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A Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) deve decidir ainda este ano sobre a incorporação da vacina contra a dengue ao Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Leandro Pinheiro Safatle, a comissão deve convocar reunião extraordinária até o final de dezembro para a tomada de decisão.

Nesta quinta-feira (7), o ministério abriu consulta pública sobre o tema. Considerando o cenário epidemiológico, a Conitec já recomendou a incorporação do imunizante inicialmente para localidades e públicos prioritários a serem definidos pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). Essa definição deve considerar regiões de maior incidência e faixas etárias de maior risco para agravamento da doença.

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“Esse processo tem sido célere no Ministério da Saúde, e esse é um ponto importante a ser enfatizado porque ele faz parte dessa estratégia de buscar tecnologias que, de fato, atendam a um desafio de saúde como esse”, explicou o secretário.

“É um rito regulatório rápido. Vai haver uma consulta pública agora e vai ser mais rápida. De 10 dias. O processo vai estar pronto para tomada de decisão rapidamente”, completou.

Preço e doses

A recomendação de incorporação feita pela comissão está condicionada a uma proposta de redução de preço pela fabricante. Apesar do desconto inicialmente oferecido, o valor por dose, de R$ 170, ainda é classificado como alto pelo governo federal. “Nesse preço, o valor é duas vezes maior que as vacinas mais caras incluídas no programa”, avaliou o ministério em nota.

A demanda para avaliação da tecnologia foi submetida pela empresa japonesa Takeda Pharma, fabricante da Qdenga. Nos dados avaliados pela comissão, foi verificada eficácia geral na redução da hospitalização em 84% dos casos de dengue.

“Para propor uma estratégia nacional, o Ministério da Saúde questionou o quantitativo de doses que poderia ser fornecido ao SUS. De acordo com o laboratório, poderão ser entregues 8,5 milhões no primeiro ano e um total acumulado de 50 milhões em 5 anos, o que impõe restrições no público a ser atendido”, informou o ministério.

 

  O Dia Mundial da Imunização, celebrado nesta sexta-feira (09), tem como principal intuito conscientizar as pessoas sobre a importância da prevenção. O Brasil disponibiliza, gratuitamente, diversas vacinas por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), para todos os públicos - bebês, crianças, adolescentes, adultos e idosos -, com o objetivo de proteger a população contra doenças infectocontagiosas, como gripe, Covid-19, sarampo, rubéola, poliomielite (paralisia infantil), entre outras. 

 Manter a vacinação em dia é um dos principais métodos para prevenir doenças e infecções, mesmo na fase adulta. As vacinas são compostas de moléculas mortas ou atenuadas que, ao entrarem no organismo, estimulam o sistema imunológico a produzir anticorpos necessários à defesa contra os agentes infecciosos, tornando o nosso corpo imune às doenças que eles provocam. 

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“Nos últimos anos, o cenário de coberturas vacinais está em constante mudança. O desafio atual é manter os números homogêneos, alcançando as metas preconizadas pelo Ministério da Saúde (MS). Entre as maiores dificuldades está a divulgação de dados reais, uma vez que os sistemas de registros nacionais vivem sendo atualizados. Há, ainda, baixa percepção de risco por parte da população, devido a propagação de notícias falsas sobre a imunização”, destaca a Superintendente de Imunização e Vigilância de Doenças Imunopreveníveis, Jeane Tavares. 

O Programa Nacional de Imunização (PNI) vem incorporando novas vacinas no Calendário Básico Nacional de Vacinação, como a inclusão do imunizante contra a febre amarela, implantada em Pernambuco, no ano de 2019, de forma preventiva, pelo risco de introdução da doença por meio dos corredores ecológicos no Estado. Este ano, a cobertura vacinal do imunobiológico, ofertado a crianças com menos de um ano, é de 66,5%. 

Outra ação é a ampliação de atividades para a intensificação vacinal, como a extensão de horário de Unidades Básicas de Saúde (UBS), a busca ativa da população em áreas de difícil acesso, a vacinação em escolas e feiras livres, além da melhoria na comunicação com a população. 

 “Reforçamos a importância da vacinação como fator protetivo para doenças imunopreveníveis, redução de casos graves com internamento e óbitos. Somente por meio da vacinação conseguimos imunidade coletiva, formando uma barreira e protegemos a todos”, completa Jeane Tavares.

*Da assessoria 

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio de Janeiro liberou a partir desta sexta-feira (5) a vacina contra a gripe para todas as pessoas a partir de 6 meses, incluindo crianças, jovens e adultos, independentemente de terem comorbidades ou não. Grupos prioritários continuarão sendo vacinados.

Segundo a pasta, não há intervalo entre a vacina contra a Covid-19 e a vacina contra a gripe, podendo serem aplicadas no mesmo dia. Caso esteja com sintomas sugestivos de covid-19, a orientação é procurar uma unidade para fazer o teste e adiar a vacinação contra a gripe até a recuperação clínica total. Pessoas que tiveram covid-19 devem aguardar pelo menos quatro semanas após o início dos sintomas ou do teste positivo para os assintomáticos para poder se vacinar.

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O Rio vai promover neste sábado (6) o Dia D da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza das 8h às 17h em pontos de vacinação espalhados pela cidade. No Super Centro Carioca de Vacinação, em Botafogo, na zona sul da capital fluminense, o funcionamento vai até às 22h.

O polo itinerante de vacinação da Secretaria de Saúde do Paulista irá funcionar neste sábado (25), no Centro Administrativo da Prefeitura do Paulista, na Avenida Prefeito Geraldo Pinho Alves, 222, em Maranguape I. O atendimento ao público ocorrerá das 9h às 16h. 

