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Chris Hemsworth está curtindo os dias no Brasil da melhor forma possível, se refrescando nas águas. O Thor compartilhou por meio de suas redes sociais, um momento surfando em um clube especializado no esporte, na região de Sorocaba em São Paulo.

Junto com o ator da Marvel, estava Ítalo Ferreira, campeão olímpico de surf. Na publicação do artista ele marcou e agradeceu o atleta por fazer esse passeio especial rolar: "Sorte por passar alguns dias no Brasil. Muito obrigado ao Ítalo Ferreia por planejar isso!"

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O artista veio para o país  para participar da CCXP23. Hemsworth já marcou presença nos painéis do palco Thunder para falar do filme Furiosa.

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A chamada deste sábado para a Etapa do Rio de Janeiro do Circuito Mundial de Surfe foi cancelada por falta de ondas na Praia de Itaúna, em Saquarema. Apesar do sol e do bom público, o swell que vinha acontecendo no local não se manteve para o fim de semana. O evento foi interrompido durante a repescagem feminina e haverá uma nova chamada neste domingo, com chances de haver mais um lay day (dia sem competição).

A previsão de ondas aponta que o evento poderá ser adiado novamente nos próximos dias, com competições apenas no meio da semana. A competição havia sido pausada entre as baterias 2 e 3 da repescagem feminina, na tarde de sexta-feira. A brasileira Silvana Lima foi eliminada na repescagem, enquanto a bateria de Tatiana Weston-Webb ainda está para acontecer.

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O primeiro dia de competições em Saquarema foi repleto de baterias. Os brasileiros Yago Dora, Filipe Toledo, Ìtalo Ferreira e João Chianca avançaram às oitavas de final, enquanto Caio Ibelli, Gabriel Medina, Samuel Pupo e Jadson André disputarão as repescagens.

Os critérios utilizados pelos juízes da WSL na etapa de Surf Ranch, nos Estados Unidos, foram alvos de questionamento dos surfistas brasileiros Gabriel Medina e Ítalo Ferreira nesta segunda-feira. Os dois manifestaram o descontentamento por meio das redes sociais pedindo mais clareza na definição das notas.

Eliminado nas quartas de final, Medina caiu para o australiano Ethan Ewing. Ítalo também reclamou da avaliação de suas notas ao ser derrotado na grande decisão para o americano Griffin Colapinto.

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"A WSL precisa urgentemente esclarecer seus critérios e aplicar um julgamento justo para preservar a evolução do esporte", afirmou o surfista em parte do post que consta na sua conta do Instagram.

No seu manifesto, Medina afirma ainda que a falta de clareza nas decisões dos árbitros é uma ameaça ao crescimento do esporte. "A comunidade do surfe, especialmente a brasileira, está estarrecida com a falta de clareza e inconsistência na definição das notas já há muitos anos, mas ultimamente isso tem sido ainda mais chocante", escreveu.

Ítalo Ferreira também se manifestou. Na mensagem, ele fala da sua indignação externando a importância que o surfe tem na sua vida de atleta. "O meu intuito não é atacar, ferir, entrar no mérito e julgamento, mas o silêncio me consome. O surfe me deu e me dá tudo. Eu vivo por isso, se é que ainda preciso provar."

Vários surfistas de todo mundo também reforçaram os questionamentos à Liga Mundial de Surfe. Até mesmo Simone Medina, mãe de Gabriel, engrossou a lista dos descontentes com os jurados que trabalharam na etapa de Surf Ranch nas redes sociais.

"Vergonha define. Covardes! Vocês só conseguem parar ele assim. Mas aquele que Deus escolheu para vencer, nem vocês vão conseguir", postou a mãe do surfista nas redes sociais.

Com três brasileiros entre dez competidores, as finais do Circuito Mundial de surfe têm previsão de início nesta quinta-feira, em Lower Trestles, na Califórnia. Pelo segundo ano consecutivo, o campeão mundial será definido em formato de playoffs envolvendo os cinco melhores dos rankings masculino e feminino. O Brasil busca a hegemonia do surfe mundial com Tatiana Weston-Webb, Italo Ferreira e Filipe Toledo, o Filipinho, grande favorito entre os homens.

Filipinho será o último surfista a entrar no mar. Por liderar o ranking masculino da temporada, ele está classificado diretamente para a grande final, a única que será disputada em melhor de três baterias.

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"Acho que dá uma motivação a mais, porque você está descansado, está tranquilo, pode ver como os outros estão surfando. Tem tudo para dar certo, eu estou motivado com este primeiro lugar (no ranking)", disse o surfista, ao Estadão.

O brasileiro conhece bem as ondas do local da decisão - atualmente, ele mora na Califórnia. "Gosto muito daqui, principalmente Trestles, uma onda que eu treino bastante, que eu surfo na maioria dos meus dias. É uma onda que é muito high perfomance, e que eu acho que encaixa muito com meu surfe. Eu fico amarradão de surfar aqui", vibrou.

Batizado de WSL Finals, o formato de disputa inclui os cinco melhores da temporada. Na primeira bateria, enfrentam-se o quinto e o quarto colocados no ranking mundial. Curiosamente, o duelo colocará frente a frente o atual vice-campeão olímpico, o japonês Kanoa Igarashi, e o medalhista de ouro, o brasileiro Italo Ferreira. Quem avançar enfrenta o terceiro do ranking (Ethan Ewing) e depois o segundo (Jack Robinson), ambos da Austrália).

