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Uma bisavó indiana de 92 anos aprendeu a ler e escrever ao frequentar uma escola pela primeira vez, inspirando outros a seguirem seu exemplo, informaram nesta quarta-feira (27) autoridades e a imprensa local.

Salima Khan, nascida em 1931 e casada as 14 anos, sonhou por toda sua vida poder ler e escrever.

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Originária de Bulandshahr, no estado de Uttar Pradesh, Khan conta que em sua infância não havia escolas para meninas em sua cidade.

Há seis meses começou a estudar com alunos décadas mais jovens, ao lado da esposa de seu neto. Sua história ficou conhecida depois que um vídeo no qual aparece contando até cem viralizou.

"Meus netos me enganavam para que eu lhes desse mais dinheiro porque eu não sabia contar", declarou ao jornal Times of India. "Esses dias acabaram".

Seguindo seu exemplo, 25 mulheres de sua cidade começaram a frequentar aulas de alfabetização, disse a diretora da escola Pratibha Sharma ao Times of India.

O Guinness World Records registra o falecido Kimani Ng'ang'a Maruge, do Quênia, como a pessoa mais velha a concluir o ensino fundamental, após ingressar em 2004 aos 84 anos.

A taxa de alfabetização na Índia é de cerca de 73%, segundo o censo de 2011.

Harrison Ford e Phoebe Waller-Bridge são os destaques das novas imagens de Indiana Jones 5, divulgadas nesta sexta-feira (25) através do portal de informação e cultura pop Collider.

Em uma das imagens, o arqueólogo mais famoso do mundo, interpretado por Ford, aparece numa cena de ação entre carros. Em outra imagem, Indy aparece explorando uma grande caverna ao lado de sua afilhada, Helena Brody, interpretada por Waller-Bridge. Outras imagens também retratam o visual de outros personagens presentes no elenco, além da silhueta de um possível grande vilão.

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A trama do quinto filme vai acompanhar a saga de Indiana Jones em uma nova aventura, enfrentando  velhos inimigos: os nazistas que, na história, financiam projetos da NASA durante a corrida espacial.

Com a direção de James Maangold (Logan), Indiana Jones 5 chega aos cinemas no dia 30 de junho de 2023. Além de Ford e Waller-Bridge, o elenco também inclui Antonio Banderas, Mads Mikkelsen e Boyd Holbrook.

O peão Márcio Barboza, de 41 anos, morreu após ser pisoteado por um touro durante as rodadas finais do Rodeio de Indiana, no interior de São Paulo, na noite de sábado (19). O evento foi organizado pelo Circuito EPshow Rodeo Bull, sob contratação da Prefeitura Municipal, que realizou o evento. Barboza foi socorrido com ferimentos na cabeça, ainda no local, pelo Corpo de Bombeiros, mas chegou à unidade de saúde sem vida. 

De acordo com informações da TV Fronteira, a ocorrência foi registrada às 23h26 pelo Corpo de Bombeiros. A corporação socorreu o homem e o encaminhou à Santa Casa de Martinópolis, município vizinho. No caminho, a vítima sofreu uma parada cardiorrespiratória. A Santa Casa informou que o homem recebeu os primeiros atendimentos na própria arena, mas já estava morto ao chegar no pronto-socorro. Márcio Barboza era peão desde jovem e residia em Pirapozinho, a cerca de 41 quilômetros de Indiana. 

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De acordo com a Polícia Civil, um inquérito deve ser instaurado para apurar o acidente e a regulação do evento. Um boletim de ocorrência foi registrado em Martinópolis (SP). Conforme o documento, a vítima estava participando de prova de montaria, quando sofreu uma queda do animal e foi pisoteado por ele, o que lhe provocou diversas lesões. O Instituto Médico Legal (IML) deverá examinar o corpo. 

Em nota, a equipe do Circuito EPshow Rodeo Bull lamentou a morte do competidor e se solidarizou com a família da vítima. “Expressamos nosso profundo pesar pelo falecimento do Competidor Márcio Barboza, o "Jipão" de Pirapozinho (SP), competidor no Rodeio de Indiana, que, na última noite, não resistiu após uma queda durante a competição”, escreveu a administração do evento. 

