Tópicos | impeachment de Bolsonaro

O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, afirmou, nesta segunda-feira (15), que o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é um fruto do “desastre do governo Dilma”. Para Araújo, a eleição de Bolsonaro como chefe do Executivo nacional aconteceu porque os eleitores quiseram dizer “não ao PT”. 

“Se não fosse o desastre do governo Dilma, jamais haveria o governo Bolsonaro. A gestão Dilma foi uma espécie de infecção generalizada da administração pública: estelionato eleitoral, caos administrativo, caos político, inépcia econômica, volta da inflação, volta do desemprego, aumento dos índices de pobreza e miséria, além das estocagens de vento”, alfinetou o ex-ministro das Cidades do governo de Michel Temer (MDB).

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De acordo com o dirigente, “o populismo ideológico e irresponsável da petista nos trouxe ao populismo também ideológico e irresponsável do atual governo, mas de sinal trocado”. 

“Ambos se irmanam na destruição do país. Ambos até hoje apostam em dividir a população, em jogar brasileiros contra brasileiros… Em resumo, Dilma quebrou o Brasil e milhões elegeram Bolsonaro porque não queriam o risco de algo parecido com o seu governo. Tiveram seus receios e correram para outra opção, por pior que fosse. Disseram não ao PT”, declara Bruno em nota.

Ainda no texto, o presidente do PSDB também lembra que disputou a eleição de 2018 contra o PT e contra Bolsonaro e atua, hoje, como “oposição” ao atual presidente. “Mas não nos enganemos: bolsonarismo e petismo tentarão manter a polarização inconsequente a todo custo. Para eles, dane-se o país”, afirma.

Impeachment

Por fim, Bruno Araújo também fala que o partido é contra o impeachment de Jair Bolsonaro. “Impeachment no meio de uma pandemia é apostar no quanto pior melhor.  É arriscar a vida das pessoas, levando-as para as ruas pelo impeachment, no momento da maior crise sanitária da nossa história”, argumenta.

“É a velha tática do petismo, que sempre que teve que escolher entre os interesses do país e os seus próprios interesses, ficou com seu projeto de poder. Se, neste momento, o impeachment não é a melhor saída - e não é mesmo - isso não significa ser complacente com os desvarios do presidente, com seus ataques às instituições, suas afrontas à democracia e à Constituição”, acrescenta o tucano.

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