Para Filipinho, esse formato moderniza o esporte e ajudará no crescimento do surfe. "No primeiro instante eu fiquei meio apreensivo, 'algo diferente, vai mudar, como é que vai ser...', mas eu acho que no nosso esporte, se a gente quiser evoluir, tem de correr junto. A gente vê a NFL, NBA, todos têm os playoffs. Então acho que daqui a dois, três anos, no longo prazo, possa ter novas oportunidades", comentou. "Me adaptei, gostei, e acho que tem tudo pra dar muito certo."

FEMININO

Atual vice-campeã do mundo, Tatiana Weston-Webb chega ao WSL Finals como terceira melhor do ranking, e por isso entrará na água a partir da segunda bateria - ela irá esperar a vencedora do duelo entre a costa-riquenha Brisa Hennessy e a australiana Stephanie Gilmore. Se vencer, enfrentará a francesa Johanne Defay na semifinal. A americana Carissa Moore é a líder do ranking.

Ao Estadão, Tatiana declarou ter treinado muito e estar bem preparada física e mentalmente. "Não estou criando expectativas na minha cabeça, mas meu surfe vai mostrar como eu estava trabalhando forte", afirmou, um dia antes de embarcar para a Califórnia. Ela disse adorar as disputas em Trestles. "É uma onda incrível, tem bastante oportunidade para direita e esquerda, e é uma onda que é bem consistente", avaliou.

Ivete Sangalo curte bastante mexer o corpo e o surfe é um dos exercícios que a artista costuma praticar. Nesta sexta (22), a baiana compartilhou fotos de uma sessão de ondas artificiais que pegou em um condomínio privativo localizado em São Paulo. Na postagem, ela aproveitou para citar o campeão olímpico Ítalo Ferreira e acabou recebendo um convite do atleta para surfarem juntos. 

Na publicação, Veveta aparece em cima de uma prancha, curtindo uma onda. Ela agradeceu ao professor Rafael Gomes pelas aulas que pegou com ele na Praia da Grama, um condomínio privativo com piscina de ondas artificiais na qual os frequentadores podem praticar o esporte. 

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A baiana também não perdeu a oportunidade de citar o campeão olímpico na modalidade Ítalo Ferreira, que respondeu à marcação convidando ela e sua família para uma sessão de ondas juntos. “Aaaaah, que iraadoooo! Vamos marcar essa sessão, eu você e o @marcelo_cady”, respondeu o atleta. 

O surfista Ítalo Ferreira lidou com uma situação inusitada na noite de quarta-feira (15), enquanto voltava dos Estados Unidos para o Brasil. O campeão olímpico contou em seu Twitter que seu voo teve que ser interrompido por uma suspeita de bomba no avião. Por conta da ameaça do explosivo, as autoridades locais pediram para que a aeronave fosse esvaziada.

"Última coisa que eu iria imaginar, era que no meu voo teria uma ameaça de bomba. Tivemos que sair da aeronave para as autoridades locais tomarem todas as providências necessárias! Que loucura", escreveu o surfista no Twitter.

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Ítalo publicou o tuíte quando estava no Aeroporto Internacional de Miami, nos Estados Unidos, onde o surfista disputou as finais da Liga Mundial de Surfe. Ferreira teve a chance de disputar a final com Gabriel Medina, que se sagrou tricampeão mundial, mas foi eliminado na fase anterior pelo também brasileiro, Filipe Toledo, o Filipinho.

O brasileiro voltou a escrever depois sobre o assunto. Ítalo publicou "E eu só queria comer", e minutos depois escreveu dizendo que a suspeita de bomba poderia ser alarme falso: "Tão dizendo que não foi nada! Quem tem... medo né", publicou o brasileiro.

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Nas últimas seis edições do Circuito Mundial de Surfe o Brasil conquistou quatro títulos. E se não der nenhuma zebra, o País tem tudo para ganhar o penta no masculino, só não se sabe com qual atleta: Gabriel Medina, Italo Ferreira ou Filipe Toledo. No feminino, Tatiana Weston-Webb tenta uma vitória inédita.

A janela de disputa do Rip Curl WSL Finals começa nesta quinta-feira  (9) e vai até o dia 17. Os organizadores vão escolher o melhor momento baseado na previsão das ondas para realizar as baterias em um único dia. O evento será transmitido ao vivo pelo WorldSurfLeague.com e pelo YouTube e aplicativo da World Surf League e pelos canais da ESPN Brasil.

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Batizado de WSL Finals, a decisão do circuito mudou de formato nesta temporada. A última etapa não é mais no Havaí, onde ocorria o tradicional Pipe Masters, nem o campeão será decidido no sistema de "pontos corridos". Desta vez, a WSL (Liga Mundial de Surfe) optou por fazer um evento em dia único com cinco surfistas de cada gênero mais bem colocados no ranking mundial.

O local escolhido foi Trestles, na Califórnia, que possui ondas para os dois lados e possibilita uma variedade de manobras. E o formato também é inédito. O quinto do ranking, o australiano Morgan Cibilic, encara Conner Coffin, dos Estados Unidos, em bateria decisiva. Quem passar pega Filipinho, terceiro do ranking. O vencedor deste duelo disputa com Italo uma vaga na final. Quem passar pega Medina na decisão em uma melhor de três baterias. Ou seja, a chance de dar um surfista do Brasil no masculino é enorme.

