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A casa onde Adolf Hitler nasceu será transformada em um posto da polícia e as obras serão iniciadas em outubro, anunciou o governo austríaco nesta segunda-feira (21).

"O início dos trabalhos está previsto para 2 de outubro", indicou à AFP um porta-voz do ministério do Interior.

"Após a renovação arquitetônica do edifício carregado de um forte passado, serão instaladas no local uma delegacia e um centro de formação para agentes de direitos humanos", segundo um comunicado.

Decidiu-se por não transformar o edifício em um local de memória paara evitar que a casa onde Hitler nasceu em 20 de abril de 1889 e viveu os primeiros anos de vida virasse ponto de peregrinação de neonazistas.

O objetivo "é combater de forma duradoura o culto que há por ele nos meios extremistas", informou uma comissão de especialistas criada em 2016 pelo governo.

A demolição foi descartada, pois a Áustria deve "enfrentar seu passado", segundo os historiadores.

O governo travou uma longa batalha judicial para obter a propriedade da casa, localizada no centro de Braunau-am-Inn (norte), na fronteira com a Alemanha.

A construção de 800 metros quadrados terá um novo teto e será ampliada.

Os trabalhos se alongaram e o custo das obras é agora estimado em 20 milhões de euros (R$ 108 milhões), financiados pelo Estado. O orçamento inicial era de cinco milhões de euros (R$ 27 milhões).

Segundo o ministério, os novos ocupantes vão se mudar para o local em 2026.

O diretor de um documentário que será lançado no final de agosto, Günter Schwaiger, pediu que as autoridades que desistissem da transformação do prédio em posto policial.

Isso significa "realizar o desejo do próprio Hitler" a favor do uso administrativo dos locais, como ele próprio expôs em artigo publicado em maio de 1939 em um jornal, disse Schwaiger em uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira em Viena.

A Áustria, anexada pela Alemanha em 1938, sempre teve relações complexas com seu passado desde então.

Rubenval Sérgio Duarte, professor da rede pública de ensino de Santa Catarina, foi afastado das suas funções por elogiar o ditador nazista Adolf Hitler em sala de aula. "Tenho admiração por Hitler, enormemente", disse aos estudantes.

O caso aconteceu na cidade litorânea de Imbituba, a pouco mais de 90 quilômetros de Florianópolis.

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O professor foi filmado por um aluno. Um estudante questionou Rubenval se ele apoia as atrocidades do ditador. "Sim", respondeu o docente, taxativamente.

Duarte já responde a um processo administrativo disciplinar perante a Secretaria de Educação por causa de outras situações em que teceu elogios a Hitler e ao nazismo.

A conduta do docente se enquadra na Lei nº 7.716, que estabelece os crimes resultantes de preconceito racial, com pena prevista de dois a cinco anos de reclusão para quem 'fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo'.

A Secretaria de Educação de Santa Catarina confirmou que Rubenval Duarte já fora havia sido afastado anteriormente. Diante do novo episódio, a medida foi prorrogada por mais 60 dias.

Além do processo administrativo, o professor também é investigado pelo Ministério Público de Santa Catarina. Ao Estadão, o órgão confirmou que o caso é acompanhado pela 40ª Promotoria de Justiça de Imbituba e pelo Núcleo de Enfrentamento aos Crimes de Racismo e Intolerância.

LEIA A ÍNTEGRA DA NOTA DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE SANTA CATARINA

"A Secretaria de Estado da Educação (SED), por meio da Coordenadoria Regional de Laguna, informa que, assim que tomou conhecimento da conduta do professor na manhã desta terça-feira, 14, começou a tomar todas as medidas cabíveis, visto que há um processo em andamento. O afastamento do professor foi prorrogado 60 dias e a SED informa que irá tomar todas as providências dentro da legalidade."

COM A PALAVRA, RUBENVAL SÉRGIO DUARTE

Até a publicação deste texto, a reportagem buscou contato com o professor Rubenval Sério Duarte, mas sem sucesso. O espaço está aberto para manifestação.

O deputado estadual João Henrique Catan (PL) levou nesta terça-feira (7) exemplar do livro Mein Kampf (Minha Luta), de Adolf Hitler, para a tribuna da Assembleia Legislativa do Mato Grosso do Sul. Ele usou o livro do líder nazista durante discurso na tribuna do Legislativo sobre cargos comissionados no governo do Estado.

