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O número de vítimas da explosão em uma fábrica de níquel na Indonésia subiu para 18 mortos, enquanto muitos feridos continuam hospitalizados, informou a polícia nesta terça-feira.

O acidente aconteceu na manhã de sábado na província de Sulawesi, durante os trabalhos de reparo em uma caldeira na fábrica 'Indonesia Tsingshan Stainless Steel' (ITSS), no parque industrial Morowali.

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"O número de vítimas fatais subiu para 18", afirmou à AFP Suprianto, chefe de polícia de Morowali, que utiliza apenas um nome como vários indonésios. O balanço inicial era de 13 mortos.

A ilha de Sulawesi é um centro importante de produção de níquel, minério utilizado nas baterias de veículos elétricos e no aço inoxidável.

Suprianto disse que as vítimas morreram depois que sofreram queimaduras que afetaram 70% de seus corpos.

Dez vítimas eram indonésias e oito estrangeiras. Vinte e quatro pessoas permanecem hospitalizadas e seis recebem atendimento nas clínicas da ITSS.

Uma investigação preliminar revelou que a explosão ocorreu quando resíduos da caldeira, que estava em manutenção, entraram em contato com materiais inflamáveis.

O grupo chinês 'Tsingshan Holding Group' - maior produtor mundial de níquel e maior fabricante de aço inoxidável da China - possui uma participação majoritária na ITSS.

Ao menos 13 pessoas morreram e 38 ficaram feridas em uma explosão neste domingo (24) em uma fábrica de processamento de níquel na região leste da Indonésia, na ilha de Sulawesi, informou o parque industrial em que fica a unidade.

A ilha de Sulawesi é um centro importante de produção de níquel, minério utilizado nas baterias de veículos elétricos e no aço inoxidável.

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O acidente aconteceu às 5H30 (18H30 de Brasília, sábado) na fábrica da 'Indonesia Tsingshan Stainless Steel' (ITSS), anunciou o porta-voz do 'PT Indonesia Morowali Industrial Park' em um comunicado.

Um comunicado confirmou o balanço de 13 mortos e também cita 38 feridos.

O porta-voz do complexo industrial afirmou que os 13 mortos são oito indonésios e cinco chineses.

O grupo chinês 'Tsingshan Holding Group' - maior produtor mundial de níquel e maior fabricante de aço inoxidável da China - possui uma participação majoritária na fábrica que sofreu o acidente.

Uma investigação aponta que o acidente aconteceu durante os trabalhos de reparo em uma caldeira, quando um líquido inflamável pegou fogo e provocou a explosão, que também causou as explosões de tanques de oxigênio que estavam próximos.

As chamas foram controladas na manhã de domingo.

A empresa que administra o parque industrial afirmou que está "profundamente triste" com o desastre e que os corpos de várias vítimas identificadas foram enviados para suas cidades de origem.

Imagens de vídeo enviadas à AFP mostram fumaça saindo da instalação, com equipes de resgate no local enquanto outros trabalhadores observam as chamas.

Uma imagem mostra os corpos das vítimas e de sacos mortuários de cor laranja em um dos centros médicos do complexo industrial.

"Os rostos estavam queimados, as roupas todas queimadas", disse um funcionário.

As equipes de emergência da Indonésia encontraram nesta terça-feira os corpos de duas vítimas da erupção de um vulcão no oeste do país, o que eleva o balanço para 13 mortes, e prosseguem com as buscas por 10 desaparecidos.

Os corpos dos alpinistas mortos foram encontrados perto da cratera do Monte Marapi, na ilha de Sumatra, que em sua erupção de domingo provocou uma coluna de fumaça de 3.000 metros de altura.

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O número de mortos subiu nesta terça-feira para 13, depois que outros dois corpos foram encontrados, informou Abdul Malik, diretor da Agência de Busca e Resgate de Padang.

"O balanço de mortos subiu para 13. Continuamos procurando os 10 alpinistas desaparecidos", anunciou Malik.

"Enviaremos quase 200 pessoas, além daquelas que já estão no local. Até o momento conseguimos descer com cinco corpos", declarou à AFP Hendri, diretor de operações da agência.

"O vulcão permanece em erupção", informou Hendri, que utiliza apenas um nome, assim como milhões de indonésios.

As equipes de resgate também encontraram sobreviventes, que foram resgatados da montanha em uma operação complexa, dificultada por novas erupções.

Ahmad Rifandi, diretor do posto de monitoramento de Marapi, disse à AFP que observou cinco erupções entre 0h00 e 8h00 (horário local).

"Marapi continua muito ativo. Não podemos observar a altura da coluna porque está coberta por uma nuvem", disse.

O diretor da agência de vulcanologia da Indonésia, Hendra Gunawan, afirmou que desde 2011 o Marapi estava no nível de alerta dois (de uma escala que vai até quatro) e que foi imposta uma zona de exclusão de três quilômetros ao redor da cratera.

Ele pareceu culpar os alpinistas por terem se aproximado da cratera, ao destacar que a agência recomenda que as pessoas não visitem a área e que os "impactos graves" para as vítimas aconteceram em um raio de 1 a 1,5 quilômetro da cratera.

