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Estes são os indicados nas principais categorias para a 96ª edição dos Prêmios da Academia, na cerimônia que acontece em 10 de março, em Hollywood.

"Oppenheimer", o drama de Christopher Nolan sobre as dificuldades do pai da bomba atômica, lidera a corrida ao Oscar com 13 indicações, incluindo Melhor Filme, de acordo com o anúncio da Academia nesta terça-feira (23).

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O filme de Yorgos Lanthimos, "Pobres Criaturas", vem em seguida, com 11 indicações, enquanto o drama de Martin Scorsese, "Assassinos da Lua das Flores", chega com dez indicações para a noite mais esperada de Hollywood.

- Melhor Filme -

- "American Fiction"

- "Anatomia de Uma Queda"

- "Barbie"

- "Maestro"

- "Os Rejeitados"

- "Assassinos da Lua das Flores"

- "Oppenheimer"

- "Pobres Criaturas"

- "Zona de Interesse"

- "Vidas Passadas"

- Melhor Diretor -

- Christopher Nolan, "Oppenheimer"

- Yorgos Lanthimos, "Pobres Criaturas"

- Martin Scorsese, "Assassinos da Lua das Flores"

- Justine Triet, "Anatomia de uma Queda"

- Jonathan Glazer, "Zona de Interesse"

- Melhor Ator -

- Cillian Murphy, "Oppenheimer"

- Bradley Cooper, "Maestro"

- Colman Domingo, "Rustin"

- Paul Giamatti, "Os Rejeitados"

- Jeffrey Wright, "American Fiction"

- Melhor Atriz -

- Emma Stone, "Pobres criaturas"

- Annette Bening, "Nyad"

- Lily Gladstone, "Assassinos da Lua das Flores"

- Sandra Huller, "Anatomia de uma queda"

- Carey Mulligan, "Maestro"

- Melhor Ator Coadjuvante -

- Sterling K. Brown, "American Fiction"

- Robert Downey Jr., "Oppenheimer"

- Robert De Niro, "Assassinos da Lua de Flores"

- Ryan Gosling, "Barbie"

- Mark Ruffalo, "Pobres criaturas"

- Melhor Atriz Coadjuvante -

- Da'Vine Joy Randolph, "Os Rejeitados"

- Emily Blunt, "Oppenheimer"

- Danielle Brooks, "A Cor Púrpura"

- America Ferrera, "Barbie"

- Jodie Foster, "Nyad"

- Melhor Filme Estrangeiro -

- "A Sociedade da Neve" - (Espanha)

- "Io Capitano" - (Itália)

- "Zona de Interesse" - (Reino Unido)

- "Perfect Days" - (Japão)

- "Das Lehrerzimmer (The Teachers Lounge)" - (Alemanha)

- Melhor Filme de Animação -

- "O Menino e a Garça"

- "Elementos"

- "Nimona"

- "Meu Amigo Robô"

- "Homem-Aranha: Através do Aranhaverso"

- Melhor Documentário -

"Bobi Wine: The People's President"

"The Eternal Memory"

"Four Daughters"

"To Kill a Tiger"

"20 Days in Mariupol"

- Filmes com mais indicações -

- "Oppenheimer" - 13

- "Pobres criaturas" - 11

- "Assassinos da Lua de Flores" - 10

- "Barbie" - 8

- "Maestro" - 7

- "American Fiction" - 5

- "Anatomia de uma queda" - 5

- "Os Rejeitados" - 5

- "Zona de interesse" - 5

O icônico letreiro "Hollywood" domina a paisagem da 'Meca do Cinema' desde antes do cinema falado, e tornou-se um símbolo da indústria cinematográfica.

Pela primeira vez em décadas, parte do letreiro foi iluminado na sexta-feira em comemoração ao seu centenário.

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O letreiro com as nove letras é oficialmente centenário mas, assim como muitas grandes damas maduras da sétima arte de Hollywood, parece imune à passagem do tempo.

Como pano de fundo para a interpretação de atores e atrizes, o letreiro já apareceu em vários filmes e foi cenário de fatos de destaque do cinema.

Quando os diretores querem que seu público saiba que o filme se passa em Los Angeles, o usam como referência, enquanto um cineasta que quiser representar a destruição dos Estados Unidos pode permitir que sua equipe de efeitos especiais use a imaginação para fazer o que quiser com o letreiro.

Ele também testemunhou uma tragédia da vida real: a atriz britânica Peg Entwistle tirou a própria vida atirando-se do alto da letra H, em 1932.

- Origem publicitária -

Visita obrigatória para qualquer cinéfilo ou turista em visita a Los Angeles, o letreiro dizia originalmente "HOLLYWOODLAND", e foi erguido em 1923 como anúncio de um empreendimento imobiliário de luxo.

Em sua primeira década, era rotineiramente iluminado com milhares de lâmpadas, com "HOLLY", "WOOD" e "LAND" acesos como um farol das cobiçadas casas ofertadas logo adiante.

Na década de 1940, as letras já pareciam um pouco desgastadas.

O jornal Los Angeles Times noticiou que vândalos e tempestades de vento danificaram a letra H, antes de os moradores decidirem dar um basta e pedirem à Prefeitura para derrubá-lo.

A Câmara de Comércio de Hollywood, admitindo que tinha uma marca de sucesso nas mãos, interveio e se ofereceu para reformar o letreiro.

Mas as últimas quatro letras tiveram que desaparecer: o letreiro devia representar toda a cidade, não apenas uma parcela de terreno na moda, e em 1949, o letreiro recém-restaurado dizia simplesmente "HOLLYWOOD".

- Celebridades se mobilizam -

Três décadas de sol inclemente e tempestades ocasionais cobraram o preço às famosas letras fabricadas em madeira e com 15 metros de altura.

Finalmente, o primeiro "O" se reduziu a um "u" minúsculo e o último "O" acabou desmoronando.

Foi então que o roqueiro Alice Cooper liderou, nos anos 1970, uma campanha para restaurar o letreiro, devolvendo-lhe sua antiga glória, mediante uma doação de 28.000 dólares (cerca de 137 mil reais, em valores atuais).