"Acho que tanto faz quem chegará para disputar a final comigo. Acho que será uma decisão brasileira, pelos resultados e constância na temporada, e como sempre vai ser difícil. Eu me preparei da melhor maneira possível e a expectativa de altas ondas me deixa confiante. Que vença o melhor", afirma Gabriel Medina, que é bicampeão mundial e busca seu terceiro troféu. "O Brasil está vivendo um grande momento no surfe, eu aprendo e evoluo com esses caras, e inspiro também. É uma troca boa", continua.

Ele fez uma temporada excelente no circuito, chegando em cinco finais nas sete etapas. Teve uma pontuação bastante alta que, se fosse em outros anos, na disputa em outro formato, chegaria ao último evento como campeão antecipado. Mas agora vai precisar lidar com o favoritismo de um ano ótimo contra rivais que conhece desde pequeno e que sempre disputou baterias.

Um dos atletas que pode atrapalhar o sonho do tricampeonato é Italo Ferreira, atual campeão mundial (em 2019, pois no ano passado a competição não ocorreu por causa da pandemia da covid-19) e que recentemente conquistou o ouro olímpico nos Jogos de Tóquio. "Finalizar essa temporada com mais um título mundial seria o ano perfeito. Tenho me dedicado muito, a oportunidade está aí e quero agarrar", avisa.

Ele também elogia seus adversários e enaltece o ótimo momento do País na modalidade. "Um puxa o nível do outro e isso é legal, eleva o nível do surfe para outro patamar. A gente se respeita bastante e para quem admira o esporte isso é um espetáculo. São caras que eu admiro muito, mas quando entro na água quero fazer o melhor porque é um esporte individual", continua.

Dos três, Filipe Toledo foi o único que não esteve na Olimpíada e também não tem título mundial. Mas o atleta tem um trunfo importante para essa disputa: vai surfar praticamente no "quintal" de sua casa. Ele mora em San Clemente, na Califórnia, a 10 minutos da praia de Trestles. Além da proximidade, conhece o local como poucos.

"Para mim será um evento diferente, mais tranquilo. Como moro muito perto, vou dormir em casa com minha mulher e meus filhos. Vou poder comer bem, com mamãe fazendo o almoço, e as preocupações diminuem. Então acaba sendo algo mais leve e divertido, e mesmo sendo uma disputa de título mundial, estou confortável", revela.

O Brasil terá seis representante nas oitavas de final da etapa do México do Circuito Mundial de Surfe. Nesta quarta-feira (11), Gabriel Medina, Italo Ferreira, Yago Dora, Deivid Silva, Jadson André e Mateus Herdy tiveram um bom desempenho nas ondas de Barra de la Cruz, na região de Oaxaca, e garantiram vaga na próxima fase da competição.

Por outro lado, o número 3 do ranking mundial, Filipe Toledo, foi eliminado após errar a estratégia na bateria contra o indiano Rio Waida. Além de Filipinho, Adriano de Souza, Caio Ibelli, Peterson Crisanto e Miguel Pupo também ficaram pelo caminho.

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Medina acertou uma manobra especial na última onda para virar a bateria contra o taitiano Michel Bourez, que liderava até os últimos segundos, e se garantir nas oitavas. O brasileiro fez um rodeo flip, aéreo em que o surfista segura a prancha e vira quase de cabeça para baixo, para receber a nota 7,50, ficar com 14,50 no somatório e derrotar o rival, que terminou com 13,70. O desafio seguinte é contra o australiano Ethan Ewing.

"Só estava tentando acreditar até o fim. Sabia que as ondas estavam ali, só queria mais uma chance. O Michel estava forte. Nem lembro como foi (a manobra). Sei que foi grande. Não é uma manobra que vinha treinando. Já fiz, mas não é algo que treino. Mas é isso", disse o número 1 do mundo e quarto colocado na Olimpíada de Tóquio.

Italo Ferreira, atual campeão mundial e olímpico, conseguiu uma virada na reta final com uma onda excepcional para vencer o australiano Wade Carmichael por 14,00 a 13,30. Ele enfrentará na próxima fase o veterano Kelly Slater, que passou por Miguel Pupo.

Na semana passada, Medina anunciou que não irá a próxima etapa do Circuito Mundial, no Taiti, porque ainda não se vacinou contra a covid-19. Mesmo com a ausência, o bicampeão mundial já está garantido na etapa final da temporada, na Califórnia, que reunirá apenas os cinco primeiros colocados do ranking. Medina é o líder até aqui, com 46.720 pontos. Italo ocupa a segunda colocação, com 33.555. Vice-líder do ranking mundial, o potiguar está muito perto de garantir vaga na etapa final de 2021.

Num duelo de brasileiros na quarta bateria, Deivid Silva superou Adriano de Souza, o Mineirinho, na última onda. O surfista do Guarujá alcançou um somatório de 13,73 (7,33 + 6,40), enquanto que o Mineirinho obteve 12,63 (6,50 + 6,13). Campeão mundial em 2015, ele vai se aposentar após a etapa de Teahupoo. Deivid enfrenta na sequência da competição o americano Kolohe Andino, que venceu o japonês Kanoa Igarashi, algoz de Medina nas semifinais dos Jogos Olímpicos.