Mein Kampf foi escrito em 1924 por Adolf Hitler. O livro traz a visão nazista sobre a supremacia racial ariana e expõe as ambições de poder de Hitler.

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No Brasil, há diversos precedentes no Judiciário que criminalizam a publicação, a comercialização e a divulgação do livro Mein Kampf. O Supremo Tribunal Federal (STF) já se pronunciou sobre o tema, quando proibiu que uma editora do Rio Grande do Sul fizesse uma reedição do livro. Em 2016, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) proibiu a divulgação do livro e deu aval ao Ministério Público para apreender edições da obra. A lei 7.716/1989 proíbe "fabricar, comercializar, distribuir ou veicular" itens para fins de divulgação do nazismo.

Nesta terça-feira, Catan discursou: "Fiquei com medo, em uma viagem de retorno do Brasil, de entrar com esse livro no Brasil porque, à época, um juiz, talvez mais ditador do que Adolf Hitler, suspendeu a entrada e as vendas do Mein Kampf".

O deputado segue o seu discurso dizendo que Hitler relatou no livro "as suas estratégias para aniquilar, fuzilar o Parlamento e os direitos de representação popular." Com o livro em mãos, mostrando aos demais parlamentares, Catan segue: "É com a apresentação do Mein Kampf, de Hitler, que peço para que esse Parlamento se fortaleça, se reconstrua, se reorganize".

Após ser criticado por suposta apologia ao nazismo, Catan usou as redes sociais para se defender. O deputado criticou "distorções" e afirmou que seu discurso foi "contra o nazismo, contra a aniquilação do parlamento alemão por Hitler, contra a cassação dos direitos políticos, contra as estratégias usadas por Hitler para enfraquecer e acabar com o parlamento".

Em maio do ano passado, o mesmo deputado protagonizou outra controvérsia no Mato Grosso do Sul. Ele se gravou disparando tiros com uma arma de fogo enquanto votava em uma sessão virtual da Assembleia. Na ocasião, ele virou alvo da Corregedoria da Casa, mas não chegou a ser cassado.

Com o atual momento da carreira marcado por declarações controversas, o rapper Kanye West teve a conta no Twitter suspensa mais uma vez. Horas após dizer que amava Adolf Hitle, ele postou a imagem de suástica nazista dentro de uma estrela de Davi.

A suspensão foi anunciada pelo próprio Elon Musk nessa quinta-feira (1º). O dono do Twitter explicou que o rapper voltou a perder a conta temporariamente por incitar a violência. West havia restabelecido o perfil com mais de 32 milhões de seguidores há menos de dois meses.

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Por seus comentários preconceituosos, o artista considerado um ícone do Hip Hop já havia perdido contratos com marcas importantes como a Adidas e a GAP. Depois de se encontrar com Donald Trump, um de seus planos é ser candidato à Presidência nas próximas eleições norte-americanas.

Horas antes da publicação antissemita no Twitter, Kanye participou de uma entrevista com o teórico da conspiração Alex Jones e o supremacista branco Nick Fuentes. Em uma de suas falas, ele disse: "eu amo Hitler [...] eu amo os judeus, mas também amo os nazistas".

O cantor continuou a elogiar o líder do holocausto judeu a ponto de se declarar nazista. West também comentou que "cada ser humano tem algo valioso que trouxe para a mesa, especialmente Hitler" e que não gostava de ver "a palavra 'maldade' ao lado de nazistas".

O rapper Kanye West gerou polêmica nas redes sociais. Participando do programa de extrema direita de Alex Jones, o ex-marido de Kim Kardashian falou que admira Adolf Hitler. "Eu também vejo coisas boas sobre Hitler", disse o músico, no podcast Infowars.

Kanye contou que não merece ser comparado a Adolf Hitler ou a nazistas depois de ter se expressado com falas antissemitas. "Todo ser humano tem algo de valor que trouxe para a mesa, especialmente Hitler", disparou, citando mais uma vez o líder do nazismo. "Temos que parar de insultar os nazistas o tempo todo... Eu amo os nazistas", declarou o cantor, após ouvir de Jones que os nazistas fizeram coisas ruins.

