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O dono do Instituto Voto Legal, usado pelo partido do presidente Jair Bolsonaro, o PL, para desqualificar o sistema eleitoral brasileiro, afirma ter inventado a urna eletrônica. Em 1996, o engenheiro Carlos Cesar Moretzsohn Rocha entrou com um pedido de patente junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) reivindicando a criação do "equipamento para votação eletrônica".

Carlos Rocha tem uma dívida ativa de R$ 873.887,01, segundo a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN). O nome do engenheiro foi incluído na lista de devedores que têm débitos tributários em aberto. A lista reúne contribuintes com dívida ativa da União e do FGTS, na condição de devedor principal, corresponsável ou solidário.

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O PL contratou o Instituto Voto Legal para auditar a eleição. De acordo com a sigla, a ideia é realizar a fiscalização de todas as fases da votação, apuração e totalização dos resultados da eleição. O Voto Legal foi aberto em novembro de 2021 para atuar no setor de "suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação". A sede do instituto fica localizada em um apartamento no bairro de Jardim Santo Amaro, em São Paulo.

No dia 19 de setembro, Carlos Rocha enviou um "relatório de auditoria de conformidade do PL" ao secretário-geral da presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), José Levi Mello do Amaral Júnior. O documento descreveu "um quadro de riscos elevados de quebra de segurança nos sistemas eleitorais".

O relatório foi divulgado pelo PL na quarta-feira, 28. O parecer apontou, sem nenhuma evidência, que as urnas eletrônicas podem ser fraudadas por servidores do TSE. A tentativa de colocar em dúvida a legitimidade da Justiça Eleitoral ocorreu quatro dias antes do primeiro turno das eleições. De acordo com as pesquisas de intenção de voto, Bolsonaro está atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tem chance de ganhar a disputa já no próximo domingo, 2.

O TSE determinou que integrantes do PL sejam investigados por produzirem um relatório com informações "falsas e mentirosas" sobre a segurança das urnas eletrônicas.

Invenção

A urna eletrônica foi usada pela primeira vez nas eleições de 1996 e, segundo o TSE, o projeto de engenharia do equipamento é de sua propriedade. O equipamento se tornou pivô de críticas recorrentes e sem evidências de Bolsonaro durante todo o governo.

A Corte Eleitoral abriu uma licitação em 1995 para a construção da urna. A elaboração do projeto técnico de hardware e software foi feita por especialistas em informática, eletrônica e comunicações da Justiça Eleitoral, das Forças Armadas, do Ministério da Ciência e Tecnologia, do Instituto Tecnológico de Aeronáutica, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e do Ministério das Comunicações.

A empresa que venceu a licitação subcontratou a Omnitech Serviços em Tecnologia e Marketing LTDA, da qual Carlos Rocha é sócio, para desenvolver a estrutura do equipamento. O pedido de patente do engenheiro foi negado pelo Inpi. Na decisão, o instituto justificou que faltava o "requisito da novidade", uma vez que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) havia publicado um edital, detalhando as especificações do equipamento.

Carlos Rocha foi ainda parte de um processo na Justiça Federal de São Paulo. Em 2002, a União abriu um processo reivindicando definitivamente a patente da urna eletrônica.

As urnas eletrônicas que serão usadas nas eleições deste ano foram licitadas em 2020. O valor da proposta de preço selecionada pelo TSE foi de R$ 799,9 milhões para aquisições dos equipamentos.

Ao Estadão, Carlos Rocha afirmou que "sempre" colaborou "de forma construtiva com o TSE". "Em 1995 e 1996, lideramos a equipe que desenvolveu e fabricou a urna eletrônica. Em 2016 e 2017, atendemos à Presidência do TSE para o desenvolvimento do novo modelo de urna eletrônica, com a impressão do comprovante do voto", disse. "Agora, em 2022, na fiscalização contratada pelo PL, para a colaboração construtiva para melhorar o sistema eleitoral."

O instituto recebeu R$ 225 mil do PL em 29 de julho, segundo extrato bancário do partido informado ao TSE. O valor saiu de uma conta registrada como 'Outros recursos'.

No ano passado, durante a comissão especial que discutiu a PEC do Voto Impresso na Câmara, a deputada Ângela Amin (PP-SC) apresentou requerimento que convidava Carlos Rocha para participar de uma audiência pública. A parlamentar o apresentou como um "engenheiro formado no ITA em 1977" e que liderou a fabricação da urna eletrônica, fornecidas ao TSE de 1995 a 1998. O requerimento não foi apreciado pelos deputados.

