Tópicos | Igreja Universal do Reino de Deus

O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que a Igreja Universal do Reino de Deus devolva cerca de R$ 200 mil doados por uma mulher, a quem a instituição religiosa prometeu um “pedaço no céu”. A fiel, uma professora de 53 identificada apenas pelas iniciais F.S., frequenta a Universal desde 1999, época em que passou por problemas pessoais. A vítima passou a ser regular nos cultos religiosos e foi coagida a acreditar que só com suas contribuições seria abençoada por Deus. 

De acordo com o UOL, que teve acesso ao processo na íntegra, entre dezembro de 2017 e junho de 2018, a professora fez as maiores doações, repassando R$ 204.500 à igreja. Apesar de possuir renda mensal de R$ 1.500, afirmou que os valores entregues eram suas economias de 30 anos de trabalho. 

##RECOMENDA##

"F.S. realizou as doações porque tinha convicção de que apenas se sacrificando agradaria a Deus e teria a sua bênção", afirmou a defensora pública Yasmin Pestana, representante da professora. Pestana argumentou que a “coação” pode acontecer de diversas formas, não exatamente por intervenção física, mas através de um terror psicológico e da manipulação. 

A Igreja Universal declarou na defesa apresentada à Justiça que não é verdade que coagiu a professora. "A autora [do processo] é maior [de idade] e, portanto, absolutamente capaz de entender e refletir sobre a consequência dos atos praticados, não podendo agora alegar ter sido vítima de coação psicológica, decorrente do discurso litúrgico dos pastores", afirmou. 

A Universal destacou que a professora frequentou a igreja por 18 anos, "sendo profunda conhecedora dos preceitos litúrgicos pregados" pela instituição, e que sempre teve liberdade para escolher outra igreja que melhor lhe atendesse. "Ela sabia das regras de conduta e do ritual propagado”, continuou. 

Afirmou também que o dízimo bíblico, "necessário para o sustento do trabalho religioso", é uma prática que "remonta milênios" e que "não configura violação à lei ou aos costumes". Declarou ainda que a professora se arrependeu de ter feito as doações, mas que isso não é permitido pelos contratos de doação realizada para pessoas jurídicas: "Não pode pretender a devolução do bem e de valores doados por mero arrependimento, uma vez que essas doações foram feitas espontaneamente." 

O juiz Carlos Bottcher afirmou na sentença que a professora foi, sim, vítima de coação e condenou a Universal a devolver os R$ 204,5 mil, "considerando as pressões psicológicas empreendidas pelos membros da organização religiosa para realização das ofertas". 

O magistrado disse também que o Código Civil aponta que são nulas as doações da totalidade dos bens de uma pessoa, de modo a afetar a sua subsistência ou que prejudique o direito dos herdeiros. O valor deverá ser acrescido de correção monetária e juros desde as datas em que as doações foram realizadas. A Universal ainda pode recorrer da decisão. 

 

A Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) é suspeita de lavar ao menos 120 milhões de dólares por ano em Angola, principal dos 37 países nos quais a instituição está presente no continente africano. A denúncia, que foi feita por bispos locais, é investigada pelas autoridades do país, e aponta prática de racismo, abuso de autoridade e imposições na vida pessoal dos integrantes da religião, como cirurgias de vasectomia. As informações são do UOL.

O império do bispo brasileiro Edir Macedo teria levado, ilegalmente, de Angola para a África do Sul, cerca de US$ 30 milhões a cada três meses, segundo as denúncias. Os valores somados, em real, chegam a aproximadamente R$ 660 milhões, na cotação atual.

##RECOMENDA##

O pastor e ex-diretor da TV Record África Fernando Henriques Teixeira foi apontado como o responsável por essa tarefa. A operação teria se repetido nos últimos 11 anos, desde quando o religioso brasileiro chegou ao país. A denúncia foi feita à polícia angolana por bispos e pastores locais que se rebelaram contra a direção brasileira da Igreja Universal do Reino de Deus, no final de 2019, e confirmada à reportagem.

"A imagem para representar o que acontecia em Angola era a de um saco sem fundo: tudo o que entrava saía", diz o ex-pastor angolano Armando Tavares.

As denúncias apontam que Teixeira atuava nos últimos meses apenas como executivo da TV Record África, mas ele teria obtido o visto e a autorização para entrar e trabalhar em Angola como pastor, segundo os bispos angolanos.