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Assim que o vídeo de Kanye West caiu na internet, diversas pessoas criticaram a postura dele. No Twitter, o influenciador brasileiro Spartakus comentou: "Eu não sei o que me choca mais. Ver alguém talentoso como Kanye West destruindo a própria carreira ou ver símbolos nazistas sendo exaltados publicamente desse jeito". 

Confira o vídeo da declaração de Kanye West:

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Um aluno do Avenues, colégio de elite e um dos mais caros de São Paulo, incluiu uma citação de Adolf Hitler no anuário da Second Division, equivalente ao ensino fundamental 2 e ensino médio. A frase, que não foi vista durante a edição do projeto, chegou a ser impressa e apareceu nos exemplares que foram distribuídos aos estudantes e parte do corpo docente na última quinta-feira (2).

Impressa em inglês, a frase traduzida significa: "Qualquer um pode lidar com a vitória, mas só os poderosos podem suportar a derrota". No anuário, ela veio acima do nome de Adolf Hitler.

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Em um comunicado enviado aos pais e responsáveis dos alunos na sexta-feira (3), o colégio se desculpou pelo ocorrido e condenou o uso da citação. "Embora a frase em si isoladamente não seja ofensiva, o fato de ser uma citação de Adolf Hitler é extremamente ofensivo e não tem lugar no nosso anuário, nem em nenhum lugar na nossa comunidade", diz a carta, assinada por John Ciallelo, diretor da Second Division.

"Infelizmente, a citação não foi identificada durante o processo de edição e revisão anterior à impressão e entrega do anuário aos nossos formandos ontem. Lamentamos muito que isso tenha acontecido e nos desculpamos, já que sabemos que ver uma citação de Adolf Hitler é extremamente ofensivo", continua o texto.

Segundo a administração do colégio, os protocolos de edição do anuário em questão serão revisados e os exemplares já distribuídos serão coletados. "Estou tratando desse assunto diretamente com o aluno envolvido e sua família. Sei que todos vocês compreendem que não compartilhamos detalhes de circunstâncias que envolvem alunos individualmente, incluindo consequências disciplinares", diz Ciallelo na carta.

O Avenues é original de Nova York e sua primeira turma foi lançada em 2012. A filial paulistana do colégio foi inaugurada em 2018, com vagas para crianças a partir dos dois anos de idade, que compõem a faixa etária com anuidade mais barata, em torno de R$ 101 mil.

O colégio ainda afirmou que está em contato com a Federação Israelita de São Paulo, após o aluno em questão ter sido denunciado à organização.

Leia abaixo a carta completa:

 

Caras famílias da Avenues São Paulo,

Gostaria de informar a todos de um incidente que veio ao nosso conhecimento ontem e o que estamos fazendo em resposta.

Ontem soubemos que um aluno incluiu uma citação de Adolf Hitler no recém impresso anuário da Secondary Division. Embora a frase em si isoladamente não seja ofensiva, o fato de ser uma citação de Adolf Hitler é extremamente ofensivo e não tem lugar no nosso anuário, nem em nenhum lugar na nossa comunidade.

Infelizmente, a citação não foi identificada durante o processo de edição e revisão anterior à impressão e entrega do anuário aos nossos formandos ontem. Lamentamos muito que isso tenha acontecido e nos desculpamos, já que sabemos que ver uma citação de Adolf Hitler é extremamente ofensivo. Estamos revisando nossos protocolos de edição do anuário para garantir isso não volte a acontecer no futuro. Também estamos conversando com nossos alunos para reforçar nossos valores de acolhimento, segurança e respeito, além das nossas expectativas de que esse valores sejam seguidos sempre.

Além disso, estamos coletando todos os anuários distribuídos para os formandos e imprimindo novamente a página que continha essa citação. Também vamos reimprimir essa página nos outros anuários antes de distribuí-los aos alunos dos Grades 6-11.

Estou tratando desse assunto diretamente com o aluno envolvido e sua família. Sei que todos vocês compreendem que não compartilhamos detalhes de circunstâncias que envolvem alunos individualmente, incluindo consequências disciplinares.

Também soubemos que esse assunto foi reportado à Federação Israelita de São Paulo. Estamos em contato com o presidente da Federação para nos desculparmos diretamente e informá-lo das ações corretivas que estamos tomando.

