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O jornalista Glenn Greenwald participa nesta quinta-feira (11) da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), no Senado, para debater o vazamento de conversas de membros da força-tarefa da Lava-Jato. O membro do The Intercept Brasil destacou que não irá recuar de seu trabalho.

"Não temos medo nenhum", afirma Greenwald sobre uma possível investigação do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sobre seus dados. 

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Segundo Greenwald, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, recusou negar a existência de uma investigação do Coaf porque gostaria de deixar os jornalistas do Incerpt "com medo". Ele também ressaltou que há um movimento global para "criminalizar o jornalismo e jornalistas".

O subprocurador-geral do Ministério Público no Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Rocha Furtado, solicitou, via medida cautelar, que o Coaf suspenda uma investição sobre Greenwald, caso ela exista. 

Lembrando o caso de Edward Snowden, que vazou documentos secretos mostrando a dimensão da operação de espionagem dos Estados Unidos, Greenwald ressaltou que o então procurador-geral dos Estados Unidos, Eric Holder, negou qualquer ação para publicar ou perseguir os jornalistas envolvidos na publicação.

Em entrevista à Sputnik Brasil, o cientista político e professor da Universidade Veiga de Almeida Guilherme Carvalhido afirma que a investigação é "possível represália" contra o trabalho Greenwald. 

Carvalhido ressalta que caso não exista um processo contra o jornalista do Intercept, o objetivo é "uma intervenção direta para tentar calar ou reduzir a atividade jornalística dessas pessoas. Infelizmente isso é muito comum no Brasil e em várias partes do mundo".

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Da Sputnik Brasil

O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) emitiu nesta quarta-feira, 10, ofício em que solicita a suspensão, caso esteja em curso, de qualquer investigação por parte do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) nas movimentações financeiras do jornalista Glenn Greenwald, do site The Intercept Brasil. O despacho de quatro páginas, o qual a reportagem teve acesso, é assinado pelo Subprocurador-geral do MP, Lucas Rocha Furtado.

"Solicito que seja determinada a suspensão da elaboração, pelo COAF, de relatório das atividades financeiras do jornalista, se estiverem em curso, ou a abstenção dessa iniciativa, até que o TCU delibere quanto ao mérito da representação", diz trecho do documento.

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No final da última semana, o TCU havia dado 24 horas para que o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Coaf, Roberto Leonel de Oliveira, detalhassem se Glenn foi ou é investigado pelo Conselho, o que, na visão do TCU, fugiria do papel do órgão.

Para o TCU, qualquer investigação contra o jornalista, por parte do Coaf, pode ser caracterizada como desvio de finalidade, além de uma afronta à garantia constitucional de liberdade de imprensa.

Em ofício encaminhado ao TCU, o ministro da Economia informou não ter conhecimento sobre investigação contra o jornalista. Justificou ainda que o Coaf tem autonomia técnica para abrir investigações sem seu conhecimento e negou ter emitido qualquer ordem nesse sentido. Já o presidente substituto do Coaf, Jorge Luiz Alves Caetano, disse que o órgão não se pronuncia sobre "casos concretos" e não respondeu se a Polícia Federal chegou a pedir investigação nem se o Coaf começou a monitorar as movimentações financeiras de Greenwald.

Na avaliação do Ministério Público junto ao TCU, o ministro da Economia e o presidente substituto do Coaf foram evasivos em suas explicações. "Nem a resposta do ministro da Economia nem a do presidente substituto do Coaf foram claras e objetivas em responder o cerne da questão", diz Lucas Rocha, em outro trecho do documento.

O MP considerou que a resposta do Coaf e do ministro dão a entender, inclusive, que o Estado estaria disposto a investigar o jornalista do The Intercept Brasil e de haver "a real possibilidade de se produzir um Relatório de Inteligência Financeira" contra ele.

O MP acredita que o uso de recursos públicos para a elaboração de relatório de atividades financeiras do jornalista seria um clássico caso de "retaliação à imprensa perpetrado pela máquina do Estado".

Segundo Rocha, as respostas de Guedes endereçadas ao TCU não contribuem com o controle externo na busca dos esclarecimentos para a grave situação retratada neste procedimento fiscalizatório. Em outro trecho, Rocha diz que é preciso afastar, mediante atuação do TCU, qualquer dúvida acerca de eventuais atos autoritários do Coaf. Diz ainda que o Brasil não pode, e nem quer, se tornar uma "republiqueta de bananas".

"Somente em uma republiqueta de bananas - o que o Brasil não quer ser - seria correto usar o aparelho estatal para perseguir qualquer pessoa que contrariasse, com sua atividade profissional, o interesse dos ocupantes momentâneos do poder estatal", reforça.

