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Um homem de 52 anos foi condenado a dez semanas de prisão por injúria racial contra jogadores da seleção inglesa na final da Eurocopa, em julho. Jonathon Best, que trabalha como motorista de empilhadeira, ofendeu com insultos racistas Marcus Rashford, Jadon Sancho e Bukayo Saka em uma transmissão ao vivo no Facebook pouco tempo após o fim da decisão. Os três jogadores perderam os pênaltis na disputa que sagrou a Itália campeã do torneio.

Best foi condenado no Tribunal de Magistrados de Willesden, em Londres. Segundo o Crown Prosecution Service (CPS, sigla em inglês), agência pública criminal do Reino Unido, o homem se confessou culpado de enviar pela rede de comunicação pública uma mensagem ou assunto grosseiramente ofensivo, indecente, obsceno ou ameaçador.

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"Enquanto a maioria da nação se orgulhava de os Três Leões terem alcançado sua primeira final internacional em mais de 50 anos, Jonathon Best acessou o Facebook para transmitir ao vivo uma enxurrada de abusos racistas contra os três jogadores que perderam os pênaltis durante o jogo", disse o CPS.

As autoridades tomaram conhecimento do vídeo com os insultos racistas depois que um dos amigos de Best relatou as imagens à polícia e ao Facebook. Ele tomou a decisão após o homem se recusar a retirar a publicação das redes sociais. "Não há absolutamente nenhum espaço no jogo, nem em nenhum outro lugar, para o racismo", acrescentou o CPS.

O caso de Best foi apenas um entre as várias ofensas que Rashford, Sancho e Saka sofreram após a partida. Os jovens atacantes entraram na prorrogação e foram escalados para bater as penalidades após a partida terminar empatada por 1 a 1. Os três jogadores perderam suas respectivas cobranças e a Inglaterra adiou o sonho de vencer a competição pela primeira vez.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a insultar jornalistas na última terça-feira (1º). O alvo do mandatário, desta vez, foi a apresentadora da CNN Daniela Lima, classificada pelo chefe do Executivo como “quadrúpede”. No início da manhã desta quarta-feira (2), senadores da CPI da Pandemia repudiaram as palavras de Bolsonaro, classificando o insulto como uma “ofensa à democracia”.

A afronta à Daniela Lima foi proferida durante uma conversa com os apoiadores do presidente, na entrada do Palácio da Alvorada. Um dos bolsonaristas citou uma fala distorcida da jornalista, que durante a edição do dia 26 de maio do CNN360°, jornal que apresenta, declarou aos espectadores: “Não saia daí, porque agora, infelizmente, a gente vai falar de notícia boa, mas com valores não tão expressivos".

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A jornalista se referia aos dados divulgados pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), que na quarta-feira (1°) registrou que o mercado de trabalho formal havia apresentado dados positivos em abril, com a criação de 120.935 empregos com carteira assinada. O saldo positivo, contudo, ainda é o menor de 2021.

A partir disso, o grupo de apoiadores que aguardava o presidente no Planalto, compartilhou apenas o trecho do vídeo em que Daniela Lima diz que “infelizmente, a gente vai falar de notícia boa”, sem a conclusão da frase. Após a menção feita pela apoiadora, Bolsonaro disparou: “Infelizmente, somos obrigados a dar uma boa notícia, mas não é tão boa assim não. É uma quadrúpede", disse o presidente, rindo.

Em seguida, sugeriu que a jornalista, no passado, teria votado em "outra do mesmo gênero", também sem explicar a quem se referia. "Afinal de contas, acho que não precisa dizer de quem ela foi eleitora no passado. De outra do mesmo gênero", afirmou.

Na manhã desta quarta-feira (2), durante a abertura de mais um dia de oitivas na CPI da Pandemia, Renan Calheiros (MDB-AL), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Tasso Jereissati (PSDB-CE) foram alguns dos senadores a condenarem a declaração de Bolsonaro. A representante da bancada feminina, Eliziane Gama (Cidadania-MA), também se manifestou.