As autoridades afirmaram que os alpinistas fizeram registros em um serviço de internet, mas que alguns utilizaram rotas ilegais.

Os parentes aguardam por notícias em um centro de informações na base da montanha.

"Vou permanecer aqui até receber notícias", afirmou Dasman, pai do alpinista desaparecido Zakir Habibi, que viajou duas horas de Padang para tentar encontrar o filho.

Um total de 75 alpinistas estavam registrados para caminhar na montanha a partir de sábado. Alguns sobreviventes sofreram queimaduras ou fraturas.

As equipes de emergência informaram que as buscas devem continuar por sete dias.

Os falecidos sofreram queimaduras graves. Os legistas se preparam para identificá-los pelas arcadas dentárias ou por impressões digitais, ou com base em marcas nos corpos, explicou Eka Purnamasari, da unidade médica da polícia de Sumatra Ocidental.

O Marapi, que significa "montanha de fogo", é o vulcão mais ativo de Sumatra.

A Indonésia fica na região conhecida como Círculo de Fogo do Pacífico, área de encontro de placas tectônicas e de grande atividade vulcânica e sísmica.

O país tem quase 130 vulcões ativos.

Ao menos 11 pessoas morreram e 12 continuam desaparecidas após a erupção do vulcão Marapi, na região oeste da Indonésia, anunciaram nesta segunda-feira (4) os serviços de emergência após uma noite de buscas, durante a qual resgataram três montanhistas.

No momento da erupção, no domingo, 75 pessoas estavam no local e 26 não foram resgatadas a tempo, informou Abdul Malik, diretor da Agência de Busca e Resgate de Padang.

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"Encontramos 14 pessoas, três com vida e 11 foram encontradas mortas", disse Malik.

Os três sobreviventes foram resgatados perto da cratera "em estado debilitado, alguns com queimaduras", acrescentou o diretor.

As equipes de resgate trabalharam durante a noite para ajudar os montanhistas, informou a agência de conservação ambiental de Sumatra Ocidental.

O monte Marapi, na ilha de Sumatra, com 2.891 metros de altura, entrou em erupção no domingo às 14H54 locais (4H54 de Brasília), o que gerou uma coluna de cinzas de três quilômetros de altura.

Doze pessoas continuam desaparecidas e entre as 49 que conseguiram descer da montanha a tempo, algumas estão hospitalizadas, segundo Malik.

Um vídeo enviado à AFP pelas equipes de resgate mostra uma ambulância retirando um montanhista com queimaduras da área de perigo.

Outro vídeo mostra um socorrista durante a noite, com uma lanterna no capacete, ajudando uma pessoa que geme de dor.

A erupção, que prossegue, impede as operações de resgate com helicóptero, explicou Malik. "Durante a manhã, ainda saía fumaça do cume", acrescentou.

As cinzas expelidas pelo monte Marapi alcançaram 3.000 metros acima do cume, anunciou no domingo Hendra Gunawan, diretor do Centro Indonésio de Vulcanologia e Riscos Geológicos.

Rudy Rinaldi, diretor da Agência de Mitigação de Desastres de Sumatra Ocidental, afirmou à AFP que alguns montanhistas resgatados receberam atendimento médico.

"Alguns sofreram queimaduras porque estava muito quente e tiveram que ser levados ao hospital", disse. "Os feridos são os que chegaram mais perto da cratera do vulcão", acrescentou.

Oito pessoas sofreram queimaduras, outra uma fratura e um montanhista sofreu um ferimento na cabeça, segundo uma lista de pessoas resgatadas pela agência nacional de busca Basarnas.

Os moradores das localidades próximas receberam máscaras e ordens para permanecerem em suas casas.

O Marapi, que significa "montanha de fogo", é o vulcão mais ativo de Sumatra.

As autoridades determinaram uma zona de exclusão de três quilômetros ao redor da cratera.

"A chuva de cinzas atingiu a cidade de Bukittinggi", afirmou no domingo Ahmad Rifandi, funcionário da estação de monitoramento do monte Marapi.

A Indonésia fica na região conhecida como Círculo de Fogo do Pacífico, área de encontro de placas tectônicas e de grande atividade vulcânica e sísmica.

O país tem quase 130 vulcões ativos.

Autoridades de Bali, na Indonésia, investigam o rompimento de um cabo de um elevador externo em um resort de luxo da região que deixou cinco pessoas mortas. As vítimas, que eram funcionários do hotel, despencaram em um barranco de 100 metros de profundidade na última sexta-feira (1º).

O acidente ocorreu por volta das 13h no horário local no Ayu Terra Resort, na cidade de Ubud. O elevador do acidente, localizado na parte aberta do hotel, operava inclinado sobre trilhos, puxado por uma corda, de acordo com o Detik News, um portal de notícias de Bali. Logo após os cinco funcionários embarcarem no veículo, um outro trabalhador escutou um grito, seguido de um estrondo.

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Duas pessoas morreram no local, e outras três chegaram a ser levadas ao hospital, mas não resistiram aos ferimentos. Eles foram identificados como Sang Putu Bayu Adi Krisna, 19, Wayan Aries Setiawan, 23, Ni Luh Superningsih, 20, Kadek Hardiyanti, 24, e Kadek Yanti Pradewi, 19, segundo a imprensa local.

