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O Índice Geral de Preços–Mercado (IGP-M), usado em reajustes de aluguéis, caiu 0,95% em abril, após variar 0,05% no mês anterior. Com este resultado, o índice acumula taxa de -0,75% no ano e de -2,17% em 12 meses.

Em abril de 2022, o índice havia subido 1,41% e acumulava alta de 14,66%, em 12 meses. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

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O coordenador do Ibre/FGV André Braz disse que os preços de importantes commodities para o setor produtivo seguem em queda, favorecendo a chegada desse efeito nos preços ao consumidor.

O IGP é a média aritmética ponderada de três índices de preços: o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC). O indicador mostra de que setores vêm a pressão inflacionária no país.

Em abril, o IPA caiu 1,45%, após queda de 0,12% em março. A principal contribuição para o resultado partiu do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de -0,96% para 0,65%, no mesmo período.

Já o IPC variou 0,46% em abril, ante 0,66% em março. A principal pressão para o resultado partiu do grupo transportes, cuja variação passou de 2,22%, para 0,85%. INCC

Por fim, o INCC variou 0,23% em abril e 0,18% em março. Os três grupos que compõem o índice registraram as seguintes variações na passagem de março para abril: materiais e equipamentos (-0,07% para 0,14%), serviços (0,88% para 0,65%) e mão de obra (0,27% para 0,23%).

A procura por financiamento no Brasil fechou 2022 com crescimento de 7%, mas amargou queda de 17% em dezembro, após expansão de 20% em novembro. Os dados são do Índice Neurotech de Demanda por Crédito (INDC), indicador que mede mensalmente o número de solicitações de financiamentos nos segmentos de varejo, bancos e serviços.

O incremento da busca por financiamentos foi concentrado nos seis primeiros meses do ano passado, que registraram ganhos de 24% em relação ao mesmo período de 2021. Já entre julho e dezembro, houve queda de 7%, com quase todos os meses registrando desempenho negativo, exceto novembro.

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O aumento da inadimplência é apontado como fator limitador do crescimento do INDC no ano passado, após avanço de 20% em 2021. A expectativa de alta deve manter o cenário cauteloso em 2023. "Em 2022, tivemos inicialmente um aquecimento do mercado, mas que veio acompanhado do crescimento forte da inadimplência. Este movimento fez com que as instituições financeiras colocassem o pé no freio na oferta de crédito", explica Breno Costa, diretor da Neurotech.

O executivo observa que há interesse das pessoas em consumir. "No entanto, há o elevado endividamento e comprometimento da renda, o que faz as concessoras terem um cuidado adicional ao ofertar crédito, ainda mais diante do forte aumento da inadimplência e do cenário incerto para 2023, provocado pela mudança de política econômica", afirma.

Setores

A maior procura por crédito no ano passado aconteceu no setor de serviços, que registrou alta de 11%. No varejo, o crescimento foi de 10% e de 5% em bancos. Só em dezembro, houve aumento na busca por financiamento de mais de 30% no varejo e no segmento financeiro em relação a novembro. Em contrapartida, a demanda em serviços recuou 19%.

Segundo Costa, a recuperação no varejo já era esperada. "O final de ano é sempre mais aquecido para as concessoras de crédito, principalmente quando falamos em comércio. Há o incremento das vendas provocado pelo Natal e da renda com o pagamento do 13º salário e férias que são utilizados por muitas famílias para quitar dívidas ou ampliar o consumo", afirma.

Aberturas

No varejo, o ranking por segmento no acumulado do ano foi liderado por supermercados, com alta de 26%, seguido por lojas de departamentos, que apresentou expansão de 21%. Em seguida, a busca por crédito subiu 17% em vestuário. Na direção oposta acumularam queda no ano: outros (-30%); moveleiro (-15%) e eletroeletrônicos (-4%).

O Índice de Gini é um instrumento que mede o grau de concentração de renda em determinado grupo, apontando a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. A medida do índice vai de 1 a 0, sendo que quanto mais próximo o número for de 1, maior é a desigualdade de renda, e quanto mais próximo de 0, menor a desigualdade.

Em uma análise dos últimos 10 anos, é possível perceber que de 2019 para 2020 ocorreu uma queda significativa no nível de desigualdade. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), isso aconteceu devido aos benefícios dos programas emergenciais de transferência de renda. Já de 2020 a 2021 houve um aumento significativo na desigualdade no país, segundo o índice, refletindo a redução dos efeitos do Auxílio Emergencial e ausência de recuperação efetiva no mercado de trabalho.

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A Agência Tatu analisou os dados recém divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), que apontam estados do Nordeste entre os que tiveram a maior alta do índice de Gini nos últimos 10 anos (de 2012 a 2021): Rio Grande do Norte teve um aumento de 15,6% e Paraíba de 8,6%. Em seguida, aparece Roraima, com aumento de 8,6% no mesmo período e que possui atualmente a maior desigualdade do país, quando o índice de cada estado é analisado isoladamente.

