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Um amigo e colega de turma do general Eduardo Villas Bôas na Academia Militar das Agulhas Negras foi implicado na investigação da Polícia Federal (PF) sobre o esquema clandestino de espionagem que teria sido montado na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL).

O general Luiz Roberto Peret foi apontado como intermediário da venda de sistemas de inteligência ao Exército quando Villas Bôas ainda comandava a instituição.

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Um dos softwares é o First Mile, que teria sido usado pela Abin para monitorar ilegalmente autoridades e jornalistas.

A informação foi divulgada pela Folha de S.Paulo e confirmada pelo jornal O Estado de S. Paulo. A reportagem busca contato com Peret.

Ele foi citado no depoimento prestado por Caio Cesar dos Santos Cruz, filho do general Santos Cruz, à Polícia Federal.

O filho de Santos Cruz trabalhou como representante da empresa de tecnologia Verint Systems.

Ele narrou que Luiz Roberto Peret também foi contratado pela companhia e tinha como atribuição "auxiliar nas negociações técnicas e comerciais de alto nível". "Atuava nas tratativas com altos escalões", narrou à PF. "Trata-se de pessoa honesta."

A empresa fechou um contrato de US$ 10,8 milhões com o Exército, sem licitação, em outubro de 2018, na esteira da intervenção federal na Segurança Pública do Rio de Janeiro (governo Michel Temer).

O software já vinha sendo usado na preparação de grandes eventos, como as Olimpíadas, e teria sido "recomprado" pelos militares, segundo o depoimento.

Caio Santos Cruz foi alvo de buscas na Operação Última Milha, deflagrada em outubro pela Polícia Federal para aprofundar a investigação sobre a Abin. Policiais também vasculharam e apreenderam documentos na sede da agência.

O modus operandi narrado pelo filho de Santos Cruz no depoimento é semelhante ao que vem sendo apurado pela PF na Operação Perfídia, que investiga a compra de coletes balísticos e carros blindados pelo gabinete da intervenção na Segurança do Rio.

General reformado do Exército, Luiz Roberto Peret passou para a serva em 2007. Hoje tem uma empresa de consultoria, a Peret Consultoria, em sociedade com o coronel da reserva Helcio Bruno de Almeida, que foi indiciado na CPI da Covid.

COM A PALAVRA, LUIZ ROBERTO PERET E EDUARDO VILLAS BÔAS

A reportagem do Blog do Fausto Macedo busca contato com os generais. O espaço está aberto para manifestação.

Três homens e uma mulher, entre de 16 a 24 anos, morreram após serem encontrados passando mal no começo da manhã desta segunda-feira, 1º, dentro de uma BMW estacionada no Terminal Rodoviário de Balneário Camboriú, em Santa Catarina. O caso é apurado pela Polícia Civil.

Qual é a principal linha de investigação?

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A hipótese de morte acidental, devido à asfixia por intoxicação de monóxido de carbono, que estaria vazando do veículo, é a principal linha de investigação. Porém, a Polícia Civil avalia outras hipóteses e aguarda o resultado dos laudos periciais cadavéricos e que estão sendo realizados no veículo. Após a ocorrência, familiares das vítimas relataram que a BMW havia passado por uma adulteração recente no escapamento, informação que agora é apurada pela polícia.

Qual foi a causa da morte?

Conforme o Corpo de Bombeiros Militar do Estado (CBMSC), as vítimas sofreram paradas cardiorrespiratórias. Houve tentativas de reanimá-las, mas elas não resistiram. O Corpo de Bombeiros afirma que as mortes foram decretadas no próprio local, "após 40 minutos de procedimentos avançados de reanimação" por integrantes da corporação e socorristas do Samu. Conforme a corporação, a causa das paradas cardiorrespiratórias ainda é desconhecida.

Quem estava no carro?

As vítimas são uma mulher, de 19 anos, e três homens, de 16, 21 e 24 anos. O delegado plantonista Bruno Effori afirmou ao Estadão que o grupo era composto por amigos e familiares de Paracatu, município no interior de Minas Gerais. Eles haviam passado o réveillon em Balneário Camboriú e estavam voltando para São José, município onde estavam hospedados.

Por que a BMW estava no Terminal Rodoviário de Balneário Camboriú?

Após a festa da virada, um carro seguiu com parte da família para a cidade vizinha e outro, com as quatro vítimas, foi para a rodoviária de Balneário Camboriú por volta de 3h. O objetivo era buscar uma quinta pessoa, que havia chegado de ônibus de Minas.

Assim que estacionaram no local, porém, os quatro passageiros começaram a passar mal dentro do carro. Com isso, o grupo optou por aguardar um pouco por lá mesmo após a chegada da pessoa que haviam ido buscar, mas não houve melhora. O resgate, então, foi acionado.

A Polícia Federal (PF), através Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DTCC/PE) da Superintendência Regional em Pernambuco, deflagrou, na última quarta-feira (27), em cidades do interior do estado, três operaçoes que, juntas, combatem a prática de estupro de menores, armazenamento, divulgação e produção de imagens contendo cenas de violência sexual infantil.