A maior parte do dinheiro ilegal seguia de carro para Johannesburgo, na África do Sul, via estradas da Namíbia, de acordo com os denunciantes. Os dólares estariam escondidos em malas, no forro dos veículos e até em pneus.

A assessoria de imprensa da Universal em Angola, em nota, desmentiu as acusações: "É totalmente falsa esta questão. É totalmente sem fundamento. Isto é uma versão levantada por estes ex-pastores e pastores de dissidências com o objetivo de tomar a igreja. Eles criaram a sua versão a fim de tomar a igreja, uma vez que é um crime. Todas as ofertas da igreja são totalmente declaradas aqui para o Estado e a esta versão que os dissidentes levantaram é totalmente infundada".

Já a Igreja Universal no Brasil afirma que a liberdade religiosa está em risco no país africano.

A Igreja Universal do Reino de Deus teve pedido de “patente” negado pela Justiça de São Paulo nesta quinta-feira (12). O império de Edir Macedo havia solicitado proibição do uso de nome, marcas e símbolos semelhantes aos seus por parte de uma outra organização religiosa. A Universal disse à Justiça que a Igreja das Nações do Reino de Deus, criada em maio do ano passado por um ministro dissidente, tenta confundir os fiéis com o objetivo de obter "vantagens econômicas indevidas" por meio de doações.

O ministro em questão é o ex-número dois da instituição, o bispo Romualdo Panceiro. O pedido foi aberto em julho de 2020. Apontado por Macedo como o seu sucessor, Panceiro rompeu com o antigo chefe e lançou, no início de junho, a sua própria igreja. O nome é praticamente idêntico ao da Universal: Igreja das Nações do Reino de Deus. A nova denominação usa como um de seus símbolos uma pomba branca, semelhante à utilizada pelo grupo mais antigo embora esteja junto de uma cruz. No caso de Jesus Cristo, o questionamento é motivado pela representação gráfica do nome, que segundo a Universal seria muito similar à sua.

##RECOMENDA##

A Universal entrou, então, com uma ação na 1ª. Vara Empresarial e de Conflitos Relacionados à Arbitragem do Fórum Cível de São Paulo reivindicando o direito de imagem.

"São utilizados os mesmos aspectos gráficos, fonéticos e ideológicos, sem nenhum símbolo ou imagem para a diferenciação, o que causa extrema confusão", disse a Universal no processo. A Universal citou que a pomba da Igreja das Nações é "praticamente idêntica" à sua, diferindo apenas na direção do voo e no fato de que uma está inserida num coração (a da Igreja fundada por Edir Macedo em 1977), enquanto a outra está dentro de uma cruz. As marcas da Universal são registradas no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi). "Há uma clara e evidente má-fé", afirmou a Universal.

A Igreja das Nações, na defesa apresentada à Justiça, afirmou que Romualdo Panceiro "nunca teve a intenção de ludibriar as pessoas, mas, sim, de propagar a palavra de Deus". Disse que "Reino de Deus" é um termo bíblico e que a Universal não pode se apropriar de algo "que é tão importante aos cristãos".

A pomba, da mesma forma, é, de acordo com a Igreja das Nações, um signo importantíssimo para a fé cristã, pois remete ao batismo de Jesus Cristo. No processo, citou um trecho da Bíblia. "Batizado, Jesus subiu imediatamente da água e logo os céus se abriram e ele viu o Espírito de Deus descendo como uma pomba e vindo sobre ele." A Igreja das Nações declarou ainda que mudou o desenho, bem como a fonte da letra do nome de "Jesus Cristo" no seu logotipo, a fim de provar que seu único objetivo é propagar a palavra de Cristo.

O juiz Luis Felipe Ferrari Bedendi deu razão à Igreja das Nações. Disse que não houve reprodução ou imitação integral das marcas da Universal e que os termos utilizados são comuns ao ramo religioso, citando as palavras "Igreja" e "Deus". A Universal ainda pode recorrer da decisão.

A justiça angolana ordenou o fechamento e apreensão de todos os templos da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) em Angola. O encerramento vem sendo realizado de forma gradual, em diferentes regiões do país. Segundo a agência portuguesa Lusa, que realiza cobertura das comunas vinculadas a Portugal, policiais encerraram nesse domingo (20) as atividades nos prédios das comunas de Kilamba, Estalagem, KM 30 e Samba.

“Por ordem do Ministério Público, todos os templos da IURD em Angola estão apreendidos e encerrados, mas o processo de conclusão será feito de forma gradual”, disse a fonte policial a Agência Lusa, acrescentando que existem 211 templos só na capital angolana, Ruanda. 

