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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que o discurso do presidente Jair Bolsonaro (PSL) na abertura da assembleia geral da Organização das Nações Unidas, em Nova York. Para o tucano, a fala do chefe do Executivo brasileiro de cerca de 30 minutos foi “inoportuno”, “sem referência” e sem “bom senso”. 

”Primeiro, inadequado. Segundo, inoportuno. Terceiro, sem referências que pudessem trazer respeitabilidade e confiança ao Brasil no plano ambiental, no plano econômico e no plano político. Quarto, péssima repercussão internacional. O mundo inteiro está repercutindo pessimamente a intervenção do presidente na Assembleia Geral das Nações Unidas”, avaliou João Doria, antes de uma coletiva de imprensa em São Paulo. 

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O tucano também disse que lamentava que Bolsonaro “tenha perdido mais uma oportunidade para representar bem o país” e ponderou ter faltado “bom senso e humildade” do presidente no discurso.

Jair Bolsonaro falou à cúpula dos países que integram a ONU na manhã de hoje. Ao contrário do esperado, o presidente foi duro e confrontou adversários. Fez ataques a líderes estrangeiros ao defender a soberania do Brasil diante da Amazônia, a condução da ONU, ao cacique Raoni e disparou contra os ex-presidente Dilma Rousseff e Lula, aos quais classificou como responsáveis por querer levar o país para um socialismo.

O ex-vice-presidente dos Estados Unidos Joe Biden insistiu, neste domingo, que nunca agiu de forma inapropriada com as mulheres, em meio a uma crescente polêmica sobre um beijo inadequado, que atrapalha suas expectativas de concorrer à Casa Branca.

Aos 76 anos, Biden é claramente o favorito a ganhar a candidatura do Partido Democrata para enfrentar Donald Trump na eleição presidencial de 2020, apesar de ainda não ter sido declarado candidato.

Contudo, vários de seus rivais agora se uniram às acusações de uma ex-legisladora estadual que afirmou ter ficado "mortificada" quando Biden lhe deu um "grande e lento beijo" atrás da cabeça quando ia participar de um comício em Nevada, há cinco anos.

O The New York Post publicou no sábado uma galeria de fotos dos "momentos mais emotivos" de Biden, abraçando e beijando mulheres em eventos públicos durante anos.

A acusadora, Lucy Flores, de 39 anos, disse em nova entrevista que a conduta de Biden significa que não deveria participar da campanha para a Presidência, pouco após o político difundir um comunicado tentando acalmar a repercussão.

"Durante muitos anos de campanha e de vida pública dei inumeráveis apertos de mão, abraços, expressões de afeto, de apoio e de consolo", afirma o comunicado.

"Nem uma única vez, nunca, pensei estar agindo de forma inadequada", afirmou o veterano político, na nota divulgada por seu porta-voz no Twitter.

"Se estão sugerindo que este é o caso, vou escutar respeitosamente. Mas nunca foi minha intenção".

"Pode ser que não lembre desses momentos da mesma forma, e por ser que o que eu ouvir me surpreenda", afirmou no comunicado.

Mas, segundo Biden, os tempos mudaram "e as mulheres sentem que podem e devem contar suas histórias, e os homens devem escutá-las".

Em resposta ao comunicado de Biden, Flores disse estar "contente de que ele queira escutá-la", mas acrescentou que seu comportamento deveria tirá-lo da corrida pela candidatura democrata.

"Para mim, é desqualificador", disse à CNN neste domingo.

O deputado estadual Edilson Silva (PSOL) contou, nesta quinta-feira (28), que vai realizar na segunda quinzena de janeiro uma audiência pública para debater os “procedimentos padrões” da segurança pública nos casos como da jovem Remís Carla, que foi morta asfixiada pelo namorado. 

Edilson falou que houve um procedimento investigado “inadequado” enquanto a estudante estava desaparecida e também comentou a coletiva de imprensa concedida pela Polícia Civil. “Além do procedimento investigativo inadequado enquanto estava desaparecida, Remís ainda foi responsabilizada publicamente pela tragédia em entrevista coletiva concedida pela Polícia Civil”, escreveu em sua página do Facebook. 

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“Esses procedimentos do mandato buscam apurar responsabilidades, qualificar o serviço público e instrumentalizar as polícias para tratar de forma adequada os casos de violência contra as mulheres”, destacou o deputado. 

Durante a coletiva de imprensa que Edilson se refere, o chefe da Polícia Civil de Pernambuco, Joselito Amaral, chegou a dizer que Remís foi ao encontro da morte. “Ela tinha ciência de que o pedido dela fora acatado. Isso é um fato relevante, que deve ser retratado para que as mulheres, em uma situação dessas onde ela tem a ciência de que o afastamento foi decretado, não vá ao encontro. Se ele convidou e ela foi, ela foi ao encontro da morte”, disse na ocasião o delegado. 

Edilson também falou que recebeu hoje, em seu gabinete, algumas amigas e companheiras de militância de Remís.  “Nosso mandato entrará nas próximas horas com pedido de investigação junto à Corregedoria para apurar denúncias de negligência por parte de agentes da Polícia Civil”, avisou. 

 

A Federação Francesa de Tênis suspendeu neste domingo três tenistas que defenderam as cores do país na Olimpíada do Rio de Janeiro. Kristina Mladenovic, Caroline Garcia e Benoit Paire foram punidos por comportamento inadequado na competição. De acordo com a entidade, eles "mancharam" a imagem do tênis.

Paire, atual número 34 do mundo, chegou a ser expulso da delegação francesa durante os Jogos Olímpicos, sendo enviado de volta para a França. Segundo a federação, o tenista de 27 anos "quebrou as regras da equipe" por se afastar da Vila Olímpica ou mesmo chegar tarde aos apartamentos em que ficaram hospedados os atletas franceses.

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A entidade também criticou a postura do tenista, que menosprezou a importância do torneio de tênis da Olimpíada, por não conceder pontuação no ranking da ATP ou da WTA. De acordo com a federação, Paire "não apresentou espírito olímpico" na competição. Ele foi eliminado na segunda rodada da chave de simples e não competiu nas duplas masculinas e mistas.

Já Kristina Mladenovic e Caroline Garcia receberam a punição por causa do "excesso de críticas" à entidade após a derrota na primeira rodada das duplas femininas. Elas jogaram com trajes diferentes e culparam a federação, que, na avaliação delas, deveria avisá-las sobre a necessidade de vestir a mesma roupa. Por causa da confusão, a dupla quase foi punida na partida.

Mladenovic foi quem mais criticou a entidade, nas redes sociais. Ela disse que a federação foi "incompetente" e quase "arruinou" sua estreia. Na avaliação da federação, os três atletas exibiram "atitude inaceitável". Por isso, suspendeu o trio de forma provisória, até decisão final, a ser anunciada no dia 24 de setembro.

Enquanto isso, os atletas não poderão defender as cores da França em torneios como Copa Davis e Fed Cup. E não receberão suporte da entidade neste período. Para as equipes francesas, a maior baixa será no feminino porque Mladenovic e Garcia costumam integrar o time da Fed Cup. E, em novembro, a França disputa a final da competição contra a República Checa.

No caso da Davis, Paire costuma receber poucas oportunidades, em razão da forte concorrência entre os tenistas franceses. Jo-Wilfried Tsonga, Richard Gasquet e Gael Monfils costumam ser convocados para os jogos de simples. Devem ser eles os representantes da equipe na semifinal contra a Croácia, nos dias 16, 17 e 18 de setembro.

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