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Oficina de Estudos, curso pré-vestibular no Recife, anunciou a abertura de uma turma extra para a aula especial de resoluções de questões de ciências humanas da prova do Exame Nacional do Ensino Médio, no dia 21 de setembro.

A turma da manhã foi totalmente preenchida e o curso anunciou um novo horário das 14h às 18h da tarde. Os estudantes poderão comparecer à aula nesta quinta-feira (21) de forma on-line ou presencial, no Clube Internacional do Recife. 

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Três professores estarão presentes na aula e resolverão 45 questões de humanas, o mesmo quantitativo de uma prova do Enem de ciências humanas e suas tecnologias. 

As vagas são limitadas, com 400 vagas no presencial e 1.000 vagas no online. Os interessados podem se inscrever virtualmente no site do curso e garantir o link para a aula virtual e o material gratuito.

O primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) Digital, realizado neste domingo (31), teve provas de Linguagens e Ciências Humanas, além da redação. Para o professor Marcos Otoch, as questões que abordavam tanto filosofia quanto sociologia estavam fáceis.

"Prova tranquila para o fera que se preparou. As temáticas abordadas são temáticas recorrentes", disse. "Foram questões fáceis, muitas vezes com textos de apoio que contêm a resposta", completou.

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Entre os assuntos abordados, o professor destaca filosofia medieval, sofistas e democracia. "São conteúdos que todos os anos se fazem presentes na parte de filosofia e sociologia ", afirmou Otoch.

Em entrevista ao LeiaJá, o professor Athur Lira também fez uma análise da prova. Ouça o comentário do docente no áudio a seguir:

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No domingo (31), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) iniciará a aplicação piloto da versão digital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Cem mil vagas foram ofertadas e 96.086 inscrições confirmadas.

As questões serão aplicadas em locais de provas designados pelo Inep, informados por meio cartão de confirmação de inscrição, disponível na Página do Participante. A diferença é que, em vez do papel (que permanecerá apenas para a redação), a prova será respondida através do computador. 

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Devido às inscrições serem limitadas e opcionais, não foi permitida a participação de treineiros. Também não haverá estrutura de atendimento especial no primeiro Enem Digital. 

O objetivo da digitalização da prova é melhorar processos logísticos, permitindo a realização de vários exames por ano, mediante agendamento. “O modelo de aplicação também é uma forma de incentivar as escolas a implementarem plataformas digitais para os alunos, além de estimular iniciativas de introdução dos estudantes à cultura digital, por parte das redes de ensino”, afirmou o Inep. 

De acordo com o presidente do Instituto, Alexandre Lopes, “não é meramente sobre fazer uma prova digital, o que é bom para haver questões melhores, mas para proporcionar flexibilização logística". "É a forma de conseguir uma economia maior, agilidade e questões melhores. As provas digitais representam o futuro da avaliação e a gente está trazendo isso para o Brasil, em termos de exames em larga escala, por meio do Enem”, acrescentou.

Estrutura das provas

No primeiro dia de aplicação, os participantes responderão a 90 questões de Linguagens, Ciências Humanas, além da redação. A prova de língua estrangeira será de espanhol ou inglês, a critério do aluno no ato de inscrição. 

Já no dia 7 de fevereiro, os candidatos responderão ao mesmo número de questões das áreas de Ciências da Natureza e matemática. A duração da aplicação é de cinco horas e meia no primeiro dia e de cinco horas no segundo.

Redação

No primeiro Enem Digital, a redação ainda será feita em formato impresso e deve ser escrita na folha de rascunho e posteriormente transcrita para a folha de redação definitiva que será entregue ao fiscal de sala. Os candidatos terão que utilizar caneta esferográfica confeccionada em material transparente e com tinta preta. Nenhum outro tipo será aceito, sob hipótese de eliminação.

Muitos estudantes temem a prova de redação devido ao peso atribuído a ela nos processos seletivos que garantem vagas em instituições de ensino superior públicas e privadas, refletindo fortemente na nota final do aluno. O texto deve ser escrito em prosa, no gênero dissertativo-argumentativo. 

Os estudantes que vão fazer o Enem 2020 irão se deparar com uma frase-tema e um texto de apoio que ajuda o estudante a se nortear quanto à escrita. Segundo o Manual de Redação do Enem 2020 divulgado pelo Inep, “você deverá defender uma tese – uma opinião a respeito do tema proposto –, apoiada em argumentos consistentes, estruturados com coerência e coesão, formando uma unidade textual". "Seu texto deverá ser redigido de acordo com a modalidade escrita formal da língua portuguesa. Você também deverá elaborar uma proposta de intervenção social para o problema apresentado no desenvolvimento do texto. Essa proposta deve respeitar os direitos humanos”, complementou o documento.

O participante pode zerar a produção textual caso descumpra alguns requisitos, como fuga ao tema, caso o texto completo somente tenha até sete linhas, se houver algum trecho deliberadamente desconectado do tema proposto ou não obediência à estrutura dissertativo-argumentativa e desrespeito à seriedade do exame.

Cartão de confirmação

Os cartões de confirmação de inscrição do Enem Digital já estão disponíveis desde o dia 15 de janeiro na Página do Participante. Esse documento é importante pois contém informações como datas e os horários das provas, número de inscrição, opção de língua estrangeira e indicação de tratamento pelo nome social, caso essa solicitação tenha sido feita e aprovada. Apesar de não ser obrigatório, o Inep recomenda que o inscrito leve o cartão nos dias de aplicação.

Declaração de comparecimento

Outro documento emitido pelo Inep que causa dúvida é a Declaração de Comparecimento. Ela serve para comprovar presença na prova e deve ser apresentada ao aplicador antes de entrar na sala em cada dia de provas. Normalmente, os participantes utilizam o documento para justificar ausências no trabalho, comprovando que foram fazer o Enem. 

“É importante lembrar que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) não disponibilizará a Declaração de Comparecimento após a aplicação de cada dia de provas”, alertou o Inep.

Horários, prova e gabaritos

O Enem Digital 2020 seguirá o horário de Brasília. A abertura dos portões será realizada às 11h30. O horário consta no edital como 12h, mas o Inep decidiu abrir meia hora mais cedo para evitar aglomerações. 