O chefe de polícia de Ubud, Kompol I Made Uder, declarou que peças de aço que rebocavam o elevador supostamente quebraram quando o veículo estava quase no topo do hotel. "Estima-se que as peças de aço não são fortes o suficiente para puxar a carga, que é bastante pesada", ele declarou, de acordo com o Detik News. O hotel foi completamente esvaziado, e todos os hospedes foram transferidos para acomodações alternativas enquanto a investigação ocorre no local.

O vice-governador de Bali, Cok Ace, que também é presidente da Associação de Hotéis e Restaurantes de Bali, disse que visitou o resort e que checou os documentos do espaço. "A partir de uma inspeção de rotina, um consultor independente disse que em novembro de 2022 [estava tudo bem], e só se passaram 8 meses desde que declararam que ainda é [seguro], então é claro que isso será incluído na investigação", disse ele, segundo o The Bali Sun.

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Neste sábado (26), às 6h45 (horário de Brasília), o Brasil estreia na Copa do Mundo de Basquete 2023 na Indonésia Arena duelando contra o Irã. Com transmissão ao vivo da ESPN, a seleção está ocupando o Grupo G da competição, que também tem Espanha e Costa do Marfim. A Copa do Mundo de Basquete será realizada em três países - Indonésia, Filipinas e Japão. 

Na última quarta-feira (23), a equipe brasileira fez o primeiro treino na Indonésia Arena. Os próximos concorrentes que o Brasil irá enfrentar são: Irã (26), Espanha (28) e Costa do Marfim (30). O grupo de 12 atletas chegou na capital da Indonésia na última terça-feira (22), voando da China, quando o técnico definiu o elenco para a disputa do torneio.

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Ao lado dos Estados Unidos, o Brasil é o único país que jogou todas as edições do Mundial. O Brasil fez cinco amistosos na preparação para a Copa do Mundo com três vitórias e duas derrotas. Na Austrália, venceu os donos da casa, a Venezuela e o Sudão do Sul. Já na China, foi derrotado pela Itália antes de encarar a Sérvia. 

A disputa do Mundial de Basquete serve também como classificação para as olimpíadas de Paris, em 2024. As duas melhores seleções da América garantem a vaga. Há uma segunda chance de conquista de vaga, por um Pré-Olímpico de repescagem, com países de todos os continentes no ano que vem. A Copa do Mundo distribui, ao todo, sete vagas. Para ir direto para Paris sem passar pelo Pré-Olímpico, o Brasil precisa ser ao menos o segundo melhor do continente, em um torneio que também tem Estados Unidos, Canadá, Venezuela, Porto Rico, México e República Dominicana.

Uma mulher que tentava pegar água em um riacho na província de Kalimantan Ocidental, na Indonésia, foi atacada por um crocodilo e sobreviveu depois de ficar duas horas presa na boca do animal.  

Com o pântano coberto por ervas daninhas, Falmira De Jesus, de 38 anos, não percebeu a aproximação do réptil e foi arrastada para dentro da água, segundo o Daily Mail.

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"Eu estava com dor onde o crocodilo estava me segurando. Eu não conseguia me soltar. Então comecei a sentir que estava ficando mais fraca. Eu só pensei que ia morrer, porque estava afundando na água", relatou. 

O crocodilo ficou com ela entre os dentes até a chegada de trabalhadores que estavam perto e ouviram os gritos. Eles usaram varas para afugentar o réptil e puxaram a mulher até a margem. 

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A imprensa local informou que Falmira deu entrada no Hospital Imanudin no dia 27 de julho e que a equipe médica chegou a temer alguma infecção por conta da profundidade dos ferimentos nos braços, pernas e pés. 

  “Estou no hospital e ainda posso ver o crocodilo em minha mente e senti-lo em meu corpo. Sou muito grato pelas pessoas que me ajudaram a escapar. Eles salvaram minha vida”, agradeceu. 

Um conhecido mercado na Indonésia encerrou a venda de carne de cachorro e gato, o primeiro, segundo um grupo de defesa dos direitos dos animais que denuncia métodos brutais de sacrifício há anos.

No mercado da cidade de Tomohon, na ilha de Sulawesi, antes era possível comprar carne canina e felina, mas também de morcegos, ratos, cobras e macacos.

Os seis vendedores de carne de cão e gato assinaram um acordo para acabar com a sua venda e o prefeito promulgou uma lei que proíbe futuramente este comércio no mercado, informou em comunicado a associação para a defesa dos direitos dos animais Humane Society International (HSI).

Este mercado anteriormente inflexível é o primeiro de seu tipo na Indonésia a acabar com o comércio de carne de gato e cachorro, disse a ONG, celebrando um "acordo histórico que impedirá que milhares de animais sejam espancados e queimados para consumo humano".

A Indonésia continua sendo um dos poucos países do mundo que permite a venda de carne de cachorro e gato.

A HSI estima que esse acordo poderia salvar a vida de vários milhares de filhotes na ilha, onde até 130.000 são abatidos a cada ano.