“Foi uma fala contra a democracia, contra a imprensa”, disse a parlamentar. Ela afirmou que o presidente foi responsável por significativa parte dos 428 ataques a profissionais de imprensa em 2020. As ocorrências foram apuradas pela Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas).

O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), criticou o presidente Jair Bolsonaro após a informação de que ele teria chamado o prefeito de vagabundo na reunião ministerial do dia 22 de abril. "Aquele ‘vagabundo’ do prefeito de Manaus, que está abrindo cova coletiva para enterrar gente e aumentar o índice da Covid. Vocês sabem filho de quem ele é, né?", teria dito Bolsonaro.

 Virgílio Neto chamou o presidente de palhaço, covarde, cretino, nojento, analfabeto, imbecil, primata, entre outros insultos, segundo coluna no Uol. "Para mim, Bolsonaro não passa de um palhaço", disse o prefeito, que ressaltou ter ficado magoado com a menção ao pai, Arthur Virgílio filho, ex-senador deposto pelo golpe militar.

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 "Bolsonaro é nojento. Não tem o direito de mexer com a memória do meu pai. não chega aos sapatos dele. Não pode se meter com um homem honrado, que não é da sua laia, chegada a rachadinhas", teria dito o prefeito.

 Ele continuou: "Analfabeto, Bolsonaro não conhece história. Só decorou a lista de quem foi cassado ou perdeu a vida, e os nomes dos torturadores, que idolatra. No mais, se perguntar quem descobriu o Brasil, ele não saberá dizer."

 "Ele é ridicularizado', continua Virgílio Neto', "trata-se de pessoa primária, um primata. Estamos sendo governados por um cretino de dicionário médico, responsável por milhares de mortes."

"Ele tem olho de peixe morto, uma cara assustada, típica de pessoa que não sabe ficar quieta. Não sei que outras moléstias esse sujeito tem além da mental. Mas há algo no seu coração perverso, capaz de tocar em feridas que estão sepultadas", completou.

Após a líder do PSOL, Fernanda Melchiona (RS), ler uma nota de repúdio, em nome das mulheres da Câmara, às críticas do presidente Jair Bolsonaro ao trabalho da jornalista Patrícia Campos Mello, repórter do jornal Folha de S.Paulo, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, subiu ao plenário e acirrou ainda mais os ânimos.

"Esse tipo de discurso também revolta, a deputada diz que fala em nome das mulheres. Calma aí, será que não tem mulher aqui comigo não? Uma banana, em nome das mulheres. Uma banana! Quero saber onde elas estavam quando o Lula falou em mulheres de grelo duro. Onde vocês estavam? Estavam perdendo dinheiro enquanto isso, estavam roubando?"

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Enquanto Eduardo falava, acompanhado de homens e mulheres do PSL, começou um tumulto no plenário, com vaias de um lado e gritos de apoio ao deputado de outro.

"Isso daqui não passa de discurso político, isso aqui é a imposição do politicamente correto para tentar calar a boca do presidente Jair Bolsonaro", gritou Eduardo. "Eu quero saber qual outro presidente machista deixou sua mulher discursar na posse? A mulher do Lula só serviu para levar a culpa da roubalheira", continuou ele.

A oposição, no plenário, gritava "Fascista! Fascista!". Eduardo, por sua vez, rebatia: "Raspa o suvaco, hein? Senão dá um mau cheiro do caramba, hein?"

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) protocolou nesta terça, 18, na CPMI das Fake News um requerimento pedindo a quebra dos sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático do CNPJ associado de Hans River do Rio Nascimento. Durante sua fala aos parlamentares na semana passada, o depoente insultou a repórter Patrícia Campos Mello, do jornal Folha de S. Paulo, que revelou em 2018 a contratação de empresas, entre elas a Yacows, da qual Hans era funcionário, para disparar ilegalmente mensagens em massa pelo WhatsApp para benefícios políticos.

River disse que a repórter havia se insinuado para ele em troca de uma reportagem sobre o uso de disparos de mensagens na campanha eleitoral.

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As declarações foram contestadas em mensagens de texto e em áudios divulgados pela Folha de S. Paulo e foram repudiadas por advogados e intelectuais.