O fechamento segue inalterado e será, impreterivelmente, às 13h e alunos atrasados não poderão entrar nos prédios para fazer o Exame. Entretanto, caso um estudante se atrase para o primeiro dia, é possível ir normalmente para fazer a prova no segundo.

Os participantes só podem sair dos locais de aplicação a partir das 15h30, sob pena de eliminação. O caderno de questões será divulgado pelo Inep às 19h no dia de cada prova digital, enquanto as respostas (gabaritos) só ficarão disponíveis até três dias úteis após a última prova.

Documentos

Os participantes que vão fazer o Enem 2020 precisam ficar atentos aos documentos que podem ser levados para identificação e acesso aos locais de provas. Segundo o Inep, é obrigatório apresentar via original de documento oficial de identificação com foto. 

São válidos a cédula de identidade expedida por instituições, como secretarias de Segurança Pública, polícias Militar e Federal ou pelas Forças Armadas ou pelo Ministério da Justiça para estrangeiros. Também será aceita identificação fornecida por ordens ou conselhos de classes e que, por lei, tenha validade como documento de identidade, além do passaporte, Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e Carteira de Trabalho e Previdência Social (impressa e expedida após 27 de janeiro de 1997).

Covid-19 no Enem

A primeira prova digital do Enem será realizada em meio à pandemia de Covid-19 e, devido a esta realidade, uma série de adequações se fez necessária no conjunto de regras do Exame em busca da segurança de participantes e profissionais que trabalharão em sua aplicação. Todos os participantes devem utilizar máscara de proteção durante todo o período de permanência nos locais de prova, cobrindo sempre do nariz até o queixo. 

As exceções à regra são os momentos de realizar os procedimentos de identificação, quando o estudante deve retirar o equipamento de proteção pelas tiras para permitir que o fiscal possa ver seu rosto, e ao alimentar-se. Segundo o Inep, é permitido levar água dentro de garrafas dos próprios participantes confeccionadas em material transparente e sem rótulo e os alimentos devem estar dentro de sacos transparentes ou em sua embalagem original. 

No dia 29 de março, serão liberados os resultados individuais dos estudantes que fizeram o Enem Digital e também a edição impressa. O Instituto também dá algumas orientações aos participantes. Confira abaixo algumas delas:

- Guardar, antes de entrar na sala de provas, em envelope porta-objetos, a Declaração de Comparecimento impressa, o telefone celular e quaisquer outros equipamentos eletrônicos desligados, além de outros pertences não permitidos.

- Manter os aparelhos eletrônicos como celular, tablet, pulseiras e relógios inteligentes com todos os aplicativos, funções e sistemas desativados e desligados, incluindo alarmes, no envelope porta-objetos lacrado e identificado, desde o ingresso na sala de provas até a saída definitiva do local de provas.

- Manter, debaixo da carteira, o envelope porta-objetos, lacrado e identificado, desde o ingresso na sala de provas até a saída definitiva do local de provas.

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Neste sábado (15), das 9h às 12h, será realizado o aulão virtual ‘Física Completa e Humanas Total’, totalmente gratuito.. O evento está sendo promovido pelo professor de física Eduardo Peres e pretende aplixar os assuntos termodinâmica e Revolução Industrial. P

Para participar, os estudantes devem entrar no grupo do WhatsApp e seguir o perfil do Instagram do Aulão da Virada ou Humanas Total. Além de Peres, o professor Gustavo Bruno revelará dicas de física, enquanto que a parte de Humanas ficará com os professores Mardock, de história, Antônio Júnior, de filosogia, e Dino Rangel, de geografia.

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“O Aulão tem o objetivo de manter os feras motivados com aulas de qualidade. A escolha dos temas tem o intuito de promover a interdisciplinaridade, pois é dessa forma que é cobrado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)”, afirmou Eduardo Peres. Ele ainda acrescentou que, em breve outros aulões serão promovidos. Transmissão é destinada para estudantes que irão realizar o Enem e outros vestibulares.

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Nesta segunda-feira (4) será realizado, de forma virtual, um aulão gratuito com os professores José Carlos Mardock (humanidades), Ricardo Rocha (matemática) e André Luiz (biologia). Eles irão resolver questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), por meio da plataforma Google Meet, a partir das 19h.

O número de participantes permitido pela plataforma é limitado em 250 pessoas. Para se inscrever, o aluno deve entrar em contato por meio do WhatsApp pelo número (81) 9.8113-8038 ou pelos seguintes perfis do Instagram: https://www.instagram.com/ricardinhopreparatorio/ ou https://www.instagram.com/ricardinhomatematica/O participante pode ter acesso ao link para o aulão clicando aqui.

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“Todas as segundas-feiras nós teremos esses aulões, que é uma iniciativa para ajudar as pessoas que estão com dificuldade de ter aula, né, e uma boa oportunidade para poder fazer uma revisão e resolver questões do Enem. E se animarem um pouco mais para as questões do Enem”, conta Ricardo Rocha

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Filme tem feito sucesso na Netflix. Foto: Aurilene Cândida/LeiaJáImagens

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Para os estudantes que irão realizar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é fundamental que eles estejam atentos a fatos que acontecem no Brasil e no mundo, como também é importante entender e refletir sobre questões sociais que são passadas por meio da arte, filmes e músicas. Na obra ‘O Poço’, disponível na Netflix, é possível estudar para o Exame aplicando abordagens da produção em disciplinas como sociologia e filosofia, além de Linguagens e redação.

Em uma análise feita pelo professor de redação Felipe Rodrigues, o docente comenta sobre temas que o filme aborda e pode ser cobrado na prova do Enem. “A crise na assistência social brasileira, a ineficiência do sistema carcerário nacional, programas sociais para a erradicação da fome, a solidariedade como objeto midiático”, entre outras abordagens podem ser trabalhadas.

O LeiaJá, em parceria com o projeto Vai Cair No Enem, entrou em contato com os professores de sociologia e filosofia Hilton Rosas, Cristiane Pantoja e Tiago Licarião. Os docentes formularam questões com características da prova do Enem e que tenham o filme como abordagem.

