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Uma nova pesquisa presidencial divulgada nesta segunda-feira (10) mostra o candidato Jair Bolsonaro (PSL) liderando a disputa com 30% das intenções de votos. O levantamento do BTG Pactual também aponta um eventual segundo turno entre Bolsonaro e Ciro Gomes (PDT). 

Os dados, além de Bolsonaro na liderança, trazem Ciro com 12% da preferência e empates entre Marina Silva (Rede), Geraldo Alckmin (PSDB) e Fernando Haddad (PT), com 8% cada um; e Álvaro Dias (Podemos), João Amoêdo (Novo) e Henrique Meirelles (MDB), com 3% também cada. O candidato Guilherme Boulos (PSOL) teria 1% das intenções.

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A pesquisa foi a campo nos dias 8 e 9 de setembro, logo depois que Jair Bolsonaro foi esfaqueado durante um ato de campanha em Juiz de Fora.  A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Após a violência sofrida pelo candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), nesta quinta-feira (6), presidenciáveis se pronunciam nas redes sociais. Bolsonaro foi esfaqueado no abdômen em ato de campanha em Juiz de Fora (MG) e adversários políticos prestaram solidariedade ao parlamentar.

Para o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), o ódio não faz parte da política e o responsável deve ser punido rapidamente. “Política se faz com diálogo e convencimento, jamais com ódio. Qualquer ato de violência é deplorável. Esperamos que a investigação sobre o ataque ao deputado Jair Bolsonaro seja rápida, e a punição, exemplar. Esperamos que o candidato se recupere rapidamente”, afirmou.

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O pedetista Ciro Gomes (PDT), que cumpre agenda de campanha em Pernambuco, repudiou o atentado contra o deputado. “Acabo de ser informado em Caruaru, Pernambuco, onde estou, que o deputado Jair Bolsonaro sofreu um ferimento a faca. Repudio a violência como linguagem política, solidarizo-me com meu opositor e exijo que as autoridades identifiquem e punam o ou os responsáveis por esta barbárie”, disse.

Segundo Marina Silva (Rede), “a violência contra o candidato Jair Bolsonaro é inadmissível e configura um duplo atentado: contra sua integridade física e contra a democracia”. O candidato do partido NOVO, João Amoêdo, ressaltou que a violência não pode colocar a democracia em risco. “O Brasil lutou muito para voltar à democracia e a ter eleições limpas e livres. A violência não pode colocar essas conquistas em risco. Que o agressor sofra as devidas punições. Meus votos de melhoras para o candidato”.

De acordo com o psolista Guilherme Boulos (PSOL), “a violência não se justifica, não pode tomar o lugar do debate político”. Álvaro Dias (Podemos) e Henrique Meirelles (MDB), desejaram melhoras e se solidarizaram com o candidato.  

Candidato à Presidência da República pelo Partido Novo, João Amoêdo fará um ato, nesta quinta-feira (30), para o lançamento da sua candidatura no Recife. O evento está marcado para às 19h, no Clube Português, no bairro das Graças, Zona Norte da capital pernambucana. 

Na passagem por Pernambuco, além do evento, assim que desembarcar, às 14h, Amoêdo deve participar de uma carreata do Aeroporto dos Guararapes até o comitê do partido, localizado bairro do Pina, na Zona Sul. Depois concede entrevista coletiva à imprensa e se reúne, até às 19h, com lideranças do partido.

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Na corrida estadual, o Novo não apoia nenhum dos candidatos a governador ou para o Senado. Nas proporcionais, o partido não vai concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco, mas para a Câmara dos Deputados tem 10 candidatos.

Criado em 2016, esta é a primeira eleição presidencial que o Partido Novo participa. Segundo a última pesquisa Datafolha, Amoêdo tem 2% das intenções de voto. 

Primeiro candidato à Presidência da República entrevistado pela Agência Brasil, TV Brasil e pela Rádio Nacional (veículos da Empresa Brasil de Comunicação), João Amoêdo (Partido Novo), defendeu a reforma da Previdência com fixação de idade mínima em 65 anos, desvinculando o reajuste da correção do salário mínimo, mas indexando pela inflação e unificar os regimes dos empregados de empresas públicas e privadas. Também disse que estudaria cobrar contribuição previdenciária dos trabalhadores rurais.

A entrevista foi mediada pela jornalista Roseann Kennedy, com a participação dos jornalistas Luiza Damé, da Agência Brasil, Paulo Leite, da TV Brasil e Valter Lima, da Rádio Nacional.

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Ele afirmou que pretende mudar o sistema educacional, invertendo a prioridade de investimentos do ensino superior para o ensino básico. Segundo ele, é preciso também mudar a política de reajuste do salário mínimo limitando à reposição conforme a inflação.

Questionado sobre temas de segurança pública, Amoêdo se disse favorável à redução da maioridade penal para 16 anos, a privatização dos presídios e o emprego de tecnologia avançada nas fronteiras para rastreamento financeiro dos recursos oriundos do tráfico de drogas, armas e outros ilícitos.

