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A dinâmica do mercado de trabalho está sujeita a uma série de variáveis econômicas, políticas e sociais que se reconfiguram a todo momento. É comum nos depararmos com expressões que procuram definir, conceituar e diagnosticar uma fase, uma tendência, uma novidade a cada nova quebra de paradigmas que procuram contextualizar questões referentes a Emprego e Carreira. Como construir uma sólida Carreira? Como alcançar o sucesso profissional e quando é hora de pensar em aposentadoria? Na nossa vivência como headhunter temos observado que a grande maioria dos executivos está prolongando a sua carreira e procurando se manter produtivo até uma idade mais avançada. Dando suporte a essa nova realidade, existe uma demanda por parte das empresas de setores específicos que buscam por esse perfil – o profissional de cabelos brancos – que simboliza vivência, conhecimento e maturidade.

Antes de mais nada, convém definirmos alguns termos. O que é velho e o que é novo? O que é tradicional e o que é ultrapassado? No mundo do trabalho esses termos ganham outras dimensões por estarem diretamente vinculados aos mitos que construímos e que exercem forte influência em nossa cultura. Na década de 90 as empresas apresentavam resistência ou simplesmente não admitiam profissionais com idade superior a 45 anos. Hoje a idade não é mais fator limitante para a contratação. Ao contrário, em alguns processos, a depender do setor de atuação, o cliente tem preferência por profissionais com uma bagagem  maior.

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É preciso saber o que deve ser preservado e o que deve ser superado em termos de mercado de trabalho. A competência, por exemplo, é algo que jamais poderá ser substituída, e isso independe de idade. Por outro lado, a maturidade profissional é uma variável diretamente ligada a idade. Recentemente, realizamos dois processos de contratação que traduzem bem essa crescente busca por profissionais mais maduros – ao final dos processos a escolha recaiu em profissionais com idades mais avançadas (63 e 65 anos).

Não é raro atualmente escutarmos depoimentos de executivos com idades acima de 60 anos que expressam se sentirem mais preparados e motivados para o trabalho do que no início de suas carreiras – “antigamente eu andava a 100km/h., hoje acelero a 220km/h e estabeleço o ritmo da minha empresa - quem não vier atrás, correndo o trecho na minha cola, vai comer poeira”. E esperam se manter assim ativos e produtivos durante mais alguns anos. Exemplos como esses são cada vez mais comuns a medida em que se percebe que há uma preocupação das pessoas com a qualidade de vida. Hoje o profissional chega a senioridade em condições de saúde física e mental infinitamente superiores a de tempos atrás.

As empresas que limitam seus cargos à idade e não possuem planos e programas para manter os profissionais mais experientes nos seus quadros, correm o risco de perder um elemento de fundamental importância para a perpetuação da filosofia empresarial, de seus valores e de sua base de conhecimento.

São os profissionais mais maduros que podem desempenhar essa tarefa de transferência de conhecimento, tecnologia e expertise, servindo de coach para formar futuros líderes e executivos de sucesso. Na empresa, assim como em qualquer equipe, é importante mesclar elementos novos com o tradicional, pois dessa maneira estará pronta para reagir de maneira mais flexível às demandas do mercado.

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