Na questão formulada pela docente Cristiane Pantoja, é explicado que o filme conta com um protagonista que tem como uma das metas ler o livro 'Dom Quixote de La Mancha', de Cervantes. O sarcasmo renascentista espanhol vem contra a idealização de um passado retrógrado, não contra os grandes ideais de uma nova era. A obra revela a possível imbecilidade de levar um livro para o poço, dependendo sempre do ponto de vista de quem assiste. Confira a pergunta:

Quanto à teoria da Modernidade Líquida de Bauman, a ausência de referências morais e a naturalização do mal corroem os laços de solidariedade e afeto. O mundo globalizado tem nas coisas temporárias e vulneráveis, como a insegurança e o consumismo, seus pilares. O que não é correto afirmar quanto essa teoria?

A) Está pautada na volatilidade, na fluidez e na imprevisibilidade.

B) A modernidade sólida está pautada em instituições firmes, na segurança de um trabalho e salário digno para se viver.

C) Na sociedade líquida o consumo é para sobreviver e não para ser aceito socialmente.

D) Na sociedade líquida a obsolescência é programada.

E) O sujeito molda a sociedade à própria personalidade ou estilo de vida.

“Neste caso, a resposta correta é a letra C, pois Bauman é sociólogo que estuda os efeitos do individualismo no advento da globalização. Para tal trabalho, o conceito de liquidez desorganiza as esferas da vida social como o trabalho, a cultura e o amor.  Diante disso, a insegurança e o consumismo estão como fortes características nessa modernidade volátil, líquida e incerta. O consumo na modernidade sólida é para sobreviver, enquanto a líquida é para ser aceito socialmente", explica Cristiane Pantoja.

A questão formulada pelo professor Hilton Rosas, de modo geral, traz a reflexão sobre a desigualdade social Confira:

O Poço, filme que estreou em 2020 na plataforma de stream Netflix, nos traz uma reflexão sobre a desigualdade social e distribuição de alimentos entre os cativos de uma prisão. Os que se encontram a níveis mais próximos do zero, possuem uma melhor vantagem para permanecerem vivos. Sobre a reflexão trazida pela obra cinematográfica e o tema abordado com a realidade, podemos definir que:

A) A desigualdade social é uma realidade vivida pelos grupos humanos desde a pré-história, portanto é algo natural da vida humana.

B) A fome é consequência de quem possui um status abaixo dos que possuem vantagens dentro de um ciclo social, mesmo em uma prisão, que tal como a vida real é dividida em níveis. Sendo assim, podemos definir que o filme remonta uma dinâmica  vivida nas prisões por todo o mundo.

C) A desigualdade social, sobretudo no mundo capitalista, é uma força motriz para o mesmo sistema, pois é da desvantagem de alguns que se sustenta a exploração característica das relações de trabalho, que impõe aos que têm acesso as melhores chances dos que não possuem acesso. No caso do filme isto está retratado na alimentação.

D) O filme nos traz uma ficção que pode se tornar realidade, caso o sistema Capitalista haja uma quebra como em 1929 e 2009. Em ambas as crises todos os países absorveram o empobrecimento de suas populações que as levaram a morte por fome.

E) O filme nos traz a esperança de quem está abaixo, um dia pode se salvar se conseguir chegar ao "fundo do poço" como demonstra o filme, óbvio.

De acordo com o educador, a resposta correta é a 'letra C', pois a desigualdade é o que mantém a rotatividade de quem estará por cima ou de quem estará abaixo. Configurando que são as oportunidades desiguais e não as capacidades como se costuma colocar. Ficou curioso para saber o por que das outras questões estarem incorretas? Então veja as justificativas feitas pelo professor Hilton Rosas: “Não é a letra A, pois a desigualdade social é algo construído das relações sociais, logo não é natural. A letra B também não está correta, pelo fato de que a fome é um processo, hoje, dado à concentração de renda, e não mais de melhores terras para a agricultura. Existem países ricos em recursos naturais e que sua população é extremamente pobre devido às relações do mercado. Portanto, a questão também está errada ao afirmar que todas as realidades vividas em prisões se assemelha a do filme.”

O docente ainda afirma que em relação à 'letra D', em 2009 o sistema capitalista não quebrou, foi apenas em 1929. Nem todos tiveram alto índices de morte por fome, logo a alternativa é incorreta. Já para a letra E, a explicação é que o filme mostra que quem está abaixo sempre será desprezado por quem está acima e nunca o contrário.

Mesmo com todo o sacrifício de se distribuir igualitariamente, para os que estiverem presos a este sistema, sempre haverá quem tem fome. A criança que é resgatada do filme é vista como a esperança do fim da desigualdade. Sendo assim, esperança não é sentido de ação, mas só de fé. Além disso, o professor Tiago Licarião traz uma questão baseada na concepção de justiça e democracia do autor John Rawls. Veja:

Cada pessoa tem direito igual a um sistema plenamente adequado de liberdades e direitos básicos iguais para todos, compatíveis com um mesmo sistema. As desigualdades sociais e econômicas devem preencher duas condições: em primeiro lugar, devem estar ligadas a funções e posições abertas a todos em condições de justiça e igualdade de oportunidades, em segundo lugar, devem proporcionar a maior vantagem para os membros mais desfavorecidos da sociedade. Segundo o autor, a liberdade e a desigualdade devem estar relacionados a um sistema social que proporcione igualdade de oportunidades e reconhecimento dos membros que não terão acesso aos recursos neste mesmo sistema. Este princípio de justiça é compreendido na teoria liberal como:

A) Justiça material.

B) Justiça redistributiva.

C) Justiça como equidade.

D) Justiça objetiva.

E) Justiça como equivalência.

Nesse caso, a alternativa correta é a 'letra C' (justiça como equidade), pois segundo a teoria de John Rawls, a equidade deve ser alcançada na sociedade a partir de dois princípios: liberdade e o reconhecimento da desigualdade, que será reconhecida assim que existir a igualdade de oportunidades e como segunda condição, o princípio da diferença que é favorecer os menos favorecidos, assim, uma sociedade bem ordenada que produz justiça como equidade implica em um sistema justo de cooperação, pois as principais instituições políticas na sociedade devem promover a cooperação social, sempre e naturalmente produtiva, pois sem a cooperação social nada poderia ser produzido nem distribuído equivalentemente.