Outro brasileiro nas oitavas é Yago Dora. O paranaense derrotou o australiano Mikey Wright em uma bateria muito disputada. Ele tirou vantagem de boas escolhas da onda para vencer por 12,80 a 12,10.

Jadson André e Mateus Herdy, este que é convidado da etapa mexicana, avançaram nas últimas duas baterias do dia. O primeiro deixou pelo caminho o havaiano Seth Moniz ao vencer por 13,33 a 11,17 e o segundo levou a melhor sobre o americano Griffin Colapinto, triunfando por 14,30 a 13,80. Jadson e Mateus se enfrentam na próxima fase.

Ítalo Ferreira foi recebido por Ana Maria Braga no programa Mais Você que rolou nesta quinta-feira, dia 5, e foi questionado sobre o suposto affair com Juliette Freire. O medalhista olímpico ficou sem jeito quando a apresentadora decidiu narrar a troca de mensagens entre eles e perguntou:

- E aí, e depois? Começaram a shippar vocês dois!

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- Pior que a internet realmente tenta inventar as coisas, e aí vai linkando, mas isso aí foi engraçado. Que resenha boa essa. Eu sou muito tímido. Não falo muito. Mas foi divertido isso aí, respondeu o surfista.

- Foi divertido e poderá ser, né? Porque a vida continua! Você vai para o México, mas volta, não desistiu a loira.

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A vitória do surfista Ítalo Ferreira nos Jogos de Tóquio não rendeu ao Brasil apenas a primeira medalha de ouro da modalidade em Olimpíadas, mas também ajudou a reaquecer o comércio na região onde ele nasceu.

O ganhador do primeiro ouro olímpico do surfe voltou para o município litorâneo de Baía Formosa, no Rio Grande do Norte, logo após a conquista no Japão, atraindo turistas e jornalistas para sua cidade natal.

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Proprietária de um hotel e um restaurante na cidade de cerca de 9 mil habitantes, Cintia Santos sofreu com a falta de clientes devido à crise da Covid-19, mas se surpreendeu com um salto na demanda após a medalha do surfista em Tóquio. Segundo ela, a pousada agora está lotada e seu restaurante tem até fila de espera. "Está sendo um grande sucesso para a cidade", comentou. "Passamos por bastante dificuldades na pandemia, a cidade realmente vive do turismo, ficou parada por um bom tempo, mas agora a gente deu uma alavancada."

O mesmo aconteceu com o empresário Rafael Alves, morador da região. Com sua gráfica desativada há quase um ano, o estabelecimento voltou a funcionar após a conquista do ouro olímpico por Ítalo. "A ficha ainda não caiu", afirmou o empresário, que já vendeu mais de 300 camisetas com o rosto do atleta. "Trouxe tudo e vai trazer muito mais", disse ele em relação ao aumento da procura por bens e serviços na cidade.

O surfista de 27 anos, que retornou a Baía Formosa na semana passada, comemorou o impacto da conquista no comércio local. "É legal porque isso ajuda a economia da cidade, o financeiro, ajuda aqueles locais que têm restaurante, as pessoas que dependem disso", disse Ítalo.

Após comentário do surfista Ítalo Ferreira para Juliette agitar as redes sociais, Neymar Jr. também reagiu à mensagem da vencedora do BBB21, que falou sobre os atletas gatos das Olimpíadas.

Sem perder tempo, Neymar, que já havia mostrado encontro com Juliette, disparou: "Não estou nas Olimpíadas mas sou atleta também", adicionando emojis de risada.

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Juliette, então, tirou onda com o amigo: "Tu gosta, né? O atleta ok, mas o gato eu não sei não", escreveu.

Em seguida, completou: "Brincadeira.... você é gato também!!!"

Mas Neymar não parou por aí. Enquanto as Olimpíadas seguem rolando em Tóquio, o craque curte férias em Mangaratiba com os amigos. Na sexta-feira (30), ele fez graça ao posar fazendo um coração com as mãos e explicou que até queria marcar o novo affair, no entanto, foi impedido: "Queria marcar a arroba, mas ela não deixa", disse Neymar.

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A manhã desta terça-feira (27) começou mais feliz para os brasileiros depois de Ítalo Ferreira levar ouro no surfe nas Olimpíadas de Tóquio. E como não poderia deixar de ser, as comemorações vieram aos montes nas redes sociais, inclusive entre famosos.

O atleta derrotou o japonês Kanoa Igarashi, enquanto Gabriel Medina, grande nome do esporte, não se deu tão bem e ficou fora do pódio. A primeira medalha dourada do Brasil, aliás, veio acompanhada também por comemorações pelo fato de Ítalo ser o primeiro campeão olímpico do surfe mundial.

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Visivelmente emocionada, Juliana Paiva comemorou: "Sua vó tá vendo tudo e ela estava com você o tempo todo! 'Diz amém que o ouro vem'. @italoferreira o primeiro campeão olímpico da história do surf! Deus te abençoe campeão!"

Nicolas Prattes também se emocionou: "Emocionado DEMAIS!!!!! Minha nossa senhora!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!"

Francisco Vitti falou: "4:20 DA MANHÃ SE CONFIRMA O PRIMEIRO OURO OLÍMPICO DO BRASIL NO SURF."

Mariana Santos também não deixou de comemorar: "Que demais o #Italoferreira tô emocionada, com a garra e a história dele."

