Tópicos | INFLUENCERS

Até o dia 17 de agosto, estão abertas as inscrições para o concurso de criadores de conteúdo “Cria Meu Cria”, do Banco do Brasil. A competição amplia o objetivo do Stream Battle Banco do Brasil, agora procurando um novo talento,  além dos games e e-sports.

O campeonato é dividido em fases, com tarefas e desafios nas quais os candidatos terão que cumprir. Cada um dos selecionados serão guiados por um mentor, que oferecerá dicas e realizará encontros virtuais.

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Os mentores deste ano são: Ithuriana, Anaxisdê, Lee Boy e Paty Landim, junto a outros membros do Squad BB, que atuarão como conselheiros, contando a sua experiência no Stream Battle BB, para inspirar e orientar os novos competidores.

A final será realizada durante a CCXP 2023, que ocorre de 30 de novembro a 3 de dezembro, na São Paulo Expo. A transmissão será feita diretamente do estande do Banco do Brasil.

Os interessados podem se inscrever no site: https://tmjnessegame.com.br/Confira o vídeo tutorial: https://youtu.be/eiQoM_1JFzY.

Nesta quinta-feira (20), é comemorado o Dia do Biscoito no Brasil. Conhecido como um alimento doce ou salgado, recentemente a palavra ganhou um novo significado nas mídias sociais. De acordo com a influencer Bruna Andrade, biscoitar é: “O ato de utilizar atributos físicos para chamar a atenção das pessoas na internet”.

Andrade acumula mais 26,9 mil seguidores no Instagram e mais de 44 mil nas duas contas do Tik Tok @bru__andrade e @sommelierdebiscoito; no primeiro ela oferece dicas de moda e no segundo analisa e reage aos vídeos de biscoito na rede social.

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“Eu já falo de moda na internet há muito tempo, sempre trabalhei com moda, e o perfil do biscoito veio depois. Foi muito aleatoriamente, eu queria entender melhor o aplicativo [Tik Tok] e criei o perfil para fazer alguns testes, de conteúdo, tempo de vídeo, frequência, assuntos”, conta a criadora de conteúdo de 27 anos. “Não tem roteiro, é bem espontâneo, abro o app e reajo aos vídeos”, complementa. 

A tik toker também fala sobre os principais erros que os biscoiteiros cometem: “Tem duas coisas que me incomodam muito, quando a pessoa finge ser algo que não é, isso transparece no vídeo, até porque uma das coisas que mais chamam atenção no biscoito é a segurança, então dá para ver quando a pessoa está fazendo algo que não está 100% confortável com aquilo. A segunda coisa é vulgaridade, ou algo muito explícito, tem que ter o tom certo”, explica.

Além disso, ela esclarece como fazer um bom biscoito: “Faça algo que você esteja seguro, algo que fique confortável, independente do que seja, por isso é super importante se conhecer e achar o seu estilo. Mesmo que todo mundo tenha uma camiseta branca e um jeans, cada pessoa vai usar de uma maneira, e ainda vai mostrar isso de uma maneira individual. E claro, saiba seu ângulo, e tenha uma boa luz pra mostrar isso”, finaliza Bruna Andrade.

Virginia Fonseca respondeu as críticas feitas por Paola Carosella durante participação no PodPah. Na ocasião, a chef de cozinha falou sobre a futilidade de conteúdos produzidos por algumas influencers. Sem citar nomes, Carosella relatou uma conversa que teve sobre o tema com a filha de 11 anos de idade. 

"Tem criadoras de conteúdo ou influencers que têm 42 milhões de seguidores e só postam fotos de bunda, eu fico olhando (...) Hoje conheci uma influencer que parece que inventou uma base que cai. Não sei, não entendi. Não sei quem é. A minha filha me contou. Tem quarenta milhões de seguidores e você vai ver e só tem foto de bunda. Por que tem quarenta milhões de pessoas que seguem? Foi muito legal a conversa. A minha filha de 11 anos falou: 'Porque querem ser igual a ela'", relembrou.

