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A irreverência e a liberdade que o Carnaval proporciona já chegou a provocar e ainda provoca incômodo a alguns políticos, ou até mesmo por tamanha aceitação da festividade, a empolgação e euforia são tão grandes que eles acabam entrando de cabeça na festividade e assim cometendo gafes e virando meme. O LeiaJá elencou alguns episódios que marcaram os carnavais com os políticos.

Poucos anos após a redemocratização, no Carnaval de 1994, o então presidente Itamar Franco (PPS) foi ao sambódromo na Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro, para a abertura do Carnaval acompanhado da modelo e atriz Lilian Ramos, que havia desfilado naquele dia. Mas uma polêmica começou depois que Lilian foi flagrada sem calcinha ao lado do presidente. 

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No Recife, em 2004, o então prefeito João Paulo (PT) viralizou depois de ter caído no frevo enquanto dava uma entrevista em um evento de lançamento do Carnaval Multicultural do Recife, que estava sendo realizado em São Paulo. Até hoje o agora deputado estadual de Pernambuco é lembrado por este momento e, em todo Carnaval, o vídeo volta à tona como um meme. O petista chegou a compartilhar o vídeo no Instagram na última quinta-feira (16). “Viva o Carnaval Multicultural e esse cotoco que todo pernambucano tem quando escuta frevo”, brincou. 

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No Carnaval de 2019, no primeiro ano do governo Jair Bolsonaro (PL), o “Golden Shower” virou meme após o então presidente perguntar o que seria a prática sexual de urinar no parceiro, que aparecia em um vídeo compartilhado por ele anteriormente. 

O vídeo era do Carnaval de São Paulo e, ao compartilhar, Bolsonaro escreveu: “Não me sinto confortável em mostrar, mas temos que expor a verdade para a população ter conhecimento e sempre tomar suas prioridades. É isto que tem [sic] virado muitos blocos de rua no Carnaval brasileiro. Comentem e tirem suas conclusões”, criticou. O conteúdo foi classificado como impróprio para menores de 18 anos e foi restringido na rede. 

Uma outra ocasião que viralizou foi do Carnaval de 2020, o último antes da pandemia. Bolsonaro compartilhou uma publicação em agradecimento ao Carnaval de Olinda por entender que estava sendo aplaudido durante o desfile dos bonecos gigantes, já que havia um o representando e representando o então vice-presidente Hamilton Mourão e o então ministro da Justiça Sergio Moro. 

A publicação compartilhada, no entanto, mostrava um vídeo com protestos e vaias diante dos bonecos gigantes representando o então governo federal, e não aplausos, como havia entendido o presidente, à época. 

Em sessão especial para comemorar os 40 anos de relações diplomáticas entre Brasil e Palestina no Senado, o embaixador da Palestina, Ibrahim Mohamed Khalil Alzeben, relembrou o esforço do Brasil pela paz no Oriente Médio. Ele pediu que o atual governo reafirme o compromisso pela defesa do direito de autodeterminação do povo palestino.

“Reconhecemos as contribuições dos presidentes José Sarney, Fernando Collor de Mello, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff, Michel Temer, dos chanceleres e diplomatas brasileiros e de funcionários do Itamaraty. E o que esperamos do senhor presidente Jair Bolsonaro? Juntar-se ao esforço tradicional deste grande Brasil. Viva a amizade entre Brasil e Palestina”, disse Alzeben durante a sessão.

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O representante da Palestina afirmou que o apoio do Brasil é fundamental pelo papel que desempenha no cenário mundial e destacou que “quase todos” os líderes mundiais apoiam o pleito palestino de criação de um Estado próprio.

“Todos acompanhamos a sessão atual da Assembleia Geral das Nações Unidas. Quase (insisto na palavra “quase”) todos os discursos de líderes mundiais coincidem em seu apoio à solução de dois Estados. Todos coincidem com a posição oficial palestina de que o conflito provocado pela ocupação é político e territorial, e não religioso, e de que a solução é política”, defendeu Alzeben, que agradeceu ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e ao senador Esperidião Amin (PP-SC) pela homenagem.

O histórico de amizade entre Brasil e Palestina também foi relembrado pelo presidente da Federação Árabe Palestina do Brasil, Ualid Hussein Ali Mohd Rabah.

“Apostamos muito que o Brasil saberá seguir seu caminho inexorável de superpotência e contribuirá para que tenhamos um mundo mais justo para os povos, inclusive para o povo palestino. O Brasil e a Palestina devem seguir juntos, porque seus sonhos só se realizam num novo mundo. O Brasil será maior num mundo em que a Palestina seja livre”, defendeu.