Na ocasião, será realizada a imunização contra a Covid-19 e atualização da caderneta de vacinação infantil, com as vacinas de rotina que são aplicadas nas unidades de saúde. Não é necessário agendamento para ir ao local. 

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De acordo com a Coordenação do Programa Nacional de Imunização (PNI) de Paulista, a vacinação contra a Covid-19 contempla o público de 5+ a adulto, com a aplicação de primeira e segunda doses e primeira dose de reforço; segunda dose de reforço para o público 40+; e bivalente a partir de 60 anos, pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILP) a partir de 12 anos, abrigados e os trabalhadores dessas instituições; imunocomprometidos (com apresentação de laudo); comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas. 

Ainda sobre a vacina bivalente, a Saúde do Paulista também está ofertando a dose para o público liberado na nova fase, que são: gestantes (a partir de 12 anos de idade) e puérperas (mulheres com até 45 dias após o parto); trabalhadores da saúde (a partir de 18 anos); e pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos de idade, com apresentação de laudo); pessoas privadas de liberdade; adolescentes em cumprindo medida socioeducativa; e funcionários de sistema de privação de liberdade. 

Para tomar a vacina bivalente, as pessoas que preenchem os requisitos precisam ter tomado ao menos a D1 e a D2, ou seja, estar com o esquema completo. Lembrando que é preciso respeitar o intervalo de quatro meses após a última vacinação, antes de procurar pela dose da bivalente. 

Documentação vacinas de rotina

Caderneta de vacinação;

Cartão SUS ou CPF da criança;

RG do responsável.

Documentação bivalente 

Comprovantes de todas as doses anteriores;

CPF ou Cartão SUS;

comprovante de residência. 

Documentação público infantil 5 a 11 anos

Certidão de Nascimento ou RG da criança;

CPF ou Cartão SUS da criança;

RG do responsável;

comprovante de residência;

cartão de vacinação da Covid-19 com as doses anteriores registradas.

Documentação para adolescentes a partir dos 12 anos a menores de 18 anos

Certidão de Nascimento ou RG;

CPF ou Cartão SUS;

RG do responsável;

comprovante de residência; 

cartão de vacinação da Covid-19 com as doses anteriores registradas.

Documentação para maiores de 18 anos

CPF;

RG;

comprovante de residência;

cartão de vacina.

 

 

A campanha de imunização contra a monkeypox começa nesta segunda-feira (13). A expectativa é que 47 mil doses sejam distribuídas pelo Ministério da Saúde. O esquema, que conta com duas doses, vai priorizar pessoas com HIV/aids e profissionais de laboratório expostos ao vírus. 

O Brasil notificou 50.803 casos suspeitos da Mpox, sendo 10.301 confirmados, correspondente a 20,3%. A vacina "Jynneos/Imvanex", da Bavarian Nordic A/S., foi aprovada em agosto do ano passado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

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As doses serão distribuídas conforme a exposição ao vírus. Para evitar a contaminação de pessoas com HIV/aids, os pacientes serão priorizados devido à vulnerabilidade do sistema imunológico. Profissionais de laboratório, entre 18 a 49 anos, que trabalham com a família do vírus da varíola, com nível de biossegurança 3, também terão prioridade. Nesses dois grupos, o recomendado é que o imunobiológico seja aplicado após um intervalo de 30 dias de qualquer vacina. 

Já para quem esteve exposto ao vírus, serão aplicadas vacinas em pessoas que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pacientes e pessoas suspeita. Quem já contraiu a monkeypox ou apresentar lesão suspeita não deverá ser vacinado. 

Na semana em que o governo do estado começou a distribuir 194.400 mil doses da vacina bivalente, idosos e integrantes do grupo prioritário buscaram os pontos de vacinação de Olinda e Recife para reforçar a prevenção da Covid-19 e suas variantes. Após atravessar o período mais perigoso da pandemia, pessoas com mais de 70 anos e imunossuprimidos continuam dispostos a não dar chances ao coronavírus. 

Em Olinda, a distribuição começou no segunda (27). Na Policlínica João de Barros Barreto, no Carmo, dona Irair Barbosa conta que deixou a unidade com o sentimento de proteção. "É melhor por que se apresentar outras variantes, eu já tô livre", afirmou. Aos 70 anos, a idosa destaca a importância de manter o pacto coletivo de imunização para reduzir cada vez mais a transmissão da doença. 

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"Ninguém na minha família teve Covid, mas eu sei que é importante. Para minha saúde, e para meus familiares, porque se eu pegar alguém lá em casa pode pegar também, e para toda a população em geral", defendeu. 

Dona Irair recebeu o imunobiológico nesta quinta (2). João Velozo/LeiaJá Imagens

A equipe que responde pelo Plano de Imunização da Barros Barreto se mostrou satisfeita com a adesão do público. No primeiro dia, 38 doses foram aplicadas na unidade, a partir da terça, o número subiu para 91. Aumento de um dia para o outro pode ter como explicação a não exigência de agendamento para receber o imunizante. 

No Recife, Carlos Chagas, 76, e a esposa Maria José, 74, foram à Policlínica Lessa de Andrade, no bairro da Madalena. "Se a gente tomar essa é melhor porque evita as variantes. Essa aí agora é para as variantes que vêm e a gente tomando ela já está protegido", explicou dona Maria. "Como eu tenho essa idade, eu queria tomar para me proteger dessas coisas que andam pelo mundo", acrescentou o marido. 

