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Refinaria Abreu e Lima recebe incentivo da Sudene  A unidade da Petrobras em Pernambuco registrou investimentos de R$ 646,7 milhões  Recife (PE) - A Sudene aprovou o pleito de incentivo fiscal da Petrobras para a Refinaria Abreu e Lima (Rnest), localizada no Complexo de Suape. O investimento reportado pela empresa foi de R$ 646,7 milhões, com a garantia de 2.305 empregos diretos e indiretos.

De acordo com o superintendente Danilo Cabral, a concessão do benefício representa a importância da unidade para a economia regional.  “A planta Petrobras posiciona o Nordeste de maneira estratégica no mercado nacional de derivados de petróleo”, afirmou Danilo Cabral. Ele destacou que, enquanto não completarmos a transição energética, o petróleo e seus derivados mantêm a importância estratégica para a economia.

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“O Nordeste, vale ressaltar, é o principal produtor de energia renovável do Brasil, com os principais parques de produção de energias eólica e solar instalados na nossa região”, disse.  Danilo Cabral lembrou que a Petrobras já anunciou a retomada das obras do Trem 2 da Rnest, interrompidas em 2015. O Conselho de Administração da empresa tomou a decisão “após uma reavaliação criteriosa do Projeto Rnest, que teve sua atratividade econômica confirmada à luz das premissas do Plano Estratégico 2023-2027”, informou a companhia. A obra faz parte do Novo PAC e deve receber um investimento de R$ 6 bilhões, com capacidade de estimular 40 mil empregos. O início das operações do Trem 2 da RNEST é previsto para 2027. 

No fim de novembro, a Petrobras aprovou seu plano estratégico para o período 2024-2028. com a previsão de US$ 102 bilhões em investimentos nos próximos cinco anos. O valor é 31% maior que o do plano estratégico anterior. Além de retomar investimentos em ativos, como as obras da Refinaria Abreu e Lima, a empresa destina uma atenção especial a projetos de energia sustentável e de baixo carbono neste plano estratégico.

A Refinaria Abreu e Lima entrou em operação em 2015, com a unidade de coque (importante insumo utilizado pelas indústrias de siderurgia, metalurgia e cimenteira como combustível) e também de outros derivados mais leves de petróleo. A capacidade atual de processamento é de 100 mil barris de petróleo por dia. O petróleo chega cru à Rnest por meio da dutovia a partir do Porto de Suape e é movimentado entre as unidades por meio de extensa rede de tubovias. Entre janeiro a maio deste ano, a região Sudeste foi a principal fonte de petróleo (80%) para a refinaria. O Nordeste contribuiu com 20%.

*Da assessoria 

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) compartilhou um versículo bíblico nas redes sociais nesta sexta-feira, 10, após ser citada na delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência. Segundo o auxiliar de Jair Bolsonaro (PL), ela e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) incitavam o ex-chefe do Executivo a dar um golpe de Estado.

Sem citar o caso, Michelle compartilhou uma passagem da Bíblia sobre enfrentar inimigos "em nome do Senhor dos Exércitos".

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Segundo a coluna de Aguirre Talento no portal UOL, Michelle e Eduardo faziam parte de um grupo de conselheiros radicais que diziam que, em caso de um golpe, Bolsonaro teria apoio da população e de pessoas armadas, os CACs (Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores), que tiveram o acesso a armas facilitado durante o governo do ex-presidente.

A defesa de Jair e Michelle Bolsonaro afirmou que as acusações são "absurdas", enquanto Eduardo disse que a "narrativa não passa de fantasia, devaneio".

Nesta sexta-feira, Michelle citou, em um story (publicação que desaparece em 24 horas) no Instagram, a história bíblica do confronto entre o Rei Davi e o guerreiro filisteu Golias. "Você vem a mim com uma espada, uma lança e um dardo, mas eu vou enfrentá-lo em nome do Senhor dos Exércitos, o Deus dos Exércitos de Israel, que você desafiou."

A ex-primeira-dama costuma utilizar a religião para rebater acusações das quais ela e Bolsonaro são alvos. No dia 11 de agosto, a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Lucas 12:2, como parte da investigação de um esquema de venda ilegal de joias da Presidência pelo ex-presidente e seus aliados. Sem citar o caso, Michelle disse, no início de setembro, em um evento do PL Mulher - braço do Partido Liberal do qual é presidente - que a "justiça do homem pode não acontecer, mas a justiça de Deus é certa".

A operação da PF foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Trecho da investigação, constante na decisão do ministro, mostra uma conversa entre auxiliares de Bolsonaro, suspeitos de participarem do esquema, em que citam que um kit de joias "sumiu com dona Michelle".

Michelle usou religião como recurso nas eleições de 2022

O discurso religioso também foi utilizado por Michelle durante a campanha eleitoral do ano passado, quando atuou como cabo eleitoral para conquistar votos dos evangélicos. A ex-primeira-dama afirmou, em mais de uma ocasião, que não se tratava de uma disputa política entre Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e sim de uma "guerra entre o bem e o mal".

Ao participar de um culto religioso com Bolsonaro em agosto do ano passado, em Belo Horizonte (MG), Michelle afirmou que Bolsonaro seria eleito presidente porque Jesus Cristo já havia vencido "na cruz do Calvário por nós".

"Como ele (Bolsonaro) mesmo fala, é uma briga, é uma guerra do bem contra o mal. Mas eu creio que vamos vencer, porque Jesus já venceu na cruz do Calvário por nós. E as promessas do Senhor irão se cumprir na nossa Nação", afirmou.

Às vésperas do segundo turno, a ex-primeira-dama discursou para evangélicos em Nova Iguaçu (RJ) e disse que os cristãos estavam sendo "perseguidos" pelos apoiadores de Lula.

"Nós somos a última barreira de defesa, estamos vivendo uma guerra do bem contra o mal. Cristãos, vocês têm que perceber que já estamos sendo perseguidos. Eu sei o que eu fiz pelos que mais precisam e eu creio em Deus. O Brasil não vai cantar o hino da música internacional socialista, vamos continuar cantando o hino do Brasil", disse Michelle.

A ex-primeira-dama também afirmou, durante a campanha eleitoral, que o PT é um "partido das trevas" e as "portas do inferno não se prevalecerão", citando a possibilidade de vitória de Lula, depois concretizada nas urnas em 30 de outubro.

"Nós selamos aqui, agora, Senhor, as portas do inferno. As portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja do Senhor. As portas do inferno não prevalecerão contra as nossas famílias. As portas do inferno não prevalecerão contra a nossa Nação brasileira. Aleluia. Glória a Deus", discursou Michelle na "Marcha para Jesus", na Esplanada dos Ministérios, em 1º de outubro do ano passado.

Michelle compartilhou vídeo de cantora gospel presa pelos atos de 8 de janeiro

Citada por Mauro Cid como uma das incentivadoras de um golpe de Estado para barrar a posse de Lula no Planalto, Michelle Bolsonaro não fez declarações públicas sobre uma intervenção militar nem se posicionou sobre os atos antidemocráticos do 8 de janeiro.

No dia 18 de agosto, contudo, a ex-primeira-dama postou no seu perfil no Instagram a música "Liberdade", da cantora gospel Fernanda Ôliver, que se tornou o "hino" do acampamento bolsonarista no Quartel-General do Exército em Brasília. Trecho da canção diz: "Vou liderar o movimento. A maldade vai acabar".

Michelle publicou o vídeo um dia após a cantora ser presa pela 14ª fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada pela PF. Na legenda da imagem, a ex-primeira-dama usou novamente o recurso do discurso religioso ao mencionar a detenção de Fernanda Ôliver. "Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus", escreveu.

Fernanda Ôliver é acusada de incentivar os atos golpistas nas redes sociais e de gravar uma live invadindo o Congresso Nacional. A cantora teve liberdade condicional decretada na última terça-feira, 7, pelo ministro Alexandre de Moraes.

O ex-ajudante de ordens do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, disse em sua delação premiada à Polícia Federal que Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e a ex-primeira dama Michelle faziam parte de um grupo que incitava o ex-presidente a não aceitar a derrota para o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, nas urnas e a dar um golpe de Estado. As informações foram dadas pela coluna de Aguirre Talento no portal UOL.

