unidos.

A CrowdStrike "detectou e impediu várias vezes ataques aos sistemas de nossos clientes por parte de atores ligados ao governo chinês", escreveu um dos investigadores, Dmitri Alperovitch, no site da empresa. "Sete dos alvos eram do setor tecnológico ou farmacêutico". Os ataques perecem destinados "a facilitar o roubo de propriedade intelectual e segredos comerciais", e não informações relacionadas à segurança nacional.

Pequim reagiu negando os ataques: "a China é um fervente defensor da cibersegurança e também é vítima de hackers", declarou a porta-voz da chancelaria chinesa Hua Chunying.

Os recentes casos envolvendo ataques de hackers têm aumentado a tensão entre China e Estados Unidos, como o roubo - em junho - de dados pessoais de milhões de funcionários federais dos EUA, atribuídos à China pela imprensa. Pequim afirma que tais acusações são "irresponsáveis e sem fundamento".

Sites oficiais do governo de Minas Gerais foram invadidos por hackers na quarta-feira (23). Os hackers postaram um vídeo satirizando o governo de Fernando Pimentel (PT), além do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a presidente Dilma Rousseff e o próprio partido.

O material também citava ainda um caso envolvendo a mulher de Pimentel. Algum tempo depois do ataque, um grupo que se intitulou como "Monsters Defacers" assumiu a autoria. O governo lamentou a ação e informou que a Polícia Civil investiga o caso para tentar identificar os responsáveis.

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Entre as página invadidas está a da Secretaria de Defesa Social, que, durante parte do dia, exibiu o vídeo com imagens de bonecos criticando e ironizando o governo petista nas esferas estadual e federal.

Na nota oficial, o governo de Minas classificou o ato como "ação criminosa" e informou que as investigações já foram iniciadas.

No interior do Estado também houve relatos de ataques de hackers. Em Guaranésia, a prefeitura teve de cancelar a festa de aniversário da cidade, neste mês, após todo o sistema informatizado do município, incluindo os serviços prestados à população, ficarem fora do ar por mais de dez dias. Os invasores pediam US$ 3 mil para liberar o sistema, valor que não foi pago. As investigações não conseguiram identificar os autores do ataque cibernético.

A construtora Odebrecht confirmou, por meio de nota enviada à imprensa, a invasão de seu site na madrugada desta quinta-feira (10) por hackers. A empresa informou que o endereço foi retirado imediatamente do ar, quando detectada a invasão, "para realizar os devidos ajustes", e que os demais sites institucionais da Organização Odebrecht, e seus sistemas corporativos "estão funcionando normalmente de forma segura". A Odebrecht repudiou ainda "ações violentas e criminosas como essa e tomará as medidas cabíveis".

Os hackers substituíram o site por uma mensagem em que diziam que "nada foi roubado ou deletado", e ainda pedem que representantes da Odebrecht "parem de roubar". O texto aparecia abaixo de uma imagem que traz a insígnia da Polícia Federal e referências à Operação Lava Jato.

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O ataque é reivindicado na mensagem pelo grupo hacker ProtoWave, que inclusive deixou disponíveis suas páginas em redes sociais. O mesmo grupo já fez ataques a páginas de outras personalidades e instituições famosas. Em junho, eles invadiram duas vezes o site do deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), substituindo a página por imagens de Jesus Cristo com o rosto negro e cores do arco-íris ao fundo. Em sua página do Facebook eles também reivindicam invasões à página oficial da Igreja Universal do Reino de Deus, e de artistas como o cantor Latino, a apresentadora Xuxa, e a banda Sepultura.

A página oficial da construtora Odebrecht na internet foi invadida durante a madrugada desta quinta-feira (10) por um grupo de hackers brasileiros. Os ativistas substituíram o site da empresa por uma mensagem em que dizem que "nada foi roubado ou deletado", e ainda pedem que representantes da Odebrecht parem de roubar, em um texto abaixo de uma imagem que traz a insígnia da Polícia Federal (PF) e referências à Operação Lava Jato. Até as 8h50 desta quinta-feira (10), a página oficial da empresa não havia voltado ao ar.

O ataque é reivindicado pelo grupo hacker ProtoWave, que inclusive deixou disponíveis suas páginas em redes sociais. No Facebook, o grupo assume que invadiu a página e ainda demonstra apoio à atuação da Polícia Federal. "Odebrecht, principal empresa ligada ao esquema de corrupção da Petrobras, foi invadida por nós", diz a mensagem do grupo. "Salve Polícia Federal, tamo junto seus vacilões!", complementa.

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De acordo com a assinatura que o ProtoWave deixou na página invadida, ao menos 12 pessoas devem fazer parte do grupo. Não está claro se mais de uma pessoa participou efetivamente do ataque ou se o site foi invadido apenas por um hacker, que assina como "Kryptonet".

Igreja Universal

O grupo se vangloria também de ter invadido o site da Igreja Universal do Reino de Deus - já reparado - na noite dessa quarta-feira (9). Na comemoração publicada nas redes sociais, o grupo promete divulgar telefones e endereços de mais de 20 mil usuários do site caso seja atingida a marca de 2 mil curtidas, no entanto, até as 8h45 desta quinta (10) só 7 pessoas haviam curtido o feito.