O site The Intercept vazou nesta terça-feira (9) o primeiro áudio de um ‘arsenal’ que diz ter envolvendo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e procuradores da operação Lava Jato. Desde o último dia 9 de junho o grupo vem liberando troca de mensagens entre os citados, que sugerem que houve uma espécie de complô contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O áudio publicado é do procurador Deltan Dallagnol em conversa entre os membros da força-tarefa a respeito da guerra jurídica que houve em torno de uma entrevista de Lula daria ao jornal Folha de S. Paulo. No áudio, Dallagnol comemora  veto do Supremo Tribunal Federal ao pedido de entrevista feito pelo periódico.

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“Caras, o Fux deu uma liminar suspendendo a decisão do Lewandowski que autorizava a entrevista. Dizendo que vai ter que esperar a decisão do Plenário. Agora não vamos alardear isso aí, não vamos falar pra ninguém, vamos manter, ficar quieto para evitar divulgação o quanto for possível. Porque quanto antes divulgar isso... Antes vai ter recurso do outro lado, antes isso aí vai pra Plenário", diz a voz atribuída a Dallagnol.

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Liberada no mês de abril, a entrevista foi proibida pela 12ª Vara Federal em Curitiba, mas em seguida terminou sendo autorizada por liminar do ministro Ricardo Lewandowski, entretanto vetada pelo ministro Luiz Fux.

“O pessoal pediu para a gente não comentar publicamente e deixar que a notícia surja por outros canais para evitar precipitar recurso de quem tem uma posição contrária a nossa. Mas a notícia é boa para terminar bem a semana depois de tantas coisas ruins e começar bem o final de semana. Abraços”, finaliza Dallagnol a mensagem.

O procurador-chefe da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, avisou que não irá comparecer ao Congresso para responder questionamentos de parlamentares sobre os vazamentos feitos pelo site The Intercept de troca de mensagens dele com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.

Dallagnol foi convidado para comparecer às 14h desta terça-feira (9) na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal, mas recusou o chamado. A Câmara confirmou nesta segunda-feira (7) o cancelamento da audiência. 

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Através de uma nota, o procurador explicou seu não comparecimento à Câmara. “Embora tenha sincero respeito e profundo apreço pelo papel do Congresso Nacional nos debates de natureza política que realiza e agradeça o convite para neles participar, acredito ser importante concentrar na esfera técnica minhas manifestações sobre mensagens de origem criminosa”, disse Dallagnol.

Ainda em seu comunicado, o procurador afirmou que os vazamentos têm “veracidade e autenticidade não reconhecemos, e que vêm sendo usadas para atacar a Operação Lava Jato”.

<p>No podcast dessa segunda-feira (08), o cientista político Adriano Oliveira faz uma avaliação sobre os dados da mais recente pesquisa eleitoral divulgada pelo instituto de pesquisa Datafolha. Segundo informações passadas ontem (07), 54% dos eleitores do Brasil afirmam que a prisão do ex-presidente Lula foi justa, mesmo diante dos diálogos vazados pelo The Intercept. Para Adriano, caso os vazamentos sejam mais incisivos, esse cenário pode mudar.</p><p>Nessa mesma questão, no Nordeste, a maioria do eleitorado vai de encontro ao dado nacional, acreditando ser injusta a prisão do ex-presidente Lula. Essa região é conhecida por ser reduto lulista e tem 28% do eleitorado brasileiro. Por isso Bolsonaro tem de ficar atendo a ela, tanto para as eleições municipais do próximo ano como para sua possível reeleição em 2022. Ele tem que ter atenção também ao desempenho na economia, que pode afetar a fatia de eleitores que consideram o seu governo regular.&nbsp;</p><p>O programa Descomplicando a Política é exibido na fanpage do Leia Já, em vídeo, toda terça-feira, a partir das 19h. Além disso, também é apresentado em duas edições no formato de podcast, as segundas e sextas-feiras.</p><p>Confira mais uma análise a seguir:</p><p>
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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, afirmou, em entrevista ao Correio Braziliense, que não pretende deixar o cargo por causa das mensagens reveladas com procuradores da Lava Jato à época que era o juiz à frente da investigação na primeira instância.

"Não vai ser por causa de falsos escândalos que vou desistir dessa missão", disse, referindo-se à consolidação dos avanços no combate à corrupção e ao crime organizado. Moro se refere à publicação das mensagens como "revanchismo" e afirmou que o hacker tem interesse principal de impedir novas investigações e anular condenações.