Segundo Cid, esse grupo de conselheiros radicais, que incluía a ex-primeira-dama e o filho 03 - que é deputado federal por São Paulo -, dizia que Bolsonaro teria apoio da população e de pessoas armadas: os CACs (Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores), que tiveram o acesso a armas facilitado durante o governo do ex-presidente.

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A defesa de Jair e Michelle Bolsonaro afirmou que as acusações são "absurdas", enquanto Eduardo disse que a "narrativa não passa de fantasia, devaneio".

O senador Flávio Bolsonaro, filho 01 do ex-presidente, estaria em outro grupo, que tentava convencer Bolsonaro a se pronunciar publicamente e aceitar o resultado da eleição.

O ex-presidente só falou ao público mais de 44 horas depois do fim do segundo turno, no dia 1º de novembro, mas não admitiu abertamente a derrota. Ele afirmou que as manifestações que ocupavam as ruas na época demonstravam um "sentimento de injustiça" do povo. Ficou para o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, confirmar que o governo iria cumprir a lei de transição.

Segundo a delação de Cid, a resistência de Bolsonaro em admitir a eleição de Lula e desmobilizar os acampamentos golpistas em frente a quartéis-generais das forças armadas era porque o então presidente acreditava no aparecimento de algum indício de fraude nas urnas para anular o resultado. No entanto, segundo o ex-ajudante de ordens, nenhuma prova de fraude foi encontrada.

Outra esperança de Bolsonaro, de acordo com a delação, era de que os militares aderissem às propostas golpistas. Mais informações da delação de Cid à PF contaram que o ex-presidente teria se reunido com a cúpula das Forças Armadas, após o segundo turno das eleições presidenciais, para discutir a possibilidade de uma intervenção militar para reverter o resultado que elegeu Lula para a Presidência.

Segundo o tenente-coronel, apenas o comandante da Marinha, almirante Almir Garnier Santos, aderiu à proposta golpista. Bolsonaro viu a sua pretensão de permanecer no Palácio do Planalto se esvaziar após ouvir de um oficial do Exército que, em caso de um golpe, ele também acabaria sendo retirado da Presidência.

Como ajudante de ordens, Cid teve acesso livre ao Palácio do Planalto, estando ao lado do Bolsonaro em entrevistas, lives, reuniões e até mesmo em salas de cirurgias, sendo o braço direito e secretário particular do então presidente nos quatro anos do governo passado. As memórias dele e os acessos que teve tornam a delação um problema para o ex-chefe do Executivo.

Mauro Cid foi preso no dia 3 de maio, em uma operação da PF que investiga a inserção de dados falsos de vacinação da covid-19. Após ter o seu pedido de delação premiada homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, Cid foi liberado de um quartel onde estava detido no dia 9 de setembro.

Defesa de Jair e Michelle Bolsonaro diz que acusações são 'absurdas'

Em nota, a defesa do ex-presidente e da ex-primeira-dama disse que as acusações da delação de Cid não são amparadas em elementos de prova. "As afirmações feitas por supostas fontes são absurdas e sem qualquer amparo na verdade e, via de efeito, em elementos de prova. Causa, a um só tempo, espécie e preocupação à defesa do ex-presidente Bolsonaro que tais falas surjam nestes termos e contrariem frontalmente as recentíssimas - ditas e reditas -, declarações do subprocurador da República, dr. Carlos Frederico, indicando que as declarações prestadas pelo tenente-coronel Mauro Cid, a título de colaboração premiada, não apontavam qualquer elemento que pudesse implicar o ex-presidente nos fatos em apuração."

A nota indica ainda que a família Bolsonaro nunca esteve ligada a movimentos de ruptura institucional e que a defesa ainda não teve acesso ao conteúdo da delação.

Eduardo Bolsonaro, por sua vez, afirmou que a acusação é fantasiosa. "Querer envolver meu nome nessa narrativa não passa de fantasia, devaneio. Se a oposição queria dar um golpe, pergunta-se, então, por que o ministro da Justiça tudo fez para que as imagens de seu ministério não se tornassem públicas?"

Após articulação para a aprovação do plano de ação da Lei Paulo Gustavo (LPG), a governadora Raquel Lyra anunciou o lançamento dos editais de chamamento público da lei. Em evento nesta terça-feira (22), no Palácio do Campo das Princesas, a chefe do Executivo estadual, ao lado da vice-governadora Priscila Krause, divulgou que serão 12 editais para execução da LPG, com valor total disponível de R$ 100,1 milhões para a seleção de propostas. As inscrições vão começar na próxima sexta-feira, dia 25, pelo Mapa Cultural de Pernambuco, com término nos dias 5, 6 e 8 de setembro.

“Estamos trabalhando para fazer esse recurso chegar de maneira descentralizada a todas as regiões de Pernambuco. Com o nosso apoio, vamos permitir que os atores e fazedores de cultura do nosso Estado possam acessar esse recurso, contemplando cinema, a cultura de periferia e outras expressões, e que possamos celebrar mais de R$ 100 milhões da LPG”, destacou a governadora Raquel Lyra, ressaltando que um dos projetos que serão beneficiados pelos recursos são as obras do Cinema São Luiz, no Recife, com expectativa de entrega para 2024.

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De acordo com a Secretaria Estadual de Cultura (Secult-PE), serão destinados mais de R$ 73 milhões para quatro editais de projetos em audiovisual e R$ 26 milhões para oito editais nas demais áreas artístico-culturais. Com isso, diversas áreas do setor cultural estão sendo contempladas, como Expressões Periféricas, Salas de Cinema e Festivais, Mostras e Celebrações. Ao todo, a Lei Paulo Gustavo em Pernambuco deve contemplar mais de dois mil projetos, elaborados tanto por pessoas físicas quanto jurídicas.

O Governo de Pernambuco tem até 31 de dezembro deste ano para executar todo o cronograma financeiro dos projetos selecionados nos editais. O pagamento dos projetos será feito em parcela única. A Lei Paulo Gustavo ainda tem como pressuposto a desconcentração territorial, com a seguinte distribuição dos investimentos: 20% para a macrorregião do Sertão; 20% para o Agreste; 20% para Zona da Mata; e 40% destinado à Região Metropolitana. 

Entre os editais, haverá um específico para projetos de salvaguarda das culturas populares, dos povos e comunidades tradicionais, com um investimento total de no mínimo R$ 3,5 milhões em projetos que visem a preservação, difusão e circulação da cultura popular. O edital de Ações Criativas para o Audiovisual é o que vai receber a maior parcela do investimento, R$ 49,2 milhões.

“A gente tem editais voltados para diversas linguagens, como artesanato, cultura popular, atividade circense, música, dança e teatro. A ideia é desburocratizar e descentralizar a cultura, uma premissa da governadora Raquel Lyra. É o maior investimento que já existiu na cultura do nosso Estado”, ressaltou a secretária de Cultura, Cacau de Paula.

Para divulgar os editais, a equipe técnica da Secretaria de Cultura vai percorrer vários municípios de todas as regiões do Estado, através da edição especial da ação “Secult-PE de Andada” para a LPG. Os encontros vão acontecer em cidades como Goiana, Garanhuns, Serra Talhada, Petrolina e Surubim, ainda com datas a serem divulgadas.

Diversos artistas compareceram ao evento, entre eles estava o cantor e compositor Alcymar Monteiro. “Essa lei vai incentivar todos os artistas municipais, estaduais e federais, favorecendo toda a classe artística. A Lei Paulo Gustavo chega em uma boa hora para Pernambuco porque nossa arte precisa urgentemente de apoio”, registrou.

A LPG ainda vai destinar R$ 84,8 milhões para serem executados pelas prefeituras municipais. Assim, Pernambuco receberá, ao todo, quase R$ 185 milhões.

Como se inscrever

O interessado em inscrever seu projeto deve estar cadastrado na plataforma do Mapa Cultural de Pernambuco (www.mapacultural.pe.gov.br). Todo o processo será feito de forma on-line. Pelo seu caráter emergencial, os editais da LPG serão mais simplificados.