Contudo, não se pode dizer que um grupo é mais rico ou mais pobre que outro com base unicamente nos números do Índice de Gini, pois os dados medem apenas a distribuição de renda no território entre as pessoas que alí residem, conforme explica Luciana Caetano, economista, professora e pesquisadora da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).   

“O estado de Alagoas, por exemplo, que tem um Índice [de Gini] relativamente baixo, hoje concentra um dos maiores percentuais de pessoas em condição de pobreza e extrema pobreza. Então, quanto maior a desigualdade de renda e desigualdade social é em um país, mais você tem um percentual muito grande da população que passou sobreviver e depender da intervenção do estado, através de programas sociais e consequentemente de transferência de renda, para compensar exatamente a renda que não foi alcançada via inserção no mercado de trabalho”, diz Luciana Caetano.   

Outro dado importante apresentado na pesquisa é que os estados da região Sul e Centro-Oeste, exceto Distrito Federal, foram alguns dos que apresentaram os melhores números do Índice em 2021. A economista observa que a média desses estados têm se mantido baixa nos últimos 10 anos.

“Muito provavelmente isso está relacionado com o nível de renda que é gerado naquela economia. Existem, por exemplo, regiões em que grande parte dos salários está concentrada no setor público. E isso é possível, pois quanto mais próxima estiver a renda obtida pelas pessoas, menor tende a ser esse Índice de Gini. Isso é independente de a renda ser muito alta ou muito baixa, então o que significa para a gente é que a renda gerada nesses estados, em que se tem um índice de Gini mais baixo, está melhor distribuída”, afirma Caetano. 

“A renda não é o único elemento que influencia na desigualdade social, mas ela é um importante indicador, considerando que é através da renda que as pessoas têm acesso a bens e serviços essenciais, como habitação, saúde e educação. Então, a renda talvez seja o mais importante entre os indicadores que definem a desigualdade social no país”, completa a especialista.

*Da assessoria 

Pernambuco segue como o Estado mais inovador do Nordeste e segundo lugar em Competitividade Global do Brasil. É o que aponta o Índice de Inovação dos Estados 2022 - desenvolvido pelo Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) -, que mapeia todo o território nacional. 

No ranking geral, divulgado na última quinta-feira (8), em relação ao levantamento passado, o Estado subiu duas posições, atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e Distrito Federal.

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“O Estado tem um compromisso e uma vocação natural para o setor de ciência, tecnologia e inovação. Temos investido fortemente, oferecendo bolsas e incentivando o segmento que desponta cada vez mais como uma das forças do crescimento de Pernambuco, que se torna cada vez mais forte e competitivo”, frisou o governador Paulo Câmara.

O Índice mensura aspectos multidimensionais do processo de inovação e promove um verdadeiro raio-x de como cada Estado brasileiro se posiciona em diferentes aspectos do processo inovador. O objetivo é identificar lacunas e direcionar políticas para a melhoria e desenvolvimento dos diferentes aspectos do ecossistema de inovação no Brasil. 

O levantamento está dividido em duas áreas – Capacidades e Resultados – e cada uma delas avalia tanto o ecossistema quanto a inovação em si. De acordo com o levantamento, Pernambuco ocupa o primeiro lugar na Região Nordeste e o oitavo lugar geral entre os Estados da Federação. Além disso, ficou na 10ª posição em Capacidades (12º na anterior) e assumiu o oitavo lugar em Resultados - com destaque para o segundo em Competitividade Global, sétimo em Inserção de Mestres e Doutores e o oitavo em Capital Humano (pós-graduação). 

"Este resultado celebra o compromisso e a sensibilidade do governador Paulo Câmara em aportar recursos financeiros para a Ciência, Tecnologia e Inovação, que permitiu este grande resultado para Pernambuco", comemora o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Fernando Jucá.

Para elaborar o ranking, o estudo avalia uma série de indicadores e aspectos do ecossistema de inovação no Brasil em cada um dos 26 Estados e no Distrito Federal. São analisados pontos como investimentos públicos em ciência e tecnologia, infraestrutura, produção científica e empreendedorismo.

Da assessoria

O índice de homicídios em Pernambuco cresceu no primeiro semestre de 2022 em comparação ao mesmo período de 2021, de acordo com o levantamento do Governo do Estado para a primeira parte do ano. Houve uma variação de 7,5% no número de casos, que passaram de 254 para 273 de um ano para o outro. O semestre também foi mais violento em 2022, que teve 1.858 homicídios registrados. Em 2021, foram 1.679. A variação semestral foi de 10,7%. 