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Na entrevista, publicada neste Domingo (7), o ministro admite que "pode ter mensagens que tenham ocorrido", citando como exemplo o trecho revelado "In Fux, we trust". "'Confio no ministro do Supremo'. Qual é o problema em falar nisso? Problema nenhum. Mas pode ter uma mexida numa palavra, na própria identificação e na atribuição dessas mensagens", disse, repetindo que deveria ter sido averiguada a autenticidade do material.

Em relação à suposta interferência em uma possível delação do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, Moro disse que a atribuição não era dele, e sim do Supremo Tribunal Federal (STF) e da Procuradoria Geral da República (PGR).

Nova reportagem publicada neste domingo (7) pelo site The Intercept sugere que procuradores da Lava Jato teriam se articulado para vazar informações de  uma delação da Odebrecht – que estava sob sigilo de justiça – para a oposição venezuelana.  A ideia teria partido, segundo as mensagens publicadas, do então juiz Sérgio Moro.

As mensagens vazadas do Telegram, de agosto de 2017, mostram que o objetivo dos procuradores era enfraquecer o já combalido governo de Nicolás Maduro. 

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Sérgio Moro: “Talvez seja o caso de tornar pública a delação dá Odebrecht sobre propinas na Venezuela. Isso está aqui ou na PGR?” (sic)

Deltan Dallagnol:  “Naõ dá para tornar público simplesmente porque violaria acordo, mas dá pra enviar informação espontãnea [à Venezuela] e isso torna provável que em algum lugar no caminho alguém possa tornar público” (sic)

Segundo o The Intercept, a Lava Jato tinha poucos interlocutores na Venezuela, então teria recorrido à ex-procuradora-geral Luísa Ortega Díaz, destituída de seu cargo por ser vista como uma ameaça a governo Maduro. Moro teria enviado a mensagem a Deltan (acima) sugerindo a abertura das informações da Odebrecht no mesmo dia em que a Assembleia Constituinte venezuelana aprovou o afastamento de Ortega.

De acordo com as conversas vazadas pela reportagem, alguns procuradores chegaram a alertar para os eventuais riscos da atitude.

Paulo Galvão: “Vejam que uma guerra civil lá é possível e qq ação nossa pode levar a mais convulsão social e mais mortes” (sic)

Athayde Ribeiro Costa: “Imagina se ajuizamos e o maluco manda prender todos os brasieliros no territorio venezuelano”

As preocupações teriam sido amenizadas pelo procurado Deltan Dallagnol, um dia depois

Deltan:  “PG, quanto ao risco, é algo que cabe aos cidadãos venezuelanos ponderarem. Eles têm o direito de se insurgir.” (sic)

Os procuradores teriam então decidido abrir as delações para a oposição venezuelana. Tanto que semanas depois, Ortega Díaz divulgou vídeos das delações em seu site.

Pesquisa feita pelo Datafolha e publicada neste sábado, 6, aponta que 58% dos brasileiros consideraram inadequadas as supostas conversas vazadas entre Sérgio Moro, então juiz da Operação Lava Jato, e procuradores da força-tarefa. Já os que viram as mensagens como adequadas são 31%. Os que não souberam opinar representam 11% dos entrevistados.

Apesar disso, 55% dos entrevistados não acham que Moro deveria deixar o cargo de ministro da Justiça, posto que assumiu no início deste ano após convite do presidente Jair Bolsonaro, que venceu eleição no ano passado derrotando no segundo turno o petista Fernando Haddad, apoiado pelo ex-presidente Lula. Outros 38% concordam que Moro deveria renunciar. Os que não sabem são 7%. A avaliação de Moro como ministro caiu de 59% em abril para 52% nesta pesquisa.

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Segundo os dados divulgados em reportagem do jornal Folha de S.Paulo, quanto menor a faixa de renda dos entrevistados, maior o índice de reprovação às conversas. Os mais jovens também são os que mais reprovam as mensagens vazadas. Por região, a rejeição é maior no Nordeste (56%), seguido por Centro-Oeste e Norte (44%), Sudeste (35%) e Sul (33%).

O levantamento indica também que, se as conversas forem comprovadas, 59% das pessoas concordam que o conteúdo é grave e as decisões de Moro como juiz dos casos da operação devem ser revistas. Outros 30% acreditam que as conversas não têm importância diante dos resultados da Lava Jato no combate à corrupção, enquanto 11% não souberam opinar.

Contudo, a maioria dos brasileiros (54%) é a favor da punição ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá, que faz parte dos processos da Lava Jato. A prisão é vista como injusta por 40%. Os que não souberam opinar são 6%.