Em projetos de até R$ 70 mil os agentes culturais podem descrever suas despesas de maneira simplificada em campo aberto no Mapa Cultural de Pernambuco.

Sobre a Lei Paulo Gustavo

A Lei Paulo Gustavo é o principal mecanismo emergencial de fomento à cultura, um dos setores que mais sofreram com a pandemia da covid-19, além de ser uma homenagem ao ator Paulo Gustavo, artista símbolo da categoria vitimado pela doença. Para todo território nacional, serão disponibilizados R$ 3,862 bilhões para a execução de ações e projetos.

Os fazedores de cultura terão acesso aos valores por meio de editais, chamamentos públicos, prêmios, aquisição de bens e serviços ou outras formas de seleção pública simplificada executados pelos estados, municípios e o Distrito Federal.

Participaram do evento os secretários estaduais Daniel Coelho (Turismo e Lazer), Ellen Viégas (Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Pecuária e Pesca), Mauricélia Montenegro (Ciência, Tecnologia e Inovação) e Hercílio Mamede (Casa Militar). Também estiveram presentes no lançamento a presidente da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), Renata Borba; o presidente da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), João Freire; o presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe), André Teixeira Filho; o deputado estadual Mário Ricardo; os vereadores do Recife Alcides Cardoso e Ronaldo Lopes, e o prefeito de Santa Cruz da Baixa Verde, Irlando Parabólica.

*Via assessoria de imprensa. 

A Secretaria de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo (Sedepe) e a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação lançaram edital que visa ampliar o acesso das pesquisadoras e cientistas mulheres ao mercado de trabalho.

O projeto "Pernambucanas Inovadoras" é voltado para mulheres que pretendem construir novos negócios (através da criação de startups) e apresentar seus projetos. Serão escolhidas, ao todo, dez propostas que receberão um auxílio de R$ 100 mil para o desenvolvimento do projeto.

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De acordo com a Sedepe, o recurso é disponibilizado através da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Facepe) por meio do Fundo Inovar, gerido pela Agência de Empreendedorismo de Pernambuco (AGE) da Sedepe.

"O trabalho nos dá acesso à dignidade. Não apenas o trabalho formal, de carteira assinada, mas também aos empreendedores e empreendedoras, que atuam com economia solidária, economia criativa, ao pensarmos o trabalho de forma transversa", apontou Amanda Aires, secretária da SEDEPE, em sua fala no evento.

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), realizou, na última sexta-feira (31), a cerimônia de formatura da primeira turma Curso de Encanadora Instaladora Predial, oferecido para mulheres. As alunas, moradoras do bairro de Santo Amaro, no centro do Recife, iniciaram as aulas em dezembro do ano passado e cumpriram uma carga de 240 horas de formação.

O evento contou com a participação do presidente da Compesa, Romildo Porto, e diretores da estatal, além do secretário de Recursos Hídricos e Saneamento, Almir Cirilo, da secretária da Mulher de Pernambuco, Regina Célia e Amanda Aires, titular da secretaria de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo e ainda do gerente do Senai, Paulo Souza.

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As formandas foram informadas durante a cerimônia que o governo do estado vai apoiar a inserção delas no mercado de trabalho, oferecendo oportunidades para trabalharem em construções habitacionais ou em serviços de manutenção de prédios estaduais. A Secretaria de Desenvolvimento e Empreendedorismo de Pernambuco também anunciou a possibilidade de abertura de linhas de crédito para as recém-formadas que desejem empreender na área.

O curso faz parte do projeto ComViver Compesa, que busca integrar a comunidade com atividades da estatal. As aulas eram ministradas no Senai, e o módulo final foi realizado nas propriedades da Compesa.

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O Edital de Chamada Pública Lei de Incentivo à Cultura 2023 e 2024 do Banco da Amazônia (Basa) continua com inscrições abertas até o dia 30 deste mês para que artistas, produtores e demais interessados apresentem seus projetos culturais para concorrência.

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De acordo com o Secretário Executivo do Banco da Amazônia, Alcir Erse, o edital incentiva, apoia, valoriza e difunde as manifestações artísticas na região amazônica por meio de um processo aberto, objetivo e transparente. “Representa uma oportunidade aos vários artistas e profissionais da cultura de expandirem seus trabalhos e levar novas experiências a quem busca conhecer a arte, dança e demais manifestações populares na região”, afirma.

Poderão ser patrocinados shows, exposições, livros, museus, galerias e várias outras formas de expressão cultural. “A Lei 8.313, criada em 1991, de Incentivo à Cultura contribui para ampliar o acesso dos cidadãos à cultura. Os projetos patrocinados devem oferecer uma contrapartida social, como distribuir parte dos ingressos gratuitamente e realizar ações de capacitação junto às comunidades. Por isso é um dos pilares do Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac)”, explica Alcir Erse.

O edital contempla somente projetos que tenham sua execução prevista na área de atuação do Basa, que respeitem a sustentabilidade econômica, social e ambiental da região amazônica. “O Banco, atento à sua missão de desenvolver uma Amazônia sustentável com crédito e soluções eficazes, busca também atuar de forma a contribuir para inclusão social e a melhoria da qualidade de vida da população. Esta oportunidade reforça o compromisso de empresa que mais investe na cultura da região amazônica”, ressalta.

Segundo o produtor cultural Marcelo Damaso, também diretor dos festivais Se Rasgum e Sonido, a cultura é a base de tudo. Uma sociedade se educa, muda e evolui por meio de projetos culturais. “A gente precisa, cada vez mais, de projetos aqui no Pará, para que eles saiam do papel, ganhem vida e consigam, com isso, empregar mais pessoas, formar mais cabeças, mostrar mais artistas, mais arte. Tornar isso acessível ao público”, afirma.

Marcelo acrescenta que o produtor e artista vive do que produz e reforça a importância de uma banca avaliadora entender o que é realmente relacionado à arte e à cultura, o que pode ser inovador, o que é a continuidade de algo e que sustente uma bandeira, um projeto ou uma vertente cultural. “Ser beneficiado com isso é saber entregar, o que vai entregar, entregar algo legal, que estimule as pessoas e que seja uma expressão artística”, destaca.

Ele enfatiza que esses editais, de modo geral, permitem que os projetos patrocinados não tenham apenas um cunho lucrativo, sendo importante que haja um retorno para o público. Ao falar sobre a contribuição disso para a sociedade, o produtor cultural reitera que a cultura é uma ferramenta de transformação. Além disso, Marcelo afirma que ela proporciona educação, debates e outras visões de mundo. 

“A gente teve um governo de quatro anos que não olhou para isso e está tudo em pedaços. Foi preciso muita resistência durante a pandemia e durante esse governo de Bolsonaro para tentar continuar fazendo cultura no Brasil”, critica. 

Serviço

Edital do Basa: inscrições até o dia 30/12/2022.

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas exclusivamente pelo e-mail: lei.incentivocultura@basa.com.br, para pessoas físicas e jurídicas. O edital está disponível no site institucional www.bancoamazonia.com.br. O resultado também será comunicado via site institucional do Basa.

Por Isabella Cordeiro, com informações da assessoria do Basa (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

Nesta sexta-feira (25), será dada a largada para mais uma Black Friday no comércio brasileiro. A ação anual, que ocorre geralmente na última sexta-feira de novembro oferecendo descontos arrasadores em vários setores – lê-se lojas físicas e, principalmente, virtuais –, movimenta a economia no País inteiro. E na área educacional, a plataforma de cursos on-line GoKursos promove, a partir de hoje, a ação “Black GoFriday”. O objetivo é propiciar ao público, além de preços irresistíveis em mais de oito mil cursos livres, um incentivo a investir em conhecimento de qualidade. 

A respeito do universo do comércio virtual, segundo estimativa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), a Black Friday deve movimentar R$ 6,05 bilhões no comércio eletrônico, com o número de pedidos chegando a 8,3 milhões em 2022. Diante disso, a “Black GoFriday” da GoKursos contribui neste setor para impulsionar o público a investir em algo mais duradouro e de valor inestimável: o ato de adquirir conhecimento.  