A pandemia de coronavírus, cuja origem é vinculada a um mercado chinês ao ar livre, reacendeu o medo de zoonoses.

Com esta nova proibição, o HSI e outros grupos esperam também prevenir a propagação do vírus da raiva.

A brasileira Manuela Vitória de Araújo Farias, de 19 anos, foi condenada a 11 anos de prisão por tráfico de drogas, na madrugada desta quinta-feira (8), na Indonésia. Os advogados comemoraram o que consideraram um "milagre" - a pena branda para esse tipo de crime. No país asiático, o tráfico de entorpecentes é crime gravíssimo, muitas vezes punido com prisão perpétua e até pena de morte. Em 2015, dois brasileiros foram executados após condenação à morte por esse crime.

De acordo com o advogado Davi Lira da Silva, que atuou no Brasil pela defesa da jovem, o acórdão dado pelos três juízes que atuaram no julgamento agradou à família de Manuela - o pai mora no Pará, onde ela nasceu, e a mãe em Santa Catarina. "Embora estivéssemos confiantes, depois que o Ministério Público pediu que ela fosse condenada a 12 anos, havia a expectativa de uma pena mais alta. A decisão é histórica, pois mostra que a Indonésia está a caminho de humanizar a aplicação da justiça", disse.

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Segundo ele, além do crime de tráfico pela lei de narcóticos vigente no país, Manuela teve aumento de pena por incorrer em crime previsto na lei de psicotrópicos. Ela levava para uso próprio cinco comprimidos do medicamento clonazepam, para tratamento de crises de pânico e ansiedade, proibido naquele país.

A pena dada à jovem inclui o pagamento de 1 milhão de rupias, equivalentes a R$ 331, em multas. A brasileira cumprirá pena em regime fechado. O advogado calcula que, com a possível progressão de regime, ela deve ficar na prisão de 6 a 7 anos.

Logo após a leitura da sentença, Manuela usou o celular do advogado na Indonésia para agradecer aos que torceram por ela. "Obrigada Deus por tudo. Tu sabes o que é melhor para mim. ... Gratidão! Nunca esquecerei quem não me abandonou. Amo vocês", escreveu, em postagem publicada na página #ajudemanuelavitoria no Instagram.

'Milagre'

O advogado brasileiro, que acompanha o caso a pedido da família, disse que o advogado contratado na Indonésia e seu assistente consideraram "um milagre" a sentença dada à brasileira. Julgamentos anteriores por crimes semelhantes terminaram com os réus condenados à prisão perpétua.

"A Indonésia é um país que ainda emprega o castigo físico. Esta semana teve o caso de um brasileiro que foi condenado a 30 chibatadas por estar embriagado na rua. Por isso a sentença da Manuela abre um precedente importante."

Ainda segundo Silva, a possibilidade de a jovem conseguir a transferência para um presídio brasileiro é muito remota. "Depende de um conjunto de tratados internacionais e diplomáticos que agora vamos passar a estudar, mas não houve casos assim."

Segundo ele, a jovem está sendo assistida na prisão por uma igreja local e por um grupo de amigos. "O regime prisional de lá permite que ela tenha contatos frequentes com os familiares. Ela não ficará desassistida", disse.

Como ocorreu a prisão

Manuela Vitória foi presa na noite de 31 de dezembro do ano passado, ao desembarcar de um voo da Qatar Airways na Ilha de Bali, na Indonésia, com duas malas, levando 3,6 quilos de cocaína. A jovem trabalhava com vendas de perfumes e lingeries em Florianópolis (SC) e, segundo o advogado, foi cooptada por uma quadrilha de traficantes. Eles teriam oferecido um curso de surfe à jovem em Bali, caso ela viajasse levando uma encomenda.

Após a prisão, familiares e amigos se mobilizaram pelas redes sociais para conseguir recursos para pagar advogado na Indonésia. Também foi contratado um tradutor, uma exigência da Justiça. A família só conseguiu contato com a jovem, pela internet, em fevereiro deste ano.

O julgamento teve início em abril. A defesa explorou o fato de Manuela ser muito jovem e ter sido enganada por uma quadrilha de narcotraficantes, sendo usada como "mula" (intermediária) para o transporte da droga.

Brasileiros foram executados

Dois casos anteriores de brasileiros flagrados com quantidade significativa de drogas na Indonésia resultaram em execuções. Em maio de 2015, o paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte, então com 42 anos, foi morto por fuzilamento após mais de dez anos preso. Em 2005, ele tentou entrar no país com 6 quilos de cocaína escondidos em pranchas de surfe.

Em janeiro de 2015, foi colocado à frente do pelotão de fuzilamento o carioca Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, flagrado com 13 quilos de cocaína acondicionados na estrutura de uma asa delta.

Milhares de fiéis hindus escalaram um vulcão ativo na Indonésia nesta segunda-feira (5) para jogar animais, comida e outras oferendas em sua cratera fumegante em uma cerimônia religiosa secular.

Os devotos carregaram cabras, galinhas e vegetais nas costas até o topo do Monte Bromo, mais de 800 quilômetros a leste de Jacarta, como parte do festival Yadnya Kasada. Todos os anos, os membros da tribo Tengger se reúnem no topo deste vulcão, na esperança de agradar a seus deuses.