Mais uma vez, pedimos desculpas por esse grave descuido no processo de produção do nosso anuário e a ofensa causada. Se tiverem qualquer dúvidas, por favor entrem em contato comigo.

Atenciosamente,

John Ciallelo

Head of Secondary Division

Na noite dessa segunda-feira (29), o presidente Jair Bolsonaro foi recepcionado por um hino nazista no aniversário de 80 anos da Força Aérea Brasileira (FAB). A ópera aplaudida pelo presidente foi usada por Adolf Hitler como propaganda de doutrinação contra judeus.

No evento fora da agenda, Bolsonaro esteve acompanhado do ministro da Defesa, general Braga Netto, e do comandante da FAB, o tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior. A comemoração também marcou a estreia da orquestra sinfônica da instituição.

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Uma das escolhas para o concerto foi a ópera "Os Mestre-Cantores de Nuremberg", do alemão Richard Wagner, um dos maiores ídolos de Hitler. Com quatro horas de duração, a banda militar se privou a tocar dez minutos da composição.



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Wagner participava do grupo conservador dos "nacionalistas alemães" e morreu antes de ver a ascensão do Führer, mas sua obra era comum em comícios nazistas.

Ele também teria publicado o panfleto “Sobre o Judaísmo na Música”, no que desprezava os compositores judeus da época, como Mendelssohn-Bartholdy e Giacomo Meyerbeer.



Até o momento, a FAB não se posicionou sobre a escolha do repertório.



Nazismo na Cultura



A obra de Wagner já havia sido aproveitada pelo Governo Bolsonaro. Em janeiro do ano passado, o polêmico discurso que demitiu o ex-secretário da Cultura, Roberto Alvim, foi ambientado com uma música do compositor alemão ao fundo. Em sua fala, ele reproduziu citações do ministro da Propaganda da Alemanha nazista, Joseph Goebbels.  

Na ocasião, Bolsonaro publicou uma nota para repudiar as ideologias totalitárias e definiu o pronunciamento de Alvim como "infeliz".

Nesta segunda-feira (18), uma imagem de um bolo de aniversário que estampa o rosto de Adolf Hitler ganhou destaque nas redes sociais. A foto foi compartilhada por Caroline Gutknecht, estudante do curso de história da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), de 24 anos. Na ocasião, a estudante chegou a legendar a publicação da seguinte forma: "E aqui a hora do parabéns tava ótimo".

Após a repercussão, a instituição de ensino superior encaminhou o caso às autoridades policiais "para as providências adequadas". Além disso, a universidade enviou uma nota de repúdio à reportagem da Folha de São Paulo no qual afirma que está acompanhando o caso "com a cautela necessária para que não aconteçam atos injustos, devido a análises intempestivas".

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O ato da jovem pode ser entendido como apologia ao Nazismo, previsto no artigo 20 da Lei 7.716/1989. De acordo com o documento, a fabricação, comercialização, distribuição ou veiculação de símbolos, emblemas, ornamentos ou propagandas que fazem uso da suástica ou de elementos que divulguem o regime de Hitler pode gerar uma pena de dois a cinco anos de prisão.

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 A Polícia Civil investiga uma loja do Mercado de Pulgas, localizado na cidade de Nova Trento, no interior de Santa Catarina, acusada de vender objetos nazistas. Um turista que passava pelo local observou a presença de um busto do ditador Adolf Hitler e do símbolo oficial de seu regime. Nesta segunda (9), o homem denunciou o caso às autoridades policiais, no munícipio Balneário Camboriú, e ao Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).

O estabelecimento tinha uma placa com uma suástica acompanhada pelos dizeres “Eintritt Verboten”, que significa "Entrada Proibida", em alemão. Ao jornal NSC, o cliente relata que ficou incomodado com os objetos e questionou o vendedor.

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“O trabalhador da loja afirmou que está há um mês no local e sugeriu ao proprietário que retirasse os objetos, mas que o mesmo afirmou que 'a loja é dele e ele vende o que quiser”, declarou o turista.

Por meio de nota, o MPSC confirmou que a Polícia Civil está apurando o caso. De acordo com o órgão, “a 2ª Promotoria de Justiça de São João Batista está aguardando a conclusão do inquérito policial para avaliar as medidas cabíveis".