Outras oito celebridades, incluindo o ator Gene Autry, o fundador da revista masculina Playboy Hugh Heffner, e o cantor Andy Williams, seguiram seu exemplo e cada um adotou uma letra.

Assim, Cooper acabou se tornando o patrocinador da primeira letra "O", Autry ficou a cargo do segundo "l", coube a Heffner o "y" e Williams se encarregou do "w".

As letras substitutas são um pouco mais compactas, com 13,5 metros de altura, e feitas de aço.

Segundo reportou no ano passado o jornal Hollywood Sign Trust, na pintura feita a tempo para o centenário foram usados quase 1.500 litros de tinta.

A iluminação da noite desta sexta-feira foi meramente simbólica, explicou o presidente do Hollywood Sign Trust, Jeff Zarrinnam.

Diferentemente da maioria dos pontos emblemáticos ao redor do mundo, o letreiro de Hollywood não costuma ser iluminado à noite, em parte devido às objeções das pessoas que moram perto dele.

Mas, segundo Zarrinnam, poderia em breve voltar a brilhar.

"Estamos trabalhando em um plano para iluminar o letreiro em ocasiões muito especiais", afirmou.

"Temos alguns eventos esportivos muito importantes que serão celebrados em Los Angeles, como a Copa do Mundo da FIFA, os Jogos Olímpicos [em 2028]. Estes são eventos nos quais provavelmente gostaríamos de iluminar o letreiro de Hollywood no futuro", ressaltou Zarrinnam.

O mês de dezembro sempre foi um momento especial para Macaulay Culkin, estrela de um dos maiores sucessos natalinos de todos os tempos - o clássico Esqueceram de Mim. Mas, dessa vez, ele ganhou um novo motivo para celebrar o mês. Neste sábado, dia 1º, ele foi premiado com uma estrela na calçada da fama de Hollywood.

Durante seu discurso, ele falou sobre a família, emocionando a esposa Brenda Song: - Gostaria de agradecer à Brenda. Você é absolutamente tudo. Você é a melhor pessoa que já conheci. E depois do nascimento dos nossos dois meninos, você se tornou uma das minhas três pessoas favoritas.

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O casal posou junto na entrada do evento. Além deles, os filhos dos dois: Carson e Dakota, estiveram no momento mais que especial para a estrela de Esqueceram de Mim. Brenda e Macaulay são um dos casais mais queridinhos do público e encantou ao ter fotos trocando carinhos e beijos divulgadas na Internet. O dois estão juntos desde 2017.

Uma das presenças ilustres que esteve no evento foi Catherine O'Hara, que interpretou a mãe de Macaulay no longa de natal. Os dois protagonizaram um lindo reencontro entre mãe e filho da ficção, a atriz aproveitou para fazer um pequeno discurso em homenagem a Culkin.

Os amigos mais próximos de Macaulay também marcaram presença na data especial. Em meio a eles estava a afilhada do ator, com quem ele sempre foi bem ligado, Paris Jackson, filha de Michael Jackson.

O Sindicato dos Atores de Hollywood (Sag-Aftra, na sigla em inglês) rejeitou a "última e definitiva" proposta dos estúdios, representados pela Aliança de Produtores de Filmes e Televisão (Amptp), sobre as medidas a serem incluídas no novo contrato dos intérpretes.

"Os dois lados ainda estão distantes em várias questões importantes, incluindo a inteligência artificial", escreveu a Sag-Afra em uma breve nota divulgada na noite da última segunda-feira (6).

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A associação, que representa cerca de 160 mil artistas que vão desde figurantes até grandes atores de cinema, afirmou que "está determinada a garantir o acordo correto e, portanto, terminar esta greve de forma responsável".

Com o "não" do sindicato, a possibilidade de encerrar a greve iniciada no último dia 14 de julho fica cada vez mais distante.

Segundo o site americano Deadline, as negociações podem ser suspensas até janeiro de 2024.

Até o momento, no entanto, não há informações oficiais sobre quando as partes retomarão as negociações. Em declaração à ANSA, o CEO da Netflix, Ted Sarandos, explicou que as conversas devem ser retomadas em breve.

"Voltaremos à mesa o mais rápido possível, porque todos queremos voltar a trabalhar", declarou o executivo à margem de um evento em Los Angeles.

Os atores de Hollywood iniciaram a paralisação em julho passado, seguindo a decisão do sindicato de roteiristas, para protestar por melhores condições contratuais e proteção contra o uso da inteligência artificial na indústria cinematográfica.

*Da Ansa

Os atores em greve e os responsáveis pelos estúdios de Hollywood suspenderam suas negociações na quarta-feira, anunciaram ambos os lados, comprometendo as esperanças de uma rápida retomada da produção de filmes e séries após meses de paralisação.

As principais autoridades dos estúdios e plataformas como Disney e Netflix estavam em conversações desde a semana passada com representantes do sindicato SAG-AFTRA, que defende os interesses de 160 mil atores, dublês, dançarinos e outros profissionais da tela pequena e grande, em greve desde julho.

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Mas em um comunicado divulgado na noite de quarta-feira, os estúdios, representados pela Associação de Produtores de Cinema e Televisão (AMPTP), anunciaram a interrupção do diálogo.

"Após discussões sérias, ficou claro que a distância entre as posições da AMPTP e as da SAG-AFTRA é grande demais, e essas discussões não nos levam mais a um progresso frutífero", disseram os estúdios.

A AMPTP acusou os atores de terem exigências excessivas, incluindo uma divisão dos lucros provenientes da distribuição de obras em plataformas de streaming que "sozinha custaria mais de US$ 800 milhões (cerca de R$ 4 bilhões) por ano".

Denunciando "táticas de intimidação", o sindicato de atores responsabilizou imediatamente os estúdios por "espalhar informações enganosas" sobre a proposta apresentada durante as negociações, exagerando seu custo em 60%.

"De nossa parte, fizemos concessões significativas, transformando completamente nossa proposta de divisão de lucros: custaria às empresas menos de 57 centavos por assinante a cada ano. Eles rejeitaram a proposta", informou a SAG-AFTRA em seu comunicado.