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Com cursos livres disponíveis nas mais diversas áreas, como Negócios, Preparatórios, Saúde, Tecnologia, Comunicação, entre outros, a GoFriday promove descontos promovidos pela “Black GoFriday” que vão até 80%. As qualificações - a partir de R$ 19,97 - prometem fazer a diferença em quem está disposto a potencializar a sua carreira profissional. Afinal, esta é a oportunidade para aproveitar o momento comercial para investir na transformação através da educação.   

O investimento na formação pessoal, mais precisamente em cursos on-line, que pode ser feito durante o “Black GoFriday”, pode ter resultados mais que positivos a longo prazo no mercado de trabalho. É o que assegura a psicóloga e consultora de Recursos Humanos Jannine Calixto: “O mercado está cada vez mais transformado digitalmente, fato que impacta diretamente na forma como escolhemos e somos escolhidos em uma seleção de emprego. Uma boa formação online promove conhecimento e flexibilidade como ganho de tempo”.  

O “Black GoFriday” já está disponível no site da GoKursos, que é a maior marketplace educacional do País, com mais de 10 mil cursos em diversas áreas do conhecimento. Mais informações podem ser obtidas no endereço eletrônico: gokursos.com/black-friday.

*Da assessoria de imprensa

O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) informou nesta quarta, 25, que prepara um pacote de medidas para melhorar as condições do programa Casa Verde e Amarela (CVA). A pasta anunciou acréscimo de 12,5% a 21,4% no subsídio médio a partir de junho, com validade até 31 de dezembro. O ajuste vai depender da renda familiar, da região e da população do município.

Muitas incorporadoras desistiram de lançar projetos voltados ao programa (substituto do Minha Casa Minha Vida) por causa da disparada dos custos de construção, o que significa um baque para o setor da construção e para a economia - uma perda sensível em ano eleitoral.

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Em nota, o ministério informou que, além dos subsídios imediatos, estuda ajustes nas condições de financiamento. É o caso da ampliação do limite de renda das famílias do grupo 2 dos atuais R$ 4 mil para R$ 4,4 mil, e do grupo 3, de R$ 7 mil para R$ 7,7 mil.

As medidas permitiriam o enquadramento de mais pessoas no programa. A pasta informou que também avalia estabelecer carência de seis meses para o início do pagamento, além de ampliar o prazo de 30 para 35 anos.

O MDR esclareceu que não será necessário aval do conselho curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que é a fonte de recursos do programa habitacional. A pasta informou que tem competência para regulamentar as aplicações dos recursos.

Conforme mostrou reportagem do Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, na semana passada, as contratações de projetos do Casa Verde e Amarela caíram pela metade nos primeiros quatro meses do ano. Foram contratadas 68,8 mil unidades entre janeiro e abril, 51% menos do que as 140,5 mil do mesmo período de 2021.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Universidade de Pernambuco (UPE) está com inscrições abertas para 225 vagas no Bolsa de Permanência e de Desenvolvimento Acadêmico do Programa de Fortalecimento Acadêmico (PFA). O apoio é destinado a alunos de graduação matriculados na instituição que estejam em condição de vulnerabilidade socioeconômica e não exerçam atividade remunerada.

As bolsas são de R$ 400,00, com duração que pode ser de cinco a dez meses, tendo o objetivo de atender as necessidades de moradia, alimentação e transporte dos alunos para assegurar as condições de permanência e desenvolvimento de condições acadêmicas de ensino.

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Do total de bolsas, serão contemplados pelo programa 175 alunos veteranos, com duração de dez meses, 30 alunos ingressantes da 2º entrada de 2022, com duração de cinco meses e 20 estudantes em  situação emergencial/eventual, com duração de cinco meses.

As inscrições estão abertas até o dia 28 de março para veteranos e para os ingressantes do 2º semestre de 2022, estarão abertas do dia 15 a 31 julho. Para se candidatar, é preciso acessar o site da UPE na categoria Programa de Fortalecimento Acadêmico 2022 e preencher o formulário disponibilizado na área restrita para alunos.

A Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei do Senado conhecido como Lei Paulo Gustavo que direciona R$ 3,86 bilhões do superávit financeiro do Fundo Nacional de Cultura (FNC) a estados e municípios para fomento de atividades e produtos culturais em razão dos efeitos econômicos e sociais da pandemia de Covid-19. A proposta retornará ao Senado devido às mudanças.

Os deputados rejeitaram o único destaque apresentado, pelo Novo, que pretendia retirar do Projeto de Lei Complementar 73/21 a permissão para os entes federados excluírem os recursos recebidos da meta de resultado primário, mudando a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101/00).

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O texto foi aprovado na forma do substitutivo do relator, deputado José Guimarães (PT-CE). A execução descentralizada dos recursos repassados poderá ser feita até 31 de dezembro de 2022, mas se houver algum impedimento em razão de ser ano eleitoral, o prazo será automaticamente prorrogado pelo mesmo período no qual não foi possível usar o dinheiro.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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Um projeto idealizado pelo Grupo Trupe Teia durante o auge da pandemia, momento em que as bibliotecas comunitárias se encontravam de portas fechadas, a Biketeca será lançada nas ruas no próximo dia 25 (sábado), em cortejo no bairro do Guamá, periferia de Belém, com divulgação de livros e atividades culturais. A biblioteca sobre a bicicleta foi criada com o objetivo de ser uma alternativa para continuar levando leitura e cultura para a população, de porta em porta.

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Além de divulgar livros, a Biketeca também promove atividades culturais. “Durante o auge da pandemia, o espaço cultural Nossa Biblioteca estava fechado e as crianças não podiam vir emprestar livros, então a Biketeca surgiu como estratégia de levar os livros até a casa delas junto com contação de história, teatro, dança e música”, explica Alana Lima, uma das idealizadoras e produtora do projeto.

A Biketeca foi totalmente projetada e construída por profissionais e moradores do Guamá. No sábado (25), um cortejo sairá do Espaço Nossa Biblioteca e percorrerá as ruas do bairro até a Praça Benedito Monteiro.

O cortejo cênico de lançamento contará também com o empréstimo de livros e  diversas atividades e programações. “Como a nossa bicicleta é grande, iremos fazer jus ao tamanho dela. O lançamento será um cortejo pelas ruas do Guamá, fazendo palhaçada, até chegar ao local da apresentação”, explica Mônica Torres, produtora e atriz brincante do projeto.

O projeto faz parte do Edital de Multilinguagens da Secult/Pa - Lei Aldir Blanc - Cultura Urbana e Periférica.

Trupe Teia

Coletivo criado em 2019, a partir de inquietações comuns sobre o modo de pensar e fazer arte na cidade, a Trupe Teia reúne sete artistas. A comicidade, o teatro de invasão e a improvisação são os pilares de pesquisa e produção da trupe, que atualmente desenvolve trabalhos a partir do conceito de Teatro de Cortejo.

Divididos entre o bairro do Guamá, em Belém, e dois municípios do Marajó, as intervenções da trupe partem de experimentações de rua, de palhaçaria e de arte-educação. Entre as ações se destacam o experimento cênico "Enquadrados", apresentado em 2020 no Festival Jambu Live; os diversos cortejos cênicos pelas ruas do Guamá e o espetáculo "Histórias de um Viajante", contemplado pelo edital de Teatro da Secult - Lei Aldir Blanc Pará.

Serviço

Cortejo cênico de lançamento da Biketeca - "Chá revelação Biketeca".

Dia: 25/09. Hora: 18h.

Ponto de saída: Espaço Cultural Nossa Biblioteca - 25 de junho, 214.

Chegada na Praça Benedito Monteiro - Barão De Igarapé Miri Com Tv. Ezeriel.

Informações e Entrevista e imagens de apoio em vídeo: (91) 993772930. 

Ficha Técnica:

Produção: Trupe Teia.

Identidade Visual: José Neto.

Oficineiras: Sabrina Sousa e Valdecira Maciel.

Atores-brincantes: Alana Lima, Mônica Torres, Lucas Serejo, Marcos Adles.

Apoio técnico: Victoria Myuke.

Apoio logístico: Edson Cachorrão.

Da assessoria do evento.