As investigações tiveram início no ano passado, através de informações repassadas pelo National Center for Missing and Exploited Children (NCMEC), que é uma organização não governamental americana que centraliza o recebimento de denúncias sobre crimes relacionados a esses tipos de violências e desaparecimento de crianças.

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Segundo a PF, a primeira operação, batizada como Infância Resgatada 7, aconteceu na cidade de Primavera. Foram cumpridos um mandado de prisão preventiva e um mandado de busca e apreensão deferidos pela 35ª Vara Criminal da Justiça Federal do estado. Natural do município de Escada, o suspeito detido tem 29 anos e teve a prisão mantida, após audiência de custódia.

De acordo com a investigação, há suspeitas de que ao menos uma criança pode ter sido vítima de abuso sexual.

A depender dos resultados das diligências e dos exames periciais, o investigado responderá pela prática dos crimes de produção, divulgação e armazenamento de conteúdo pornográfico infantil, além de estupro de vulnerável. Somadas, as penas podem variar de 16 a 33 anos de reclusão.

Já a operação Cyber Wolf 2 cumpriu um mandado de busca e apreensão expedido pela 36ª Vara Criminal da Justiça Federal de Pernambuco, no município de Paudalho. No endereço da busca foi apreendido um celular que será submetido a exame pericial. Os crimes atribuídos ao possível abusador são o armazenamento, a divulgação e a venda de conteúdo pornográfico infantil. Serão investigadas, ainda, a possível prática de estupro de vulnerável e a produção de cenas de abuso sexual infantil. Se tais crimes forem confirmados, as penas somadas podem variar de 20 a 41 anos de reclusão.

No município de Xexéu foi cumprido um mandado de busca e apreensão da 26ª Vara da Justiça Federal de Pernambuco, durante a operação Anjo da Guarda 3. O objetivo foi realizar a apreensão de computadores, notebooks, celulares e outras mídias. Os crimes sob suspeita são o armazenamento e a divulgação de conteúdo pornográfico infantil.

Será investigada também a possível prática dos crimes de estupro de vulnerável e produção de cenas de abuso sexual infantil. Caso confirmados, juntas as penas podem variar de 16 a 33 anos de reclusão.

Um homem, acusado de estuprar suas três enteadas, foi preso na cidade Itapirapuã, no oeste do estado de Goiás, nesta última quarta-feira (20). De acordo com a Polícia Civil, o caso foi descoberto após uma das crianças denunciar os abusos sexuais à escola. As vítimas têm 6, 9 e 11 anos de idade.

Segundo as investigações, a mãe das meninas sabia dos abusos sexuais praticados pelo seu companheiro, porém não procurou a Polícia para registrar as denúncias. Sendo assim, também foi presa por omitir os crimes.

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A prisão do casal foi realizada na fazenda onde a família reside. Aos policiais, o acusado negou os abusos, já a mulher confessou que uma das filhas contou dos casos, porém ela não denunciou pois temia a prisão do companheiro que era o responsável em sustentar financeiramente a casa. Ela ainda afirmou que se arrepende por ter omitido os abusos.

O delegado Kleber Leandro Toleto Rodrigues, responsável pela apuração do caso, revelou que na última semana a menina de 6 anos pediu para conversar com a psicóloga de seu colégio e contou que sofria as violências. Uma das vítimas, de 11 anos, tem deficiência cognitiva, retardo mental moderado.

A Polícia Civil do estado, com autorização da Justiça, apreendeu os celulares do casal. No celular da mãe havia várias mensagens, nas quais ela pedia ao seu companheiro que parasse com os abusos contra as suas filhas. Já no aparelho do suspeito, foram encontrados diversos materiais pornográficos.

As crianças foram acolhidas pelo Conselho Tutelar do município e passaram por exames periciais no Instituo Médico Legal (IML).

 

Nesta segunda-feira (4), a Secretaria de Segurança Pública (SSP) da Bahia confirmou a prisão de três suspeitos de assassinar a ialorixá e líder quilombola Bernadete Pacífico, de 72 anos. No último dia 17 de agosto, ela foi morta a tiros em sua residência no Quilombo Pitanga dos Palmares, na cidade de Simões Filho, Região Metropolitana de Salvador.

Durante coletiva de imprensa, o secretário Marcelo Werner anunciou as prisões dos suspeitos e afirmou que um quarto participante foi identificado e já está sendo procurado pelas forças de segurança da Bahia. As investigações apuram se existe envolvimento de outros possíveis criminosos.

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“As forças de segurança estão atuando com toda a determinação na apuração dos fatos. Não pouparemos esforços para que a justiça seja feita neste triste caso”, afirmou Werner.

De acordo com o secretário, um dos suspeitos chegou a alegar um motivo em depoimento, mas pediu cautela, pois a alegação, segundo ele, será confrontada com outras provas coletadas na investigação. A motivação do assassinato segue sendo apurada.

A Polícia Federal também apura a morte do filho da líder religiosa, o Flávio Gabriel Pacífico dos Santos, conhecido como Binho do Quilombo. Em 2017, ele foi assassinado com 14 tiros dentro do quilombo.

Advogado da família sofre ameaças

David Mendez, advogado que representa a família, submeteu ao governo federal um pedido para que ele seja incluído no Programa de Proteção as Defensores de Direitos Humanos (PPDDH).