No mês passado, os estúdios e plataformas de Hollywood chegaram a um acordo salarial com outro sindicato, o dos roteiristas de Hollywood, que pôs fim a uma greve de quase cinco meses.

Dada a semelhança entre as demandas dos atores e as dos roteiristas, o otimismo sobre a possibilidade de um acordo rápido parecia condizer com a realidade, o que não se concretizou.

Embora os roteiristas tenham voltado ao trabalho, a maioria das produções não poderá ser retomada enquanto a greve dos atores continuar, que começou em julho e custa à indústria milhões de dólares a cada dia.

Assim como os roteiristas, os atores pararam de trabalhar para pedir, em particular, um aumento em sua remuneração, que na era do streaming despencou, e medidas de proteção contra a inteligência artificial (IA).

Em teoria, o acordo entre os estúdios e os roteiristas deveria ajudar os atores a imitá-los, afirmam analistas.

Mas as exigências salariais e de garantias diante da IA da SAG-AFTRA vão além das de seus colegas roteiristas.

Exigem, especialmente, um maior aumento salarial e receber uma porcentagem dos lucros quando uma série é bem-sucedida, em vez de um simples bônus.

Além disso, os atores temem que a IA seja usada para clonar sua voz e sua imagem, sem seu consentimento e sem remuneração.

Os roteiristas de Hollywood votaram majoritariamente a favor do novo contrato que conseguiram com os estúdios, informou o sindicato nesta segunda-feira (9), colocando fim a uma das mais longas greves da indústria.

"Noventa e nove por cento dos membros do WGA (Sindicato dos Roteiristas dos Estados Unidos) votaram a favor de ratificar" o contrato, o que os permite retornar ao trabalho com melhores condições, disse a associação nas redes sociais.

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A aprovação pela maior parte do sindicato que reúne cerca de 11.500 membros era dada quase como certa.

No mês passado, depois de 148 dias em greve, os negociadores do WGA chegaram a um acordo com gigantes do audiovisual como Netflix e Disney, e obtiveram melhores salários e maiores proteções diante do uso da inteligência artificial (IA), entre outras mudanças.

A maioria dos roteiristas voltou a trabalhar há quase duas semanas, após o anúncio do acordo.

No entanto, as produtoras de cinema e televisão de Hollywood ainda não retornaram plenamente a suas atividades, já que o Sindicato dos Atores (SAG-AFTRA), que representa cerca de 160 mil artistas, segue paralisado também por um embate contratual.

As conversações entre os estúdios e o SAG-AFTRA, que entrou em greve em julho, começaram na semana passada e devem ser retomadas nesta segunda-feira.

As exigências dos atores sobre salários e limitações com relação à IA são mais profundas que as dos roteiristas.

A Aliança de Produtores de Cinema e Televisão (AMPTP), que representou os maiores estúdios do setor nas negociações com o WGA, elogiou o resultado da votação dos roteiristas.

"As empresas da AMPTP parabenizam a WGA pela ratificação de seu novo contrato, que representa importantes benefícios e proteções para os roteiristas”, disse o grupo em um comunicado.

"É um avanço importante para nossa indústria que os roteiristas voltem ao trabalho."

Os líderes do Sindicato dos Roteiristas dos Estados Unidos (WGA, sigla em inglês) encerraram, nesta terça-feira (26), uma greve que durou meses e paralisou Hollywood, aceitando um acordo salarial negociado com os estúdios de produção.

O poderoso sindicato dos roteiristas anunciou em comunicado que "o conselho de diretores votou unanimemente para recomendar o acordo", acrescentando que "a greve termina à 00h01" desta quarta-feira no horário de Los Angeles.

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Os 11.500 membros do sindicato terão a palavra final sobre se aceitam ou não a oferta, com uma votação a ser realizada entre 2 e 9 de outubro, informou o grupo.

Teoricamente, o acordo ainda pode ser rejeitado pelos roteiristas, mas a maioria dos especialistas da indústria acredita que a ratificação será uma formalidade e o trabalho em projetos de TV e cinema paralisados poderá recomeçar enquanto o processo é concluído.

Milhares de roteiristas de cinema e televisão pararam de trabalhar no início de maio em busca de demandas como melhores salários, maiores recompensas por criação de programas de sucesso e proteção contra a inteligência artificial.

Eles organizaram piquetes por meses em frente a escritórios de estúdios, incluindo da Netflix e da Disney, e receberam o apoio de atores em greve em meados de julho, deixando os lotes de Hollywood, normalmente movimentados, praticamente vazios em uma dramática mostra de força.

Cinco dias de intensas negociações entre o sindicato e a Aliança de Produtores de Cinema e Televisão (AMPTP, sigla em inglês), que representa os estúdios, culminaram no domingo.

Os observadores da indústria esperam que o acordo seja bem recebido pelos membros.

"Podemos dizer, com muito orgulho, que este acordo é excepcional - com ganhos e proteções significativas para os roteiristas em todos os setores da associação", disse o sindicato no domingo.

Cylin Busby, membro do WGA, disse que, embora não conheça todos os detalhes do acordo, está otimista.

"A mensagem que estamos recebendo do nosso sindicato é tão positiva que ficaria chocada se não fosse um acordo muito bom para os roteiristas", disse ela à AFP nesta terça-feira. "Estou pronta para voltar ao trabalho."

Mesmo que o acordo seja aprovado, Hollywood ainda estará longe de seu expediente normal, já que os atores - representados pelo sindicato SAG-AFTRA - ainda se recusam a trabalhar. Espera-se que a resolução dessa paralisação leve pelo menos mais algumas semanas.

Com centenas de filmagens de cinema e televisão atrasadas e acumuladas, ainda pode levar meses para Hollywood resolver o congestionamento logístico e voltar completamente ao trabalho.

Os atores estavam em greve nesta terça-feira em frente ao escritório da Netflix, sendo acompanhados por membros do WGA.

