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Embora o time tenha sido eliminado após derrota para o Internacional-RS, pela Copa do Brasil, na última terça-feira (3), o atacante Hyuri, do Atlético Goianiense-GO, foi reverenciado por uma ação individual de protesto. Antes da bola rolar no Gigante da Beira-Rio, em Porto Alegre (RS), o atleta levantou o braço esquerdo e um "x", marcado na palma da mão com tinta preta, simbolizava solidariedade ao caso de estupro sofrido pela influenciadora Mari Ferrer.

O gesto do atleta foi divulgado de maneira ampla na internet. Segundo Hyuri, em entrevista concedida ao canal de TV fechada SporTV, ele aproveitou a audiência do futebol e tomou a decisão de protestar contra a cultura do estupro. "Eu, particularmente, nunca fiz nenhum tipo protesto com a ajuda de ninguém. Sempre preferi fazer por mim. Depois de tudo que aconteceu hoje no caso da Mari, eu fiquei muito chocado. Tenho esposa, tenho mãe, tenho sobrinha. Acho que tamanho desrespeito com as mulheres é chocante ainda em 2020", enfatizou o boleiro.

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Diferente de outros clubes, como Corinthians-SP, Palmeiras-SP, Cruzeiro-MG, Internacional-RS, Bahia-BA e Paysandu-PA, o Atlético-GO não se manifestou em apoio à vítima. O clube da capital goiana tem o goleiro Jean, acusado de agredir a esposa enquanto passavam férias nos Estados Unidos, em dezembro de 2019.

Ainda de acordo com Hyuri, é hora de cada brasileiro fazer mais para que o país evolua para melhor. "Então, como uma forma de exemplo no país e no mundo, já que jogador de futebol está na televisão todo dia, toda semana, acho que podemos fazer um pouquinho mais cada um. Pode até parecer complicado eu chegar sozinho e fazer, mas não podemos ter medo, pois precisamos mudar as coisas nesse país", comentou o atacante que, em 2019, enquanto atuava pelo Sport-PE, também cobrou ações mais enérgicas contra o racismo.

A influenciadora digital Mari Ferrer acusa o empresário André de Camargo Aranha de estupro, durante um evento na praia de Jurerê Internacional, em Florianópolis (SC). O caso aconteceu em 2018, e a blogueira afirma que era virgem até ser violentada. Embora os exames realizados pela jovem no período do ataque apresentarem vestígios do sêmen do agressor e rompimento do hímen da vítima, a promotoria do Ministério Público catarinenese solicitou absolvição do réu por não haver "prova do dolo".

Somente em 2019, foram registrados 60 casos de racismo em estádios. Os dados são do Observatório da Discriminação Racial do Futebol. De acordo com a ONG, foram 42 ocorrências registradas no Brasil e 13 envolvendo atletas brasileiros no exterior, sendo cinco em competições sul-americanas.

No Dia da Consciência Negra, Hyuri, atacante do Sport, contou como ele vê o preconceito nos campos do país. Para ele, faltam penalidades mais duras. “Defendo punições severas. Devemos punir torcedores e clubes, seja com perda de pontos, exclusão de competições, multa ou jogar com portões fechados, pois isso pesaria no bolso e faria o clube refletir. Mas não somente pelo prazer de punir alguém, com a função mesmo de acabar com o racismo”, disse.

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Hyuri também comentou o recente encontro entre Roger, do Bahia, e Marcão, do Fluminense, únicos técnicos negros na Série A do Brasileirão, no Maracanã, em uma campanha de conscientização. “Achei que a atitude foi um incentivo a mais para os treinadores negros. Alguns até exitam entrar nessa profissão, com medo do preconceito”, afirmou.

Decisão

Focado no jogo diante da Ponte Preta, o atacante garantiu comprometimento total do elenco, na decisão de hoje, na Ilha do Retiro. “O clima após o último jogo foi chato, mas ok, temos que sentir mesmo, pois o resultado não foi bom. Só que já virou a chave. Estamos no nosso caminho. O pessoal está concentrado e teremos a torcida do lado. Vamos sem ansiedade, conseguir o acesso”, garantiu.

Foi com emoção a vitória do Sport sobre o Paraná nesta quarta-feira (23). O clima na Ilha do Retiro no fim do jogo era de alivio e muita comemoração. Na zona mista o discurso era apenas um: vitória do acesso e olho no líder Bragantino.