Dificuldade dos idosos no agendamento

A vacinação na capital começou ainda na sexta (24) e, segundo o grupo que atende pelo Plano de Imunização da unidade, diariamente são aplicadas 80 doses. No entanto, o município exige agendamento exclusivo pelo site ou app Conecta Recife para aplicar o imunizante. Essa obrigatoriedade foi motivo de reclamação do casal, que deixou a policlínica sem se vacinar. 

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Sem computador e sem saber mexer no celular, como aponta dona Maria, os dois encontraram dificuldades para o agendamento e decidiram arriscar. "Com mais de 70 anos, eu acho que não precisa agendar. Ficava muito mais fácil, porque não é só eu, mas muitos idosos por aí que não sabem mexer nem no celular", reclama o Carlos apoiado em muletas. "A gente ainda anda né? Tem gente mais nova que a gente que nem anda. Aí como é que fica?", questionou a idosa.   

Diante da dificuldade de agendamento pelos meios virtuais, a Secretaria de Saúde do Recife (Sesau) ofereceu mais um canal virtual e utiliza o WhatsApp (81) 9117-1407 para atender quem não consegue se agendar. A reportagem repassou a sugestão dada pelo idoso de suspender o agendamento para pessoas com idade mais avançada, mas não houve nenhum indicativo sobre o fim da exigência.

Vacina bivalente  

A vacina bivalente da Pfizer protege contra a cepa original do SARS-COV-2 e da ômicron, como também das variantes BA.4 e BA.5. Ela foi autorizada para ser usada como dose de reforço, podendo ser entrega após três meses da conclusão do esquema anterior. 

Etapas de aplicação

Somadas ao lote já enviado pelo Ministério da Saúde, Pernambuco espera receber 800.454 mil doses para atender 774.446 pessoas que pertencem ao grupo da Fase 1, que inclui pessoas a partir dos 70 anos, imunossuprimidos, comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas, e profissionais ou abrigados a partir dos 12 anos em Instituições de Longa Permanência (ILP).  

Ainda sem prazo para abertura dos próximos grupos, as fases seguintes são: 

–    Fase 2: pessoas de 60 a 69 anos de idade;  

–   Fase 3: Gestantes e puérperas;  

 –   Fase 4: Trabalhadores da saúde;  

 –   Fase 5: Pessoas com deficiência permanente;  

– Fase 6: População Privada de Liberdade e adolescentes cumprindo medidas socioeducativas. 

Um pedido de Autorização de Uso Emergencial para a versão da vacina bivalente contra a covid-19, desenvolvida pelo laboratório farmacêutico Moderna e comercializada pela Adium, foi apresentado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta sexta-feira (17).

Segundo a Anvisa, a vacina bivalente contém uma mistura de cepas do vírus SARS-Cov-2 e promete conferir maior proteção à variante Ômicron, quando comparada com vacinas monovalentes. Por sua transmissibilidade, observa a agência, a variante Ômicron causa preocupação às autoridades sanitárias do país.

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A Adium havia apresentado o pedido de registro da vacina, em janeiro. "Este pedido se encontra em análise pela equipe técnica da Anvisa. Porém, a empresa decidiu protocolar a Autorização de Uso Emergencial, paralelamente ao pedido do registro, de acordo com a manifestação favorável do Ministério da Saúde, conforme previsto no parágrafo único do Art. 1º da Resolução (RDC) 688, de 13 de maio de 2022", explicou a agência, em nota.

Uso Emergencial

Uma vez recebido o pedido de Autorização de Uso Emergencial, a Anvisa tem 30 dias para concluir sua avaliação. Esse prazo é interrompido sempre que for necessário solicitar à empresa a complementação de informações ou esclarecimentos sobre os dados de qualidade, de eficácia e de segurança apresentados.

Recife anunciou a retomada da vacinação contra a Covid-19 para bebês a partir dos seis meses e crianças até os 11 anos. As doses voltam a ser distribuídas nos 16 locais de imunização da cidade a partir deste sábado (4), mediante agendamento no aplicativo ou no site do Conecta Recife.

Após as aplicações serem suspensas em dezembro por falta de doses enviadas pelo Ministério da Saúde, a Prefeitura informou que 13.860 doses de Pfizer Baby foram entregues para atender bebês de seis meses e crianças até os dois anos.

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Segundo levantamento da Secretaria Municipal de Saúde, 1.612 meninos e meninas com essa idade estão aptos a receber a segunda dose do imunizante. É importante frisar que não há necessidade de intervalo entre as doses das vacinas do calendário de rotina e o imunizante da Covid-19.

Outras 48.116 bebês crianças na mesma faixa ainda não começaram o ciclo de proteção de três doses. As duas primeiras têm intervalo de 21 dias (3 semanas), seguidas pela terceira que deve ser administrada pelo menos dois meses (8 semanas) após a segunda dose.

O público infantil de três a quatro anos também vai receber a Pfizer Baby. A Prefeitura explicou que o Ministério da Saúde adotou uma nova recomendação e indicou que a terceira dose com o imunizante, mesmo que a criança já tenha iniciado o esquema com a Coronavac. Esse reforço será feito em um intervalo de quatro meses após a segunda dose da Coronavac. Até agora, 3.202 crianças nessa faixa etária podem receber esta terceira dose. 

A imunização de crianças de cinco a 11 anos também foi suspensa em janeiro por falta de vacinas. O município informou que recebeu 45.380 doses da Pfizer Pediátrica para atender as 39.264 crianças que ainda faltam receber a primeira dose do imunizante. Outras 27.643 já podem tomar a segunda dose e 37.980 a terceira.