O educador explica que a relação da abordagem com o filme ‘O poço’ chama a atenção para a questão da cooperação e distribuição de recursos na sociedade sobre como os indivíduos competem entre si para assegurar recursos e serem também livres. Para assegurar que nos níveis de baixo houvesse a distribuição, seria necessário definir critérios de justiça para que haja uma cooperação no poço. “Levando em consideração que a desigualdade existe em qualquer sociedade e em seus vários níveis sociais, os indivíduos são desiguais e partem de lugares sociais diferentes. A teoria de John Rawls ‘Justiça como Equidade’ faz repensar como a cooperação seria fundamental para manter o sistema social integrado, tendo como princípios de justiça uma base teórica que proporcionasse uma integração consciente entre os indivíduos na distribuição de recursos sociais e materiais”, explica o professor Tiago Licarião. 

As recomendações das autoridades sanitárias do mundo inteiro são que a população fique em casa, para evitar a propagação do novo coronavírus. Apesar da restrição de circulação, a quarentena deve ser encarada também como uma oportunidade para estimular novos aprendizados e até dar um novo rumo na carreira profissional. Entendendo a importância do Ensino a Distância (EAD) nesses dias de isolamento, o Instituto Êxito de Empreendedorismo disponibiliza mais de trezentos cursos online em diversos segmentos. Todos gratuitos. 

Com a disseminação da Covid-19, a metodologia de ensino a distância se torna a forma segura de continuar estudando, além de contar com toda a flexibilidade em relação ao tempo diário de estudo. “Acreditamos que a educação empreendedora será um agente transformador do futuro do nosso país e, neste momento, aprender ‘de casa’ tem sido uma das maneiras mais eficientes para estimular a mente e ampliar o conhecimento”, relata o presidente do Instituto, Janguiê Diniz. “Em momentos como o que estamos passando, é preciso agir com sabedoria, discernimento, e pensar lá na frente. Quando tudo isso acabar, estaremos estagnados, ou nos preparamos para um futuro empreendedor?”. 

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Na plataforma online do Instituto Êxito de Empreendedorismo, o usuário encontra cursos de tecnologia, marketing, saúde, exatas, humanas, ensino infantil e, claro, empreendedorismo. Todos são ministrados por sócios fundadores do Instituto, grandes nomes do empreendedorismo brasileiro, que transmitem conhecimento em suas áreas.

Sobre o Instituto Êxito de Empreendedorismo 

O INSTITUTO ÊXITO DE EMPREENDEDORISMO é o resultado de um sonho que envolve empreendedores visionários dos mais variados segmentos do Brasil, e que hoje já conta mais com mais de 400 sócios, que compactuam de um mesmo propósito: fazer do empreendedorismo a turbina para alavancar vidas e histórias.

O Êxito tem a filosofia de que, independente da classe social e econômica, qualquer pessoa pode transformar suas ideias em ações que mudem e melhorem a realidade e a comunidade na qual vive. Por isso, nasceu com o objetivo de estimular o dom empreendedor dos jovens, especialmente os de escolas públicas, onde há muitos talentos escondidos e boas ideias a serem impulsionadas. 

Nomeada como uma instituição sem fins lucrativos, seu principal plano de ação está em oferecer uma plataforma de cursos online e gratuitos, além de diversas ações voltadas para o fomento ao empreendedorismo.

Estão abertas as inscrições para o processo seletivo de docentes da UNINASSAU São Luís. Os interessados em participar devem entregar Currículo Lattes e as devidas comprovações de titulação e publicações na recepção do bloco acadêmico da Instituição, que varia de 10 a 14 de janeiro de acordo com a área de interesse.

As vagas são para os cursos de graduação nas áreas de Saúde e Humanas. Os candidatos devem ter título de Doutor ou Mestre, além de disponibilidade para ministrar aulas no período noturno e/ou diurno nos horários estabelecidos pela coordenação do curso. É necessário apresentar Curriculum Lattes atualizado, com relação de experiência profissional, atividades de magistério superior e realizações científicas, técnicas, culturais, humanísticas ou artísticas.

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Entre os cursos que abriram inscrições para o seletivo estão Medicina Veterinária, Enfermagem e Direito. A seleção será composta de avaliação escrita para os candidatos aprovados na prova de títulos e avaliação didático-pedagógica. A Faculdade UNINASSAU São Luís fica localizada na Rua Zoé Cerveira, 120, no bairro Ivar Saldanha, próximo ao elevado Alcione de Nazaré.

*Da assessoria de comunicação

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A UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Fortaleza está com processo seletivo aberto para contratação de docentes para 2020. As vagas são para lecionar em diversos cursos nas áreas de saúde, humanas e exatas nas unidades Doroteias e Parangaba. Os interessados devem enviar Currículo Lattes e outras comprovações por e-mail descrito no edital, até o dia 20 de dezembro.

No campus Doroteias, as vagas são distribuídas nos cursos de Odontologia, Medicina Veterinária, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Direito, Pedagogia e Engenharia Civil. Já no campus Parangaba, as vagas são destinadas para os cursos de Biomedicina, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Nutrição, Administração, Ciências Contábeis, Logística, Direito, Pedagogia, Psicologia e Serviço Social.  

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Quanto aos requisitos, o candidato deve possuir título de Doutor ou Mestre; Disponibilidade para ministrar aulas no período diurno e/ou noturno; Currículo Lattes atualizado e comprovado, contendo a relação dos títulos acadêmicos e pós-graduação específica na área da disciplina. Os candidatos aprovados na análise curricular passarão, ainda, por avaliação escrita elaborada sobre tema relevante pertinente ao assunto da disciplina e, além disso, avaliação didático-pedagógica que constará de aula expositiva com duração de 20 minutos.

Confira abaixo os editais por área e campus:

Campus Doroteias 

Exatas

Humanas

Saúde

Campus Parangaba

Humanas

Saúde

*Da assessoria de comunicação

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A menos de uma semana para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), muitos feras preferem revisar os assuntos estudados ao longo do ano de uma forma mais leve. No próximo domingo (3), serão aplicadas as provas de Linguagens e Suas Tecnologias, Redação e Ciências Humanas e Suas Tecnologias em todos os estados da federação.

E para ajudar os estudantes a revisarem os tópicos relacionados à História do Brasil, o Vai Cair No Enem, em parceria com os professores de história Everaldo Chaves e Thaís Almeida, preparou um quiz para que os candidatos testem seus conhecimentos:

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O Enem será realizado nos dias 3 e 10 de novembro e os locais em que as provas serão aplicadas já estão disponíveis no site do Inep. Confira as dicas finais no Vai Cair No Enem. 