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A fala da também apresentadora foi rebatida por Virginia em uma rede social. "Pior que eu gostava da Paola, mesmo ela sendo chef de cozinha e eu não entender absolutamente nada sobre. Mas enfim, faz parte... Cada um externa o que tem dentro de si. Eu nunca perderia o meu tempo indignada com a fama de outra pessoa. Sei que cheguei muito longe e isso assusta, mas só estou aqui porque Deus permitiu. E toda a honra e glória e Ele sempre", disse a esposa de Zé Felipe. 

Reprodução/Threads

O principado de Andorra seduz cada vez mais 'influencers', 'youtubers' e 'gamers' profissionais devido às vantajosas condições fiscais deste pequeno país, com uma localização geográfica ideal entre Espanha e França.

Com o celular na mão e uma bolsa de marca de luxo, Laia Falcó passeia pelas ruas da capital Andorra-a-Velha para alimentar sua conta no Instagram, onde posta imagens de restaurantes e lojas de roupas.

A espanhola de 39 anos e com 170 mil seguidores nesta rede social, instalou-se em Andorra no início de 2022, poucos anos depois de uma primeira estadia.

Falcó justifica a sua decisão pela "qualidade de vida e segurança" na capital situada a uma altitude de 1.023 metros acima do nível do mar.

Mas também reconhece as razões econômicas: "Em termos fiscais é muito vantajoso. Há uma grande diferença em relação aos países que nos cercam".

- Tributação atrativa -

Em Andorra, o imposto de renda é de apenas 10%, a mesma porcentagem das empresas, e o IVA é de apenas 4,5%. Sua tributação é muito menor e menos progressiva do que a de seus países vizinhos.

"É uma política fiscal atrativa, mas não somos um paraíso fiscal", defende o secretário de Estado para a Economia, Eric Bartolomé, em declarações à AFP.

A União Europeia e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) retiraram Andorra da lista de paraísos fiscais em 2018, embora algumas ONG, como a Oxfam, considerem que continua a sê-lo.

Segundo Bartolomé, "embora a tributação tenha um papel importante, o nível de vida e a proximidade da França e da Espanha têm maior influência na chegada" destes profissionais ligados ao universo digital.

Essa imigração de jovens de alta renda se acelerou durante a pandemia de Covid-19.

Foi nesse período que "El Rubius", um dos geradores de conteúdo mais conhecidos no YouTube e Twitch nos países de língua espanhola, e que conta com até 40 milhões de seguidores, decidiu se mudar para o país.

"Depois disso, houve uma espécie de efeito bola de neve. Alguns descobriram Andorra como um país vizinho da Espanha e que tem condições de vida que consideram excelentes", afirma Bartolomé.

'Traders', 'influencers' e empresários do comércio digital seguiram o exemplo de "El Rubius", cuja decisão gerou polêmica na Espanha.

Também foram viver em Andorra estrelas do esporte, como o motociclista espanhol Joan Mir ou o francês Fabio Quartararo.

Com estes novos moradores, Andorra pretende "diversificar sua economia altamente dependente do turismo, da neve e do comércio transfronteiriço".

- De Dubai a Andorra -

Várias agências foram criadas para ajudar seus novos residentes a se mudarem para Andorra.

"A tributação é atrativa, mas recebo muitos pedidos por segurança ou qualidade de vida", diz a francesa Virginie Hergel, que mora no principado há 22 anos e criou a agência Set up Andorra.

Um de seus clientes é Vincent Huet, 29, designer de videogames que chegou ao pequeno país no início do ano.

"A tributação não teve influência direta na minha decisão de vir para Andorra", garante Huet, embora reconheça que, sem as condições fiscais do principado, a sua empresa "não poderia pagar um salário tão elevado".

Depois de ter atraído 'influencers' e 'gamers' profissionais espanhóis, a opção por Andorra seduz cada vez mais os franceses que se dedicam a estas atividades, e que até agora expatriavam para Dubai.

"Há muitos 'youtubers' franceses que me procuram. Até agora estavam em Dubai, mas começaram a ficar cansados e pensam vir para Andorra", destaca Hergel.