A solicitação do advogado foi apresentada na noite na noite de quarta-feira (30) após ele encontrar manchas de sangue de origem animal, na entrada de sua residência. Mendez alega que vem sofrendo diversas ameaças e perseguições.

 

 

Muito se fala sobre a possibilidade de o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ser preso por algum dos casos no qual é investigado. São inúmeros os argumentos que apontam para uma possível condenação de Bolsonaro, ou ao menos para uma prisão preventiva. No entanto, o terreno é mais arenoso quando se trata de sua esposa, Michelle Bolsonaro (PL), apesar de seu nome já ter sido associado a algumas alegações.  

Do ponto de vista jurídico  

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Apesar da convocação para depor, Michelle ainda não é considerada ré em nenhum processo. Segundo a advogada e historiadora Gabriella Paiva, os procedimentos aplicados na investigação estão obedecendo os precedentes do Estado Democrático de Direito. “O indiciamento da ex-primeira-dama deve ser devidamente fundamentado pelo Delegado responsável pelo caso, que deve apresentar um lastro mínimo probatório que conclua pela autoria de determinado crime”, explicou ao LeiaJá

Paiva analisou que o trabalho da PF tem sido mais atencioso na coleta de evidências e provas, para evitar nulidade do processo, como aconteceu no caso do presidente Lula, na ocasião da investigação do triplex do Guarujá. “No entanto, pelo acirramento das investigações que já demandaram a quebra de sigilo bancário da Michelle, é possível que em breve ela seja indiciada. Uma vez indiciada, ela passa a responder pelo processo criminal e pode, sim, vir a ser presa”, ponderou. 

Histórico de escândalos  

Michelle Bolsonaro já esteve envolvida em outros casos escandalosos no passado, quando residia no Palácio do Planalto. Repasses somados em R$ 89 mil foram feitos na conta bancária da então primeira-dama foram alvos de apontamentos contra ela, em 2021. À época, o STF arquivou o pedido de abertura do inquérito, alegando não haver indícios de crime nos depósitos. 

No entanto, ainda se levantam hipóteses de irregularidades no caso, como explicou a advogada. “De fato, o caso das joias sauditas é o que mais tem chamado a atenção da Polícia Federal, mas há outros escândalos que podem levá-la ao banco dos réus, como o suposto pagamento de contas de pessoas próximas e uso do cartão corporativo, atos que podem configurar o crime de peculato, que é o desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro”, disse Gabriella Paiva. 

A escolha pelo silêncio 

Durante seu depoimento à PF, na última quinta-feira (31), Michelle optou por ficar em silêncio diante das perguntas sobre o caso das joias. Ela se manifestou nas redes sociais esclarecendo que se dispõe a falar “na esfera competente”. O caso, no entanto, pode ser levado para outras esferas. 

“Ao contrário do conhecimento popular de que “quem cala, consente”, no direito, os investigados podem permanecer inteiramente calados ou responder apenas o que lhes aprouver. “Na nota emitida pela ex-primeira-dama, ela questionou a competência do STF, visto que, conforme previsto no artigo 102, I, b, o Supremo só teria competência originária para julgar Presidente da República, e que, na época dos supostos delitos, nenhum deles detinha prerrogativa de foro, por isso, estaria ocorrendo uma supressão de instância. Assim, o processo desceria para o Juízo da 6ª Vara Federal de Guarulhos/SP”, afirmou a advogada. 

“Diante das informações emitidas pela PF, as investigações já apontam para o indiciamento da ex-primeira-dama pelo crime de peculato. Já em relação ao direito de permanecer calada, este é legítimo, embora caiba aqui a ressalva do artigo 198, do CPP que prevê o direito ao silêncio, mas a possibilidade de sua utilização para constituir elemento para a formação do convencimento do juiz e isto, pelas últimas notícias, já vem ocorrendo pelos ministros do STF”, disse ainda. 

Do ponto de vista político 

Por um lado, aliados ainda se mantêm ao lado da presidente nacional do PL Mulher, defendendo a idoneidade da mandatária, e ajudando-a a se fazer presente em pesquisas eleitorais futuras. Ao LeiaJá, o cientista político Victor Barbosa avalia que o cenário pode se mostrar desfavorável em determinado momento, pelo fato de seu caminho ainda ser considerado precoce. “Uma possível consequência dos desdobramentos das investigações é a potencial interrupção desse processo. O ônus político de ter sua imagem associada a ela pode aumentar, reduzindo, de certa forma, as chances de vitória de seus aliados, por exemplo”, explicou Barbosa. 

Por outro lado, Michelle ainda aproveita os louros da ala bolsonarista fervorosa, podendo surfar na crista da onda e crescer seu eleitorado herdado do esposo. “Se ela conseguir se destacar entre outros possíveis ‘herdeiros políticos’ de Jair Bolsonaro, como Flávio Bolsonaro e Tarcísio de Freitas, ainda existe a possibilidade de uma transferência bem-sucedida de votos do ex-presidente para ela”, observou o cientista. 

