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Antigos robôs da indústria automotiva como jardineiros em um parque de Tóquio: esta é a instalação incomum de um artista britânico durante todo período dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos na capital japonesa.

Quatro imponentes braços robóticos de cerca de dois metros de altura elaboram formas baseadas nos movimentos captados em vídeo das Olimpíadas Rio-2016.

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"É uma espécie de espelho, uma espécie de reflexo sobre o que acontece nos Jogos", explicou à AFP Jason Bruges, o artista britânico autor desta obra, inscrita no festival cultural de Tóquio organizado por ocasião do evento olímpico.

Bruges estabelece um paralelo entre os robôs e os atletas, repetindo durante anos os mesmos movimentos para alcançar a perfeição em um domínio muito preciso.

"Seja um corredor, um skatista, ou um ciclista, terão condicionado o corpo por algo único", disse.

Bruges e os outros membros de seu estudo misturaram a arte e as novas tecnologias para analisar sequências de vídeo de atletas que participaram dos Jogos Rio-2016.

Os movimentos de seus corpos se tornaram dados que servem como instruções para os robôs, capazes de reproduzir 150 formas e movimentos diferentes.

Bruges diz querer incentivar as pessoas a verem a tecnologia de outro ângulo e espera que sua instalação permita aos visitantes "refletirem, meditarem e encontrarem a calma".

Intitulada "The Constant Gardeners", sua instalação foi inaugurada nesta quarta-feira (28) no parque Ueno, no coração de Tóquio, e permanecerá aberta até o final dos Jogos Paralímpicos, em 5 de setembro.

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