Slamet, um agricultor de 40 anos, conta que levou um bezerro como oferenda.

"É um ato de gratidão a Deus por nos dar prosperidade. Nós a devolvemos a Deus para que possamos voltar aqui no ano que vem", disse à AFP.

O cordeiro por enquanto deu sorte e foi oferecido a um morador após as orações, em vez de ser jogado no vulcão.

Alguns aldeões que não pertencem à tribo Tengger foram para as encostas íngremes da cratera, equipados com redes na tentativa de interceptar as oferendas lançadas no abismo e evitar que fossem desperdiçadas.

O fazendeiro Joko Priyanto trouxe alguns de seus produtos, principalmente repolhos e cenouras, para jogar na cratera fumegante. "Espero receber uma recompensa de Deus todo-poderoso", disse o homem de 36 anos.

Este ritual tem suas raízes no folclore do século XV do reino Majapahit, um império hindu-budista javanês que se estendia pelo sudeste da Ásia. Diz a lenda que a princesa Roro Anteng e seu marido, incapazes de ter filhos após anos de casamento, imploraram a ajuda dos deuses.

Suas orações foram atendidas com a promessa de que teriam 25 filhos, sob uma condição: a de sacrificar seu filho mais novo, jogando-o no Monte Bromo. Diz-se que seu filho pulou, voluntariamente, no vulcão para garantir a prosperidade do povo Tengger.

A brasileira Manuella Vitória de Araújo Farias, de 19 anos, presa por tráfico de cocaína na Indonésia, pediu desculpas "por ofender o país" durante audiência realizada na terça-feira (30). O ato de penitência faz parte de uma estratégia da defesa para evitar que os juízes a condenem à pena de morte ou de prisão perpétua. A decisão será dada no dia 8 de junho. O país asiático é um dos poucos que ainda aplicam a pena capital para o tráfico de drogas. Nos últimos dez anos, dois brasileiros foram executados após condenação por esse crime.

A família da brasileira ficou confiante em uma pena mais branda depois que o Ministério Público da Indonésia acolheu o argumento da defesa de que ela não tinha a exata noção do crime que estava cometendo e pediu que seja condenada a 12 anos de prisão. "Os familiares ficaram muito esperançosos, mas temos de ser realistas e aguardar o acórdão dos juízes. Eles não são obrigados a acatar o que foi proposto pelo Ministério Público, mas é o que normalmente acontece", disse o advogado Davi Lira da Silva. Ele explicou que a decisão, na forma de acórdão, é dada por três juízes.

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Na audiência, além da manifestação da acusada reconhecendo seu erro e pedindo desculpas, o advogado contratado pela família na Indonésia solicitou que sejam levados em conta a pouca idade da jovem, a ausência de antecedentes criminais e o fato dela ter sido coagida a levar a droga sem ter a ideia da gravidade do caso.

Manuela foi presa ao desembarcar de um voo da Qatar Airways na Ilha de Bali, na Indonésia, na noite de 31 de dezembro do ano passado, com duas malas. Em uma delas, a polícia encontrou 1,6 kg de cocaína e na outra, cerca de 2 kg da droga. Segundo o advogado, a jovem vendia perfumes e roupas em Florianópolis (SC) e foi cooptada por uma quadrilha de traficantes para levar uma encomenda para Bali. Em troca, eles pagariam as despesas dela e um curso de surfe, seu esporte preferido, naquele país. Quando a jovem, desconfiada, tentou recuar, eles a ameaçaram.

A família é do Pará, onde Manuela nasceu, mas a mãe vive em Santa Catarina. Familiares e amigos se mobilizaram pelas redes sociais para conseguir recursos para pagar o advogado na Indonésia. O dinheiro obtido ajudou também na contratação de um tradutor.

Uma página criada no Instagram já reúne mais de 3 mil seguidores e publica informações atualizadas sobre o processo. A Embaixada do Brasil no país asiático acompanha o caso e presta assistência consular à brasileira.

Brasileiros mortos

Dois brasileiros foram condenados à morte e executados na Indonésia, após serem flagrados com grande quantidade de cocaína. Em maio de 2015, o paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte, então com 42 anos, foi morto por fuzilamento após mais de dez anos na prisão. Ele havia sido preso em 2005 com seis quilos de cocaína escondidos em pranchas de surfe. Em janeiro de 2015, já havia sido executado o carioca Marco Archer Cardoso Moreira, aos 53 anos, acusado de entrar no país com 13,4 kg de cocaína camuflados em uma asa delta desmontada.

O número de mortos em um deslizamento de terra em uma ilha remota da Indonésia subiu para 50, com quatro pessoas ainda desaparecidas, informou uma autoridade do governo nesta quarta-feira (15).

A avalanche atingiu a ilha de Serasan em 6 de março, matando pessoas ao enterrar casas sob a lama e os escombros.

"Até ontem (terça-feira) 50 pessoas foram encontradas mortas, das quais 49 foram identificadas, enquanto outras quatro ainda estão desaparecidas", disse à AFP o porta-voz do governo local, Patli Muhamad.

Pelo menos oito vítimas fatais eram crianças, de acordo com equipes de resgate enviadas à ilha entre Bornéu e a península da Malásia.