O que pode acontecer 

Mesmo havendo o risco de seu nome ficar mais manchado, Michelle ainda pode ter outras cartas na manga, se fazendo valer do mesmo discurso conspiratório já utilizado por Bolsonaro desde as eleições de 2018. “Muitas variáveis precisam ser consideradas. A mera condenação dela ou do marido não é suficiente para arruinar sua imagem. Neste cenário especulativo, ela poderia alegar ter sido vítima de perseguição política e judicial”, ponderou Barbosa. 

Acusações, investigações e ironias à parte 

Desde o despontamento do escândalo das joias, em março desde ano, Michelle sempre responde aos questionamentos da imprensa, do público e de seus aliados com ironia. Em visita ao Recife, no último sábado (26), ela alfinetou o caso declarando que iria lançar uma nova coleção de joias intitulada “Mijoias”. 

“O tom irônico que a ex-primeira-dama adotou desde que o caso se tornou público parece ter o propósito de gerar conteúdo para ser compartilhado nas redes sociais, com o intuito de minimizar discursivamente a gravidade das acusações e desviar os holofotes para uma possível perseguição à qual Bolsonaro estaria sendo submetido. Por outro lado, esse sarcasmo pode comprometer ainda mais a sua imagem. Estamos tratando de um caso de grande materialidade, envolvendo joias cujo valor a maioria da população consegue mensurar e visualizar, relacionadas a um Presidente que procurava transmitir uma imagem pública de simplicidade. Zombar de algo assim pode causar uma percepção negativa”, observa o cientista. 

Durante sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), realizada nesta terça-feira (29), a deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) chamou Ricardo Salles (PL-SP) de "réulator" - trocadilho que junta as palavras réu com relator - em referência à denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal contra o ex-ministro do Meio Ambiente da gestão Bolsonaro.

Através de placas, a parlamentar listou os crimes pelos quais Salles é acusado: corrupção passiva e ativa, prevaricação, advocacia administrativa, facilitação de contrabando, desacato, crime contra a administração ambiental, obstar ou dificultar a ação fiscalizadora do poder público, falsidade ideológica, violação de sigilo funcional e organização criminosa.

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“Foi escolhido por essa comissão um 'relator', e, desde o ínicio [da CPI], a escolha deste relator tinha muito questionamento. Tendo em visto, seus interesses diretos em desmobilizar a reforma agrária neste país. Mas, os últimos acontecimentos tornam ainda mais grave a presença deste sujeito [Salles] na relatoria desta CPI porque ele não é mais um relator, é um réulator”, disse a deputada.

Denúncia do MPF

A denúncia contra o deputado da extrema direita, recebida pela Justiça Federal do Pará, atinge outras pessoas, entre elas o ex-presidente do Ibama, Eduardo Bim.







O bolsonarista, relator da CPI do MST, foi denunciado no processo que apura a exportação ilegal da madeira extraída de árvores da floresta amazônica para os Estados Unidos. Salles é acusado de criar no Ibama confições favoráveis para a defesa de interesses privados contra o interesse público.

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado







De acordo com a Polícia Federal (PF), as cúpulas do Ministério do Meio Ambiente do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do instituto também manipularam pareceres e documentos.

Reações

Em suas redes sociais, Sâmia Bomfim publicou o vídeo da sua apresentação durante a sessão da CPI desta terça-feira (29). Vários de seus apoiadores agradeceram a postura da parlamentar contra o bolsonarista.

"Obrigada Sâmia", escreveu a seguidora Taciana Nascimento. "Enfim o 'Menino da Porteira' vira réu por contrabando de madeira e formação de quadrilha. Se tudo der certo ele não irá mais 'passar a boiada' e sim passar um bom tempo trancado com a gadaiada", ironizou outro seguidor.

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Em menos de um mês, um assaltante invadiu duas vezes uma padaria no município de Barbalha, no Cariri cearense. Curiosamente, na segunda ação criminosa realizada no último sábado (26), o suspeito obrigou que os comerciantes os entregassem um bolo de sabor específico, salgados e refrigerantes.

O circuito de câmeras de segurança do estabelecimento conseguiu registrar o momento em que o assaltante entra no estabelecimento e pergunta se tem alguém armado. Em determinado momento, o suspeito pede aos funcionários que juntem o dinheiro da loja em uma sacola plástica. Ele conseguiu fugir do local com R$ 150.

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No primeiro assalto, que aconteceu no dia 12 de agosto, o criminoso só conseguiu roubar um bolo. "Pode pegar esse aí mesmo. Esse aqui", disse o assaltante, enquanto batia no balcão de doces, apontando para o sabor de bolo que queria levar.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), a Polícia Civil do Ceará já está investigando o caso. A pasta ainda informou que através das câmeras de segurança conseguiu identificar um outro suspeito que estava no lado de fora do local. Ele seria o apoio do assaltante.

"Um Boletim de Ocorrência (BO) foi registrado nesta segunda-feira (28), na Delegacia Municipal de Barbalha, unidade da PC-CE que segue em diligências no intuito de identificar e localizar os envolvidos com o crime", diz a SSPDS.