A empresa Kickstarter teve a ideia inovadora de lançar uma máquina de lavar miniatura para limpar fones de ouvido. Se chamará “Cardlax EarBuds Washer” e o projeto será realizado a partir de um financiamento coletivo.

Para o nome Cardlax, há uma explicação, uma herança de um produto anterior dos mesmos criadores, um massageador elétrico de estimulação muscular do tamanho de um cartão de crédito. Já é do feitio da empresa, tentar facilitar a vida dos seus consumidores, com produtos de tamanho mínimo.

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Veja vídeo promocional do funcionamento do produto:

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A ideia do produto é tirar toda a sujeira dos fones de ouvido, sendo de cera, até sujeiras superficiais. O valor do “Cardlax EarBuds Washer” é de por enquanto $ 33 dólares (R$ 187,47 na cotação atual) e pode ter pedido antecipado sendo feito no portal da Kickstarter.

Engenheiros tunisianos desenvolveram uma mão biônica capaz de fornecer soluções inovadoras para as necessidades dos deficientes, graças a seus dedos de plástico movidos pelos músculos do braço, peças impressas em 3D fáceis de substituir e com uma bateria movida a energia solar.

Mohamed Dhaouafi, de 28 anos, concebeu seu primeiro protótipo de projeto universitário enquanto estudava na Escola Nacional de Engenharia de Susa, no leste deste país do Magreb.

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"Tínhamos planejado criar uma plataforma de distribuição de produtos farmacêuticos", lembra o engenheiro, explicando que "um membro da equipe tinha uma prima que nasceu sem uma das mãos, e os pais não tinham condições de comprar uma prótese para ela, até porque ela estava crescendo. Então decidimos projetar uma mão".

Depois de terminar a universidade, Dhaouafi criou sua startup Cure Bionics, em 2017, em seu quarto na casa de seus pais, enquanto muitos de seus colegas preferiam emigrar e procurar trabalho no exterior.

"Queria não apenas mostrar a mim mesmo que podia fazer isso, mas fazer algo importante e mudar a vida das pessoas", diz este jovem, que hoje trabalha em um escritório ao lado da universidade que reúne várias pequenas empresas inovadoras.

- Inteligência Artificial -

Dhaouafi conseguiu contratar quatro funcionários, graças ao dinheiro arrecadado em concursos e ao investimento de dezenas de milhares de dólares feito por uma empresa americana.

Sua mão biônica funciona por meio de sensores que detectam movimentos musculares. Um programa então os interpreta e transmite as indicações para a mão artificial, composta por um pulso e por quatro dedos com impulsos musculares. O polegar, com junta mecânica, deve ser manipulado manualmente.

A Inteligência Artificial permite reconhecer os impulsos musculares de movimentos complexos e, assim, facilitar o uso da prótese.

A Cure Bionics espera lançar sua invenção dentro de quatro meses. Começará pela Tunísia e, depois, espera exportá-la para outros países da África, onde mais de 75% das pessoas com deficiência que precisam de assistência técnica não lhe têm acesso, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

"O objetivo é que seja acessível financeiramente, mas também geograficamente", explica o engenheiro, que faz parte da lista de empreendedores inovadores com menos de 35 anos distinguida em 2019 pela MIT Technology Review.

Sua invenção custará entre US$ 2.000 e US$ 3.000 por unidade, um preço alto, mas inferior ao de outras próteses biônicas importadas da Europa.

- Impressão em 3D: futuro das próteses? -

A Cure Bionics pretende fabricar seu produto o mais próximo possível de seus consumidores, contando com a presença de técnicos locais que permitam adaptar a mão às necessidades de seu usuário, imprimindo suas peças em 3D para se adaptarem à morfologia de cada um.

"Uma prótese importada representa hoje várias semanas, ou até meses, de espera após a compra e também a cada reparo", alega Dhaouafi.

Por esse motivo, ele desenhou uma mão com múltiplas peças montadas que podem ser obtidas com impressoras 3D, permitindo que sejam facilmente trocadas em caso de quebra, ou na adaptação de crianças em crescimento.

Já usada desde 2010 na fabricação de mãos mecânicas rudimentares, a impressão 3D está-se tornando cada vez mais comum na fabricação de próteses.

"A tecnologia ainda está em desenvolvimento, mas uma grande mudança está começando", celebra Jerry Evans, chefe da empresa canadense Nia Technologies, especializada em impressão em 3D de próteses inferiores.

"Os países menos desenvolvidos provavelmente passarão de técnicas arcaicas para esse tipo de tecnologia, que é muito mais barata" e permite poupar tempo, acrescenta.