No Brasil, é crime “fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo”. O delito é tipificado pelo art. 20. da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, que prevê pena de reclusão de dois a cinco anos e multa para quem desobedecer a norma.

O magnata imobiliário Donald Trump, durante uma visita à Europa enquanto era presidente dos Estados Unidos, disse ao seu chefe de gabinete que "Hitler fez muitas coisas boas", informou nesta quarta-feira (7) o jornal britânico The Guardian, citando um próximo livro.

Segundo as informações, o então chefe de gabinete de Trump, John Kelly, ficou "atônito" com o comentário. Essa conversa é relatada no próximo livro, "Francamente, vencemos esta eleição" (tradução livre), de Michael Bender, do jornal americano The Wall Street Journal, disse o veículo britânico.

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O The Guardian afirmou que obteve uma cópia do livro antes de sua publicação na próxima semana.

Segundo as informações, Trump - que deixou o poder em janeiro passado - fez o comentário enquanto Kelly estava dando uma lição improvisada de história durante uma visita à Europa em 2018, para os atos de celebração do final da Primeira Guerra Mundial.

De acordo com o livro, Kelly "lembrou ao presidente quais países estavam de qual lado durante o conflito" e "ligou os pontos da Primeira Guerra Mundial até a Segunda Guerra Mundial e todas as atrocidades de Hitler".

"Bom, Hitler fez muitas coisas boas", teria dito Trump então.

Supostamente, Kelly "disse ao presidente que estava equivocado, mas Trump não se calou", enfatizando a recuperação econômica alemã sob o mandato de Hitler durante a década de 1930.

Kelly, um ex-general do Corpo de Fuzileiros Navais, que deixou a Casa Branca no início de 2019, "respondeu de novo", segundo o The Guardian citando Bender, para argumentar que "o povo alemão teria ficado melhor pobre do que submetido ao genocídio nazista" e sentenciou que "não podia" dizer "nada a favor" de Hitler.

Wandercy Antonio Pugliese, 58 anos, mais conhecido como professor Wander, é candidato ao cargo de vereador de Pomerode, em Santa Catarina, pelo Partido Liberal (PL). No entanto, a sua admiração pelo nazismo fez com que o também candidato a vereador em Florianópolis, Camasão (Psol), pedisse que a Justiça Federal negue a candidatura de Wander.

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O professor de história virou assunto nacional em 2014, quando a Polícia Civil flagrou uma suástica, que é o símbolo nazista, no fundo da piscina da propriedade de Wander. O Correio Braziliense aponta que, na época, o órgão chegou a afirmar que o docente não poderia ser enquadrado, porque não teria feito nenhum tipo de apologia publicamente. 

À época, Wander se declarou "admirador da ideologia nazista", mas afirmou que todos os materias que possuia faziam parte de uma coleção pessoal que servia para os estudos. A lei 7.716/89 afirma que é crime federal fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada para fins de divulgação do nazismo. O criminoso pode pegar de dois a cinco anos de prisão, além de multa.

Torcedores da Lazio estenderam uma faixa de boas-vindas ao goleiro recém-contratado Pepe Reina e que faz referência explícita à "saudação romana", gesto que se tornou símbolo do fascismo.

A faixa foi pendurada em um viaduto de Roma e apresentava os dizeres "saudações romanas, camarada Reina", mas nenhuma torcida organizada reivindicou o ato.

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A "saudação romana" consiste em levantar o braço direito com a palma da mão aberta e foi incorporado pelo fascismo durante a ditadura de Benito Mussolini. Pepe Reina, que completa 38 anos em 31 de agosto, já demonstrou simpatia pelo partido de extrema direito espanhol Vox.

Da Ansa

Uma desavença familiar resultou em uma pessoa assassinada em Betim-MG na noite do domingo (14). Hans Hitler, de 25 anos, foi morto a golpes de facão. Sogro e cunhado da vítima, suspeitos do crime, estão foragidos.

 De acordo com boletim da Polícia Militar (PM), Hans Hitler Santos passou o dia com a esposa na casa da família dela. Ao voltarem para casa, a companheira foi ameaçada pelo marido por motivo desconhecido.