##RECOMENDA##

Em Agosto, a PGR angolana apreendeu sete templos da IURD em Ruanda (Alvalade, Maculusso, Morro Bento, Patriota, Benfica, Cazenga e Viana), no âmbito de um processo criminal por alegados crimes de associação criminosa, fraude fiscal e exportação ilegal de capitais.

A IURD em Angola disse no domingo (20) ter ficado surpresa com a ordem de fechar quatro dos seus templos durante o serviço, dizendo que nenhum deles se encontrava nos sete edifícios apreendidos pela Procuradoria-Geral da República em agosto e classificou a operação policial como “desproporcional e excessiva”. A igreja alegou ainda que os oficiais não apresentaram qualquer mandado ou documentação de apoio.

Este é o primeiro fim de semana em que os cultos religiosos são retomados em Luanda desde março, quando o estado de emergência foi declarado em Angola devido à pandemia de Covid-19.

A IURD esteve envolvida em várias polêmicas em Angola depois que um grupo de dissidentes se retirou da liderança brasileira em novembro do ano passado. As tensões aumentaram em junho com a tomada de templos pela ala reformista, formada em uma Comissão para a Reforma dos Pastores Angolanos, com uma troca de acusações mútuas de atos ilícitos.

Os angolanos, liderados pelo bispo Valente Bezerra, disseram que a decisão de romper com a representação brasileira em Angola chefiada pelo bispo Honorilton Gonçalves, fiel ao fundador Edir Macedo, se deveu às práticas contrárias à religião, como a exigência do exercício da vasectomia, castração química, práticas racistas, discriminação social, abuso de autoridade, além de evasão de divisas para o exterior.

As alegações são negadas pela IURD Angola, que por sua vez acusa os dissidentes de ataques xenófobos e agressões a pastores, e que também instaurou processos judiciais contra os dissidentes.

A Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), controlada pelo bispo Edir Macedo, tem investido em expansão internacional (10 mil templos espalhados em mais de 100 países) e está no centro de uma série de acusações que incluem evasão de divisas na ordem de 100 milhões de dólares (R$ 548 milhõs na cotação atual), racismo e vasectomias forçadas a membros da igreja em Angola. 

As informações foram dadas por Dinis Bundu, obreiro da IURD em Angola há 18 anos e porta-voz de um movimento de pastores locais contra o domínio de Edir Macedo e seus representante direto no país, Honorilton Gonçalves. Em entrevista concedida à revista Veja, Bundu conta que o levante começou por discriminações sofridas pelos pastores que não são brasileiros e se agravou com exigências feitas a eles, como a realização de vasectomias. 

##RECOMENDA##

“São muitas razões, que vão desde recebermos metade do salário pago aos religiosos nascidos no Brasil até não ter acesso às casas dos condomínios da igreja. Mas há coisas mais graves. O Honorilton Gonçalves exige a castração de pastores, a vasectomia como forma de todos viverem exclusivamente para a Universal. Para ele, tem de aguentar tudo calado”, afirmou o obreiro, que também fez relatos de perseguição a bispos angolanos que se insurgiram e lideram o movimento. 

Atualmente, o movimento dos pastores locais em Angola já tomou o controle de 110 igrejas, o que corresponde à metade do total existente no país. Como reação ao que foi classificado por Edir Macedo como “golpe”, Dinis Bundu conta que a Igreja Universal começou a vender patrimônio e enviar grandes quantias de dinheiro não declarado para o Brasil. 

“Desde que iniciamos as reivindicações no ano passado, o Honorilton passou a vender casas, condomínios e terrenos da Universal. Por que acabar com o patrimônio da igreja? Há também o problema da evasão  de divisas. Só no ano passado, foram enviados ao Brasil 100 milhões de dólares sem declaração alguma ou registro”, disse o porta-voz do movimento. 

Questionado sobre o faturamento da igreja em Angola, Bundu afirmou que a quantia arrecadada é muito maior. “Tem pastores que compram casas, condomínios, carros… Ou seja, essa quantia poderia ser maior e nem tudo vai para o Brasil”. afirmou o religioso, que tem expectativa de ver mais pastores se insurgirem contra o domínio central da Igreja Universal no país. 