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Ítalo Ferreira, primeiro campeão olímpico do surfe, começou a domar as ondas usando como prancha uma tampa de isopor da caixa térmica em que seu pai guardava os peixes que vendia.

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O atleta de 27 anos também conquistou a primeira medalha de ouro do Brasil nos Jogos de Tóquio-2020 nesta terça-feira (27), nas ondas de Chiba, a 100 quilômetros da capital japonesa, que aparentemente não tinha nada para intimidá-lo.

As ondas de Chiba são menores, com vento e às vezes "mais lisas" do que as de outros locais de competição e semelhantes às de Baía Formosa, sua cidade natal no Rio Grande do Norte, disse Ítalo em entrevista à AFP antes dos Jogos. "Para mim não muda muito, já tenho experiência e malícia para surfar nessas condições”, afirmou.

Desde a infância, as pranchas melhoraram em qualidade e os troféus se acumularam.

"Um dia um primo me deu uma prancha quebrada, mas era suficiente e melhor do que isopor. Aí meu pai me comprou uma prancha, ele pagou com um peixe e o resto em dinheiro. A partir daí comecei a surfar um pouco mais", lembra o surfista.

"Viemos de lugares onde temos que nos superar. Cada vitória dá muita garra, muita perseverança, isso nos torna mais profissionais, nos dá mais vontade de vencer", disse ele.

Até a adolescência, ele via o que agora é sua profissão como um hobby. Mas passou a disputar torneios locais, aos quais às vezes entrava pedindo dinheiro em mercados e farmácias, e Luiz "Pinga" Campos, renomado descobridor de surfistas, notou seu talento.

"Foi quando percebi que poderia ir mais longe se me dedicasse totalmente e, assim, cada vez que vencesse um campeonato, poderia ajudar meus pais”, lembrou Ítalo.

As expectativas se confirmaram: aos 10 anos, venceu um torneio local, aos 14 se tornou bicampeão mundial Pro Junior, em 2014 foi campeão brasileiro, em 2015 foi admitido na World Surf League (WSL) e em 2019 se tornou o terceiro brasileiro a conquistar o título mundial, depois de Gabriel Medina (2014 e 2018) e Adriano de Souza (2015).

- Novos horizontes -

A inclusão do surfe como uma das novas modalidades em Tóquio abriu novos horizontes para ele, após a paralisação que a pandemia impôs no ano passado em todas as competições.

"Que bom que foi agora (a estreia do surfe), porque posso participar e representar o Brasil com outros atletas. Espero que seja incrível e possamos dar um show", disse Ítalo sobre a expectativa para os Jogos.

"Estou ansioso pela oportunidade de competir nas Olimpíadas e mostrar meus talentos", afirmou o atleta, que mostrou confiança de sobra.

"Me sinto um dos favoritos, vencer é uma coisa que venho trabalhando e um desejo (...), de certa forma pode mudar a minha vida, é uma coisa que ninguém conquistou ainda e que seria histórico", disse ele à AFP.

Esta geração de surfistas brasileiros campeões deu visibilidade ao esporte, em um país dominado pelo futebol.

O próprio Ítalo jogava bola quando criança, mas acabou brigando quando sofreu uma falta. "No surfe você desconta na onda, não precisa bater em outra pessoa", brincou.

Após cada torneio, Ferreira volta à Baía Formosa, para partilhar as suas alegrias com a família e amigos. E desta vez não será diferente. "Vou me divertir, que é a parte mais fácil do surfe".

O brasileiro Ítalo Ferreira conquistou a primeira medalha de ouro da história do surfe nas Olimpíada, ao derrotar o japonês Kanoa Igarashi na final dos Jogos de Tóquio.

O surfista potiguar terminou a bateria decisiva com 15,14 pontos, contra 6,60 de Igarashi na praia de Tsurigasaki, que fica no município de Chiba, a 100 quilômetros da capital japonesa.

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O australiano Owen Wright levou o bronze, ao superar o outro brasileiro que estava na competição, Gabriel Medina, na decisão do terceiro lugar (11,97 a 11,77).

O surfe é um dos esportes incluídos no programa de Tóquio-2020 pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) para tentar atrair uma audiência mais jovem.

E assim como no caso do skate (com as pratas de Kelvin Hoefler e Rayssa Leal na categoria street), a nova modalidade olímpica deu muitas alegrias ao Brasil.

Ítalo Ferreira confirmou a ótima fase (campeão mundial em 2019, segundo lugar no ranking mundial de 2021) e subiu ao lugar mais alto do pódio.

"Eu vim com uma frase para o Japão: diz amém que o ouro vem. Eu treinei muito nos últimos meses, mas só tenho que agradecer a Deus por tudo. Meu intuito é ajudar as pessoas e as famílias", declarou após a conquista à rede Globo

"Eu queria que a minha avó estivesse viva para ver isso. Sou muito feliz pelo que me tornei, pelo que fiz pelos meus pais. Sempre pedi para que esse sonho fosse realizado e aconteceu", completou o potiguar.

Na final, Ítalo levou um susto nos primeiros minutos: sua prancha quebrou e ele precisou trocar por uma peça reserva. Mas depois do problema, ele dominou completamente a decisão.

O Brasil teve chances de conquistar outra medalha na primeira disputa da história do surfe olímpico, mas Gabriel Medina (campeão mundial em 2014 e 2018, atual líder do ranking mundial) foi derrotado nos últimos minutos das semifinais pelo japonês Igarashi. Na disputa do bronze, ele perdeu por apenas 0,20 ponto para o australiano Owen Wright.