As aplicações são feitas em 16 unidades de referência para vacinação espalhadas em shoppings e centros de saúde do Recife. O endereço e os horários de funcionamento de cada local podem ser vistos no site.

Nesta semana, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) divulgou que, do dia 22 ao dia 28 de novembro deste ano, pelo menos uma em cada cinco cidades brasileiras relatou falta de doses para vacinar crianças de 3 a 11 anos contra a Covid-19. Em Pernambuco, algumas cidades da Região Metropolitana também reclamam da falta de vacina, havendo suspensão da aplicação em alguns casos.

No Recife, crianças de 3 a 4 anos tiveram a imunização suspensa por conta da falta da vacina. "A decisão da Prefeitura do Recife foi necessária após o Ministério da Saúde não enviar novas remessas de Coronavac, único imunizante permitido para essas faixas etárias. A gestão municipal cobrou por duas vezes, através de ofícios enviados ao órgão federal, o envio das doses, mas não obteve retorno", detalhou a Secretaria de Saúde da capital pernambucana.

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Essa é a segunda vez que o Recife precisa paralisar a aplicação da primeira e segunda doses contra Covid-19 das crianças com 3 e 4 anos. No começo de novembro, com a falta de estoque de Coronavac no município e sem previsão para normalização da distribuição por parte do Ministério de Saúde, a gestão municipal também precisou suspender a vacinação dos meninos e meninas nessas faixas etárias. 

Até o momento, 11.769 crianças com 3 e 4 anos foram vacinadas na capital pernambucana com a primeira dose contra a covid-19 - o que representa 27,27% de cobertura vacinal. Desse total, 3.741 (8,66%) já receberam a segunda dose e completaram o esquema vacinal. 

Jaboatão

A cidade de Jaboatão dos Guararapes confirmou que recebeu 1210 doses da Coronavac há duas semanas e continua ofertando a realização das segundas doses para crianças de 3 a 4 anos, completando, assim, o esquema vacinal destas. 

No entanto, a orientação da Secretaria de Saúde da cidade é não iniciar novas demandas por não ter prazo de envio de novas doses pelo Ministério da Saúde. 

"O estoque em nível central é de cerca de 300 doses, estando o restante distribuído em salas de vacina e na Van da Vacina", informou a assessoria de Jaboatão.

Paulista

No dia 8 de novembro, a cidade de Paulista havia suspendido a vacinação das crianças de 3 a 4 anos, também por falta de doses suficientes. No entanto, o município retomou com o serviço no dia 25 de novembro. 

De acordo com a Coordenação do Programa Nacional de Imunização de Paulista (PNI), o município recebeu um total de 640 doses para a retomada da vacinação contra a Covid-19 do público de 3 a 4 anos. Até esta terça-feira (29/11), foram vacinadas 148 crianças com a primeira dose (D1), e outras 148 unidades já estão separadas para a aplicação da segunda dose (D2) nesse mesmo público, totalizando 296 doses. Além da primeira dose, foram vacinadas 64 crianças com a dose de reforço (D2). 

De acordo com o PNI da cidade, 100 doses foram enviadas na quarta-feira (30) para o polo de vacinação do Paulista North Way Shopping, restando 180 no estoque. "Até o momento, não é possível dizer se haverá ou quando haverá suspensão da D1, pois isso depende da procura a essas 100 unidades que foram disponibilizadas para o dia de hoje", respondeu a assessoria do Paulista.

O que diz a Secretaria Estadual de Saúde?

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) informou que todas as doses da Coronavac destinada para a faixa etária de 3 a 4 anos de idade enviadas pelo governo federal já foram encaminhadas para as 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres) e distribuídas aos municípios pernambucanos. 

De acordo com a SES, o último recebimento de imunizantes da Coronavac para este grupo ocorreu no dia 22 de novembro, após um período de hiato por parte do Ministério da Saúde.

"Importante frisar que Pernambuco recebeu um lote com 40 mil doses, ou seja, menos de 50% das doses solicitadas ao órgão federal para atender a necessidade do Estado. Para se ter uma ideia, as solicitações do Programa Estadual de Imunizações (PNI-PE), ao órgão federal, somaram um total de 100 mil doses. No Estado, o público estimado é de 154.355 pessoas com 4 anos de idade e 149.786 crianças com 3 anos", detalha a secretaria. 

Ministério da Saúde nega desabastecimento

O LeiaJá procurou o Ministério da Saúde, que negou que esteja faltando doses da Coronavac, que mandou vacinas para o estado e que cabe aos estados o planejamento da distribuição.

"Não há desabastecimento de vacinas contra covid-19 para o público infantil. Na segunda quinzena de novembro, o Ministério da Saúde distribuiu um milhão de doses destinadas ao público com idades de três a menores de cinco anos para todo o Brasil de forma proporcional e igualitária. Para o estado de Pernambuco, foram 40 mil doses destinadas a esse público. Cabe aos estados o planejamento e gerência da distribuição aos municípios", pontua.

A ex-deputada federal Manuela D'Ávila descobriu que seu cadastro no Sistema Único de Saúde (SUS) ainda consta como se ela estivesse morta. Ela soube pela primeira vez que estava "morta" em 2021, quando foi tomar a primeira dose da vacina contra a Covid-19. 

Na manhã desta segunda-feira (28), Manuela compartilhou que ao ir tomar a 4ª dose do imunizante em Porto Alegre, os profissionais que a atenderam não conseguiram incorporar o registro da vacina ao sistema. "Ocorre que sai com o registro da minha vacina apenas físico porque ela [a profissional da saúde] não conseguiu incorporar ao sistema. Por quê? Porque consto como morta. Não tem como registrar a vacina depois da data de óbito", escreveu.