Reforçando o estímulo à vacinação contra a Covid-19, espaços culturais geridos pela Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife começaram a oferecer descontos para pessoas imunizadas, portadoras do Passaporte Recife Vacina. A ação deve durar, pelo menos, até outubro.

No Paço do Frevo, os ingressos, que custam R$ 10, ficaram 50% mais baratos para quem apresentar o Passaporte Recife Vacina na bilheteria. O desconto não vale para a meia entrada, garantida regularmente para pessoas com mais de 60 anos, professores, estudantes e pessoas com deficiência. O Paço fica na Praça do Arsenal e funciona de quinta a sexta, das 10h às 16h, e nos sábados e domingos, das 11h às 17h.

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Nos teatros do Parque, de Santa Isabel, Hermilo Borba Filho, Apolo, Luiz Mendonça e Barreto Júnior, quem tiver com a vacinação completa ganha 20% de desconto na compra de ingressos para espetáculos em cartaz, no período da campanha, que pode ser prorrogado. 

Buscando viabilizar esta iniciativa sem onerar as companhias produtoras, a Prefeitura do Recife alterou temporariamente o acordo para fechamento de pautas, substituindo a cobrança da taxa fixa de ocupação pelo percentual de 10% arrecadado em bilheteria. 

Assim, fica facilitada a concessão do desconto por grupos, companhias e artistas, neste desafiador momento de retomada gradual das programações, depois de tantos meses de atividades interrompidas pela pandemia. A estratégia foi traçada buscando incentivar a saúde pública, por meio da vacinação, mas também a vitalidade da cena cultural da cidade, de tantas vocações e tradições.

Sobre o Passaporte Recife Vacina 

Para ter acesso ao Passaporte, recifenses que já completaram o ciclo vacinal devem entrar no aplicativo Conecta Recife e gerar um certificado digital de vacinação com QR Code, que fica disponível em formato PDF, podendo ser baixado ou compartilhado por aplicativos de comunicação online ou por email. 

Basta apresentar esse documento para ter acesso a descontos e benefícios nos espaços culturais e em mais de 31 estabelecimentos já cadastrados, entre bares, restaurantes, hotéis, pousadas e lojas. Mais de 53 mil pessoas já garantiram seus passaportes.

Para mais informações:

Paço do Frevo - @paçodofrevo no Instagram ou (81) 3355-9500

Teatro do Parque - @teatrodoparqueoficial ou (81) 3242-3437

Teatro de Santa Isabel - @teatrodesantaisabeloficial ou (81) 3355-3323

Teatros Apolo e Hermilo Borba Filho - @apolohermilo ou (81) 3355-3319/3355-3321

Teatro Luiz Mendonça - @teatroluizmendonca ou (81) 3355-9822

Teatro Barreto Júnior - @teatrobarretojunior ou (81) 3302-5914

*Via Assessoria de Imprensa

A Caixa Econômica Federal vai anunciar nesta terça-feira o lançamento de linhas de crédito com condições especiais para os caminhoneiros, segundo apurou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. As medidas integram o pacote que será divulgado nesta data pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, para atender a demandas da categoria e tentar afastar riscos de paralisação.

As linhas servirão ao crédito pessoal, à renegociação de dívidas e, mais adiante, à antecipação dos recebíveis dos caminhoneiros. Sobretudo na antecipação, o objetivo é baratear o custo dessa operação, uma vez que hoje os profissionais da área acabam antecipando os ganhos com o frete fora do sistema financeiro nacional (em postos de gasolina, por exemplo), a taxas muito elevadas, o que drena boa parte da sua renda.

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Com as novas medidas, os caminhoneiros autônomos terão acesso ao Documento Eletrônico de Transportes (DT-e), que poderá ser usado no celular e terá uma série de serviços à disposição, de forma oficial e regularizada.

A partir desse documento, segundo fontes da área econômica, a carta de frete passará a ser reconhecida oficialmente como um recebível, o que permitirá seu uso como garantia na obtenção de crédito junto a bancos e até mesmo fintechs do setor financeiro.

A Caixa já tem uma linha de crédito engatilhada para isso e deve lançar até o fim de junho a linha GiroCAIXA Fácil Caminhoneiro, que poderá ser contratada pelo aplicativo Caixa Tem.

O banco também ofertará desde já condições especiais para crédito pessoal aos caminhoneiros, com taxa de juros de 3,01% até 3,70% ao mês, carência de até 60 dias para o pagamento da primeira parcela e prazo de até 60 meses para quitar o contrato.

Caso o trabalhador tenha imóvel, ele poderá ser usado como garantia na obtenção de um financiamento de até 60% do valor do bem. A taxa de juros varia de 0,60% a 1,10% ao mês, com 180 meses para pagar.

A Caixa ainda vai oferecer condições diferenciadas de renegociação, com parcelamento de dívidas comerciais em até 96 meses, taxa de juros a partir de 1,14% e descontos de até 90% para liquidação de dívidas comerciais com atraso superior a 360 dias.

Também haverá possibilidade de financiamento de projetos de Ponto de Parada e Descanso (PPD) para estabelecimentos certificados. Nessa modalidade, as condições do crédito dependerão de cada projeto, mas as taxas partem de 0,99% ao mês e prazo de até 120 meses para pagamento.

Com as linhas de crédito e as medidas de simplificação, o governo centra esforços em frentes que não dependem de espaço fiscal - que hoje inexiste.

No início de março, o governo zerou por dois meses as alíquotas de PIS/Cofins sobre o diesel para conter a insatisfação dos caminhoneiros, categoria que integra a base de apoio de Bolsonaro, com o preço dos combustíveis. Para isso, elevou a tributação de bancos e extinguiu um regime especial da indústria química.

No início do ano, o diesel teve reajustes sucessivos na esteira da valorização do dólar e dos preços internacionais do petróleo, daí a pressão dos caminhoneiros. Além da benesse tributária, o episódio culminou na demissão do então presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, substituído por um militar, o general da reserva Joaquim Silva e Luna.

A falta de espaço no Orçamento para absorver novos gastos ou renúncias, porém, levou à não renovação dessa isenção. O governo tem sinalizado que conduz estudos para tentar viabilizar o barateamento dos combustíveis para os caminhoneiros, mas na área econômica a avaliação é que não há margem para abrir mão de receitas sem que haja compensação.

O governo quer incentivar empresas a ajudarem trabalhadores demitidos a se recolocarem no mercado de trabalho ainda durante o período do aviso prévio, que pode durar de 30 a 90 dias, de acordo com os anos de serviço na mesma empresa.

Segundo apurou o Estadão/Broadcast, o empregador que demitir, mas apoiar o trabalhador em sua recolocação a partir da contratação de um serviço especializado na busca de vagas e candidatos, terá a multa de 40% sobre o saldo do FGTS reduzida para 20%. O desconto é concedido caso o profissional seja de fato recontratado a partir da ajuda.

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Já a empresa que contratar um trabalhador que esteja no prazo do aviso prévio poderá recolher menos FGTS durante o primeiro ano. A alíquota mensal de contribuição para o fundo de garantia, que é de 8% sobre o salário, passaria a 2% nesse período. A ideia do governo é que esse benefício também funcione como uma espécie de garantia de manutenção do emprego, já que, se o trabalhador for demitido antes de completar 12 meses, a empresa precisará reembolsar a diferença de 6% não recolhida.

Na avaliação do governo, o desenho também incentiva o trabalhador a aceitar uma nova proposta de trabalho ainda dentro do período de aviso prévio, uma vez que ele não ficará sem salário e ainda receberá 50% do valor da primeira parcela do seguro-desemprego a que ele teria direito caso não encontrasse nenhuma vaga. Hoje, o trabalhador que consegue emprego com carteira assinada deixa de receber o benefício de forma automática, o que acaba incentivando a permanência na informalidade.

Com a mudança, os técnicos querem permitir que o trabalhador receba ainda uma parte do seguro, mesmo que seja recontratado. Além disso, a área econômica entende que os 50% da primeira parcela podem compensar em parte o desconto concedido à empresa nos recolhimentos do FGTS durante o primeiro ano.