Evans adverte, no entanto, que a impressão em 3D não é uma solução mágica, já que a fabricação de próteses realmente úteis exige notáveis conhecimentos médicos.

Enquanto cientistas de todo o mundo combatem o coronavírus, um instituto de pesquisa chinês anunciou que desenvolveu um nanomaterial que pode absorver e desativar o coronavírus, e está procurando colaborar com empresas para aplicar a tecnologia na fabricação de purificadores de ar e máscaras faciais, relata a agência Reuters.

Testes de laboratório realizados na província de Anhui, leste da China, mostraram que o material desativou de 96,5 a 99,9% do coronavírus, disse em comunicado o Instituto de Física Química de Dalian, controlado pela Academia Chinesa de Ciências.

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A mídia chinesa Global Times salienta que a nova arma não é uma droga ou um composto, mas um nanomaterial.

Segundo o canal DNA India, os chineses podem estar falando de nanozimas, nanomateriais com características semelhantes às das enzimas. A nanotecnologia pode ser usada para projetar fármacos que possam visar órgãos ou células específicas do corpo, como células cancerígenas, e melhorar a eficácia da terapia.

Da Sputnik Brasil

Nem sempre há a disposição tomadas em ambientes públicos para recarregar celulares, por exemplo. Foi pensando nisso que estudantes de Engenharia de Produção e Civil, junto com os do curso de Arquitetura e Urbanismo, da Unama – Universidade da Amazônia, montaram “árvores sintéticas” que geram energia elétrica a partir de placas solares. Eles montaram quatro unidades, que vão ser implementadas no campus Alcindo Cacela, em Belém.

A estrutura consiste em “folhas” com painéis fotovoltaicos e “caule” adaptado com tomadas tipo USB. Durante o dia, essa energia recebida é dissipada para as extremidades dos “galhos” e segue pelo “caule”, onde os usuários podem conectar seus dispositivos. O excedente é armazenado em baterias para que os interessados possam recarregar os aparelhos móveis – que incluem tablets e notebooks – a qualquer hora do dia. O tempo de recarga fica em torno de uma hora e meia e cada exemplar pode receber dois aparelhos ao mesmo tempo.

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O projeto sustentável foi pensado com o objetivo de aplicar os conhecimentos de elétrica e física para o desenvolvimento de uma energia limpa e barata, além de mostrar as dificuldades de se produzir um equipamento do tipo de grande porte. Os protótipos foram criados a partir de materiais recicláveis como tubo de PVC, garrafa PET, sobras de cabos elétricos e luminárias LED consideradas “queimadas”, caixotes de madeira, bambu e plástico de proteção das telas dos televisores de LED.

A iniciativa surgiu após experimentos do professor de Engenharia de Produção, Carlos Rolim, com materiais descartados ou com pouco uso. “Já tínhamos ótimos resultados e pensamos em repassar para os alunos. O projeto durou em torno de um semestre, mas, nos dois últimos meses, eles tiveram a responsabilidade de conseguir os materiais. A montagem foi rápida, em torno de uma semana, e cada árvore custou cerca de R$350 para ser fabricada. Valor baixo, perto do rendimento e durabilidade do equipamento”, disse o professor.

Para o coordenador das Engenharias da universidade, Afonso Lelis, essas inovações agregam valor para além da academia. “Em primeiro lugar, a ‘árvore’ possibilita trazer conhecimento para o aluno. Mostrar que a universidade faz sim produtos na graduação que podem ser comercializados e contribuem para um mundo melhor. Não ficamos somente na publicação de artigos”, afirma o gestor.

A árvore sintética sustentável está em fase de readequações para as áreas externas da Instituição. O projeto já está inscrito em competições nacionais.

*por Rayanne Bulhões, assessoria de imprensa

Alunos de engenharia mecânica do campus Erechim do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) criaram um veículo capaz de percorrer 543 quilômetros com apenas um litro de gasolina. Os estudantes participaram da Shell Eco-marathon, maior competição de incentivo à pesquisa energética nas Américas, e criaram um protótipo capaz de alcançar a velocidade de 50km/h.

A equipe de 14 alunos, chamada de Drop Team, superou o próprio recorde que, no ano passado, foi de 425 quilômetros com um litro de gasolina, e conseguiu o primeiro lugar na competição. No evento, durante quatro dias, futuros engenheiros dedicaram dias e noites para cumprir o desafio. A equipe Drop Team alcançou o terceiro lugar na competição na categoria “combustão interna a gasolina”.