As finais do surfe estavam programadas inicialmente para quarta-feira, mas foram antecipadas em um dia devido a uma tempestade tropical que forçou a mudança de algumas competições olímpicas.

A previsão meteorológica indicava mar agitado nesta terça-feira em Tsurigasaki, mas um mar calmo na quarta-feira.

O Brasil classificou três representantes para as quartas de final do torneio de surfe dos Jogos de Tóquio, nesta segunda-feira (26), na praia de Tsurigasaki, a 64 km da capital japonesa.

No feminino, Silvana Lima derrotou por 12.17 a 7.50 a portuguesa Teresa Bonvalot, e vai enfrentar a americana Carissa Moore, quatro vezes campeã do Circuito Mundial. Já a gaúcha Tatiana Weston-Webb não conseguiu superar a japonesa Amuro Tsuzuki e foi eliminada nas oitavas (10.33 a 9.00).

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Entre os homens, Gabriel Medina e Italo Ferreira avançaram de fase juntos. Numa bateria muito disputada, Medina superou o australiano Julian Wilson por 14.33 a 13.00, e vai encarar por uma vaga nas semifinais o representante da França, o taitiano Michel Bourez.

Italo, que caiu no mar na bateria seguinte a do compatriota, venceu o neozelandês Billy Stairmand por 14.54 a 9.67, e irá enfrentar na próxima etapa o vencedor duelo entre o japonês Hiroto Ohhara e o peruano Miguel Tudela.

As quartas de final do surfe começam a ser disputadas às 07h00 de terça no Japão (19h00 desta segunda, pelo horário de Brasília).

A estreia do surfe em Jogos Olímpicos veio com vitória de Ítalo Ferreira em sua bateria. O brasileiro, campeão do circuito mundial, avançou às oitavas de final sem sustos e agora torce para Gabriel Medina vencer sua bateria, ainda neste sábado, o que proporcionaria um encontro entre ambos apenas numa final.

Ítalo fez 13,67 pontos para avançar direto ao terceiro round em Tóquio. O japonês Hiroto Ohhara também se classificou na bateria, com 11,40. O italiano Leonardo Fioravanti (9,43) e o argentino Lele Usuna (8,27) foram os outros surfistas na estreia do surfe na Olimpíada. O europeu ainda disputará a repescagem pelo posição alcançada.

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O brasileiro e o japonês se destacaram ao arriscarem e mandarem belos aéreos em Tsurigasaki. Com vantagem de Ítalo ao pegar as melhores ondas. Estava atrás de Hirota, mas se destacou em sua segunda nota para confirmar o favoritismo.

"Estou muito feliz, até arrepiado", comemorou o brasileiro assim que deixou o mar em Tsurigasaki. "Estava ansioso para essa estreia, mas depois que caí no mar e peguei a minha onda a coisa fluiu", afirmou, satisfeito. "O mar estava meio difícil, mas treinei bastante e o atleta tem que estar preparado para tudo. A tendência é que o mar melhore um pouco amanhã e eu espero aproveitar da melhor forma."

As oitavas de final já acontecem neste domingo à noite (segunda-feira pela manhã no Japão). E Ítalo espera que o mar não esteja tão revolto como na estreia. As águas estavam bastante mexidas por causa de um tufão que passou perto do local da competição e, mesmo assim, ele conseguiu encarar ondas de 7,00 e 5,90 para avançar sem sustos.

A bateria de Medina ocorre às 21h40 e caso o brasileiro também confirme o favoritismo, ficariam em lados opostos e só se enfrentariam numa final, aumentando bastante as chances de medalhas ao Brasil.

Com milhares de quilômetros de praias e suas megalópoles, o Brasil oferece um fabuloso playground para seus surfistas e skatistas, que dominam as duas modalidades que estreiam nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

No mar, o Brasil é representado por dois campeões mundiais em Tóquio, Gabriel Medina e Ítalo Ferreira, enquanto na prova street do skate competem a nº 1 do mundo Pâmela Rosa e a nº 2ª Rayssa Leal, de apenas 13 anos.

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"É como na maioria dos países, e especialmente naqueles onde há grande pobreza. Quando não há oportunidades de fazer coisas e você é criança sai pra brincar na rua. Ou na praia para nós com este imenso litoral que temos", explicou à AFP Eduardo Musa, presidente da Confederação Brasileira de Skate.

Segundo estudo recente encomendado pela entidade, o Brasil tem 8,5 milhões de skatistas entre 212 milhões de habitantes, relata Musa. "Na faixa etária de 8 a 18 anos, somos o segundo esporte no Brasil".

"O surfe também é muito importante em nosso país, mas é um pouco mais caro do que o skate, onde você só precisa de um skate para se divertir", continua Musa, acrescentando que esses dois esportes estão no centro de um setor econômico em expansão no país.

- Efeito olímpico -

No skate são principalmente as garotas que ocupam a cena, impulsionadas nas áreas para a prática da modalidade que se multiplicam em alta velocidade.

"Quando comecei a andar de skate, não tínhamos o costume de ir ao skatepark", conta à AFP Dora Varella, especialista em park, uma das duas provas olímpicas, e que tem apenas 19 anos.

