Tópicos | História ao Ar Livre

O projeto História ao Ar Livre tem como objetivo ensinar a disciplina de história em espaços públicos. A 12º edição da iniciativa será realizada no próximo sábado (5), às 15h, na praia de Boa Viagem, no Recife, com o tema “Ouvindo as Pancadas das Águas do Mar: o Mar e suas Histórias". 

A aula pública conta com atividades de música e poesia para promover a interação dos alunos com o espaço público. Esta edição foi inspirada no aniversário de 75 anos da artista pernambucana Lia de Itamaracá, considerada patrimônio vivo de Pernambuco e Doutora Honoris Causa, pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O encontro receberá a participação dos professores e organizadores Júlia Ribeiro e Rodrigo Bione, além de convidados

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Os professores vão instigar nos participantes, alunos, universitários e comunidade, a importância histórica que o mar tem para a humanidade e como foi importante na ligação entre países, culturas e continentes ao longo dos séculos. A aula também deve abordar o papel dos oceanos para civilizações como os fenícios e gregos, até os dias de hoje, com sua influência no processo de ocupação da praia de Boa Viagem.

A organização do evento recomenda que os participantes levem esteiras e banquinhos para acompanhar as lições de história. A aula será realizada na praia de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, em frente ao número 940 da Avenida Boa Viagem. Outras informações podem ser obtidas no Instagram do projeto.

Em meio à intolerância e discursos de ódio na atualidade, o “História ao ar livre” levou a dezenas de jovens assuntos como empatia, respeito e o conceito de amor, todos relacionados à área de história. O evento foi realizado na tarde deste sábado (25), na Praça do Entrocamento, Zona Norte do Recife.

Organizado pelos professores de história Júlia Ribeiro, Luiz Paulo Ferraz e Rodrigo Bione, o aulão contou com a presença de vários professores que ofereceram dinâmicas aliadas a temáticas para ajudar nos estudos dos ouvintes. Houve música tocada a voz e violão, além de recitação de poesia.

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De acordo com o professor Rodrigo Bione, o aulão traz a oportunidade de discutir preconceitos e a importância de se praticar o amor. "O amor tem diversas vertentes, como o amor a uma causa, o amor social. O amor perpassa todas as essas discussões. A gente não pode esquecer que o amor deve ser a mola propulsora de todas as nossas ações", comenta.

O professor de história e sociologia Frederico Neto falou dos temas levantados pelo aulão e enfatizou a utilização do espaço público como memória e afetividade. Segundo o educador, existe um abandono dos luagares públicos, bem como dos patrimônios históricos, que para ele, estão relacionados à identidade de um povo. "Aqui na Praça do Entrocamento tem uma história relacionada às ferrovias do século XIX até o final do século XX e muita gente passa por aqui e não sabe a importância desse espaço. Acho que momentos como o de hoje são importantes para que as pessoas valorizem o espaço. Então essa relação de amor não é só entre humanos, é entre você e o espaço", explica o docente.

Dentre os ouvintes, estavam estudantes do ensino médio que agora se preparam para ingressar no ensino superior por meio do Exame Naconal do Ensino Médio (Enem). Gionvanna Vasconcelos, 17, está no terceiro ano do ensino médio e pretende cursar medicina. A estudante conta que sempre se identificou com história, pois vê na disciplina uma maneira de conhecer o mundo.

"Essa aula de hoje para mim é muito importante porque eu acredito no que eles (professores) querem passar, eu acredito numa história que pode ser democratizada, acredito na educação como poder de transformação", opina a jovem.

Para além da defesa de uma educação mais democrática e inclusiva, o projeto proporcionou um ambiente familiar atraindo pais de alunos, assim como crianças e idosos. Confira imagens:

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Neste sábado (25), será realizada a 11ª edição do 'História ao Ar Livre' na Praça do Entroncamento, no bairro das Graças, Zona Norte do Recife, a partir das 15h. O projeto, consistente na realização de uma aula pública nas ruas, aborda o tema “Em tempos de intolerância: História e Amor”.

A aula será conduzida pelos professores de história e organizadores do projeto Júlia Ribeiro, Luiz Paulo Ferraz e Rodrigo Bione, com a participação de convidados. A dinâmica do encontro consiste em discussões, música, poesia e interação com o espaço público da cidade. Os materiais de aula são banquinhos, microfones e violão. Qualquer pessoa está apta a participar do encontro. 

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Segundo nota divulgada, a ideia dos docentes consiste em resgatar o papel do amor na história da humanidade como forma de combater a onda de intolerância. A aula abordará os diversos momentos em que o amor definiu os rumos da história: o amor a uma causa, um amor a uma cidade, o amor e saudade, o amor em tempos de guerra, a falta de amor.

Farão parte da aula a professora do Departamento de História da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Patrícia Pinheiro, o professor de filosofia Eduardo César Maia, como também os professores de história Camila Correia, Robson Santana, Fred Neto, Ian Chaves e Bruno Nery. No local, o público também poderá conferir a exposição 'Nossos olhos e o amor', dos fotógrafos Ivson Silva, Nina Xará e Carlos Ernandes. O coletivo “Cuidando onde flor” oferecerá aplicação de reike, contação de histórias e acolhimento psicológico.