Para o candidato, a intervenção federal na segurança no Rio, que completou seis meses, deve ser interrompida. Segundo ele, é fundamental rever a legislação que concede indultos e progressão de pena. Para Amoêdo, o Brasil “é muito benevolente” com condenados. Defendeu a aprovação da emenda constitucional que prevê a prisão após condenação em segunda instância. Na sua opinião, as medidas reduzem o “sentimento de impunidade no país”.

Amoêdo disse que pessoalmente é contra o aborto, salvo em casos previstos em lei e também entende que cabe ao Congresso Nacional tomar a decisão final sobre a descriminalização do procedimento, não ao Supremo Tribunal Federal (STF). Porém, a ação que discute o assunto está na Suprema Corte.

A seguir, os principais trechos da entrevista de Amoêdo à EBC

Integração das polícias

Ele defendeu legislação mais rígida e maior integração das polícias, fiscalização de fronteiras e o “fechamento de ciclo” - quando as polícias deveriam atuar desde a repressão ao rastreamento de recursos financeiros dos criminosos. “No Brasil, temos essa separação da Polícia civil e da Polícia militar. Cada uma com tarefas diversas. E que deveriam ser complementares. A integração entre elas é muito ruim muita fraca, muito baixa. Isso compromete a investigação”.

Também se disse favorável à reforma e gestão dos presídios com a participação da iniciativa privada.“No momento em que falta capacidade de gestão e recursos, essa seria uma medida interessante para a gente avançar mais rapidamente no processo de melhoria dos presídios brasileiros”.

Fronteiras

O candidato afirmou que é preciso melhorar a fiscalização nas fronteiras, com mais emprego de tecnologia. Ele defendeu a maior integração entre a Polícia Federal e as forças policiais estaduais.

Intervenção

Para o candidato, o ideal é que a intervenção federal na segurança pública no Rio de Janeiro, que começou em fevereiro, seja “descontinuada”, ou seja, interrompida. Segundo ele, a entrada do Exército no estado foi positiva, mesmo sem o planejamento adequado, porque "o estágio de criminalidade estava muito elevado" no estado. Porém, lamentou o fato de as emendas constitucionais não poderem ser votadas neste período.

Maioridade Penal

Ele disse que é favorável à redução da maioridade penal para 16 anos, pois argumentou que se o jovem pode votar também deve assumir responsabilidades criminalmente. Ao ser questionado sobre a concessão de indultos para condenados, respondeu que vê o Brasil “muito benevolente“ e promete ser “mais restritivo”. 

Segunda instância

Defendeu a aprovação da emenda constitucional que prevê a condenação após julgamento em segunda instância da Justiça. Na sua opinião, as medidas reduzem o “sentimento de impunidade no país”. 

SUS

Para o candidato, deve haver a formação de consórcios entre os municípios para atendimento da população por meio de parcerias com o Sistema Único de Saúde (SUS). A proposta é reunir de cinco a sete municípios em parceria para que um hospital atenda a todos. Também propõe criar um vale-saúde, que dará recursos as pessoas para que paguem uma clínica popular ou um plano de saúde mais popular.

Descriminalização do aborto

Ele se disse pessoalmente contra o aborto, salvo em casos previstos em lei. “Entendo que a gente precisa seguir a decisão do Congresso porque ela irá representar a demanda da maioria da população brasileira”. Para o candidato, o governo deve investir na prevenção e educação. “Porque, no meu entendimento, a gente está tirando uma vida humana”. Porém, como a decisão pode ser definida pela Suprema Corte, ele disse que o governo terá de cumprir. “Isso não deveria ser uma decisão do Supremo, mas uma decisão debatida no Congresso. Discordo de essa ideia de o Supremo estar legislando, tomando para si essa responsabilidade”.

Bolsa Família

Amoêdo disse que o programa Bolsa Família “tem um desenho interessante” e é a ação social que atinge a parcela mais pobre da população, obrigando a escolarização e ao custo baixo. Segundo ele, será preciso trabalhar mais a educação para criar “portas de saída” do Bolsa Família. “A gente tem que medir o sucesso pela quantidade de pessoas que saem e não pela quantidade das pessoas que entram”. Ele acrescentou que vai manter o programa caso eleito.

Educação

Para ele, é necessário “mudar os pesos” os investimentos em educação, alertando que a União gasta mais com o ensino superior e menos com ensino básico. Também disse que é preciso melhorar a gestão e atrair mais “gente boa” para pedagogia e mudar o currículo, alterando-o para que a parte teórica fique reduzida.  O candidato também propõe um vale-educação para que a pessoa possa ir na escola privada e matricular o filho. “Quem tem recursos consegue colocar o filho na escola de melhor qualidade”, disse. Para ele, o vale-educação pode diminuir a desigualdade na sociedade brasileira.