Março foi o mês mais violento do ano até então, com 346 homicídios. Junho, por outro lado, foi o que menos obteve registros de mortes por atividade criminosa. A Região Metropolitana registrou -6,25% nos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) de junho (de 80 para 75); seguida pela Zona da Mata com variação de 5,56% (de 54 para 57); Recife com 8,11% (de 37 para 40); Sertão com 14,71% (de 34 para 39); e Agreste com 26,53% (de 49 para 62). 

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Violência contra a mulher 

O mês de junho registrou cinco casos de feminicídio apenas em junho deste ano. Em 2021, foram oito casos para o mesmo mês. No total, foram 39 feminicídios de janeiro a junho, enquanto no ano passado, foram 54 registros. Esse tipo de crime sofreu queda na comparação mensal e na acumulada para o semestre, em 37,5% e 27,8%, respectivamente. O crime de estupro foi alvo de 167 denúncias neste ano. De janeiro a junho, os dados apontam 1.130 neste ano registros. 

A violência doméstica contra mulher aumentou 5,32% no sexto mês do ano, passando de 3.026 (2021) para 3.187 (2022). A redução deste tipo de crime foi verificada no acumulado do ano, com -1,91% de janeiro a junho. No primeiro semestre deste ano foram 19.889 denúncias contra 20.276 nos seis primeiros meses de 2021. 

Os homicídios contra mulheres, por outro lado, apresentaram redução no mês de junho. Foram 20 registros em 2020 e 26 em 2021, o que representa -23,1% crimes deste tipo. No acumulado, a variação foi de 1,6%, saindo de 128 de janeiro a junho de 2021 para 130 no mesmo período de 2022. 

Roubos e furtos 

De janeiro a junho, foram contabilizados 25.611 roubos, índice mais baixo dos últimos 16 anos. Em 2021, foram 26.201, uma variação de -2,25%. Especificamente no sexto mês deste ano, foram 4.322 Crimes Violentos Patrimoniais (CVPs) contra 4.360 em 2021, ou seja, -0,87%. 

A Região Metropolitana do Recife segue sendo a mais violenta do estado, com 1.226 registros de crimes patrimoniais no mês (foram 1.352 em 2021). No Recife, foram 1.578 (1.668 em 2021); 358 na Zona da Mata (358 em 2021); 231 no Sertão (266 em 2021); e 751 no Agreste (893 em 2021). 

 

O Google Maps lançou um novo recurso que permite que os usuários verifiquem a qualidade do ar da sua região e em possíveis destinos. Inicialmente, essa atualização foi liberada apenas para os Estados Unidos, Índia e Austrália.

O Índice de Qualidade do Ar (AQI na sigla em inglês) deve oferecer uma medida confiável de quão saudável ou poluído está o ar. Informações sobre o tempo, dicas de atividades para praticar ao ar livre acompanharão o novo recurso.

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Segundo o Tecmundo, para conferir o AQI, o usuário deve tocar no ícone camadas do Google Maps e selecionar a qualidade do ar. As estações de monitoramento da qualidade do ar mais próximas irão aparecer como pequenas bolhas, mostrando pontos coloridos que irão indicar a qualidade do ar conforme uma escala definida pelo aplicativo.

As estações de monitoramento do AQI utilizadas pelo Google pertencem aos órgãos regulatórios governamentais ou parceiros não governamentais.

O ataque às instituições democráticas, que foi uma marca do Brasil em 2021, deve continuar a ser feito pelo presidente Jair Bolsonaro até as eleições de outubro, de acordo com o Índice de Democracia de 2021, divulgado nesta quinta-feira (10) pela Economist Intelligence Unit (EIU). A presença de populistas não-liberais em toda a América Latina foi uma evidência na região no ano passado, levando o índice conjunto a registrar o maior declínio de um ano para o outro desde 2006, quando o Índice de Democracia da EIU começou a ser divulgado.

"O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, exigiu a renúncia de dois membros do Supremo Tribunal Federal", citou a publicação, mencionando uma investigação sobre acusações de que grupos pró-Bolsonaro estavam espalhando "fake news".

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A EIU também comentou que o chefe do Executivo brasileiro também tem questionado a integridade do sistema de votação eletrônica do País, apesar de não haver evidência de fraude eleitoral. "Bolsonaro chegou a dizer que ignoraria os resultados das eleições presidenciais e legislativas de 2022 - comentários que mais tarde ele retirou", lembrou.

Para a EIU, "Bolsonaro provavelmente continuará seus ataques às instituições democráticas e a minar a confiança na integridade eleitoral até as eleições de outubro de 2022, especialmente porque as pesquisas mostram que ele atualmente está atrás do ex-presidente da esquerda, Luiz Inácio Lula da Silva (2003-10)".