O OnlyFans, rede social de conteúdo adulto lançada em 2016, anunciou os resultados financeiros da empresa no ano de 2021. O grupo disse ter faturado US$ 932 milhões (quase R$ 21 bilhões, na cotação atual) no ano passado e chamou a atenção do mercado com os números expressivos, já que isso representa um crescimento de 115% em relação ao ano anterior. Celebridades como Anitta, MC Mirela e ex-BBB Lumena têm perfis na rede. 

Os dados também mostram que o OnlyFans lucrou mais em 2021. Houve um crescimento significativo nos lucros, de US$ 61 milhões (R$ 320 milhões) em 2020 para US$ 433 milhões (cerca de R$ 2,2 bilhões) em 2021. 

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“Criadores em primeiro lugar” 

O OF tem feito sucesso em diversos países e foi criado pensando nos influenciadores, para que eles possam monetizar conteúdos exclusivos. A empresa possui um serviço de conteúdo por assinatura com sede em Londres, Reino Unido.  

“Nossa abordagem de colocar o criador em primeiro lugar para construir a plataforma de mídia social mais segura do mundo impulsionou o OnlyFans a um recorde de 2021”, disse o CEO do OnlyFans, Amrapali “Ami” Gan, em um comunicado. “Estamos capacitando os criadores a monetizar seu conteúdo e ter controle real sobre ele.” 

Gan, que anteriormente era diretor de marketing da OnlyFans, assumiu o cargo de CEO depois que o fundador Tim Stokely renunciou em dezembro de 2021. 

“Olhando para o futuro”, disse o OnlyFans, uma de suas prioridades estratégicas é manter e promover sua marca “fora das verticais tradicionais” – particularmente em novos mercados e promovendo a OFTV, seu serviço de streaming gratuito que exclui a pornografia. 

Enquanto continua a apoiar artistas adultos, o OnlyFans também fez um esforço conjunto para recrutar celebridades tradicionais para sua plataforma. Recentemente, encomendou um reality show das estrelas britânicas da TV Chloe, Demi e Frankie Sims após sua saída de “The Only Way Is Essex” para OFTV. 

A empresa também disse que desenvolveria ainda mais sua estratégia de relações públicas e governamentais “para abordar equívocos” sobre o OnlyFans. 

 

O Plurarte apresenta um bate-papo com o casal de influencers Fernanda e Daniel, donos do perfil Nós Dois no Mundo. O início desse projeto se entrelaça com os primórdios do Instagram, lá em 2013. Como um casal que sempre amou viajar, Fernanda e Daniel decidiram atender aos pedidos de amigos e familiares e começaram a postar dicas de viagem no perfil recém criado @nosdoisnomundo. O hobby cresceu, tomou grandes proporções e, depois de muitas aventuras a dois, vieram mais dois, Eduardo (Dudu) e Caius (Cacá). Mesmo após o nascimento dos filhos, o casal não parou. Hoje em dia, com as novas ferramentas de interação com o público do Instagram, Fernanda e Daniel começaram a abordar outros temas, como falar do dia a dia, dicas de maternidade e até de arquitetura. Veja a entrevista aqui.

O Plurarte está no ar sempre às sextas-feiras, na Rádio Unama FM (105.5), às 13h20, com reapresentação aos sábados, às 10 horas, e publicação no portal LeiaJá. Acesse o canal do Plurarte no Youtube aqui.

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Os legisladores da Noruega anunciaram novos regulamentos que tornarão uma exigência legal para influenciadores e anunciantes rotular imagens retocadas ou que possuem filtros, em uma tentativa de lidar com a “pressão corporal na sociedade”. A nova lei é uma emenda à Lei de Marketing de 2009 e foi aprovada com apoio esmagador, em uma votação de 72-15 no mês passado, pelo Parlamento norueguês.

É o mais recente desenvolvimento após anos de defesa de grupos de jovens e do Ministério da Criança e da Família da Noruega, pedindo medidas mais rígidas para lidar com as crescentes preocupações em torno da imagem corporal e saúde mental. Em sua avaliação do clima atual, o departamento expressou preocupação com uma cultura que estava criando “insegurança social” ao contribuir para a baixa autoestima.