LeiaJá também

--> Pastores da Universal em Angola rompem com Edir Macedo

--> Covid-19: Edir Macedo foi tratado em seu próprio hospital

O Poder Judiciário de Santa Catarina proibiu a realização de cultos nas igrejas do pastor Silas Malafaia em todo o estado, com previsão de uso da força policial para dispersão dos fiéis aglomerados, em caso de desobediência da decisão. A decisão do juiz Jefferson Zanini, da 2ª Vara da Fazenda Pública da comarca da Capital determina uma proibição de 30 dias com multa diária de R$ 20 mil em caso de descumprimento. 

A Justiça foi provocada por uma ação ajuizada por uma associação de médicos que buscava a proibir a abertura das igrejas comandadas pelo pastor. O motivo, de acordo com os médicos, foi o comportamento de Silas em suas redes sociais, contrariando as recomendações da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde do Brasil, enquanto incitava os fiéis à desobediência das determinações de isolamento social.

##RECOMENDA##

Nas redes sociais, o pastor da Assembleia de Deus vinha se manifestando publicamente contra as medidas de isolamento social e se recusa a fechar as igrejas, mesmo com a suspensão dos cultos anunciada na última sexta-feira (21). 

LeiaJá também

--> Após desafio de Malafaia e Macedo, MP cobra Doria e Covas

--> Justiça mantém cultos de Malafaia, que minimiza riscos

--> Malafaia contraria recomendação e não vai reduzir cultos

A renovação do visto diplomático para o líder da Igreja Universal do Reino de Deus e dono da TV Record, Edir Macedo, tem gerado críticas ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Para o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ), “nada justifica o privilégio” concedido ao religioso. Macedo tem trânsito entre os países com o passaporte diplomático brasileiro desde 2006.

“Nada justifica o privilégio, Macedo não é autoridade brasileira nem representa os interesses do país no exterior”, declarou Freixo. A concessão do benefício foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (15) e o visto é válido por três anos. O bispo evangélico é considerado um dos fiadores da campanha de Bolsonaro na televisão.

##RECOMENDA##

Freixo ainda fez comparações sobre o faturamento da Record em anos anteriores e durante o governo Bolsonaro. “Já que o assunto é Edir Macedo, sabe quanto o faturamento da Record cresceu nos primeiros três meses de Bolsonaro em comparação com 2018? 659%! E os gastos com publicidade? Cresceram 115% em relação a 2017. Cortar gastos e acabar com privilégios, né…”, ironizou o parlamentar psolista.

A esposa de Edir Macedo, Ester Eunice Rangel Bezerra, também foi contemplada com o visto diplomático. Na justificativa, o Ministério de Relações Exteriores alega que com o passaporte o religioso “poderá desempenhar de maneira mais eficiente suas atividades em prol das comunidades brasileiras no exterior”.

O governo Jair Bolsonaro (PSL) concedeu um visto diplomático para o líder da Igreja Universal do Reino de Deus e dono da TV Record, Edir Macedo. A concessão do benefício foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (15), mas é datada da última sexta-feira (12). O bispo evangélico é considerado um dos fiadores da campanha de Bolsonaro na televisão.

Na justificativa, o Ministério de Relações Exteriores alega que com o passaporte, Edir Macedo “poderá desempenhar de maneira mais eficiente suas atividades em prol das comunidades brasileiras no exterior”.

##RECOMENDA##

A esposa de Macedo, Ester Eunice Rangel Bezerra, também foi contemplada com o visto diplomático. A validade do trânsito entre os países com a anuência do governo é de três anos.

Edir Macedo, contudo, não é o primeiro líder evangélico a receber visto diplomático de um governo. Em 2013, o apóstolo Valdemiro Santiago e a sua esposa Franciléia Oliveira, líderes da Igreja Mundial do Poder de Deus, também foram agraciados com a regalia.

Um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) foi assinado nesta sexta-feira, 7, entre a Prefeitura, o Ministério Público do Estado (MPE) e a Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) para regularizar a situação do Templo de Salomão, no Brás, região central da capital paulista. O acordo prevê o licenciamento do local em um prazo de dois anos e multas em caso de descumprimento das determinações.

Inaugurado em agosto de 2014, o megatemplo precisa atender a exigências de secretarias municipais, incluindo Urbanismo e Licenciamento, Verde e Meio Ambiente e Transportes. O compromisso também envolve o pagamento de pendências fiscais, segundo a Prefeitura. A gestão municipal deve analisar os documentos apresentados pela Igreja Universal e expedir as licenças.

