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O estado de Pernambuco figura como o sétimo mais perigoso para transexuais no país, segundo pesquisas da Associação Nacional de Travestis e Transsexuais (Antra). Além disso, só em 2020, no Brasil, 175 assassinatos foram motivados por transvestifobia, de acordo com a Antra, colocando o país como o que mais mata transgêneres no mundo. Para protestar contra tamanha violência, o coletivo Agridoce lança, no próximo sábado (9), às 20h, o vídeo-performance Incendiárias, filhas do fogo, no YouTube. O trabalho ficará disponível gratuitamente até às 0h do domingo (10). 

Formado por 13 artistas trans e travestis de Pernambuco, o Coletivo de Dança-Teatro Agridoce tem buscado na arte uma ferramenta para lutar contra a violência direcionada à população trans. Em Incendiárias, o público é provocado a pensar no tema a partir de cenas de mulheres trans e travestis em performance por espaços públicos em Pernambuco.

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A obra busca, também, homenagear algumas vítimas da tranvestifobia, como Roberta Nascimento, queimada viva no último 24 de junho, no Cais de Santa Rita; Gisberta Salce Júnior, travesti assassinada em Portugal, em 2006; e Xica Manicongo, a primeira trans brasileira, assassinada no Brasil Colônia.  

O elenco do trabalho é composto pelas artistas Sharlene Esse, Sophia William, Jorja Moura, Aurora Jamelo, Pietra Tenório, Renna, Lorrany Silva, Cora Losty, Sabrina Raissa, Catarina Almanova, Leandra Salles, Estella Koral e Yafé Dias. Conta ainda com a participação de  Flávio Moraes e Nilo Pedrosa. O vídeo-performance poderá ser conferido gratuitamente no YouTube até a meia noite do domingo

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