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A lei a ser introduzida em breve exigirá que a publicidade e as postagens patrocinadas em que “a forma, o tamanho ou a pele de um corpo foi alterado por retoque ou outra manipulação” sejam claramente marcadas para declarar que foi editada. O não cumprimento resultará em multa. Conforme relatado à Vice, a lei inclui lábios aumentados, alteração nos músculos e cinturas estreitas como exemplos de edições que exigirão declaração quando a lei entrar em vigor.

Uma pesquisa preliminar apresentada pelo Ministério da Criança e da Família afirmou que mais da metade das meninas do 10º ano na Escola de Oslo estavam lutando contra sua saúde mental e que a anorexia era a terceira causa mais comum de morte entre meninas.

“Os jovens são expostos a uma enorme pressão para ter uma boa aparência por meio de, entre outras coisas, publicidade e mídia social, e os modelos que são exibidos costumam ser retocados digitalmente. Isso expõe os jovens a um ideal de beleza impossível de se realizar ”, afirma a secretária em sua proposta.

A lei, que já recebeu o apoio de alguns influenciadores, será aplicada em todas as principais plataformas de mídia social, incluindo Instagram, Snapchat e TikTok, e entrará em vigor conforme orientação do monarca da Noruega.

Reações à nova lei

A influencer norueguesa Madeleine Pedersen, de 26 anos, disse ao programa Radio 1 Newsbeat, da BBC, que é hora de as regras mudarem e que ela espera que a lei impeça os jovens de serem comparados a imagens que não refletem a realidade. "Há muitas pessoas que se sentem inseguras com o próprio corpo ou o rosto. Eu mesma já lutei com problemas corporais devido ao Instagram no passado. A pior parte é que nem sei se as outras garotas que eu admirava editaram suas fotos ou não. Então, todos nós precisamos de respostas, precisamos de uma lei como essa”, admite.

Madeleine não sente necessidade de editar sua aparência nos seus posts, que atingem um público superior a 90 mil pessoas. Ela admite que altera "a luz, as cores e a nitidez para uma melhor ambientação", mas diz que nunca usaria um aplicativo para mudar seu rosto ou seu corpo.

Já para outra blogueira, Eirin Kristiansen, também de 26 anos, a lei é um "passo na direção certa", mas acredita que ela "não foi muito bem pensada". "Para mim, parece mais um atalho para consertar um problema, que não vai melhorar", disse Kristiansen à BBC.

E continuou: "Os problemas de saúde mental são causados ​​por muitas outras coisas além de uma foto editada, e um rótulo nas postagens não mudará a forma como os meninos e meninas realmente se sentem, na minha opinião”.

Na tarde desta terça-feira (1º) o jornalista Rubens Valente divulgou, em sua coluna no site UOL, uma lista encomendada pelo pelo Governo Federal à empresa BR+ Comunicação denominada "Mapa de Influenciadores" e utilizada pelo Ministério da Economia de Paulo Guedes. O relatório encomendado por contém nomes de jornalistas, professores, youtubers e outros influenciadores digitais, além de indicações sobre o comportamento on-line de cada um em relação a “temas sensíveis” ao governo. O documento classifica todas as pessoas citadas entre “neutros informativos”, “favoráveis” e “detratores”. 

Para cada pessoa listada, há orientações sobre a distribuição de informações a esses profissionais e também referentes à política de postagens do Ministério da Economia para responder indiretamente a críticas. Para os detratores, há recomendações de medidas como por exemplo “Monitoramento preventivo das publicações do influenciador” e também “A partir dos posts que ele fizer sobre economia, monitorar se há algum debate equivocado e publicar posts que esclareçam de forma indireta essas mensagens”. 