"Agora há mais skateparks, provavelmente por causa das Olimpíadas. Temos novas estruturas, ótimos lugares para treinar e muito mais coisas para andar de skate", explica a paulistana em Tóquio e que ainda tem dúvidas sobre como ganhar a vida com sua paixão.

O skate está na moda e seus adeptos às vezes têm status de estrela como Letícia Bufoni, profissional do street - a outra prova olímpica. Bufoni (nº 4 do mundo), também nas Olimpíadas, é acompanhada de perto por uma emissora de TV dedicada à aventura, o Canal Off, onde também encontramos a prodígio Rayssa Leal, que cresceu em um bairro pobre de Imperatriz, no Maranhão.

O skate explodiu nos últimos anos, assim como o surfe, que, entretanto, é mais antigo. Mas os brasileiros não conseguiam rivalizar com os reis do esporte, americanos, havaianos e australianos.

- Anos 2000 -

Em um documentário, o diretor Andy Burgess explica que o Brasil e seus 6.437 km e litoral careciam de um "local de referência importante para atrair os melhores e fazer avançar os locais, impossibilitados de viajar devido à inflação econômica.

Foi somente na década de 2000 e com certa estabilidade econômica que os surfistas brasileiros partiram em busca dos melhores pontos do mundo.

Gabriel Medina acabou com os complexos de seus compatriotas ao se tornar o primeiro brasileiro a vencer o circuito mundial profissional em 2014. No ano seguinte, Adriano de Souza foi o campeão.

Medina, agora em 1º lugar no ranking mundial, conquistou a segunda coroa em 2018. Ítalo Ferreira venceu o título mundial em 2019.

"Depois do meu primeiro título, o Brasil brilhou muito no surfe, todo mundo quis surfar, e mostrar o que os brasileiros sabiam fazer, viram que dava para ganhar. Melhorou muito, estou muito feliz de fazer parte dessa história", disse Medina em uma entrevista à AFP.

Em 2021, sete brasileiros estão entre os 20 primeiros do mundo. Nos Jogos Tóquio-2020, o Brasil poderia bater seu recorde de medalhas olímpicas graças ao skate e ao surfe.

Atual campeão mundial de surfe, Italo Ferreira está feliz da vida em Tóquio. Ele conheceu a Vila Olímpica, encontrou outros atletas e está na expectativa da estreia de sua modalidade no programa olímpico. Ele tem no currículo uma vitória no ISA Games em 2019, que foi disputado no Japão (mas em outra praia) e quer repetir a dose a partir de sábado (horário de Brasília).

Como está a ansiedade para representar o Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio?

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Estou ansioso sim, mas deu para aproveitar um pouco mais as últimas semanas para ficar com a família e surfar em casa. No segundo semestre tudo pode mudar, pois além da Olimpíada tem a reta final do Circuito Mundial. Então, treinei pesado e acho que alcancei o auge da forma física e mental.

Você vai disputar os Jogos de Tóquio ao lado de outras lendas do esporte. Já parou para pensar nisso?

Percebi um pouco isso quando fui no Prêmio Laureus (o Oscar do esporte). Os atletas que estavam ali eram enormes e isso chamou minha atenção.

Qual é a primeira lembrança que você tem da Olimpíada?

As que mais me marcaram foram as vitórias do Usain Bolt no atletismo. Ele é um cara exemplar e motivo de inspiração para mim. Ele saiu do zero, batalhou e conquistou muitas medalhas. Sei que ele não está mais competindo, mas seria legal se eu pudesse encontrar ele em Tóquio.

As ondas em Tsurigasaki costumam ser pequenas. Você precisou perder peso para estar mais leve nesta competição?

Estou mais magro em comparação a outros anos. Treinei bastante, mas não com pesos. Foram exercícios um pouco mais leves, com mais repetições, para ter mais resistência e não ganhar tanta musculatura. Também mantive uma boa alimentação.

Como é a estrutura que você montou em sua casa na Baía Formosa, no Rio Grande do Norte, para treinar?

Eu já tinha uma academia, mas demos uma melhorada. Aumentei meu espaço, até porque tenho muitos amigos e gosto de receber todo mundo bem e ter a galera em casa. E aí tem muitas brincadeiras, mas também o lado do surfe.

Talvez seu maior adversário para o ouro nos Jogos seja o Gabriel Medina. Ter essa disputa interna também é agradável?

Não vejo ele como o maior problema, a mente é o maior problema. Muitos atletas estão buscando o mesmo que eu. Tem o Gabriel, o Kolohe Andino (americano), o Kanoa Igarashi (japonês), o Hiroto Ohhara (japonês)... São caras que, nas condições em que deve estar o mar, podem ser uma pedra no sapato.

A torcida brasileira sonha com uma dobradinha no pódio na Olimpíada. Já imaginou?

Se tiver os dois brasileiros na final, na disputa pela medalha de ouro, seria incrível. Mas quero ganhar, sair com o melhor resultado possível. A chance de poder representar o País nos Jogos é incrível.

É possível que as manobras aéreas sejam determinantes. Tem praticado muito?

Faço isso todos os dias, mas estou apostando em outras manobras também, com combinações de borda e linha. Só aéreo pode não dar certo, precisa ter outro repertório. Então é bom estar treinado para poder criar outras manobras na bateria.

Você acha que o local de competição parece um pouco com o "quintal" da sua casa, na Baía Formosa?