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O deputado Luís Miranda (DEM-DF) revelou ter informado pessoalmente ao presidente Jair Bolsonaro sobre as suspeitas de irregularidades no contrato de compra da vacina Covaxin. Em áudio, o parlamentar, que era bolsonarista, afirma ter entrado diretamente no conflito após a imagem do seu irmão, servidor do Governo, passar a sofrer calúnia a nível nacional. Durante ligação telefônica, ele ainda afirmou que o presidente, além de ciente, se dispôs a levar a denúncia imediatamente à Polícia Federal, o que nunca aconteceu. O contrato com o laboratório da vacina indiana acabou sendo fechado em março deste ano, apesar dos valores estarem inflados em cerca de 1000%.

O parlamentar é irmão de Luís Ricardo Fernandes Miranda, chefe da divisão de importação do Ministério da Saúde, e também a pessoa que deveria assinar a liberação do contrato supostamente irregular com a empresa. Ricardo relatou ao Ministério Público Federal (MPF), em depoimento no dia 31 de março, ter sofrido pressão incomum para assinar o documento.

“Eu levei para o presidente baseado no contrato e no pedido de pagamento. Primeiro falei que estavam acontecendo coisas no Ministério da Saúde que o senhor (presidente) vai precisar agir. Ele falou com todas as letras ‘deputado, é grave. Obrigado por trazer isso para mim, isso é grave, gravíssimo. Vou entrar em contato agora com o DG (delegado geral) da Polícia Federal e encaminhar a denúncia para ele’. Era caso de polícia, não de investigação”, afirmou o deputado, que está junto ao irmão durante ligação.

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A notificação foi feita ao presidente após a assinatura do contrato, ainda em março, quando ainda era possível revogar o documento antes da tramitação ocorrer. Segundo Miranda, há também uma confusão sobre o destino do dinheiro, que não vai para empresas diretamente envolvidas no contrato. Miranda possui a mesma base que o chefe do Executivo, a de ser "anti corrupção", e já participou de diversas reuniões com o PR.

“Confio tanto nele no combate à corrupção que levei para ele. A bandeira, a plataforma do presidente é o quê? O combate à corrupção. Quando vi corrupção clara ali, indícios de algo errado, enviei ao PR. Quando entrego para ele, eu comento que é o mesmo grupo econômico que recebeu por medicamentos do Ministério da Saúde e não entregou. Só por isso aí não deveriam fazer negócio com eles. Mas, além de tudo, emitiu invoice (nota fiscal) de pagamento, meu irmão tava recebendo uma p*ta pressão de coronéis, gente da cúpula do governo, para fazer o pagamento de uma invoice, por uma vacina que não tem Anvisa, um pagamento em descompasso com o contrato”, esclareceu.

E continua: “E pior, o nome da empresa que vai receber o pagamento não é nem a que tem contrato com o Ministério da Saúde e nem a intermediária. É uma loucura. Fora as quantidades, o contrato previa quatro milhões na primeira entrega e só tem 300 mil nessa invoice”.

A compra das vacinas

Documentos do Ministério das Relações Exteriores mostram que o governo comprou a vacina indiana Covaxin por um preço 1.000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela própria fabricante. Telegrama sigiloso da embaixada brasileira em Nova Délhi de agosto do ano passado informou que o imunizante produzido pela Bharat Biotech tinha o preço estimado em 100 rúpias (US$ 1,34 a dose).

Em dezembro, outro comunicado diplomático dizia que o produto fabricado na Índia "custaria menos do que uma garrafa de água". Em fevereiro deste ano, o Ministério da Saúde pagou US$ 15 por unidade (R$ 80,70, na cotação da época) — a mais cara das seis vacinas compradas até agora.

Uma segunda indiana pertencente à minoria dalit morreu, após ser vítima de um estupro coletivo - anunciou a polícia nesta quinta-feira (1º). Recentemente, a morte de outra jovem dalit em condições semelhantes também indignou o país.

Este segundo caso é o de uma mulher de 22 anos estuprada por dois homens na terça-feira (29). Ela morreu a caminho do hospital em Uttar Pradesh, relatou a polícia neste estado do norte da Índia.

A comunidade Dalit, anteriormente chamada de "intocável", está situada nos níveis mais baixos da escala social do rígido sistema de castas indiano.

Os dois suspeitos foram presos e acusados de estupro coletivo e homicídio, segundo a polícia, que não deu mais detalhes e apenas afirmou que os fatos estão sendo investigados. Os detidos podem ser julgados conforme um procedimento acelerado por um tribunal especial, acrescentou.