As supostas conversas têm sido vazadas em uma série de reportagens produzidas pelo site The Intercept Brasil, do jornalista Glenn Greenwald, que se tornou conhecido internacionalmente por reportagens sobre o programa global de espionagem do governo norte-americano.

Nas mensagens, Moro teria orientado o trabalho dos procuradores da Lava Jato, indicando um conluio entre juiz e acusação. Moro nega o conluio e afirma não ter como confirmar a autenticidade das mensagens, por não se lembrar de conversas ocorridas há anos e porque, mesmo que sejam verdadeiras, já teriam sido apagadas.

Bolsonaro tem dado apoio a Moro e disse nesta sexta-feira, 5, que pretende assistir no domingo à final da Copa América, entre Brasil e Peru, no Maracanã, ao lado do titular da Justiça e Segurança Pública. "E o povo vai dizer se nós estamos certos ou não", disse o presidente.

O ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União (TCU), deu um prazo de 24 horas para que o ministro da Economia, Paulo Guedes, esclareça se o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), vinculado à pasta de Economia, está ou não investigando possíveis movimentações financeiras atípicas do jornalista Glenn Greenwald, do site The Intercept Brasil, responsável pela divulgação de supostas trocas de mensagens por celular entre Sergio Moro, então juiz da Lava Jato, e procuradores da operação.

O prazo foi determinado em despacho publicado ontem, em reação a representação proposta pelo subprocurador-Geral do Ministério Público de Contas (MP/TCU), Lucas Rocha Furtado. O entendimento da representação é de que a suposta investigação teria como motivação intimidar o jornalista, mediante perseguição e abuso de poder, resultando em mau uso do recursos públicos. O despacho do ministro Bruno Dantas também dá 24 horas para que o presidente do Coaf, Roberto Leonel de Oliveira Lima, se manifeste.

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As reportagens de Greenwald, que estão sendo publicadas em série, algumas em parceria com outros veículos de comunicação, mostram supostas conversas virtuais nas quais Moro, durante seu período como juiz da Lava Jato, teria orientado o trabalho dos procuradores, indicando um conluio entre juiz e acusação. Moro, que deixou o cargo de magistrado no fim do ano passado para aceitar convite do presidente Jair Bolsonaro para ser ministro da Justiça, nega o conluio e afirma não ter como confirmar a autenticidade das mensagens, por não lembrar de conversas ocorridas há anos e porque, mesmo que sejam verdadeiras, já teriam sido apagadas.

A investigação do Coaf teria sido solicitada pela Polícia Federal, vinculada ao Ministério da Justiça, hoje comandado por Moro. A busca por movimentações financeiras atípicas do jornalista, na argumentação da representação, poderia caracterizar dispêndio de recursos com grave desvio de finalidade, situação que demandaria a atuação do TCU.

A representação argumenta que a suposta investigação do Coaf a respeito das contas do jornalista do The Intercept Brasil seria "a utilização de recursos humanos e materiais com grave desvio de finalidade e abuso de poder para a realização de atividades ilegítimas voltadas a tolher a liberdade de imprensa, garantida constitucionalmente em nosso País".

Ao propor que o TCU investigue os fatos à luz de suas atribuições constitucionais, a representação recomenda a suspensão, de maneira cautelar, da suposta investigação.

A ameaça de divulgação de troca de mensagens entre membros da esquerda, feita pela página de nome fantasia ‘Pavão Misterioso’, vem aflorando os ânimos políticos neste sábado. Parlamentares da Situação estão empolgados em suas redes sociais com a possibilidade de ver conversas da Oposição sendo divulgadas.

As principais ‘vítimas’ do Pavão são os deputados federais do PSOL David Miranda e Marcelo Freixo, além do jornalista Glenn Greenwald e o ex-parlamentar Jean Wyllys. O do Pavão busca um enfrentamento ao que foi feito pelo site The Intercept contra Sergio Moro e disse que neste domingo (7) tornará público um material comprometedor que diz ter.

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O deputado federal Delegado Éder Mauro (PSD) está empolgado com os possíveis vazamentos. “Ôôôôô o Pavão Voltou! O Pavão voltou! O Pavão voltou! Já pensou que legal o povo cantando isso na final da Copa América, com o Maracanã lotado”, escreveu em seu perfil oficial no Twitter.

Já David Miranda utilizou seu perfil no Twitter para desmentir o que foi divulgado até agora. “Galera eu sou carioca da gema! Não falo ‘mainha’, não Falo ‘Culhões’ não ousaria falar assim de crianças. O pessoal é muito burro mesmo! A máquina de produzir Fake News está a todo vapor! Não vão conseguir nos intimidar, não vai parar as publicações”, disse.