 

A morte da influenciadora digital de Brasília, Larissa Borges, de 33 anos, será investigada pela Polícia Civil em Gramado, no Rio Grande do Sul. Larissa entrou em coma no último dia 20, após passar mal em uma festa na companhia do namorado. Na madrugada de segunda-feira, 28, sofreu nova parada cardíaca e morreu.

A influenciadora digital, que era formada em Educação Física e tinha mais de 28 mil seguidores no Instagram, estava internada, sob cuidados médicos, no Hospital Arcanjo São Miguel, no município da serra gaúcha.

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"Larissa estava em Gramado, quando passou mal e sofreu uma parada cardíaca. Lutou corajosamente por uma semana. Na madrugada de segunda-feira, Larissa enfrentou uma nova parada cardíaca e, infelizmente, não resistiu. Larissa deixou um legado de amor, alegria e determinação. Nossa filha amada, tome seus passos com Deus e esteja abençoada", disse publicação feita pelos pais no perfil da própria Larissa no Instagram.

Por meio das redes sociais, também é feita uma campanha para arrecadar recursos para a organização do traslado do corpo da jovem de Gramado para Brasília.

A Polícia Civil de Gramado instaurou um inquérito para apurar a causa da morte da influenciadora.

Conforme o delegado Gustavo Barcellos, da polícia gaúcha, "o namorado dela confirmou em depoimento que ambos fizeram o uso de substâncias ilícitas, durante uma festa em Gramado, como MD e ingestão de bebidas alcoólicas", disse ao Estadão.

O MD é uma substância psicotrópica ingerida via oral usada frequentemente como droga "recreativa". A substância é mais poderosa que o LSD.

A apuração está reunindo relatos de testemunhas. O companheiro de Larissa já foi interrogado duas vezes pela polícia. O Estadão não conseguiu localizar o namorado nem a família da influenciadora. Segundo a investigação, vídeos gravados pelo casal nos celulares também serão periciados.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB-MA), afirmou que Polícia Federal investiga o caso de forma “técnica, séria e isenta”. A declaração foi feita nesta segunda-feira (21) em Belo Horizonte, onde Dino participa de eventos de anúncios de recursos na área de segurança pública.

"Cabe a mim garantir ao povo brasileiro, especialmente à população de Minas Gerais, que a investigação é técnica, séria e isenta e está sendo bem conduzida. Bem conduzida no sentido de não haver interferência externa, nem no sentido de perseguições, nem no sentido de haver proteções", pontuou o ministro.

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Na declaração, Flávio Dino citou as três investigações nas quais o ex-mandatário é investigado: o caso das joias que Bolsonaro recebeu durante a sua gestão, os atos antidemocráticos do 8 de janeiro e a polêmica do cartão de vacinas.

Passaporte de Bolsonaro

O ministro da Justiça ainda disse que existe a possibilidade de o passaporte de Jair Bolsonaro ser apreendido durante as investigações. Alguns parlamentares supõem que o ex-presidente mostra indícios de que tentará "fugir" para outro país para evitar ser preso caso a Polícia Federal emita um mandado de prisão contra ele.

"Não antecipo investigação. Não presido investigação. O que posso falar é que legalmente é possível. Nesse momento ainda não houve esse pedido", afirmou Dino.

Na cidade de Poá, na Grande São Paulo, uma dupla em uma moto atirou quatro vezes contra um homem de 35 anos na noite desta última terça-feira (15). Curiosamente, nenhum dos disparos atingiram a vítima que passava pela Rua Poanópolis.

Os tiros foram dados a cerca de dois metros de distância do homem. Alguns dos disparos chegaram a acertar um muro de uma residência, cujo reboco foi fragmentado após ser perfurado.

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Em imagens divulgadas na internet, é possível perceber o momento em que o homem nota a chegada dos criminosos e rapidamente coloca a mão na cintura para sacar uma arma de fogo. Além disso, a vítima se joga no chão e consegue escapar dos disparos dos bandidos.

Segundo a Polícia Militar de São Paulo, uma equipe foi acionada às 23h30 para atender o caso. A corporação afirmou ao Metrópoles, nesta quarta-feira (16), que a vítima não é um policial. Os suspeitos ainda não foram localizados pela Polícia.

O republicano Donald Trump, ex-presidente americano e pré-candidato à presidência do país em 2024, foi novamente indiciado, nesta terça-feira (1°), desta vez por ter tentado reverter o resultado das eleições presidenciais de 2020.

Seguem abaixo outras investigações judiciais de que o magnata é alvo:

- Arquivos da Casa Branca -

Ao deixar a Casa Branca, Trump levou consigo caixas repletas de documentos, apesar de uma lei de 1978 obrigar os presidentes americanos a enviarem todos os seus e-mails, cartas e outros documentos de trabalho aos Arquivos Nacionais.

Em janeiro de 2022, Trump devolveu 15 caixas, mas o FBI, a polícia federal americana, estimou que o ex-presidente provavelmente tinha mais em sua residência em Mar-a-Lago, na Flórida.

Posteriormente, agentes do FBI fizeram uma revista com mandado judicial por "retenção de documentos sigilosos" e "obstrução de investigação federal", e confiscaram cerca de 30 outras caixas.

Começou, então, uma intensa batalha legal para determinar a natureza dos documentos apreendidos - sigilosos, pessoais ou com o sigilo suspenso? -, o que atrasou o processo.