Dois Estados

Representando o governo, o diretor do Departamento de Oriente Médio do Ministério das Relações Exteriores, Sidney Romero, disse que o Brasil quer uma solução “justa e abrangente” para o conflito Israel-Palestina.

“Em mais de uma ocasião neste ano, expressamos nosso apoio a uma solução de dois Estados. O Brasil apoia uma solução que, além de justa e abrangente, seja efetiva e definitiva. Esperamos que abordagens inovadoras tragam consigo a virtude de destravar as discussões em torno dos temas mais delicados do conflito”.

Segundo Romero, a visita de Jair Bolsonaro ao Oriente Médio em outubro demonstra a importância que o governo brasileiro confere ao relacionamento com todo o mundo árabe.

“Nossos laços culturais, econômicos e políticos com o mundo árabe são inquebrantáveis. A visita do presidente Jair Bolsonaro à Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Catar, em outubro próximo, a ser realizada ainda em seu primeiro ano de mandato, reforça, inequivocamente, a importância de nosso relacionamento com os países da região”, disse.

Esperidião Amin foi o autor do pedido de homenagem. Ele destacou que o Estado brasileiro sempre foi um defensor da autodeterminação e da soberania do povo palestino. Em 2010, o Brasil reconheceu oficialmente o Estado da Palestina, levando outros países da América Latina a fazer o mesmo, apontou o senador.

“Desejamos a paz entre palestinos e israelenses e uma vida melhor, cheia de prosperidade, para todos os povos do mundo e, especialmente, para os povos da região. Para isso, podem sempre contar com o Brasil”, afirmou.

*Da Agência Senado

 

Morreu neste domingo (26), no Rio de Janeiro, o general-de-exército Zenildo Gonzaga Zoroastro de Lucena. Natural de São Bento do Una (PE), onde nasceu em janeiro de 1930, Lucena foi ministro do Exército nos governos Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso. Neste, no primeiro mandato presidencial.

A informação foi dada pelo Comando Militar do Leste, adiantando que o velório está marcado para a segunda-feira (27), no Palácio Duque de Caxias, na Avenida Presidente Vargas, centro da capital fluminense, das 9h às 13h. Ao meio-dia haverá missa de corpo presente, seguida das honras fúnebres.

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O ex-ministro do Exército deixa esposa, duas filhas e cinco netos.

O Plenário da Câmara dos Deputados pode votar a prestação de contas de três ex-presidentes da República: Itamar Franco (1992), Fernando Henrique Cardoso (2002) e Lula (2006 e 2008), nesta quinta-feira (6).

A discussão das propostas foi iniciada na terça-feira (4), com divergências entre deputados sobre a decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB_RJ), de pautar as propostas neste semestre.

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A votação de todas as contas pendentes facilita a análise das contas do governo da presidente Dilma Rousseff em 2014, que estão sendo questionadas pelo Tribunal de Contas da União e serão enviadas ao Congresso.

*Com informações da Agência Câmara.

O Senado vai realizar em fevereiro uma sessão especial para celebrar os 20 anos do lançamento do Plano Real. A homenagem deve ocorrer no dia 25, mas ainda depende de confirmação, podendo ser alterada pelo Plenário. O Plano foi lançado em 27 de fevereiro de 1994 no governo de Itamar Franco, com a edição da Medida Provisória 434/1994, foi um amplo programa de estabilização econômica que teve como principal objetivo o controle da hiperinflação que assolava o país.

Elaborado a partir de 1993 por uma equipe de economistas formada pelo então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso (FHC), utilizou-se de diversos instrumentos econômicos e políticos para a redução da inflação que chegou a 46,58% ao mês em junho de 1994, quando do lançamento da nova moeda, o Real.

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Para o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que sugeriu a sessão especial, desde a implantação do Plano Real renasceu no Brasil a esperança da construção de um futuro planejado. Antes da medida, segundo Aécio, a inflação e a desordem nas finanças públicas colocaram o Brasil, por várias ocasiões, à beira do caos.

“Os princípios do Plano Real foram apropriados por nossa sociedade de tal forma que, desde então, os sucessivos governos não abriram mão de sua defesa. Entretanto, o tempo passa e uma nova geração de brasileiros, aqueles que eram muito jovens em 1994 e os que hoje têm menos de 20 anos, não viveram o horror da inflação, como seus pais. Mesmo a nossa memória se relativiza com o passar dos anos.”, diz Aécio.

*Com informações da Agência Senado

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