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A edição 2019 do evento foi realizada em Sonoma, na Califórnia, entre os dias 3 e 6 de abril, onde dezenas de estudantes de inúmeros países das Américas participaram para obter o título de projeto mais econômico.

A Ford apresentou na Europa o protótipo de uma cama que resolve um problema comum entre casais - parceiros que invadem o espaço do outro no colchão. A invenção - chamada "Lane-Keeping Bed" - é inspirada na tecnologia disponível em carros como o Fusion e o Edge, que ajuda o motorista a não sair da pista inadvertidamente.

O sistema de permanência em faixa monitora as marcações da pista e, se o carro invadir o espaço lateral sem dar sinal, gera uma vibração de alerta no volante. Se a falha persistir, o sistema pode aplicar também torque na direção para corrigir a trajetória do veículo.

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Usando o mesmo conceito, a cama inteligente conta com sensores de pressão para identificar quando alguém está ultrapassando o seu lado da cama e o devolve gentilmente ao seu espaço, com a ajuda de correias movimentadoras.

O protótipo faz parte de uma série de intervenções da Ford, usando a experiência da empresa em tecnologia automotiva para solucionar problemas do dia a dia.

Uma pesquisa feita pela The Better Sleep Council, entidade norte-americana dedicada a estudos do sono, mostra que uma em cada quatro pessoas com relacionamento estável dorme melhor sozinha.

"O sistema de permanência em faixa ajuda a tornar a direção mais fácil e confortável. Pensamos que aplicar um sistema similar a uma cama seria uma forma de destacar para os motoristas a utilidade dessa tecnologia que pode ter passado despercebida", diz o diretor de comunicação de marketing da Ford Europa, Anthony Ireson.

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José Afonso Braga, 47 anos, foi diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica (ELA) em 2013. A doença ataca o sistema nervoso central e provoca paralisia motora progressiva e irreversível. Já no primeiro ano após a confirmação do diagnóstico, Zé, como prefere ser chamado, perdeu todos os movimentos do corpo e também a voz.

Ele chegou a experimentar aplicativos voltados para pessoas com distúrbios na fala, mas a maioria das opções no mercado era limitada ao idioma inglês, possuía dicionários fixos e uma interface confusa. Com formação em tecnologia da informação, o mineiro, pai de três filhos, traçou uma espécie de luta contra o tempo para desenvolver uma forma alternativa de se comunicar. Foi quando surgiu o WeCanSpeak.

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A entrevista à Agência Brasil foi feita na sala de estar da casa de Zé, num condomínio no Lago Sul, sob o olhar atento da esposa, Valéria Braga. Poucos minutos antes da conversa começar, enquanto o repórter fotográfico se preparava, ele brincou: “Coloca um filtro tipo Tom Cruise (ator norte-americano) nessa câmera. Pra eu ficar bonitão”.

O bate-papo com a repórter ocorreu única e exclusivamente pelos movimentos dos olhos do entrevistado, que se fixam nas teclas da tela de um computador até formar palavras, posteriormente transformadas em áudio. Apesar de todas as limitações, ele conta que está bem, sobretudo em razão dos cuidados qualificados que recebe e de todo o apoio da família e de amigos.

O lançamento oficial do WeCanSpeak aconteceu no último dia 3. Em menos de dez dias, foram mais de 300 downloads. A ferramenta pode ser utilizada em computadores e tablets e é disponibilizada de forma gratuita. Uma versão paga é oferecida a “usuários mais exigentes”, como o próprio Zé classifica.

Entre as premissas básicas fixadas para o desenvolvimento do aplicativo estavam: ser universal; ser configurável (o usuário pode criar seu próprio dicionário com palavras e frases completas adequadas ao seu cotidiano); ser simples, prático e intuitivo (o usuário não precisa passar por vários comandos para falar uma simples frase); e ser acessível (pessoas com todo tipo de poder aquisitivo podem ter acesso à ferramenta).

O aplicativo permite até mesmo que ele receba os amigos em casa às quintas-feiras para uma partida de pôquer. A jogatina, segundo a esposa, segue madrugada adentro. “A comunicação é a base da socialização e perder essa capacidade de socializar é, talvez, a maior dor causada pela doença”, disse.

Perguntado sobre sua relação com a doença, ele diz que aceita os desafios impostos pela vida com naturalidade. Ao final de uma conversa tranquila, com o som dos equipamentos que garantem a respiração mecânica de Zé ao fundo, uma frase encerra a entrevista, quase que como uma lição de vida: “Desde o primeiro momento, tenho o compromisso de não deixar a doença me tirar a alegria de viver. E estamos conseguindo isso”.