É um ‘beach break’ e gosto de competir assim, sem pressão e trocando as notas. Não sei como é a questão do vento, mas ondas pequenas e condições do mar são algo que vivo diariamente no Nordeste. A praia de Tsurigasaki é um lugar quente, então preciso ficar ligado nos equipamentos, principalmente na parafina, que pode derreter e atrapalhar na hora da onda, então precisa prestar atenção para trocar.

O mar de Main Break voltou a subir nesta quinta-feira (6), o que permitiu o retorno das disputas da etapa de Margaret River, na Austrália, a quarta do Circuito Mundial de Surfe. E quem avançou para as quartas de final da competição foi o atual campeão mundial Italo Ferreira, que superou por 16,57 a 10,83 o também brasileiro Caio Ibelli.

Na próxima fase, o potiguar, número 2 do ranking mundial e que completa 27 anos nesta quinta-feira, medirá forças com outro membro da "Brazilian Storm" (Tempestade Brasileira). Seu rival será Filipe Toledo, que bateu Jadson Andre por 11,83 a 9,47, nas oitavas de final, em outra bateria só de surfistas brasileiros em Margaret River.

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Além de comemorar a classificação, Italo Ferreira falou sobre a emoção de competir no dia do seu aniversário de 27 anos. "É meu aniversário. Estava empolgado e acordei bem cedo para vir treinar antes da minha bateria. Gostei muito das ondas e estou muito feliz de estar aqui. Quando tem onda é mais fácil. Você pega mais ondas, troca suas pontuações e o show fica melhor. Agora só faltam mais 3 para acabar", afirmou.

Quem ficou pelo caminho foi Gabriel Medina. Líder do ranking e vindo de três finais seguidas na temporada, o brasileiro cometeu muitos erros na bateria contra o havaiano Seth Moniz. Precisando de apenas uma nota 3,84 para virar, quando perdia por 9,84 a 9,53, acabou não conseguindo uma onda nos minutos finais e deu adeus à competição com a nona colocação. A derrota precoce deixa o caminho livre para Italo Ferreira retomar a liderança se vencer a etapa.

O sexto brasileiro nas oitavas de final, Peterson Crisanto, foi superado pelo bicampeão mundial John John Florence, que triunfou por 13,50 a 8,97. O havaiano vai enfrentar o americano Griffin Colapinto nas quartas de final.

Quem também segue na briga na quarta etapa do Circuito Mundial é Tatiana Weston-Webb. A brasileira, número 3 do ranking feminino, derrotou a bicampeã mundial Tyler Wright por 16,23 a 14,17 e vai pegar nas semifinais a australiana Stephanie Gilmore, heptacampeã da liga.

Foi aberta nesta madrugada a disputa da etapa de Margaret River, no oeste da Austrália, a quarta do Circuito Mundial de Surfe. No feminino, Tatiana Weston-Webb, que tenta manter a boa fase após ser vice em Narrabeen, venceu a primeira bateria do dia e assegurou vaga nas oitavas da competição. No masculino, Gabriel Medina, Italo Ferreira, Filipe Toledo, Peterson Crisanto, Jadson Andre, Miguel Pupo e Adriano de Souza avançaram à próxima fase.

O único brasileiro a ir à repescagem foi Alex Ribeiro (6,00), que perdeu bateria inicial para o japonês Kanoa Igarashi e o havaiano Seth Moniz. Os outros sete representantes do País que já entraram na água se classificaram à segunda fase.

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Filipe Toledo venceu a bateria (11,50) com Peterson em segundo (10,10), assim o australiano Connor O’Leary acabou indo para repescagem. Depois, foi a vez de Jadson André terminar em segundo ao conseguir (7,83) e também avançar - o sul-africano Jordy Smith passou em primeiro.

Na sequência Italo Ferreira caiu na água. O potiguar fez uma boa primeira onda e acabou avançando em segundo, com 13,76 na bateria em que o australiano Jacob Willcox terminou em primeiro.

A sexta bateria contou com dois brasileiros na água: Gabriel Medina, líder do ranking, e Adriano de Souza, que avançaram em primeiro e segundo, respectivamente, ao conseguirem 13,93 e 10,07. Com isso, o australiano Cyrus Cox foi para a repescagem.

Miguel Pupo disputou a décima bateria contra o português Frederico Morais e o australiano Julian Wilson. O surfista brasileiro fechou em segundo, com 11,60, atrás do competidor da Austrália. Dessa maneira, o surfista de Portugal terá de disputar a repescagem. Os brasileiros Deivid Silva, Yago Dora e Caio Ibelli ainda competem neste domingo em busca de um lugar entre os 32 melhores.

Vale ressaltar que John John Florence, principal rival de Medina e Italo na briga pelo topo do ranking e bicampeão em Margaret River, também garantiu vaga entre os 32 melhores. O havaiano tirou o primeiro 10 do campeonato, com um tubo no 'Main Break' e fechou a participação no round 1 com 17,50 no somatório.

No feminino, Macy Callaghan abriu a contagem com uma boa nota: 6,17. Tati conseguiu pegar sua primeira onda com quase 15 minutos de bateria. A brasileira pegou uma ondulação bem pesada, com duas rasgadas, e não foi muito bem, sem conseguir completar a terceira, marcando 3,77.

Mas ela reagiu e logo assumiu a dianteira depois de acertar duas manobras em sua segunda onda e arrancar 7.67 dos juízes. Com tranquilidade, se garantiu nas oitavas da competição.

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