A rede britânica de lojas de telefones celulares Carphone Warehouse informou que hackers tiveram acesso às informações pessoais de 2,4 milhões de seus clientes, no maior caso de violação de privacidade já ocorrido no Reino Unido, exceto pela vigilância dos cidadãos do país pelos órgãos de segurança.

Em comunicado à imprensa, a empresa disse que seus sites na internet e serviços de internet móvel foram penetrados por hackers e que "dados pessoais, que podem incluir nome, endereço, data de nascimento e detalhes bancários de até 2,4 milhões de clientes podem ter sido acessados. Dados criptografados de cartões de crédito de até 90 mil clientes também podem ter sido acessados".

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A Carphone Warehouse também disse ter tomado medidas imediatas para restabelecer a segurança de seus sistemas e que contratou uma empresa de segurança cibernética para ajudar a determinar exatamente quais dados foram roubados. "Nós e nossos parceiros estamos contatando todos aqueles clientes que possam ter sido afetados para informá-los da invasão e lhes dar aconselhamento sobre como reduzir os riscos e minimizar as inconveniências", diz o comunicado.

No mês passado, o site de encontros extramaritais Ashley Madison havia informado que seus sistemas haviam sido penetrados por hackers que ameaçavam revelar os nomes reais e as preferências pessoais dos 37 milhões de usuários, a não ser que o site fosse fechado. Os hackers disseram ter obtido nomes, endereços e outras informações pessoais dos clientes.

"A realidade é que penetrações de dados por hackers não são mais uma questão de 'se', mas de 'quando'. Pelo menos parte das informações da Carphone Warehouse estavam criptografados, mas muitos dados pessoais não estavam", disse Mike Spykerman, vice-presidente da empresa de software de segurança OpSwat, sediada em San Francisco (EUA). Fonte: Dow Jones Newswires.

Hackers russos lançaram um "ciberataque sofisticado" contra um sistema de e-mails não sigilosos do estado-maior no Pentágono, segundo funcionários americanos citados pela emissora NBC, que não tiveram suas identidades reveladas.

O sistema está desconectado há quinze dias desde o ataque, em 25 de julho. Afetou 4.000 civis e militares que trabalham para o estado-maior, acrescentou a NBC.

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Segundo as fontes da emissora, o ataque estava automatizado e conseguiu, em menos de um minuto, recompilar informação e difundi-la na internet.

As fontes da emissora não chegaram a acusar o governo russo de estar na origem do ataque, mas a julgar por sua satisfação, o autor do ataque trabalhava, sem dúvida, para uma agência do governo, destacou a NBC.

Hackers do século XXI teriam uma queda por um clássico da literatura do século XIX, o romance "Razão e Sensibilidade", de Jane Austen, escondendo-se cada vez mais atrás de extratos literários. Trata-se de uma nova maneira de esconder uma série de vírus que permite se infiltrar ilegalmente em computadores e redes informáticas, de acordo com um relatório divulgado nesta terça-feira (28) por pesquisadores da Cisco Security.

"Adicionar passagens de um texto clássico às páginas na internet (usadas por hackers) é uma técnica de dissimulação muito mais eficaz do que a abordagem tradicional de usar um texto aleatório", explicam. "O uso de textos de obras contemporâneas, como revistas ou blogs, é outra estratégia eficaz. Os antivírus e outros sistemas de segurança são mais propensos a considerar tal página como segura depois de 'ler' esses textos", acrescentam.

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De acordo com a Cisco, encontrar referências aos personagens de Jane Austen em uma página web pode confundir, mas não é uma razão de preocupação imediata. A pessoa por trás da pirataria literária e por que este romance foi escolhido em vez de outro continua a ser um mistério, reconhece Jason Brvenik, um engenheiro da Cisco.

"Isto é uma seleção aparentemente aleatória, mas sempre vem deste livro", disse à AFP. Os pesquisadores apontam que este é apenas um exemplo da capacidade dos hackers de inovar para contornar a proteção do computador.

Hackers paralisaram nesta quarta-feira, durante horas, vários sites do governo canadense, informou Tony Clement, presidente do Conselho do Tesouro.

O ataque atingiu os sites do Senado, ministério da Indústria, Obras Públicas e do Atendimento ao Público. "Posso confirmar que há um ataque contra os sites do governo", escreveu Clement no Twitter.

O ataque foi realizado por hackers do grupo Anonymous em protesto contra a nova lei antiterrorista, que concede mais poderes aos serviços secretos canadenses sem qualquer controle externo.

A lei C-51 viola, segundo o Anonymous, os direitos e as liberdades dos canadenses e tem como alvo "grupos minoritários e dissidentes". O governo adotou a lei após os primeiros ataques de extremistas islâmicos em solo canadense, no outono boreal, que mataram dois militares.

A nova lei penaliza a promoção do terrorismo, aumenta o tempo de detenção preventiva de suspeitos e amplia os poderes dos serviços de inteligência canadenses, que poderão exercer um controle inédito sobre a Internet e espionar no exterior.

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