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D'Ávilla apontou estar exausta por conta da situação. "Vocês tem ideia do grau de exaustão que sinto? Nos últimos anos fui morta no sistema algumas vezes. Sei que essa morte é a expressão mais profunda dos desejos bolsonaristas, mas eu, como cidadã, preciso enfrentar uma guerra de guerrilhas infinitas para ter um direito básico garantido", destaca.

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O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reuniu-se nesta quinta-feira (24), com a equipe de transição de Saúde, instituições e cientistas e destacou que a prioridade inicial do governo é restabelecer o Programa Nacional de Imunizações para que os brasileiros voltem a acreditar nas vacinas. O petista ainda está de repouso por conta da cirurgia que fez na laringe. 

Os cem primeiros dias de governo são considerados prioritários por Lula, sobretudo com relação à vacina da Covid-19. “A gente não pode achar que vamos anunciar a vacina e o povo vai tomar. O povo tem que ser convencido outra vez a tomar vacina. E vamos ter que pegar muita gente que combateu a vacina, e vai ter que pedir desculpa”, afirmou Lula, em um vídeo do encontro que a CNN teve acesso. 

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O presidente eleito também afirmou que quer conversar com igrejas que se posicionaram contra a vacina para que elas “peçam desculpas” e ajudem nas campanhas de vacinação. Segundo ele, que garantiu que não vai faltar dinheiro para o Sistema Único de Saúde (SUS), o governo federal deve encontrar recursos para a saúde, e não reclamar da falta deles. 

 

Segundo dados da Central Estadual de Regulação Hospitalar, Pernambuco registra até o momento 1.088 leitos ocupados por pessoas com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), o que corresponde a 72% de todos os leitos disponíveis pelo Estado para este tipo de atendimento. Do total, 581 leitos são de UTI, o que representa 78% da taxa de ocupação. São 507 leitos de enfermaria, ou 65% do total. 

A Secretaria Estadual de Saúde explicou ao LeiaJá que os leitos citados não são exclusivos para a Covid-19 e, atualmente, atende pacientes com os mais diversos quadros respiratórios, que podem ser virais, ou não. Além disso, destaca que a central de regulação tem constatado, entre os usuários admitidos nos serviços de saúde, pacientes colonizados com a doença, mas internados por outros quadros clínicos que não o novo coronavírus. 

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A SES-PE garantiu que, até o momento, o número de vagas disponíveis nos leitos voltados para casos de SRAG é superior à atual demanda e as transferências "estão sendo realizadas dentro do giro das unidades". Para a secretaria, a atual situação do Estado não necessita de abertura de novas vagas. "No entanto, se houver a necessidade, haverá a conversão de leitos na rede própria e contratualizada", comunica a pasta.

Vacinação e o impacto no registro de casos leves

O último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde, nesta quarta-feira (23), registrou 989 novos casos da Covid-19. Entre os confirmados, 18 (2%) foram casos graves e 971 (98%) leves. A pasta ressalta que o avanço da vacinação em Pernambuco é o principal fator para que a maioria dos positivados estejam no quadro de casos leves da doença. Até o momento, o Estado já aplicou 22.226.342 doses de vacinas contra o novo coronavírus, o que representa 87,18% da população pernambucana com a cobertura completa. 

No entanto, é importante destacar que para o esquema completo de imunização são consideradas as pessoas vacinadas com a 1ª e a 2ª dose, ou dose única. Das 7.692.429 pessoas a partir dos 12 anos, elegíveis para a dose de reforço, a cobertura atual é de 4.391.873 (57,9%). A 2ª dose de reforço liberada atualmente para 3.026.432 de pernambucanos a partir dos 40 anos, foi aplicada em menos da metade do público (42,9%).

Internamento

Um estudo divulgado pela Secretaria de Saúde na última sexta-feira (19), com a análise de 52 pacientes que desenvolveram quadro de Síndrome Respiratória Aguda Grave provocado pela Covid-19 no período entre 30 de outubro e 12 de novembro deste ano, constatou que, de cada 10 pacientes internados pela doença, seis não estavam em dia com as doses da vacina. 

Ainda de acordo com os dados dos pacientes com quadros graves, 12 (23%) não se vacinaram; um (2%) só havia tomado uma dose do imunizante; nove (17%) apenas duas doses, 11 (21%) haviam tomado a 1ª dose de reforço, mas eram da faixa etária elegível para a 4ª dose. 

19 pacientes (36,5%) estavam com vacinação em dia. No entanto, todos estes 19 casos eram idosos, sendo 17 (89%) pessoas acima dos 80 anos de idade. “Os dados continuam demonstrando a importância de se vacinar contra a Covid-19, e com todas as doses disponíveis. A vacinação, que é segura e eficaz, continua sendo a principal forma de proteção contra as formas graves da doença”, destaca o secretário estadual de Saúde, André Longo.

Já está no Brasil o primeiro lote importado de vacinas contra a Monkeypox, doença que é mais conhecida como varíola dos macacos. Segundo o Ministério da Saúde, a remessa de 9,8 mil doses desembarcou nesta terça-feira (4) no Aeroporto de Guarulhos (SP).

Cerca de 50 mil doses já foram compradas via fundo rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Os próximos lotes estão previstos para serem entregues até o fim de 2022.

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De acordo com o ministério, os imunizantes serão utilizados para a realização de estudos, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). “É importante ressaltar que as vacinas são seguras e atualmente são utilizadas contra a varíola humana ou varíola comum. Por isso, o estudo pretende gerar evidências sobre efetividade, imunogenicidade e segurança da vacina contra a varíola dos macacos e, assim, orientar a decisão dos gestores”, informou a pasta.