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 A mulher ligou para o pai que, junto com dois filhos, seguiu para o local. Durante o deslocamento do trio, Hans Hitler foi à casa da sogra, a quem ameaçou com um canivete. Segundo o registro policial, ele dizia que tinha ido buscar um enteado.

A sogra contou à PM que seu marido e os filhos voltaram, iniciando uma briga. Hans Hitler foi ferido na cabeça, braço, tórax, costas e perna esquerda. A sogra relatou ter tentado separar a confusão com um pedaço de bambu.

 Os suspeitos do crime fugiram. Um segundo cunhado foi localizado, mas negou participação no crime. Hans Hitler Santos tinha antecedentes criminais por homicídio, tráfico de drogas e roubo.

O decano do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Celso de Melo, comparou o Brasil à Alemanha de Hitler e, em mensagem reservada enviada a interlocutores no WhatsApp, disse que bolsonaristas "odeiam a democracia" e pretendem instaurar uma "desprezível e abjeta ditadura". Procurado pela reportagem, o gabinete do ministro não se manifestou sobre as declarações.

Celso de Mello é o relator do inquérito que investiga as acusações, levantadas pelo ex-ministro Sérgio Moro, de que Bolsonaro tentou interferir politicamente na Polícia Federal. O ministro se aposenta em novembro deste ano, quando completa 75 anos.

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O comentário do decano foi disparado na véspera de uma manifestação de aliados do presidente que ocorre neste domingo, em Brasília. Uma das faixas carregadas por manifestantes pede "intervenção militar".

"GUARDADAS as devidas proporções, O 'OVO DA SERPENTE', à semelhança do que ocorreu na República de Weimar (1919-1933), PARECE estar prestes a eclodir NO BRASIL!", escreveu o decano do STF, usando letras maiúsculas e exclamações para enfatizar trechos do comentário.

"É PRECISO RESISTIR À DESTRUIÇÃO DA ORDEM DEMOCRÁTICA, PARA EVITAR O QUE OCORREU NA REPÚBLICA DE WEIMAR QUANDO HITLER, após eleito por voto popular e posteriormente nomeado pelo Presidente Paul von Hindenburg, em 30/01/1933, COMO CHANCELER (Primeiro Ministro) DA ALEMANHA ('REICHSKANZLER'), NÃO HESITOU EM ROMPER E EM NULIFICAR A PROGRESSISTA, DEMOCRÁTICA E INOVADORA CONSTITUIÇÃO DE WEIMAR, de 11/08/191, impondo ao País um sistema totalitário de poder viabilizado pela edição, em março de 1933, da LEI (nazista) DE CONCESSÃO DE PLENOS PODERES (ou LEI HABILITANTE) que lhe permitiu legislar SEM a intervenção do Parlamento germânico!!!! 'INTERVENÇÃO MILITAR', como pretendida por bolsonaristas e outras lideranças autocráticas que desprezam a liberdade e odeiam a democracia, NADA MAIS SIGNIFICA, na NOVILÍNGUA bolsonarista, SENÃO A INSTAURAÇÃO, no Brasil, DE UMA DESPREZÍVEL E ABJETA DITADURA MILITAR!!!!", completou Celso de Mello.

Fascistoides

Há duas semanas, Celso de Mello classificou como "bolsonaristas fascistoides, além de covardes e ignorantes" dois homens que foram presos por ameaçar de morte juízes, promotores e procuradores do DF.

Um e-mail disparado a membros do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios dizia que o "o Brasil chegou a um ponto onde não é mais possível resolver os problemas através da razão e do bom senso. Por esse motivo, a partir de agora, serão resolvidos através da execução do Estado de Sítio".

"Por isso, convocamos a população para matar em legítima defesa de si mesmo e da pátria políticos, juízes, promotores, chefes de gabinetes, assessores, parentes, amigos, protetores, e demônios de toda sorte", afirmava o texto.

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Um empresário do ramo de construção civil, de 65 anos, foi preso com artigos nazistas e armas no bairro Vila Paraíso, no município de Várzea Paulista, São Paulo. A Polícia Civil recebeu a denúncia de que o local funcionava como base de criminosos.