Cotas

Segundo ele, o ideal é não mexer na política de cotas. Porém, é preciso avançar, de acordo com o candidato, dando mais oportunidades para população de baixa renda, resolvendo assim uma “falha do Estado”. “Não mexeria na [política de] cotas, mas não acho uma boa solução”. Para ele, é importante que os investimentos sociais venham tornar as cotas desnecessárias no futuro.

Desempregados

Ele defendeu que o Estado crie oportunidades tanto para os desempregados como também para desalentados, pessoas que nem procuram mais trabalho. Segundo o candidato, é preciso equilibrar as contas públicas, estimular a concorrência, simplificar os tributos e facilitar a abertura e fechamento de empresas. Também disse que é necessário “abrir mais a economia”. De acordo com Amoêdo, é fundamental “dar segurança jurídica” para dar “um horizonte para que as pessoas possam investir”.

Salário mínimo

Admitiu que teme “soluções artificiais” para reajustar o salário mínimo. Reconheceu que o “salário mínimo é muito baixo”. Defendeu reajuste com base na inflação. Para o candidato, o valor pode aumentar com o aumento da produtividade da força de trabalho, estagnada desde a década de 1940.

Previdência

Defendeu que a Reforma da Previdência “tem que ser feita”. Segundo ele, uma reforma simples que estabeleça a idade mínima de 65 anos para se aposentar e o fim da distinção entre os sistemas que pagam os funcionários públicos e os empregados dos regimes privados. Ele promete avaliar aumento da contribuição previdenciária dos trabalhadores rurais.

Redução de Ministérios

Amoêdo defendeu a redução dos ministérios para no máximo 12 pastas. Atualmente, o país tem 24 ministérios e cinco pastas com status de ministério. 

Considerações finais

Amoêdo aproveitou um minuto para detalhar que a criação do Partido Novo teve o objetivo de construir um Brasil diferente, seguro, simples e livre, sem privilégios para alguns. “Gente que vai dar exemplo, cortando privilégios.”

 

Os debates eleitorais na televisão iniciam nesta quinta-feira (9), com a realização do primeiro embate entre os presidenciáveis na TV Bandeirantes. Ausente da lista dos candidatos à Presidência da República convidados para a discussão, o postulante pelo Partido Novo, João Amoêdo, tem se mobilizado nas redes sociais e já afirmou que avalia ingressar na Justiça para garantir sua participação nos debates. Para endossar o pedido, também foi criado um abaixo-assinado online

A petição, que tem o objetivo de coletar 200 mil apoios, conquistou, até a manhã desta quarta (8), 180 mil assinaturas.  A lei determina que somente os presidenciáveis dos partidos que têm ao menos cinco deputados na Câmara sejam convidados para os debates na TV. Criado em 2016, o Partido Novo ainda não tem parlamentares. 

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“Todo candidato deveria ter o mesmo espaço nos veículos de imprensa. Só assim o cidadão poderá escolher o melhor candidato”, argumenta João Amoêdo, em publicação no Twitter. “Se você quer que eu participe do debate da Band, pressione nas redes sociais com #JoãonaBand. Se todo mundo pedir, fica mais difícil para a Band dizer não”, completa, apelando. 

Nessa terça, após participar do evento GovTech em São Paulo, João disse que poderia levar a questão para à Justiça. "Estamos avaliando (judicializar). A gente gostaria de já participar desse debate nesta quinta", disse o candidato. "Basicamente porque nós entendemos que tem uma proposta diferente e o primeiro colocado nas pesquisas hoje é os 60% da população que não sabem em quem votar. Nada mais justo, entendo, que essas pessoas tenham a oportunidade de ver uma coisa diferente", concluiu.

Estreante em eleições gerais, o partido Novo formalizou neste sábado, 4, a candidatura de João Amoêdo à Presidência. Em seu discurso, o empresário fez críticas aos governos do PT, ao candidato do PSL Jair Bolsonaro e à "velha política". "O PT destruiu economicamente o País. A velha política afronta a Nação. Mas o cidadão está mais consciente", afirmou.

Amoêdo criticou o posicionamento de Bolsonaro em relação a pautas liberais na economia. "Avaliei as posições dele nos últimos 30 anos porque acho que a gente tem de acreditar naquilo que a pessoa fez, e não no que fala. E acho que ele permanece o mesmo. Ele notou que há uma demanda da população pelo liberalismo. Mas tenho sérias dúvidas de que ele tenha se convertido", disse Amoêdo, que terá como vice o cientista político Christian Lohbauer, também do Novo.

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O partido aposta no alto número de eleitores que têm declarado voto branco ou nulo e de indecisos - cerca de 60% nas pesquisas espontâneas de intenção de voto - para conseguir crescer na corrida presidencial. "Nós queremos uma sociedade mais unida", afirmou Amoêdo, em discurso à militância do partido.

Ao minimizar a pontuação nas pesquisas eleitorais, Amoêdo disse que "o 1% dele enche todas as salas em que vai". Fundado em 2011 por um grupo de 181 pessoas que nunca tiveram mandato político, o Partido Novo se recusou a usar recursos públicos na campanha - o financiamento é exclusivamente feito por doações de pessoas físicas - e fazer coligação com outras legendas.