A coordenação da pesquisa ficará a cargo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com o apoio da OMS e financiamento do ministério. O estudo foi discutido pela pasta, em conjunto com a Opas, pesquisadores e especialistas da área.

“O objetivo é avaliar a efetividade da vacina Jynneos/MVA-BN contra a varíola dos macacos na população brasileira, ou seja, se a vacina reduz a incidência da doença e a progressão à doença grave. A população-alvo do estudo será formada por pessoas mais afetadas e com maior risco para a doença”, detalhou o ministério ao informar que inicialmente os grupos a serem vacinados serão de pessoas que tiveram contato prolongado com doentes diagnosticados ou em tratamento com antirretroviral para HIV.

Ainda segundo o ministério, em breve serão divulgados quais centros de pesquisa serão incluídos “considerando as cidades com elevados números de casos confirmados da doença e a infraestrutura disponível para a condução do estudo”.

A partir desta sexta-feira (30) todas as crianças de 3 e 4 anos de idade do estado de São Paulo podem tomar a vacina Contra Covid-19. A imunização estava restrita às crianças com comorbidades desta faixa etária. A ampliação é fruto de uma doação de 2 milhões de doses de Coronavac por parte do Instituto Butantan, órgão da Secretaria de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde.

A imunização para crianças dessa faixa etária com Coronavac foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em agosto, mas não havia doses suficientes para vacinar toda esta população do estado e do país.

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“A partir daí o Instituto Butantan importou IFA [Ingrediente Farmacêutico Ativo, insumo utilizado para fabricação de vacinas] e concluiu na última semana a produção de 3,5 milhões de doses, sendo que apenas 1 milhão foi adquirida pelo órgão federal, o que corresponde a 215 mil doses para o estado de São Paulo. Para que o estado pudesse vacinar a totalidade deste público, o Butantan doou a Secretaria de Estado da Saúde mais 2 milhões de doses”, diz a Secretaria Municipal de Saúde.

“A Coronavac é considerada pela Anvisa segura para as crianças de 3 e 4 anos de idade. Nosso imunizante é o mais utilizado entre a população de 3 a 17 anos de idade, resultado da sua segurança e das poucas reações", disse o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas. 

"Os dados indicam que é uma vacina muito efetiva e pode evitar que a doença evolua. Ainda temos altos números de internações de crianças e sequelas graves que podem ser evitadas. É fundamental que os pais e responsáveis levem seus filhos para se imunizar”, completou Covas.

O shopping Riomar ganhou um ponto de vacinação contra a Covid-19 nessa quinta-feira (1º). Com isso, a Prefeitura do Recife informou que o centro de aplicação no Parque Dona Lindu foi desmontado.  

O shopping localizado no bairro do Pina, na Zona Sul do Recife, ficará disponível para a campanha de imunização todos os dias. De segunda a sábado, das 9h às 19h, e aos domingos, das 12h às 19h. As doses serão ministradas no piso L2, próximo à loja Riachuelo. 

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A Secretaria de Saúde recomenda que os usuários levem documento de identificação, carteira de vacinação e cartão do SUS (se tiverem esses dois últimos). Os menores de idade devem estar acompanhados dos pais ou responsáveis no momento da vacinação e precisam apresentar documento oficial da criança, documento oficial que comprove a filiação/responsabilidade e comprovante de residência em nome de um dos pais ou responsável. 

O Brasil está cada vez mais perto de ter a primeira vacina humana contra a Covid-19 100% nacional. Trata-se da SpiN-TEC, imunizante desenvolvido pelo CTVacinas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz MG), que está pronta para ser testada nos humanos e já deve começar no início do próximo ano.

Algumas pessoas podem se perguntar qual a necessidade de desenvolver uma vacina para a Covid-19, visto que já existem imunizantes para a doença. O professor Ricardo Gazzinelli, do Departamento de Bioquímica e Imunologia do ICB e pesquisador do CTVacinas, explica que o problema da vacina contra o Sars-CoV-2 não está resolvido. Segundo ele, os produtos atualmente disponíveis precisam ser melhorados em diversos aspectos, como custos, estabilidade e eficácia.

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"Já existem trabalhos mostrando que a resposta das vacinas atuais contra a variante ômicron é pouco efetiva, daí a importância de desenvolvermos novas soluções que ataquem essa e outras variantes. Além disso, a SpiN-TEC tem custo baixo e alta estabilidade. As vacinas que usam RNA precisam ser congeladas a baixas temperaturas, o que dificulta o seu transporte. O imunizante da UFMG pode ser mantido em temperatura ambiente, o que facilita a distribuição para lugares longínquos", explica.

O pesquisador acrescenta que o método de produção diferenciado torna a SpiN-TEC mais efetiva contra mais variantes, como a ômicron. "As vacinas de Covid-19 em uso geram respostas de anticorpos neutralizantes. Já a SpiN-TEC foi desenvolvida para induzir uma resposta dos linfócitos-T, ou seja, ela gera uma resposta contra várias partes da molécula do vírus, e não apenas contra um de seus segmentos, como ocorre com as vacinas atuais", comenta Gazzinelli.

A SpiN-TEC poderá ser a primeira vacina humana 100% desenvolvida e produzida no país, o que põe o Brasil em posição de destaque nas pesquisas sobre imunizantes no cenário internacional, além de deixar legado importante para o desenvolvimento de imunizantes para outras doenças. Isso ocorre porque as tecnologias desenvolvidas durante os trabalhos com a SpiN-TEC podem ser adaptadas para vacinas que combatem outros patógenos.