De acordo com o Índice de Democracia, o Brasil ocupou no ano passado a 47ª posição, de um total de 167 países analisados. Na América Latina, que foi a região com maior deterioração em 2021 na comparação com 2020, a maior economia regional ficou em sexta colocação de um total de 24. Em 2021, o Brasil registrou 6,86 pontos, mesma taxa vista em 2019 e 2017 e a menor desde 2006, quando foi criado o índice.

Desde a estreia do indicador até 2014, a pontuação brasileira esteve sempre acima de 7 pontos. Apesar de ter piorado seu resultado individual no ano passado em relação a 2020, o Brasil subiu duas posições no ranking porque outros países registraram quedas maiores.

O ano de 2022 começou favorável para o presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de acordo com as pesquisas. Segundo o modelo estatístico do agregador de pesquisas Jota, o candidato aparece com 12,5% de probabilidade de vencer a corrida presidencial, nestas eleições, ainda no primeiro turno.

De acordo com o levantamento, nas pesquisas estimuladas o ex-presidente alcançaria 43% das intenções de voto, enquanto o atual chefe de Estado, Jair Bolsonaro (PL), aparece com 28%. Já o representante da chamada 'terceira via', o ex-juiz Sergio Moro (Podemos), tem a preferência de 12% do eleitorado.  

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Para realizar o levantamento, o agregador levou em consideração mais de 220 pesquisas nacionais realizadas durante a gestão Bolsonaro. Caso a medição fosse realizada de forma espontânea, Lula teria 36% dos votos válidos para 22% de Bolsonaro. Moro, Ciro e João Doria pontuariam 2%, 2,5% e 1,5%, respectivamente.O índice de confiabilidade é de 95%.

A aprovação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chegou ao índice mais baixo nesta segunda-feira (29). A pesquisa publicada pela consultoria Atlas em parceria com o Valor Econômico aponta que, atualmente, menos de 20% dos brasileiros apoiam o presidente.

O estudo mostra que apenas 19% da população mantém apoio à gestão de Bolsonaro, mesmo com a condução controversa do Executivo. Há um ano atrás, a aprovação era de 31%, o que comprova o aumento da insatisfação com o presidente.

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Outros 20% consideram o governo é 'regular' e 60% desaprova totalmente as decisões do governo, de acordo com o levantamento. Em queda diante da movimentação dos concorrentes, Bolsonaro deve se filiar ao PL para tentar a reeleição.

A pesquisa foi realizada entre os dias 23 e 26 de novembro, e ouviu 4.921 entrevistados. A margem de erro é de 2% para mais ou para menos.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, nesta sexta-feira (30), a Portaria n.º 276/2021, que estabelece a metodologia provisória de cálculo do Indicador da Educação Infantil. O documento foi disponibilizado no Diário Oficial da União.

O novo indicador define os percentuais mínimos a serem aplicados pelos municípios brasileiros na educação infantil. Com isso, o Ministério da Educação (MEC) visa que as cidades atijam o percentual global de 50%, como previsto no novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização do Profissionais da Educação (Fundeb).

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Todos os percentuais mínimos da complementação do Valor Aluno Ano Total (VAAT) para aplicação dos municípios em 2021 serão disponibilizados no portal do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) até sábado (31).

Com a capacidade de atendimento aos pacientes da Covid-19 limitada, o Hospital de Retaguarda de Cascavel, no Oeste do Paraná, recebeu nove bombas de infusão emprestadas pelo zoológico municipal. Todas as regiões do estado já ultrapassam a taxa de ocupação de 90%, considerado o recorde na pandemia.

Com o índice de 98% de ocupação nos leitos de UTI destinados a adultos no Sistema Único de Saúde (SUS) de Cascavel, a unidade fez a solicitação junto ao zoológico e recebeu o equipamento nesse domingo (28). As bombas já estão sendo utilizadas, informa a Prefeitura.

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"A indústria nos deu um prazo mínimo de 15 dias para entregar as bombas de infusão. Não podemos esperar e não tenho mais como pegar dos hospitais, eles também precisam", alertou diretor-geral do Hospital de Retaguarda, Lísias Tomé.

Ele também ressalta que, embora de uso veterinário, as bombas de infusão podem auxiliar no tratamento humano. Ambas possuem mesmo sistema para aplicação de medicamentos, indica o diretor, que não descarta a possibilidade de solicitar os ventiladores do zoológico, segundo o G1.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) calcula que, na soma das redes pública e privada, 3.587 pessoas estão internadas por Covid-19 ou suspeita no Paraná.

Entre 2000 e 2019, o número de nascidos no estado de São Paulo diminuiu de 699,4 mil para 580,2 mil, com importante mudança no perfil etário das mulheres que tiveram filho. Pesquisa da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) mostra que a proporção de mães com menos de 20 anos caiu pela metade, de 19,5% para 10,4%, de 2000 para 2019. Por outro lado, aumentou a parcela das mães com mais de 30 anos. Aquelas com idade de 30 a 39 anos passaram de 26% para 39,1%, no mesmo intervalo de tempo.