"Um motorista de riquixá [veículo de duas rodas] a trouxe para casa. Ela foi jogada na frente da nossa casa. Minha filha mal conseguia se levantar, ou falar", desabafou a mãe da vítima, de acordo com a NDTV.

A agressão ocorreu no distrito de Balrampur, em Uttar Pradesh, a cerca de 500 quilômetros do local onde outra dalit, de 19 anos, foi estuprada em meados de setembro. Segundo sua família, ela foi atacada por quatro homens de uma casta "superior".

Paralisada por causa dos ferimentos, ela foi transferida para um hospital de Nova Délhi, a 200 quilômetros de seu povoado. Não resistiu e faleceu na terça-feira. Ontem (30), a polícia indiana foi acusada de cremá-la à força, contra a vontade da família.

Sua morte gerou manifestações em Délhi e em várias cidades de Uttar Pradesh.

Esses novos casos de estupro coletivo acontecem após a execução de quatro homens, em 20 de março passado, pelo estupro e assassinato de uma estudante em um ônibus, em Délhi, em dezembro de 2012. Esse crime se tornou o símbolo do drama da violência sexual contra mulheres na Índia.

Os cerca de 200 milhões de dalits indianos sofrem, "tradicionalmente", discriminação e agressões, que aumentaram durante a pandemia da Covid-19, de acordo com seus defensores.

Em 2019, 87 estupros foram denunciados por dia, em média, na Índia. Os crimes contra as mulheres neste país de 1,3 bilhão de habitantes aumentaram mais de 7% em um ano, de acordo com dados oficiais divulgados terça-feira. Esses dados podem ser bem maiores, já que muitos casos não são relatados, alertam especialistas.

Acusada de traição pelo próprio marido, uma indiana foi obrigada a carregá-lo nos ombros enquanto era ameaçada pelos demais homens do vilarejo, alocado no distrito de Jhabua. Quando ela parava para descansar, era agredida com varas e pedaços de madeira.

Juntos há três anos, o casal foi morar em Gujarat, onde esperavam por melhores condições. Sem sucesso, eles decidiram retornar ao vilarejo e o marido contou aos pais que suspeitava que a companheira mantivesse um relacionamento extraconjugal na antiga casa, segundo o Daily Mirror.

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Mesmo sem provas, moradores uniram-se em uma espécie de tribunal popular e sentenciaram a mulher ao constrangimento de carregar o companheiro nos ombros, enquanto era filmada e intimidada. Os vídeos da tortura chegaram às autoridades, que prenderam sete pessoas, inclusive o marido, na última quinta-feira (30).

Confira

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Uma mulher de 36 anos foi encontrada morta com uma píton enrolada no pescoço em uma casa no estado de Indiana, no centro-oeste dos Estados Unidos.

Na casa, havia cerca de outras 140 cobras, informou a polícia.

O corpo de Laura Hurst foi descoberto na quarta-feira (30), relatou o porta-voz da polícia estadual, sargento Kim Riley, em um comunicado, acrescentando que Hurst tinha uma píton reticulada de 2,4 metros enrolada em seu pescoço.

Os médicos tentaram revivê-la, mas seus esforços foram em vão.

"Ela parece ter sido estrangulada pela cobra", disse Riley ao jornal "Lafayette Journal & Courier".

"Só teremos certeza após a necropsia", completou.

O xerife do condado de Benton, Don Munson, que era dono da casa e morava ao lado, encontrou o corpo da mulher e declarou ao jornal que sua morte foi um "acidente trágico".

As pítons são uma família de cobras não venenosas, encontrada na África, na Ásia e na Austrália. Abrange mais de 30 espécies, incluindo algumas das maiores cobras do mundo.

Um estudo verificou que as baratas alemãs estão evoluindo e ficando mais resistentes a uma variedade de pesticidas. Até os filhotes desse inseto estão nascendo impermeáveis a toxinas que nem se quer foram expostos diretamente ainda. A revista científica "Live Science" constatou que, em pouco tempo, vai ser quase impossível matar essas baratas com produtos químicos. 

À revista, o professor e presidente do Departamento de Entomologia da Universidade Purdue, em Indiana, estado norte-americano, informou que as "baratas que desenvolvem resistência a múltiplas classes de inseticidas de uma só vez tornarão o controle dessa praga quase impossível apenas com produtos químicos", garante.