Marcelo Freixo também se posicionou e disse que vai acionar a Polícia Federal para apurar o caso. O jornalista Glenn Greenwald, por sua vez, disse que o grupo não conseguiu forjar mentiras mais sofisticadas.

“Como eu disse há algumas semanas é realmente insultante - quase ofensivo - que eles não consigam encontrar pessoas um pouco mais sofisticadas para criar essas falsificações para nos atacarem e, em vez disso, usar documentos forjados tão primitivos e ignorantes. É preguiçoso”, disparou Glenn.

Após ter seu nome envolvido por um grupo com nome fantasia de ‘Pavão Misterioso’, o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL) afirmou neste sábado (6) que vai formalizar uma denúncia na Polícia Federal.

O grupo em questão afirmou que tem conteúdo comprometedores envolvendo o nome o psolista, do jornalista Glenn Greenwald, do deputado federal David Miranda (PSOL) e do ex-parlamentar Jean Wyllys.

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O ‘Pavão Misterioso’ disse que publicaria neste domingo (7) prints de conversas entre os membros da esquerda, em uma forma de retaliação pelo o que foi feito pelo site The Intercept com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.

“Em vez de questionar os motivos de Sergio Moro ter sido contra a delação de Eduardo Cunha, a rede bolsonarista apela novamente à farsa tosca do Pavão Misterioso. Coloco meu telefone à disposição da Polícia Federal para desmontar essa fraude e desafio Moro e Deltan Dallagnol a fazerem o mesmo”, disse Freixo.

O deputado federal da bancada do PSOL ainda complementou que tomará medidas judiciais para que o caso seja apurado. “E vou denunciar essa fraude à Polícia Federal para sabermos quem é o responsável por esse perfil”, finalizou.

Os vazamentos feitos pelo site The Intercept de troca de mensagens entre o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, na época em que ainda era juiz federal, e procuradores da Operação Lava Jato seguem dando o que falar no meio político.

Neste sábado (6) a deputada federal Erika Kokay (PT) utilizou seu perfil oficial no Twitter para fazer uma comparação envolvendo a repercussão do caso e para tentar explicar a seriedade do que possivelmente Moro fez.

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“Já imaginaram o José Eduardo Cardozo vazando informações privilegiadas sobre a Lava Jato para a Dilma? Seria um escândalo, né? Pois é, Moro vazou para Bolsonaro informações sobre as investigações contra o laranjal do PSL. Moro confirma que é criminoso e corrupto!”, escreveu a parlamentar.

José Eduardo Cardozo é ex-ministro da Justiça e advogado da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) no processo de impeachment, em 2016. Cardozo é um crítico ferrenho do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

 

Para o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não é crime a utilização dos dados envolvendo o ministro da Justiça Sergio Moro, pela imprensa, mas sim a invasão dos celulares dos procuradores.

"É claro que a entrada num telefone de uma pessoa e você pegar informações privadas é crime e certamente o Ministério Público e a Polícia Federal vão investigar. Agora, a utilização dos dados eu acho que é o que nós chamamos de liberdade da imprensa. Todos nós cobramos uma democracia com liberdade de imprensa. Em outros episódios com utilização de dados sigilosos todos utilizaram como no caso do próprio Wikileaks. Então tem que ser o mesmo peso para os mesmos fatos", disse Maia.

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Ele fez questão de dizer que não quer dizer com isso que o fato de alguém ter entrado no computador de uma pessoa não seja crime. "Mas um jornalista está com essas informações como em muitas outras vezes jornalistas tiveram com informações sigilosas de delações e foram vazadas. Certamente se o servidor tivesse sido descoberto teria cometido um crime de vazar um dado sigiloso, mas a imprensa não cometeu nenhum crime de usar esse documento", defendeu o presidente da Câmara.

Maia disse achar que Moro não está desgastado com essa série de reportagens envolvendo suposta troca de mensagens com procuradores do Ministério Público. "Acho que o ministro Moro tem muita força, tem muito prestígio numa parte importante da sociedade brasileira", disse.

Bolsonaro

Após ter sido questionado por uma jornalista se os filhos do presidente Jair Bolsonaro atrapalham o governo federal, Maia disse que "só de estar perdendo três minutos sobre eles já atrapalha".

Maia participou de debate em evento da XP Investimentos e, em determinado momento, foi iniciada uma discussão sobre o papel dos filhos do presidente no governo federal, em razão dos ministros que teriam sido demitidos por pressão deles.