A entidade avalia que o resultado é consequência de mudanças na estrutura etária populacional e no comportamento reprodutivo. A mudança na distribuição dos nascimentos segundo grupos de idade resultou no aumento de quase três anos na média de idade das mães paulistas, que passou de 25,9 a 28,7 entre 2000 e 2019.

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Na capital, a média é ligeiramente mais elevada, ou seja, há maior proporção de mães em grupos com mais idade: em 2019, essa média foi de 29,1 anos, 2,5 anos a mais do que em 2000. Para o conjunto dos demais municípios paulistas, o aumento na média foi de três anos, passando de 25,7 para 28,5 anos no mesmo período. Considerando os municípios paulistas separadamente, a idade média das mães variou de 24 a 33 anos, em 2019.

Cerca de 25 mil adolescentes com menos de 18 anos foram mães em 2019. Embora essa parcela represente 4,3% do total de nascimentos e tenha caído pela metade entre 2000 e 2019, a Seade avalia que a gravidez na adolescência permanece como importante tema de estudo, já que pode trazer diversos riscos à saúde materna e do recém-nascido, bem como consequências relacionadas à educação e a questões socioeconômicas e familiares. As regiões de Itapeva e Registro apresentaram as proporções mais elevadas de mães com menos de 18 anos.

A pedagoga Cíntia Garcia teve o filho Gael no fim do mês passado, aos 32 anos. Apesar de sua primeira filha ter nascido quando ainda não tinha completado os 30 anos, ela conta que decidiu esperar um pouco mais pelo segundo filho por causa do cuidado que uma criança exige e para que alcançasse uma estabilidade financeira.

Ela e o marido planejavam ter o segundo quando sua filha completasse três anos, mas a faculdade e a busca por um novo emprego adiaram os planos. “Era o último ano da faculdade e eu queria entrar em uma escola [para trabalhar], então decidimos esperar mais um pouco por causa disso. Até os três, era por conta da diferença deles. Quando ela fez três, foi por causa da faculdade e no intuito de arrumar um emprego primeiro”, contou.

Para a pedagoga, o benefício de ter filhos na faixa entre 30 e 39, e não mais jovem, é que ela conseguiu maior estabilidade financeira. “No nosso caso, [o benefício] é estar com tudo arrumado, casa, emprego, a santa estabilidade - que nunca é estável, mas é mais estável do que mais jovem, porque antes dos dois [filhos] estávamos na casa dos nossos pais.”

O índice de ocupação de leitos de UTI para pacientes da Covid-19 em Pernambuco subiu para 85%, nessa terça-feira (1º). Já a ocupação nos leitos de enfermaria atingiu 69%, aponta a Secretaria Estadual de Saúde (SES). Ao todo foram oferecidas 1.635 vagas, divididas em 829 para casos graves e 806 para casos brandos.

O Governo já articula a abertura de mais 317 vagas e obteve uma resposta favorável do Ministério da Saúde, que garantiu o repasse de R$ 15,2 milhões para nove cidades distribuídas pelo estado. São elas: Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Caruaru, Garanhuns, Araripina, Arcoverde e Serra Talhada.

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Desde as primeiras notificações ocorridas em março, Pernambuco já soma 184.259 casos confirmados da Covid-19. O total de vítimas fatais atingiu 9.056, informa o último boletim, emitido na terça.

A extrema pobreza dificulta a sobrevivência de mais de 1,2 milhão de pernambucanos. A informação consta na Síntese de Indicadores Sociais 2020 (SIS), divulgada nessa quinta-feira (12) pelo IBGE, com dados relativos a 2019. Segundo o levantamento, Pernambuco está em terceiro lugar em desigualdade entre os estados, e Recife é a capital mais desigual do país, com índice de 0,612, posição que não ocupava desde 2016. 

Isso significa que 13% da população possui renda mensal domiciliar per capita inferior a R$ 151 (US$ 1,9 por dia, equivalente, na cotação do dia desta publicação, a R$ 10,39), critério adotado pelo Banco Mundial para identificar a condição de extrema pobreza. É o maior patamar da série histórica iniciada em 2012, e o dobro da média nacional, de 6,5%, que se manteve inalterada entre um ano e outro. Em 2018, os muito pobres eram 11,4% da população. 

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No Recife, cerca de 115 mil pessoas, ou 7% da população da capital, vivem abaixo da linha de extrema pobreza.