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Para os neutros também há recomendações de monitoramento, mas com adendos como “Envio de esclarecimentos para eventuais equívocos que ele publicar”, “Envio de matéria e projetos do ME” e “Propor parceria para divulgar ações da pasta”. Nas ações a se adotar com os jornalistas e influencers tratados como favoráveis ao governo, há sugestões como “post em conjunto”, “live para tratar de temas atuais” e “proposta de matéria sobre a pasta”. 

Há, na lista de detratores, nomes conhecidos como o do youtuber Felipe Neto, das jornalistas Rachel Sheherazade, Vera Magalhães e Hildegard Angel, que é filha da estilista Zuzu Angel, morta pelo regime da ditadura militar do Brasil, dos também jornalistas Guga Chacra, o pernambucano João Andrade Neto, Xico Sá e George Marques e também o professor e youtuber Jones Manoel, entre muitos outros. 

As jornalistas Malu Gaspar e Mônica Bergamo aparecem entre outros colegas na lista dos considerados “neutros informativos”. Já na lista de influenciadores favoráveis, estão pessoas como Rodrigo Constantino, jornalista da Gazeta do Povo que está no meio de um escândalo sobre apologia ao estupro, Bárbara Zambaldi Destefani, youtuber do canal Te Atualizei e o apresentador e jornalista esportivo Milton Neves.

“Agora sei que estou sendo monitorado pelo ministério da economia”

O jornalista pernambucano João Andrade Neto, que trabalha com jornalismo esportivo e produz os podcasts 45 Minutos e Podcast Agamenon, é um dos que foram citados como detratores na lista encomendada pelo governo para o Ministério da Economia. Ao LeiaJá, o jornalista contou que estava trabalhando quando começaram a chegar diversas mensagens lhe avisando sobre a citação de seu nome. 

“Fui ver meu nome nessa lista e achei meio louco. Nunca me chamaram de detrator na vida, primeira vez. Sou crítico do governo Bolsonaro, não tem porque não ser. (...) Faço crítica ao governo sistematicamente no Twitter, sou jornalista esportivo e gosto muito de política, vira e mexe faço uma crítica ao governo. Não sabia que estava sendo monitorado, agora sei que estou sendo monitorado pelo Ministério da Economia”, afirmou ele. 

A citação ao nome de João Andrade Neto no relatório estava atrelada a uma crítica feita ao ministro Paulo Guedes, por uma fala que ele proferiu durante a reunião ministerial que teve seu vídeo divulgado publicamente. Mesmo sabendo do monitoramento às suas postagens, o jornalista afirmou que o ocorrido não será razão para que ele deixe de fazer críticas. “Não vou parar de fazer crítica por conta disso, a gente ainda vive num país democrático, aparentemente. Cada vez menos, pelo visto, mas ainda vive”. 

A utilização do termo “detratores” por parte do governo e da empresa, é uma atitude que João considera perigosa e irresponsável. “Quando você monitora como pessoas influentes falam do ministro ok, mas usar a palavra DETRATOR? É muito pesado, o governo do seu país tá chamando você de detrator porque você faz crítica (...) Tem apoiadores do governo bem radicais, bem raivosos, na hora que o governo me chama de detrator, tá botando um alvo na sua testa. Isso é perigoso, é falta de responsabilidade”, afirmou o jornalista.

A pandemia da Covid-19 reduziu o volume de campanha na rua com material físico e levou os candidatos a prefeito a buscar novas estratégias digitais para explorar o apoio do seus "exércitos" de candidatos a vereador. Postulantes a cargos no Legislativo municipal formam a principal rede de apoio aos candidatos e funcionam como ligação com a base de eleitores. Por isso, em geral, líderes comunitários ou pessoas identificadas com determinadas causas de apelo popular são escolhidos pelos partidos.

Diante dos desafios impostos pelo novo coronavírus, neste ano, no entanto, outros atributos entraram na hora de escolher um candidato à Câmara Municipal: número de seguidores nas redes sociais, quantidade de grupos de WhatsApp e capacidade de engajamento nas redes sociais. Partidos políticos criaram santinhos com QR Code, para evitar o contato, arquivos digitais de material de propaganda para facilitar o disparo em listas de distribuição e até uma equipe de "mentoria" para uniformizar a atuação digital dos candidatos a vereador.