"O acesso a dados sigilosos da empresa individual da testemunha constitui, ao lado dos dados da própria pessoa física, o principal meio para esclarecimento das reais condições e circunstâncias em que se deram as tratativas com a jornalista da Folha de S. Paulo", diz o senador no pedido à CPI.

Ainda na semana passada, a relatora da CPI, deputada Lídice da Mata (PSB-BA), já havia pedido ao Procurador-Geral da República, Augusto Aras, abertura de uma investigação contra River por falso testemunho no depoimento.

No pedido, a deputada Lídice da Mata diz que Nascimento cita informações que, posteriormente, "viriam a se mostrar inconsistentes ou inverídicas".

No dia seguinte ao depoimento de Nascimento, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu punição e chamou as declarações de "baixaria". "Falso testemunho, difamação e sexismo têm de ser punidos no rigor da lei. Atacar a imprensa com acusações falsas de caráter sexual é baixaria com características de difamação", afirmou Maia, pelo Twitter.

Ataques de Jair e Eduardo Bolsonaro

Nesta terça, o presidente da República, Jair Bolsonaro, atacou a jornalista e endossou as declarações de River. "Ela queria um furo. Ela queria dar o furo a qualquer preço contra mim", disse ele aos risos na saída do Palácio da Alvorada. "Olha, a jornalista da Folha de S. Paulo, tem mais um vídeo dela aí. Não vou falar aqui porque tem senhoras aqui do lado. Ela falando 'eu sou (...) do PT', certo? O depoimento do Hans River foi no final de 2018 para o Ministério Público, ele diz do assédio da jornalista em cima dele", afirmou o presidente.

Em resposta, a Folha de S.Paulo afirmou que "o presidente da República agride a repórter Patrícia Campos Mello e todo o jornalismo profissional com a sua atitude". "Vilipendia também a dignidade, a honra e o decoro que a lei exige do exercício da Presidência", diz o texto.

No mesmo dia do depoimento, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) já havia replicado as acusações de River no plenário da Câmara e em seu Twitter. "Eu não duvido que a senhora Patrícia Campos Mello, jornalista da Folha, possa ter se insinuado sexualmente, como disse o senhor Hans, em troca de informações para tentar prejudicar a campanha do presidente Jair Bolsonaro", disse o parlamentar, filho "03" do presidente.

Um psiquiatra foi flagrado humilhando e ameaçando uma enfermeira de um hospital particular em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro. Ele foi à unidade receber atendimento e chamou a profissional de "incompetente" e miserável", na madrugada dessa terça-feira (11).

Deitado em uma maca, o registro mostra que o médico levantou-se para agredir a enfermeira e cobrar medicamentos. Identificado como Gilberto Luna, ele realiza atendimentos neurológicos e de psiquiatria e chegou a afirmar que a denunciaria para a gerência geral do Hospital Nossa Senhora de Fátima.

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Para tentar explicar os insultos, Luna afirmou que estava alcoolizado após comemorar a evolução do centro médico em que atende, em um centro hospitalar. "Todos os funcionários e eu fomos comemorar ontem. Alguns funcionários beberam cerveja e eu sou amante do vinho. Ontem me excedi na quantidade de vinho e fui buscar atendimento para hidratação no hospital", relatou em um vídeo.

O agressor continua: "chegando lá, como estava alterado, com certeza fui incorreto em exagerar, mas a 'felicidade' acabou me controlando, e acabei referindo palavras que não são adequadas a uma funcionária". Mesmo humilhando a profissional, Gilberto reiterou o pedido de desculpas ao ressaltar que "só tem amor a enfermagem".

Confira

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Um ex-funcionário da empresa de marketing digital Yacows insultou, nessa terça-feira (11), a jornalista Patrícia Campos Mello, da Folha de S.Paulo, ao prestar depoimento na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News. Hans River do Rio Nascimento disse que a jornalista "queria sair" com ele em troca de informações para uma reportagem.

Ao comentar as acusações, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) disse não duvidar que a repórter "possa ter se insinuado sexualmente, como disse o senhor Hans, em troca de informações para tentar prejudicar a campanha do presidente Jair Bolsonaro". Após sua participação na CPMI, o filho do presidente ainda postou suas afirmações no Twitter.