"Nossa greve acabou. Mas a batalha continua até que os atores consigam o acordo deles", disse Vinnie Wilhelm, membro do WGA. "Não teríamos conseguido o acordo que conseguimos se não fosse pelo apoio dos atores", acrescentou.

O sindicato de roteiristas dos Estados Unidos (Writers Guild of America, WGA) e os estúdios de Hollywood alcançaram um princípio de acordo que pode acabar com a greve de vários meses no setor.

"Alcançamos um acordo provisório, o que significa um princípio de acordo sobre todos os pontos do acordo, que está sujeito à redação do texto final do contrato", disse afirma uma carta que o sindicato enviou aos membros e à qual a AFP teve acesso.

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"Podemos dizer, com grande orgulho, que este acordo é excepcional, com ganhos significativos e proteções para roteiristas em todos os setores", afirma a carta, que não revela detalhes da negociação.

"Para ser claro, ninguém retornará ao trabalho até que seja especificamente autorizado pelo sindicato. Ainda estamos em greve. Mas, a partir de hoje, suspendemos os protestos do WGA", afirma a carta.

Um comunicado curto conjunto da WGA e da AMPTP, grupo que representa os estúdios e as empresas de "streaming", confirmou o acordo.

- Greve dos atores -

Milhares de roteiristas de cinema e televisão interromperam os trabalhos em maio, para reivindicar melhores salários, bônus maiores pela criação de programas de sucesso e proteção contra o uso de Inteligência Artificial (IA).

Protestos foram organizados nos últimos meses diante de estúdios como Netflix e Disney. Em julho, o sindicato dos atores (SAG-AFTRA) também anunciou uma greve, o que deixou praticamente vazios os geralmente lotados sets de filmagens de Hollywood.

O SAG-AFTRA felicitou o WGA pelo princípio de acordo e elogiou a "incrível força, resistência e solidariedade dos protestos".

"Estamos ansiosos para revisar o acordo provisório da WGA e da AMPTP, mas seguimos comprometidos em alcançar os termos necessários para os nossos membros", afirmou o sindicato dos atores.

As negociações entre os estúdios e os roteiristas estavam paralisadas há semanas, mas nos últimos dias um novo senso de urgência parece ter sido injetado no processo, com a participação de executivos de alto escalão de Netflix, Disney, Universal e Warner Bros Discovery.

Entre as reivindicações, os roteiristas afirmam que seus salários não acompanharam a inflação e que a ascensão do streaming diminuiu os pagamentos "residuais", que eles recebem quando uma série em que trabalharam vira um grande sucesso.

A categoria também exigiu restrições ao uso de IA, devido ao temor de que a ferramenta poderia ser utilizada para substituí-los parcialmente na elaboração de roteiros de filmes e séries, o que reduziria ainda mais seus salários.

- US$ 5 bilhões-

O jornal Financial Times divulgou um relatório do instituto Milken que, no início de setembro, calculava o custo da greve para Hollywood em 5 bilhões de dólares (24,5 bilhões de reais).

Com 146 dias, a greve do WGA supera com folga a paralisação de 100 dias dos roteiristas entre o fim de 2007 e início de 2008, que custou US$ 2,1 bilhões para a economia da Califórnia.

E mesmo que a greve dos roteiristas termine, o mesmo não acontecerá necessariamente com a paralisação dos atores.

Não há relatos de negociações entre os estúdios e o SAG-AFTRA, que tem 160.000 filiados.

"Nós continuamos em greve em nosso contrato de TV/Cinema e continuamos a pedir aos CEOs dos estúdios e streamings e à AMPTP que retornem à mesa para alcançar o acordo justo que nossos membros merecem e exigem", afirmou o SAG-AFTRA.

No último dia 17, a atriz Bruna Marquezine estreou no mercado internacional do audiovisual. Interpretando a personagem Jenny em Besouro Azul, obra da DC Comics, a jovem arrancou elogios em diversos lugares por conta de sua entrega. Mas engana-se quem pensa que Marquezine foi a primeira estrela a participar de um projeto fora do Brasil. O LeiaJá relembra cinco astros brasileiros que brilharam em produções gringas.

Wagner Moura

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Sucesso na televisão e no teatro, Wagner Moura também é um nome forte em projetos cinematográficos. Em 2000, o baiano marcou presença no filme Woman on Top, que teve Penélope Cruz no papel principal. Treze anos depois, o ator integrou o elenco de Elysium. Vivendo o personagem Spider, ele trabalhou a lado de Matt Damon e Jodie Foster.

O reconhecimento de Wagner Moura em solo internacional foi na série Narcos, onde interpretou Pablo Escobar. Protagonizando por duas temporadas a série da Netflix, Wagner chegou a ser indicado ao Globo de Ouro na categoria Melhor Ator em Série Dramática. No ano passado, o ator brasileiro dublou em inglês o papel Morte na animação Gato de Botas 2: O Último Perdido.

Alice Braga

Assim como a tia Sônia Braga, Alice Braga também seguiu os mesmos passos para a arte. Após brilhar em Cidade de Deus, a atriz emendou um trabalho no outro, inclusive produções internacionais como Eu Sou a Lenda, Redbelt, Território Restrito, Elysium, O Ritual e A Cabana. Em 2016, Alice passou a integrar o elenco da série A Rainha do Sul. Na produção, ela vive a mexicana Teresa Mendoza.

Débora Nascimento

Débora Nascimento estreou em novelas da Globo em 2007, quando fez uma pequena participação em Paraíso Tropical. Mas a atriz ganhou notoriedade nacional ao viver a personagem Andréia Bijou em Duas Caras, trama de Aguinaldo Silva. Um ano após o folhetim, Débora surgiu nas telas dos cinemas em O Incrível Huck. Ela recebeu o convite para interpretar Martina.

Rodrigo Santoro

O primeiro filme de Rodrigo Santoro fora do território brasileiro foi As Panteras Detonando. Apesar de ter sido uma aparição meteórica, o intérprete de Randy Emmers não imaginava que sua vida iria mudar rapidamente. Depois de participar da obra, Santoro ganhou papéis importantes em longa-metragens como Simplesmente Amor, Redbelt, 300, Che, O Golpista do Ano, Recém Formada, Os 33 e Ben-Hur. Ele também participou das séries Lost, Westworld, Sem Limites e Wolf Pack.