Acusado de pôr a segurança dos Estados Unidos em perigo, Trump foi indiciado a nível federal no início de junho, algo inédito para um ex-presidente americano.

Compareceu a um tribunal federal de Miami, onde se declarou não culpado das 37 acusações que lhe são imputadas.

O caso é investigado pelo promotor especial Jack Smith, o mesmo a cargo das investigações sobre a invasão ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021.

- O caso Stormy Daniels -

Trump foi indiciado no início de abril por ter "orquestrado" pagamentos para silenciar três pessoas cujas revelações poderiam ter-lhe prejudicado no período anterior às eleições presidenciais de 2016, da qual foi vencedor.

Concretamente, ele é acusado do pagamento de 130.000 dólares (cerca de 624.000 reais na cotação atual) à atriz pornô Stormy Daniel para que ela ficasse em silêncio sobre uma suposta relação extraconjugal que remonta a 2006.

Esses pagamentos não são ilegais, mas o problema é que Trump os classificou como "honorários jurídicos" nas contas de sua empresa, a Trump Organization. Como consequência, ele enfrenta 34 acusações por "falsificação de documentos contábeis".

O ex-presidente, que compareceu ao tribunal de Nova York em 4 de abril, se declarou não culpado. O julgamento está pendente.

- Eleições na Geórgia -

Uma procuradora da Geórgia investiga desde 2021 as "tentativas de influenciar as operações eleitorais" naquele estado do sul do país, onde Biden venceu por estreita maioria em 2020.

Em um telefonema, cuja gravação foi tornada pública, Trump pediu a Brad Raffensperger, alto funcionário local, que "encontrasse" quase 12.000 votos a seu favor.

Fani Willis, promotora do condado de Fulton, que inclui Atlanta, nomeou um grande júri (um painel de cidadãos dotados de poderes de investigação) para determinar se há provas suficientes para indiciar o ex-presidente.

Pessoas ligadas a Trump, como seu ex-advogado pessoal, Rudy Giuliani, testemunharam.

Este grande júri recomendou o indiciamento de várias pessoas, sem revelar se o ex-presidente está entre elas.

Antes de setembro, a promotora deve anunciar os resultados da investigação e os possíveis indiciamentos.

- Condenações em Nova York -

Em janeiro, a Organização Trump foi condenada, em Nova York, a pagar uma multa de até 1,6 milhão de dólares (R$ 8,3 milhões) por fraude fiscal e financeira. É um caso criminal, mas se espera outro na esfera cível dentro de alguns meses.

A procuradora-geral do estado de Nova York, a democrata Letitia James, apresentou um processo contra Trump, seus filhos e a Organização.

Eles são acusados de terem manipulado deliberadamente o valor dos ativos do grupo - que incluem clubes de golfe, hotéis de luxo e outras propriedades - para obter empréstimos mais vantajosos dos bancos ou reduzir impostos.

Letitia pede 250 milhões de dólares (mais de R$ 12,9 bilhões) em indenizações em nome do estado, e a proibição de que o ex-presidente e seus familiares administrem empresas.

Donald Trump também foi condenado em maio, por um tribunal civil de Nova York, a pagar US$ 5 milhões à ex-jornalista E. Jean Carroll, ao ser declarado culpado de agressão sexual ocorrida em 1996.

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Segundo o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, movimentou R$ 3,2 milhões entre julho de 2022 e janeiro de 2023. Cid é investigado pela Polícia Federal por participar de supostas fraudes em cartões de vacina e ter envolvimento em atividades golpistas.

De acordo com documento do órgão de combate à lavagem de dinheiro, as contas do aliado de Bolsonaro tem indícios de “movimentação de recursos incompatível com o patrimônio, atividade econômica ou a ocupação profissional e capacidade financeira do cliente” e “transferências unilaterais que, pela habitualidade e valor ou forma, não se justifiquem ou apresentem atipicidade”.

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O militar que recebe mensalmente uma remuneração de R$ 26.239, movimentou R$ 3,2 milhões em sete meses, registrando operações de R$ 1,4 milhão em débitos e R$ 1,8 milhão em créditos.

O documento também chamou atenção para as transações entre Cid e o sargento Luis Marcos dos Reis, que trabalhava com o tenente-coronel como supervisor na área de Ajudância de Ordens da Presidência.

O Coaf ainda afirmou que Reis trabalhou diretamente com o ex-presidente desde o início do mandato, em janeiro de 2019, até agosto de 2022, quando foi transferido para o Ministério do Turismo.

"Considerando a movimentação atípica, sem clara justificativa e as citações desabonadoras em mídia, tanto do analisado quanto do principal beneficiário, comunicamos pela possibilidade de constituir-se em indícios do crime de lavagem de dinheiro, ou com ele relacionar-se", diz o Coaf.

A defesa de Cid afirma que "todas as movimentações financeiras do tenente-coronel, inclusive aquelas referentes a transferências internacionais, são lícitas e já foram esclarecidas para a Polícia Federal".