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Durante as buscas no imóvel, realizada nessa quarta-feira (27), os policiais encontraram duas bandeiras nazista e fotos do ditador Adolf Hitler. "Vimos que ele tem uma certa fissura pela 2ª Guerra Mundial e disse que ama o Hitler. Agora, vamos trabalhar para ver como ele conseguiu essas armas, inclusive de uso restrito", verificou o delegado Marcel Fehr.

Também foi apreendido no endereço do idoso um fuzil, três espingardas, quatro revólveres, uma pistola, uma luneta e 300 munições. Ele disse que era colecionador, mas não apresentou a documentação necessária e os registros.

Ele foi preso em flagrante por porte ilegal de armas e munição de uso restrito. Sem direito à fiança, o empresário foi encaminhado ao Centro de Triagem de Campo Limpo Paulista, onde ficou à disposição da Justiça.

Em mais postura acusada de flerte com a ideologia nazista, o Governo Federal, segundo internautas, teria parafraseado o lema cravado na entrada do campo de extermínio de Auschwitz para apresentar as ações propostas para reduzir os impactos da Covid-19 no Brasil. A campanha, lançada neste domingo (11), foi criticada nas redes sociais.

Enquanto caminhavam para a morte, judeus, poloneses, ciganos e prisioneiros soviéticos olhavam para o céu pela última vez e se deparavam com a frase: "arbeit macht frei", posta no portal de onde seria o local da sua execução. Traduzido, o lema nazista significa "o trabalho liberta".

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"'O Trabalho Liberta', em alemão 'Arbeit macht frei'. Lema encontrado nos portões de entrada do campo de extermínio de Auschwitz durante o nazismo, e também na campanha da SECOM do governo brasileiro para incentivar o cidadão a se expor ao covid. Psicopatas", criticou um internauta.

"'O trabalho liberta', frase encravada no mais famoso campo de concentração do mundo, onde milhares de seres humanos foram exterminados pelos nazistas em Auschwitz. Essa frase é utilizada novamente pelo presidente fascista e genocida em sua propaganda para matar mais brasileiros", postou Leonel Radde, policial civil do Rio Grande do Sul.

Para mostrar o trabalho durante a pandemia, a assessoria do Governo fez uma publicação atacando jornalistas e a imprensa, e postou um vídeo compilado com ações para estimular a retomada das atividades normais, mesmo com a crescente no número de casos e óbitos da doença. Aos 10 segundos finais, a peça publicitária expõe a frase: "o trabalho, a união e a verdade nos libertarão". Para usuários das redes sociais, uma referência à frase difundida durante o regime totalitarista imposto por Adolf Hitler.

Texto de ideologia nazista

Essa não é a primeira vez que o governo Jair Bolsonaro (sem partido) repercute textos acusados de alusão ao nazismo. Após a recente polêmica protagonizada pela secretária da Cultura, Regina Duarte, que minimizou as atrocidades cometidas por Hitler durante uma entrevista, seu antecessor, Roberto Alvim, foi demitido em janeiro justamente por fazer um discurso semelhante ao do ministro da Propaganda da Alemanha Nazista.

No vídeo que culminou em sua saída, Alvim divulgou um concurso nacional de artes afirmando que “A arte brasileira da próxima década será heroica e será nacional, será dotada de grande capacidade de envolvimento emocional, e será igualmente imperativa, posto que profundamente vinculada às aspirações urgentes do nosso povo – ou então não será nada".

Já Joseph Goebbels, o líder de propaganda e idealizador do regime, declarou que “A arte alemã da próxima década será heroica, será ferreamente romântica, será objetiva e livre de sentimentalismo, será nacional com grande páthos e igualmente imperativa e vinculante, ou então não será nada", aponta o livro "Joseph Goebbels: Uma biografia", escrito pelo historiador Peter Longerich.

Nazismo de esquerda

Embora reassuma seus supostos valores cristãos exaltando Israel, Bolsonaro parece não conhecer a história do Estado. Em uma visita ao Museu do Holocausto Yad Vashem, em Jerusalém, ele foi duramente criticado pelos próprios israelenses ao afirmar que não tinha dúvidas que o nazismo era comunista. O discurso foi endossado pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, que explicou em entrevista que o nazismo era de esquerda.

No entanto, o ponto de virada da Segunda Guerra Mundial iniciou com a tentativa alemã de expandir pela União Soviética. A Batalha de Stalingrado, na qual o Exército Vermelho se opôs à frente de Hitler, foi um episódio chave para a derrocada do terceiro Reich.