Se por um lado as decisões garantem a narrativa do "novo" na política brasileira, por outro limitou o alcance nacional de uma candidatura centrada no eixo sul-sudeste. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

João Dionisio Amoêdo foi oficializado candidato à Presidência da República pelo Partido Novo durante convenção nacional hoje (4) na capital paulista. O cientista político Christian Lohbauer foi escolhido como candidato à vice-presidente.

Entre as principais propostas de Amoêdo estão equilibrar as contas públicas, acabar com privilégios de determinadas categorias profissionais, melhorar a educação básica e atuar fortemente na segurança. Também é favorável à revisão do Estatuto do Desarmamento. “As pessoas têm que ter direito à legítima defesa. O governo parte do pressuposto de que o cidadão é uma criança”, disse.

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O candidato defendeu a privatização de empresas estatais. “Para que exista, para os consumidores, o aumento da concorrência. A existência de empresas estatais, além de ineficientes para o consumidor, cria um ambiente muito propício para a corrupção”, declarou.

João Amoêdo disse que quer levar renovação à política e mudar o Brasil. “Eu não quero defender o interesse de alguns poucos, dividir a sociedade. Acabar com a sociedade desunida e ajudar, especialmente, aqueles mais humildes, que foram enganados por muito tempo com um discurso que só os prejudica”, completou.

Perfil

João Dionisio Amoêdo nasceu em 22 de outubro de 1962 na cidade do Rio de Janeiro. É formado  em engenharia civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e em administração de empresas pela Pontifícia Universidade Católica.

Foi diretor-executivo do Banco BBA Creditanstalt, presidente da Finaústria CFI, vice-presidente e membro do conselho de administração do Unibanco, membro do conselho de administração do Banco Itaú BBA e membro do conselho de administração da empresa João Fortes Engenharia.

Fundou o Partido Novo com membros da sociedade civil, que passam por processo seletivo para se tornarem candidatos. 

Por mais que outros assuntos ganhem foco no discurso dos presidenciáveis, a pauta econômica não deixa de ser um dos principais focos dos que pretendem assumir o comando do Palácio do Planalto. Com o país saindo de uma crise financeira que afetou os serviços básicos, estudiosos apontam que os postulantes precisam garantir a confiança do eleitorado - independente da classe econômica - neste setor para um bom desempenho nas urnas.  

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A pouco menos de dois meses do início da campanha, o LeiaJá reuniu as principais propostas econômicas já anunciadas pelos pré-candidatos à Presidência da República. 

Mesmo preso por condenação na Lava Jato, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue liderando as intenções de votos quando aparece nas pesquisas. Antes de ser detido, ele já havia anunciado que pretende criar um Fundo de Desenvolvimento e Emprego, promover um “aumento real” do salário mínimo e do seguro-desemprego, corrigir a tabela do Imposto de Renda e ampliar o crédito para estimular o consumo. O programa de governo do líder petista está sendo construído sob a batuta do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), mas ainda não há mais detalhes sobre como ele deve guiar o ambiente de desenvolvimento econômico do país.

Na liderança quando Lula não está entre os presidenciáveis, o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ) não esconde o despreparo diante de assuntos econômicos. Entretanto, ele vem aderindo as ideias liberais do economista Paulo Guedes, tentando se afastar a postura polêmica de que os militares defendem políticas estatizantes. Em seus discursos recentes, Bolsonaro já começou a pontuar que pretende privatizar parte das estatais, mas discorda da venda da Petrobras e dos bancos federais. Ele também vem pregando um enxugamento do Estado e uma reforma imediata da Previdência. 

A atualização das regras previdenciárias também está na lista das prioridades econômicas da ex-senadora Marina Silva (Rede). A presidenciável também acredita que é preciso resgatar a política econômica que esteve em vigor desde o início do Plano Real, recuperar o superávit primário, sem prejuízo dos investimentos em programas sociais, e controlar a inflação. Além disso, Marina também apoia a autonomia operacional para o Banco Central (BC). Em 2014, o plano de governo dela era favorável à independência da entidade financeira.

Já o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), descarta a autonomia do BC. Em um eventual governo, o pedetista disse que o comando da instituição será liderada por um acadêmico que não poderá ter passado pelo sistema privado. Para ele, também o Banco Central deveria ter metas para inflação e emprego. Ciro ainda é a favor de uma reforma fiscal e de um novo desenho previdenciário e tributário. Entre as mudanças na tributação, ele apoia a transferência da carga tributária das compras de produtos básicos, medicamentos e eletricidade para outras áreas, incluindo heranças e riquezas.