Maria Fernanda Cândido

Maria Fernanda Cândido estreou como atriz na TV aberta em Serras Azuis, novela da Band. No final dos anos 1990, a atriz conquistou os telespectadores com seu primeiro trabalho na Globo. Em Terra Nostra, ela viveu a personagem Paola. Com uma trajetória recheada de trabalhos, a paranaense causou um verdadeiro auê no ano passado ao participar do filme Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore. Na obra derivada do universo Harry Potter, Maria Fernanda Cândido deixou muitos brasileiros orgulhosos ao viver a bruxa Vicência Santos.

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A atriz germano-americana Diane Kruger, conhecida por suas atuações em grandes produções, disse que a atual greve que parou Hollywood se deve em parte ao fato de os estúdios serem "mesquinhos".

Aos 47 anos, a ex-modelo não se absteve de falar sobre o histórico protesto de atores e roteiristas em Hollywood, ao passar pelo Festival de Cinema Francófono de Angoulême, no oeste da França, onde foi apresentar o longa-metragem "Visões", do diretor francês Yann Gozlan.

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"A criação e a originalidade são coisas que devemos proteger a todo custo", declarou à AFP a vencedora do prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cinema de Cannes em 2017, fazendo referência à inteligência artificial, um dos pontos centrais desta greve.

"Mas não é só isso. (...) Essa greve acontece mesmo porque os estúdios dos Estados Unidos são mesquinhos. Isso não acontece na França", acrescentou.

A atriz denuncia as longas jornadas de produção em solo americano e as condições de pagamento. "(...) Um dia normal lá é entre 14h e 16h", afirmou.

Kruger não é a primeira profissional na área a questionar as práticas dos grandes estúdios cinematográficos. Os atores do poderoso sindicato SAG-AFTRA também se juntaram aos piquetes dos roteiristas em julho.

Diante desta situação, a cerimônia de entrega dos Emmy, a maior premiação da televisão americana, anunciou, em agosto, o seu adiamento por quase quatro meses.

O mesmo acontece com o Festival de Cinema de Veneza, que não receberá o habitual grupo de estrelas de Hollywood no final de agosto.

A entrega dos prêmios Emmy, a cerimônia de maior prestígio da TV americana, foi adiada por quase quatro meses, anunciaram seus organizadores nesta quinta-feira (10), enquanto as greves de atores e roteiristas de Hollywood se arrastam sem solução à vista.

A festa de entrega do equivalente televisivo ao Oscar devia ocorrer em setembro, mas foi transferida para janeiro do próximo ano, segundo nota da emissora Fox e da Academia de Televisão, confirmando informações prévias.

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"Alegra-nos anunciar que a 75ª entrega dos prêmios Emmy será transmitida na segunda-feira, 15 de janeiro de 2024", informou um porta-voz da Fox.

A cerimônia dos Emmy é o evento do setor audiovisual mais importante afetado até agora pelos protestos dos atores e roteiristas, um movimento de abrangência inédita em Hollywood desde 1960.

O adiamento mais recente da entrega destes prêmios remontava a 2001, no contexto dos atentados de 11 de setembro daquele ano.

Os roteiristas, em greve há mais de cem dias, contaram, em julho, com a adesão dos atores do poderoso sindicato SAG-AFTRA.

Devido à paralisação atual, a cerimônia seria celebrada com a ausência de astros renomados e celebridades convidadas, o que teria um efeito desastroso para a audiência na TV.

A diretoria do SAG-AFTRA, que representa 160.000 atores, dublês, bailarinos e outros profissionais do cinema e da TV, proíbe todos os seus integrantes de participar de filmagens, mas também de promover suas produções, seja presencialmente ou pelas redes sociais.

Os roteiristas, por sua vez, não poderiam escrever o discurso e as piadas do apresentador da festa.

O adiamento por quase quatro meses visa dar tempo para que as duas partes cheguem a um acordo, embora o racha entre o poderoso sindicato dos roteiristas (WGA) e os diretores de estúdios e plataformas de streaming ainda pareça longe do fim.

As greves em Hollywood levaram à suspensão de todas as produções cinematográficas e televisivas nos Estados Unidos, com algumas exceções, como 'reality shows' e concursos.

- Beco sem saída -

Desde o início deste movimento social, há mais de três meses, as duas partes mal se falaram.

Na sexta-feira, foi celebrada uma reunião entre roteiristas e estúdios. O encontro, no entanto, foi infrutífero.

A crise se aprofundou em meados de julho com a greve dos atores, que têm demandas similares, em particular por melhores salários e regras para o uso da inteligência artificial na indústria.

Na última década, a chegada do streaming já tinha interrompido seus ganhos "residuais", que resultam de cada repetição de um filme ou série e lhes permite pagar as contas entre um projeto e outro.

A emergência da inteligência artificial, capaz de escrever roteiros ou clonar a voz e a imagem dos atores, agravou o panorama.

A possibilidade de um adiamento dos Emmy já tinha sido evocada semanas atrás, com a extensão da mobilização social. A nova data em janeiro permitirá sua realização em plena temporada de prêmios.

A 75ª cerimônia dos Emmy ocorrerá uma semana depois do Globo de Ouro e apenas 24 horas após os Critics Choice Awards. A festa do Oscar está prevista para 10 de março.

As indicações aos Emmy foram anunciadas no começo de julho, apenas uma hora antes de serem rompidas as negociações entre os estúdios e o SAG-AFTRA, desencadeando a greve dos atores.

A série da HBO "Succession", uma crônica obscura e crua sobre uma poderosa família em disputa pelo controle de um império midiático, lidera as indicações em 27 categorias.

Seus principais concorrentes serão a série com pegada 'road movie' "The Last of Us", com 24 indicações, e "The White Lotus", uma sátira sobre a vida dos super-ricos, com 23 indicações.