Recolocação. Ao conceder vantagens diferentes para quem demite, quem contrata e quem é contratado, o governo espera estimular a rápida recolocação do trabalhador e reduzir sua dependência do seguro-desemprego. Caso essa estratégia funcione, haveria ainda economia de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), hoje deficitário e que precisa de aportes anuais do Tesouro Nacional para bancar suas políticas.

Além do seguro-desemprego, o FAT é responsável pelo pagamento do abono salarial, uma espécie de 14º salário a trabalhadores com carteira assinada que ganham até dois salários mínimos (R$ 2,2 mil).

No diagnóstico do governo, os trabalhadores usam em média 4,3 parcelas do seguro-desemprego, de um máximo de cinco. Para os técnicos, o dado pode ser um indicativo de fraudes, pois muitas vezes o beneficiário usa o seguro até o fim enquanto trabalha informalmente. O novo modelo pretende reduzir os incentivos da própria política para que isso aconteça.

A mudança também deve incluir uma adequação nas regras de fiscalização do trabalho. A lei ainda hoje trata de envio de cartas, anotação em carteira de trabalho impressa e notificação por papel. Agora, será admitida a possibilidade de realizar todas essas ações por meio eletrônico. A atualização é considerada necessária, ainda mais em um contexto de disseminação da carteira de trabalho digital.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei (PL 4395/20) que institui a Política Nacional de Fomento ao Turismo Rural, a fim de desenvolver e fortalecer o segmento no Brasil. A proposta é do deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES).

O texto caracteriza turismo rural como o conjunto de atividades turísticas desenvolvidas no meio rural, em compromisso com a produção agropecuária, para agregar valor a produtos e serviços e promover o patrimônio cultural e natural da comunidade. Tais atividades compreendem a oferta de produtos, serviços e equipamentos de hospedagem, alimentação, visitação a propriedades rurais e entretenimento.

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“O turismo rural pode proporcionar benefícios como a diversificação da economia regional, a melhoria das condições de vida das famílias rurais, a interiorização do turismo, a difusão de conhecimentos e técnicas das ciências agrárias, a diversificação da oferta turística e a diminuição do êxodo rural”, exemplifica Evair Vieira de Melo.

Lacuna na legislação

Como justificativa para a proposta, o parlamentar aponta lacunas na legislação brasileira acerca do turismo rural e, por isso, defende “uma política agressiva e corajosa” para superar as dificuldades do setor. Conforme lembra, a Lei Geral do Turismo não faz referência ao segmento, atividade que se posicionou na economia ainda na década de 80.

Em sua opinião, um avanço teria sido trazido pela Lei 13.171/15, que inclui o turismo rural entre as atividades econômicas do empregador rural.

“Mesmo com o avanço conquistado, ainda há discussões de como o empregador rural pode receber grupo de turistas e como o produtor rural vai emitir documento fiscal exigido pelas agências promotoras do turismo, relativo ao fornecimento de hospedagem ou alimentação, pois estas atividades foram vetadas, o que resulta na informalidade do setor”, aponta Evair Vieira de Melo.

O turismo rural, segundo o deputado, dialoga com a agricultura e com as questões do meio ambiente. “Temos uma legislação ambiental muito rígida e quem a cumpre são os nossos agricultores. São eles os financiadores dessa preservação ambiental”, argumenta.

Plano nacional

Ainda conforme o projeto, as ações necessárias para dar efetividade à Política Nacional de Fomento ao Turismo Rural serão estabelecidas em um plano nacional para o setor, que deverá conter os diagnósticos, as prioridades, as metas e os instrumentos para a sua realização.

Esse plano deverá ser elaborado pelo órgão competente e submetido a um fórum nacional de pesquisa e inovação do turismo rural, a ser constituído.

Tramitação

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Turismo; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

*Da Agência Câmara de Notícias

Em entrevista pelo WhatsApp, Pedro Soares, candidato pelo PT à prefeitura de Ananindeua, defende o bilhete único no transporte público da cidade e obras de infraestrutura para incentivar o turismo. Secretário de Cultura em Ananindeua na primeira gestão do governo Hélder Barbalho, em 2005, Paulo Soares propõe a criação do primeiro Teatro Municipal e a construção de uma orla e porto na cidade pelo iio Maguari.

Quem é Pedro Soares?

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Eu sou pai, sou avô, sou empreendedor. Estou há 26 anos trabalhando no Curuçambá, como padeiro e na área de minimercado, e sou um sonhador. Eu acredito que através da política podemos transformar o mundo. É a partir da participação efetiva das pessoas que podemos transformar aquilo que está em volta da gente. Esse é Pedro Soares: um sonhador com a participação de todos na política.

Qual é o maior desafio que você vai levar para gestão em Ananindeua?

O principal desafio é a participação. Nós precisamos criar um hábito nas pessoas de participar da atividade política, de cobrar aquele que foi eleito, mas acima de tudo acompanhar execução dos projetos, os custos etc. Então, o principal desafio que vou levar pra minha gestão é a participação do cidadão.

Quais serão os planos da sua gestão para estimular a cultura?

Na verdade, o movimento cultural precisa de uma atenção diferenciada. Eu defendo que nós tenhamos no orçamento um valor fixo pra cuidar da cultura como primeira tarefa. Nós precisamos de um Teatro Municipal na cidade de Ananindeua. O município precisa melhorar a sua capacidade de arrecadação. Existe recurso nacional e estadual pra isso. Nós precisamos ajudar na qualificação do movimento cultural e precisamos recriar a Fundação Municipal de Cultura, que é o órgão que nos ajuda a acompanhar as organizações sociais e o movimento cultural para que haja captação de recursos.

Ananindeua carece de espaços públicos de lazer e turísticos. O Parque Ambiental Antônio Danúbio está abandonado e sem reformas há oito anos. O mesmo acontece em outras áreas da cidade. Quais seriam os investimentos da sua gestão para o turismo no município?

Dois registros importantes: o primeiro, fomos nós do PT que dirigimos a Secretaria de Cultura e Turismo no período em que ela foi fundada. O parque Antônio Danúbio na BR-316 foi instituído pelo secretário Felipe Bastos, do PT. O projeto do bosque seringal foi iniciciado na gestão de Felipe Bastos quando era secretário. Além do que já fizemos, estamos propondo a orla do município de Ananindeua, o projeto Ver-O-Rio. Precisamos ver um melhor local para restituir e construir a orla no município: Curuçambá, Distrito Industrial, Maguari, Icuí, 40 horas. São todos banhados pelo rio Maguari. Precisamos desse local apropriado para construção do porto, para que tenhamos um contato com a natureza.

Quais são as suas propostas para saúde no município, visto que há postos de saúde em que há pouco ou nenhum atendimento, onde faltam médicos e equipamentos?

Primeiro desafio da saúde é a transparência. Nós precisamos saber de forma clara quais os critérios que a atual gestão tem usado para distribuir o orçamento da saúde. Por que que o orçamento está sendo distribuído para hospitais vinculados a políticos? Essa transparência é importante ser dada. Segundo desafio é criar equipamentos públicos. Ananindeua precisa de um hospital de pronto atendimento para evitar que nossa população se desloque para Belém no PSM do Guamá ou PSM da 14. Quem necessita de um atendimento de emergência precisa ir para Belém. Nós precisamos de um hospital de referência, de um hospital materno-infantil para que nossas crianças possam nascer e serem cuidadas dentro do município de Ananindeua. E nós precisamos mais do que tudo utilizar a tecnologia em prol dos atendimentos. Não é justo que um pai ou uma mãe tenham que se deslocar de madrugada para filas se hoje tem opção de boleto bancário para pagar, tem a opção da internet e dos apps de smartphones para realizar questões simples como marcar uma consulta. Isso facilita a vida das pessoas. Um governo mais digital é necessário na área da saúde, mas também na gestão como um todo.

Sua gestão terá políticas públicas voltadas às mulheres, principalmente na saúde feminina?

Nós vamos criar a Secretaria Municipal de Promoção de Políticas Públicas para as Mulheres e com as Mulheres. É muito importante que tenha um empoderamento político feminino nessa secretaria. Passaremos a ter um planejamento a médio e a longo prazos de políticas públicas voltadas para elas. Estamos propondo as creches para o município e a criação do Banco do Povo para as mulheres que são chefes de família. Estamos propondo o aumento do Bolsa Família que passará a ser, a partir da participação do município, de R$ 600,00 e, com isso, as mulheres que chefiam a família e que precisam cuidar de seus lares sozinhas terão um suporte extra.