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Com o objetivo de atrair, desenvolver e reter talentos, a Alpagartas, empresa responsável por marcas como Havaianas, Osklen, Mizuno e Dupé, está com inscrições abertas para o programa de estágio Alpa 2020. Interessados podem realizar inscrição por meio da plataforma de programas da companhia até o dia 18 de outubro.

Para participar do processo seletivo, o candidato deve ser universitário, cursar o penúltimo ou último ano do Ensino Superior nas áreas de Humanas ou Exatas e possuir inglês intermediário. Além dos três requisitos necessários, a empresa busca pessoas que possuam características de resiliência, inteligência emocional e goste de ambientes com diversidade cultural. Gostar de tecnologia, pensar digitalmente e possuir sentimento de dono também podem levar o candidato a um passo à frente dos demais.

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O programa conta com três áreas de atuação: Vendas e Marketing, Operações e Corporativo. Na primeira, o estagiário pode participar de diferentes canais de vendas, como lojas próprias, franquias outlet, entre outros e ainda atuar em canais digitais, no qual poderá criar modelos de negócio e pontos de contato com o consumidor.

Já o estagiário de Operações irá atuar na área industrial, que inclui produção, estoque, laboratório, entre outros, além de operações de produção e vendas por meio de planejamento, fornecimento de suprimentos e logística. O aprendiz também irá manter contato com fornecedores e administrar aspectos financeiros e comerciais.

Na última área, o Corporativo, o aprendiz irá oferecer suporte às atividades de Operações e Vendas e Marketing. Segundo a Alpagartas, as áreas corporativas são fundamentais para garantir os recursos financeiros, de pessoas, infraestrutura e dar suporte jurídico ao negócio.

De acordo com a corporação, os selecionados também terão direito a benefícios como dress code informal, day off de aniversário, plano de desenvolvimento com cursos, projetos e mentoria, infraestrutura moderna e digital, além de estagiar em um ambiente leve e descontraído.

*Com informações da assessoria

As declarações do ministro da Educação Abraham Weintraub e do presidente da República Jair Bolsonaro, sobre a possibilidade da diminuição de investimentos em cursos da área de Humanas, instigaram críticas. Entidades ligadas aos segmentos da sociologia e filosofia, bem como professores repudiaram a proposta federal.

Partindo da polêmica, o programa Vai Cair No Enem - que reúne conteúdos educativos para o Exame Nacional do Ensino Médio -, do LeiaJá, realiza uma aula ao vivo, nesta terça-feira (28), com os professor de sociologia e filosofia Salviano Feitoza, e Thais Almeida, da disciplina de história. “Para que servem as matérias de Humanas? Como serão as questões no Enem de Bolsonaro?” são os temas da live.

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A transmissão é pelo Instagram do Vai Cair No Enem e por meio do YouTube do programa. A condução do ao vivo fica a cargo do apresentador Bruno Araújo. ASSISTA:

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O curso Foco Humanas vai promover o "Foco Simulado", uma prova com 45 questões de humanas para preparar os feras que vão prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O simulado ocorrerá no próximo sábado (1), das 8h30 às 10h30, no Objetivo Vestibulares, localizado na Rua Carlos Porto Carreiro, no bairro da Boa Vista, centro do Recife.

A ideia do simulado é treinar os alunos a fazerem uma prova de humanas de 45 questões em até duas horas, para que eles consigam administrar o tempo no primeiro dia do exame, no qual também é solicitada a redação. "O objetivo é além de aplicar o que já foi visto, administrar a questão do tempo e fazer uma prova de humanas em menos tempo possível de forma coerente e concreta" explica o Professor Luís Henrique. 

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O simulado terá conteúdos de história, filosofia, sociologia e geografia e, após o teste, os alunos terão uma aula sobre Idade Média, até às 12h30. Esta aula é opcional e será ministrada pelo professor Michel Chaves. 

A participação é gratuita para quem é aluno do Objetivo Vestibulares. Para quem é de fora, será cobrada uma taxa de R$ 5.

Serviço

Simulado com foco em humanas

Quando: Sábado, 01 de junho, das 8h30 às 10h30.

Onde: Objetivo Vestibulares, Rua Carlos Porto Carreiro 34,  no bairro da Boa Vista

Participação gratuita para alunos do curso. Para quem não é aluno, será cobrada uma taxa no valor de R$ 5.

Sócrates, Platão, Bourdier, Durkheim, entre tantos outros nomes da filosofia e sociologia são amplamente conhecidos por aqueles que estudam, se dedicam, ou apenas absorveram algum conteúdos dessas disciplinas na escola ou universidade.  Recentemente, uma declaração polêmica do presidente Jair Bolsonaro causou desconforto dentro das associações ligadas às Ciências Humanas. Por meio de seu Twitter, o capitão reformado do Exército afirmou que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, irá descentralizar investimentos em cursos superiores como sociologia e filosofia. A justificativa é a necessidade de aplicar as verbas em áreas que supostamente dariam retorno financeiro mais rapidamente, como engenharia e medicina.

De um lado, nas redes sociais, apoiadores de Bolsonaro comemoraram a notícia, alegando que as disciplinas formam pessoas subversivas. Já do outro, entidades e instituições se opuseram às declarações do presidente, reiterando a importância dos estudos de matérias como sociologia e filosofia. Segundo uma nota divulgada pela Sociedade Brasileira de Sociologia (SBS), os conteúdos das áreas de Ciências Humanas são tão importantes quanto os de assuntos mais técnicos, pois auxiliam na construção de um país moderno e solidário.

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Para outras entidades, como a Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia (ANPOF), as declarações do presidente e do ministro da Educação se caracterizam por uma “ignorância inadmissível”. “As declarações do ministro e do presidente revelam ignorância sobre os estudos na área, sobre sua relevância, seus custos, seu público e ainda sobre a natureza da universidade. Esta ignorância, relevável no público em geral, é inadmissível em pessoas que ocupam por um tempo determinado funções públicas tão importantes para a formação escolar e universitária, para a pesquisa acadêmica em geral e para o futuro de nosso país”, explica o comunicado.

O quão importante é estudar filosofia e sociologia?

Inseridas dentro do currículo escolar do ensino básico pelo Ministério da Educação (MEC), as disciplinas de filosofia e sociologia têm importância para a formação do ser humano e até mesmo para um aprendizado mais amplo e de diversas disciplinas, segundo professores. De acordo com docentes, a retirada de investimentos para a Ciências Humanas é uma perda para o cidadão.