A cerimônia de premiação do Emmy foi adiada em quatro meses, anunciaram os organizadores do evento nesta quinta-feira (10), devido às greves dos atores e roteiristas de Hollywood que não apresentam uma solução a curto prazo.

O Emmy deveria acontecer em setembro, mas foi adiado para meados de janeiro de 2024, informaram o canal Fox e a Academia de Televisão em um comunicado.

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"Nós temos o prazer de anunciar que a 75ª edição do Emmy Awards será exibida na segunda-feira 15 de janeiro de 2024”, disse um porta-voz da Fox.

A cerimônia do Emmy é o evento mais importante do setor audiovisual dos Estados Unidos a ser adiado até o momento pelas greves de atores e roteiristas. Essa paralisação dupla não acontecia em Hollywood desde os anos 1960.

O último adiamento do Emmy aconteceu em 2001, por causa dos atentados do 11 de Setembro.

Após mais de 100 dias de greve, nenhum acordo foi alcançado entre os representantes dos roteiristas e os estúdios para uma remuneração melhor dos primeiros com os lucros do streaming, nem para regulamentar o uso de Inteligência Artificial na indústria.

Os atores iniciaram a greve em julho.

Várias estrelas de Hollywood, incluindo George Clooney e Meryl Streep, doaram um milhão de dólares ou mais cada uma para apoiar os atores sem emprego devido à greve iniciada em maio, informou a fundação de caridade do sindicato da categoria.

A greve do sindicato de atores (SAG-AFTRA) e dos roteiristas de cinema e televisão começou em maio para exigir melhores condições salariais e proteção diante da ameaça do uso de Inteligência Artificial (IA). O movimento paralisou a produção do setor audiovisual nos Estados Unidos.

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Algumas celebridades, que incluem Clooney, Streep, Matt Damon, Leonardo DiCaprio, Dwayne "The Rock" Johnson, Nicole Kidman, Julia Roberts e Oprah Winfrey, entre outros, contribuíram com um milhão de dólares ou mais, cada um, para o fundo de apoio aos atores da fundação SAG-AFTRA.

Nas últimas três semanas, a fundação sem fins lucrativos recebeu mais de 15 milhões de dólares para ajudar milhares de atores que enfrentam dificuldades econômicas, anunciou a fundação em um comunicado.

"A indústria do entretenimento está em crise e a Fundação SAG-AFTRA está processando atualmente mais de 30 vezes o número habitual de pedidos de auxílio emergencial", afirmou em um comunicado Courtney B. Vance, presidente da fundação.

De acordo com declarações da presidente do SAG-AFTRA, Fran Drescher, ao jornal The New York Times 86% dos 160.000 membros do sindicato recebem menos de 26.500 dólares por ano.

A cerimônia do Emmy será adiada devido às greves que paralisam Hollywood, reportou a imprensa americana na noite de quinta-feira (27).

O chamado Oscar da televisão estava previsto para setembro, mas poderá ser celebrado em janeiro, informou o Los Angeles Times.

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A publicação especializada Variety disse que "fornecedores, produtores e outros envolvidos no evento" foram informados sobre o adiamento que ainda não foi anunciado oficialmente pelos organizadores.

Uma fonte próxima disse à AFP que uma nova data não foi definida.

Os atores e roteiristas de Hollywood estão em greve, protagonizando a primeira paralisação conjunta da indústria em 63 anos.

Se a greve continuar até setembro, as estrelas não poderão ir à cerimônia, algo que impactaria de forma catastrófica o evento.

Os escritores também não poderiam trabalhar nos roteiros, com os costumeiros monólogos e brincadeiras feitas pelos apresentadores.

De acordo com relatórios, a Fox, responsável pela transmissão do Emmy desse ano, propôs adiar o evento até janeiro para dar tempo para que as discussões contratuais sejam resolvidas e as greves acabem.

Mas a Academia de Televisão, que escolhe os vencedores e organiza o evento, estaria a favor de uma data mais próxima para evitar que o Emmy caia em meio à apertada agenda da temporada de prêmios de Hollywood.

Nem a Fox nem a Academia de Televisão se pronunciaram publicamente.

A última vez que o Emmy foi adiado foi em 2001, após os atentados terroristas de 11 de setembro.

As greves em Hollywood paralisaram as produções de cinema e televisão dos Estados Unidos, com poucas exceções como os gameshows e reality shows, cujos apresentadores estão presos a outro contrato.

Os membros dos sindicatos de atores SAG-AFTRA e de roteiristas WGA também estão proibidos de promover seus filmes e séries.

Os sindicatos exigem melhoras salariais na era do streaming e a revisão do uso da inteligência artificial devido à ameaça que ela implica para o futuro profissional de escritores e atores na indústria.

As indicações para a 75ª edição do Prêmio Emmy foram anunciadas no início do mês, poucas horas antes de as negociações entre o SAG-AFTRA e os estúdios colapsarem.

"Succession", a série da HBO sobre a feroz batalha entre os membros de uma família rica que controla um império midiático, lidera a corrida com 27 indicações, incluindo a de melhor série dramática.

Bruna Marquezine anunciou, nesta sexta-feira (14), que irá aderir à greve dos atores de Hollywood. Com isso, o elenco de Besouro Azul - incluindo o protagonista, Xolo Maridueña, não participará ativamente da divulgação do filme até o fim do protesto.

Em um comunicado, Bruna explicou: "Estarei sempre ao lado de iniciativas que lutem pelo progresso da comunidade artística, seja no meu país ou no exterior. Como os atores não podem mais participar de qualquer divulgação de seus projetos até o fim da greve, o apoio dos fãs será fundamental para trazer visibilidade e o reconhecimento que Besouro merece. Serei sempre grata à minha família Besouro Azul, elenco e equipe. Estou com vocês".

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Em seu primeiro filme internacional, Bruna interpretará Jenny, par romântico do protagonista da trama. Nos Stories, em contrapartida, ela comemorou um vídeo promocional do filme que foi transmitido na famosa Times Square, em Nova York, nos Estados Unidos.

