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Um musical inspirado na mitologia grega e uma peça sobre o conflito na Irlanda do Norte foram os grandes vencedores do prêmio Tony, o mais importante do teatro americano.

"Hadestown", que recebeu 14 indicações, venceu em oito categorias, incluindo melhor musical, na 73ª edição do Tony.

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A obra, uma revisão moderna do mito de Orfeu e Eurícide, repleta de jazz e folk, chegou aos palcos da Broadway em abril, após um périplo de 13 anos.

Criada em Vermont em 2006 como um espetáculo musical sem coreografia, "Hadestown" triunfou em Nova York e já chegou aos palcos do Reino Unido e Canadá.

"The Ferryman", escrita por Jez Butterworth, recebeu nove indicações e venceu quatro, incluindo a categoria de melhor peça.

Dirigida por Sam Mendes, que levou o prêmio de melhor diretor, "The Ferryman" representa um dia na vida de uma família rural na Irlanda do Norte em 1981, no apogeu do conflito entre unionistas e republicanos irlandeses na região.

O amplo e colorido elenco de personagens inclui um bebê e um ganso.

Bryan Cranston, conhecido pela série "Breaking Bad", foi o vencedor na categoria melhor ator por "Network", adaptação para os palcos do filme "Rede de Intrigas" (1976). Ele dedicou a estatueta a "todos os verdadeiros jornalistas do mundo".

"A mídia não é o inimigo. A demagogia é o inimigo do povo", disse, em uma alfinetada no presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que com frequência chama os jornalistas de "inimigos do povo".

Elaine May ("The Waverly Gallery") levou o prêmio de melhor atriz.

Um dos momentos mais emocionantes da noite aconteceu quando a atriz Ali Stroker venceu na categoria coadjuvante em um musical por "Oklahoma!". Ela se tornou a primeira pessoa em uma cadeira de rodas a receber um Tony em uma categoria de interpretação.

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