A síntese mostra ainda que a extrema pobreza implica em menor acesso a serviços básicos. 9% dos pernambucanos com renda mensal inferior a R$ 10,39 por dia não têm a cobertura de nenhum tipo de programa de proteção social. 28,6% têm ao menos uma precariedade nas condições de moradia, 38,8% têm dificuldade no acesso à educação, 47,1% não têm conexão à Internet e 66,5% vivem em domicílios sem saneamento básico.

A SIS também demonstra que o índice de pessoas pobres em Pernambuco passou de 41,1% em 2018 para 41,8% em 2019. Este foi o pior resultado em sete anos. Isso significa que pouco mais de quatro em cada dez pernambucanos vivem com menos de R$ 436 reais por mês, ou US$ 5,5 por dia (R$ 30,07), de acordo com o mesmo critério do Banco Mundial. O resultado supera a média nacional, de 24,7% da população abaixo da linha de pobreza.

Comparativo e questões raciais

A desigualdade na distribuição de renda é medida pelo índice de Gini, dado que também faz parte da Síntese de Indicadores Sociais. Ano passado, Pernambuco foi o terceiro estado com maior concentração de renda do Brasil, com 0,573, atrás apenas de Sergipe (0,580) e Roraima (0,576).

Recife, por sua vez, é a capital brasileira mais desigual, com índice de 0,612. A cidade é seguida por João Pessoa (0,591) e Aracaju (0,581). Quanto mais perto de 1, mais a renda é concentrada nas mãos de poucas pessoas. O índice de Gini do Brasil, o nono país mais desigual do mundo, é de 0,543, inferior aos índices tanto de Pernambuco quanto do Recife. Tanto o estado quanto a capital seguiram a tendência do Nordeste, única região do país a ter aumento no índice entre 2018 e 2019.

Os resultados são ainda mais preocupantes entre as pessoas de cor preta ou parda que, segundo os números, têm pouco mais da metade da renda domiciliar per capita dos brancos

Em 2019, o rendimento médio domiciliar per capita da população pernambucana foi de R$ 954,; no Recife, o valor é praticamente o dobro: R$ 1.899. No ano passado, 75,5% da população pernambucana tinha rendimento médio domiciliar per capita de até um salário mínimo.

Pessoas de cor ou raça preta ou parda tiveram rendimento médio domiciliar per capita de R$ 771, pouco mais da metade do rendimento de R$ 1.347 das pessoas de cor ou raça branca, uma diferença de R$ 576. Além disso, entre os 10% da população com menores rendimentos, três quartos, ou 75,4%, são pretos e pardos. Já entre os 10% com maiores rendimentos, mais da metade, ou seja, 56,5%, é branca.

A situação se repete quanto às oportunidades e remuneração das pessoas de cor. Apesar do desemprego ser maior para esse grupo, os salários são menores. A taxa de desocupação, em 2019, era de 16,3%, contra 12,5% entre os brancos e acima da média de 15,1% para a população em geral. A desocupação entre as mulheres era ainda maior, alcançando 17% no período, enquanto, para os homens, o índice era de 13,6%.

O tempo de procura de trabalho para a população desocupada também foi mensurado na pesquisa pela primeira vez. Das 631 mil pessoas desempregadas em 2019, 14,6% delas procurava uma ocupação há menos de um mês, 31,6% de um mês a menos de um ano, 16,5% entre um ano e dois anos e a maior parte, 37,4%, há dois anos ou mais.

Os pretos e pardos também recebem menores salários do que a população branca, seja em ocupações formais ou informais. Enquanto os brancos recebem, em média, R$ 3.130, quando estão formalizados, o valor cai para R$ 1.942 entre pretos e pardos. Os trabalhadores informalis branco recebem por volta de R$ 1.324, os pretos e pardos recebem menos de um salário mínimo, ou R$ 873.

A retomada do aumento dos casos da Covid-19 em Pernambuco, acendeu o alerta da população quanto à disponibilidade de leitos de UTIs. Nesse domingo (8), o boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) indicou que 82% das unidades de terapia intensiva estão ocupadas no estado.

O levantamento confirma mais 411 casos, desses 3% são considerados Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Desde o início da pandemia, o estado já notificou 166.333 infectados e segue com os registros em alta, resultado do relaxamento da população com os cuidados necessários para evitar a proliferação.

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Diante da elevação dos contaminados, parte dos 1.611 leitos destinados aos pacientes da doença voltou a ser preenchido. Dos 780 de UTI, 82% já estão ocupados, enquanto 55% dos 831 leitos de enfermaria têm pacientes. Somados os níveis de ocupação, 68% das áreas de recuperação já alocam contaminados pela doença.

Em junho, a SES informou que chegou a zerar a espera por leitos de UTI, após um pico de 300 pacientes suspeitos aguardando por vagas.

Assim como em países europeus, o crescimento dos números deixa os pernambucanos em alerta quanto à possibilidade de uma segunda onda de contaminação, que poderia culminar no retorno do isolamento total.