A reforma tributária também é indispensável para o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB). Contudo, visto como um dos preferidos pelo mercado brasileiro, o tucano ele não pretende aumentar impostos sobre grandes fortunas. Alckmin pretende, caso eleito, criar um Imposto sobre Valor Agregado (IVA), como tributo único, para substituir o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o Imposto Sobre Serviços (ISS), o Programa de Integração Social (PIS), a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e o Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI). Além disso, Alckmin também é a favor da revisão previdenciária e defende a privatização da Eletrobras, mas contra a do Banco do Brasil e da Petrobras.

A pauta econômica também é o foco central do pré-candidato do MDB ao comando do Palácio do Planalto, Henrique Meirelles. O ex-auxiliar do presidente Michel Temer (MDB) defende a manutenção das iniciativas já tomadas enquanto ele era ministro da Fazenda,  e pontua que o enxugamento dos gastos públicos é um dos meios para a retomada do crescimento do país e a resolução do problema do déficit fiscal elevado. Meirelles também já disse que, caso seja eleito, pretende efetivar a reforma da Previdência e adotar medidas que ampliem o emprego e a renda dos trabalhadores.

Na disputa pelo Podemos, o senador Alvaro Dias prometeu que vai rever o limite de teto de gastos, sem eliminar a política adotada por Temer. Dias pretende ainda realizar a reforma tributária, para ampliar a oferta de emprego e tributar mais a renda e menos o consumo. Já quanto à tributação de heranças e investimentos financeiros, o presidenciável não definiu o alinhamento.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), está na lista dos que não fez grandes anúncios no campo econômico, mas é contra a privatização da Petrobras e do Banco do Brasil, porém é favorável a venda da Eletrobras. 

No campo da esquerda, a pré-candidata do PcdoB ao pleito, deputada Manuela D’Ávila é a favor de uma reforma tributária progressiva com a cobrança de impostos dos mais ricos e a isenção de tributos sobre o consumo de produtos considerados de primeira necessidade. A comunista deixou claro que deseja fazer referendos para revogar medidas adotadas por Temer, como a reforma trabalhista. Ela não descartou a discussão em torno de uma reforma da Previdência e disse que para combater o déficit econômico do país é preciso investimentos públicos em políticas públicas e sociais que têm como centro diminuição de desigualdade.

Na corrida presidencial representando o PSOL, o coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) pretende revogar o teto limite para os gastos públicos implementado pelo presidente Michel Temer. Além disso, ele também já informou que deseja fazer o mesmo com a reforma trabalhista. No âmbito da Previdência, é a favor da cobrança da dívida das grandes empresas como solução ao déficit no setor. Boulos ainda quer aumentar o imposto de renda nas faixas mais ricas da população e revogar isenções que considera indevidas. 

Do outro lado, apresentando-se como liberal no campo econômico, o pré-candidato pelo Partido Novo, João Amoêdo, também já se mostrou favorável à privatização e à redução da atuação do Estado. Amoêdo pretende manter o teto de gastos adotado pelo atual governo e comunga do pensamento que defende a necessidade das reformas da Previdência e tributária. Para acabar com o déficit das contas públicas, o presidenciável quer o fim de desonerações para alguns setores da economia, além da simplificação dos tributos, "principalmente sobre o consumo". 

Uma “privatização radical”, incluindo a Petrobras, está entre as propostas do empresário Flávio Rocha (PRB), para a área economica. Ele defende que a venda de estatais permitirá "reduzir bastante" o tamanho do Estado para algo entre 20% e 25% do Produto Interno Bruto (PIB). O presidenciável ainda quer a adoção de uma programação orçamentária com base zero e a efetivação da reforma da Previdência. da Previdência.

De novo o ex-presidente Lula aparece forte em pesquisas de opinião, desta vez uma pesquisa do Ibope para a Band News, divulgada na noite desta terça-feira, 24, mostra que, mesmo em prisão política, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera a preferência no estado de São Paulo, com 22%. Jair Bolsonaro (PSC) aparece em segundo, com 14% e Geraldo Alckmin (PSDB), que acabou de renunciar ao governo do Estado, aparece em terceiro, com 12%. Marina tem 9%, Joaquim Barbosa, 8%, Ciro Gomes aparece com 3%, enquanto Álvaro Dias tem 2. Com 1% aparecem Flávio Rocha, Guilherme Boulos, Manuela D'Ávila, João Amoedo, Michel Temer e Rodrigo Maia. Na corrida para o governo de São Paulo, João Doria (PSDB): 24%, tecnicamente empatado com Paulo Skaf (MDB), com 19%. Luiz Marinho (PT) tem 4%, Márcio França (PSB) aparece com 3% e Rogério Chequer (Novo): 2%. A pesquisa foi encomendada pela Band. O Ibope ouviu 1.008 eleitores entre os dias 20 e 23 de abril. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de três pontos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%. A pesquisa foi registrada com no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) sob o protocolo Nº SP-02654/2018, e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob protocolo Nº BR-00314/2018. (SP 247)

Pernambuco de Verdade chega ao Recife e RMR

A Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco ampliará, a partir desta quinta-feira (26), as visitas a obras paralisadas na Região Metropolitana do Recife. O objetivo do grupo oposicionista, que tem visitado as microrregiões do Estado desde 2015, é revelar a realidade enfrentada pela população pernambucana, o que é diferente na propaganda mostrada pelo Governo do Estado. A ampliação das visitas foi definida após uma série de fiscalizações.

