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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, afirmou, nesta segunda-feira (12), que a prova da lisura do processo eleitoral no Brasil é a eleição dos deputados Hélio Lopes (PSL-SP), mais conhecido como Hélio Negão, e Bia Kicis (PSL-DF). Em entrevista à rádio CBN, Gilmar reforçou que o processo eletrônico foi criado porque havia fraude no sistema manual eleitoral.

"Vocês já ouviram falar do Hélio Negão? Da Bia Kicis? Nenhum de nós tinha ouvido falar deles. Não obstante, eles vieram nesse arrastão provocado pelo presidente Bolsonaro, o que prova de que a urna eletrônica é fiel aos votos que lá foram depositados", declarou. 

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“O processo eletrônico foi desenvolvido porque havia fraude no sistema manual de votação”, disse logo em seguida.

Gilmar Mendes ainda observou que é preciso evitar tensões desnecessárias diante da democracia. "É importante que nós tenhamos noção das nossas competências, das nossas atribuições e evitemos tensões dispensáveis ou desnecessárias. São mais de 35 anos de democracia e ela precisa ser preservada. Eventuais exageros, de um lado ou de outro, encontram sempre um modo de ser contraposto e as formas legais de fazer os devidos reparos. É preciso reduzir esse nervosismo", frisou.

Voto impresso

O Congresso Nacional avalia a possibilidade de incluir o voto impresso no processo eleitoral. A pauta é defendida pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que na última sexta-feira (9), chegou a declarar que não aceitaria o resultado de um pleito sem o voto impresso. 

Nesta quinta-feira (21), um dia depois do Dia da Consciência Negra, o deputado federal Hélio Lopes (PSL-RJ) usou o Twitter para lembrar o comentário racista feito contra ele pelo cantor Marcelo D2, após a vitória do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no segundo turno das eleições, em outubro de 2018. O parlamentar aproveitou para questionar os internautas se o episódio teria sido crime ou não, que sinalizaram positivamente.

Na ocasião, D2 chamou Hélio de 'negão do Bolsonaro', ressaltou o fato do deputado ser o único homem negro a aparecer ao lado do então candidato eleito no discurso de comemoração e insinuou que ele seria uma espécie de escravo do presidente eleito. Na época, a postura rendeu diversas críticas ao cantor. E Hélio reagiu dizendo que o presidente não era seu "patrão", mas sim um "irmão". 

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Nesta quinta, Hélio republicou a postagem de Marcelo D2 no Twitter e escreveu: "Eu poderia ter POSTADO ontem, deixei para postar hoje, pra mim  todo dia é DIA da CONSCIÊNCIA BRASILEIRA! VALE A PENA VER DE NOVO, vocês lembram desse episódio? Isso foi um CRIME ou NÃO?".

A publicação foi acompanhada das hashtags "#SomosTodosIguais", "#SomosTodosBrasileiros" e "#MinhaCorÉoBrasil".

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