“As Ciências Humanas contribuem para a formação do intelecto, para o entendimento do papel do ser humano na sociedade, as suas relações com outras pessoas, a sua relação com o mundo; e tudo isso é muito prejudicial para um governo que se diz liberal e que, portanto, tem sua ideologia a competição ou a verdadeira luta de todos contra todos”, salienta o professor de sociologia João Pedro Holanda.

O professor de sociologia e filosofia Salviano Feitoza explica que existem benefícios distintos para o estudos das áreas, a depender se o aluno estiver no ensino médio ou superior. “Na educação básica, até o ingresso nas faculdades, o ensino de filosofia e sociologia proporciona ao estudante perceber que ele está em relação com outros indivíduos; a possibilidade de envolver empatia; a quebra de preconceitos que muitas vezes são instituídos no próprio ambiente familiar. Especificamente no âmbito da filosofia, há uma possibilidade de entendimento de si e do estar no mundo que o estudante pode ter e possibilita, inclusive, que ele saia de situações de ansiedade, estados de tristeza profunda, combate à depressão”, revela.

Feitoza também pontua a importância do estudo das disciplinas na universidade. “Pense em um médico que vai ter de decidir, de maneira muito rápida, em uma cirurgia que tem um risco de morte muito grande. Como avaliar esses riscos? Tudo isso a filosofia pode proporcionar. É você pensar em reflexões sobre o certo e o errado, que compõem o trabalho de todo mundo; é algo que se tem contato estudando filosofia”, salienta o docente Salviano Feitoza.

Áreas de atuação do filósofo e sociólogo

Salviano Feitoza explica que diversas são as áreas de atuação que um filósofo ou sociólogo pode seguir. “Um filósofo pode trabalhar em corporações, desenvolvendo projetos dentro das empresas; um filósofo, assim como um sociólogo, pode atuar em organizações não-governamentais e empresas, desenvolvendo projetos que permitam aos indivíduos uma relação muito mais consciente com o ambiente e com as outras pessoas, inclusive trabalhando na geração de empregos por meio de workshops, capacitações, elaboração de oficinas e de projetos educacionais de curta, média e longa duração, que proporcionam, sim, um retorno”, crava.

Já a professora de filosofia Cristiane Pantoja destaca para a contribuição dos profissionais de filosofia e sociologia na docência. “Desde pesquisadores a docentes, podem trabalhar com alunos de fundamental dois até PhD, podem ser concursados ou não. A importância está exatamente no que se propõem as matérias citadas: conhecer, reconhecer, questionar o sistema e valores vigentes, e propor soluções para problemáticas morais, intelectuais e práticas, inclusive no contribuir para a valorização da educação corporal e mental como imprescindíveis no desenvolvimento saudável de si e do bem-estar coletivo”, opina a docente.

O anúncio do estudo que vem sendo realizado pelo Ministério da Educação para cortar as verbas destinadas para os cursos da área de humanas, como filosofia e sociologia, tem repercutido negativamente entre os políticos de oposição. Na ótica do deputado federal Túlio Gadêlha (PDT), caso se concretize, a medida mostra o desejo do governo de Jair Bolsonaro de emburrecer o país.

“Tirar recursos de faculdades de filosofia e sociologia mostra o real projeto deste governo: de emburrecimento do país”, disparou Gadêlha. “Os cursos de humanas são fundamentais para a construção de ideias e pensamento críticos em qualquer sociedade. Um povo que não pensa não luta por seus direitos”, acrescentou o parlamentar.

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Para Túlio, “com essa decisão, o governo mostra também desconhecer dois princípios constitucionais que norteiam a educação brasileira: o princípio da autonomia das universidades e a liberdade de cátedra”. “Ferir a Constituição é inaceitável”, argumentou o pedetista.

A divulgação da eventual mudança no destino dos recursos do MEC foi feito pelo próprio Jair Bolsonaro hoje pela manhã. De acordo com o anúncio do presidente concedido mais cedo, a intenção do governo é investir em áreas que deem retorno imediato à sociedade e “gere renda”, como os cursos veterinária, engenharia e medicina.

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O Presidente Jair Bolsonaro utilizou o Twitter na manhã desta sexta-feira (26) para dizer que o novo ministro da Educação, Abraham Weintraub, estuda descentralizar investimentos para instituições de ensino superior voltadas para Ciências Humanas. De acordo com o presidente, alunos já matriculados em cursos como sociologia e filosofia não serão afetados. Mas o que isso significa na prática?

Para o professor de filosofia e sociologia Salviano Feitoza, as disciplinas de humanas são ligadas diretamente ao raciocínio e à percepção de mundo. Ele acredita que a fala do presidente é a demonstração de ignorância e um direcionamento ideológico em relação à natureza do que é produzido por essas disciplinas. “Mostra uma visão que ele tem desde antes ser presidente. Acusando os cursos de não terem resultados práticos. Entretanto, vale a pena considerar que não se vive só de conhecimentos práticos”, afirma o docente.

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Uma das justificativas para a aversão aos cursos de humanas é justamente por Bolsonaro e apoiadores dizerem que existe um ‘doutrinação’ nas aulas dessas matérias, prejudicando o país e a educação. “Quais são os dados matemáticos que confirmam que essa doutrinação acontece? Se ele não apresenta esses dados que são origem a essa suposta pesquisa que ele busca usar para legitimar o corte de verbas, então a conclusão possível é que o desejo dele também é ideológico. É uma demonstração de uma prática não explícita de deixar à míngua aquilo que ele considera ser o ponto de grandes males da sociedade. Ele não vai declarar o fim, o encerramento desses cursos. Ele vai deixá-los à míngua”, analisa o professor Salviano.

O Ministro da Educação Abraham Weintraub fez o anúncio sobre o tema em uma transmissão no Facebook, na noite desta quinta-feira (25). Ele trouxe como exemplo casos do Japão, país no qual o dinheiro público não financia cursos como o de filosofia. Para o professor Salviano, se isso se cumprir no Brasil, todo mundo sai perdendo. “Só vai reafirmar esse atraso  e essa barbárie que aparentemente e praticamente tomou conta da gestão do estado brasileiro. É para se preocupar. Perde todo mundo em um país em que você não investe em humanidades, e o pouco que investe se pensa em cortar e redistribuir. Nenhum ser humano é so contar, so escrever ou só ler. Existem todos os elementos que compõem essa existência e não é uma questão técnica” conclui o professor.