Estudantes alemães inventaram uma capa para smartphones que funciona como uma espécie de airbag, implantando pequenas garras para absorver o impacto de uma queda. O acessório usa um conjunto de oito ganchos finos de metal para impedir as famigeradas rachaduras na tela.

A case dispara os amortecedores nos seus quatro cantos quando os sensores detectam que o telefone está em queda livre. Isso permite proteger o celular contra danos induzidos por gravidade e, ao mesmo tempo, funcionar como uma case normal, pois os ganchos são retráteis.

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Quando os ganchos são liberados, saem e se enrolam, protegendo as bordas do telefone do impacto e suavizando o golpe de uma queda. O dispositivo foi criado pelo estudante Philip Frenzel, da Universidade de Aalen, na Alemanha. Ele ganhou um prêmio pela invenção, e espera lançar o produto em uma campanha de financiamento coletivo em breve.

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Uma equipe de pesquisadores chinesa apresentou um novo design de um avião ultra-rápido que eles dizem que poderá levar dezenas de pessoas e toneladas de carga de Pequim, na China, para Nova York, nos EUA, em pouco mais de duas horas. As informações são do jornal South China Morning Post.

No momento, um jato normal leva cerca de 14 horas para voar entre as duas cidades - uma distância de cerca de 11 mil km. O avião chinês, porém, viajaria a uma velocidade hipersônica - o que significa mais de 6 mil km/h, cinco vezes mais rápido que a velocidade do som - de acordo com a equipe.

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Com duas camadas de asas, o avião hipersônico chinês se assemelha ao design dos biplanos utilizados durante a Primeira Guerra Mundial. Os cientistas já testaram um modelo reduzido da aeronave em um túnel de vento. O teste também serviu para realizar avaliações aerodinâmicas para os protótipos de armas hipersônicas mais recentes da China.

Segundo os cientistas, a camada dupla de asas trabalha em conjunto para reduzir a turbulência enquanto aumenta a capacidade total de elevação da aeronave. Embora tenha um design diferente para se adaptar a altas velocidades, o avião ainda tem alguns problemas que precisam se contornados.

Enquanto um Boeing 737 pode transportar cerca de 200 passageiros, a invenção do mesmo tamanho seria capaz de levar apenas 50 pessoas. Isso acontece por causa da sustentação do avião, que é diferente dos modelos tradicionais. Os cientistas dizem que o veículo hipersônico poderia ser usado para transportar qualquer coisa, desde flores até bombas.

A China testou vários tipos de veículos hipersônicos sobre o deserto de Gobi nos últimos anos, alguns capazes de atingir 10 vezes a velocidade do som. O país também está construindo o túnel de vento mais rápido do mundo para simular voos a velocidades de até 43,2 mil km/h. A essa velocidade, um avião chinês poderia atingir a costa oeste dos EUA em menos de 14 minutos.

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A Samsung desenvolveu uma nova forma de utilizar baterias que poderia um dia ajudar um smartphone a carregar até cinco vezes mais rápido. A tecnologia é feita com grafeno - uma camada ultra-fina de carbono com apenas um átomo de espessura que é 200 vezes mais forte do que o aço.

As bolas do material criado pela empresa aumentam a capacidade de uma bateria tradicional de íon de lítio em quase 45% e reduzem drasticamente o tempo de carregamento.

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Atualmente, as baterias de íon de lítio levam cerca de uma hora para recarregar, mas a Samsung afirma que esse tempo poderia ser reduzido para apenas 12 minutos com a nova tecnologia.

A empresa espera que sua invenção ajude um dia a criar baterias de carros elétricos de longa duração que carregam significativamente mais rápido do que os modelos atuais.

Desde que foi descoberto pela primeira vez, há mais de 10 anos, o grafeno vem sendo citado na indústria como um material milagroso devido à sua incrível força e condutividade elétrica, o que significa que ele pode ser usado para fazer baterias muito menores, mais leves e poderosas.

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Para não perder espaço para as cervejas artesanais, que andam conquistando cada vez mais adeptos, a Heineken lançou a Blade, que é comparada a 'Nespresso de cerveja’. A invenção serve até oito litros a cada cápsula, semelhante às usadas nas máquinas de café, e pode ser encomendada.

A novidade está disponível apenas Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Romênia e Áustria e custa 499,99 libras, o equivalente a pouco mais de R$ 2 mil. Por hora, as embalagens disponíveis são a lager homônima e a subsidiária Birra Moretti. Para o lançamento da Blade, a marca produziu um filme de apresentação. Confira:

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Uma bateria criada por cientistas da Universidade de Rice, nos EUA, é capaz de carregar um dispositivo em apenas 5 minutos, até 20 vezes mais rápido do que aquelas encontradas nos smartphones atualmente. Isso tudo graças a um novo componente - o asfalto.