Cobranças a Paulo Câmara

Entre os problemas encontrados recentemente está a falta de médicos, superlotação no setor de obstetrícia e emergências do Hospital Agamenon Magalhães, abandono das estações que integram o projeto de Navegabilidade do Rio Capibaribe, VLT da Avenida Norte, entre outros.

Mais fiscalização

Nos meses de maio e junho, a Oposição irá ampliar na fiscalização e monitoramento das ações do governo estadual. Estudos da Bancada Oposicionista já apontam que quase 70% das promessas do Programa de Governo do governador Paulo Câmara até agora não foram cumpridas. Além disso, debater e debates com a população, sindicatos, movimentos sociais e lideranças os principais problemas encontrados.

Balanço

Em todo o ano de 2017, o Pernambuco de Verdade visitou mais de 80 cidades do Estado, do Litoral ao Sertão. A Bancada visitou o Sertão do Pajeú, Sertão do Moxotó, Sertão do Araripe, Sertão do São Francisco, Agreste Setentrional, Agreste Meridional, Agreste Central, Zona da Mata Norte e Zona da Mata Sul.

Pancada continua

A Bancada continuará revelando o Pernambuco de Verdade das pessoas, diferente do que o governo mostra nas peças publicitárias. Ainda de acordo com a Oposição, segundo o Tribunal de Contas do Estado, mais de 1,5 mil obras estão paralisadas em todo estado, Pernambuco está entre os principais estados nos índices de desemprego do Brasil e está perdendo espaço para outros estados como a Bahia e Ceará.

Aprovado parecer para reduzir falências na penhora de bens 

O plenário do Senado aprovou, nesta terça-feira (24), projeto de lei substitutivo do senador Armando Monteiro (PTB-PE) regulamentando a penhora de bens de sócios e administradores para evitar o desestímulo à criação de empresas. Oriundo da Câmara dos Deputados, o projeto, que retorna à Câmara por ter sido modificado por Armando, determina a penhora por dívidas trabalhistas ou débitos não pagos a consumidores quando houver fraudes e má-fé do empresário.

O projeto

Vai proibir a penhora por iniciativa isolada do juiz – somente quando houver ação das partes prejudicadas ou do Ministério Público - e nas dívidas não honradas ao consumidor quando ocorrer “administração temerária” da empresa. Neste caso, também não poderão ser confiscados bens adquiridos pelo empresário antes de ingressar ou constituir a empresa. “Muitos empresários de boa-fé acabam naufragando economicamente e não podem ser punidos por isso”, justifica o senador pernambucano.

A fala do senador

“A banalização do confisco de bens pelos tribunais brasileiros tem sido um dos fatores que mais provoca desestímulo à criação de novas empresas, bem como motivo da falência de muitas outras, além de desincentivar a geração de empregos”, acentuou Armando Monteiro. Segundo ele, o objetivo do seu projeto substitutivo “é uniformizar as aplicações dos procedimentos e parâmetros” sobre penhora de bens no novo Código de Processo Civil, na legislação da reforma trabalhista e no Código do Consumidor.

Deputado Álvaro Porto ataca governo do Estado e cobra segurança

Com um diagnóstico da situação de delegacias e destacamentos da Policia Militar visitados em 12 municípios da Mata Sul e do Agreste Meridional, entre quinta (19.04) e sexta-feira (20.04), o deputado Álvaro Porto afirmou, em discurso nesta terça-feira (24.04), que o Pernambuco da publicidade está bem distante do Pernambuco real. “No balanço que se pode fazer, fica claro que o combate à violência nunca foi e continua não sendo prioridade no Governo de Paulo Câmara (PSB)”, disse.

A fala do deputado

“Num quadro bem distinto daquele pintado pelo Palácio do Campo das Princesas, que comemora redução mínima de homicídios num estado afundado em recordes de crimes, a precariedade de delegacias e destacamentos da Polícia Militar desfaz toda a maquiagem usada pelo governo”, assinalou. "Não é razoável aplaudir redução de mortes quando se sabe que nos três primeiros meses deste ano o estado somou mais de 1.230 homicídios", afirmou. 

Visitas

O deputado esteve em Ipojuca, Serinhaém, Rio Formoso, Tamandaré, Barreiros, São José da Coroa Grande, Água Preta, Jaqueira, Maraial, Canhotinho, Angelim a São João.  “Visitamos prédios, conversamos com homens e mulheres que atuam no combate ao crime e vimos que a precariedade que há anos impõe limite ao esforço e à dedicação dos policiais continua a existir”.