Parecia até um padrão entre diretores, jogadores e torcida que circulavam. Sair derrotado da partida seria uma injustiça: “Tivemos intensidade no primeiro e no segundo tempo, na hora que tomamos o gol deu uma abalada, mas conseguimos descontar e fazer o segundo. O grupo merecia uma vitória gigantesca dessa”, celebrou o volante Charles.

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O vice-artilheiro da série B e autor do gol que deu a vitória ao Leão respondeu com esperança sobre se de fato esse era o jogo do acesso: "Assim seja, isso mostra a força do elenco né. Hoje foi especial", disse Guilherme.

Já Hyuri foi mais além e cravou: "É a vitória do acesso, sem dúvida. Pelo que foi o jogo, pode se dizer que é a vitória de quem quer ser campeão. Porque o acesso para gente ficou em segundo plano. A gente coloca uma pressão no Bragantino que é o líder. Estamos jogando com espirito para ser campeão”, completou.

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O atacante do Sport Hyuri falou na manhã desta quinta-feira (29) sobre o próximo duelo do Leão na série B contra o Oeste, no sábado (31). O jogo é um confronto entre duas das equipes que mais empataram na competição. O jogador também falou sobre Ezequiel e sua provável ida ao Cruzeiro.

O Sport tem 10 empates na segunda divisão e está no G4 com 31 pontos. Mais distante na tabela, o Oeste tem 19 pontos e segue na zona de rebaixamento com os mesmos 10 empates que a equipe pernambucana. São as equipes que mais empataram na competição.

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"Eu procuro não falar muito das outras equipes. Apesar de ter essas semelhanças nos empates eu prefiro falar que a gente está jogando a competição para subir, o objetivo deles eu não sei não é do meu interesse. Infelizmente a gente tem uma quantidade de empate um pouco além da conta, apesar de estar sempre somando pontos acho foi em demasia esses empates", afirmou Hyuri.

Além da ‘barreira’ de empates o Sport tem mais problemas para o confronto da 20° rodada. Ezequiel de saída não deve jogar, Hernane tem lesão no joelho esquerdo e foi vetado, Elton e Guilherme estão fora por suspensão.

"A gente vai super tranquilo, super calmo, esperar para ver o que o professor vai fazer, como ele vai montar essa equipe, mas é bom que dentro do nosso time a gente conhece as características de cada um", salientou.

Sobre o companheiro de equipe Ezequiel Hyuri não se prolongou, mas falou da importância do atleta para o elenco: “Ele é um jogador que já ajudou a gente esse ano e continua ajudando como foi na terça-feira, depois de um período sem entrar ele  entrou no jogo como se não tivesse saído. É uma valorização do trabalho dele a proposta", concluiu.

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O Sport, finalmente, voltou ao G4 do Campeonato Brasileiro da Série B. Pelo menos momentaneamente, já que uma vitória da Ponte Preta, amanhã, tira o Leão do grupo dos mais bem colocados. Mas, até lá, está tudo bem com o time de Guto Ferreira.



Nesta terça-feira (20), em uma partida que teve o primeiro tempo conturbado para o lado rubro-negro, com Sander e Adryelson deixando o campo machucados, o Sport bateu o Vila Nova por 2 x 0, em Goiânia. Elton e Hyuri marcaram os gols.

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O JOGO 

Em um primeiro tempo horrível tecnicamente, a “quizila” rubro-negra começou aos 30 minutos do primeiro tempo. Em cobrança de escanteio, após um desvio no primeiro pau, a bola passou por Hyuri, que tentou chutar, bateu em Felipe Rodrigues e entrou. O bandeirinha anulou o gol, por impedimento de Hyuri.

Depois, vieram as contusões. Primeiro Sander se chocou com Robinho e sofreu um corte profundo na boca. O lateral saiu de campo direto para o hospital. Em seguida, Adryelson deslocou o ombro e também precisou ser substituído.

A segunda etapa, porém, começou muito bem para o Leão. A zaga do Vila Nova deu bobeira, Juninho roubou a bola e ajeitou para Elton. O centroavante bateu colocado, no canto direito de Rafael Santos e fez 1 x 0 para os visitantes.

E tudo melhorou aos 18 minutos. E, de novo, com um vacilo alvirrubro. Wesley Matos foi dominar e deu de canela na bola. Hyuri dominou, driblou o próprio Wesley, e soltou uma bomba no ângulo do goleiro, para ampliar o placar. Depois, foi só segurar o placar.