Desde o dia 3 de maio deste ano, Mauro Cid está preso preventivamente em um batalhão do Exército. Ele foi alvo de uma operação da PF que investiga supostas fraudes no cartão de vacinação de Jair Bolsonaro e de pessoas ligadas a ele. Cid era responsável por cuidar das contas pessoais do ex-mandatário e seus familiares em razão da sua atribuição como ajudante de ordens.

A mulher que obrigava oito transexuais a se prostituírem, na cidade de Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, se tornou ré. Juliana Ribeiro atuava na exploração sexual de diversas garotas de programa, que trabalhavam no “ponto” de prostituição dela e que vinham sofrendo diversas violências e ameaças de morte.

Segundo a Polícia Civil, o mandado de prisão preventiva foi cumprido na terça-feira (25), sendo assim, Juliana foi indiciada por extorsão qualificada, além de ser investigada pelo crime de coação. Com isso, Juliana se tornou ré do processo e será julgada após a conclusão da investigação, a delegada responsável pelo caso, Samya Nogueira, da 1ª Delegacia da Polícia Civil de Valparaíso, enviou o processo para o Ministério Público (MP). O órgão afirma que ofereceu a denúncia à Justiça na última sexta-feira (21) e que o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) a recebeu no mesmo dia.

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Quando o caso foi descoberto em março deste ano, as investigações identificaram que as vítimas são de outros estados. Também foi divulgado que elas estavam em condições similares ao trabalho análogo à escravidão, e caso tentassem sair da casa de prostituição, eram agredidas com socos, facadas, golpes com taco de basebol e puxões de cabelo.

Na época, a polícia encontrou no local armas, drogas e objetos usados para extorsão e exploração sexual das vítimas. Mesmo após as denúncias, as mulheres transexuais resgatadas pela Polícia Civil, relataram que foram constantemente ameaçadas e agredidas por amigos e parentes de Juliana. Os agressores pediam que elas retirassem as denúncias.

Nas redes sociais, o senador e ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), defendeu a determinação judicial pela busca e apreensão nas casas dos suspeitos de agredirem o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e a família do magistrado. No dia 14 de julho, Moraes teria sido hostilizado por um grupo de brasileiros no aeroporto internacional de Roma. Os agressores seriam quatro integrantes de uma mesma família, de São Paulo. 

“Tais indícios são adensados pela multiplicidade de versões ofertadas pelos investigados”, defendeu o ministro em seu perfil no Twitter. Dino disse ainda que “não se cuida de ‘fishing expedition’, pois não há procura especulativa, e sim fatos objetivamente delineados, que estão em legítima investigação”. 

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Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela Polícia Federal na tarde dessa terça-feira (18). Os documentos foram expedidos pela presidente do STF, ministra Rosa Weber. Os alvos dos mandados são o empresário Roberto Mantovani Filho, 71 anos; a esposa dele, Andréa Munarão; e o empresário Alexandre Zanatta. Os endereços da busca e apreensão ficam em Santa Bárbara d’Oeste, em São Paulo. 

Após se tornar pública, a determinação foi criticada por internautas, por supostamente não ser proporcional ao crime cometido. Para o ministro da Justiça e Segurança Pública, a ação se mostrou necessária. 

“Sobre a proporcionalidade da medida, sublinho que passou da hora de naturalizar absurdos”, defendeu Dino. 

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 Na cidade de Colônia do Gurguéia, no Piauí, um pastor de 44 anos foi indiciado pelo crime de estupro de vulnerável contra a própria filha de 10 anos de idade. A violência sexual foi descoberta pela mãe ao perceber que a menina não queria mais sair com o pai. 

O líder religioso, que também é professor de filosofia, começou a cometer o crime quando a menina tinha 5 anos. 

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O delegado Arão Lobão, responsável pelo caso, informou que a denúncia chegou até à polícia no ano passado, porém a prisão só pode ser realizada no dia 24 de junho, após a conclusão das investigações. 

Ainda de acordo com as informações da Polícia Civil, já foi concluído outro inquérito contra o pastor por um crime envolvendo uma adolescente. O delegado não informou qual violência ele teria cometido, mas afirmou que o criminoso teria agido contra a dignidade sexual da vítima. 

No momento, o acusado já se encontra na Penitenciária de Altos, localizada na Grande Teresina.

Imagens capturadas por câmeras do circuito de segurança do prédio onde mora Daniel Moraes Bitta, acusado de estupro contra uma menina de 12 anos, mostram o momento em que ele chega em casa, na Asa Norte, e retira do carro uma mala, na qual estava a vítima. 

Coberta por um lençol branco, a mala foi arrastada pelo pedófilo, que não se intimidou com a presença das câmeras do local. Além da bagagem, ele também carregava uma sacola. 

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Quando os policiais localizaram a residência do criminoso, encontraram a vítima bastante machucada e com sinais de violência sexual. Sendo assim, a encaminharam a um hospital para receber atendimento.   

A menina contou aos agentes que a resgataram, que Daniel usou uma faca para rendê-la e, em seguida, uma mulher colocou um pano com uma substância para dopá-la. Após perder a consciência, a garota foi colocada dentro da mala e, quando acordou, já estava na casa do criminoso. 

Daniel confessou o crime na chegada dos policiais e mostrou a menina amarrada no quarto. Em depoimento à Polícia, já na madrugada desta quinta-feira (29), o criminoso optou por ficar calado.