"O Brasil nunca teve uma vacina humana totalmente desenvolvida aqui, para nenhuma doença. Um imunizante nacional terá um custo mais barato para o país, além de provar a nossa capacitação tecnológica. As vacinas existentes precisam evoluir e melhorar, mas é importante que a tecnologia aprendida também gere frutos para a prevenção de outras doenças. Nosso projeto proporciona a transição do conhecimento produzido na universidade até a sociedade, da prova de conceito até o ensaio clínico", destaca o professor da UFMG.

"Os testes da Covid-19 grave e moderada já foram feitos em camundongos e hamsters. Nos testes com os camundongos, confirmou-se proteção para carga viral e para patologia pulmonar", conta a pesquisadora do CTVacinas Natália Salazar. 

Como os testes em animais já foram realizados, a próxima etapa visa aos testes em humanos. A vacina da UFMG já foi aprovada pelo Conselho de Ética de Experimentação Humana da própria Universidade e pelo sistema CEP/Conep, formado pela Conep (instância máxima de avaliação ética em protocolos de pesquisa com seres humanos) e pelo CEP (Comitê de Ética em Pesquisa). A aprovação por todas essas instâncias possibilitará que esses testes sejam iniciados. 

Além disso, o CTVacinas recebeu a certificação Boas Práticas de Laboratório (BPL) do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), condição importante para o início dos testes humanos.

"Acabamos de fazer testes pré-clínicos que mostraram a eficácia e a segurança da SpiN-TEC. Estamos terminando de responder às últimas exigências da Anvisa relacionadas à pureza da vacina, e então poderemos realizar os testes em humanos. A primeira fase será com um número restrito de pessoas e, posteriormente, serão feitos testes com milhares de voluntários. A expectativa é que os testes com humanos ocorram já no início do ano que vem", conclui Natália.

Com informações da assessoria

Novas doses pediátricas da vacina CoronaVac começaram a ser produzidas pelo Instituto Butantan neste domingo (28). A previsão é que o volume encomendado pelo Ministério da Saúde, 1 milhão de doses, seja entregue em meados de setembro.

De acordo com o Butantan, o insumo farmacêutico ativo (IFA), que é importado, chegou na semana passada, passou por controle de qualidade e começou a ser envasado.

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A produção servirá para imunização de crianças com idade entre 3 e 5 anos, que foi o último grupo a ser incluído no Programa Nacional de Imunização contra a Covid-19.

Até o momento, a CoronaVac é a única vacina autorizada para essa faixa etária. A recomendação foi feita pelo ministério em 15 de julho e foram usadas as doses já existentes nos estoques dos estados e municípios para este público.

Pernambuco iniciou a vacinação infantil contra a Covid-19 nas crianças de 5 a 11 anos em janeiro deste ano, quase dois anos após o início da pandemia no Estado e, a partir de julho, crianças a partir de 3 anos também já começaram a se vacinar contra o vírus. No entanto, desde o início da vacinação adolescente e infantil, o Estado e as prefeituras vem tendo dificuldade para vacinar o público com maior abrangência e velocidade, isso acontece porque há a necessidade de disponibilidade de um responsável para levar o jovem e a criança para tomar a vacina. 

De acordo com a Secretaria de Saúde de Pernambuco, ao LeiaJá, até a última quarta-feira (18), com informações repassadas pelos municípios ao Programa Estadual de Imunizações (PEI-PE), a cobertura vacinal para crianças entre 3 e 11 anos era de 30,36% com esquema básico completo (D1 e D2). O público estimado é de 1.486.585 pessoas nesta faixa etária no Estado. 

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A pasta lamentou a baixa procura da população pediátrica, e informou que Pernambuco vem tomando medidas para mudar a situação. “Vem  reforçando com os gestores municipais a necessidade de estratégias que oportunizem o acesso a vacinação em tempo oportuno, tanto para o início de novos esquemas vacinais como também para a conclusão da imunização, que neste momento é feito com a aplicação de duas doses. Entre as iniciativas desempenhadas pelos municípios estão a vacinação porta a porta, em locais de grande circulação de público (em feiras livres, praças, terminais de ônibus), escolas”, detalhou. 

No entanto, o Estado destacou que historicamente o público pediátrico atinge altos índices de cobertura nas campanhas de imunização para a prevenção de outras doenças. 

A capital pernambucana, por sua vez, informou que 116.335 crianças entre 3 e 11 anos foram vacinadas com a primeira dose, o que representa 57,54% de cobertura vacinal. Desse total, 70.154 (34,70%) já receberam a segunda dose e completaram o esquema vacinal. A estimativa de crianças na faixa de 5 a 11 anos no Estado é de 202.173, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Sem elucidar se o número de pessoas vacinadas na faixa etária supre a expectativa do município, a Secretaria de Saúde do Recife informou que a prefeitura criou estratégias para acelerar a imunização do grupo desde janeiro deste ano. “Por iniciativa própria, desde janeiro deste ano - quando do início da campanha de vacinação infantil, a Prefeitura do Recife criou estratégias para acelerar a imunização deste grupo, como o Parquinho da Vacina e a vacinação itinerante infantil, que leva a vacina para as comunidades e outros locais da capital, como shoppings, parques e mercados públicos, sem necessidade de agendamento”, informou.