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Os pesquisadores testaram os efeitos de três inseticidas diferentes em populações de baratas em prédios de apartamentos em cidades diferentes, durante seis meses. Os testes foram assim divididos: o 1º grupo foi exposto a um único inseticida; o 2º recebeu dois tipos da toxinas; já ao 3º grupo foram três inseticidas dosadas com rotações - um por mês, durante dois ciclos de três meses.

Como resultado, na maioria dos casos as populações de baratas permaneceram estáveis ou aumentaram e os pesticidas foram considerados ineficazes na redução do inseto. O único experimento que funcionou, ainda de acordo com publicação da revista científica, foi o do único pesticida. 

A barata alemã existe em todo o mundo e podem espalhar bactérias que podem causar doenças, sendo suas fezes e partes do corpo perdidas responsáveis por carregar alérgenos que podem desencadear a asma. 

Uma indiana de 30 anos - mãe de seis filhos - foi submetida a uma cirurgia, nessa terça-feira (14), para a retirada de uma manopla de bicicleta que estava há dois anos em sua região pélvica. Para a procedimento de quatro horas, foram necessários 19 profissionais. 

Após sentir fortes dores no estômago, ela foi ao 'MY Hospital', em Indore, na índia Central. Na unidade, após realizar exames, foi comprovada a presença do objeto ocupando seu útero, intestino delgado e bexiga. Além das perfurações, ela apresentou um grave quadro de infecção e não poderá mais ter filhos.

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A paciente revelou que a manopla foi introduzida pela vagina quando o marido estava bêbado. "Ele advertiu que a esposa não deveria contar para ninguém", declarou Sonia Moses, uma das profissionais que realizou o procedimento, de acordo com o Extra.

 

Uma escola em Indiana, nos Estados Unidos, juntou forças com uma ONG local para ajudar os estudantes que passam por necessidade. A merenda que foi preparada, mas não servida na cantina, está sendo congelada e doada para as crianças que não têm o que comer nos finais de semana.

O programa ainda está em fase piloto, sendo ofertado a 20 estudantes do ensino fundamental. Normalmente, as merendas não consumidas seriam destinadas ao lixo.

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O projeto tomou forma após a escola notar que algumas crianças apenas se alimentavam do café da manhã e do almoço servido na instituição. O objetivo é ampliar o programa para todas as 21 escolas do distrito, segundo a CNN.

A ONG envolvida na ação é a Cultivate, focada em resgatar alimentos que seriam descartados. Nos últimos sete meses, a Cultivate salvou 25 toneladas de comida de serem desperdiçadas.

Mesmo sem nunca ter tido relações sexuais, a indiana Revati Bordawekar Chandragiri, 30 anos, engravidou após se submeter a um tratamento de fertilização por sofrer de uma condição médica que faz com que seu órgão genital se feche toda vez em que é tocado.

A mulher que sonhava em ser mãe foi diagnosticada com vaginismo, condição na qual os músculos ao redor da abertura da vagina se contraem involuntariamente. Ela chegou a ser submetida a uma cirurgia na qual a entrada do órgão genital foi dilatado, mas o procedimento não resolveu o problema.

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A solução foi procurar uma clínica de fertilização nos Estados Unidos, onde Revati finalmente conseguiu engravidar e dar à luz a filha, Eva. Agora, com o nascimento da criança, a indiana espera conseguir ter relações sexuais com seu marido.

 

Uma menina de 12 anos com deficiência auditiva foi estuprada por pelo menos 22 homens durante os últimos sete meses, em um caso de violência sexual que chocou a Índia nesta semana. De acordo com o jornal indiano "The Times of India", os crimes aconteceram na cidade de Chennai, localizada ao sul do país asiático. Até o momento, 18 dos acusados foram detidos pela polícia local, que ainda continua a busca pelos demais envolvidos.

Segundo os investigadores do caso, os detidos possuem entre 20 e 66 anos e são funcionários do complexo residencial onde a menina vivia. Os abusos aconteciam quase que diariamente, principalmente quando ela chegava da escola. A polícia informou que, antes de ser violentada, a menina era drogada e os acusados gravavam vídeos das agressões para que pudessem chantagear a jovem caso ela quisesse denunciar os estupros.