"To no set de Amor da Minha Vida, filmando. Só estou fazendo esse vídeo para dizer que quando eu vi esse vídeo [da Times Square], eu não acreditei. Eu achei que não era verdade. E eu amo muito vocês. Muito muito muito obrigada por tudo, sou eternamente grata. Eu me questiono todos os dias se eu sou merecedora de tanto carinho, amor, apoio. Obrigada", disse.

Besouro Azul estreia dia 18 de agosto de 2023 nos cinemas.

Os atores de Hollywood aguardam ansiosamente a decisão de seu sindicato sobre entrar ou não em greve durante o verão americano, uma temporada importante para a indústria com as estreias de filmes de grande sucesso.

O Sindicato dos Atores (SAG-AFTRA) já concordou em prorrogar as negociações com estúdios e plataformas de streaming, que solicitaram a ajuda de mediadores da esfera federal para desbloquear o impasse sobre salários e outros benefícios.

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Se as partes não chegarem a um acordo antes da meia-noite desta quarta-feira em Los Angeles (4h00 de quinta, no horário de Brasília), quando o prazo da prorrogação expira, os atores se unirão aos roteiristas, que estão em greve há mais de dois meses.

O "golpe duplo", algo que não se vê em Hollywood há mais de 60 anos, poderia paralisar quase toda a produção cinematográfica e televisiva nos Estados Unidos.

Enquanto a indústria tenta se recuperar dos anos difíceis da pandemia, a paralisação pode impedir que as estrelas promovam alguns dos lançamentos de verão altamente aguardados, como "Oppenheimer", de Christopher Nolan, que tem sua pré-estreia nos Estados Unidos programada para a próxima segunda-feira.

A Comic-Con, grande evento da cultura pop que acontecerá em San Diego na próxima semana, também pode ficar sem estrelas, enquanto o evento com tapete vermelho programado para o fim de semana na Disneylândia para lançar o novo filme "Mansão Mal-Assombrada" pode ser reduzido a um "ato privado com os fãs".

A preocupação em Hollywood é tanta que poderosos executivos de agências procuraram os líderes do sindicato para ajudar nas negociações. O SAG, que reúne 160 mil artistas, aprovou com antecedência uma ação de peso na ausência de acordo.

Embora a greve dos roteiristas tenha reduzido drasticamente o número de filmes e shows em produção, uma greve dos atores poderia bloqueá-los quase por completo. Alguns reality shows, talk shows e animações poderiamm continuar.

O canal Fox anunciou na terça-feira uma programação de outono (hemisfério norte, primavera no Brasil) repleta de reality shows e game shows, como "Kitchen Nightmares" e "Lego Masters".

Mas as séries e outros programas que deveriam retornar à televisão este ano enfrentarão atrasos. E se as greves prosseguirem, grandes produções do cinema também entrarão em hiato.

Até mesmo o Emmy, programado para 18 de setembro, pode ser adiado para novembro ou para 2024. Uma greve de atores implicaria em um boicote à cerimônia por parte das estrelas.

- Demandas contratuais -

Em caso de fracasso nas negociações, esta será a primeira vez que atores e roteiristas de Hollywood entrarão em greve simultaneamente desde 1960, quando Ronald Reagan, ator e futuro presidente dos Estados Unidos, liderou uma ação que acabou obrigando os estúdios a aceitar concessões.

Assim como os roteiristas, que estão em greve há 11 semanas, os atores exigem salários mais altos para enfrentar a inflação, além de garantias para o futuro.

Além dos salários quando estão trabalhando, os atores recebem pagamentos chamados de "residuais" toda vez que um filme ou programa que eles estrelaram é exibido em uma emissora ou na TV a cabo - uma renda particularmente útil quando os artistas estão entre vários projetos.

Hoje, porém, plataformas como Netflix e Disney+ não divulgam os dados de audiência de seus programas e oferecem um valor fixo para tudo que está disponível em seus catálogos, sem considerar a popularidade de uma produção.

Para dificultar ainda mais o cenário, há a questão da Inteligência Artificial (IA). Atores e roteiristas querem garantias de que seu futuro uso será regulamentado, mas os estúdios até agora se recusaram a ceder.

Os atores de Hollywood estão prontos para entrar em greve à meia-noite desta sexta-feira (30), devido ao impasse nas negociações com os estúdios, uma ação que pode paralisar quase completamente a glamorosa cidade.

As conversas entre o Sindicato dos Atores (SAG-AFTRA) e plataformas como Netflix e Disney continuam emperradas à medida que o prazo final para um acordo se aproxima à meia-noite desta sexta-feira (04h00 de sábado em Brasília).

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Hollywood, que já sofre uma paralisação dos roteiristas há nove semanas, se prepara para o impacto da ação aprovada pelo sindicato que representa cerca de 160.000 artistas, desde celebridades até figurantes.

Se as partes se levantarem da mesa, será a primeira vez que roteiristas e atores de Hollywood entram em greve simultaneamente desde 1960, quando o ator - e futuro presidente dos Estados Unidos - Ronald Reagan liderou uma paralisação que eventualmente forçou os estúdios a ceder.

"Estamos em um ponto de virada", disse Jonathan Handle, advogado da indústria do entretenimento, à AFP.

Para ele, no entanto, há uma alta probabilidade de as partes concordarem em prorrogar as negociações por uma semana devido ao que está em jogo e à celebração do feriado de 4 de julho nos Estados Unidos.

A publicação Variety afirmou nesta sexta-feira que este é o cenário mais provável.

Mas a greve é iminente, disse Handle.

"Realmente há muita pressão sobre o sindicato para não ceder".

- "Transformador" -

Centenas de estrelas de Hollywood, incluindo Meryl Streep e Jennifer Lawrence, assinaram uma carta divulgada nesta semana pedindo ao sindicato um acordo "transformador".

Jorome Melendez, um ator de 59 anos, apontou que as mudanças nos modelos de consumo com a chegada do streaming justificam as demandas dos artistas.

"O streaming substituiu as redes de televisão", disse ele.

"Este contrato é redigido de tal forma que você não obtém os mesmos benefícios que as pessoas que estavam em 'Seinfeld' e todos esses grandes programas de televisão".