Cerca de 3.000 moradores continuam deslocados e foram levados para abrigos, segundo as autoridades.

"Eles têm medo de voltar para casa porque há apagões totais em alguns lugares", acrescentou Muhamad.

As autoridades devem se reunir nesta quarta-feira para determinar se as operações de busca e resgate devem continuar.

O número de mortos em um deslizamento de terra em uma ilha remota da Indonésia na segunda-feira (6) subiu para 30, depois que outros nove corpos foram encontrados, disse uma autoridade local nesta quinta-feira (9).

O deslizamento de terra ocorreu na segunda-feira na ilha de Serasan, no arquipélago de Natuna, localizado entre Bornéu e o território peninsular da Malásia.

"Às 11h50 (01h50 no horário de Brasília) de hoje (quinta-feira), nove corpos foram encontrados", disse à AFP um porta-voz do governo local, Patli Muhamad.

Os corpos foram encontrados enterrados na vila de Pangkalan, disse Muhamad, observando que outras 24 pessoas ainda estão desaparecidas.

O porta-voz afirmou que as difíceis condições climáticas que dificultavam os esforços de resgate melhoraram e as linhas de comunicação foram gradualmente restauradas.

A Indonésia, um país insular, é propensa a deslizamentos de terra durante a estação chuvosa, agravados em alguns lugares pelo desmatamento.

Especialistas acreditam que os desastres naturais estão piorando devido às mudanças climáticas.

O diretor da Agência Nacional de Mitigação de Desastres (BNPB), Suharyanto, que só tem um nome como muitos indonésios, disse que o governo do distrito de Natuna concordou em realocar dezenas de famílias longe da área afetada para evitar futuros desastres.

Enquanto isso, no distrito de Banjar, na parte indonésia da ilha de Bornéu, as enchentes inundaram mais de 17.000 casas no mês passado.

A vizinha Malásia também enfrenta chuvas torrenciais e inundações que levaram à retirada de 41.000 pessoas em várias regiões na semana passada.

As equipes de emergência prosseguiam nesta terça-feira (7) com os trabalhos de busca de dezenas de desaparecidos em um deslizamento de terra em uma ilha remota da Indonésia que matou 15 pessoas.

As condições meteorológicas e a que das linhas de comunicação dificultam as tarefas de resgate na ilha isolada de Serasan, no arquipélago de Natuna, onde vivem 8.000 pessoas.

As imagens divulgadas pelas autoridades locais mostram casas reduzidas a escombros e árvores no chão.

As equipes de resgate recuperaram 10 corpos na ilha, mas os moradores afirmaram que a tragédia provocou 15 mortes, segundo Abdul Muhari, porta-voz da Agência Nacional de Mitigação de Desastres.

Muhari também informou que oito pessoas desaparecidas foram encontradas, quatro delas em estado crítico. Outras 42 continuam desaparecidas.

As equipes de resgate concentravam os esforços em uma rua em que dezenas de casas foram atingidas.

"Ao longo desta rua, há quase 30 casas que foram soterradas", disse Muhari.

A Indonésia, um país insular, é propensa a deslizamentos de terra durante a estação chuvosa, agravados em alguns lugares pelo desmatamento.]

Os cientistas afirmam que os desastres naturais devem piorar com a mudança climática.

Em 2020, a capital indonésia, Jacarta, e outras cidades próximas sofreram as inundações mais graves em vários anos depois que as chuvas provocaram deslizamentos de terra. Pelo menos 67 pessoas morreram naquele ano.

Uma mulher na Indonésia é suspeita de forjar a própria morte para não ter que pagar um empréstimo no valor de 22 mil rúpias, o que equivale a aproximadamente R$ 1400.

Segundo o portal Hindustan Times, a credora da dívida de Liza Dewi Pramita soube do suposto óbito após uma publicação nas redes sociais da filha. Segundo a credora, Liza fez um empréstimo de 22 mil rúpias e disse que pagaria o valor até 20 de novembro. 

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No entanto, ela desconfiou da morte após obter informações suspeitas sobre o velório. Foi quando a filha de Liza confessou que a mãe forjou a própria morte para não ter que pagar a dívida. 

A polícia local considerava o status de Liza como desaparecida até o final do ano passado. 

 

Aline Campos compartilhou um sustinho que tomou com Jesus Luz durante passeio por Bali, na Indonésia. Com alguns curativos nos braços, o casal surgiu nos Stories para explicar o motivo de terem voltado de Uluwatu, região de praias na Indonésia.

Acompanhada do namorado, a atriz contou que os dois levaram um tombo enquanto passeavam pela cidade de moto, mas que apesar do susto, nada de grave aconteceu.

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"Foi um tombinho básico de moto. Raladinha no braço, na bunda... Estamos aqui compartilhando com vocês para não deixar vocês preocupados, muito pelo contrário. Estávamos de capacete, fomos muito bem amparados. Os médicos e enfermeiras que receberam a gente foram impecáveis", disse.