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Em nota divulgada ontem, a Folha condenou os ataques à jornalista. "A Folha repudia as mentiras e os insultos direcionados à jornalista Patrícia Campos Mello na chamada CPMI das Fake News. O jornal reagirá publicando documentos que mais uma vez comprovam a correção das reportagens sobre o uso ilegal de disparos de redes sociais durante a campanha de 2018. Causam estupefação, ainda, o Congresso Nacional servir de palco ao baixo nível e as insinuações ultrajantes do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP)", afirmou o jornal.

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) também repudiou as "alegações difamatórias" de Eduardo. "É assustador que um agente público use seu canal de comunicação para atacar jornalistas cujas reportagens trazem informações que o desagradam, sobretudo apelando ao machismo e à misoginia", disse a Abraji.

Disparos

O episódio fez com que Patrícia fosse alvo de ofensas machistas nas redes sociais. Em 2018, ela publicou uma série de reportagens sobre a ação de empresas que faziam disparos em massa de mensagens por WhatsApp para influenciar o voto nas eleições presidenciais. A Yacows era uma delas.

No início da sessão da CPMI das Fake News, Hans River também provocou polêmica ao afirmar que o deputado Rui Falcão (PT-SP) o chamou de "favelado" quando o cumprimentou. Falcão disse que se tratava de uma "mentira", reagindo à acusação ao lado de seu correligionário, o senador Humberto Costa (PT-PE). Hans disse mais tarde que teria sido chamado de "periférico".

O Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-PE) manteve sentença da 2ª Vara do Trabalho de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), condenando a Adlim Terceirização em Serviços Especializados LTDA ao pagamento de R$ 2 mil por danos morais. O motivo: a empresa não teria tomado atitudes para garantir a segurança do seu empregado mesmo sabendo que ele sofria agressões de passageiros no Terminal Integrado (TI) da Macaxeira, Zona Norte do Recife.

O autor da ação era organizador de fila no terminal de ônibus. Ele informou na petição inicial que sofria constantes xingamentos, empurrões e até murros daqueles que não queriam seguir a fila. Segundo ele, o número de vigilantes e policiais era insuficiente devido ao quantitativo de passageiros. Testemunhas ouvidas em juízo confirmaram que passageiros insultavam e agrediam os orientadores de fila.

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Em recurso, a empresa de terceirização defendeu que a violência era feita por terceiros, não havendo responsabilidade sua. Acrescentou também que o profissional não comprovou ter sofrido abalos psicológicos capazes de provocar a reparação moral.

Para a desembargadora Nise Pedroso Lins de Sousa, relatora no caso, o empregador tem o papel de garantir a saúde e a segurança daqueles que prestam serviços em seu benefício, devendo tomar medidas para reduzir o risco inerente ao trabalho. "Logo, não há como deixar de reconhecer a existência de dano moral ao empregado, por culpa da reclamada, decorrente da ausência da empregadora de proteger a integridade física de seus empregados, de forma que tem o dever de indenizar", salientou.

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Uma idosa negra, de 77 anos, foi humilhada por um passageiro em voo de baixo custo, que seguia de Barcelona para Londres, realizado pela companhia aérea Ryanair. O ataque ocorreu na última sexta-feira (19). Um passageiro registrou a situação em vídeo e compartilhou nas redes sociais. "Não fale comigo em uma língua estrangeira, sua vaca feia e estúpida", falou o homem contra a idosa que estava sentada ao seu lado.

No flagra da ação racista, que já foi visto por quase cinco milhões de pessoas no Facebook, o homem, que também é um idoso, insulta a mulher várias vezes e ameaça "empurrá-la" para outro lugar. A filha da passageira ofendida estava no avião e tentou intervir na situação.

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Em resposta, o homem desfere: "não me importa se ela é uma pessoa com deficiência ou não. Não me diga o que eu devo fazer. Se eu digo a ela que ela tem que sair, ela tem que sair". O passageiro que estava sentado atrás da mulher negra tenta amenizar a situação e o idoso, mais uma vez, fala coisas racistas: "Eu vou continuar por quanto tempo eu quiser com essa negra feia e desgraçada".