Serviço

11ª edição do História ao Ar Livre: "Em tempos de intolerância: História e Amor"

Local: Praça do Entroncamento, Graças - Recife

Data: Sábado (25)

Horário: 15h

Cangas colorindo a grama, música aos acordes de um violão. Cidadãos de diversas faixas etárias, ciclistas atentos à explanação. Esses e outros elementos abrilhantaram a tarde deste domingo (2) na Rua da Aurora, um dos principais pontos do Centro do Recife. Ao lado do representativo monumento ‘Tortura Nunca Mais’, o projeto ‘História ao Ar Livre’ chegou à décima edição com uma aula que destrinchou a temática “Histórias que não devem ser esquecidas: 1964 a 1985”.

O evento, aberto ao público, reuniu cerca de 500 pessoas. Muitas delas jovens estudantes, que em novembro deste ano vão encarar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Em pauta, uma séria discussão acerca da Ditadura Militar no Brasil, que foi de um resgate dos capítulos do passado aos atuais debates de defende a volta do regime ditador. 

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Um dos idealizadores do projeto, o professor de história Rodrigo Bione ressaltou que, em primeiro lugar, a ação valoriza os espaços públicos do Recife. Outro objetivo é ensinar história de maneira gratuita e reflexiva, não com intuito único de preparar os participantes para provas educacionais, mas possibilitar uma análise sobre os fatos históricos que marcam a sociedade brasileira.

“O projeto busca valorizar os espaços públicos do Recife. A gente acredita que cidade viva é a que tem as pessoas na rua. Se divertir é também ocupar, conversar. Escolhemos a Rua da Aurora porque, como o tema tem a ver com o período ditatorial militar, esse é um local simbólico, tem o monumento Tortura Nunca Mais, entre outras coisas”, explica Bione.

“Temos um problema histórico que as pessoas esquecem muito fácil as coisas. E a gente vê a ascensão de movimentos que pedem a volta da Ditadura Militar e até mesmo da tortura. A ideia é a gente evitar erros do passado. É fundamental entendermos que a nossa democracia tem suas falhas, mas mesmo com a democracia falha, é melhor corrigir essas falhas e não destruir essa democracia”, acrescentou o professor de história.

A estudante Beatriz Percílio, 16 anos, natural de Olinda, aproveitou o domingo durante a aula ao ar livre. “É bom falar sobre a Ditadura para informar a quem não sabe. O governo teria sim que investir nisso, mas pelo visto não quer, porque informação é poder. Nas escolas, muitas vezes, a gente não tem aula sobre o assunto com frequência e quando tem, é algo muito superficial. Uma aula como esta ajuda muita a entender”, opina a jovem.

Moradora da cidade de Paulista, Região Metropolitana do Recife, Beatriz Santiago (à esquerda da foto, e sua amiga Beatriz Percílio de amarelo), 16, foi à Rua da Aurora acompanhar o aulão. Para ela, a ação é bastante positiva. “Achei maravilhoso, principalmente para quem está precisando de umas aulas e não tem condições de pagar por isso. É muito importante para a educação”, disse a estudante.

Convidado especial para conduzir a aula deste domingo, o professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) Paulo César Gomes ressaltou a aula como ação urbana, além do seu cunho histórico, político e social.  “Há a ocupação do espaço público e ao mesmo tempo é possível falar sobre o tema que tem se tornado cada vez mais recente, não só pela Ditadura Militar, mas pela permanência autoritária no momento presente e de que maneira essas pessoas podem ser vinculadas e como a história pode nos ajudar a compreender como chegamos até aqui. Tudo isso neste momento em que a gente observa o crescimento de movimentos autoritários e até mesmo fascistas”, declarou Paulo César.

As próximas edições do projeto ‘História ao Ar Livre’ podem ser vistas na página oficial da iniciativa. Confira no vídeo a seguir alguns momentos do evento:

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Neste domingo (2), a saudosa Rua da Aurora, no Centro do Recife, terá um momento dedicado à educação. Em sua décima edição, o projeto “História ao Ar Livre”, idealizado pelos professores Luiz Paulo Ferraz e Rodrigo Bione, será realizado na via recifense destrinchando a temática “Histórias que não devem ser esquecidas: 1964 a 1985”.  

Gratuita e aberta ao público, a aula está marcada para 15h, ao lado do monumento ‘Tortura Nunca Mais’. Discussões, música, poesia e interação com os participantes são as atividades previstas para o encontro, que terá como convidado especial o professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) Paulo César Gomes, idealizador do projeto “História da Ditadura”.

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Podem participar do evento universitários, estudantes de ensino médio, professores e as demais pessoas interessadas no assunto. “Nosso objetivo é levar o ensino de história aos espaços públicos, numa perspectiva de aula mais abrangente, dinâmica e lúdica, com o uso de música e poesias”, explica o professor Luiz Paulo Ferraz, conforme informações da assessoria de imprensa. 

“Vamos tratar de algumas visões míticas que permeiam certas memórias criadas sobre esse passado, que é um dos temas mais investigados por pesquisadores brasileiros. Ainda assim, alguns setores têm menosprezado evidências históricas inquestionáveis sobe as atrocidades cometidas pelo Estado brasileiro no período”, destaca o professor Paulo César Gomes. 

A organização da aula sugere que os participantes levem cangas, esteiras ou bancos para acomodação durante a explicação. Mais detalhes podem ser obtidos na página oficial do projeto no Facebook.

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