Na sequência, para explicar o que rolou, Jesus Luz contou que o trânsito indonésio é bastante desafiador para quem não está acostumado, já que as vias não são completamente sinalizadas e há muitas motos por ali. Os dois teriam caído em um cruzamento mal sinalizado, mas estavam andando apenas a 40 quilômetros por hora, por isso os machucados foram leves.

O Parlamento da Indonésia aprovou, nesta terça-feira (6), emendas legais que proíbem o sexo fora do casamento, em um pacote de mudanças no Código Penal que os críticos dizem ser um retrocesso nas liberdades no país asiático.

Depois que o novo Código Penal foi votado pelos parlamentares em sessão plenária, o presidente do Legislativo, Sufmi Dasco Ahmad, bateu o martelo para sinalizar que o texto foi aprovado e gritou "legal".

Grupos de defesa dos direitos humanos protestaram contra as emendas que, segundo eles, são um golpe para as liberdades civis e uma guinada para o fundamentalismo na nação de maioria muçulmana mais populosa do mundo.

"Tentamos fazer o possível para acomodar as questões importantes e as diferentes opiniões que foram debatidas", disse Yasonna Laoly, ministra da Justiça e dos Direitos Humanos, aos deputados.

"No entanto, é hora de tomar uma decisão histórica sobre as emendas ao Código Penal e deixar para trás o Código Penal colonial que herdamos", acrescentou.

Este país do sudeste asiático debate há décadas uma reforma do seu Código Penal, que remonta aos seus tempos de colônia holandesa.

Alguns artigos mais controversos da nova legislação criminalizam o sexo antes e fora do casamento, bem como a convivência entre casais não casados.

Há temores sobre como essas novas regras podem impactar a comunidade LGBTQIA+ na Indonésia, onde o casamento entre pessoas do mesmo sexo não é permitido.

- Alcance limitado -

O porta-voz da equipe responsável por essa lei no Ministério da Justiça e Direitos Humanos, Albert Aries, defendeu as emendas e garantiu que essas novas regras protegeriam a instituição do casamento.

Também observou que atos de sexo pré e extraconjugal só poderiam ser denunciados pelo cônjuge, pelos pais ou pelos filhos, o que limita o alcance da revisão.

Para grupos de direitos humanos, esta legislação representa um controle da moralidade e uma virada para o fundamentalismo em um país muito elogiado por sua tolerância religiosa, cuja Constituição defende o laicismo.

"Estamos retrocedendo (...). As leis repressivas deveriam ter sido abolidas, mas esta lei mostra que os argumentos dos acadêmicos no exterior são verdadeiros, que nossa democracia está indiscutivelmente em declínio", afirmou à AFP o diretor para a Indonésia na Anistia Internacional, Usman Hamid.

Centenas de pessoas protestaram contra a lei na segunda-feira e exibiram uma faixa amarela com o slogan: "Rejeitem a aprovação da revisão do Código Penal". Alguns deixaram cair pétalas de flores na faixa, como é feito nos funerais.

Abdul Ghofar, ativista do grupo ambientalista indonésio WALHI, explicou que isso simbolizava o "luto" da população pela aprovação da revisão legal.

A operação de retirada de moradores prosseguia nesta segunda-feira (5) na ilha indonésia de Java, um dia após a erupção do vulcão Semeru, onde a atividade parecia menor.

Quase 2.500 moradores deixaram a região e foram levados para 11 abrigos depois que o vulcão na maior montanha da ilha de Java entrou em erupção.

"O exército, a polícia e as autoridades locais continuam retirando as pessoas de Curah Kobokan, que pode ser atingida pela nuvem de cinzas quentes e por lava resfriada", disse Abdul Muhari, porta-voz da Agência de Prevenção de Desastres Naturais da Indonésia.

"Até o momento retiramos 2.489 pessoas", acrescentou.

As autoridades declararam estado de emergência por duas semanas e distribuíram máscaras para proteger a população das cinzas. Também instalaram cozinhas públicas para atender os moradores afetados.

Na manhã de segunda-feira, dezenas de moradores do distrito de Lumajang, onde fica Semeru, visitaram suas casas cobertas de cinzas para recuperar objetos pessoais e depois retornaram para os abrigos.

Alguns retiraram seu gado da área. Outros carregaram aparelhos de TV e geladeiras.

Muhari disse que a observação do monte Semeru nesta segunda-feira mostra uma atividade vulcânica menor, mas que os fluxos de lava representam um grande perigo.

"Queremos assegurar que não há nenhuma atividade (econômica) na área pela qual a lava fria e a nuvem de cinzas quentes podem passar", disse.

A última erupção do vulcão Semeru, há exatamente um ano, matou pelo menos 51 pessoas. Quase 10.000 moradores foram obrigados a abandonar suas casas.

A Indonésia está localizada no Círculo de Fogo do Pacífico, onde o choque das placas tectônicas provoca uma forte atividade vulcânica e sísmica.

O arquipélago do sudeste asiático tem quase 130 vulcões ativos.

As autoridades da Indonésia ordenaram neste domingo (4) a retirada de quase 2.000 pessoas e decretaram alerta máximo depois que o vulcão Semeru, na ilha de Java, entrou em erupção.

"O Monte Semeru passou do nível três para o nível quatro", informou o Centro de Vulcanologia e Mitigação de Desastres Geológicos (PVMBG) da Indonésia.