Ao site The Huffington Post, a filha da vítima disse que a discussão começou porque sua mãe tem artrite e demorou para se levantar da poltrona para que o homem sentasse na janela. A filha viajava de férias com a mãe para marcar o aniversário de um ano de morte do marido da idosa.

"Sei que se eu ou qualquer outra pessoa negra estivesse se comportando como ele, teriam chamado a polícia e nos colocado para fora do avião", disse a filha ao The Huffington Post.

Um comissário da companhia também tentou apaziguar a situação e pediu para que o agressor não fosse tão grosseiro e que ele se acalmasse. O rapaz responsável pela filmagem, identificado como David Lawrence, disse à BBC que não houve reação da maioria dos passageiros e que "ninguém disse nada".

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Antes do fim do vídeo, é possível ver que a mulher foi trocada de lugar e o homem continuou em seu assento. A companhia Ryanair disse à BBC: "operamos diretrizes rígidas para passageiros que causam confusão e não vamos tolerar comportamentos indisciplinados como esse".

A empresa aérea disse ainda que vai levar o assunto adiante e um "comportamento abusivo ou que cause transtorno como esse fará com que passageiros sejam proibidos de viajar", acrescentou.

A polícia britânica de Essex (condado da Inglaterra situado no sudeste do Reino Unido), onde fica localizado o Aeroporto de Stansted, destino do voo, está conduzindo a investigação.

Durante passeio com a filha Antônia, de nove anos, no Shopping Leblon, Zona Sul do Rio de Janeiro, Camila Pitanga foi chama por uma desconhecida de "petista escrota". A atriz rebateu o insulto e uma discussão foi iniciada.

Na ocasião, pessoas que circulavam pelo local conseguiram conter o bate boca, que aconteceu no último domingo (18). Mais calma, Camila pediu paz e que a mulher a deixasse passar com a filha. Após a discussão, a artista continuou o passeio com a menina.

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A relação conturbada entre Milan e Gianluigi Donnarumma ganhou um novo capítulo nesta quarta-feira (13). Após a vitória da equipe rossonera sobre o Verona, a torcida milanista protestou contra o jovem goleiro e pediu sua saída do clube.

As manifestações e os insultos ao atleta começaram após o agente de Donnarumma, Mino Raiola, pedir uma anulação do contrato do goleiro por "abuso moral", que de acordo com o cartola, seu cliente assinou um novo vínculo com o Milan apenas por "pressão psicológica".

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Com as novas especulações que Donnarumma estaria novamente forçando sua saída do clube, a torcida organizada rossonera, os chamados "ultras", resolveu protestar e dar um basta na situação. Durante os 90 minutos da partida diante do Verona, os torcedores insultaram o goleiro e deixaram uma faixa estendida, que dizia: "Violência moral, € 6 milhões por ano e a contratação de um irmão parasita? Vá embora, nossa paciência terminou".

"Ele é um garoto de 18 anos, claro que estava abalado. Ele terá minha proteção, toda a proteção que posso dar. Está se fazendo algo contra um rapaz muito jovem, como se fosse um monstro. Ele não merece isso, tem valores incríveis, nunca faltou a um treinamento ou uma partida. Após o empate com o Benevento, ele chegou a chorar no vestiário", disse técnico do Milan, Gennaro Gattuso.

Além disso, antes do início da partida, o zagueiro Leonardo Bonucci foi gravado no vestiário tentando consolar o abalado Donnarumma.

Já um dos membros da diretoria do clube, Massimiliano Mirabelli, afirmou que o que está acontecendo "não é totalmente culpa de Donnarumma" porque "infelizmente, sabemos de onde vem o mal e esperamos resolver o problema nos próximos meses".

O cartola referia-se a Raiola, conhecido por ter um relacionamento "conturbado" com os clubes em que seus atletas jogam.