Em um estudo publicado recentemente, os pesquisadores desenvolveram ânodos com carbono poroso feito de asfalto excepcionalmente estáveis ​​após mais de 500 ciclos de carga e descarga.

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Para criar essa nova bateria, os cientistas adicionaram um derivado de asfalto chamado gilsonite como um novo ingrediente, e descobriram que isso aumentava tanto a capacidade do componente quanto a velocidade de carregamento.

"A capacidade dessas baterias é enorme, mas o que é igualmente notável é que podemos realizar uma carga de 0 a 100% em cinco minutos, em vez das típicas duas horas ou mais necessárias com outras baterias", informou o químico James Tour.

Os testes também revelaram que o processo não cria dendritos de lítio, componentes que podem fazer com que a bateria apresente defeitos após muito tempo de uso, causando falhas e até explosões. É justamente o carbono derivado do asfalto que evita este problema.

Os pesquisadores, no entanto, não disseram se ou quando essas baterias poderiam estar disponíveis.

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As baterias de íons de lítio são o padrão utilizado pela indústria atualmente, graças à sua elevada capacidade de sustentar vários ciclos de recarga antes de ter seu desempenho reduzido. Elas também são notórias por apresentar alto perigo de incêndio. Mas isso pode mudar. Cientistas americanos descobriram que um novo material, composto de níquel-zinco, pode ser mais seguro e barato que as versões atuais, segundo estudo publicado na revista Science.

Na pesquisa, os cientistas da marinha dos EUA e da empresa EnZinc apontam as baterias alcalinas baseadas em zinco como uma opção mais segura e rentável. Segundo eles, o material está mais disponível em escala global e custa mais barato. Os especialistas acreditam que podem modificá-lo com um eletrólito à base de água em vez da corrente inflamável, impedindo explosões.

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Em um artigo recentemente publicado, a equipe descreve como está adicionando vestígios de bismuto e índio para ajudar a controlar as reações químicas. Em testes, os cientistas conseguiram registrar entre 100 e 150 ciclos de carga e descarga antes de a bateria perder metade de sua capacidade.

A pesquisa tem enorme potencial e a startup por trás do estudo, a EnZinc, diz que patenteou o projeto da bateria nova e planeja vendê-la em um futuro próximo, provavelmente em 2019. A ideia é eliminar o uso de componentes inflamáveis dentro de poucos anos, enquanto ainda mantém o desempenho no mesmo nível.

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Um apoio articulado para reduzir impactos e escorregões. Uma ideia que pode parecer simples, mas que envolveu muito feeling de Flávio Iengo, mecânico de profissão e vivência, já que herdou do pai tudo que sabe sobre o assunto. Em uma conversa entre colegas em um acampamento, Flavio ouviu de um dos chefes dos escoteiros algumas queixas sobre sua dificuldade de locomoção utilizando muletas. “Ele me falou sobre as dificuldades nos dias de chuva, sobre quedas e também das dores que sentia por conta dos pés (das muletas) serem muito rígidos.”

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Partindo dessas reclamações, Flávio concebeu um acessório que ajuda os portadores de necessidades especiais (PNE´s) a se locomoverem com maior segurança pelas ruas da cidade. São apoios para muletas que tornam as extremidades antiderrapantes e flexíveis. Com o acessório, é possível caminhar pelo pavimento molhado com imperfeições diminuindo sensivelmente os riscos.

Patenteado, o invento já trouxe melhora à vida de Paulo Peixoto, amigo que inspirou Flávio na criação: “A experiência com os pezinhos é maravilhosa. Desde que comecei a usar, já me livraram de inúmeros tombos.”. Flávio, criador do acessório, relata que pessoas que começaram a utilizar os apoios contam que agora se aventuram a sair até em dias chuvosos.

O artefato é composto de molas e possui encaixe para muletas ou bengalas que, além de beneficiar PNE´s, pode ser utilizado também por idosos para transmitir maior segurança ao caminhar. Pode ser adquirido direto com o inventor por telefone ou e-mail.

Telefones: (11) 2422-6652 2422-5444

E-mail: m.endres@uol.com.br

A capacidade que as baratas têm de se infiltrar em fendas e continuar a se mover rapidamente inspirou a construção de um robô projetado para localizar pessoas soterradas por escombros.