Ananindeua está ranqueado como uma das cidades com o pior índice de saneamento básico do país, de acordo com a pesquisa do Instituto Trata Brasil em 2019. Quais são os seus planos para mudar esse cenário?

O nosso desafio com o saneamento básico tem muito a ver com a estrutura do município e da forma como ele acabou sendo ocupado. Nós precisamos de um planejamento habitacional, como retomar o programa Minha Casa, Minha Vida, que já beneficiou 20 mil famílias no município. Sem déficit habitacional e com uma legislação mais clara sobre as áreas que podem ser destinadas à habitação, nós cessamos a irregularidade habitacional no município. Resolvido o problema habitacional no município, nós teremos condições de cuidar da infraestrutura e zerar o déficit histórico e vergonhoso. Superar o atual modelo de jogar asfalto na lama para ganhar voto é essencial. Precisamos cuidar da macrodrenagem e da estrutura como um todo, para que só depois possamos pensar em pavimentação asfáltica. A prefeitura precisa criar o programa municipal de água, porque nós precisamos de água tratada nos bairros. Não podemos ficar esperando decisões somente da Cosanpa. O município precisa trabalhar com microssistemas de água por conjunto, por bairros, por áreas afins para que, com uma água de qualidade, um gerenciamento local pela própria comunidade com o apoio do poder público não possamos superar esse desafio do fornecimento de água.

A coleta de lixo também é um dos grandes problemas do município. Em muitas áreas da cidade, não é difícil encontrar grandes depósitos de lixo, ou falta de lixeiras ou caçambas para o descarte adequado, e isso pode implicar num início de um impacto ambiental. Quais são as suas propostas para isso?

Nós precisamos mudar o atual modelo para criar uma educação ambiental para reduzir a produção de resíduos. Além disso, precisamos criar um sistema de cooperativas por bairros para valorizar o trabalho daqueles que trabalham com reciclagem. O apoio na industrialização daquilo que pode ser reutilizado é essencial para que se veja uma redução significativa de lixo na cidade.

Quais são as propostas da sua gestão para o descarte e o tratamento de lixo do município, já que o Aterro Sanitário de Marituba será fechado em maio de 2021, por meio de decisão do Ministério Público em acordo com a empresa Guamá Tratamento de Resíduos Sólidos e as prefeituras de Belém, Ananindeua e Marituba?

A questão do aterro sanitário depende da decisão metropolitana, porque é um consórcio de municípios. Eu falei recentemente com o candidato à prefeitura de Belém, Edmilson Rodrigues, em reunião sobre esse tema. Nós precisamos que os municípios possam pensar em conjunto em uma solução a médio e a longo prazos. A redução da produção do lixo é o grande desafio para que se reduza, também, a necessidade de grandes áreas para destinação desses resíduos. Então, o desafio é duplo, unificar a região metropolitana e reduzir a produção do lixo. A decisão não precisa ser somente dos prefeitos, mas também do governador.

Quais são as suas propostas para estimular a geração de novos empregos, sem perder terreno para a vizinha Belém?

A questão do desemprego não é somente local. O país estava em pleno emprego, tinha menos de 5% de desempregados. O período de 2003 a 2014 foi o melhor período para nossa economia. (Infelizmente, nós vivenciamos uma crise a partir do golpe de 2014, o país entrou em declínio na geração de emprego e renda). O que o município pode fazer hoje é ajudar na qualificação profissional de jovens para que eles possam ter um melhor acesso ao mercado de trabalho, e uma política local de financiamento. O Banco do Povo se tornaria uma ferramenta importante para gerar renda e emprego. Além disso, nós precisamos observar com mais atenção os grupos empresariais que vêm ao nosso município, exigindo uma contrapartida com a ocupação de mão de obra do nosso município. Por fim, a revitalização do Distrito Industrial, para que a infraestrutura, o acesso e o transporte possam ser facilitados, e também a criação de um porto e orla em Ananindeua para que possamos receber matéria-prima e exportar nossos produtos, porque o rio pode ajudar o desenvolvimento da cidade, e consequentemente na criação de emprego e renda.

Em agosto de 2019, Ananindeua foi reforçada com agentes da Força Nacional de Segurança e outras forças policiais, a partir do projeto "Em Frente, Brasil" do governo federal no enfrentamento da criminalidade violenta. O município foi um dos locais pilotos na implantação do projeto. Quais são as propostas da sua gestão para a segurança pública?

O PT assumiu a primeira Secretaria Municipal de Segurança Pública sob o comando do secretário Luís Freitas, que atualmente é o nosso coordenador geral de campanha. Foi na gestão dele que foi feito o primeiro concurso para compor a Guarda Municipal, e também foi implantado o sistema de vídeo monitoramento, portanto já temos acúmulo e experiência na atividade. Mas além da questão da força, temos que ter um registro importante, a partir do momento em que o governo do Manoel Pioneiro reduziu o serviço de vídeo monitoramento e congelou o sistema de concurso sem aumento da equipe de segurança pública acabou contribuindo para que o município se tornasse o mais violento da região Norte. Por isso o município foi selecionado para ser uma das cidades piloto do projeto, não por uma homenagem, mas por uma situação emergencial. Entendo que segurança pública não é somente o uso da força policial, precisamos investir em educação, melhorar a infraestrutura da cidade e a iluminação pública, implantar áreas de lazer e de esporte. Precisamos ter espaço para juventude. A partir do momento em que se faz um investimento integral em um ser humano, e a juventude se percebe como parte do esforço do município como um todo, automaticamente os índices de violência vão reduzindo.

No momento da pandemia, há uma necessidade da inclusão digital da população.  Quais as suas propostas para essa questão?

Tivemos recentemente, durante o governo do PT no Estado do Pará, um grande avanço em redes digitais, de torres, por exemplo, tivemos internet gratuita em praças públicas, em infocentros e em escolas públicas. Precisamos retomar esse projeto do Pará Digital, iniciado pela ex-governadora Ana Júlia Carepa, e fazer desse nível no município. O governo digital não é só possível, é uma necessidade para nos ajudar na transparência, na agilidade de serviços, de obras públicas, na educação, na saúde. O governo digital é uma necessidade e é um compromisso nosso.

Quais são os outros projetos da sua gestão para a educação no município de Ananindeua?

Universalizar o ensino fundamental, criar redes de escolas de tempo integral e ampliar o número de creches no município. Também pretendo desvincular a gestão das unidades de educação do município com os políticos. A idéia é manter o mérito e as capacidades técnicas para além das indicações políticas, e democratizar, de forma transparente, a gestão de recursos de cada unidade escolar com a participação direta dos pais e técnicos da educação.

O BRT Metropolitano está em andamento na BR-316, e com isso poderia movimentar políticas públicas para outros tipos de mobilidade urbana. Quais são as propostas da sua gestão para melhorar o transporte público dentro da cidade? 

A construção de uma via, a partir do viaduto do Coqueiro, na Guanabara, até a Alça Viária, passando pelos bairros Águas Lindas, Júlia Seffer, Águas Brancas e Aurá, é uma de nossas propostas para integrar o lado direito da Rodovia BR-316. Precisamos trabalhar um preço diferenciado para os nossos ônibus em Ananindeua. A distância entre os bairros é menor do que a distância dos ônibus que saem daqui de Ananindeua para Belém. Então, o município precisa de um tarifa própria, e hoje a integração do cartão é complicado, pois o usuário tem que ter um passe para andar em Ananindeua, outro para andar em Belém. Precisamos integrar esses dois sistemas de cobrança para que possamos ter uma tarifa proporcional à distância que o usuário percorrer, porque não é justo que alguém que vai percorrer pequenas distâncias pague o mesmo valor de alguém que percorre longas distâncias. E também temos como proposta implantar o ar-condicionado nos ônibus, isso não é um luxo, é uma necessidade do nosso município. Nós precisamos dos ônibus confortáveis para que o usuário tenha desejo e confiança no transporte público, ao invés de um desejo de mais carros, o que acaba piorando ainda mais o sistema de trânsito.

Quais serão os projetos para acabar com a informalidade e estimular o empreendedorismo? 

O empreendedorismo é um dom muito forte na nossa cidade de Ananindeua, faz parte de nossa cultura, então não vamos acabar com ela integralmente. O Banco do Povo é uma ferramenta importante, porque ele organiza e financia o empreendedor, dá qualificação e formação. Esse projeto pode auxiliar nossos empreendedores. A ideia é pegar a capacitação, a organização e o crédito do Banco do Povo, associando e dando atenção aos beneficiários do Bolsa Família. Ampliar esse programa para que o valor suba para R$ 600,00, e com isso pegar essa pessoa que está no programa social e elevá-lo ao empreendedorismo. 

Falando do Auxílio Emergencial, qual será o seu compromisso com os benefícios sociais, a fim de dar oportunidade às pessoas mais carentes do município?

Temos um compromisso com quem recebe Bolsa Família. Vamos fazer a alteração do valor da bolsa para R$ 600,00 para que o recurso possa possibilitar uma dedicação melhor para quem recebe uma qualificação, e o segundo compromisso é encaminhar essas pessoas para que, a partir da política de organização e de qualificação do Banco do Povo, nós possamos ter o financiamento dos empreendimentos e da capacidade, de acordo com o perfil de cada um, tanto individual, quanto empreendimentos coletivos, cooperativas para que um período curto de tempo, essas pessoas não precisem mais da ajuda emergencial da Bolsa Família.

Qual a mensagem que você pode transmitir para os eleitores?

A nossa mensagem para o próximo domingo é a expectativa e a fé que temos no povo. A fé de que nós merecemos uma mudança de gestão de um mesmo grupo que está governando nossa cidade há três décadas, e que nesse período de governo não deram conta, nem respostas para necessidade da nossa população. Então, é uma esperança de que a fé seja maior que a corrupção, os interesses pessoais, e que possa nos ajudar a assumir o nosso destino e assumir a nossa cidade. O futuro depende do voto de cada um de nós. 

Por Cristian Corrêa. Com apoio de Ana Caroline Barboza.

 

Três editais da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Facepe), ligada à Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), visam estimular a pesquisa e inovação em Pernambuco. Os documentos foram liberados pelo governador do Estado, Paulo Câmara, nessa segunda-feira (24), no Palácio do Campo das Princesas.

Nesta sexta-feira (28), os editais, cujo intuito é ligar o sistema de ciência e tecnologia às necessidades da população, em conformidade com o desenvolvimento econômico do Estado, estarão disponíveis na página da Facepe. “O momento desafiador que vivemos por causa da pandemia do novo coronavírus pede ainda mais investimentos na educação e na ciência. Por isso, vamos lançar três editais para a contratação de pesquisadores e especialistas, tanto pela iniciativa privada quanto por órgãos públicos, para oferecer produtos e serviços melhores à população. Com os editais da Facepe, representantes de arranjos produtivos, empresas e até órgãos públicos poderão contar com a ajuda de pesquisadores e especialistas das nossas universidades para tornar suas atividades mais eficientes”, disse o governador Paulo Câmara, segundo a Secretaria Estadual de Imprensa (SEI).

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Um dos editais, com recurso no valor de R$ 1,2 milhão, promete ajudar os Arranjos Produtivos Locais (APLs). O segundo edital é direcionado a pesquisador mentor, a fim de atender às demandas de instituições pernambucanas, como Lafepe, Hemope, Ipa e Itep, agregando ciência e tecnologia aos órgãos do Governo. Com o objetivo de desenvolver ciência e tecnologia, o terceiro edital será destinado ao apoio às empresas pernambucanas, em que as bolsas concedidas aos pesquisadores serão escolhidas pelas empresas.

As bolsas para os dois últimos editais citados vão de R$ 2 mil a R$ 5 mil, de acordo com o grau de formação dos escolhidos. Segundo o secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Lucas Ramos, o lançamento dos editais mencionados denota a importância que o governador de Pernambuco tem dado à ciência no Estado. “Os novos editais vão atuar dentro de uma estratégia de territórios, garantindo, assim, ações que conversem com a vocação de cada região, aproximando – já sob a ótica do Marco de Inovação recentemente regulado por decreto – o meio acadêmico, empresas e o poder público. Será um tripé de investimentos voltados para desenvolver a economia de Pernambuco”, destacou o responsável pela pasta, segundo a SEI.

O presidente da Facepe, Fernando Jucá, disse que um ponto essencial desses editais é o empenho do governo estadual em colocar o sistema de ciência e tecnologia a serviço da população. “Não adianta apoiar a área se ela não estiver sintonizada com as políticas do governo e a serviço da sociedade”, assegurou o presidente, de acordo com a SEI.

Professores e estudantes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), idealizadores da plataforma No Bairro Tem!, anunciaram a expansão da plataforma para todo o Estado, nesta sexta-feira (10). A plataforma, lançada em março, tem o objetivo de aproximar pequenos negócios de consumidores. 

Em dois meses e com mais de 3 mil negócios cadastrados, a iniciativa incentiva consumidores a procurar diversos empreendimentos no próprio bairro, de forma remota, através de uma plataforma que divulgação e ajuda a economia local a permanecer ativa. 

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“Os empreendedores cadastram seus negócios, os consumidores buscam e encontram o que precisam e ainda ajudam a estimular a economia do seu bairro”, explica o professor Fábio Mascarenhas, coordenador geral do Projeto.

Em expansão, o projeto alcança outras regiões pernambucanas, como a região do São Francisco, Agreste, Zona da Mata e Sertão, que também têm força com seu empreendedorismo local. Os cadastros podem ser realizados através do site No Bairro Tem!.

Ao realizar o cadastro, prestadores de serviços e comerciantes receberão em seu smartphone uma senha provisória que poderá ser alterada posteriormente. Além do smartphones, outros dispositivos podem ser utilizados para acessar a plataforma, como tablets, computadores, smart TVs, desde que estejam conectados à internet.

Consumidores que desejarem encontrar os negócios cadastrados, deverão entrar na plataforma e colocar uma palavra chave - por exemplo: pizza - ou classificando a busca por categoria,  e assim terá acesso facilitado ao empreendimento, direcionado para WhatsApp de contato ou página oficial dos comerciantes ou prestadores de serviços. 

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No último dia 27, o Big Brother Brasil elegeu Thelma Assis a vencedora da 20ª temporada. Considerada por muitos participantes como “a planta” do reality show, Thelminha conquistou os telespectadores pela história de vida. Em entrevista ao Gshow, a médica falou de como é ser considerada referência para mulheres negras. “Felicidade imensa de ser reconhecida por tantas pessoas que eu admiro e por outras que não conheço. Saber que existem jovens que olham para mim e que se inspiram em mim me motiva para fazer mais”, afirmou. 

“Dá um frio na barriga porque não era a minha realidade há três meses. Quero ser o incentivo que mulheres pretas precisam para superar e vencer”, disse. A ganhadora do BBB20 também declarou que quando era mais jovem não era comum ter representatividade na mídia. “Na minha época não era comum ver mulheres pretas como ícones de sucesso, força e beleza. Na minha adolescência, eu alisava os meus cabelos até queimar o couro cabeludo e fui vítima de um padrão. Hoje sinto a maior liberdade de ter o meu black power ou tranças. A causa da transição capilar é muito maior do que um cuidado com os cabelos. É sobre quem eu sou e a minha origem, de consegui me enxergar sem qualquer tipo de vergonha”, explicou.

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Sobre o programa, Thelma pontuou o que lhe deixou triste. “Algumas falas me magoaram e outras são questões de princípios. Victor Hugo, Guilherme e Daniel me subestimaram e me rotularam. Não quero amizade porque não tolero esse tipo de julgamento. Ninguém tem o direito de mandar a outra pessoa desistir por acreditar que ela não tem chances”, declarou. Casada com o fotógrafo Denis Cord, Thelma Assim ganhou da atração R$ 1,5 milhão, além de prêmios ao longo do seu confinamento.

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