FICHA DO JOGO

Competição: Campeonato Brasileiro da Série B

Local: Estádio Olímpico (Goiânia)

Vila Nova: Rafael Santos; Felipe Rodrigues, Wesley Matos (Bruno), Eliventon e Romário; Joseph, Ramon (Erick), Alan Mineiro e Robinho; Mateus Anderson (Capixaba) e Bruno Mezenga. Técnico: Marcelo Cabo

Sport: Mailson; Norberto, Adryelson (Éder), Rafael Thiery e Sander (Raul Prata); João Igor, Charles, Hyuri e Guilherme, Juninho (Leandrinho) e Elton. Técnico: Guto Ferreira

Gols: Elton e Hyuri (SPO)

Arbitragem: Wanderson Alves de Sousa (MG)

Assistentes: Sidmar dos Santos Meurer (MG) e Marcus Vinícius Gomes (MG)

Cartão amarelo: Felipe Rodrigues e Romário (VIL); Adryelson (SPO)

Acionado no começo do segundo tempo, o atacante Hyuri fez sua estréia com a camisa do Sport na tarde deste domingo (19) diante do América. E o debute não poderia ter sido melhor. Aos 49 do segundo tempo, foi dele o gol da virada e da vitória do Leão em cima do América Mineiro, para deixar para trás uma sequencia que já vinha incomodando.

“A gente vinha numa sequencia de falta de vitórias, que estava começando a incomodar. Nosso time é muito bom”, disse o estreante, que foi apresentado no Sport no dia 16 de março, mas ainda não havia entrado em campo.

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Apesar da vitória só ter saído nos acréscimos, jogadores disseram que o jogo não poderia ter tido outro resultado. “Seria injusto se a gente não saísse com a vitória aqui hoje porque nosso elenco é muito qualificado”, disse Hyuri. “Fizemos um grande segundo tempo. A gente mereceu hoje”, completou Guilherme, autor do primeiro gol rubro-negro, de pênalti.

O Sport oficializou as contratações do atacante Hyuri e do zagueiro Renato. Os atletas já têm nomes publicado no BID e ficam à disposição de Guto Ferreira. Ao site do clube, o treinador comentou as contratações.

“Hyuri já jogou fora do país, foi usado como titular do Atlético-MG. Teve uma passagem interessante pela Ponte, mas se machucou. Tem velocidade e parece com Ezequiel. Já Renato estava sendo destaque no Serra. Tem qualidade, experiência e agora uma grande oportunidade”, afirmou.

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Renato é mais rodado. Com 28 anos, o zagueiro já passou por clubes como Ceará, Fortaleza, Portuguesa, e Noroeste-SP. Estava no Serra-ES e chega com contrato definitivo. Em Pernambuco, Renato já defendeu o Atlético-PE, entre 2014 e 2015, além do Porto, em 2013. Pelo time de Caruaru, porém, não chegou a entrar em campo. Apesar de ter defendido várias camisas, ressaltou que a rubro-negra é grande oportunidade em sua carreira.

“Até hoje, digamos que sim. Eu tive uma passagem pelo Ceará e pelo Fortaleza também, mas eu era muito jovem, era garoto. Hoje eu me considero mais maduro, mais vivido dento do futebol e me sinto preparado para essa oportunidade, como eu disse, num dos maiores clubes do futebol brasileiro. É uma das maiores oportunidades na minha carreira até hoje”, comentou.

Hyuri tem 27 anos e além de sua última passagem, pela Ponte Preta, passou também pelo Botafogo, Ceará. O atacante chega por empréstimo junto ao Atlético-MG. O jogador comentou sobre o clima nos vestiários do Leão.

“Estou sentindo um clima muito leve. Muito solto. Tenho só o que agradecer à recepção dos jogadores, do Guto. Tive oportunidade de conversar com ele ontem, não chegamos a trabalhar juntos anteriormente, mas ele está disposto a me ajudar e a ajudar a equipe”, contou.

Em defesa de Sammir

O atacante comentou ainda sobre o meia Sammir, que está em fase de recuperação de lesão e só tem contrato com o Sport até o final de abril. Os dois jogadores tiveram passagem pelo futebol chinês e Hyuri chegou a defender a permanência do naturalizado croata.

“Eu tive que correr atrás dele, então é um jogador que tem a qualidade que o time precisa. Isso eu garanto. Não vinha acompanhando o Sammir e não sei a condição que ele se encontra, mas pelo que eu presenciei, eu confio no jogador que vai estar do meu lado ali, confio na capacidade dele e sei que ele pode oferecer muito mais do que vocês estão me passando e ele pode ser o cara que a gente está procurando. Pode ter certeza”, finalizou.