"O que é impressionante nas baratas é sua capacidade de correr tão rapidamente num espaço de apenas 0,8 centímetros como em outro de 1,6, reorientando completamente as pernas para um lado de seu corpo", exlicou Kaushik Jayaram, pesquisador da Universidade de Harvard e um dos principais autores deste estudo, divulgado nesta segunda-feira (8) pelos anais da Academia de Ciências dos Estados Unidos (PNAS).

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Em um espaço livre, esses insetos, que medem cerca de 3,7 centímetros de altura, quando se deslocam podem diminuir o tamanho do seu corpo até um quarto de centímetro, segundo este especialista, que disse ter usado câmeras ultra-rápidas para observar as baratas.

Há 25 anos já se sabia que estas baratas americanas conseguiam correr sobre duas pernas em 1,5 metros (50 vezes o comprimento de seu corpo) por segundo. Os cientistas também descobriram que estes insetos podem suportar uma força equivalente a 900 vezes seu peso sem sofrer ferimentos.

Inspirando-se nas técnicas das baratas, os pesquisadores elaboraram um pequeno robô, simples e barato, que cabe na palma de uma mão. O aparelho pode usar as pernas quando é esmagado e protegê-las com uma camada de plástico tão sólida e lisa como as asas que cobrem a parte de trás das baratas.

Batizado CRAM (Compressible Robot with Articulated Mechanisms), este robô foi capaz de infiltrar-se através de rachaduras e correr em espaços duas vezes menores do que sua altura. Assista abaixo.

"No caso de um terremoto, as equipes de resgate precisam saber se os pedregulhos são estáveis ​​e seguros, mas os robôs em uso atualmente não conseguem ficar sob os escombros", afirmou Robert Full, professor de biologia na Universidade da Califórnia, em Berkeley.

"Caso haja muitas rachaduras e destroços é possível enviar um grupo destes robôs para localizar sobreviventes e os pontos seguros para a entrada de resgate", argumentou.

Segundo ele, ainda trata-se de um protótipo que demonstra a viabilidade de construir robôs mais eficazes inspirados em insetos dotados de exoesqueletos.

"Os insetos são os animais mais preparados para sobreviver, porque podem acessar praticamente qualquer lugar, e nós devemos nos inspirar neles para fabricar dispositivos que reproduzem seus poderes", estimou.

As baratas também são capazes de multiplicar a força de sua mandíbula com uma combinação de contrações de fibras musculares que lhes permite quebrar materiais duros como madeira, produzindo uma pressão equivalente a 50 vezes o seu peso, de acordo com um estudo publicado em novembro passado na PLoS ONE.

Atire a primeira pedra quem nunca ficou sem bateria no celular no momento que em que mais precisava. Se depender de dois jovens brasileiros, este problema está para acabar. Os cariocas Rodrigo Sampaio, de 14 anos, e Carlos Dias, 16, criaram um aparelho que armazena energia a partir do movimento das pernas e, com isso, recarrega a bateria de smartphones. Batizado de Ônix, o dispositivo ajustável deve ser colocado no joelho, aproveitando a energia cinética gerada durante qualquer caminhada.

A invenção trata-se de um bloco que possui internamente um sistema de gerador responsável por captar o movimento do joelho. O aparelho que fica preso à perna do usuário não chega a pesar nem 500 gramas. Durante uma caminhada, a energia cinética gerada é convertida em eletricidade.

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Toda a carga então é armazenada no dispositivo, que possui capacidade para armazenar até 9.000 mAh, e pode ser utilizada para carregar celulares através de um cabo USB. Para se ter uma ideia, a invenção pode carregar completamente um iPhone 6 quatro vezes.

Segundo os desenvolvedores, duas horas e meia de caminhada são suficientes para dar uma carga completa na invenção. Andando quinze minutos, o usuário já é capaz de gerar energia suficiente para ligar um aparelho descarregado para uma ligação de emergência, por exemplo. 

Os jovens já deram entrada com o pedido de patente no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Ainda não há nenhuma expectativa de chegada do Ônix no mercado, mas a dupla estima que um possível preço final do produto deveria ficar entre R$ 100 e R$ 150. Enquanto isso, os jovens buscam investidores que apostem na praticidade do equipamento. 