Apesar dos 147.778 recuperados, a preocupação estende-se ao índice de óbitos, que também avança aos poucos. Embora a maioria dos diagnósticos seja de casos leves, 8.732 pessoas já morreram em decorrência do vírus.

Em outubro, a Região Metropolitana Recife (RMR) atingiu o maior percentual do ano e dobrou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), com a prévia da inflação em 1,12%. De acordo com o levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta sexta-feira (23), a região registrou a segunda maior inflação no acumulado do ano, com 3,70%.

Das 11 localidades pesquisadas, a RMR apresenta a terceira maior projeção, atrás apenas de Fortaleza (1,35%) e Belém (1,33%). O estudo recolheu os preços entre os dias 12 de setembro e 13 de outubro e apontou que o setor de alimentos e bebidas sofreu o maior aumento, com o acréscimo de 2,36%. Artigos para a casa (2,17%) dão continuidade à lista, seguida por transportes (1,69%), vestuário (1,10%), habitação (0,36%), saúde (0,29%), despesas pessoais (0,25%) e educação (0,06%), aponta a pesquisa. Apenas o setor de comunicação permaneceu estável.

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Já entre os produtos, as passagens aéreas foram responsáveis pela maior variação, com a taxa de 47,67%. O arroz aparece em segundo lugar com 21,16%, seguido por óleo de soja (18,10%), carne de porco (10,64%) e a batata-inglesa (10,03%). O IBGE ainda destaca os impactos na gasolina (1,96%) e no gás de cozinha (3,86%).

Em contrapartida, o abacaxi foi o produto com maior queda no preço (9,6%). Ônibus interestaduais (6,88%), melancia (5,4%), carne-seca e de sol (1,95), energia elétrica residencial (0,47%) e carro novo (0,33%) complementam os principais itens com redução.

No Brasil, o IPCA-15 teve alta de 0,94% neste mês, o que representa o maior resultado para um mês de outubro desde 1995, quando foi registrado 1,34%. No ano, a alta soma 2,31%. O cálculo atende às famílias com renda mensal de até 40 salários mínimos e abrange as metrópoles do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado no reajuste de contratos de aluguel em todo o país, registrou inflação de 4,34% em setembro deste ano, taxa superior aos 2,74% de agosto. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), com o resultado o indicador acumula 14,40% no ano e 17,94% em 12 meses.

A alta de agosto para setembro foi puxada pelos três subíndices que compõem o IGP-M. O Índice de Preços ao Produtor Amplo, que mede o atacado, passou de 3,74% em agosto para 5,92% em setembro.

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O Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, subiu de 0,48% em agosto para 0,64% em setembro. Já o Índice Nacional de Custo da Construção passou de 0,82% em agosto para 1,15% em setembro.

Depois de cinco quedas seguidas, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) de Pernambuco, que mede a perspectiva que os empresários do comércio têm acerca do grau atual e futuro de propensão a investir em curto e médio prazo, mostrou alta. O registro ocorreu em agosto, primeiro mês após a retomada das atividades não essenciais com a presença da data comemorativa do Dia dos Pais.

Segundo o estudo, a economia começa a responder de forma mais rápida que o previsto, uma vez que o mercado de trabalho formal voltou a apresentar cenário positivo no mês de julho, o que era previsto somente para os últimos dois meses de 2020. Entre agosto e setembro, o ICEC aumentou de 79,7 para 93,4 pontos, o que significa um crescimento de 17,2%, mostrando os números do movimento das vendas começado a partir de maio, em que o volume aumentou 10,2% em Pernambuco, continuando no mês de junho, uma vez que o nível de consumo seguiu alto e proporcionou desempenho de 10,3%,

O desempenho de julho mostrou resultado superior aos dois meses anteriores, aumentando 18,9% no indicador do mês. Os segmentos responsáveis pela recuperação do comércio são os de eletrodoméstico, por causa da procura das famílias que no cenário atual precisam de uma utilização maior destas ferramentas  devido ao isolamento social; móveis, devido à necessidade de montagem de escritórios home office; material de construção, que também evolui diante da necessidade de permanecer em casa e pela necessidade dos estabelecimentos de se adaptarem às normas de saúde.

Em contrapartida, o setor de hiper e supermercados tem aumentado o preço de alguns produtos essenciais, elevando o valor da cesta básica, diminuindo o poder de compra das famílias, e, consequentemente, daqui a algum tempo, diminuirá o nível de consumo de outros produtos no varejo. 

“As políticas emergenciais voltadas às famílias também contribuem com parcela relevante da retomada da confiança do setor do comércio. O auxilio emergencial continua atenuando a queda na renda das famílias, em Pernambuco injetou mais de R$ 7 bilhões em cinco meses, além de ter a notícia positiva de que apesar da redução no valor pago, que sairá de R$ 600,00 para R$ 300,00, o programa vai continuar até dezembro, dando continuidade à amenização da queda do consumo diante da grave crise em que passa o mundo com a pandemia da Covid-19", informa o ICEC. 