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"Isso se prolongou até que a menina compartilhou com sua irmã e uma colega o abuso que vinha sofrendo. A irmã informou os pais, que levaram o caso à polícia feminina de Ayanavaram", disse a polícia.

De acordo com os investigadores, a menina informou que o ascensorista Ravi, de 66 anos, foi quem iniciou os abusos. Alguns dias depois, ele levou mais dois amigos e o número de pessoas passou a aumentar conforme o tempo. O jornal indiano informou que o pai da menina trabalhava o dia inteiro fora de casa e a mãe pensava que ela estava brincando com as amigas. 

Os casos de estupros na Índia estão chamando a atenção do mundo. Em 2016, mais de 100 casos de estupros foram denunciados por dia no país. Em mais da metade deles, a vítima possui menos de 12 anos de idade.

Da Ansa

A encenação de um ator, em Indiana, nos Estados Unidos, acabou em confusão com a polícia. Enquanto rodavam um filme, um policial viu o homem personificado de ladrão, não percebeu se tratar de uma cena e o abordou. A polícia chegou a realizar disparos.

Em meio aos tiros, o ator gritou informando que ele fazia parte de uma equipe que estava gravando um filme. O ator jurou não estar mentindo e somente após muita tentativa de convencimento, o policial percebeu que estava errado sobre sua desconfiança. O rapaz ainda precisou se deitar no chão sob pedido da autoridade. 

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Apesar dos minutos tensos de tiros e suspeitas, ninguém ficou ferido. Além disso, a polícia de Indiana abriu um inquérito. Conforme a imprensa, este fato pode refletir em uma mudança nas abordagens truculentas dos policiais, visto que as queixas a esse respeito têm crescido no país. 

 

Um tribunal indiano concedeu o divórcio a uma mulher porque a casa que dividia com o marido não tinha banheiro.

O Tribunal de Famílias do estado de Rajasthan decidiu na sexta-feira a favor desta mulher, que alegou que o fato de seu marido não ter construído uma área para necessidades básicas em sua casa era algo cruel.

O juiz Rajendra Kumar Sharma destacou que as mulheres nas aldeias costumam sofrer dores físicas por ter que esperar anoitecer para fazer as suas necessidades fora de casa.

O juiz disse que a falta de um banheiro é vergonhosa e comparou com uma tortura o fato de negar às mulheres um local seguro, explicou à AFP a advogada Rajesh Sharma.

O divórcio na Índia só é autorizado no caso de apresentarem ao tribunal provas de crueldade, violência ou demandas financeiras injustificadas.

Esta não é a primeira vez que um casamento é anulado na Índia por falta de banheiro.

Em 2016, uma mulher se recusou a casar no estado de Uttar Pradesh depois que o futuro marido se negou a construir um banheiro para o casal.

Em junho, outra mulher se negou a voltar para casa até que seus sogros construíssem um banheiro.

A falta de áreas de necessidades básicas nos lares é um importante problema de saúde pública na Índia, afetando cerca de 594 milhões de pessoas, ou seja, quase a metade do país, segundo a Unicef.

Cerca de 70% dos lares indianos não contam com banheiro.

O Supremo Tribunal indiano aceitou examinar o caso de uma menina de 10 anos estuprada por seu tio e que solicitou permissão para fazer um aborto fora do prazo legal.

Os pais da vítima, grávida de 26 semanas, dizem que sua filha não é fisicamente apta a dar à luz e decidiram apelar ao Supremo Tribunal após outro tribunal rejeitar seu pedido para autorizar o aborto. Na Índia, o aborto é autorizado depois do prazo de 20 semanas somente nos casos de perigo à vida da mãe.

Após acolher o recurso, o Supremo Tribunal pediu a médicos que examinem a criança e devem anunciar sua decisão até esta sexta-feira (28). A gravidez foi descoberta apenas recentemente, quando a vítima se queixou de dores no estômago.

Os tribunais indianos tratam, com frequência, de casos semelhantes. Em maio passado, por exemplo, o Supremo Tribunal autorizou uma menina de dez anos do estado de Haryana (norte) a abortar após 21 semanas.

Os estupros são comuns na Índia, onde o problema é muito mais visível desde 2012, quando um estupro coletivo em Nova Délhi indignou este país de 1,2 bilhão de habitantes.

Apenas em Nova Délhi, a capital, foram registrados 2.199 estupros em 2015, uma média de seis por dia.