"Nosso objetivo agora é encontrar investidores para que possamos colocar no Ônix mercado. Até que chegue ao mercado são várias etapas, o tempo de cada uma delas pode variar, então é difícil dizer quando seria colocado para venda. Mas com certeza o mais breve possível", explicam Carlos Dias e Rodrigo Sampaio

O engenheiro florestal e professor aposentado Fernando Encarnação diz possuir a solução para combater os ataques de tubarão em Pernambuco. Ele é inventor e desde 2004 vem desenvolvendo o que chama de Armadilha Seletiva para Tubarões (AST), equipamento que simula uma tartaruga e que atrai e fisga o tubarão. O projeto seria apresentado nesta terça-feira (5) em audiência pública na Câmara Municipal do Recife, que foi cancelada após tumulto ocorrido durante a votação do projeto de lei para a área do Cais José Estelita.

A AST seria capaz de emitir sons da respiração e da mastigação da tartaruga, audíveis ao tubarão. Quando o animal mordesse uma das “patas” do dispositivo, ficaria preso em anzóis camuflados. “O animal continuaria podendo se locomover e respirar, e aí ele não morreria, ao contrário do espinhel, que faz com que o bicho morra rapidamente afogado e ainda atrai outros tubarões. O tubarão não pode ficar parado – parou, morreu”, destaca Encarnação.

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A ideia é que o animal seja trazido para a praia, onde receberá um chip de monitoramento, sendo devolvido imediatamente ao mesmo local em que foi capturado. 

O equipamento também seria sustentável, pois não usaria combustível, apenas energia solar. A central de processamento e transmissão de dados wireless da tartaruga também permitiria o acesso de imagens em tempo real, inclusive da arcada dentária do tubarão, garante o engenheiro florestal. Além disso, no momento da mordida, o dispositivo também ergueria uma bandeira, avisando aos banhistas da presença do peixe.

A tartaruga eletrônica pesa 50 kg e é feita de inox aplicado sobre uma base flutuante, com pernas de poliéster e polipropileno expandido. Ela possui cerca de 1,3 metro de comprimento e 80 cm de largura, tendo um raio de alcance de até 15 metros de onde estará ancorada e alcançando profundidades superiores a 80 cm. 

Fernando Encarnação é crítico do modelo atual de estudos de combate a ataques de tubarão. “O governo já gastou mais de R$ 30 milhões e ainda não se sabe nem o básico, que é qual é o tubarão, qual é a sua espécie, se está presente o ano inteiro ou em que época está”, aponta. O professor espera que com a audiência possa convencer o governo a utilizar sua criação ou conseguir algum patrocínio. Até o momento todos os gastos com os testes saíram do bolso do inventor. A audiência pública deverá ser reagendada para o dia 2 ou 9 de junho. 

Um óculos que permite pessoas cegas enxergarem. É essa a proposta dos óculos inteligentes desenvolvido pelo cientista Stephen Hicks, na Universidade de Oxford. Partindo do princípio que alguns deficiente visuais conseguem ver lapsos de luz e movimento, o objeto criado por Hicks, especialista em neurociência, usa justamente essa visão residual para solucionar essa condição.

De acordo com o cientista, o display OLED faz com que os óculos traduzam informações visuais em imagens fazendo com que deficientes visuais enxerguem. Seria mais ou menos como a câmara escura: um objeto fica mais claro quando colocado contra uma parede escura. O projeto foi vencedor do prêmio de inovação Brian Mercer Award Inovation, e ainda não tem previsão de chegar ao mercado.

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Recentemente uma empresa inglesa chamada Enviro-Cool criou um método que resfria a 4º graus Celsius latinhas e pequenas garrafas - em aproximadamente 45 segundos. A ideia ganhou o incentivo da União Europeia, que investiu cerca de 900 mil euros (cerca de R$ 2,6 milhões) para transformar a invenção em um produto comercial. Para eles, o desafio está na capacidade que este novo objeto terá de reduzir o consumo de energia elétrica se comparado às geladeiras atuais.

O fundador da empresa, Kelvin Hall diz estar muito orgulhoso com o novo invento. "Nós estamos muito orgulhosos por contribuirmos com a redução das emissões de gás e, por meio do desenvolvimento do nosso produto, podermos levar o produto tanto para uso comercial quanto doméstico."

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Como funciona? Para que as bebidas passem para a temperatura de 4°C, o aparelho usa um sistema baseado em um "vórtice de Rankine", que nada mais é um escoamento giratório com correntes de ar que fazem movimento em espiral. “Simplesmente ao rotacionar a bebida, o vórtice se comporta como um sólido, com todo líquido exterior congelando mais rápido do que o interno. Os testes mostraram que a taxa de resfriamento aumenta quando o vórtice é rompido e depois recriado, com sequências rotacionais que se iniciam e pausam. A rotação pulsante é a essência da nossa primeira patente, a V-Tex”, explicou Hall.

 

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