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Marqueteiros e candidatos dizem que os santinhos de papel não deixaram de circular e o corpo a corpo em redutos eleitorais ainda faz parte da agenda, mas em proporções muito menores que nos tempos pré-pandemia. "Essa é uma eleição experimental. O mantra é unir o online com o offline", disse Elsinho Mouco, marqueteiro de Celso Russomanno (Republicanos). O deputado tem 166 candidatos a vereador em sua coligação, o terceiro maior número, mas ainda não finalizou sua estratégia digital.

"O WhatsApp nessa eleição vai ser o novo corpo a corpo", disse Wilson Pedroso, coordenador da campanha à reeleição do prefeito Bruno Covas (PSDB). Com uma coligação de dez partidos, Covas tem o maior número de candidatos a vereador: 763. O comitê tucano estimulou entre eles a criação de grupos de WhatsApp temáticos e regionais, criou listas de transmissão para enviar materiais digitais do candidato com a foto do prefeito e adotou até o santinho de papel com um QR Code.

No "novo normal eleitoral", o principal ativo dos cabos eleitorais agora são os seus grupos de WhatsApp e o número de seguidores nas redes sociais. "Nesse contexto de pandemia é inevitável se pensar no meio digital. Não anula o corpo a corpo, mas cria uma nova rotina, um novo jeito de conversar com as pessoas", disse Thammy Miranda. Candidato a vereador pelo PL, partido da coligação de Covas, ele tem 3 milhões de seguidores no Instagram, 642 mil no Facebook e 120.900 no Twitter.

"Nas redes sociais dá para ter um contato diário com o eleitor. Falo com mais de 4 milhões de pessoas diariamente e tenho que trabalhar meu conteúdo para que as pessoas possam decidir o voto", disse Thammy. A título de comparação, Covas tem 208.367 seguidores no Facebook.

Com o objetivo de dar uma cara de uniformidade às campanhas digitais dos candidatos a vereador, o MDB criou uma ferramenta, o MDB Drive, que permite baixar santinhos, faixas, cards e jingles oficiais direto do site do partido.

Manter uma unidade à campanha dos postulantes à Câmara também é a justificativa para a contratação de uma "mentoria" para os cerca de 376 candidatos a vereador da coligação de partidos que apoiam Márcio França (PSB). Coordenador de redes digitais da campanha, o publicitário Reginaldo Ferrante diz que há também um aplicativo feito apenas para os candidatos. "Cruzamos o conteúdo do vereador com nosso programa de governo", disse. Dessa forma, os candidatos recebem material digital sob medida para ser distribuído em seus grupos e demais plataformas. "A ideia é potencializar nosso alcance usando as redes conjuntamente, o que promove uma visibilidade maior e permite que mais pessoas conheçam nossos projetos", disse o ex-atleta olímpico Diego Hypólito, candidato a vereador do PSB que tem 594 mil seguidores no Instagram.

LGPD

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que entrou em vigor em setembro com objetivo de resguardar direitos dos usuários à liberdade e privacidade na internet, obrigou os candidatos a tomar mais cuidado na hora de enviar material de campanha virtual.

Segundo o advogado Francisco Brito Cruz, diretor do InternetLab e membro da Comissão de Direito Eleitoral da OAB-SP, as campanhas devem, por exemplo, ter consentimento do usuário antes de distribuir material de campanha. Além disso, devem fornecer mecanismos de descadastramento aos eleitores.

"A gente considera eleitor aquela pessoa que te deu o contato", afirmou a médica Roberta Grabert, candidata a vereador em São Paulo pelo Novo, que tem usado grupos de WhatsApp dos quais já faz parte, como o do seu condomínio. Neles, Roberta envia um link convidando as pessoas para um novo grupo - este, sim, voltado para distribuir material eleitoral. Para ela, o método "evita que as pessoas se sintam invadidas."