Já para a professora de história, Cristiane Pantoja, este é um posicionamento incoerente com o que é Educação. “Dentro do quadro "educação", existem vários métodos de ensino, porque é entendível que cada pessoa pode necessitar de processos diferentes de aprendizados. É responsabilidade estrutural do Ministério da Educação saber disso, desenvolver estratégias para isso, contando sempre com a parte que cabe ao investimento. Impostos esses, pagos por uma população que tem diversas particularidades de aprendizados. Logo, são no minimo incoerentes as colocações que excluem diversidade de métodos de ensino", afirma.

O preparatório Foco Humanas, localizado no bairro do Derby, Centro do Recife, está sorteando bolsas de estudo integrais e parciais. Ao todo, duas vagas são ofertadas em cada modalidade. Além de focar na parte de humanas abordada pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o curso também promete preparar os alunos para demais vestibulares.

Para participar, os candidatos precisam curtir a postagem do sorteio, publicada na página oficial do curso no Instagram, marcar três amigos nos comentários e compartilhar a publicação no seu perfil, marcando o pré-vestibular. Além disso, também é necessário seguir os perfis: @focohumanas e @cursoobjetivo.

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O sorteio será realizado na próxima quinta-feira (7), às 20h, na página do curso no Instagram. No ato de matrícula, os selecionados pagarão apenas a taxa de material.

 

Na reta final para o Exame Nacional do Ensino Médio, alunos de todo o Brasil poderão acompanhar mais de três horas voltadas para assuntos de ciências humanas, linguagens e redação no primeiro aulão do Vai Cair no Enem, realizado na tarde deste sábado (22). A transmissão será feita pelo Instagram, Facebook e YouTube a partir das 14h. 

As aulas, transmitidas diretamente do auditório do Overdrives, no Centro do Recife, estarão sob comando de alguns dos professores que contribuíram com a plataforma Vai Cair no Enem ao longo de 2018. Para lecionar história, os professores Everaldo Chaves e Luiz Neto foram convidados; em geografia, Benedito Serafim e Charliton Soares; em filosofia, Pedro Botelho. Sociologia está sob o comando dos professores João Pedro Holanda e JR; a área de português e literatura será lecionada pela professora Pâmella Soares e a redação ficará sob controle dos professores Diogo Xavier e Diogo Didier.

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No próximo sábado, os alunos poderão assistir a aulas de ciências exatas e da natureza, que também começarão às 14h. 

Tida como um dos momentos mais obscuros da história política brasileira, a Ditadura Militar merece a atenção do fera que vai prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em novembro. Por se tratar de um período marcado por grande repressão às liberdades individuais, o Enem costuma abordar o período por meio de questões relacionadas aos direitos humanos e civis.

De acordo com o historiador Luiz Neto, as questões são abordadas com sátiras e críticas da época ao governo. “Normalmente as questões vêm com textos grandes, acompanhadas por charge da época, que eram usadas para satirizar e criticar o governo. Também são utilizados trechos de jornais que foram censurados. Tortura e censura é uma temática que sempre é abordada quando se trata de ditadura. Porém, é importante que o fera se atenha e saiba interpretar as charges, que sem dúvidas, é o que mais cai na prova”, destacou.  Ainda segundo Luiz, para responder as questões acertadamente, o estudante deve saber quais mudanças foram estabelecidas no Estado Brasileiro.

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O regime militar se instaura em um contexto de bastante instabilidade política no país. Com a renúncia do presidente à época, Jânio Quadros, o sucessor, João Goulart, que era visto por setores e instituições da sociedade civil, a exemplo da igreja católica, ruralistas e outros, como uma ameaça à ordem democrática vigente, foi deposto pelos militares no dia 31 de março de 1964, e em 1º de abril do mesmo ano, a junta militar assume o comando do país. Com os militares no poder, iniciou-se uma jornada de ataque e repressão à oposicionistas, que teve 22 anos de duração.

O vestibulando deve ter em mente os Atos Institucionais que foram promulgados no período militar, que na prática, atribuíam ao Executivo, controle absoluto sobre os poderes e instituições da República. São eles:

Ato Institucional 1 (AI-1)

Promulgado em abril de 1964, o AI-1 estabeleceu o voto indireto para presidente e permitia que o chefe do Executivo cassasse os mandatos parlamentares com aprovação do Congresso.

Ato Institucional 2 (AI-2)

Foi decretado em 1965 pelo marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, primeiro presidente militar, e implantou o bipartidarismo, que estabeleceu a existência de apenas dois partidos, Aliança Renovadora Nacional (Arena), como partido governista e Movimento Democrático Brasileiro (MDB), que ficou conhecido por fazer a chamada “oposição responsável”.

Ato Institucional 3 (AI -3)

Baixado em 1966 ainda pelo comando de Castelo Branco, o AI-3 estabeleceu o voto indireto para governadores dos estados e prefeitos dos municípios.

Ato Institucional 4 (AI-4)

No final de 1966, o AI-4 convocou dos parlamentares para aprovação de uma nova constituição, chamada “Constituição de 1967”, que incorporava os Atos Institucionais anteriores.

Ato Institucional 5 (AI-5)

Considerado o mais cruel de todos os Atos Institucionais, o AI -5 foi promulgado em 1968, pelo presidente Costa e Silva, que fazia parte do grupo considerado linha dura. Entre os seus decretos, o Ato permitia que o presidente cassasse os mandatos parlamentares sem precisar de aprovação do Congresso; revogava o habeas corpus; permitia prisão arbitrária por parte do governo, além de admitir que presos políticos tivessem seus bens confiscados pelo Estado.

Em 1969 assume o general Emílio Garrastazu Médici, um dos principais nomes do regime militar. Considerado por muitos professores como um dos presidentes mais repressivos do período, Médici se utiliza abusivamente do AI-5 para atacar opositores. É nesse período que são criados os DOI-CODI, delegacias onde aconteciam torturas e até mortes à presos políticos, sem que fossem noticiados por nenhum órgão governamental ou imprensa. Por conta da repressão, muitos oposicionistas fugiam do país.

O governo ganhou apelo popular pelo chamado “Milagre Econômico”, que fez o país crescer consideravelmente do ponto de vista econômico. Também foi sob o comando de Médici que obras de grande porte foram realizadas em todo país, como a Usina de Itaipu e a ponte Rio-Niterói.   