Após a infeliz comparação, a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República respondeu às acusações de que estaria se baseando no nazismo para promover o fim do isolamento social no Brasil. “Repudiamos veementemente qualquer associação desta postagem com quaisquer ideologias totalitárias e genocidas. O Estado Brasileiro sempre foi um grande parceiro da comunidade judaica, bem como do Estado de Israel, como provam os fatos, para além das ilações forçadas e maldosas”, publicou.

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O papa Francisco afirmou que os discursos populistas que ganharam espaço em diversos países da Europa lembram os pronunciamentos de Adolfo Hitler no início da década de 1930.

A declaração foi dada em uma entrevista ao escritor e jornalista britânico Austen Ivereigh sobre a crise mundial provocada pela pandemia do novo coronavírus e publicada em italiano pela revista Civiltà Cattolica.

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"Hoje, na Europa, quando se começa a ouvir discursos populistas ou decisões políticas de tipo seletivo, não é difícil recordar os discursos de Hitler em 1933, mais ou menos iguais aos que alguns políticos fazem hoje", disse.

Francisco também afirmou que a atual crise é um "apelo contra a hipocrisia", especialmente de líderes internacionais.

"Preocupa-me a hipocrisia de certos personagens políticos que dizem querer enfrentar a crise, que falam de fome no mundo e, enquanto isso, fabricam armas. Essa é uma era de coerência. Ou somos coerentes, ou perdemos tudo", acrescentou.

Essa não é a primeira vez que o Papa compara populistas atuais a Hitler. Em outubro de 2018, durante o lançamento de um livro em Roma, Francisco afirmou que esse tipo de ideologia cresce "semeando o ódio", assim como o nazista fizera na Alemanha. 

Da Ansa

Depois da repercussão negativa do vídeo do, então, secretário da cultura Roberto Valim, que parafraseou Joseph Goebbels - ministro de propaganda da Alemanha nazista - a #ForaBolsonaro figura entre os assuntos mais comentados do Twitter. Muitos internautas avaliam que o atual governo é uma representação de "adoradores do nazismo".

Por mais que alguns apoiadores do atual governo apontem que o discurso de Roberto Valim foi uma coincidência histórica, os internautas que pedem a saída de Jair Bolsonaro (PSL) do cargo dizem que o que aconteceu não foi coincidência e é "uma tentativa de impor um regime autoritário". 

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Por volta das 20h desta sexta-feira (17), a hashtag já tinha sido tuitada por mais de 12 mil pessoas, se tornando o segundo assunto mais relevante da rede social. Confira alguns desses tuítes:

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Com Regina Duarte indecisa para aceitar o cargo de secretária de cultura do governo Bolsonaro, a deputada estadual Janaina Paschoal (PSL), por meio do seu Twitter, mostra que gostou da ideia e endossa a indicação da atriz. "Aceita, Regina! Quem melhor do que você, mulher", escreveu a deputada.

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A indicação da atriz vem depois que o Roberto Valim foi exonerado por parafrasear Joseph Goebbels, ministro de Hitler, em vídeo publicado nesta última quinta-feira (16). No entanto, Regina ainda não confirmou se vai aceitar o cargo oferecido pelo governo depois de todo o escândalo e pediu até o sábado (18), para se pronunciar. 

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Em meio à repercussão do discurso nazista do, agora ex-secretário especial da cultura, Roberto Alvim, a conta oficial do PSDB relembrou uma entrevista de 1994 em que o ex-presidente Lula (PT) afirmou que admirava o líder nazista Adolf Hitler. Na época, o petista disse à revista Playboy que "mesmo errado", Hitler tinha aquilo que ele admirava em um homem: "O fogo de se propor a fazer alguma coisa e tentar fazer". 

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O PSDB lembrou dessa declaração e ainda afirmou que "a admiração pelo nazismo não é exclusividade de alguns da cúpula desse governo", em referência ao governo de Jair Bolsonaro (sem partido). A declaração de Lula, que na época tentava ser o presidente do Brasil, preocupou o comando da campanha presidencial do PT. Quando questionado pela Folha de São Paulo em 1994, o petista disse que desconhecia a entrevista. 

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