 

O Atlético Mineiro é o novo interessado em tirar Rithely do Sport. Após esfriar as negociações com o Corinthians por Marlone, o Galo quer contar com o volante rubro-negro em 2017 e está disposto a investir alto no acordo. Segundo o jornal Hoje em dia, Patric e Hyuri serão oferecidos e até o atacante Rafael Moura surge como moeda de troca para contratar o destaque leonino.

Caso o Leão da Praça da Bandeira aceite, terá posse integral dos direitos do lateral e do jovem atacante. Rafael surge como a última cartada no acordo. A diretoria admite que o atleta quer sair, porém ainda não recebeu ofertas oficiais.

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"O empresário quer muito vender e o Rithely é o nosso maior ativo. Fiquei sabendo do interesse do Atlético pela imprensa, não recebemos nada", afirmou o presidente, recém-eleito, Arnaldo Barros.

A multa para tirar o volante do Sport é de R$ 40 milhões, o que assustou o Corinthians, que já havia acertado com o jogador, e o clube pernambucano espera receber um retorno financeiro com a saída dele. Mesmo com a possibilidade de receber os atletas alvinegros. 

"Temos o melhor volante do Brasil, por que eu iria querer trocar? Não temos interesse em troca de atletas, tem que haver uma compensação financeira. Daí, iremos avaliar um possível câmbio", declarou Arnaldo.

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O atacante Luan voltou a ser poupado em treino do Atlético Mineiro nesta quinta-feira e segue como dúvida para o jogo contra o Villa Nova, no sábado, em rodada do Campeonato Mineiro. O jogador se recupera de dores no joelho direito, mas ainda não foi descartado para a partida do fim de semana.

Além de Luan, Hyuri foi preservado na atividade desta quinta-feira. Ele sente dores na panturrilha, mas causa menor preocupação na comissão técnica. Tem maiores chances de estar recuperado a tempo de entrar em campo neste sábado.

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Se não apresentarem melhora nesta sexta, a dupla deve ser incluída na lista de lesionados do Atlético. A relação já conta com o meia Dátolo, com lesão na coxa esquerda, o lateral Patric, reabilitando-se de cirurgia no joelho, e os goleiros Victor, com o mesmo problema de Patric, e Giovanni, submetido a uma operação no rosto.

O elenco atleticano volta aos treinos na manhã desta sexta-feira, a partir das 10 horas.

De desconhecido atacante do Audax-RJ a novo xodó do Botafogo em menos de um mês. É essa a realidade do jovem Hyuri, que chegou ao clube no meio de agosto e já caiu nas graças da torcida, principalmente após o gol heroico, aos 44 minutos do segundo tempo, que garantiu a vitória por 1 a 0 sobre o Corinthians na última quarta-feira, no Maracanã. O jogador de 21 anos, no entanto, mostra personalidade e pondera sobre o sucesso repentino.

"Não conquistei nada, fiz dois bons jogos, o que não ganha campeonato algum. O que ganha título é grupo e equipe. Na minha cabeça e na da minha família, não conquistei nada. Vai dar resultado lá na frente, mas o começo é agora", declarou o jogador, que já havia se destacado na vitória por 3 a 1 sobre o Coritiba, quinta passada, quando marcou dois gols.

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A rápida mudança na realidade parece não mexer com o jogador, que afirma seguir com a cabeça no lugar. "Tudo começa em casa e na infância, com pai, mãe e irmão. Não vai ser agora no Botafogo que vou deixar de lado. Sou muito tranquilo porque não quero dar mole ou vacilar. É a minha primeira oportunidade, estou encarando como a oportunidade, trabalhando para não deixar subir à cabeça."

Tanto contra o Coritiba quanto diante do Corinthians, Hyuri se destacou em seu palco preferido: o Maracanã. Nascido no Rio, o jovem que agora brilha no gramado lembrou da época em que ia assistir aos seus ídolos no estádio.

"Antes de jogar, fui algumas vezes ao Maracanã, não ia sempre. Mas o estádio tem boas histórias que não saem da memória do torcedor. Minha relação tem sido muito boa, me sinto muito à vontade. Vem dando certo. A energia que a torcida passa, de tão perto, é muito forte. Isso deixa a gente bem à vontade para ir para cima, sem medo, controlar os jogos e buscar a vitória", apontou.

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