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O secretário de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE), Antônio de Pádua, também comentou o protesto, no último dia 1° de janiero, dos policiais contra uma possível demissão do presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE), Áureo Cisneiros, da categoria. Ele, em novembro passado, foi notificado pela Corregedoria da SDS para apresentar uma defesa sobre um processo disciplinar. 

Áureo, de forma insistente, garante que sofre uma “perseguição” pelo governo Paulo Câmara por conta das denúncias que vem realizando contra a administração do pessebista. No entanto, Antônio de Pádua negou qualquer atitude do tipo por parte do governo. Ele garantiu que o trabalho da Corregedoria da SDS é feito de forma “totalmente imparcial”. 

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“Existe um processo disciplinar. Todo servidor público tem que obedecer um código disciplinar próprio da sua instituição. Então, existe a Corregedoria da Secretaria de Defesa Social, que faz um trabalho totalmente imparcial, sem qualquer viés político, é dado ampla defesa e contraditório ao servidor para que possa se defender, então isso é a finalização de um processo que está sendo conduzido muito tranquilamente”, explicou. 

Por meio das redes sociais, o presidente do Sinpol voltou a falar sobre o assunto. “Não tem cabimento que eu sofra um processo administrativo por atividade sindical. O que existe, na verdade, é um governo que não aceita críticas e nem respeita a imunidade sindical. Ao longo dos últimos 4 anos, elaboramos dois dossiês sobre o estado da Polícia Civil de Pernambuco, não só com críticas, mas com sugestões. O governo nunca nos chamou para dialogar sobre os dois documentos. Lutar por melhorias na Polícia Civil é o dever do Sinpol. Perseguir a mim e demais diretores não vai resolver os alarmantes indicadores da segurança pública”, desabafou. 

Um dos advogados de Lula, Cristiano Zanin Martins, pediu, nesta sexta-feira (24), um "julgamento justo e imparcial" para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ressaltando que é uma garantia concedida a qualquer cidadão. “Será que a autoridade que praticou todas essas irregularidades e tantos outros atos têm a isenção necessária para proferir o julgamento ou será que essa autoridade já tem algo pré-concebido ou, como diria alguns, a sua própria convicção?”, questionou se referindo ao juiz Sérgio Moro. 

Ele disse que o processo judicial, bem como o penal não devem ser um meio para fazer perseguição política, mas, sim, um instrumento para valer as garantias fundamentais previstas na Constituição Federal. “Mas, infelizmente, não é isso que temos visto. Ao contrário, todos nós sabemos que ele [Lula] foi vítima de uma condução coercitiva ilegal, foi vítima de sucessivas interceptações de seus telefones e da divulgação das conversas privadas que havia sido interceptadas. É importante registrar que a lei proíbe a divulgação dessas conversas passível em configurar crime”, alertou. 

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Zanin Martins também afirmou que chegou a solicitar uma investigação sobre os “vazamentos indevidos”. “De trechos ou situações que foram extraídas em um contexto. Só que essa investigação nunca ocorreu”, lamentou.

De acordo com o advogado, até agora, aconteceu 24 audiências em Curitiba onde 73 testemunhas já foram ouvidas. Enfatizou que 27 delas foram selecionadas pelo próprio Ministério Público. “Nenhuma dessas testemunhas afirmou algo que pudesse vincular o nome do ex-presidente Lula a qualquer fato relacionado a prática de atos ilícitos. Ao contrário, o que se verifica é, justamente, que não houve nenhuma participação do ex-presidente em qualquer ato ilícito. Esse foi o sumário de Curitiba”.

“Esse sumário é bastante diferente daquilo dito através de coletivas, através de pronunciamentos de autoridades que, ao invés de participarem daquelas audiências, faltaram. Eu digo, principalmente, ao procurador que fez a coletiva do PowerPoint, ele se negou a ir às audiências, mas continua dizendo as mesmas coisas que dizia na época da coletiva sem saber que 73 testemunhas que prestaram depoimentos não apresentaram qualquer prova”, concluiu.

 

 

 

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