Processo de abertura

Com o slogan “Abertura lenta, gradual e segura”, o general Ernesto Geisel dá início ao rompimento da ditadura e chega à Presidência em 1974 com forte pressão popular sobre o governo militar por conta de uma crise petrolífera que culminou no aumento do desemprego e índice inflacionário no país, ampliando assim, a impopularidade do regime.

O processo de abertura tem continuidade pelo governo de João Baptista Figueredo, último presidente do período militar, que assume em 1979 e assina a lei da anistia, que perdoa presos políticos e permite o retorno de exilados. A reação de militares contrários à abertura ficou conhecido como o ataque ao Rio Centro, onde bombas explodiram antecipadamente matando os responsáveis pelo atentado, ocasionando ainda mais o enfraquecimento do governo.

Com isso, a oposição, por meio do deputado federal Dante de Oliveira (MDB), propôs uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) em 1983, a popularmente conhecida como “PEC das Diretas Já”, que mobilizou toda sociedade, porém, foi recusada pelo Congresso Nacional.

Pressionado e dissipado, o governo lança a candidatura de Paulo Maluf, enquanto a oposição crava Tancredo Neves como candidato à Presidência, tendo José Sarney como vice. Os oposicionistas vencem a disputa no colégio eleitoral, Tancredo Neves morre às vésperas de assumir o novo mandato, e em 1985, Sarney se torna o primeiro civil a comandar o Brasil, após a ditadura militar.

Resumo em vídeos

O LeiaJá também entrevistou o proferssor de história Salviano Feitosa. Ele explicou, em detalhes, o contexto histórico da Ditadura Militar no Brasil. Confira o primeiro vídeo:

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Na continuação da explicação, Salviano Feitosa também toca em um ponto bastante discutido no Brasil: corrupção. Veja, a seguir, o segundo e último vídeo da explanação do professor: 

Saber administrar o tempo durante o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é crucial para o fera que deseja realizar uma boa prova. Assim como em 2017, o Enem 2018 será realizado em dois domingos seguidos: nos dias 4 e 11 de novembro. A novidade para este ano é que os alunos contarão com 30 minutos a mais para responder a prova de Ciências da Natureza e Matemática, que contará com 5 horas de duração, enquanto Ciências Humanas e Redação continuam com cinco horas e trinta minutos no total. 

Dividindo o tempo de prova pela quantidade de questões, chega-se a uma média geral de três minutos para cada quesito. Porém, nem todas respostas são obtidas tão rapidamente, alguns assuntos têm um nível de complexidade mais elevado que outros, e ao responder a prova, o vestibulando deve otimizar o seu tempo, a fim de alcançar um resultado com maior probabilidade de acertos no final.  

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A redação está no topo das provas que demandam um maior potencial de tempo. Com um grande grau de concentração do vestibulando, o horário bem administrado é de suma importância para o resultado final. Segundo o professor Luiz Fernando, uma hora e trinta minutos é o máximo que o estudante deve se ater na redação.

“A primeira prova a ser respondida pelos estudantes é a prova de redação. Como dica para otimizar o tempo total e melhorar a qualidade de seu texto, o aluno deve fazer um pré-texto, selecionando as ideias em um rascunho. Após isso, responder as provas de Linguagens e Humanas, pois a leitura dos diversos textos contidos na prova podem auxiliar o fera ampliando suas ideias e referências, expandido assim seu campo de argumentação, que pode transitar entre argumentos filosóficos, históricos, dados e estatísticas que de alguma forma, englobem a problemática proposta como tema”, frisou.

Os textos longos são uma marca do Enem. Em todas as edições, o Exame contextualiza, no enunciado de cada questão, os assuntos abordados na prova. É consenso entre os professores que os alunos devem ler os textos com o máximo de atenção, grifando as chamadas “palavras chaves”. Com isso, o vestibulando otimiza o seu tempo e aumenta as chances de acerto, pois, em muitas vezes, o enunciado traz pontos que podem levar à resposta mais rapidamente. É essencial que os alunos respondam primeiro as questões que se sentem mais seguros com as respostas.

O Enem conta com um programa complexo de calcular as notas, chamado Teoria de Resposta ao Item (TRI), em que os pesos de cada questão são atribuídos de acordo com a complexidade do assunto abordado, portanto, a nota não é calculada apenas pelos números de acertos. Como dica, o professor de matemática Fabiano Nader alerta aos estudantes que ao receberem as provas, avaliem as questões como um todo, para só depois começar a responder. 

“O aluno deve priorizar questões fácies e rápidas, ganhando tempo para responder as intermediárias e difíceis, aumentando assim, sua quantidade de acertos”, afirmou. Segundo Fabiano, o fera deve buscar aquilo que é chamado em sala de aula de “gabarito coerente”, que respeita a dificuldade das questões, priorizando as mais fáceis.

“Errar questões difíceis não atrapalha tanto, mas errar as fáceis pode complicar o resultado final. Por isso, é primordial que o aluno acerte as questões fáceis em todas as provas, dividindo o tempo de acordo com o dia. Uma boa dica é garantir nota mínima em todas as provas”, destacou.

Em Exatas, algumas respostas são obtidas por meio de cálculos complexos, e o fera deve estar concentrado para desenvolver aquilo que foi estudado durante o ano em sala de aula. Porém, o raciocínio lógico também é bastante abordado no Enem, e as questões que envolvem lógica costumam vir acompanhadas de imagem com informações que o estudante deve observar para chegar ao resultado final. Outra dica importante é utilizar a eliminação dos chamados “resultados absurdos”, em que das cinco alternativas, apenas três parecem ser coerentes com o que foi pedido. Muitas vezes a informação que o vestibulando precisa está no enunciado, podendo vir depois de uma imagem, ou fonte de uma reportagem, que irá servir de base para os cálculos ou eliminação de alternativas.

De acordo com o matemático Yago Henrique, os alunos devem obter confiança na resolução das questões mais fáceis primeiro, e assim, desenvolver um raciocínio mais complexo em assuntos que exigem mais tempo. “Focar nas questões que sabe fazer, conseguir resolver as questões mais fáceis. Assim, o aluno pode relembrar os conteúdos necessários para desenvolver as demais questões”, disse.

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