No início da temporada, o goleiro esteve com um pé fora do Milan, quando seu contrato encerrou e a renovação ficou emperrada. Na ocasião, os torcedores do Milan resolveram jogar notas falsas em campo ao jogador durante uma partida da seleção italiana sub-21. Após muita polêmica, o goleiro de 18 anos renovou o contrato.

Da Ansa

O ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong Ho, disse que o insulto do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que chamou o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, de "homem do foguete" torna "a visita do nosso foguete a todo o território dos Estados Unidos ainda mais inevitável". O ministro falou na Assembleia Geral das Nações Unidas.

Ri disse que Trump é "uma pessoa mentalmente perturbada cheia de megalomania e complacência", com o dedo no "botão nuclear". "Ninguém além de Trump está em uma missão suicida", afirmou o ministro. "Caso vidas inocentes dos EUA sejam perdidas devido a esse ataque suicida, Trump será totalmente responsabilizado."

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O discurso altamente esperado de Ri na Assembleia Geral alimentou a retórica de confronto entre o presidente dos Estados Unidos e o líder da Coreia do Norte. Trump ameaçou em seu discurso à ONU na terça-feira "destruir totalmente" a Coreia do Norte se for provocado. Kim Jong Un, em uma incomum declaração direta para o mundo, respondeu prometendo adotar uma ação do "nível mais alto" contra os Estados Unidos.

Ri sugeriu a repórteres sexta-feira em Nova York que o país poderia realizar um

teste de bomba de hidrogênio para cumprir as promessas de Kim. Mas ele não fez nenhuma menção a testes neste sábado. Contudo, defendeu o programa nuclear norte-coreano. "Nossa força nuclear nacional é, sob todos os efeitos e propósitos, um impedimento à guerra para pôr fim à ameaça nuclear dos EUA e para evitar a sua invasão militar, e nosso objetivo final é estabelecer o equilíbrio de poder com os EUA." Fonte: Associated Press.

Um passageiro que insultou Ivanka Trump sobre as propostas de seu pai, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, foi retirado nesta quinta-feira (22) de um voo da JetBlue de Nova York para a Flórida.

O site TMZ informou que o homem foi obrigado a sair do aparelho em Nova York após ofender verbalmente a filha de Trump com frases como "seu pai está arruinando o país" ou "o que você faz neste voo, deveria viajar em um avião particular".

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TMZ acrescentou que Ivanka Trump, de 35 anos, que viajava com o marido, Jared Kushner, ignorou o homem e tentou distrair seus filhos com lápis de cor.

Quando foi retirado do avião, o homem gritou: "estão me expulsando por expressar minha opinião?!"

Sem informar detalhes, a JetBlue confirmou à AFP o incidente.

Ivanka Trump, empresária do ramo da moda, também é vice-presidente do Império de empresas de Donald Trump.

Uma ex-Miss Turquia foi condenada nesta terça-feira (31) a um ano de prisão, com suspensão condicional da pena, por ter compartilhado no Instagram um poema contendo insultos ao presidente Recep Tayyip Erdogan. Merve Buyuksarac, de 27 anos, foi coronada Miss Turquia em 2006.

A justiça a processou por ter publicado uma versão do hino nacional turco que contém insultos contra o presidente Erdogan em 2014, quando ele ainda era primeiro-ministro. A jovem foi condenada por um tribunal de Istambul por "insulto a uma autoridade do Estado", mas a execução da pena foi adiada, informou a agência de notícias Dogan.

Detida por alguns dias em janeiro de 2015, a jovem admitiu na época aos investigadores que compartilhou um trecho de um texto publicado em uma revista satírica, mas afirmou que não teve a intenção de insultar o presidente.

Os advogados de Erdogan alegaram que o fato de compartilhar o poema não entrava no "contexto da liberdade de expressão" e ultrapassava "os limites da crítica" ao "humilhar" o presidente Erdogan, segundo a agência Dogan.

Os processos por ofensas a Erdogan aumentaram desde sua eleição como chefe de Estado em agosto de 2014, um sinal, de acordo com seus críticos, de uma guinada autoritária. Quase 2.000 processos judiciais foram iniciados na Turquia contra artistas, jornalistas e outros indivíduos.

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