O líder do governo do Senado, Fernando Bezerra (PSB-PE), foi o primeiro a falar sobre o tema e disse que é preciso deixar o Twitter de lado e, ao final, afirmou que, na sua opinião, "cada filho tem que ficar cuidando das suas responsabilidades".

Também presente, o ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que seus filhos não têm influência sobre suas decisões.

O ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), não quis comentar as supostas trocas de mensagens entre o ministro da Justiça, Sergio Moro, quando era juiz da Lava Jato, com procuradores da operação. No entanto, criticou a invasão dos dados por parte de hackers.

"(Não vou comentar) porque juiz fala ao final, não fala no início nem no meio, mas houve clara ação criminosa de violação de comunicação privada", disse o ministro, que participa de evento da XP Investimentos. "Sem querer fulanizar, gostaria de saber qual emprego ou família se sustentaria com dois anos de violação de comunicação privada", acrescentou.

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Em seguida, Barroso disse que é preciso colocar o Poder Judiciário no debate público. "O Judiciário é um corpo técnico qualificado, com pessoas recrutadas por concursos públicos sérios, mas o sistema é muito ruim, é caro e presta serviço muito ruim, temos de acabar com a naturalização de processos que levam dez anos", disse.

As revelações trazidas nesta sexta-feira (5) pela revista Veja foram repercutidas pelo líder do Partido dos Trabalhadores (PT), Humberto Costa. O petista afirmou que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, foi seduzido pelo poder.

“Moro deixou de consultar a Constituição e o Código de Processo Penal ao julgar Lula na Lava Jato. Mas o ex-juiz, que se deixou seduzir pelo poder e pecou pela vaidade, não deixou de receber conselhos do Faustão. E o apresentador, ao contrário do ministro, confirma o diálogo”, pontuou Humberto.

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A Veja, em parceria com o site The Intercept, divulgou que durante um diálogo com o procurador Deltan Dallagnol, o então juiz federal Sergio Moro disse ter sido procurado pelo apresentador Fausto Silva, que o cumprimentou pelo trabalho da Lava-Jato e deu conselhos para melhorar as falas dos investigadores. Faustão confirmou a conversa.

“As revelações da Veja tornam insustentável a continuidade do procurador Dallagnol à frente da força tarefa da Lava a Jato. Vamos solicitar à corregedoria do Ministério Público Federal o imediato afastamento de Deltan e a abertura  de processo de apuração de sua conduta”, finalizou Humberto.

O ministro da Justiça, Sergio Moro, disse nesta sexta-feira, 5, não ver nada de ilícito em uma mensagem divulgada em reportagem da revista Veja, em que ele estaria, supostamente, pedindo ao Ministério Público a inclusão de uma prova no processo de um réu.

De acordo com o ministro, a mensagem teria sido entre os dia 16 ou 17 de fevereiro, sendo que no dia 19 começaria o recesso do Judiciário. "Que ilícito existe em um pedido desses?", indagou.

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Segundo Moro, alguns meses depois, ele mesmo teria atendido a pedido para conceder prisão domiciliar a esta mesma pessoa devido a problemas de saúde. Essa ação teria sido, segundo ele, contra a posição do Ministério Público. Mais tarde, o ministro, que à época atuava na condição de juiz, absolveu o réu.

"Se a mensagem é verdadeira e eu mesmo absolvi essa pessoa, então não é questão de parcialidade, mas, sim, de esquizofrenia", disse Moro, ao falar sobre o processo citado pela Veja, envolvendo o operador Zwi Skornicki.

Entenda

Uma nova leva de supostas conversas envolvendo o ministro foi divulgada pela revista Veja nesta sexta-feira, 5, e sugere que, quando ainda atuava como juiz federal em Curitiba, ele teria orientado procuradores da Operação Lava Jato a anexar provas para fortalecer a parte acusatória num processo.

Uma troca de mensagens pelo aplicativo Telegram de 28 de abril de 2016, a que a revista teve acesso em parceria com o site The Intercept Brasil, mostraria Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa em Curitiba, avisando à procuradora Laura Tessler que Moro o teria avisado sobre a falta de uma informação na acusação contra um réu acusado de ser um dos principais operadores de propina no esquema de corrupção da Petrobras. O réu, de acordo com a Veja, era Zwi Skornicki, representante da Keppel Fels, estaleiro que tinha contratos com a estatal. / COLABORARAM MATHEUS LARA E GABRIEL WAINER

O jornalista Ricardo Noblat, da revista Veja, informou nesta sexta-feira (5) através de seu perfil oficial no Twitter que o site The Intercept tem cerca de dois mil áudios envolvendo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.

O site começou a fazer divulgações no último dia 9 de junho de troca de mensagens comprometedoras atribuídas a Moro e procuradores da operação Lava Jato, enquanto o ministro ainda era juiz federal.

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“Só áudios são cerca de 2 mil. Essa informação acabo de apurar”, escreveu Ricardo Noblat, que ainda acrescentou que o jornal Folha de S. Paulo deve divulgar neste final de semana novas conversas do ministro.

Após as polêmicas, Sergio Moro já compareceu na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e da Câmara Federal para prestar esclarecimentos aos parlamentares e assegurar a normalidade das conversas vazadas.

O presidente Jair Bolsonaro disse na manhã desta sexta-feira, 5, que pretende assistir à final da Copa América entre Brasil e Peru, no Maracanã, no Rio de Janeiro, neste domingo, dia 7, ao lado do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. Questionado sobre a publicação de uma nova leva de supostas conversas envolvendo o ministro e pessoas relacionadas à Operação Lava Jato, Bolsonaro disse que caberá ao povo avaliar se o presidente e Moro estão "certos ou não".

O conteúdo, divulgado nesta sexta-feira (5) pela Veja, em parceria com o site The Intercept Brasil, sugere, mais uma vez, que, quando atuava como juiz federal em Curitiba, Moro teria orientado procuradores da Operação Lava Jato a anexar provas para fortalecer a parte acusatória num desses processos. O ministro afirma que não reconhece a autenticidade dessas supostas mensagens.

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"Pretendo domingo não só ir assistir à final do Brasil com Peru, bem como, se for possível, se a segurança me permitir, irei com o Sergio Moro junto ao gramado. E o povo vai dizer se nós estamos certos ou não", disse Bolsonaro a jornalistas. O presidente participou de solenidade de comemoração do 196º Aniversário da criação do Batalhão do Imperador e o 59º de sua Transferência para a Capital Federal. O evento foi realizado no Batalhão da Guarda Presidencial, em Brasília.

Questionado sobre as vaias direcionadas a ele por torcedores no último jogo da equipe brasileira, o presidente disse que o alvo era a seleção argentina de futebol. "Houve vaia quando a seleção da argentina entrou. E aí jogaram a câmera para cima de mim, queriam o quê? Acham que de imediato, eu, com paletó e gravata, no Mineirão enorme, uma vaia estrondosa de repente para mim? Não tem cabimento isso. Quem por outro lado sabia que era eu? Não sabia. A vaia foi para a seleção da Argentina", rebateu. O presidente afirmou ainda que se um dia for alvo de vaias vai "logicamente" pensar onde está errando.

A final da Copa América será a quinta ida de Bolsonaro a estádio como presidente. No dia 6 de junho, ele assistiu à vitória da seleção brasileira de futebol contra o Catar, no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília.

Seis dias depois, no mesmo estádio, acompanhou, ao lado de Moro, o jogo entre CSA e Flamengo. No dia 14 de junho, Bolsonaro foi ao estádio do Morumbi para assistir à partida de abertura da Copa América entre Brasil e Bolívia. O jogo mais recente que ele acompanhou foi a vitória da seleção brasileira em cima da equipe argentina, nesta terça-feira.

Ainda como presidente eleito, Bolsonaro foi convidado pelo Palmeiras para entregar aos jogadores o troféu de Campeão Brasileiro em dezembro. Torcedor da equipe paulista, ele foi convidado pela diretoria alviverde para ir ao Allianz Parque, em São Paulo, e acompanhar a partida contra o Vitória no camarote da presidência do clube.

O ministro da Justiça Sérgio Moro disse nesta sexta-feira, 5, que não tem medo sobre o que, eventualmente o site The Intercept Brasil poderá divulgar, após ser questionado sobre matéria divulgada nesta manhã pela revista Veja, que traz supostos diálogos entre Moro, enquanto Juiz, e procuradores da República.

Moro pediu para que o site apresente todas as mensagens, o que acha, contudo, "ser eticamente reprovável", mas reiterou que se as mensagens não tiverem adulterações, ele tem convicção que agiu dentro da legalidade.

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Moro voltou a afirmar que não se lembra de mensagens trocadas há dois ou três anos e que um diálogo tirado do contexto ou a inserção de uma palavra pode alterar teor das mensagens.

O ministro da Justiça disse que não tem mais as mensagens trocadas pelo Telegram e que o aparelho no qual estava instalado o aplicativo não é utilizado desde de 2017.

Moro foi muito aplaudido pela plateia em evento da XP Investimentos, formada essencialmente por agentes do mercado financeiro.

'Erro de procedimento'

Moro também disse que houve um erro de procedimento da revista em não ouvi-lo antes da publicação do texto. "A matéria não dá direito de resposta", afirmou o ministro, que participa nesta manhã de evento organizado pela XP Investimento em São Paulo.

"Não apresentaram as mensagens a mim para que eu pudesse avaliar e explicar", disse o ex-juiz, que reiterou não lembrar das mensagens. "Eu não poderia falar sobre a autenticidade das mensagens, mas posso verificar os fatos", afirmou.

O ministro disse que é preciso checar a autenticidade das conversas, porque as mensagens podem ter sido adulteradas, parcialmente ou totalmente. De acordo com a revista "Veja", Moro foi procurado, mas não quis receber a reportagem, assim como o procurador Deltan Dallagnol.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, em entrevista ao site Sul21 de Porto Alegre, que o ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro está se transformando em um “boneco de barro” e vai “desmilinguir”. 

A observação de Lula foi feita após ser questionado sobre como avaliava as recentes conversas do ex-juiz com procuradores da Lava Jato, entre eles Deltan Dallagnol, sobre acusações que pesam contra o petista. A troca de mensagem foi vazada pelo jornal The Intercept.

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“Estamos vivendo um momento sui generis no Brasil. O Moro está se transformando em um boneco de barro. Ele vai se desmilinguir. Como Moro e a força tarefa da Lava Jato, envolvendo procuradores e delegados da Polícia Federal, inventaram uma grande mentira para tentar me colocar aqui onde estou, eles agora têm que passar a vida inteira contando dezenas e dezenas de mentiras para tentar justificar o que eles fizeram”, ressaltou Lula na entrevista que aconteceu nessa quarta-feira (3) e já teve a primeira parte divulgada

Para Lula, agora, tanto Moro quanto Dallagnol tentam “passar para a sociedade a ideia de que, quem está criticando o Moro, é contra a investigação de corrupção”. 

“Eles agora tentam salvaguardar o comportamento do Moro e da força tarefa acusando os que são contra eles de serem favoráveis à corrupção. O dado concreto aqui é que estou falando do meu caso e no meu caso eu posso olhar para você como se estivesse falando para o Moro e dizer ‘Moro, você é mentiroso. Dallagnol, você é mentiroso e os delegados que fizeram o inquérito são mentirosos’”, disparou o ex-presidente. 

“Eu sei que é difícil e duro falar isso. É uma briga minha, um cidadão de 73 anos de idade, contra o aparato do Estado, contra a Receita Federal, Polícia Federal, Ministério Público e uma parte do Poder Judiciário. Somente quem sabe que eu estou dizendo a verdade é o Moro, o Dallagnol, o delegado que fez o inquérito e Deus”, acrescentou.

Indagado sobre quais são essas mentiras, Lula respondeu que todas as acusações são falsas. “Sabem que não sou dono do apartamento, das mentiras que precisaram contar para trazer o caso para Curitiba, porque pela denúncia deveria ter sido julgado em São Paulo, Eles sabem que não sou dono do sítio de Atibaia. Acontece que não era possível dar um golpe na Dilma e deixar o Lula ser candidato em 2018, era preciso tirar o Lula da jogada”, argumentou.

O líder-mor petista também ironizou a memória de Sérgio Moro e ponderou que o ex-juiz que assinou sua sentença deveria entregar o celular para ser periciado pela Polícia Federal. 

“O Moro deveria mostrar que é um homem decente entregando o celular dele à Polícia Federal que é subordinada a ele. O Dallagnol poderia entregar o celular dele. Enquanto está sob suspeita, o Moro poderia pedir licença do Ministério da Justiça e não ficar se escondendo atrás do cargo. Se ele mentiu, precisa ter coragem de assumir o que fez. A Lava Jato é uma operação que se transformou em um partido político”, alfinetou.

“Quando a gente ia prestar depoimento, ele fazia perguntas sobre fatos de quinze, vinte anos atrás. Só faltava perguntar: ‘quando você estava no útero da sua mãe, você se mexia para a direita ou para a esquerda?’. Ele agora esquece tudo, não sabe mais o que falou no telefone. Ele sabe da conversa dele com o Dallagnol e da conversa do Dallagnol com os procuradores. Só falta coragem para assumir”, complementou.

Ainda na avaliação de Lula, “Moro tem que ter a coragem de dizer a verdade. Nem que seja no dia da extrema unção ele vai ter que pedir desculpa a sociedade brasileira pela mentira desvairada que ele contou ao meu respeito”.

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