De acordo com o advogado Francisco Brito Cruz, esse tipo de abordagem está de acordo com o que prevê a lei. O risco de se perturbar o eleitor está no radar das campanhas. O analista de operações Alexandre Aebi disse que foi adicionado a grupos de candidatos, mesmo sem saber como seu contato foi compartilhado. "Gosto de política, mas, ainda assim, isso tem sido um exagero." 

Palestras sobre o mundo das redes sociais e comida de boteco, assim promete ser a 16ª edição do influuteco, evento que vai reunir influenciadores digitais na próxima quinta (21), no Recife. Entre os convidados estão os criadores do Bode Gaiato e Brega Bregoso, entre outros. O encontro acontece no SebraeLab.

O objetivo do encontro é fazer os influenciadores se conhecerem e dividirem experiências entre eles. Também participam as influencers especializadas em moda Jessica Melo e Rayanne Menezes, como painelistas. Elas falarão como criam e selecionam conteúdo para seus perfis e vão, também, responder as dúvidas da plateia.

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Além disso, Talita Lombardi, sócia da influu, realizadora do evento, e criadora do canal Menina Executiva, vai dar uma palestra sobre marketing de influência, explicando como fazer uma campanha bem sucedida e o que as marcas esperam desses profissionais. Os ingressos estão à venda pela internet.

Serviço

influuteco

Quinta (21) | 18h30

SebraeLab (Rua Tabaiares, 360 - Ilha do Retiro)

R$ 20

A casa de Adriana é impecável. A pia sem louça suja e o fogão brilhando podem ser vistos por seus quase 29 mil seguidores no Instagram, que também conferem dicas de como manter os cômodos limpos e escolher produtos de limpeza e eletrodomésticos. Adriana Ribeiro, de 36 anos, é uma dona de casa influencer.

Ela compartilha suas experiências na rede social há pouco mais de um ano, prática que está sendo cada vez mais adotada por outras mulheres que abrem, de forma virtual, a porta de suas casas para quem quiser acompanhar suas rotinas.

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Adriana resolveu criar o perfil @casa_da_adriana após assistir a um vídeo no YouTube. "Vi um mundo em que eu me encaixava, o do lar. A minha intenção não é mostrar o que tenho, porque tudo é muito simples aqui. Não estou querendo ensinar ninguém a limpar a casa, mas mostro de tudo um pouco: misturinha caseira de produtos de limpeza, receitas, eletrodomésticos que são bons."

Quando lançou a página, tinha 46 seguidores. Hoje, recebe cerca de 50 mensagens por dia. "Eu me dedico ao perfil. Sempre estou curtindo, mas tenho horário para responder directs (mensagens diretas), que é das 21 horas às 23 horas."

Ela diz já ter recebido críticas por não ter um emprego formal (durante o dia, cuida da casa, do marido e do filhos), mas que a página ajudou a mostrar que ela trabalha muito. "Sou dona de casa com muito orgulho", conta.

Ela acredita que páginas como as dela têm sucesso por fazer com que os seguidores se identifiquem com a rotina e aprendam funções domésticas. "É uma terapia poder ver outras pessoas como você cuidando da casa." Assim como ocorre com influencers de áreas como moda e beleza, Adriana já fechou parceria com uma loja de roupas de cama.

Já a secretária escolar Ana Paula Gonçalves, de 27 anos, criou o perfil @rotina.mae.casa em 4 de junho e já tem mais de 3,2 mil seguidores. Dona de casa e digital influencer são termos usados por ela para descrever sua página, que também aceita parcerias e indica produtos. Em mais de 250 publicações, já mostrou de receita de coxinha até a rotina de mãe de uma menina de 3 meses.

"Sempre fui muito organizada. Gosto de fazer tarefas da casa, varrer, lavar louça. Cada dia faço um pouco e aprendo com as meninas que sigo." Ela diz que esse tipo de perfil também ajuda a combater o preconceito contra a função. "Quando você é dona de casa, todo mundo fala que você não faz nada. Mas é em casa que a gente mais trabalha."

E Ana Paula diz não estar sozinha. "Meu marido me ajuda. Cuida da bebê e também é bem organizado." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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