Já a Secretaria de Saúde de Olinda esclareceu que a vacinação do público infantil no município está dentro do esperado e “não há, por enquanto, a necessidade de busca ativa na cidade”. A cidade iniciou a vacinação infantil a partir dos 3 anos na semana passada, e que tem um ponto destinado a esse público. “Até o dia 9 de setembro, pais ou responsáveis podem levar a criançada, também, ao Piso L-2 do Shopping Patteo, em Bairro Novo”.

Mesmo com o número dentro do esperado, a pasta disse que outras medidas estão sendo articuladas para aumentar a cobertura vacinal, “como abertura de novos postos de vacinação em áreas mais descoladas e outros em locais de grande movimentação de pessoas”.

Com 68% das crianças já vacinadas no município, a Prefeitura de Paulista também disse que o número está dentro do esperado. De acordo com a Secretaria de Saúde, 33.029 crianças de 3 a 11 anos foram vacinadas no município. “Polos Itinerantes nos bairros do município acontecem aos sábados com foco na vacinação infantil e adulta. Também durante a semana está sendo realizada a vacinação das crianças nas escolas da rede municipal de ensino para que as famílias possam vacinar seus filhos sem necessidade de ir a outros locais”. 

Nesta segunda-feira (22), a Prefeitura de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), divulgou a programação semanal dos pontos de vacinação contra a Covid-19. A imunização segue sem exigência de agendamento. 

 O público com doses em atraso precisa comparecer aos pontos de vacinação com CPF, documento de identificação, comprovante de residência e cartão de vacina. Para os profissionais de saúde, também é necessário apresentar o comprovante de vínculo de trabalho. 

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  A Secretaria Municipal de Saúde lembra que já atende crianças a partir dos três anos e que o intervalo entre as doses é de 28 dias. 

  Confira a programação dos polos fixos

- Shopping Norte Janga - segunda a sábado - (9h às 16h)

 Vacinação Infantil 3+ 

 Quarta dose 40+ 

 Vacinação 12+ (D1, D2,D3) 

 Profissionais de Saúde 

   

-Câmara de Vereadores da Cidade do Paulista - Praça João XXIII, Centro - (9h às 16h)

 Quarta dose 40+ 

 Vacinação 12+ (D1, D2,D3) 

 Profissionais de Saúde 

  

- Paulista North Way Shopping - segunda, sexta e sábado (9h às 16h)

 Vacinação 12+ (D1, D2,D3) 

 Profissionais de Saúde 

-Paulista North Way Shopping - terça, quarta e quinta (9h às 21h)

 Vacinação 12+ (D1, D2,D3)  

Profissionais de Saúde 

 

  - Paulista North Way Shopping - segunda a sábado (9h às 16h):  

Vacinação Infantil 

Este sábado (20) é o Dia D de vacinação contra a poliomielite e de multivacinação para atualização da caderneta. A campanha foi aberta pelo Ministério da Saúde no dia 8 de agosto e vai até 9 de setembro em todo o Brasil, envolvendo a aplicação de doses das 18 vacinas que compõem o Calendário Nacional de Vacinação da criança e do adolescente.

A imunização contra a pólio é destinada aos menores de 5 anos. Para a atualização das vacinas de rotina (multivacinação), o público-alvo inclui os menores de 15 anos.

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A mobilização nacional ocorre neste sábado, mas estados e municípios têm autonomia para definir datas adicionais. O objetivo é alcançar cobertura vacinal igual ou maior que 95% para a pólio na faixa etária de 1 a menos de 5 anos, além de reduzir o número de não vacinados entre crianças e adolescentes menores de 15 anos.

O Ministério da Saúde destaca a necessidade de obter alta cobertura vacinal para que doenças erradicadas, como a poliomielite, não voltem a ser registradas no país. No mundo todo, as coberturas caíram durante a pandemia de covid-19.

“A atualização da situação vacinal aumenta a proteção contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos e hospitalizações, sequelas, tratamentos de reabilitação e óbitos. A mobilização nacional é uma estratégia adotada pelo Ministério da Saúde, realizada com sucesso desde 1980”, lembra a pasta.

A imunização contra a Covid-19 também está em andamento, e as vacinas poderão ser administradas de maneira simultânea com as demais do Calendário Nacional, na população a partir de 3 anos. Também não há necessidade de aguardar intervalo mínimo entre a vacina contra a Covid-19 e outras da campanha.

As vacinas disponíveis são: Hepatite A e B, Penta (DTP/Hib/Hep B), Pneumocócica 10 valente, VIP (Vacina Inativada Poliomielite), VRH (Vacina Rotavírus Humano), Meningocócica C (conjugada), VOP (Vacina Oral Poliomielite), Febre amarela, Tríplice viral (Sarampo, Rubéola, Caxumba), Tetraviral (Sarampo, Rubéola, Caxumba, Varicela), DTP (tríplice bacteriana), Varicela e HPV quadrivalente (Papilomavírus Humano).

Estarão disponíveis para os adolescentes as vacinas HPV, dT (dupla adulto), Febre amarela, Tríplice viral, Hepatite B, dTpa e Meningocócica ACWY (conjugada).

Todos os imunizantes que integram o Programa Nacional de Imunizações são seguros e estão registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Poliomielite

Para a campanha contra a pólio, o público-alvo é formado pelas crianças menores de 5 anos, totalizando mais de 14,3 milhões de pessoas. Crianças menores de 1 ano deverão ser vacinadas conforme a situação encontrada para o esquema básico. As crianças de 1 a 4 anos deverão ser vacinadas indiscriminadamente com a Vacina Oral Poliomielite (VOP), desde que já tenham recebido as três doses de Vacina Inativada Poliomielite (VIP) do esquema básico.

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