Em todo o país, cerca de 20.000 estupros ocorrem a cada ano. O número pode ser muito maior, porque muitas vítimas não denunciam.

De acordo com o Comitê da ONU sobre os direitos das crianças, uma em cada três vítimas de estupro na Índia em 2014 era menor de idade, e cerca de 50% dos agressores conhecem as vítimas.

Uma indiana de 10 anos, vítima de reiterados estupros, foi autorizada a abortar, apesar de ter vencido o prazo no qual são autorizadas as interrupções voluntárias de gravidez, anunciou a polícia nesta quarta-feira (17).

A menina, a quem sua mãe deixava com frequência em casa quando ia trabalhar em obras de construção, contou ter sido vítima de estupros reiterados por parte de seu padrasto. Este último foi detido.

Quando a menina denunciou os estupros, havia vencido o prazo de 20 semanas durante o qual são autorizadas as interrupções voluntárias de gravidez. Elas são aceitas apenas caso a vida da mãe ou de seu filho corram perigo.

A justiça agiu. "O tribunal decidiu recorrer à opinião de um conselho de médicos que decidiu praticar uma interrupção voluntária da gravidez", declarou à AFP um porta-voz da polícia. A intervenção será realizada rapidamente, segundo a mesma fonte.

Nos últimos meses, várias mulheres vítimas de estupro ou de tráfico de seres humanos recorreram à principal jurisdição indiana para pedir autorização para abortar após o prazo legal.

Os defensores dos direitos das mulheres militam para estender este prazo a 24 semanas, alegando que as vítimas de estupro não declaram rapidamente uma gravidez.

Segundo o jornal Indian Express, a mãe da menina deseja que o suspeito seja libertado, argumentando que ele se desculpou e que ela tem outros menores a seu cargo.

"A vida da menina está destruída, mas o que vai ser dos meus outros filhos? Também tenho que pensar no seu futuro", declarou ao jornal.

A Índia tem um triste balanço em matéria de estupros. Em 2012, o estupro coletivo de uma estudante em Nova Délhi provocou indignação em nível nacional e colocou em evidência a violência sofrida pelas mulheres neste país de 1,25 bilhão de habitantes.

A justiça indiana decidirá se uma menina de 10 anos grávida depois de ter sido estuprada repetidamente por seu padastro pode abortar, anunciou a polícia nesta terça-feira (16).

A menina, a quem sua mãe deixava com frequência em casa quando ia trabalhar em obras de construção, contou ter sido vítima de estupros reiterados. O padrasto foi detido.

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Quando a menina denunciou os crimes, havia vencido o prazo de 20 semanas durante o qual são autorizadas as interrupções voluntárias de gravidez, caso a vida da mãe ou de seu filho corram perigo.

"Recorremos ao tribunal competente para pedir que ordene uma interrupção da gravidez", explicou à AFP Pankaj Nain, chefe da polícia de Rohtak, no estado de Haryana (norte). "Agora cabe à justiça decidir", acrescentou.

Nos últimos meses, várias mulheres vítimas de estupro ou de tráfico de seres humanos recorreram à principal jurisdição indiana para pedir autorização para abortar após o prazo legal.

Os defensores dos direitos das mulheres militam para estender este prazo a 24 semanas, alegando que as vítimas de estupro demoram a declarar uma gravidez.

A Suprema Corte autorizou em 2015 uma adolescente de 14 anos vítima de estupro a abortar após o prazo legal.

A escritora indiana Arundhati Roy anunciou nesta segunda-feira que seu segundo romance será publicado em 2017, 20 anos depois de vencer o prestigioso Booker Prize com "O Deus das pequenas coisas".

Roy, 54 anos, militante feminista e intelectual da esquerda indiana, informou por meio de sua editora que "The Ministry Of Utmost Happiness" (O ministério da máxima felicidade) será publicado no próximo ano.

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"Estou feliz de anunciar que as almas loucas (inclusive as mais malvadas) de 'The Ministry Of Utmost Happiness' encontraram um caminho no mundo, e que eu encontrei meus editores", afirma em um comunicado.

De acordo com seu agente, David Godwin, "apenas Arundhati poderia ter escrito este romance, totalmente original. Passou 20 anos escrevendo. E valeu a pena esperar".

A escritora indiana publicou uma série de obras de não ficção, como o relato "Caminhando com os camaradas" sobre o período que passou com uma guerrilha maoísta.