##RECOMENDA##

"O TAC viabilizará a finalização do licenciamento da edificação do templo, garantindo a observância de parâmetros urbanísticos, bem como soluções viárias, de sustentabilidade e de acessibilidade, além de segurança a local público, com alto índice de frequência", diz nota da Prefeitura. Entre as exigências estão ainda a conclusão da aprovação do Relatório de Impacto de Vizinhança (RIVI), necessário para a expedição de licenças ambientais, e a execução de obras e sinalização viária previstas em diretrizes que já tinham sido expedidas pelo Município.

O TAC deu andamento à doação de um terreno de 17.851 m² da igreja para a Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (Cohab-SP) para construção de Habitações de Interesse Social (HIS). A doação é prevista pela lei municipal que define as exigências para construções em Zonas Especiais de Interesse Social (Zeis).

Monitoria

Ainda segundo o termo assinado, Iurd e Cohab terão de apresentar relatórios trimestrais ao MPE sobre o encaminhamento da medida. "O referido terreno, que já é objeto de escritura de promessa de doação, deverá passar por um procedimento de reparcelamento, também previsto no TAC, a fim de que obtenha o devido registro imobiliário, previamente à efetivação da doação."

O filme “Nada a Perder”, que conta a história de Edir Macedo, está sendo exibido em unidades prisionais de Pernambuco. As sessões são organizadas pela Igreja Universal do Reino de Deus, da qual Macedo é líder.

Na quinta-feira (19), a obra de duas horas e dez minutos foi exibida na Colônia Penal Feminina de Abreu e Lima (CPFAL), na Região Metropolitana do Recife (RMR). Cerca de 50 detentas compareceram à estrutura de cinema que foi montada. Segundo a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), houve distribuição de pipoca e refrigerante.

##RECOMENDA##

A ação, de acordo com a Seres, tem como objetivo mostrar as possibilidades de mudança às pessoas privadas de liberdade, além de promover a interação entre as reeducandas. “De início já fiquei querendo chorar, está sendo bastante estimulante devido a tudo que ele passou em sua vida e a busca para entender as doutrinas da igreja”, disse a presa Patrícia Setúbal de Sousa, de 25 anos.

Outras unidades prisionais receberão a sessão. Os próximos locais são Presídio de Tacaimbó (26 de abril) e Presídio de Santa Cruz do Capibaribe (3 de maio), no Agreste de Pernambuco.

“Nada a Perder” é dirigido por Alexandre Avancini. A obra, segundo a Folha de São Paulo, tem rendido uma batalha de avaliações na internet. Em sites que permitem o internauta dar nota, há uma grande quantidade de notas máximas e mínimas e poucas notas intermediárias. O filme vendeu quatro milhões de ingressos antes do lançamento, mas não estreou com salas lotadas.  

Cerca de 70 mil pessoas passaram na manhã deste sábado (16) pelo Norte Shopping, na cidade do Rio de Janeiro, para comprar e autografar o novo livro do bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus. Após esperarem por horas em uma fila de cerca de uma quilômetro, os fiéis tiveram os seus exemplares de "Nada a perder", autobiografia lançada pela editora Planeta, assinado não pelo autor, mas por um dos 24 bispos que o representavam. Macedo não compareceu, por se manter recluso, segundo a assessoria.

Na fila, com seis exemplares nas mãos, Thaís de Souza, de 20 anos, argumenta que a intenção de participar de um lançamento de livro sem a presença do autor é homenageá-lo. Por isso, se manteve firme na fila desde as 8 horas, carregando o próprio exemplar e de amigos que não puderam comparecer. Foi o último evento de lançamento do livro e o segundo no Rio. Desde agosto, já foram realizados outros em São Paulo e Belo Horizonte.

##RECOMENDA##

A Igreja Universal do Reino de Deus realiza neste domingo (29) a partir das 13h, o “Força Jovem Brasil”. O evento que deve reunir vários fiéis no Marco Zero, no Recife Antigo, ganhou um esquema de trânsito especial.

As interdições que serão feitas pela Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) vão começar às 11h.

##RECOMENDA##

Os bloqueios começam na Ponte Giratória, sentindo Recife Antigo e a Avenida Rio Branco Cais do Apolo. Ainda na Avenida Barbosa Lima com a Rua do Bom Jesus, Rua de São Jorge com a Bom Jesus, Rua do Observatório com Rua do Brum e com Cais do Apolo. 

As equipes estarão de prontidão nas áreas interditadas. A previsão é que a operação seja concluída por volta das 23h, com a liberação das vias.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando