Tópicos | interpretações incorretas

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) tentou amenizar o impacto da declaração polêmica que concedeu sobre ser possível perdoar o Holocausto. No último fim de semana, ele enviou uma carta às autoridades de Israel com o objetivo de reverter o imbróglio gerado. No documento, ele pontua que interpretações errôneas querem o afastar dos “amigos judeus”.

"Deixei escrito no livro de visitantes do Memorial do Holocausto em Jerusalém: 'AQUELE QUE ESQUECE SEU PASSADO ESTÁ CONDENADO A NÃO TER FUTURO'.  Portanto, qualquer outra interpretação só interessa a quem quer me afastar dos amigos judeus. Já o perdão é algo pessoal, nunca num contexto histórico como no caso do Holocausto, onde milhões de inocentes foram mortos num cruel genocídio", observa Bolsonaro na carta.

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O documento foi enviado após o presidente de Israel, Reuven Rivlin, dizer no no Twitter que "nem líderes partidários ou primeiros-ministros vão perdoar, nem esquecer" o extermínio em massa dos judeus durante a 2ª Guerra Mundial.

Na última sexta-feira (11), em encontro com evangélicos no Rio de Janeiro, Bolsonaro chegou a relatar a visita ao Museu e ponderou: "Fui mais uma vez ao Museu do Holocausto. Nós podemos perdoar, mas não podemos esquecer. E é minha essa frase: Quem esquece seu passado está condenado a não ter futuro. Se não queremos repetir a história que não foi boa, vamos evitar com ações e atos para que ela não se repita daquela forma".

A fala repercutiu de forma negativa e Reuven Rivlin reagiu. “Nós sempre iremos nos opor a aqueles que negam a verdade ou aos que desejam expurgar nossa memória - nem individuais ou grupos, nem líderes de partidos ou premiês. Nós nunca vamos perdoar nem esquecer”, declarou o presidente israelense.

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