Mas este será seu primeiro romance desde "O Deus das pequenas coisas", publicada em 1997, que conta a experiência de dois gêmeos que crescem no estado indiano de Kerala, pelo qual venceu o Booker Prize.

A famosa e tradicional Fashion Week (Semana de Moda) de Nova York trouxe, na última quinta-feira (8), uma novidade que vai além dos padrões comuns de beleza das passarelas. Durante o desfile da coleção Kanye West, a indiana Reshba Qreshi, de 19 anos e vítima de ácido em seu país, foi convidada para participar do evento, com a proposta de desmistificar e conscientizar sobre os problemas que as mulheres de seu país enfrentam.

Reshba teve o rosto desfigurado em 2014, pelo seu ex-cunhado, com apoio de amigos e familiares, após fazer uma denúncia de assédio sexual. Além de cicatrizes aparentes, a indiana perdeu o olho esquerdo, tem o direito parcialmente fechado, além de sofrer constantes infecções.

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Exemplo de superação, a jovem começou a ser conhecida no mundo virtual, após criar tutoriais que incentivam a aceitação de outras mulheres que tenham passado pela mesma experiência, a fuga dos padrões convencionais, bem com o fortalecimento de combate à violência de gênero na índia. Confira no vídeo:

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Passados quase 20 anos, a indiana Monica Besra descreveu como a "luz ofuscante" de uma fotografia de madre Teresa a curou de um câncer, um dos dois milagres reconhecidos pelo Vaticano para a canonização da missionária.

Em 5 de setembro de 1998, dia do primeiro aniversário da morte da mulher que se converteu no símbolo dos pobres de Calcutá (leste da Índia), Besra lutava há tempos contra um tumor ovariano.

Exausta pela doença, a integrante da tribo dos Santsal, do estado de Bengala Ocidental, estava sendo atendida em um centro das Missionárias da Caridade, ordem fundada pela religiosa de origem albanesa madre Teresa.

"Duas irmãs me transportaram até a igreja porque eu estava muito fraca para me levantar e caminhar sozinha", conta Monica Besra à AFP, em sua aldeia de Harirampur, a 300 km de Calcutá. "Mal entrei, uma luz cegante, divina, saiu da fotografia de madre Teresa e me envolveu. Fechei os olhos, não entendia o que se passava. Era indescritível".

Duas freiras colocaram sobre seu estômago uma pequena medalha de alumínio abençoada por madre Teresa e rezaram pela cura da doente. Ao final de algumas horas, a mãe de cinco filhos despertou e foi tomar banho, algo geralmente muito doloroso para ela.

"Eu me levantei da cama me sentindo leve e bem. Olhei para baixo e vi que o inchaço havia desaparecido. Não podia acreditar. Toquei meu estômago, apertei, belisquei. Havia desaparecido. Não estava sonhando". O Vaticano considera sua cura milagrosa, o que permitiu a beatificação de madre Teresa em 2003 na praça de São Pedro de Roma. Besra estava lá para a ocasião.

No ano passado, o papa atribuiu um segundo milagre à Nobel da Paz, a cura em 2008 de um brasileiro que padecia de tumores cerebrais múltiplos, com o que eram cumpridos os requisitos para uma canonização.

- 'Fictício' -

O relato de Monica Besra causa estupor entre os médicos que a atenderam, para quem não se trata de milagre. O tumor estava em uma fase precoce de desenvolvimento e respondeu ao tratamento, protestam.

"A senhora Besra se livrou de seu tumor graças aos medicamentos muito fortes e vários dias de tratamento", declarou, em 2002, o ex-ministro da Saúde do estado de Bengala Ocidental, Partho De. "Não quero faltar com respeito à madre Teresa, mas é uma deformação da verdade dizer que foi um milagre dela", afirmou na ocasião.

Em Calcutá, Prabir Ghosh, secretário geral da Associação do Pensamento Racionalista e Científico indiana, contesta a dimensão milagrosa da história de Besra. "Os milagres atribuídos à madre Teresa para sua canonização são completamente fictícios. As Missionárias da Caridade falsearam os fatos", denunciou.

A ordem de madre Teresa prefere não se pronunciar a respeito. Besra tem consciência das críticas, mas pouco se importa. "Madre Teresa realiza milagres apenas para quem acredita e eu sempre acreditei", conclui.

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