Sem dar trégua

De acordo como o deputado, além da realidade de desestruturação, descaso, falhas, desconforto, desumanidade, insalubridade, humilhação policiais são obrigados a lidar com censura. “Na Mata Sul, após a nossa denúncia sobre a precariedade das instalações e equipamentos da delegacia de São José da Coroa Grande, em fevereiro, foi expedida uma ordem para que os policias silenciem sobre as condições de trabalho”. 

Cabo antecipa salários

Os servidores do Cabo de Santo Agostinho vão receber seus salários antecipados este mês. A Prefeitura começa a pagar, hoje, aposentados, pensionistas e algumas Secretarias. A folha de pagamento dos cerca de 6 mil funcionários é de R$ 29 milhões. De acordo com as novas datas, amanhã (26), receberão os profissionais da Educação.

Caixa seguro

Pela programação depois de amanhã, sexta-feira (27), o funcionalismo da Secretaria de Saúde. A previsão inicial era de que o calendário fosse de 26 a 30 de abril. “Temos, na próxima semana, o feriado de 1º de maio, Dia do Trabalhador. E como já dispomos do provisionamento financeiro, é uma forma de garantir que o funcionalismo faça sua programação em família e, ao mesmo tempo, movimente a economia local”, diz Sizenalda Timóteo, secretária de Finanças e Arrecadação.

Revisão de gastos

O Plenário do Senado aprovou, na noite de ontem, parecer do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) favorável a projeto de lei (PLS 428/2017-Complementar) que obriga o governo federal a enviar anualmente, ao Congresso Nacional, um plano de revisão das despesas públicas.

Candidato fraco

Os congressistas do PSDB estão inquietos com o mau desempenho de Geraldo Alckmin. Numa tentativa de acalmá-los, o presidenciável reúne-se nesta quarta-feira, em Brasília, com as bancadas do tucanato na Câmara e no Senado.

Os motivos do pânico

A preocupação de deputados e senadores aumentou depois da divulgação da última pesquisa do Datafolha, que atribuiu a Alckmin entre 7% e 8% das intenções de voto, dependendo do cenário. A sondagem revelou que, além de permanecer abaixo dos dois dígitos, Alckmin começa a cair ainda mais em São Paulo.

Durante a entrevista concedida antes de iniciar o evento no qual expôs suas propostas para comandar o Brasil, na noite desta terça-feira (20), o pré-candidato a presidente João Amoêdo (NOVO) falou sobre o um dos maiores adversários na disputa presidencial: o também pré-candidato Jair Bolsonaro (PSL).

Amoêdo disse que não gostava da ideia de eleger um "salvador da pátria", em referência à idolatria por parte de muitos ao deputado Bolsonaro. "Nunca funcionou em nenhum lugar do mundo, em nenhum momento. Sou contra essa ideia de achar que vai delegar a uma pessoa que está muito tempo na política a salvação do que a gente quer. A salvação virá de cada um com o voto consciente".

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O empresário alfinetou Bolsonaro. "Eu acho que Bolsonaro está muito tempo no Congresso e eu não conheço muito quais são as realizações que ele fez e que a gente pudesse julgar relevante para mudar esse quadro", disparou. 

O presidenciável garantiu que, caso seja eleito, a área da segurança pública será a primeira ou a segunda prioridade do seu governo ressaltando que os presídios viraram máquinas de criar marginais. "Há uma séries de coisas a serem feitas nessa área. A gente precisa melhorar a polícia, a gente precisa ter uma lei penal mais dura para que as pessoas não saiam tão rapidamente da cadeia e precisamos ter parcerias da iniciativa privada com o governo para cuidar dos presídios, que viraram verdadeiras máquinas de criar marginais".

Amoêdo ainda falou que é preciso um combate firme ao crime organizado e disse que o partido é a favor da revogação do Estatuto do Desarmamento. "A gente entende que as pessoas têm que ter a liberdade da legítima defesa, óbvio dentro de normas e regras, e com responsabilidade,  então são várias coisas".

O evento com o pré-candidato a presidente João Amoêdo (NOVO) na noite desta terça-feira (20), no Recife, também foi marcado com a filiação do empresário Jorge Petribu ao partido. Em entrevista concedida antes do início do evento, Petribu garantiu que não será candidato a governador de Pernambuco, como especulado nos bastidores, mas que se soma ao NOVO em busca de um novo Brasil. "De maneira nenhuma, eu sou candidato. Não sou candidato a nada, eu quero ser um cidadão político", declarou.

"Já entrei na política, só não entrei na política eleitoral, mas com certeza eu venho para o NOVO para somar e para convencer mais gente para vir ao partido. Não importa se seja para o NOVO ou outro partido, mas todos os cidadãos têm que participar da política nacional porque eu acho que a sociedade ficou muito afastada e esse afastamento foi ruim para a população", ressaltou.

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O empresário também falou que é necessário acabar com as "mordomias" dos políticos. "Precisa acabar com essa coisa de excesso de mordomia. Esse negócio de palácio, tem que acabar com isso, tem que ir para o escritório. Governador e prefeito tem que trabalhar em escritório feito todo mundo. Isso não é bom para ninguém", disparou.