"Isso significa que a população está em perigo e a atividade do vulcão se intensificou", declarou o porta-voz do PVMBG, Hendra Gunawan, à Kompas TV.

Segundo os serviços de resgate, 1.979 pessoas de seis localidades foram transferidas para 11 abrigos.

Os habitantes das cidades vizinhas ao vulcão fugiram antes que uma enorme nuvem de cinzas chegasse.

As autoridades locais soaram o alarme com tambores de bambu e o céu escureceu como se fosse noite, com uma chuva de monção que se misturava com as cinzas, segundo um repórter da AFP no local.

Os serviços de resgate relataram "avalanches de fogo", causadas por blocos de lava que se desprendiam do cume durante a erupção e fluíam em direção à base do vulcão.

Até agora não há vítimas, mas as autoridades aconselharam os moradores a ficarem a pelo menos oito quilômetros de distância da cratera do vulcão.

Também pediram às pessoas que evitassem uma área de 13 quilômetros adjacente a um rio no lado sudeste do Semeru, para onde se dirigia uma nuvem de cinzas vulcânicas.

O Monte Semeru, no leste de Java, é o ponto mais alto da ilha, com 3.676 metros.

- Nuvem de cinzas -

"Estava escuro e chovia. A chuva não era apenas água, mas tinha cinzas vulcânicas. Parecia lama", relatou um jornalista da AFP em Lumajang, onde está localizado o vulcão.

"Não houve barulho ou tremores, mas de repente nuvens quentes apareceram", acrescentou.

Socorristas do grupo Irannala Rescue enviaram à AFP vídeos mostrando uma enorme nuvem subindo acima da cratera e escondendo o sol.

Em outras imagens, vilarejos vizinhos são vistos cobertos de cinzas.

As autoridades abriram abrigos para os deslocados e distribuíram máscaras aos habitantes para protegê-los da contaminação e das cinzas.

Após o início da erupção, a Internet foi cortada e a rede telefônica apresentou falhas, segundo um jornalista da AFP.

A última erupção do vulcão, há exatamente um ano, matou pelo menos 51 pessoas.

Fluxos de lama e cinzas envolveram aldeias inteiras e quase 10.000 pessoas tiveram que fugir de suas casas. Outra erupção ocorreu dois dias depois.

Uma ponte que liga dois distritos da região, que estava em reconstrução desde o ano passado, foi fortemente danificada neste domingo, segundo o PVMBG.

A Indonésia está localizada no Círculo de Fogo do Pacífico, onde o choque das placas tectônicas causa forte atividade vulcânica e sísmica.

O arquipélago do Sudeste Asiático tem quase 130 vulcões ativos.

As equipes de emergência conseguiram resgatar com vida um menino de seis anos que passou dois dias preso nos escombros de um edifício que desabou devido ao terremoto de terça-feira (22) na Indonésia, que matou 271 pessoas.

O resgate "milagroso", na quarta-feira à noite, aumentou as esperanças de que sobreviventes possam ser encontrados entre as ruínas provocadas pelo terremoto que devastou a cidade de Cianjur, em Java Ocidental, na segunda-feira.

"Quando percebemos que Azka estava vivo, todos começaram a chorar, inclusive eu", afirmou à AFP Jeksen, um voluntário de 28 anos.

"Foi muito emocionante, um milagre", completou.

O vídeo do resgate, divulgado pelo governo do distrito de Bogor, em Java Ocidental, mostra o momento em que os socorristas retiram Azka de uma casa destruída no distrito de Cugenang, o mais afetado da cidade.

O homem que o resgatou de um buraco nos escombros abraçou o menino com os dois braços, enquanto outro socorrista com um traje de proteção segurava a mão do menino.

Pouco depois, Azka era hidratado enquanto estava no colo de um soldado.

O corpo da mãe do menino foi encontrado poucas horas antes, informou um voluntário à AFP.

Além disso, ao lado da criança foi encontrado o corpo de sua avó, disse Jeksen.

O menino sobreviveu graças a um muro que apoiou outra parede que desabou e impediu a queda sobre ele, informou a imprensa local.

"Ele foi encontrado na parte esquerda da casa, na cama. Estava protegido por um travesseiro e havia um vão de 10 centímetros entre ele e o muro de concreto", explicou Jeksen.

"Era um espaço tão estreito, estava escuro, calor e não havia espaço suficiente para respirar", acrescentou.

"Durante todos os anos que trabalhei como voluntário eu nunca vi algo assim. Como poder não chorar?".

Muitas vítimas do terremoto foram crianças que ficaram presas em suas escolas ou casas, informaram as autoridades.

Mas o tempo para encontrar mais sobreviventes é curto e os trabalhos de resgate são prejudicados pelas chuvas intensas e ameaças de tremores secundários.

"Hoje mobilizamos 6.000 pessoas para a operação de busca e resgate. Está chovendo, mas continuamos procurando", afirmou o diretor da agência nacional de gestão de desastres, Suharyanto, que tem apenas um nome, como muitos indonésios.

"Por favor, rezem por nós para que as 40 pessoas desaparecidas possam ser encontradas", pediu.

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