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No Distrito Federal, um homem é investigado por oferecer seu cachorro para satisfazer desejos sexuais de usuários de um aplicativo de relacionamento. Nas negociações feitas por mensagens, o dono do cão da raça yorkshire marcava encontros nos quais o pet sofria violências sexuais. 

Depois de denúncia no começo deste ano, agentes da 10ª Delegacia de Polícia, no Lago Sul, deflagrou uma minuciosa investigação para apurar o crime e salvar o cachorro da rotina de exploração sexual. A operação foi batizada de Dogsafe.  No celular do tutor do pet foram identificadas mensagens, em que o suspeito falava da experiência de sexo com o yorkshire para outros homens. Além disso, ele prometia “momentos marcantes de penetração” e exibia vídeos de relações com cachorro.

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O autor chegou a enviar um dos vídeos como forma de estimular um possível parceiro a aceitar o convite. O interlocutor, então, sugere que a conversa seja concluída pelo WhatsApp, a fim de marcar um possível encontro.

  Equipes da Polícia Civil do Distrito Federal tiveram acesso a um vídeo que comprova o ato criminoso, sendo assim, os investigadores apreenderam o animal como forma de garantir sua integridade física. O pet foi conduzido aos cuidados de defensores do direito animal. 

O tutor não está preso, porém caso seja condenado pelos crimes de maus-tratos, abuso ou crueldade contra animais, poderá pegar pena de 2 a 5 anos de reclusão, além de pagar multa.

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) licenciou-se da atividade parlamentar e será substituído pelo senador Marcos Rogério (PL-RO) na CPMI que investiga os atos de 8 de janeiro.   

Nesta quarta-feira (21), a Assessoria de Imprensa de Marcos do Val divulgou nota comunicando que o parlamentar pediu licença do Senado por orientação mamédica. Na segunda (19), Marcos do Val discursou no Plenário e apresentou sua defesa em relação às acusações feitas em investigação da Polícia Federal. 

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Veja a nota na íntegra: 

Comunicado à imprensa e aos capixabas Na noite da terça-feira, 20 de junho, o senador Marcos do Val teve um mal-estar em seu gabinete e foi atendido pelo serviço médico do Senado Federal. Na ocasião, foi aconselhado pela junta médica a licenciar-se IMEDIATAMENTE das suas atividades parlamentares e cuidar de sua saúde. Enquanto o senador estiver licenciado, o seu gabinete continuará aberto e funcionando normalmente. 

A sua atuação combativa na CPMI dos atos de 8 de janeiro também não será comprometida, pois a condição estabelecida pelo senador Marcos do Val para licenciar-se foi ser substituído como titular pelo ilustre senador Marcos Rogério (PL-RO), que mesmo não sendo do seu partido, que é detentor da vaga na CPMI, é conhecido pela defesa dos ideais conservadores e do Brasil. O senador Marcos do Val não tem dúvidas de que a atuação do senador Marcos Rogério dará continuidade ao trabalho ferrenho que realizou para que a CPMI fosse, enfim, instalada. 

O senador Marcos do Val buscará restabelecer a sua saúde o mais breve possível, para então voltar às suas atividades parlamentares com ânimo e combatividade renovados. 

Assessoria de Imprensa 

Fonte: Agência Senado

A Secretaria de Saúde de Campinas, no interior de São Paulo, foi notificada nesta quarta-feira (14) de mais um caso suspeito de febre maculosa contraída no município. Agora, são seis casos na cidade - quatro confirmados e dois suspeitos - e quatro óbitos, sendo três com a causa confirmada. O novo caso é de uma mulher de 40 anos, moradora de Hortolândia, que esteve no evento Feijoada do Rosa, na Fazenda Santa Margarida, no distrito de Joaquim Egídio, no dia 27 de maio.

Conforme a pasta municipal, a mulher apresentou sintomas no dia 10 de junho e está internada em um hospital privado de Campinas. O resultado do exame laboratorial ainda não saiu. Na manhã desta quarta-feira, a secretaria havia informado um quinto caso suspeito, de uma mulher que esteve no show do cantor Seu Jorge, na mesma fazenda. Ela foi internada no dia 13 de junho, em Campinas, e ainda aguarda o resultado de exames para confirmação da doença.

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Das quatro pessoas que morreram, três - a dentista de 36 anos, moradora da capital, seu namorado, o empresário e piloto de 42 anos, morador de Jundiaí, e uma professora de 28 anos, moradora de Hortolândia - foram vítimas da febre maculosa. O quarto óbito, de uma adolescente de 16 anos, apresentou sintomas da doença, mas ainda tem a causa investigada. Os dois casos de pacientes internados também estão sob investigação. Todos frequentaram a fazenda, que teve os novos eventos suspensos e está fechada por um período de 30 dias.

As ocorrências já caracterizam um surto de febre maculosa e o distrito de Joaquim Egídio é considerado área de risco para a doença. O município de Campinas registrou outros dois óbitos confirmados por febre maculosa este ano, que não estão relacionados com a Santa Margarida. A região de Campinas já tem o maior registro de casos da doença no País.

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