Ele ainda salientou que é necessário mudar o país, que definiu sendo "pobre é rico".  "Rico de ideia, de trabalhador, de natureza, mas é pobre de espírito. A gente tem que ser mais moderno, aos ligados ao ambiente mais produtivo e à meritocracia".

"O NOVO pede e divulga menos privilégios. O privilégio demais atrai justamente as pessoas que não estão interessadas em trabalhar, que estão interessadas em usufruir e isso não é bom para o país, não é bom para o município e o estado", complementou.

O presidente do Partido Novo, João Amoedo, desembarcou no Recife, nesta terça (7), para apresentar aos recifenses as propostas da sigla em um evento que acontece, na noite de hoje, na AmCham Business Center Empresarial JOPIN, no Pina. Em entrevista exclusiva concedida ao LeiaJa.com, ele falou sobre a fundação do Novo, em 2011. No entanto, apenas em 2015 se constituiu como o 303º partido brasileiro. 

Amoedo, que é empresário do mercado financeiro e engenheiro, destacou que o Partido Novo é o único, pelo que já ouviu falar, que abre processo seletivo para a escolha de candidatos que pretendem ingressar na política. “Os outros [partidos] procuram o puxador de votos, os famosos, as pessoas conhecidas na cidade. É um processo que tem muito de conhecimento interno das pessoas do partido. Dentro do Novo os candidatos não precisam conhecer ninguém. É um processo de oportunidade para todos”. 

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A estreia do partido, na disputa eleitoral de 2016, aconteceu em 5 capitais com candidatos lançados. Em 4, foram eleitos vereadores. “Foi uma estreia interessante, mas há muita coisa há fazer. O partido é só uma ferramenta”, ressaltou. 

No Recife, as inscrições para ingresso visando o pleito de 2018 acontecem a partir do próximo dia 6 de março, através do site novo.org.br. O primeiro passo é um cadastro e o envio de um vídeo, com duração aproximada de dois minutos, ressaltando ideias para mudar a política brasileira. Após essa primeira etapa, há entrevistas e uma série de atividades. 

Apesar do ceticismo de uma grande maioria da população, o presidente garante que o nome do partido faz jus à causa proposta ao buscarem um novo rumo para o cenário político. “Eu nunca havia me envolvido com política, mas, tudo nasceu de uma sensação de indignação com a quantidade de impostos que nós pagamos e a qualidade de serviços públicos. Também precisamos levar algumas práticas da iniciativa privada para a gestão pública como a meritocracia, estabelecimento de metas e mais transparência”.

Além do processo seletivo, o Novo diz ter como diferencial a não utilização de verba pública. O dinheiro recebido por meio do fundo partidário, segundo o presidente, está aplicado e será analisado uma maneira de devolvê-lo para o governo. “Acreditamos que os partidos políticos deveriam ser suportados com recursos dos seus filiados e apoiadores e não com recursos públicos. Seria uma forma de você sanear, reduzir o número de partidos e trazer representatividade para a população. Acabar a verba pública mudaria essa dinâmica”, disse Amoedo. 

O Novo também proíbe que um filiado concorra a mais de uma reeleição, ou seja, um candidato eleito só pode ser reeleger apenas uma única vez com a finalidade de deixar espaço para que outras pessoas entrem possibilitando o revezamento. 

Outra iniciativa é que um membro do diretório do partido não pode concorrer a um cargo eletivo. Para que isso possa ocorrer, ele precisa deixar seu cargo com um ano de antecedência. “Quem está no diretório deve fiscalizar e dar suporte ao candidato. É uma segregação de tarefas”, explica Amoedo.

O presidente afirma que não existem atalhos e que, apesar da indignação das pessoas com a política, é apenas através dela que podemos mudar o rumo do país. “O Brasil tem uma carga tributária muito grande com o poder muito concentrado no estado, que é muito intervencionista, paternalista. Tem um modelo corrupto, ineficiente e  burocrático. As pessoas não se envolvem na política porque é muito mal visto, consequentemente, tem pouca renovação, mas, se as pessoas não se envolverem as coisas não mudam. O novo acredita muito nisso. Acreditamos que não existem atalhos. Temos que ser coerentes”. 

João Amoedo também destacou que não há “salvadores da pátria”, mas que ideias podem ser colocadas em práticas a longo prazo revertendo o quadro de crise atual. “É preciso devolver poder para o cidadão. O estado se mete muito, não deveria estar em várias áreas, deveria estar estrito as áreas essenciais. Essa concentração de poder no estado, toda carga tributária, essa burocracia, essa dificuldade para arrumar emprego são regras que o estado tem criado prejudicado a qualidade de vida das pessoas. O que está claro é que esse modelo não funciona. A segunda constatação é que se as pessoas não participam da política, se não escolhem bem os representantes, quem paga essa conta é a gente depois porque acabamos colocando pessoas despreparadas ou que tem agenda própria”, cravou.

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