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Um ato em defesa da Democracia uniu parlamentares de diversos campos políticos, após o desfile de tanques militares na Esplanada dos Ministérios. A oposição na Câmara dos Deputados marcou posição contra as ameaças e ataques ao Estado brasileiro. O líder do PSB, Danilo Cabral, afirmou que o Parlamento não vai aceitar de forma nenhuma as ameaças do governo Bolsonaro contra a democracia.

“Estamos unidos para defender a democracia e as Forças Armadas como instituição que não pertencem a governo nenhum, mas ao Brasil. A gente gostaria de estar tratando de temas urgentes para o país como a compra de vacinas, o auxílio emergencial, o emprego, mas estamos aqui tendo que defender a nossa democracia. Temos que defender a imprensa livre, o judiciário. Fora Bolsonaro! Ditadura nunca mais!”, declarou.

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A decisão do presidente Bolsonaro de participar nesta manhã de um desfile de tanques e blindados da Marinha ocorreu justamente no dia em que o presidente da Câmara, Arthur Lira, colocou na pauta do Plenário a PEC do voto impresso, defendida pelo presidente. Para Danilo Cabral, a maior resposta às ameaças do presidente será a derrubada da proposta de emenda à Constituição no Plenário da Casa.

De acordo com o líder da Minoria na Câmara, deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ), o momento é grave. O socialista reforçou que deveriam estar votando o fortalecimento do SUS, a disponibilidade de vacinas para todos, a recuperação econômica, mas terão que votar a PEC do voto impresso no mesmo momento em que o presidente ameaça a democracia com o desfile de blindados em frente ao Congresso.

“Mais uma vez Bolsonaro faz mal à sociedade e às Forças Armadas. A resposta é a unidade de todo no Congresso exigindo democracia. A melhor resposta às ameaças sistemáticas é dentro da Câmara derrotando a PEC do voto impresso”, disse Freixo.

Para o líder da Oposição, Alessandro Molon (PSB-RJ), a ampla mobilização de parlamentares de diversos espectros políticos mostra que a Câmara não aceita ameaças, chantagens e intimidações. “Não aceitamos as desculpas de que o desfile no mesmo dia da votação foi uma coincidência. Nunca houve desfiles como esse desde a redemocratização. Essa foi a forma de constranger a Câmara para aprovar o voto impresso e a melhor resposta será a reprovação da proposta com amplo placar”, afirmou.

Bolsonaro vem ameaçando a realização das eleições de 2022 em diversos discursos e entrevistas caso o voto impresso não seja aprovado pelo Congresso e implementado.

Uma artista plástica brasileira decidiu transformar sua admiração ao atual presidente do país, Jair Messias Bolsonaro (sem partido), em telas. Pelo Instagram, Lucimay Billhardt compartilha as criações, feitas em pintura digital, que retratam o chefe de Estado em diferentes ocasiões. Nas legendas, ela costuma render-lhe homenagens e agradecer por seu governo.

Em um perfil no Instagram, com pouco mais de 900 seguidores, a artista que em sua bio se diz metade cidadã brasileira e metade americana, compartilha suas criações. Nelas, além do presidente Bolsonaro, aparecem a primeira-dama Michelle Bolsonaro, alguns dos filhos de Jair, e outras figuras do cenário político nacional, como o General Heleno. A figura de Jesus também costuma aparecer, geralmente ao lado do próprio Bolsonaro. “Este homem é nosso presidente, gostem ou não. Me honra pintá-lo”, escreveu a artista em uma das publicações.

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Nos comentários, as opiniões do público se dividem quanto ao trabalho da artista. Em uma das postagens mais comentadas, na qual a pintura mostra o presidente chorando, os elogios dividem espaço com duras críticas. “Chorando vendo o Lula subir nas pesquisas”; “O choro é pela CPI da Pandemia”; “Chora petralhada que tenta ridicularizar nosso presidente"; “A crise é estética mesmo”; “Que lindo”; “Ela se supera”.. Em resposta aos comentários negativos,, Lucimary justificou suas obras: “Só pinto o que me vem como inspiração, OK”. 

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