As negociações buscam melhorias salariais e a redefinição do pagamento de compensações residuais para se adequarem às mudanças na indústria.

As compensações residuais são os rendimentos que os artistas recebem cada vez que o conteúdo em que eles participaram é retransmitido, mas esses rendimentos diminuíram uma vez que as plataformas de streaming não revelam suas estatísticas de visualização.

Também estão em discussão as audições virtuais que se multiplicaram durante a pandemia, as quais impõem um peso logístico sobre os atores, privando-os também do feedback dos diretores, além da expansão da inteligência artificial na indústria.

"Eles poderiam usar sua imagem e fazer você dizer coisas que você não diria, ou envolvê-lo em um projeto do qual você não quer fazer parte. Temos que garantir que isso não aconteça", disse Kim Donovan, uma atriz de 52 anos.

A greve dos roteiristas reduziu drasticamente o número de filmes e programas em produção, mas uma ação dos atores poderia praticamente paralisar tudo.

Alguns programas de reality show e entrevistas podem continuar, mas eventos como o Emmy Awards, programado para 18 de setembro, correriam risco.

Séries populares que deveriam retornar à televisão no terceiro trimestre do ano seriam adiadas, assim como as filmagens de filmes ou a promoção dos sucessos de bilheteria do verão.

Os moradores de Hawkins vão ter que esperar? Ao que parece, o universo cinematográfico de Hollywood está em crise. Logo depois que diversos roteiristas anunciaram que parariam de trabalhar pela falta de negociações de salários com estúdios, como Netflix e Walt Disney, a série de sucesso Stranger Things decidiu interromper as gravações da última temporada.

No Twitter, os criadores do Mundo Invertido, Matt Duffer e Ross Duffer, escreveram:

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"Duffers aqui. A escrita não para quando as filmagens começam. Embora estejamos ansiosos para iniciar a produção com nosso incrível elenco e equipe, não é possível durante esta greve. Esperamos que um acordo justo seja alcançado em breve para que todos possamos voltar ao trabalho. Até então... estamos fora".

De acordo com a revista norte-americana Variety, outras produções também foram afetadas, como Grey's Anatomy, Cobra Kai, A Casa do Dragão e Os Anéis de Poder.

Os tradicionais programas talk shows não vão entrar ao vivo até que o acordo entre os estúdios e roteiristas seja feito. Até lá, reprises de Jimmy Kimmel Live, The Tonight Show Starring Jimmy Fallon e Late Night with Seth Meyers vão ser exibidos.

Nesta terça-feira, dia 2, o Writers Guild of America, também conhecido como o sindicato de roteiristas de Hollywood, anunciou aos internautas que está em greve. O anúncio foi feito através de suas redes sociais na última segunda-feira, dia 1º, e contou com uma breve explicação. Já no site oficial do sindicato, o comitê abriu o jogo aos membros - e aos curiosos - e explicou tudo.

Segundo eles, tudo começou quando as negociações entre o sindicato e os estúdios e serviços de streaming não chegaram a um acordo após longas negociações. Os roteiristas responsáveis por essas conversas deixaram bem claro que não estão recebendo uma remuneração justa, enquanto trabalham muito mais do que antes.

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Não chegamos a um acordo com os estúdios e streamers. Estaremos em greve depois que o contrato expirar à meia-noite. [...] Ao longo da negociação, explicamos como as práticas comerciais das empresas reduziram nossa remuneração e resíduos e prejudicaram nossas condições de trabalho. Nosso negociador-chefe, assim como os redatores do comitê, deixaram claro aos representantes trabalhistas dos estúdios que estamos determinados a fechar um novo contrato com remuneração justa que reflita o valor de nossa contribuição para o sucesso da empresa e inclua proteções para garantir que a redação sobreviva como uma profissão sustentável.

Além da falta de reconhecimento e remuneração dos roteiristas, outro problema apontado é o uso de inteligência artificial. Apesar do uso das IAs ser um facilitador, os escritores querem regulamentá-la.

Porém, apesar de tentarem negociar com os grandes estúdios e streamings, como Netflix, Amazon, NBC Universal, Paramount, nada foi acertado e a greve começou. Sem nenhuma possibilidade de negociação no momento, o protesto não tem dia nem hora para acabar. Enquanto isso, o sindicato organiza protestos e compartilha com os seguidores através do Instagram.

Hoje (4) a Warner Bros completa 100 anos de sua fundação. O nome é uma referência aos quatro irmãos fundadores da empresa. Com o faturamento na casa dos bilhões, é considerada uma das maiores distribuidoras e produtoras de filmes de Hollywood e do planeta.  

A lista de filmes que contam com o selo da Warner é longa. Abrange desde grandes títulos da história do cinema, como “Casablanca” (1942) e “Mad Max” (1979), passando por clássicos de terror ou ao estilo ‘Sessão da Tarde’, como “Dennis, o Pimentinha” (1993). Há espaço para as franquias mais recentes como “Matrix”, “Harry Potter” e longas de super-heróis, especialmente os da DC. Também possui diversas produções para a televisão, incluindo desenhos da turma do Pernalonga, animes do “Naruto” e séries aclamadas como “The Big Bang Theory” e “Smallville”.  

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Entre as marcas que são prioridade da Warner, constam diversos nomes conhecidos como Discovery Channel, CNN, HBO, Food Network, TNT, Animal Planet e o serviço de streaming HBO Max. Confira abaixo alguns dos principais filmes da distribuidora que chamaram atenção ao longo das décadas e onde é possível assisti-los no streaming. 

O Cantor de Jazz (1927) - Apenas aluguel no YouTube e Apple TV; 

Relíquia Macabra (1941) - HBO Max; 

Laranja Mecânica (1971) - HBO Max; 

O Exorcista (1973) - Amazon Prime Video; 

O Iluminado (1980) - HBO Max; 

Premonição (2000) - HBO Max; 

Se Beber, Não Case! (2009) - HBO Max; 

Coringa (2019) - Amazon Prime Video e HBO Max.

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