O indicador com melhor colocação neste mês foi o Índice de Condições Atuais do Empresário do Comércio, seguido do indicador de Investimento. “Analisando os sub indicadores da pesquisa, verifica-se que todas as avaliações voltaram a apresentar alta mensal. O destaque desta vez ficou com o Índice de Condições Atuais do Empresário do Comércio, confirmando uma melhora no ambiente de negócio com a reabertura e o menor grau de isolamento social das famílias", diz o ICEC.

Com 7,7, o Colégio de Aplicação (CAp) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) obteve, no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2019, divulgado nessa terça-feira (15), a nota mais alta do Brasil em relação ao ensino médio. Já na avaliação dos anos finais do ensino fundamental, do 6º ao 9º ano, o CAp e a Escola de Aplicação do Recife, ligada à Universidade de Pernambuco (UPE), tiveram a maior nota do Ideb em Pernambuco (8,3) entre todas as escolas públicas e privadas.

O Ideb é calculado com base no fluxo escolar, ou seja, pela taxa de aprovação, reprovação, abandono e no desempenho de estudantes nas disciplinas de português e matemática. O CAp possui 30 alunos por turma com taxas de evasão e retenção muito próximas de zero.

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Para o diretor do colégio, Erinaldo Carmo, a colocação no índice se deve a uma preocupação com a formação geral do estudante. “Essa colocação na avaliação nacional não é resultante de um trabalho voltado especificamente para isso. Quero dizer, o colégio não forma para essas avaliações de larga escala. Não tem uma preparação para isso. As disciplinas que são cobradas na Prova Brasil (Língua Portuguesa e Matemática) não recebem mais incentivos que as aulas de dança, música, teatro, etc”, comenta, por meio de nota, Carmo.

De acordo com o diretor estratégico de Planejamento, Avaliação e Gestão da UFPE, Jansen Campos, o Ideb do Colégio de Aplicação para os anos finais do ensino fundamental (8,3) ficou um pouco abaixo de sua meta para 2019, que era de 8,7, e bem acima das médias nacional (5,7), nordestina (5,2) e pernambucana (5,1). Já o Ideb do CAp para o ensino médio (7,7) ficou próximo da meta para 2021, de 7,8, e bem acima das médias nacional (4,2), nordestina (3,9) e pernambucana (4,5).

Com a disponibilização do Auxílio Emergencial em junho, houve a redução de brasileiros vivendo em extrema pobreza. De acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), o benefício fez o país registrar a menor taxa no indicativo socioeconômico nos últimos 40 anos.

A pesquisa mostra que 3,3% dos brasileiros, cerca de 6,9 milhões de pessoas, vivia em junho com a renda per capita de US$ 1,90 por dia. Em maio, a taxa de populares abaixo da linha de extrema pobreza era de 4,2%, equivalente a 8,8 milhões de brasileiros, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Outros estudos do IBGE indicam que o país conseguiu atingir o menor índice de miséria desde, pelo menos, o início dos anos 80. Até então, o menor registro ocorreu em 2014, quando o resultado se igualou ao de maio deste ano.

“A Pnad passou a ter cobertura nacional total a partir de 2004. Antes, a área rural da região Norte não era tão bem coberta. Mas é bem aceito que nunca o Brasil teve taxas de pobreza tão baixas”, destacou o pesquisador responsável pelo levantamento do Ibre/FGV, Daniel Duque, ao Valor Econômico.

Ele acredita que o dado positivo é fruto do benefício de R$ 600, que distribuído para uma família de três pessoas, faz com que a renda per capita ultrapasse R$ 200 da linha da extrema pobreza. “Existem famílias que recebem cota dupla do benefício, como mães e pais solteiros, chegando a R$ 1.200. Nesse caso, mesmo que tenha quatro integrantes, a renda per capita dessa família vai superar a linha de corte de R$ 154 mensais”, calculou.

Renda Brasil

Em julho, o Governo Federal anunciou que o benefício será estendido por mais dois meses e, possivelmente, seja encerrado ao término do prazo devido ao investimento bilionário. Para o especialista, o fim do pagamento pode provocar uma retomada da pobreza extrema. Contudo, o comportamento das relações de negócio e a recuperação do mercado de trabalho podem frear o aumento da taxa.

Para prosseguir com o programa, uma das propostas do governo é criar o Renda Brasil, em substituição ao Bolsa Família. Caso aprovado, o novo pagamento poderá ser disponibilizado já ao término do Auxílio Emergencial e deve incorporar parte do pagamento.

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